eu sei que tem Meryl eu sei gente mas assim, vamos tirar um momento pra apreciar oI DON'T FUCKING CARE I DON'T CARE ABOUT FUCKING HOMELESS PEOPLE..... that's not what i meant da Reese Whiterspoon, AMEI
mais importante que apontar as falhas do sistema (o partido, a URSS, a ideologia) como um todo, eu acho que essa série vem pra gente parar e se questionar: o que é que REALMENTE importa sabe? o PRINCIPAL motivo de tudo ter dado errado foi a sede por mais: mais dinheiro, mais lucros, mais poder, mais controle. o teste não poderia ter acontecido — mas insistiram que ocorresse mesmo assim pois manter o reator desligado implicaria em perder muito dinheiro. as hastes de contenção NÃO poderiam ser de grafite — mas eram, porque era mais barato. quando estavam a beira de um colapso, era pra tudo ter sido revisto, interrompido — mas não foi, porque Dyatlov queria mostrar o quão competente era e, quem sabe, receber uma promoção, assim como os outros dois administradores que também foram acusados. foi uma sucessão de erros, todos provenientes do espírito bizarramente self-centered do ser humano... e o que mais me assusta é que esse desastre — ou o de Mariana, ou o de Brumadinho, pra citar alguns, quen não são acidentes nucleares mas que tem no seu cerne o mesmo defeito — não serão os últimos. parece que NÃO ENTRA na cabeça de quem tá no topo do comando, pessoas essas que nos tem nas mãos, de que, como o Valery bem coloca, a verdade sempre vai cobrar um preço. sempre.
Legasov, Scherbina e todos os outros cientistas e pessoas que buscaram a verdade (e aqui são representados tão bem pela Khomyuk) e deram a vida pra impedir que isso tudo fosse muito maior: o legado de vocês tá muito bem representado.
eu poderia ficar falando também sobre os aspectos técnicos da série, primorosos demais, mas o impacto emocional e reflexivo que ela teve sobre mim é tão grande que não sei como argumentar sobre mais nada. espero que o maior número de pessoas assista ao que é uma das melhores e mais transformadoras experiências televisivas que a gente já teve o prazer de receber
se a primeira temporada foi um sopro de inovação narrativa no que diz respeito ao que se pode conseguir fazer numa série (com uns bons tropeços), a segunda parte de "The OA" foi um verdadeiro furacão né amores? do primeiro ao último episódio, é como se a série estivesse ligando todos os pontos, até as coisas mais singelas e discretas, que foram apresentadas na primeira temporada e expandindo tudo num nível ABSURDO — e isso tudo envolto num pacote com esse moodzão de mistério e com um puta roteiro que dá zero fucks se você tá entendendo ou não; na verdade, acho que eles só acreditam na nossa capacidade de nos entregarmos à esse mundo e apreciar a série pelo o que ela é... e porra, como eu aprecio viu? um tapa existencial coletivo, e tô aqui já sedento na próxima parte
vindo aqui deixar praticamente o mesmo comentário que deixei na página de GoT: pode ficar tranquila meu anjo que o posto de pior final de uma série na história da humanidade já não é mais teu....... descanse em paz
dexter: HAHAHAH TEMOS O PIOR FINAL DE SÉRIE DE TODOS OS TEMPOS AMORE QUERO VER SÉRIE FAZER PIOR QUE ISSO JAMAIS VAI ACONTEC------- game of thrones: surprise bitch..... i bet you thought you'd seen the last of me amore
mais um episódio recheado de deus ex machinas, conveniências e tiração com a cara do povo que acompanhou essa trama TÃO bem construída e amarradinha durante oito anos. eles literalmente tacaram todos os plots importantes na fogueira, correram com outros e os personagens não tiveram qualquer construção ou desenvolvimento. gente, coitada da Lena Headey que interpretou uma das maiores vilãs da TV americana pra ter esse fim mixuruca e empobrecido... e o que rolou com a Dany, então, nem se fala: oito temporadas de desenvolvimento de personagem, uma história sensacional pra, em 5 episódios, cagarem pra tudo o que ela representa e tudo o que ela foi. muito, muito, muito ruim mesmo.
