Jessica Biel calou minha boca já que eu achava que ela nunca sustentaria uma trama do tipo — a bicha não só sustentou como também MATOU A PAU E ENTREGOU UMA PUTA ATUAÇÂO DO CARAI AAAAAAAA, gente! que mulher né? além disso, o mistério da série REALMENTE era intrigante e eu dormia com vontade de assistir outro e pensando em tudo o que eu tinha acabado de absorver do episódio anterior. sem contar que eu não esperava que a série fosse ficar tão sombria e fosse pra lugares tão pesados o quanto foi, e tudo recompensou muito porque o final foi super satisfatório também. de cereja, num bolo já delicioso, a direção na maioria dos episódios me surpreendeu muito, e a edição conseguia deixar a série com um puta climinha de suspense pesado. adorei demais, um verdadeiro hino
roteiro da porra, direção absurda e atuações maravilhosas. eu ficava chocado e cheio de angústia em alguns episódios, além de conseguirem criar um clima pesado e de tensão sem uma gotinha de sangue praticamente. muito maravilhoso.
a série me sufocou, espancou a alma e me deixou no chão, sangrando quase, durante suas mais de 10 horas de duração — e eu amei cada segundo. primorosa em todos os aspectos, e uma das coisas mais importantes a serem lançadas nesses últimos anos. não me espanta que tenha deixado tanta gente com raiva e confusa, já que provavelmente a história de June e das outras Aias tocou diretamente na ferida que vem sendo escancarada dia após dia, em cada canto desse país e no resto do mundo.
Elisabeth Moss, amei te amar e chorar contigo. impecável demais. Yvonne Strahovski, foi ótimo te odiar. que atuação. Samira Wiley, eu vibrava com cada minuto de Moira na tela.
Margaret Atwood, e aos produtores da série que adaptaram tão brilhantemente, ao que parece, essa história que serve de aviso pra gente: obrigado por esse esmurrão.
nossa, essa season teve uns desafios de costura BEM tensos, viu? e também foram todos bem diversificados, adorei. Manila e Raja são duas novas favoritas do meu coração, e o resultado no fim das contas foi satisfatória. a série tem melhorado bastante a cada temporada, espero que continue assim ♥
pior vencedora. o que a Tyra tinha de talentosa na arte drag ela tinha de embuste como pessoa.
muito bad esse final. mas tinham umas drags ótimas (Jujubee, Pandora Boxx ♥) e uns desafios legais (o que elas tinham que gravar o clipe com a Ru, e o de maquiar os caras mais velhos foram ótimos), porém a decisão final foi decepcionante DEMAIS.
as atuações da Lange e da Sarandon estão elevadas. sério, isso aqui é coisa de outro nível. uma verdadeira aula do cacete. não vou conseguir superar nunca os vários socos no estômago que eu levei.
uma das melhores e mais importantes séries dos últimos anos, mesmo. tá doendo aqui que acabou... era tão lindo ver atuações tão excelentes (todo mundo maravilhoso demais mas Nicolezinha eu te venero). espero que inspire pessoas em situações semelhantes e que ajude de alguma forma, porque eu acho que as ficção certamente tem esse poder. amém HBO, amém Reese, amém todos os envolvidos
acho que essa temporada perdeu um pouco no sentido de que a Annalise não pode ser a Annalise que eu gostava de assistir na maior parte do tempo — arrasando com tudo e todos no tribunal. ainda assim, eles não esqueceram de tocar em assuntos bem delicados (racismo e sexismo, sempre muito presentes na série) do jeito que a série sabe fazer bem. porém, na segunda metade, achei que os personagens todos praticamente ficaram extremamente chatos. deixa eu reclamar um cadinho:
a Laurel ficou com o Wes durante o que, um mês? e age como se estivesse casada com o amor da vida dela, star crossed lovers REAL, depois da morte dele, e julga tudo e todos. achei desproporcional, forçado e desonesto, enfiando o casal goela abaixo. a Karla Sousa mandou bem na atuação, mas tava tudo tão infundado no roteiro que achei bem ruim e tava quase torcendo pra matarem ela. faria mais sentido se ela se comportasse igual a Meggy, ou parecido, por exemplo.
ainda sobre ela, a Laurel jogava as coisas na cara da Annalise e dizia que a Annalise não conhecia o Wes como ela. garota, me poupe, se poupe, nos poupe. a Annalise era a que mais conhecia o Wes ali. o Connor também ficou um saco nos episódios finais porque ele passou a agir como se fosse um santo e com umas discussões nada a ver. parecia que o pessoal que escreve a série precisava de brigas pra movimentar as coisas ou algo do tipo.
e ah, falando sobre esse lance de jogar coisas na cara da Annalise, é algo que os roteiristas tem que parar de IMEDIATO; tá chato já, TODO MUNDO ALI DEVE A VIDA E O CU PRA MULHER E ELES AINDA TRATAM ELA COMO SE ELA FOSSE NADA????! como assim? e isso já dura as três temporadas, já cansou. o embuste do Wes morre e parece que surgem 5 no lugar!
