Parece que até a metade o roteirista queria uma coisa, aí demitiram ele e botaram outra pessoa pra terminar o filme. Começa bem sério e convincente, logo fica chato e parte pra um caminho totalmente oposto do que foi construído até então. Poderia ser ótimo como terror sério ou como comédia de terror, mas como ele não decide qual caminho tomar, não dá pra levar a sério.
Bem divertido e visualmente incrível. Os personagens são carismáticos, as cores são super bem exploradas nas cenas de ação e a história, apesar de simples, é bem fluida. As músicas também estão em total sintonia com a trama. O típico filme que você a principio não dá nada por ele, mas é divertido e agradável de assistir,
Um pouco inferior ao primeiro, de fato. Parece que o drama familiar da Courtney é o principal do filme, e o terror é só a história secundária. Ainda sim, os vídeos caseiros continuam a melhor coisa da franquia, que fazem valer o filme.
Fica claro que faltou um orçamento a mais ali, tanto pra fazer cenários melhores, quanto pra efeitos, Mas ainda sim consegue se sair como um terror psicológico acima da média e que vale ser conferido.
Não tem como comentar aqui sem começar falando da atuação da Toni Collete como Annie. Atuação maior que o filme em si inclusive. Que venham os prêmios. O Alex Wolff também merece menção honrosa, especialmente com a cena no carro.
Sobre o filme: A primeira metade é simplesmente excelente. Suspense carregado, dramático, pessimista, um simbolismo aqui e ali, mas tudo exigindo do expectador atenção nos detalhes. Mas parece que na segunda metade mudaram o roteirista do filme, quebrando o clima de terror "realista e discreto" da primeira metade, descambando pra um lado pouco verossímil e bem abaixo do que poderia ter sido. Além de algumas cenas que causaram humor involuntário, como a Annie jogando água na cara do marido e a cena que ela flutua pra casa na árvore.
Ainda sim é um filme ótimo, com uma direção primorosa, mas com um roteiro que pecou em um ou outro detalhe que pesou negativamente pra obra como um todo.
O mais interessante de assistir depois de adulto, é ver como, além dos bebês, os adultos do desenho dos anjinhos também tem características bem definidas e são super carismáticos também.
Só senti falta de mais participação dos thornberrys, acho que eles eram coadjuvantes mesmo.
Mesmo com um ponto inicial vagamente inovador, o longa tem mais falhas do que acertos, o que o impede de entregar um material com potencial de clássico moderno do subgênero de terror com adolescentes.
Um dos pontos que mais incomoda no filme é o roteiro. A premissa do “jogo do mal” é interessante de acompanhar, mas o roteiro parece focar mais nela e menos no desenvolvimento personagens, culminando em fanservice, clichês preconceituosos e na rapidez de algumas situações que deveriam ser melhor desenvolvidas.
Com exceção da protagonista Olivia, os jovens do filme tem personalidades rasas e que pouco fazem diferença no desenrolar da historia. Os diálogos também não contribuem, sendo na maioria previsível ou explicativo demais.
Outro erro grotesco do filme se dá pela ausência de comoção dos personagens com a morte de amigos. Alem disso, a forma como a manifestação da entidade é mostrada na tela, deformando um pouco o rosto de um personagem em um sorriso que tenta ser maligno, acaba sendo vergonhoso.
Só vale pela premissa legal e por algumas sequencias de suspense muito boas. Divertimento passageiro que tinha muito mais potencial.
Primeiramente eu preciso dizer que esse pôster do cão olhando/latindo pra escuridão é maravilhoso. Sobre o filme, eu entendi que a proposta do diretor foi um terror psicológico (mesmo o trailer passando uma impressão totalmente diferente), mas mesmo assim achei que o nível cai um pouco a partir da metade do filme.
Toda a questão do Will invadindo a casa no começo e o interrogatório do Paul são o ápice do filme pra mim. Depois que a família do Will passa a viver com a família do Paul a tensão do filme fica bem irregular, culminando em um clímax mais dramático do que tenso. Inclusive, vi muita gente teorizando sobre até onde o Will tava falando a verdade ou não, mas uma coisa que eu não vi ninguém comentar foi quando ele fala que a família dele tá a 80 km dali. Como assim ele andou 80km???