superior a primeira temporada, mas acho que Sabrina carece de uma boa dose de ACERTAR O RITMO DAS COISAS e focar no que importa. a série passa vários episódios desenvolvendo plots que não são tão interessantes e não levam a nada (mostly envolvendo os amigos humanos) e, pasmem, o plot principal e a ameaça mais recorrente foi resolvido rapidinho nos últimos três episódios. gente, como assim? faz com que a ameaça tão proclamada durante uma temporada inteira pareça, no fim das contas, não tão ameaçadora assim.
porém, o lado sombrio falou bem mais forte nessa parte 2 e isso foi um acerto dos bons — toda a mitologia, os rituais, o conhecimento e as questões da Igreja da Noite, é tudo sempre MUITO legal de assistir e seria ótimo se a próxima temporada mergulhasse ainda mais de cabeça nisso. Kiernan continua brilhando e me fazendo amar Sabrina até quando ela é extremamente inconveniente e chatinha; tia Hilda, Zelda e Lilith, cristais lapidados que precisam ser enaltecidos a todo custo ♥ enfim, espero que a série reconheça o poder que tem logo, assim como a Sabrina tem feito, e se liberte das amarrações super desnecessárias que o próprio roteiro se enfia
a mistura perfeita entre terror, teen drama e comédia ocasional aqui e ali! a série tem todo aquele clima perfeito de coisa pra ser assistida no Halloween — e ainda que seja sobre bruxas satanistas canibais (sim), dava aquele aconchego enquanto eu assistia, e uma vontade de decorar minha casa com um tantão de abóboras, velas e teias falsas ♥ além disso, a "Chilling" trouxe comentários políticos muito interessantes sobre como o machismo é um sistema impregnado na sociedade, e até mesmo na própria crença delas. união feminina, gênero, dogmas e doutrinas que nos forçam: falaram de tudo um pouco e, ainda que de uma maneira um tanto quanto forçada nos primeiros episódios, o ritmo se acerta e as metáforas e mitologia, que é super interessante e dá espaço pra MUITA coisa bacana, falam por si só. Kiernan Shipka B-R-I-L-H-O-U, e até nos momentos em que a aborrescência da Brina quase me FORÇAVA A ODIÁ-LA, ela vendia o carisma e a vontade de só ser uma boa pessoa com todo o brilho da alma (e como ela chora bonito, socorro); Miranda Otto (rainha Zelda maravilhosa classuda que enfrenta sua própria natureza rígida e se desconstrói e reconstrói lindamente ao longo dos episódios) e Lucy Davis (TIA HILDA PRECISA SER PROTEGIDA A TODOS OS CUSTOS, que amor), que duplaaaaaaaaa! os momentos mais deliciosos da série, na maioria das vezes, envolviam as duas em cena, atuando com a maior teatralidade possível e ainda assim encontrando um jeito de se manterem firmes na realidade daquele universo tão bizarro. Chance Perdomo, meu marido, uma verdadeira revelação e um colírio pros olhos... e Michelle Gomez! vilã mais deliciosa de assistir dos últimos anos. sim gente, a série tropeça, a série as vezes parece que demora pra engatar mas tudo é tão bem construído (a direção de arte, AMÉM SATÃ QUE LINDEZA) que, quando as coisas se acertam e a série VAI, ela voa, e voa alto. desapeguem da versão dos anos 90 (lembrando que essa aqui é adaptação das HQs de mesmo nome) e mergulhem nas profundezas, vale cada minutinho infernal!