enfim, ainda assim, a temporada reteve (ainda bem) a qualidade de ser viciante, com aquela edição e diálogos rápidos e espertos, e ainda que os personagens fossem bem chatos em alguns momentos, as atuações são sempre universalmente muito boas. porém, acho que foi a temporada mais fraca da série até agora. o season finale deu sinal de que as coisas podem continuar interessantes, mas esses erros que eles insistem em cometer, na minha opinião, meio que sugam uma parcela da minha vontade de querer continuar assistindo, com a mesma intensidade que eu tive na primeira e segunda (e talvez na primeira metade dessa) temporadas.
puta merda. excelência em TV, simples assim. caracterização, direção, roteiro e, MEU DEUS, as atuações disso aqui — tá tudo incrivelmente bem trabalhado e de extrema qualidade. maratonei em um final de semana praticamente e é como se eu tivesse sido sugado pra dentro da década de 90, em um dos julgamentos mais caóticos (se não for O MAIS caótico) da história. mas o melhor é que "American Crime Story" vai além e levanta questões pertinentes até hoje, cutucando a ferida sem medo. machismo, racismo, segregação e o privilégio da alta sociedade; foram vários tapas na cara, e ver que em 13 anos pouco mudou me deixa assustado quanto ao futuro. mas pelo menos a Marcia Clark teve a homenagem que merece nessa série: toda força, inteligência e caráter dessa mulher retratados de forma belíssima. o que aconteceu com ela na época foi uma das coisas mais tristes que já vi, ainda bem que ela deu a volta por cima.
como a sociedade pode idolatrar e ficar tão cega quanto a um homem que fez o que fez? é bizarro.
impecável. sério, poucas coisas na TV ousam como Mr. Robot; Sam Esmail tá entregando uma série que se preocupa mais em enriquecer quem assiste com uma experiência visual diferente de tudo o que estamos acostumados a acompanhar no "primetime americano" do que entregar uma história fácil de digerir. as reviravoltas não soam baratas, aquele 'feeling' de que algo muito errado está SEMPRE prestes a acontecer (as vezes chega a ser sufocante), os frames que enquadram os personagens de forma calculista e engenhosa, as atuações extremamente precisas de TODO o elenco — cada pequeno elemento de Mr. Robot é uma peça integral pra dar um nó delicioso e fazer com que a série se consolide como algo verdadeiramente especial.
conseguiu misturar drama e humor numa medida quase perfeita, após os tropeços da terceira temporada, que se mantém como a pior da série na minha opinião, ao passo de que essa quarta é catapultada como a que mais demonstra o que OITNB sabe fazer de melhor. esse elenco MARAVILHOSO não cansa de me impressionar nunca, e a cada minuto eu só conseguia pensar que, de fato, não tem mais nada parecido com as histórias de Litchfield no momento quando se trata de evolução, construção de personagens e representatividade. tá incrível.
Uma das melhores temporadas da série; conseguiu dar uma luz importantíssima e devido espaço pras personagens femininas, que tiveram arcos fantásticos (Cersei, Arya, Yara, Sansa, Margaery... sério, todas tiveram momentos incríveis), com cenas absolutamente memoráveis também. Fiquei arrepiado em vários momentos, sério. Maravilhoso.
Provavelmente uma das melhores produções dos estúdios Marvel até agora. A liberdade que a Netflix dá pros showrunners ficou explícita aqui, e foi incrível ver um seriado com uma protagonista extremamente complexa, que não segura os socos que te dá na cara (figurativamente? literalmente? who knows); a série aborda de forma muito crua e explícita o quão perigoso pode ser um relacionamento abusivo e, ainda que use todo o lance de super poderes, heróis e vilões de pano de fundo, é nesse contexto que a série realmente brilha. Ritter tá fantástica, o papel caiu como uma luva pra ela, sendo que ela balanceou super bem os momentos dramáticos com as tiradas cômicas e ácidas. A série tem sim lá seus problemas (o começo um pouco arrastado, alguns efeitos especiais que pareciam meio "off" e um final que, depois de tantos eventos bombásticos, falha um pouco em ser tão eletrizante quanto todo o resto), mas nem de longe atrapalha aquela série que talvez seja o espaço da Marvel de mostrar o lado sombrio da moeda — sombrio, e muito mais interessante do que todo o resto.
MEUDEUSDOCÉU que temporada excelente! Um episódio melhor que o outro, sendo que até os fillers estavam maravilhosos (destaque pro incrivelmente perturbador "Home" e o fofo e engraçadíssimo "Small Potatoes"). Não tenho nada a reclamar dessa season; a relação dos dois fica cada vez mais bonita de se assistir, e a química entre eles é algo raro, de verdade, de se ver em seriados do tipo ♥
Apesar de ter uns episódios meio fracos e, ouso dizer, desinteressantes, assisti todos e me diverti MUITO! Tava enrolando pra começar Arquivo X e me arrependi amargamente de ter demorado tanto: Scully e Mulder estão entre os melhores personagens de qualquer série, e a química entre a Gillian e o David é palpável; a melhor parte de tudo, apesar de terem casos avulsos bem legais, realmente é toda a mitologia sobre conspirações e UFO's, tanto que os episódios que focam mais nesse aspecto são excelentes e se sobressaem muito. Adorei de verdade e já to super imerso, vou correndo pra segunda temporada!