Ótimo longa pra se discutir e teorizar depois, mas poderia ter se saído melhor. Um terror psicológico bom, mas que tinha bem mais potencial.
Filmaço!! Só mostra que o terror ainda tem muito fôlego pra te deixar preso na cadeira. Atuações incríveis, clima tenso, ambientação MUITO sinistra e sonorização de primeira.
Duas sacadas que eu gostei muito no roteiro foram a cena da dança com os fones de ouvido, um bom artifício pra quebrar o silêncio claustrofóbico, e a cena do pai e do filho na cachoeira conversando, com o som abafado pelo barulho. As duas quebraram um pouco aquele silêncio desesperador do filme.
Pelo desfecho é bem provável que façam uma continuação, especialmente com a recepção e bilheteria positivas que o filme vêm ganhando, MAS eu realmente espero que não façam uma continuação mostrando como essas criaturas surgindo, senão a chance de cagar na história é grande.
E não posso deixar de comentar, que o filme é ótimo pra testar o isolamento acústico dos cinemas (pois uns 70% é absoluto ou quase-absoluto silêncio), em alguns momentos na sessão que eu fui dava pra ouvir o filme da sala ao lado hahaha.
Péssimo desfecho pra uma franquia muito boa. O primeiro filme trouxe uma ideia original, de unir três pessoas pelo sistema digestivo como em uma centopéia. Chocou pela ideia em si, mas nada do que é mostrado na tela é realmente chocante. Já a novidade do segundo foi o gore, o clima perverso que se assemelha a um pesadelo. Já esse terceiro prometeu demais e entregou de menos.
A centopéia em si, que é o chamariz do filme aparece nos últimos 10 minutos e de forma extremamente insatisfatória. Não adianta ter 500 pessoas mas ser utilizada como bait, total desrespeito. Os personagens também são insuportáveis, principalmente o xerife. Os dois primeiros filmes chocavam porque a ideia em si de uma centopéia humana já é chocante, mas como aqui ela quase não é mostrada, o filme tem que apelar pra outras situações asqueirosas que chocam porém nada agregam à trama.
As únicas coisas boas que o filme traz são a participação do diretor da trilogia Tom Six e a lagarta humana, que poderia ter sido um grande elemento surpresa a ser desenvolvido aqui, mas nem isso acontece.
Como disseram em um comentário aqui embaixo, você espera um filme sessão da tarde bobinho, mas recebe um filme sessão da tarde esteticamente lindíssimo, com personagens carismáticos, humor no tom certo e grande elenco (Sally Hawkins e Nicole Kidman).
Excelente filme pra assistir numa tarde pra relaxar. Merecia ter uma nota maior aqui!
Pra resumir é um filme medíocre. Não é corajoso o suficiente pra ser bom mas também se leva a sério demais pra ser ruim. Parece que o filme transita entre aquela comédia "Mansão Mal-Assombrada" do Eddie Murphy e "Invocação do Mal", mas não chega aos pés de nenhum dos dois.
Jumpscares desnecessários, mitologia rasa, personagens que não convencem, roteiro esquisito e tudo isso tentando parecer um filme imponente.
Não é uma bomba, mas também não é nada que vá fazer falta na vida de ninguém.
Uma delicia de comédia nacional! Roteiro muitíssimo bem escrito que faz o filme fluir de forma extremamente natural e atuações impecáveis! Fernanda Torres tem um talento ímpar pra comédia, não tem jeito. A personagem da Camila Pitanga também é um show a parte.
"-Olha quem vem lá.. -Quem? -Silene. -Que Silene? -Silene Seagel. -Aaaaah! Bom dia Silene. -Bom Dia -Vestido novo? -Como você sabe? -Está com a etiqueta *Joga a etiqueta no chão*"
Foi corajoso por parte dos produtores fazer um filme subvertendo o elemento surpresa principal do primeiro filme, mas infelizmente o resultado é bem abaixo da média. Quase todo o longa é cansativo, mesmo tendo somente 75 minutos. Toda vez que você acha que o filme vai engatar ele não engata, e os personagens só ficam de conversa mole até que chega um ponto que você nem liga mais pro que acontece com eles. O que piora ainda mais com um desfecho previsível e que dá margem pra uma possível sequência. Continuação mais que desnecessária.