gente: DESAPEGA DO SALEM ANTIGO! assim, real. é outra série, outro universo, outros personagens e uma OUTRA história completamente diferente. talvez assim vocês consigam aproveitar mais ao invés de ficarem decepcionados por algo que nunca foi a obrigação dessa nova versão
“Its unbearable plain and simple, a dark showing into the sexist world modern feminism has created. Shameful”
esse comentário acima é o exemplo de que uma das melhores coisas dessa série é a oportunidade que ela dá pra homem mais uma vez ir na intenet pagar mico
o maior trunfo de Hill House é utilizar o terror e o medo do paranormal, daquilo que a gente não consegue acessar ou processar direito, como fio condutor pra explorar questões sombrias e bem reais. o luto, saúde mental e relações familiares tóxicas... isso tudo é desesperador de verdade e eu fiquei chocado em o quão bem eles conseguiram unir as duas linhas em uma história de gelar a espinha e, ao mesmo tempo, cortar o coração. é que nem o Steve falou: fantasmas podem ser muitas coisas. um arrependimento, uma mágoa, ou um desejo — e o meu é que mais séries (e filmes) tenham coragem de ir além do que se espera de uma obra de horror. o Mike Flanagan deixou a história respirar, deixou os personagens (e a empatia que a gente sentia por eles graças ao roteiro e as atuações) a trama da forma mais natural possível. como se não fosse o suficiente ter sido uma belíssima história do ponto de vista narrativo, os recursos visuais e técnicos são ÓTIMOS: enquadramentos criativos, horror bem posicionado e sem apelar o tempo todo pra jumpscare barato (e quando aconteciam, era de infartar: quanto menos você usar, quase sempre que acontece o resultado é melhor). um cgizinho feio aqui e ali? sim, mas a gente perdoa. ah, e os episódios 5 e 6 são dão na cara de muito filme de terror por aí. o talento sempre vence no final, Mike Flanagan conte comigo para tudo e obrigado por essa série, estou chorando de emoção mas num círculo de sal pra me proteger ♥
ICONIC. o grande atrativo aqui, pelo menos pra mim, foram as atuações das três protagonistas: Adams, Clarkson e Scanlen estavam sensacionais demais — personagens densas, sombrias e muito reais. espero um Emmy pra cada uma delas, pois os três papéis eram bem difíceis. Eliza Scanlen é uma verdadeira revelação, que moça fantástica! a dinâmica da série e a forma como ela explora o lugar do "feminino", da mídia, da posse e da hierarquização das violências, numa cidadezinha do interior dos EUA, amarrando isso tudo junto a uma trama de assassinato bem construída e com a temática de transtornos mentais como parte importante da história, abordada de forma responsável (você quer, @13 Reasons Why?) pra caramba é louvável. a direção do Jean-Marc Vallée é muito característica e rendeu uns momentos ótimos, visualmente falando; acho que o ritmo em alguns episódios é BEM lento, mas não chega a ser um problema. vale dizer que talvez seja uma das séries mais sombrias que já assisti, e tudo sem muita violência acontecendo on-camera — o climão de thriller psicológico é sensacional. uma análise profunda de relações tóxicas que, apesar de ter sido dirigida e roteirizada por homens, certamente tem uma lente feminina como protagonista, e a gente sabe que mais histórias assim precisam ser contadas.
meudeus do céu eu soltei uns 20 "ih carai" durante os 90 minutos desse episódio, HBO me deve um copo d'agua com duas colher de açucar porque eu tô passando mto mal! Westworld o tempo todo jogando na nossa cara que a raça humana talvez seja o câncer da terra — aqui, constantemente as "pessoas" traem, matam, se afundam em merda e passam por cima uns dos outros sem pensar duas vezes, subjugando quem e o que for preciso pra justificar os meios e chegar nos fins. talvez no meio da season as coisas deram uma escorregada por uns 3 episódios, mas voltaram com muita força no sexto e, daí pra frente, eu senti uma vibe experimental muito interessante (principalmente nos episódios 7 e 8), e foi tudo apresentado de forma tão fantástica! quanto à trama principal, em todo momento eu ficava do lado da Dolores, apesar de saber dos extremos todos da coisa — a metáfora, a analogia do que é ser um "host", o que é ser um "controlado" e aí tomar posse de si: isso me atrai muito e deixa uma premissa pra uma temporada que promete ser completamente diferente. Evan Rachel Wood se destacou nessa temporada, mas tanto! e eu venho falando isso sempre, mas ela merece muito indicações na próxima temporada de premiações. VEM SEASON 3 HBO VOU TE PROCESSAR POR DANOS PSICOLÓGICOS CAUSADOS POR WESTWORLD ♥
no episódio 10. acho que REALMENTE não precisava ter sido do jeito que foi, brutal e seca. eu sei que a realidade de Gilead é sombria, que é pra gente abrir os olhos porque essas coisas tão acontecendo mesmo. mas
é algo tão delicado, tão pesado, tão difícil de abordar que usar como recurso narrativo MAIS UMA VEZ, numa série já sem esperança alguma quase, que já mostrou tantas vezes isso, me soa muita tortura por nada. quando começam as vitórias pra essas mulheres? mais quantas cenas desse tipo a gente vai precisar ver? enfim... eu AMO, mas consigo agora entender o que algumas pessoas estão dizendo que as vezes a série é TOO MUCH. dito isso, Elizabeth Moss mais uma vez destruiu todas as suas concorrentes possíveis no Emmy e entregou um dos momentos de atuação mais brilhantes naqueles últimos 15 minutos DOLORIDOS. eu senti um nó na garganta e doeu fisicamente, de verdade.