PS.: que season finale MARAVILHOSO! O pessoal na época deve ter roído até a ponta dos dedos de tanto esperar pela temporada seguinte pra continuar hahaha
Eu juro, mesmo, que eu poderia tentar ficar descrevendo todas as coisas que eu acho que essa série fez bem (sinceramente, acho que foi TUDO) e o quão maravilhosa durante suas três temporadas se manteve, mas não vejo sentido em ficar repetindo o que quase todo mundo aqui já disse: Hannibal foi algo raro na TV, dessas séries que são como um presente pra quem assiste. A terceira temporada foi condizente com o que nos foi apresentado até então, e o último episódio manteve o nível altíssimo estabelecido, principalmente em seus momentos finais (sério, meu coração apertou naquela cena; coisa mais linda!). Foi maravilhoso, maravilhoso, maravilhoso.
Irei sentir falta? Claro, muita falta. Ouso dizer que vai ser um espaço que não deixarei nenhuma outra série chegar perto, vai estar sempre reservado aqui nos meus feels pro Hannibal e pro Will... e eu espero que eles voltem um dia. Mas se não voltarem, também estarei confortável com a decisão, sabendo que foi o melhor final possível que poderiam ter dado.
Uma das melhores primeiras temporadas que já tive o prazer de assistir, de qualquer seriado. Além de criarem uma história EXTREMAMENTE atual e necessária, eles não fizeram "só" isso: o roteiro é super humano e bem amarrado, e sustenta todos os personagens sem dar brecha pra achar qualquer ponto fraco ou incoerência. Os plot twists foram sensacionais, apesar de já terem sido feitos de forma semelhante em outros projetos, não perderam nenhum ponto em sua eficácia.
E sim, tudo isso teria sido em vão se o elenco não carregasse tudo com maestria, e eles o fazem, especialmente Rami Malek que entrega uma das atuações mais impressionantes dos últimos anos da TV (já me arrebatou como mais um novo fanboy ♥). As expressões corporais dele, a forma como ele olha tudo com desconfiança e desconforto e o jeito "desconexo" dele com a realidade... é um papel tão bem construído que dá gosto de ver.
A temporada mal acabou e eu já quero mais. Quero mergulhar nesse mundo tão assustadoramente parecido com o nosso.
- Annalise bissexual? SIM, vai ter, e vai ter muito ainda porque já tô shippando Annaleve (acabei de criar, muito que bem) ♥ Jean Grey sempre muito linda, muito garota.
- Tô adorando ver o progresso do Connor como pessoa, e ele e o Oliver são uma das melhores partes do seriado. Achei legal também o fato de eles aproveitarem pra dar informações legais sobre a AIDS e o tratamento, além dos pontos de vista e convivência numa relação sorodiscordante.
- Então já jogaram assim na lata que foi a Bonnie! Gostei, inverteram as engrenagens do que aconteceu na season 1, mas não sei se estou 100% satisfeito com ela sendo a assassina... ainda assim, achei legal revelarem logo.
- A cena final com a Annalise baleada foi tensa e, apesar de eu acreditar que não seja o fim dela (não duvido de nada da Shonda, mas acho que ela não iria TÃO longe assim), levei um susto e achei intrigante a proposta de esse ser o novo mistério central da temporada, já que apesar de mostrar o Wes correndo logo em seguida, não prova que foi ele quem realmente atirou.
Gostei bastante desse primeiro episódio, e o fato de como eles continuam com a fórmula certinha pra deixar quem assiste quase morrendo pra semana passar rápido. Funciona, e funciona muito, MUITO bem.
Apesar de não ser tão incrível quanto a primeira e dar uma boa desandada na segunda metade (depois que descobrem quem, enfim, matou a Laura), Twin Peaks continua enigmática e com uma aura que te puxa pra assistir todos os episódios. É difícil achar algo com tanta personalidade e estilo assim, e isso se deve muito ao Lynch e o estilo surreal dele presente em todos os frames.
Como eu disse, a segunda metade dessa temporada perde o foco e passa a se arrastar mais para tramas não tão interessantes, mas que ainda assim tem seu charme (exceto a do James - achei quase todos os momentos com ele e sua "nova vida" extremamente tediosos). Nos últimos episódios conseguem retomar toda a tensão e estranheza dos primeiros, sendo que os últimos minutos da série são especialmente agoniantes.
Twin Peaks é única. Por mais familiar que algumas de suas tramas sejam, eles conseguem trazer a sensação de que aquilo é especial. Super ansioso pela próxima temporada e pra ser sugado de novo pra esse universo extremamente esquisito, mas fascinante em igual proporção.