Um filme satisfatório dentro do que propõe. Os defeitos principais aqui são a duração (poderia ter uns 10min ou 15min a menos tranquilamente) e a conclusão muito simples (especialmente pra um filme com um clima que quase se arrastou pelas uma hora e quarenta de duração). Mas ainda sim é um bom filme. Nada que gere arrependimento a quem assistir.
De certa forma decepcionante porque poderia ter sido melhor.
O filme começa muito bem. O Baby é um personagem carismático, o Ansel manda bem, as músicas são boas, a direção/montagem ritmada e as cenas de perseguição também são ótimas. Tudo segue bem. Mas lá pela metade o filme se torna desinteressante, e todos os elementos que o diferem de ser só mais-um-filme-de-ação meio que se perdem. E no final das contas um filme que poderia se sair como excelente, fica só como bom. Uma pena.
Non-sense maravilhoso com um senso de comédia que consegue ser ridículo (de uma forma positiva) e crítico ao mesmo tempo. E como se isso já não bastasse, ainda por cima não se leva a sério, fazendo piadas consigo mesmo o tempo todo. Claramente inspirou muita coisa que veio depois no universo da comédia.
Um bom filme, mas que deixa a desejar por isso, por ser apenas bom, quando poderia ser >MUITO< bom, pois tem força pra tal. O ritmo e a direção são os destaques do filme, em momento algum fica cansativo de assistir, porém o roteiro peca em alguns momentos criando situações absurdas de inaceitáveis.
Como a cena em que o guarda Ramirez ta explicando o lance do diabo pro detetive e joga a torrada no chão pra ilustrar, pra mim aquilo ali quebrou total a credibilidade da cena, ou ainda na cena que ele ta fazendo oração em vez de vigiar o pessoal no elevador, dadas as circunstâncias. Fora isso, também rolou uma forçação de barra no final naquele negócio do cara do elevador ser o cara que matou o filho e a esposa do detetive, aposto que foi dedo do shyamalan ali (digo porque vi alguma semelhança com umas coisas que ele tenta explicar demais no final de fragmentado).
Também nem da pra criar muita empatia pelos personagens do elevador. Um pouco pelas atuações, que pecaram um pouco, mas talvez também tenha faltado desenvolver um pouco mais eles ali naquele ambiente.
No fim das contas "Demônio" consegue entreter e segurar o expectador principalmente pelo ritmo da narrativa que cria um clima de tensão satisfatório e pelas ambientações bem bonitas (destaque pras cenas invertidas e as externas do prédio).
Achei no mesmo nível que o primeiro, nem pior nem melhor, mas tão bom quanto. Só não dou mais estrelas por causa dos plots do aparelho de pressão e da tia de nova york supostamente não-hétero que ficaram sem se resolver. Porém mais do que esses é pela questão da representação da bissexualidade do Juliano (mais a seguir).
Achei esse plot dele bem verossímil na questão da mãe achar que ele está confuso, ok muitas mães acham isso mesmo. Porém achei muito fora da realidade o personagem não virar em momento algum pra mãe pra falar que não era uma fase ou que ele não estava em dúvida. Mais do que isso, achei que faltou chegar algum personagem ali pra falar com Dona Hermínia que é possível gostar dos dois sim. Na cena do avião no final onde ela está conversando com o rapaz que é dermatologista, achei que essa conversa chegaria nesse ponto, mas infelizmente não foi.
Tirando essa questão que eu não pude deixar de comentar, gostei do filme. Cumpre bem seu papel de comédia descompromissada.
Mesmo todos os acontecidos sendo um sonho/história do pai lá no final, achei muito boa a metáfora do bebê "chefe" que chega e começa a mandar em todos da família haha
No mais, é um filme bem divertido de assistir.
"- Meus pais fizeram essa música pra mim! - Seus pais são Lennon e McCartney? - Viu! Você nem sabe o nome deles!"
Já da pra considerar uma das decepções do ano, né?
A única coisa que se salva aqui é o design de produção: a modernização dos uniformes em armaduras, dos zords e da aparência do Zordon, da Rita Repulsa e do Alpha. Só.