Kevin: I was very fond of visiting the States before. WITH MY HUSBAND. Fred: I hope you'll both return. Kevin: When we feel welcome.
na vida eu sou o Kevin, bicha afrontosa mesmo já cuspindo na cara dos Waterford nos primeiros minutos deles no Canadá. arrasou ícone, disse tudo, já quero de regular no elenco
dela foi extremamente dolorosa. infelizmente, foi algo que ela mesma ajudou a instaurar e a Yvonne Strahovski conseguiu passar toda essa agonia de "meu deus, eu ajudei a criar esse monstro", apenas com olhares. porra, deem o Emmy pra ela TAMBÉM! eu espero que a Serena mude e que se una pra poder derrubar essa merda de regime porque acho que finalmente chegou o momento em que a ficha dela caiu REAL. ah, obviamente, que cenas lindas as da
Janine, com a bebê ♥♥♥ may the force be with you, Janine! e aquela Martha, que era uma médica, super me tocou quando ela se emocionou ao vestir o jaleco.
a opressão estrutural e esmagadora foi muito bem trabalhada nesse episódio, pra efeitos quase traumatizantes.
e gente, desculpa, mas a Serena Joy é uma pessoa horrível sim. sério. ela pode sim sofrer com o produto do machismo que ela mesma ajudou a propagar e que eleva tão prontamente, mas dá pra ver que tem coisas ali que são traços de personalidade de uma pessoa completamente vil, manipuladora e desequilibrada. a personagem em si é incrível em sua complexidade e a Yvonne tá arrasando demais (espero que seja indicada, e leve, um Emmy), mas o episódio 2x06 só serviu pra reforçar mais uma vez que até os atos de bondade dela são feitos com alguma intenção de dominação e superioridade por trás. não tenho um pingo de pena dela.
aquele episódio da invasão no prédio. o season finale. a atuação do Rami, da Portia. a maneira completamente desorientada e "foda-se se você não tá confortável com a falta de clareza desse nosso roteiro louco", e ao mesmo tempo, completamente lógica que os acontecimentos se desdobravam. OS SOCOS NA CARA QUE EU LEVEI DURANTE ESSA SEASON INTEIRA. porra, Mr. Robot tá muito acima da grande maioria das séries e já pode ser considerada um novo clássico da TV. eu ficava chocado com a qualidade absurdo da cinematografia, roteiro, direção e performances — e isso não ficou inferior em UM minutinho SEQUER da série. 5 estrelas mas se pudesse dava dez, melhor temporada até agora.
i'm all for CRAZY LYNCH, mas nesse retorno de Twin Peaks eu não consegui evitar se não achar ele, aqui, um pouco presunçoso. eu ainda AMO esse homem, e os trabalhos e a capacidade artística, mas acho que existe uma parcela de nós que está disposto a perdoar e aceitar por ser um Lynch — e enquanto eu ache que isso faz parte de embarcar na visão dele ou não pra melhor aproveitar o que ele tende a oferecer, achei que muita das viagens pra mim não tiveram um payoff satisfatório (e nem foram tão interessantes), diferente de outras obras dele (inclusive nas próprias temporadas originais e no filme de TP). muitas vezes eu ficava frustrado ou um tanto quanto desapontado com as analogias e metáforas que não "clicavam" comigo, ou algumas atuações exageradamente ruins que não chegavam a entreter (por exemplo, eu fiquei com um nó no peito com o arco da Audrey. jogaram ela no lixo e eu não tava suportando acompanhar mais as cenas dela).
DITO ISSO, eu AMEI muita coisa aqui sim! a vibe de mistério em muitos episódios, a estranheza (quando funcionava) charmosa, alguns personagens novos (EU ODIEI toda a parte do Dougie mas fiquei apaixonado pela personagem da Naomi Watts e pelos dois irmãos mafiosos lá, maravilhosos! Laure Dern maravilhosa como Diane, também.) e, por fim, o desenrolar pra história da Laura, naquele desfecho emocionante. ah, digno de nota, foi o episódio 8: uma das coisas mais insanas e incríveis nos 10 anos de história televisiva.