A série é extremamente viciante, divertida, ágil e, mesmo levando alguns spoilers, eu ficava tenso em vista da construção e direção dos episódios (e essa trilha sonora maravilhosa que me lembra algo que poderia ter sido feito pelo Trent Reznor/Atticus Ross).
Mas gente, todos nós sabemos que se existe um fator fundamental pra tudo dar tão certo assim é a Viola Davis: essa mulher domina as cenas naturalmente com uma força impressionante; a atuação dela tem tantas camadas e é tão fantástica que dá gosto de assistir um trabalho tão bem feito. Algumas das cenas protagonizadas por ela (como aquela em que ela remove a maquiagem em frente ao espelho, algo extremamente raro de se ver na TV: uma mulher negra removendo todos os adereços que uma sociedade racista impõe para que ela possa passar a impressão de bem sucedida) foram sugeridas pela própria, o que é lindo de saber e ver a sintonia e comprometimento que ela tem com a personagem, sem medo de quebrar paradigmas e tabus. Maravilhosa, maravilhosa, maravilhosa.
Eu assisti tudo em alguns dias e já não tô aguentando mais a espera pela segunda temporada; preciso da minha dose diária de Annalise pra preencher esse vazio que ela deixou.
Apesar do arco dos Proletheans não ser tão interessante quanto o resto da temporada foi (e isso fez alguns episódios tropeçarem, mas bem pouco), pelo menos pra mim, tudo acabou se encaixando muito bem no contexto LEDA e CASTOR. O roteiro parecia se reinventar a cada episódio, e de forma muito natural. A trama da Alison e do Donnie foi SENSACIONAL, dei muita risada em quase todas as cenas que envolviam os dois e, apesar de ser quase completamente desconexa do resto do enredo, foi excelente.
Já é até redundante dizer isso, mas Tatiana Maslany tá arregaçando demais nessa série, nossa. É o terceiro ano consecutivo e ela ainda consegue surpreender, encontrando espaço pra demonstrar nuances das personagens que ainda não tinham aparecido. É uma delícia ver todo esse talento trabalhar (pesado, diga-se de passagem) e ser reconhecido. Jordan Gavaris (crush eterna) também teve cenas excelentes nessa temporada. Ari Millen estava ótimo também e, apesar de os clones dele serem muito parecidos em comportamento (diferente das de Tatiana), ele conseguiu passar a ideia de que cada um tinha sua própria personalidade bem demarcada.
Apesar de achar que os episódios iniciais foram um pouco arrastados, as coisas voltaram a ser frenéticas a partir do meio da temporada, fazendo com que o terceiro ano de Orphan Black solidifique o status da série como uma das mais viciantes e bem elaboradas dos últimos anos; eles desatam os nós e já em seguida criam outros com a mesma facilidade.
As atuações excelentes (McAdams e Farrell principalmente), personagens interessantes, trilha sonora fantástica e episódios isolados com momentos INCRÍVEIS (o 6, com toda aquela sequência digna de um filme do Lynch com a Bezzerides, foi um dos melhores episódios da série pra mim, espetacular demais), a temporada veio e foi com a sensação de "produto inacabado"; o roteiro parecia que as vezes não dava em lugar nenhum, rodando e rodando eventos e uma abundância de nomes que chegava a ficar tão confuso ao ponto de eu não saber o que estava acontecendo.
O pior pecado aqui, eu acho, foi o de não criarem uma trama instigante o suficiente pra criar tensão, ou pelo menos organizar os fatos com precisão o suficiente pra que nós pudéssemos acompanhar as investigações. Porém, eles jogaram tantos acontecimentos, tantos nomes e tanta coisa ao mesmo tempo que o real propósito do que eles estavam fazendo acabou se perdendo, junto com o interesse.
E ah, mais uma vez, a quantidade personagens. Isso não seria um problema, se os roteiristas tivessem conseguido fazer a gente reconhecer os rostos, mas os nomes eram jogados ao vento, sem a preocupação de desenvolver os mesmos. Em certos pontos eu simplesmente não sabia de quem estavam falando e qual era o objetivo de tal pessoa dentro da trama.
Certas coisas simplesmente pareciam estar lá só pra "causar", mas sem qualquer impacto. Sub tramas interessantes que acabaram não sendo exploradas, em troca de outras que poderiam facilmente terem sido descartadas.