O filme não consegue definir seu tom. Quando tenta criar e desenvolver um clima de suspense, este é quebrado por alguma piada constrangedora (e são várias ao longo do filme). Ao mesmo tempo, tem sequências tensas demais pra conseguir se sair como leve. Isso pra não citar cenas forçadas (como a da fogueira) ou outras falhas inacreditáveis de roteiro e desenvolvimento porco dos personagens.
A personagem que se sai melhor no filme é a própria Rita. A tipica vilã malvadona que combina bem com a franquia rouba a cena sempre que aparece. Pena que pouco aparece.
Espero que os próximos (caso realmente aconteçam) sejam melhores. Valeu pela tentativa de modernizar a franquia. Mas só por isso mesmo.
Até certa parte do filme confesso que estava achando a Nadine extremamente irritante (mesmo que a interpretação de Hailee Steinfeld tenha me cativado desde o começo) mas quanto mais tempo ia passando, mais ia me identificando com os dramas que ela ia vivenciando, para o bem ou para o mal.
No fim das contas The Edge of Seventeen é um drama-teen muito bem feito e daqueles filmes que você nem vê o tempo passar, e eu diria até que te faz olhar pra si mesmo e questionar o quanto de Nadine nós temos ou tínhamos na adolescência. Grata surpresa.
O filme tem mais força no primeiro ato, do Saroo ainda criança. Acredito que depois da passagem de tempo que ele vira adulto o filme se perde um pouco.
Acredito por exemplo que a evolução (ou despertar) do desejo do Saroo por encontrar seus pais poderia ter sido melhor desenvolvido. O final, mesmo que previsível, não deixa de ser tocante, especialmente pelas cenas reais do encontro das duas mães do Saroo.
Krampus: O Terror do Natal
2.8 322 Assista AgoraParece que até a metade o roteirista queria uma coisa, aí demitiram ele e botaram outra pessoa pra terminar o filme. Começa bem sério e convincente, logo fica chato e parte pra um caminho totalmente oposto do que foi construído até então. Poderia ser ótimo como terror sério ou como comédia de terror, mas como ele não decide qual caminho tomar, não dá pra levar a sério.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraBem divertido e visualmente incrível. Os personagens são carismáticos, as cores são super bem exploradas nas cenas de ação e a história, apesar de simples, é bem fluida. As músicas também estão em total sintonia com a trama. O típico filme que você a principio não dá nada por ele, mas é divertido e agradável de assistir,
A Entidade 2
2.7 569 Assista AgoraUm pouco inferior ao primeiro, de fato. Parece que o drama familiar da Courtney é o principal do filme, e o terror é só a história secundária. Ainda sim, os vídeos caseiros continuam a melhor coisa da franquia, que fazem valer o filme.
Would You Rather
3.0 452Fica claro que faltou um orçamento a mais ali, tanto pra fazer cenários melhores, quanto pra efeitos, Mas ainda sim consegue se sair como um terror psicológico acima da média e que vale ser conferido.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraNão tem como comentar aqui sem começar falando da atuação da Toni Collete como Annie. Atuação maior que o filme em si inclusive. Que venham os prêmios. O Alex Wolff também merece menção honrosa, especialmente com a cena no carro.
Sobre o filme: A primeira metade é simplesmente excelente. Suspense carregado, dramático, pessimista, um simbolismo aqui e ali, mas tudo exigindo do expectador atenção nos detalhes. Mas parece que na segunda metade mudaram o roteirista do filme, quebrando o clima de terror "realista e discreto" da primeira metade, descambando pra um lado pouco verossímil e bem abaixo do que poderia ter sido. Além de algumas cenas que causaram humor involuntário, como a Annie jogando água na cara do marido e a cena que ela flutua pra casa na árvore.
Ainda sim é um filme ótimo, com uma direção primorosa, mas com um roteiro que pecou em um ou outro detalhe que pesou negativamente pra obra como um todo.
Os Rugrats e os Thornberrys Vão Aprontar
3.1 49 Assista AgoraO mais interessante de assistir depois de adulto, é ver como, além dos bebês, os adultos do desenho dos anjinhos também tem características bem definidas e são super carismáticos também.
Só senti falta de mais participação dos thornberrys, acho que eles eram coadjuvantes mesmo.
Verdade ou Desafio
2.6 718 Assista AgoraMesmo com um ponto inicial vagamente inovador, o longa tem mais falhas do que acertos, o que o impede de entregar um material com potencial de clássico moderno do subgênero de terror com adolescentes.
