traindo a Dani com a Finley, o que também pareceu forçado. A amizade delas era a melhor coisa da série e estragaram
. Shane e Quiara chovendo no molhado desde o início... O plot da Alice foi o melhorzinho, apesar de pouco criativo também. Acho que o que mais faltou nessa temporada foi exatamente isso: criatividade. As tramas poderiam ter sido melhor elaboradas/desenvolvidas, sem essa encheção de linguiça de traições e "mal entendidos". Até o drama foi raso e não comoveu. Enfim, esse último ep foi bem broxante. Espero que a segunda temporada seja melhor.
Abordou assuntos importantes, embora (ainda) não tenha falado sobre a pressão de iniciar/manter uma vida sexual na adolescência/juventude. O que ocorre frequentemente é jovens namorarem/"ficarem" apenas pelo status e transarem apenas pela pressão social ou pra agradar o(a) parceiro(a). E isso deveria ser abordado de uma forma mais profunda do que simplesmente o namoro do Otis com a Ola (em que eles tinham zero química/tesão e estavam juntos apenas por uma idealização social). Ninguém chegou a conversar com o Otis e com a Ola sobre isso.
Destaque positivo pro episódio das meninas se apoiando, foi bem emocionante. A série tem personagens bem divertidos e cativantes (Lilly, Aimee, Eric, Viv) e outros muito fofos (mãe do Adam, namorado da Aimee, a própria Jean etc.) e é por isso também que permanece tão boa, apesar dos clichês hollywoodianos e teens que tornam algumas cenas bem bobinhas e forçadas.
OBS: talvez o maior problema da série (e da maioria sobre adolescentes) é colocar pessoas tão mais velhas pra interpretar jovens de 15/16/17 anos. Todos os atores claramente têm 20 e poucos (ou muitos) anos... Assim fica até mais fácil "sexualizá-los" (inclusive em cenas contendo nudez), né?! Afinal são adolescentes com corpo e cara de adultos. Achei engraçado mostrarem a versão mais nova da Maeve, pois a atriz que colocaram deveria ser a atriz que interpreta ela "atualmente".
as cenas que normalmente levariam à pegação foram normalizadas e não aconteceu nada (ainda), ufa.
Parece até que leram meus comentários porque tudo que critiquei foi "corrigido" nesse episódio kkkk
OBS: Finley e Sophie interagindo = melhores cenas. Alice tá mais fofa e engraçada que nunca (pra mim foi a personagem que mais cresceu e se destacou desde o início de TLW)! Dani é chatinha, né?! Preguiça do plot dela com o pai minion. Angie coisinha mais fofa <3 (mas se eu tivesse Bette e Tina como mães eu definitivamente iria preferir morar com a Tina). Shane tá meio apagada, mas ok porque no TLW original eu detestava os plots dela. E Bette tendo bastante destaque, mas continua irritando pelos mesmos motivos de antes...
Tá valendo pela nostalgia, mas a série não amadureceu muito. Continua com o mesmo problema de excesso de cenas de sexo e situações que levam a sexo o tempo todo (inclusive
todo mundo se pegando em algum momento, em cenas extremamente clichês e previsíveis
).
Mas apesar do rebuceteio exagerado e de draminhas desnecessários e algumas vezes meio forçados (não trabalhados de forma que pareçam naturais/realistas), a série melhorou em alguns aspectos: tem bem mais personagens negras, incluiu outras minorias (não que precisasse, mas é algo positivo sempre) e está abordando questões um pouco mais realistas que as temporadas anteriores (que já tinham virado muito "novelinha").
A história é digna de filme/série mesmo. Mas essa série poderia ter sido menos lenta e com menos encheção de linguiça. Todo o flashback da infância da Gypsy é desnecessário e parece que só tá lá pra aumentar o número de episódios (que nem fazem com The Handmaid's Tale). Poderiam ter contado a história de forma mais dinâmica, de repente alternando cenas do julgamento com cenas do passado. Aliás, senti falta de cenas do julgamento, dos depoimentos, de como o júri chegou à condenação etc. Pra mim, isso seria muito mais interessante do que todo aquele flashback torturante com cenas arrastadas.