vai ver, com o passar do tempo, eu consiga absorver e interpretar as coisas de outra forma. vai ver, também, meu saudosismo possa ter deturpado um pouco o meu "gostar", mas juro que fui de coração aberto... mas uma coisa é certa: Lynch provocou, fez história e provou que ele realmente é um puta visionário, tacando o foda-se pra maioria das convenções.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480eu sei que tem Meryl eu sei gente mas assim, vamos tirar um momento pra apreciar oI DON'T FUCKING CARE I DON'T CARE ABOUT FUCKING HOMELESS PEOPLE..... that's not what i meant da Reese Whiterspoon, AMEI
Chernobyl
4.7 1,4K Assista Agoragente eu juro que aprendi mais química e física nos 5 episódios do que no ensino médio desculpe
Chernobyl
4.7 1,4K Assista Agoramais importante que apontar as falhas do sistema (o partido, a URSS, a ideologia) como um todo, eu acho que essa série vem pra gente parar e se questionar: o que é que REALMENTE importa sabe? o PRINCIPAL motivo de tudo ter dado errado foi a sede por mais: mais dinheiro, mais lucros, mais poder, mais controle. o teste não poderia ter acontecido — mas insistiram que ocorresse mesmo assim pois manter o reator desligado implicaria em perder muito dinheiro. as hastes de contenção NÃO poderiam ser de grafite — mas eram, porque era mais barato. quando estavam a beira de um colapso, era pra tudo ter sido revisto, interrompido — mas não foi, porque Dyatlov queria mostrar o quão competente era e, quem sabe, receber uma promoção, assim como os outros dois administradores que também foram acusados. foi uma sucessão de erros, todos provenientes do espírito bizarramente self-centered do ser humano... e o que mais me assusta é que esse desastre — ou o de Mariana, ou o de Brumadinho, pra citar alguns, quen não são acidentes nucleares mas que tem no seu cerne o mesmo defeito — não serão os últimos. parece que NÃO ENTRA na cabeça de quem tá no topo do comando, pessoas essas que nos tem nas mãos, de que, como o Valery bem coloca, a verdade sempre vai cobrar um preço. sempre.
Legasov, Scherbina e todos os outros cientistas e pessoas que buscaram a verdade (e aqui são representados tão bem pela Khomyuk) e deram a vida pra impedir que isso tudo fosse muito maior: o legado de vocês tá muito bem representado.
eu poderia ficar falando também sobre os aspectos técnicos da série, primorosos demais, mas o impacto emocional e reflexivo que ela teve sobre mim é tão grande que não sei como argumentar sobre mais nada. espero que o maior número de pessoas assista ao que é uma das melhores e mais transformadoras experiências televisivas que a gente já teve o prazer de receber
The OA (Parte 2)
4.3 407se a primeira temporada foi um sopro de inovação narrativa no que diz respeito ao que se pode conseguir fazer numa série (com uns bons tropeços), a segunda parte de "The OA" foi um verdadeiro furacão né amores? do primeiro ao último episódio, é como se a série estivesse ligando todos os pontos, até as coisas mais singelas e discretas, que foram apresentadas na primeira temporada e expandindo tudo num nível ABSURDO — e isso tudo envolto num pacote com esse moodzão de mistério e com um puta roteiro que dá zero fucks se você tá entendendo ou não; na verdade, acho que eles só acreditam na nossa capacidade de nos entregarmos à esse mundo e apreciar a série pelo o que ela é... e porra, como eu aprecio viu? um tapa existencial coletivo, e tô aqui já sedento na próxima parte
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista Agoravindo aqui deixar praticamente o mesmo comentário que deixei na página de GoT: pode ficar tranquila meu anjo que o posto de pior final de uma série na história da humanidade já não é mais teu....... descanse em paz
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista Agoradexter: HAHAHAH TEMOS O PIOR FINAL DE SÉRIE DE TODOS OS TEMPOS AMORE QUERO VER SÉRIE FAZER PIOR QUE ISSO JAMAIS VAI ACONTEC-------
game of thrones: surprise bitch..... i bet you thought you'd seen the last of me amore
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista Agoramais um episódio recheado de deus ex machinas, conveniências e tiração com a cara do povo que acompanhou essa trama TÃO bem construída e amarradinha durante oito anos. eles literalmente tacaram todos os plots importantes na fogueira, correram com outros e os personagens não tiveram qualquer construção ou desenvolvimento. gente, coitada da Lena Headey que interpretou uma das maiores vilãs da TV americana pra ter esse fim mixuruca e empobrecido... e o que rolou com a Dany, então, nem se fala: oito temporadas de desenvolvimento de personagem, uma história sensacional pra, em 5 episódios, cagarem pra tudo o que ela representa e tudo o que ela foi. muito, muito, muito ruim mesmo.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 2)
4.0 331superior a primeira temporada, mas acho que Sabrina carece de uma boa dose de ACERTAR O RITMO DAS COISAS e focar no que importa. a série passa vários episódios desenvolvendo plots que não são tão interessantes e não levam a nada (mostly envolvendo os amigos humanos) e, pasmem, o plot principal e a ameaça mais recorrente foi resolvido rapidinho nos últimos três episódios. gente, como assim? faz com que a ameaça tão proclamada durante uma temporada inteira pareça, no fim das contas, não tão ameaçadora assim.