Talvez se tudo tivesse sido mais amarrado, o finale teria tido mais impacto, mas acabou sendo, mais uma vez, um amontoado de coisas acontecendo e, o pior de tudo, deixando em aberto várias questões que a temporada não se preocupou em explicar.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraJessica Biel calou minha boca já que eu achava que ela nunca sustentaria uma trama do tipo — a bicha não só sustentou como também MATOU A PAU E ENTREGOU UMA PUTA ATUAÇÂO DO CARAI AAAAAAAA, gente! que mulher né? além disso, o mistério da série REALMENTE era intrigante e eu dormia com vontade de assistir outro e pensando em tudo o que eu tinha acabado de absorver do episódio anterior. sem contar que eu não esperava que a série fosse ficar tão sombria e fosse pra lugares tão pesados o quanto foi, e tudo recompensou muito porque o final foi super satisfatório também. de cereja, num bolo já delicioso, a direção na maioria dos episódios me surpreendeu muito, e a edição conseguia deixar a série com um puta climinha de suspense pesado. adorei demais, um verdadeiro hino
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista Agoraroteiro da porra, direção absurda e atuações maravilhosas. eu ficava chocado e cheio de angústia em alguns episódios, além de conseguirem criar um clima pesado e de tensão sem uma gotinha de sangue praticamente. muito maravilhoso.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista Agoraa série me sufocou, espancou a alma e me deixou no chão, sangrando quase, durante suas mais de 10 horas de duração — e eu amei cada segundo. primorosa em todos os aspectos, e uma das coisas mais importantes a serem lançadas nesses últimos anos. não me espanta que tenha deixado tanta gente com raiva e confusa, já que provavelmente a história de June e das outras Aias tocou diretamente na ferida que vem sendo escancarada dia após dia, em cada canto desse país e no resto do mundo.
Elisabeth Moss, amei te amar e chorar contigo. impecável demais.
Yvonne Strahovski, foi ótimo te odiar. que atuação.
Samira Wiley, eu vibrava com cada minuto de Moira na tela.
Margaret Atwood, e aos produtores da série que adaptaram tão brilhantemente, ao que parece, essa história que serve de aviso pra gente: obrigado por esse esmurrão.
RuPaul's Drag Race (3ª Temporada)
4.2 280nossa, essa season teve uns desafios de costura BEM tensos, viu? e também foram todos bem diversificados, adorei. Manila e Raja são duas novas favoritas do meu coração, e o resultado no fim das contas foi satisfatória. a série tem melhorado bastante a cada temporada, espero que continue assim ♥
RuPaul's Drag Race (2ª Temporada)
4.0 229pior vencedora. o que a Tyra tinha de talentosa na arte drag ela tinha de embuste como pessoa.
muito bad esse final. mas tinham umas drags ótimas (Jujubee, Pandora Boxx ♥) e uns desafios legais (o que elas tinham que gravar o clipe com a Ru, e o de maquiar os caras mais velhos foram ótimos), porém a decisão final foi decepcionante DEMAIS.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283 Assista Agoraas atuações da Lange e da Sarandon estão elevadas. sério, isso aqui é coisa de outro nível. uma verdadeira aula do cacete. não vou conseguir superar nunca os vários socos no estômago que eu levei.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista Agorauma das melhores e mais importantes séries dos últimos anos, mesmo. tá doendo aqui que acabou... era tão lindo ver atuações tão excelentes (todo mundo maravilhoso demais mas Nicolezinha eu te venero). espero que inspire pessoas em situações semelhantes e que ajude de alguma forma, porque eu acho que as ficção certamente tem esse poder. amém HBO, amém Reese, amém todos os envolvidos
Como Defender um Assassino (3ª Temporada)
4.2 455 Assista Agoraacho que essa temporada perdeu um pouco no sentido de que a Annalise não pode ser a Annalise que eu gostava de assistir na maior parte do tempo — arrasando com tudo e todos no tribunal. ainda assim, eles não esqueceram de tocar em assuntos bem delicados (racismo e sexismo, sempre muito presentes na série) do jeito que a série sabe fazer bem. porém, na segunda metade, achei que os personagens todos praticamente ficaram extremamente chatos. deixa eu reclamar um cadinho:
a Laurel ficou com o Wes durante o que, um mês? e age como se estivesse casada com o amor da vida dela, star crossed lovers REAL, depois da morte dele, e julga tudo e todos. achei desproporcional, forçado e desonesto, enfiando o casal goela abaixo. a Karla Sousa mandou bem na atuação, mas tava tudo tão infundado no roteiro que achei bem ruim e tava quase torcendo pra matarem ela. faria mais sentido se ela se comportasse igual a Meggy, ou parecido, por exemplo.
ainda sobre ela, a Laurel jogava as coisas na cara da Annalise e dizia que a Annalise não conhecia o Wes como ela. garota, me poupe, se poupe, nos poupe. a Annalise era a que mais conhecia o Wes ali. o Connor também ficou um saco nos episódios finais porque ele passou a agir como se fosse um santo e com umas discussões nada a ver. parecia que o pessoal que escreve a série precisava de brigas pra movimentar as coisas ou algo do tipo.
e ah, falando sobre esse lance de jogar coisas na cara da Annalise, é algo que os roteiristas tem que parar de IMEDIATO; tá chato já, TODO MUNDO ALI DEVE A VIDA E O CU PRA MULHER E ELES AINDA TRATAM ELA COMO SE ELA FOSSE NADA????! como assim? e isso já dura as três temporadas, já cansou. o embuste do Wes morre e parece que surgem 5 no lugar!