Um dos pontos que mais incomoda no filme é o roteiro. A premissa do “jogo do mal” é interessante de acompanhar, mas o roteiro parece focar mais nela e menos no desenvolvimento personagens, culminando em fanservice, clichês preconceituosos e na rapidez de algumas situações que deveriam ser melhor desenvolvidas.
Com exceção da protagonista Olivia, os jovens do filme tem personalidades rasas e que pouco fazem diferença no desenrolar da historia. Os diálogos também não contribuem, sendo na maioria previsível ou explicativo demais.
Outro erro grotesco do filme se dá pela ausência de comoção dos personagens com a morte de amigos. Alem disso, a forma como a manifestação da entidade é mostrada na tela, deformando um pouco o rosto de um personagem em um sorriso que tenta ser maligno, acaba sendo vergonhoso.
Só vale pela premissa legal e por algumas sequencias de suspense muito boas. Divertimento passageiro que tinha muito mais potencial.
Ao Cair da Noite
3.1 977 Assista AgoraPrimeiramente eu preciso dizer que esse pôster do cão olhando/latindo pra escuridão é maravilhoso. Sobre o filme, eu entendi que a proposta do diretor foi um terror psicológico (mesmo o trailer passando uma impressão totalmente diferente), mas mesmo assim achei que o nível cai um pouco a partir da metade do filme.
Toda a questão do Will invadindo a casa no começo e o interrogatório do Paul são o ápice do filme pra mim. Depois que a família do Will passa a viver com a família do Paul a tensão do filme fica bem irregular, culminando em um clímax mais dramático do que tenso. Inclusive, vi muita gente teorizando sobre até onde o Will tava falando a verdade ou não, mas uma coisa que eu não vi ninguém comentar foi quando ele fala que a família dele tá a 80 km dali. Como assim ele andou 80km???
Ótimo longa pra se discutir e teorizar depois, mas poderia ter se saído melhor. Um terror psicológico bom, mas que tinha bem mais potencial.
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraSe o Oscar premiasse esse tipo de filme eu tenho certeza que o Barry Keoghan teria sido indicado pela atuação como Martin.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraFilmaço!! Só mostra que o terror ainda tem muito fôlego pra te deixar preso na cadeira. Atuações incríveis, clima tenso, ambientação MUITO sinistra e sonorização de primeira.
Duas sacadas que eu gostei muito no roteiro foram a cena da dança com os fones de ouvido, um bom artifício pra quebrar o silêncio claustrofóbico, e a cena do pai e do filho na cachoeira conversando, com o som abafado pelo barulho. As duas quebraram um pouco aquele silêncio desesperador do filme.
Pelo desfecho é bem provável que façam uma continuação, especialmente com a recepção e bilheteria positivas que o filme vêm ganhando, MAS eu realmente espero que não façam uma continuação mostrando como essas criaturas surgindo, senão a chance de cagar na história é grande.
E não posso deixar de comentar, que o filme é ótimo pra testar o isolamento acústico dos cinemas (pois uns 70% é absoluto ou quase-absoluto silêncio), em alguns momentos na sessão que eu fui dava pra ouvir o filme da sala ao lado hahaha.
A Centopéia Humana 3
2.0 433Péssimo desfecho pra uma franquia muito boa. O primeiro filme trouxe uma ideia original, de unir três pessoas pelo sistema digestivo como em uma centopéia. Chocou pela ideia em si, mas nada do que é mostrado na tela é realmente chocante. Já a novidade do segundo foi o gore, o clima perverso que se assemelha a um pesadelo. Já esse terceiro prometeu demais e entregou de menos.
A centopéia em si, que é o chamariz do filme aparece nos últimos 10 minutos e de forma extremamente insatisfatória. Não adianta ter 500 pessoas mas ser utilizada como bait, total desrespeito. Os personagens também são insuportáveis, principalmente o xerife. Os dois primeiros filmes chocavam porque a ideia em si de uma centopéia humana já é chocante, mas como aqui ela quase não é mostrada, o filme tem que apelar pra outras situações asqueirosas que chocam porém nada agregam à trama.
As únicas coisas boas que o filme traz são a participação do diretor da trilogia Tom Six e a lagarta humana, que poderia ter sido um grande elemento surpresa a ser desenvolvido aqui, mas nem isso acontece.