porém, o lado sombrio falou bem mais forte nessa parte 2 e isso foi um acerto dos bons — toda a mitologia, os rituais, o conhecimento e as questões da Igreja da Noite, é tudo sempre MUITO legal de assistir e seria ótimo se a próxima temporada mergulhasse ainda mais de cabeça nisso. Kiernan continua brilhando e me fazendo amar Sabrina até quando ela é extremamente inconveniente e chatinha; tia Hilda, Zelda e Lilith, cristais lapidados que precisam ser enaltecidos a todo custo ♥ enfim, espero que a série reconheça o poder que tem logo, assim como a Sabrina tem feito, e se liberte das amarrações super desnecessárias que o próprio roteiro se enfia
ps.:
espero que a próxima temporada não seja sabrina correndo atrás de macho de novo porque PORRA NINGUÉM MERECE BICHO
ps. 2:
a cena que a Sabrina fica full on possuída na igreja e mata os anjos: VIBREI
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645a mistura perfeita entre terror, teen drama e comédia ocasional aqui e ali! a série tem todo aquele clima perfeito de coisa pra ser assistida no Halloween — e ainda que seja sobre bruxas satanistas canibais (sim), dava aquele aconchego enquanto eu assistia, e uma vontade de decorar minha casa com um tantão de abóboras, velas e teias falsas ♥ além disso, a "Chilling" trouxe comentários políticos muito interessantes sobre como o machismo é um sistema impregnado na sociedade, e até mesmo na própria crença delas. união feminina, gênero, dogmas e doutrinas que nos forçam: falaram de tudo um pouco e, ainda que de uma maneira um tanto quanto forçada nos primeiros episódios, o ritmo se acerta e as metáforas e mitologia, que é super interessante e dá espaço pra MUITA coisa bacana, falam por si só. Kiernan Shipka B-R-I-L-H-O-U, e até nos momentos em que a aborrescência da Brina quase me FORÇAVA A ODIÁ-LA, ela vendia o carisma e a vontade de só ser uma boa pessoa com todo o brilho da alma (e como ela chora bonito, socorro); Miranda Otto (rainha Zelda maravilhosa classuda que enfrenta sua própria natureza rígida e se desconstrói e reconstrói lindamente ao longo dos episódios) e Lucy Davis (TIA HILDA PRECISA SER PROTEGIDA A TODOS OS CUSTOS, que amor), que duplaaaaaaaaa! os momentos mais deliciosos da série, na maioria das vezes, envolviam as duas em cena, atuando com a maior teatralidade possível e ainda assim encontrando um jeito de se manterem firmes na realidade daquele universo tão bizarro. Chance Perdomo, meu marido, uma verdadeira revelação e um colírio pros olhos... e Michelle Gomez! vilã mais deliciosa de assistir dos últimos anos. sim gente, a série tropeça, a série as vezes parece que demora pra engatar mas tudo é tão bem construído (a direção de arte, AMÉM SATÃ QUE LINDEZA) que, quando as coisas se acertam e a série VAI, ela voa, e voa alto. desapeguem da versão dos anos 90 (lembrando que essa aqui é adaptação das HQs de mesmo nome) e mergulhem nas profundezas, vale cada minutinho infernal!