enfim, ainda assim, a temporada reteve (ainda bem) a qualidade de ser viciante, com aquela edição e diálogos rápidos e espertos, e ainda que os personagens fossem bem chatos em alguns momentos, as atuações são sempre universalmente muito boas. porém, acho que foi a temporada mais fraca da série até agora. o season finale deu sinal de que as coisas podem continuar interessantes, mas esses erros que eles insistem em cometer, na minha opinião, meio que sugam uma parcela da minha vontade de querer continuar assistindo, com a mesma intensidade que eu tive na primeira e segunda (e talvez na primeira metade dessa) temporadas.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista Agoraputa merda. excelência em TV, simples assim. caracterização, direção, roteiro e, MEU DEUS, as atuações disso aqui — tá tudo incrivelmente bem trabalhado e de extrema qualidade. maratonei em um final de semana praticamente e é como se eu tivesse sido sugado pra dentro da década de 90, em um dos julgamentos mais caóticos (se não for O MAIS caótico) da história. mas o melhor é que "American Crime Story" vai além e levanta questões pertinentes até hoje, cutucando a ferida sem medo. machismo, racismo, segregação e o privilégio da alta sociedade; foram vários tapas na cara, e ver que em 13 anos pouco mudou me deixa assustado quanto ao futuro. mas pelo menos a Marcia Clark teve a homenagem que merece nessa série: toda força, inteligência e caráter dessa mulher retratados de forma belíssima. o que aconteceu com ela na época foi uma das coisas mais tristes que já vi, ainda bem que ela deu a volta por cima.
como a sociedade pode idolatrar e ficar tão cega quanto a um homem que fez o que fez? é bizarro.
e Sarah Paulson, eu te amo.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3Kque temporada excelente meudeus do céu. eu não consigo nem elaborar muito, só sei que tô tendo uma crise existencial. socorro HBO!
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista Agoraainda não tô conseguindo digerir White Bear meu deus do céu o que foi isso, tô caído aqui no chão do quarto, produção
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518impecável. sério, poucas coisas na TV ousam como Mr. Robot; Sam Esmail tá entregando uma série que se preocupa mais em enriquecer quem assiste com uma experiência visual diferente de tudo o que estamos acostumados a acompanhar no "primetime americano" do que entregar uma história fácil de digerir. as reviravoltas não soam baratas, aquele 'feeling' de que algo muito errado está SEMPRE prestes a acontecer (as vezes chega a ser sufocante), os frames que enquadram os personagens de forma calculista e engenhosa, as atuações extremamente precisas de TODO o elenco — cada pequeno elemento de Mr. Robot é uma peça integral pra dar um nó delicioso e fazer com que a série se consolide como algo verdadeiramente especial.
Orange Is The New Black (4ª Temporada)
4.4 838 Assista Agoraconseguiu misturar drama e humor numa medida quase perfeita, após os tropeços da terceira temporada, que se mantém como a pior da série na minha opinião, ao passo de que essa quarta é catapultada como a que mais demonstra o que OITNB sabe fazer de melhor. esse elenco MARAVILHOSO não cansa de me impressionar nunca, e a cada minuto eu só conseguia pensar que, de fato, não tem mais nada parecido com as histórias de Litchfield no momento quando se trata de evolução, construção de personagens e representatividade. tá incrível.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KUma das melhores temporadas da série; conseguiu dar uma luz importantíssima e devido espaço pras personagens femininas, que tiveram arcos fantásticos (Cersei, Arya, Yara, Sansa, Margaery... sério, todas tiveram momentos incríveis), com cenas absolutamente memoráveis também. Fiquei arrepiado em vários momentos, sério. Maravilhoso.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraProvavelmente uma das melhores produções dos estúdios Marvel até agora. A liberdade que a Netflix dá pros showrunners ficou explícita aqui, e foi incrível ver um seriado com uma protagonista extremamente complexa, que não segura os socos que te dá na cara (figurativamente? literalmente? who knows); a série aborda de forma muito crua e explícita o quão perigoso pode ser um relacionamento abusivo e, ainda que use todo o lance de super poderes, heróis e vilões de pano de fundo, é nesse contexto que a série realmente brilha. Ritter tá fantástica, o papel caiu como uma luva pra ela, sendo que ela balanceou super bem os momentos dramáticos com as tiradas cômicas e ácidas. A série tem sim lá seus problemas (o começo um pouco arrastado, alguns efeitos especiais que pareciam meio "off" e um final que, depois de tantos eventos bombásticos, falha um pouco em ser tão eletrizante quanto todo o resto), mas nem de longe atrapalha aquela série que talvez seja o espaço da Marvel de mostrar o lado sombrio da moeda — sombrio, e muito mais interessante do que todo o resto.
Arquivo X (4ª Temporada)
4.5 90 Assista AgoraMEUDEUSDOCÉU que temporada excelente! Um episódio melhor que o outro, sendo que até os fillers estavam maravilhosos (destaque pro incrivelmente perturbador "Home" e o fofo e engraçadíssimo "Small Potatoes"). Não tenho nada a reclamar dessa season; a relação dos dois fica cada vez mais bonita de se assistir, e a química entre eles é algo raro, de verdade, de se ver em seriados do tipo ♥
Arquivo X (1ª Temporada)
4.5 310 Assista AgoraApesar de ter uns episódios meio fracos e, ouso dizer, desinteressantes, assisti todos e me diverti MUITO! Tava enrolando pra começar Arquivo X e me arrependi amargamente de ter demorado tanto: Scully e Mulder estão entre os melhores personagens de qualquer série, e a química entre a Gillian e o David é palpável; a melhor parte de tudo, apesar de terem casos avulsos bem legais, realmente é toda a mitologia sobre conspirações e UFO's, tanto que os episódios que focam mais nesse aspecto são excelentes e se sobressaem muito. Adorei de verdade e já to super imerso, vou correndo pra segunda temporada!