Obs: apesar de toda a história ser bizarra, o que mais me chocou foi
a vizinhança inteira e boa parte da sociedade enxergar a Gypsy como golpista e como um monstro. A menina foi vítima dos crimes mais hediondos durante a vida toda, foi privada de ter uma vida minimamente normal, frequentar escola, fazer amigos, ter contato com o mundo. Foi infantilizada, silenciada, censurada das mais diversas formas, sofreu maus tratos e intervenções médicas que lhe causaram danos irreversíveis. Isso além das constantes ameaças e chantagens emocionais da mãe, que usava a filha como forma de arrecadar dinheiro e se sustentar. Imagina toda a dependência física, econômica e emocional gerada? A Dee Dee era de fato o único "modelo" de pessoa que a Gypsy conheceu de perto e se espelhou, a única "amiga" e família que ela teve a chance de ter. Como alguém pode culpá-la e julgá-la por não conseguir contar a verdade pros outros (depois de descobrir, parcialmente, as mentiras da mãe) e se libertar sozinha dessa relação 100% abusiva, doentia e codependente? Como ela mesma fala, ela jamais teria coragem de matar a mãe sozinha, por isso pediu a outro que o fizesse. Mas ela realmente não conseguiu ver outra saída pra se libertar (lembrando que já tinha tentado fugir e não deu certo, além do que foi criada à base dos contos da Disney, em que o príncipe mata a vilã para salvar a princesa e viverem felizes para sempre). Claro que planejar o assassinato da própria mãe é algo gravíssimo, mas considerando todo o contexto, não tem como não criar empatia e entender essa conduta como um ato de desespero e instinto de preservação e sobrevivência. Ela deveria ter sido absolvida para finalmente ter a chance de viver a vida que sempre lhe foi privada. E o Nick deveria receber tratamento, tendo em vista ser semiimputável (esquizofrênico e deficiente mental) e ter agido acreditando ser um herói. É inacreditável o fato de que eles poderiam ter sido condenados à pena de morte. A "justiça" americana é muito absurda.
OBS 2: Contrariando quase todas as opiniões, não gostei da escolha da Patricia Arquete pro papel da Dee Dee. De aparência elas não têm nada a ver e a caracterização foi insuficiente. Também não gostei da atuação dela. Assistindo aos vídeos reais depois, vi outra Dee Dee, que não fala arrastado nem com voz de choro, como a personagem interpretada pela Patricia Arquete.
OBS 3: A série pegou muito leve na forma como a Dee Dee tratava a Gypsy. Parece que na realidade ela foi vítima de muito mais violência física do que mostrado na série. Acho que a Dee Dee era mais perversa do que carente e chantagista emocional e a série passa a impressão contrária.
Por um lado, achei legal o modo como deixaram a história atrativa pros jovens, com humor, sátira e analogia, além do vocabulário e trilha sonora atuais. Por outro, idiotizaram muito a Emily. Tudo bem que a série é (também) de comédia e todos os personagens (exceto a Sue) são meio bobalhões, mas a Emily ficou exageradamente o estereótipo da adolescentezinha dramática, mimada e imatura. Nos momentos em que está escrevendo as belas poesias nem parece que é ela. Apesar disso, a série é leve e divertida, além de ser tecnicamente bem feita e ter boas atuações.
O primeiro episódio é legal, mas depois começa a ficar meio chatinho e repetitivo...
OBS: Lá (no Canadá) a licença maternidade é de 8 meses, o dobro da daqui. Fora que o aborto é legalizado há mais de 30 anos. Estamos tão atrasados em relação aos direitos das mulheres.... :/
Me incomodou a tentativa de redenção do delegado, como se um mero arrependimento e pedido de desculpas fosse suficiente para ele não ser punido de outras formas. E aquela cena da Marie indo até ele pra ele pedir desculpas é muito piegas e nada a ver, típico de produções hollywoodianas (por mais que tenha acontecido de forma parecida na realidade, acabou virando o foco para o próprio detetive e não pra Marie, até porque aparece o outro policial mais escroto atrás, meio que fazendo um paralelo entre o policial realmente "mau" e o que "no fundo é bonzinho"). Achei isso meio podre porque os dois são igualmente culpados e péssimos profissionais que deveriam ter sido punidos.
De resto a série é muito boa e muito importante. Retrata muito bem toda a burocracia (extremamente invasiva e exaustiva pra vítima) de uma acusação de estupro, que, pra começar, deveria ser SEMPRE conduzida por mulheres (delegadas, médicas, psicólogas, enfim, toda e qualquer profissional em contato com a vítima deveria ser mulher) e como a vítima tem que constantemente se fazer provar que não está mentindo e como é constantemente desacreditada.