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645gente: DESAPEGA DO SALEM ANTIGO! assim, real. é outra série, outro universo, outros personagens e uma OUTRA história completamente diferente. talvez assim vocês consigam aproveitar mais ao invés de ficarem decepcionados por algo que nunca foi a obrigação dessa nova versão
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645“Its unbearable plain and simple, a dark showing into the sexist world modern feminism has created. Shameful”
esse comentário acima é o exemplo de que uma das melhores coisas dessa série é a oportunidade que ela dá pra homem mais uma vez ir na intenet pagar mico
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645já comprei as vela preta e tô aqui prontinho com meu pet bode preto aguardando o início da bruxaria televisiva
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista Agorao maior trunfo de Hill House é utilizar o terror e o medo do paranormal, daquilo que a gente não consegue acessar ou processar direito, como fio condutor pra explorar questões sombrias e bem reais. o luto, saúde mental e relações familiares tóxicas... isso tudo é desesperador de verdade e eu fiquei chocado em o quão bem eles conseguiram unir as duas linhas em uma história de gelar a espinha e, ao mesmo tempo, cortar o coração. é que nem o Steve falou: fantasmas podem ser muitas coisas. um arrependimento, uma mágoa, ou um desejo — e o meu é que mais séries (e filmes) tenham coragem de ir além do que se espera de uma obra de horror. o Mike Flanagan deixou a história respirar, deixou os personagens (e a empatia que a gente sentia por eles graças ao roteiro e as atuações) a trama da forma mais natural possível. como se não fosse o suficiente ter sido uma belíssima história do ponto de vista narrativo, os recursos visuais e técnicos são ÓTIMOS: enquadramentos criativos, horror bem posicionado e sem apelar o tempo todo pra jumpscare barato (e quando aconteciam, era de infartar: quanto menos você usar, quase sempre que acontece o resultado é melhor). um cgizinho feio aqui e ali? sim, mas a gente perdoa. ah, e os episódios 5 e 6 são dão na cara de muito filme de terror por aí. o talento sempre vence no final, Mike Flanagan conte comigo para tudo e obrigado por essa série, estou chorando de emoção mas num círculo de sal pra me proteger ♥
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645oh mamãe por que me tiraste do teu ventre para tornar-me satanista? k-e-r-o
Objetos Cortantes
4.3 833 Assista AgoraICONIC. o grande atrativo aqui, pelo menos pra mim, foram as atuações das três protagonistas: Adams, Clarkson e Scanlen estavam sensacionais demais — personagens densas, sombrias e muito reais. espero um Emmy pra cada uma delas, pois os três papéis eram bem difíceis. Eliza Scanlen é uma verdadeira revelação, que moça fantástica! a dinâmica da série e a forma como ela explora o lugar do "feminino", da mídia, da posse e da hierarquização das violências, numa cidadezinha do interior dos EUA, amarrando isso tudo junto a uma trama de assassinato bem construída e com a temática de transtornos mentais como parte importante da história, abordada de forma responsável (você quer, @13 Reasons Why?) pra caramba é louvável. a direção do Jean-Marc Vallée é muito característica e rendeu uns momentos ótimos, visualmente falando; acho que o ritmo em alguns episódios é BEM lento, mas não chega a ser um problema. vale dizer que talvez seja uma das séries mais sombrias que já assisti, e tudo sem muita violência acontecendo on-camera — o climão de thriller psicológico é sensacional. uma análise profunda de relações tóxicas que, apesar de ter sido dirigida e roteirizada por homens, certamente tem uma lente feminina como protagonista, e a gente sabe que mais histórias assim precisam ser contadas.
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491meudeus do céu eu soltei uns 20 "ih carai" durante os 90 minutos desse episódio, HBO me deve um copo d'agua com duas colher de açucar porque eu tô passando mto mal! Westworld o tempo todo jogando na nossa cara que a raça humana talvez seja o câncer da terra — aqui, constantemente as "pessoas" traem, matam, se afundam em merda e passam por cima uns dos outros sem pensar duas vezes, subjugando quem e o que for preciso pra justificar os meios e chegar nos fins. talvez no meio da season as coisas deram uma escorregada por uns 3 episódios, mas voltaram com muita força no sexto e, daí pra frente, eu senti uma vibe experimental muito interessante (principalmente nos episódios 7 e 8), e foi tudo apresentado de forma tão fantástica! quanto à trama principal, em todo momento eu ficava do lado da Dolores, apesar de saber dos extremos todos da coisa — a metáfora, a analogia do que é ser um "host", o que é ser um "controlado" e aí tomar posse de si: isso me atrai muito e deixa uma premissa pra uma temporada que promete ser completamente diferente. Evan Rachel Wood se destacou nessa temporada, mas tanto! e eu venho falando isso sempre, mas ela merece muito indicações na próxima temporada de premiações. VEM SEASON 3 HBO VOU TE PROCESSAR POR DANOS PSICOLÓGICOS CAUSADOS POR WESTWORLD ♥
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agoraeu fiquei um pouco revoltado com toda a cena
do estupro
estupro
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraKevin: I was very fond of visiting the States before. WITH MY HUSBAND.