PS.: que season finale MARAVILHOSO! O pessoal na época deve ter roído até a ponta dos dedos de tanto esperar pela temporada seguinte pra continuar hahaha
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraEu juro, mesmo, que eu poderia tentar ficar descrevendo todas as coisas que eu acho que essa série fez bem (sinceramente, acho que foi TUDO) e o quão maravilhosa durante suas três temporadas se manteve, mas não vejo sentido em ficar repetindo o que quase todo mundo aqui já disse: Hannibal foi algo raro na TV, dessas séries que são como um presente pra quem assiste. A terceira temporada foi condizente com o que nos foi apresentado até então, e o último episódio manteve o nível altíssimo estabelecido, principalmente em seus momentos finais (sério, meu coração apertou naquela cena; coisa mais linda!). Foi maravilhoso, maravilhoso, maravilhoso.
Irei sentir falta? Claro, muita falta. Ouso dizer que vai ser um espaço que não deixarei nenhuma outra série chegar perto, vai estar sempre reservado aqui nos meus feels pro Hannibal e pro Will... e eu espero que eles voltem um dia. Mas se não voltarem, também estarei confortável com a decisão, sabendo que foi o melhor final possível que poderiam ter dado.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KUma das melhores primeiras temporadas que já tive o prazer de assistir, de qualquer seriado. Além de criarem uma história EXTREMAMENTE atual e necessária, eles não fizeram "só" isso: o roteiro é super humano e bem amarrado, e sustenta todos os personagens sem dar brecha pra achar qualquer ponto fraco ou incoerência. Os plot twists foram sensacionais, apesar de já terem sido feitos de forma semelhante em outros projetos, não perderam nenhum ponto em sua eficácia.
E sim, tudo isso teria sido em vão se o elenco não carregasse tudo com maestria, e eles o fazem, especialmente Rami Malek que entrega uma das atuações mais impressionantes dos últimos anos da TV (já me arrebatou como mais um novo fanboy ♥). As expressões corporais dele, a forma como ele olha tudo com desconfiança e desconforto e o jeito "desconexo" dele com a realidade... é um papel tão bem construído que dá gosto de ver.
A temporada mal acabou e eu já quero mais. Quero mergulhar nesse mundo tão assustadoramente parecido com o nosso.
Como Defender um Assassino (2ª Temporada)
4.4 854 Assista AgoraSOCORRO! No primeiro episódio da segunda temporada eles já jogaram tanta informação que eu achei que não iriam acabar os plot twists nunca.
- Annalise bissexual? SIM, vai ter, e vai ter muito ainda porque já tô shippando Annaleve (acabei de criar, muito que bem) ♥ Jean Grey sempre muito linda, muito garota.
- Tô adorando ver o progresso do Connor como pessoa, e ele e o Oliver são uma das melhores partes do seriado. Achei legal também o fato de eles aproveitarem pra dar informações legais sobre a AIDS e o tratamento, além dos pontos de vista e convivência numa relação sorodiscordante.
- Então já jogaram assim na lata que foi a Bonnie! Gostei, inverteram as engrenagens do que aconteceu na season 1, mas não sei se estou 100% satisfeito com ela sendo a assassina... ainda assim, achei legal revelarem logo.
- A cena final com a Annalise baleada foi tensa e, apesar de eu acreditar que não seja o fim dela (não duvido de nada da Shonda, mas acho que ela não iria TÃO longe assim), levei um susto e achei intrigante a proposta de esse ser o novo mistério central da temporada, já que apesar de mostrar o Wes correndo logo em seguida, não prova que foi ele quem realmente atirou.
Gostei bastante desse primeiro episódio, e o fato de como eles continuam com a fórmula certinha pra deixar quem assiste quase morrendo pra semana passar rápido. Funciona, e funciona muito, MUITO bem.
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299Apesar de não ser tão incrível quanto a primeira e dar uma boa desandada na segunda metade (depois que descobrem quem, enfim, matou a Laura), Twin Peaks continua enigmática e com uma aura que te puxa pra assistir todos os episódios. É difícil achar algo com tanta personalidade e estilo assim, e isso se deve muito ao Lynch e o estilo surreal dele presente em todos os frames.
Como eu disse, a segunda metade dessa temporada perde o foco e passa a se arrastar mais para tramas não tão interessantes, mas que ainda assim tem seu charme (exceto a do James - achei quase todos os momentos com ele e sua "nova vida" extremamente tediosos). Nos últimos episódios conseguem retomar toda a tensão e estranheza dos primeiros, sendo que os últimos minutos da série são especialmente agoniantes.