Péssimo final pra uma boa trilogia.
As Aventuras de Paddington
3.6 278 Assista AgoraComo disseram em um comentário aqui embaixo, você espera um filme sessão da tarde bobinho, mas recebe um filme sessão da tarde esteticamente lindíssimo, com personagens carismáticos, humor no tom certo e grande elenco (Sally Hawkins e Nicole Kidman).
Excelente filme pra assistir numa tarde pra relaxar. Merecia ter uma nota maior aqui!
A Maldição da Casa Winchester
2.6 460 Assista AgoraPra resumir é um filme medíocre. Não é corajoso o suficiente pra ser bom mas também se leva a sério demais pra ser ruim. Parece que o filme transita entre aquela comédia "Mansão Mal-Assombrada" do Eddie Murphy e "Invocação do Mal", mas não chega aos pés de nenhum dos dois.
Jumpscares desnecessários, mitologia rasa, personagens que não convencem, roteiro esquisito e tudo isso tentando parecer um filme imponente.
Não é uma bomba, mas também não é nada que vá fazer falta na vida de ninguém.
Saneamento Básico, O Filme
3.7 708 Assista AgoraUma delicia de comédia nacional! Roteiro muitíssimo bem escrito que faz o filme fluir de forma extremamente natural e atuações impecáveis! Fernanda Torres tem um talento ímpar pra comédia, não tem jeito. A personagem da Camila Pitanga também é um show a parte.
"É ficção? Então tem que ter monstro?"
"-Olha quem vem lá..
-Quem?
-Silene.
-Que Silene?
-Silene Seagel.
-Aaaaah! Bom dia Silene.
-Bom Dia
-Vestido novo?
-Como você sabe?
-Está com a etiqueta
*Joga a etiqueta no chão*"
Creep 2
3.1 261Foi corajoso por parte dos produtores fazer um filme subvertendo o elemento surpresa principal do primeiro filme, mas infelizmente o resultado é bem abaixo da média. Quase todo o longa é cansativo, mesmo tendo somente 75 minutos. Toda vez que você acha que o filme vai engatar ele não engata, e os personagens só ficam de conversa mole até que chega um ponto que você nem liga mais pro que acontece com eles. O que piora ainda mais com um desfecho previsível e que dá margem pra uma possível sequência. Continuação mais que desnecessária.
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraUm filme satisfatório dentro do que propõe. Os defeitos principais aqui são a duração (poderia ter uns 10min ou 15min a menos tranquilamente) e a conclusão muito simples (especialmente pra um filme com um clima que quase se arrastou pelas uma hora e quarenta de duração). Mas ainda sim é um bom filme. Nada que gere arrependimento a quem assistir.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraDe certa forma decepcionante porque poderia ter sido melhor.
O filme começa muito bem. O Baby é um personagem carismático, o Ansel manda bem, as músicas são boas, a direção/montagem ritmada e as cenas de perseguição também são ótimas. Tudo segue bem. Mas lá pela metade o filme se torna desinteressante, e todos os elementos que o diferem de ser só mais-um-filme-de-ação meio que se perdem. E no final das contas um filme que poderia se sair como excelente, fica só como bom. Uma pena.
O Sentido da Vida
4.0 327 Assista AgoraNon-sense maravilhoso com um senso de comédia que consegue ser ridículo (de uma forma positiva) e crítico ao mesmo tempo. E como se isso já não bastasse, ainda por cima não se leva a sério, fazendo piadas consigo mesmo o tempo todo. Claramente inspirou muita coisa que veio depois no universo da comédia.
Demônio
2.9 1,7K Assista AgoraUm bom filme, mas que deixa a desejar por isso, por ser apenas bom, quando poderia ser >MUITO< bom, pois tem força pra tal. O ritmo e a direção são os destaques do filme, em momento algum fica cansativo de assistir, porém o roteiro peca em alguns momentos criando situações absurdas de inaceitáveis.