Fred: I hope you'll both return.
Kevin: When we feel welcome.
na vida eu sou o Kevin, bicha afrontosa mesmo já cuspindo na cara dos Waterford nos primeiros minutos deles no Canadá. arrasou ícone, disse tudo, já quero de regular no elenco
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agoraeu não gosto mesmo da Serena e ainda acho ela uma pessoa péssima, cega em seus próprios ideais — mas OBVIAMENTE
a cena da punição
Janine, com a bebê ♥♥♥ may the force be with you, Janine! e aquela Martha, que era uma médica, super me tocou quando ela se emocionou ao vestir o jaleco.
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491episódio 7: dedo no cu e filosofia
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agorae gente, desculpa, mas a Serena Joy é uma pessoa horrível sim. sério. ela pode sim sofrer com o produto do machismo que ela mesma ajudou a propagar e que eleva tão prontamente, mas dá pra ver que tem coisas ali que são traços de personalidade de uma pessoa completamente vil, manipuladora e desequilibrada. a personagem em si é incrível em sua complexidade e a Yvonne tá arrasando demais (espero que seja indicada, e leve, um Emmy), mas o episódio 2x06 só serviu pra reforçar mais uma vez que até os atos de bondade dela são feitos com alguma intenção de dominação e superioridade por trás. não tenho um pingo de pena dela.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agorasobre o episódio 6: "They should never have given us uniforms if they didn't want us to be an army."
BLESSED BE ESSA SÉRIE
Mr. Robot (3ª Temporada)
4.5 256aquele episódio da invasão no prédio. o season finale. a atuação do Rami, da Portia. a maneira completamente desorientada e "foda-se se você não tá confortável com a falta de clareza desse nosso roteiro louco", e ao mesmo tempo, completamente lógica que os acontecimentos se desdobravam. OS SOCOS NA CARA QUE EU LEVEI DURANTE ESSA SEASON INTEIRA. porra, Mr. Robot tá muito acima da grande maioria das séries e já pode ser considerada um novo clássico da TV. eu ficava chocado com a qualidade absurdo da cinematografia, roteiro, direção e performances — e isso não ficou inferior em UM minutinho SEQUER da série. 5 estrelas mas se pudesse dava dez, melhor temporada até agora.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista Agorai'm all for CRAZY LYNCH, mas nesse retorno de Twin Peaks eu não consegui evitar se não achar ele, aqui, um pouco presunçoso. eu ainda AMO esse homem, e os trabalhos e a capacidade artística, mas acho que existe uma parcela de nós que está disposto a perdoar e aceitar por ser um Lynch — e enquanto eu ache que isso faz parte de embarcar na visão dele ou não pra melhor aproveitar o que ele tende a oferecer, achei que muita das viagens pra mim não tiveram um payoff satisfatório (e nem foram tão interessantes), diferente de outras obras dele (inclusive nas próprias temporadas originais e no filme de TP). muitas vezes eu ficava frustrado ou um tanto quanto desapontado com as analogias e metáforas que não "clicavam" comigo, ou algumas atuações exageradamente ruins que não chegavam a entreter (por exemplo, eu fiquei com um nó no peito com o arco da Audrey. jogaram ela no lixo e eu não tava suportando acompanhar mais as cenas dela).
DITO ISSO, eu AMEI muita coisa aqui sim! a vibe de mistério em muitos episódios, a estranheza (quando funcionava) charmosa, alguns personagens novos (EU ODIEI toda a parte do Dougie mas fiquei apaixonado pela personagem da Naomi Watts e pelos dois irmãos mafiosos lá, maravilhosos! Laure Dern maravilhosa como Diane, também.) e, por fim, o desenrolar pra história da Laura, naquele desfecho emocionante. ah, digno de nota, foi o episódio 8: uma das coisas mais insanas e incríveis nos 10 anos de história televisiva.
vai ver, com o passar do tempo, eu consiga absorver e interpretar as coisas de outra forma. vai ver, também, meu saudosismo possa ter deturpado um pouco o meu "gostar", mas juro que fui de coração aberto... mas uma coisa é certa: Lynch provocou, fez história e provou que ele realmente é um puta visionário, tacando o foda-se pra maioria das convenções.