Twin Peaks é única. Por mais familiar que algumas de suas tramas sejam, eles conseguem trazer a sensação de que aquilo é especial. Super ansioso pela próxima temporada e pra ser sugado de novo pra esse universo extremamente esquisito, mas fascinante em igual proporção.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraA série é extremamente viciante, divertida, ágil e, mesmo levando alguns spoilers, eu ficava tenso em vista da construção e direção dos episódios (e essa trilha sonora maravilhosa que me lembra algo que poderia ter sido feito pelo Trent Reznor/Atticus Ross).
Mas gente, todos nós sabemos que se existe um fator fundamental pra tudo dar tão certo assim é a Viola Davis: essa mulher domina as cenas naturalmente com uma força impressionante; a atuação dela tem tantas camadas e é tão fantástica que dá gosto de assistir um trabalho tão bem feito. Algumas das cenas protagonizadas por ela (como aquela em que ela remove a maquiagem em frente ao espelho, algo extremamente raro de se ver na TV: uma mulher negra removendo todos os adereços que uma sociedade racista impõe para que ela possa passar a impressão de bem sucedida) foram sugeridas pela própria, o que é lindo de saber e ver a sintonia e comprometimento que ela tem com a personagem, sem medo de quebrar paradigmas e tabus. Maravilhosa, maravilhosa, maravilhosa.
Eu assisti tudo em alguns dias e já não tô aguentando mais a espera pela segunda temporada; preciso da minha dose diária de Annalise pra preencher esse vazio que ela deixou.
Orphan Black (3ª Temporada)
4.4 428 Assista AgoraApesar do arco dos Proletheans não ser tão interessante quanto o resto da temporada foi (e isso fez alguns episódios tropeçarem, mas bem pouco), pelo menos pra mim, tudo acabou se encaixando muito bem no contexto LEDA e CASTOR. O roteiro parecia se reinventar a cada episódio, e de forma muito natural. A trama da Alison e do Donnie foi SENSACIONAL, dei muita risada em quase todas as cenas que envolviam os dois e, apesar de ser quase completamente desconexa do resto do enredo, foi excelente.
Já é até redundante dizer isso, mas Tatiana Maslany tá arregaçando demais nessa série, nossa. É o terceiro ano consecutivo e ela ainda consegue surpreender, encontrando espaço pra demonstrar nuances das personagens que ainda não tinham aparecido. É uma delícia ver todo esse talento trabalhar (pesado, diga-se de passagem) e ser reconhecido. Jordan Gavaris (crush eterna) também teve cenas excelentes nessa temporada. Ari Millen estava ótimo também e, apesar de os clones dele serem muito parecidos em comportamento (diferente das de Tatiana), ele conseguiu passar a ideia de que cada um tinha sua própria personalidade bem demarcada.
Apesar de achar que os episódios iniciais foram um pouco arrastados, as coisas voltaram a ser frenéticas a partir do meio da temporada, fazendo com que o terceiro ano de Orphan Black solidifique o status da série como uma das mais viciantes e bem elaboradas dos últimos anos; eles desatam os nós e já em seguida criam outros com a mesma facilidade.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 773As atuações excelentes (McAdams e Farrell principalmente), personagens interessantes, trilha sonora fantástica e episódios isolados com momentos INCRÍVEIS (o 6, com toda aquela sequência digna de um filme do Lynch com a Bezzerides, foi um dos melhores episódios da série pra mim, espetacular demais), a temporada veio e foi com a sensação de "produto inacabado"; o roteiro parecia que as vezes não dava em lugar nenhum, rodando e rodando eventos e uma abundância de nomes que chegava a ficar tão confuso ao ponto de eu não saber o que estava acontecendo.
O pior pecado aqui, eu acho, foi o de não criarem uma trama instigante o suficiente pra criar tensão, ou pelo menos organizar os fatos com precisão o suficiente pra que nós pudéssemos acompanhar as investigações. Porém, eles jogaram tantos acontecimentos, tantos nomes e tanta coisa ao mesmo tempo que o real propósito do que eles estavam fazendo acabou se perdendo, junto com o interesse.
E ah, mais uma vez, a quantidade personagens. Isso não seria um problema, se os roteiristas tivessem conseguido fazer a gente reconhecer os rostos, mas os nomes eram jogados ao vento, sem a preocupação de desenvolver os mesmos. Em certos pontos eu simplesmente não sabia de quem estavam falando e qual era o objetivo de tal pessoa dentro da trama.
Certas coisas simplesmente pareciam estar lá só pra "causar", mas sem qualquer impacto. Sub tramas interessantes que acabaram não sendo exploradas, em troca de outras que poderiam facilmente terem sido descartadas.
Talvez se tudo tivesse sido mais amarrado, o finale teria tido mais impacto, mas acabou sendo, mais uma vez, um amontoado de coisas acontecendo e, o pior de tudo, deixando em aberto várias questões que a temporada não se preocupou em explicar.