Como a cena em que o guarda Ramirez ta explicando o lance do diabo pro detetive e joga a torrada no chão pra ilustrar, pra mim aquilo ali quebrou total a credibilidade da cena, ou ainda na cena que ele ta fazendo oração em vez de vigiar o pessoal no elevador, dadas as circunstâncias. Fora isso, também rolou uma forçação de barra no final naquele negócio do cara do elevador ser o cara que matou o filho e a esposa do detetive, aposto que foi dedo do shyamalan ali (digo porque vi alguma semelhança com umas coisas que ele tenta explicar demais no final de fragmentado).
Também nem da pra criar muita empatia pelos personagens do elevador. Um pouco pelas atuações, que pecaram um pouco, mas talvez também tenha faltado desenvolver um pouco mais eles ali naquele ambiente.
No fim das contas "Demônio" consegue entreter e segurar o expectador principalmente pelo ritmo da narrativa que cria um clima de tensão satisfatório e pelas ambientações bem bonitas (destaque pras cenas invertidas e as externas do prédio).
Minha Mãe é Uma Peça 2
3.5 807Achei no mesmo nível que o primeiro, nem pior nem melhor, mas tão bom quanto. Só não dou mais estrelas por causa dos plots do aparelho de pressão e da tia de nova york supostamente não-hétero que ficaram sem se resolver. Porém mais do que esses é pela questão da representação da bissexualidade do Juliano (mais a seguir).
Achei esse plot dele bem verossímil na questão da mãe achar que ele está confuso, ok muitas mães acham isso mesmo. Porém achei muito fora da realidade o personagem não virar em momento algum pra mãe pra falar que não era uma fase ou que ele não estava em dúvida. Mais do que isso, achei que faltou chegar algum personagem ali pra falar com Dona Hermínia que é possível gostar dos dois sim. Na cena do avião no final onde ela está conversando com o rapaz que é dermatologista, achei que essa conversa chegaria nesse ponto, mas infelizmente não foi.
Tirando essa questão que eu não pude deixar de comentar, gostei do filme. Cumpre bem seu papel de comédia descompromissada.
O Poderoso Chefinho
3.4 521 Assista AgoraMesmo todos os acontecidos sendo um sonho/história do pai lá no final, achei muito boa a metáfora do bebê "chefe" que chega e começa a mandar em todos da família haha
No mais, é um filme bem divertido de assistir.
"- Meus pais fizeram essa música pra mim!
- Seus pais são Lennon e McCartney?
- Viu! Você nem sabe o nome deles!"
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraJá da pra considerar uma das decepções do ano, né?
A única coisa que se salva aqui é o design de produção: a modernização dos uniformes em armaduras, dos zords e da aparência do Zordon, da Rita Repulsa e do Alpha. Só.
O filme não consegue definir seu tom. Quando tenta criar e desenvolver um clima de suspense, este é quebrado por alguma piada constrangedora (e são várias ao longo do filme). Ao mesmo tempo, tem sequências tensas demais pra conseguir se sair como leve. Isso pra não citar cenas forçadas (como a da fogueira) ou outras falhas inacreditáveis de roteiro e desenvolvimento porco dos personagens.
A personagem que se sai melhor no filme é a própria Rita. A tipica vilã malvadona que combina bem com a franquia rouba a cena sempre que aparece. Pena que pouco aparece.
Espero que os próximos (caso realmente aconteçam) sejam melhores. Valeu pela tentativa de modernizar a franquia. Mas só por isso mesmo.
Quase 18
3.7 607 Assista AgoraAté certa parte do filme confesso que estava achando a Nadine extremamente irritante (mesmo que a interpretação de Hailee Steinfeld tenha me cativado desde o começo) mas quanto mais tempo ia passando, mais ia me identificando com os dramas que ela ia vivenciando, para o bem ou para o mal.
No fim das contas The Edge of Seventeen é um drama-teen muito bem feito e daqueles filmes que você nem vê o tempo passar, e eu diria até que te faz olhar pra si mesmo e questionar o quanto de Nadine nós temos ou tínhamos na adolescência. Grata surpresa.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraO filme tem mais força no primeiro ato, do Saroo ainda criança. Acredito que depois da passagem de tempo que ele vira adulto o filme se perde um pouco.
Acredito por exemplo que a evolução (ou despertar) do desejo do Saroo por encontrar seus pais poderia ter sido melhor desenvolvido. O final, mesmo que previsível, não deixa de ser tocante, especialmente pelas cenas reais do encontro das duas mães do Saroo.
Rooney Mara <3