Uma das melhores cenas é a que a Marie fala para a psicóloga que o pior não foi ter mentido e sim não ter mentido antes, que o fato de ela ter contado a verdade (inconveniente) pras pessoas/polícia/sociedade só gerou mais dor de cabeça, problemas, traumas e uma condenação penal por um crime que ela não cometeu! É tão surreal, mas é a realidade. Muitas vezes (talvez a maioria) a mulher vítima de estupro quando tenta contar com a ajuda e apoio de familiares e da polícia acaba sendo vítima 2 vezes (ou mais) pq ou é chamada de mentirosa ou é culpabilizada e até punida (expulsa de casa, demitida do trabalho etc.).
Outro ponto positivo da série foi mostrar que não há um jeito "normal" ou "padrão" de lidar com um estupro. Cada vítima reage e lida de uma forma. E cobrar que a vítima reaja assim ou assado é, de novo, outro tipo de agressão e tentativa de deslegitimá-la.
O mais triste desse caso específico é que se trata de uma adolescente que já passou por diversos abusos. Mesmo que ela tivesse realmente inventado o estupro, bastava o mínimo de empatia pra tentar entendê-la. Ela não citou nomes, não prejudicou ninguém, é de uma crueldade e de uma covardia absurdas as autoridades acionarem a justiça penal para que a puna (por isso também que fiquei com tanta raiva da tentativa de redenção do delegado). Isso porque mesmo quando ela é coagida a dizer que não houve estupro, ela chega a falar que pode ter sido um sonho. Ou seja, ficou claro pros 2 detetives que ela estava, ao menos, agindo de boa-fé, que não queria prejudicar ninguém especificamente.
Ah e também acho que a indenização que ela recebeu deveria ter sido MUITO maior. Porque foram 2 erros grotescos do poder público: o primeiro de desacreditar nela como vítima e coagiá-la a mentir/mudar de ideia/ficar confusa sobre o que aconteceu, e o segundo pela denúncia e condenação por um crime que ela não cometeu e pelo qual ela cumpriu pena (alternativa) e pagou multa, considerando ainda o histórico de vida, a idade, enfim, toda a vulnerabilidade envolvida.
A série segue o mesmo padrão do início ao fim? Ou tem algum desenvolvimento maior/reflexivo/transformador? Porque comecei achando insuportável e desisti no terceiro episódio (depois de insistir bastante).
Não que o humor em si seja ruim (tampouco me incomodam as interações com a câmera), mas o foco parece ser como a protagonista lida com homens e com a sexualidade, sob um ponto de vista totalmente heteronormativo (e não "feminino" como estão dizendo nos comentários e na sinopse). E isso é bem bem BEM chato e irritante (especialmente pra quem tem outra vivência e não se identifica em nada com as situações). Até entendo que é de certa forma uma crítica (pelo menos espero que seja pq é cada coisa surreal que não é possível a normalização), mas é muito desagrável de assistir... e, sei lá, só fica nisso (?!).
Fiquei realmente bastante decepcionada, até porque Killing Eve é uma das minhas séries preferidas.
Melhor coisa que fiz nos últimos dias foi rever as últimas temporadas e finalizar a série (abandonei na época porque estava irritava com algumas coisas).
Apesar de alguns problemas, como qualquer outra série, é divertida, dinâmica, aborda várias questões importantes e continua sendo superatual. O que é meio triste porque 10 anos se passaram desde que acabou e parece que evoluímos muito pouco em relação a conquista de direitos, respeito e representatividade.
Mas o melhor de tudo: é uma série 100% protagonizada por mulheres, quase todas lésbicas, e praticamente todas as storylines giram em torno da relação entre elas e com outras mulheres. Isso é raríssimo (parece que hoje, mesmo com a quantidade muito maior de série surgindo e existente, é até mais raro que na época). É muito bom poder assistir a algo que não envolve drama hétero e homens irritantes com todos os clichês presentes em 99,99999% das produções hollywoodianas.
TLW realmente foi marco e um divisor de águas na vida de muita gente (que não via representatividade em nenhum lugar) e merece todo o mérito. Além do mais, as atrizes são fofíssimas e nunca deixaram de representar nas passeatas e até no #elenão.
Sobre essa temporada, primeira coisa que tenho a dizer: LUCY LAWLESS! Segunda coisa: gostei do ritmo e do mistério, mas achei o final muito corrido. Concordo com quem disse que forçaram a barra pra Jenny virar a personagem mais babaca e detestável, de um jeito quase irreal.
Acho plausível a teoria de que ela se matou, acho plausível que tenha sido um acidente/briga com a Nikki ou mesmo que a Bette a tenha matado.
Aliás, eu nunca gostei da Bette, acho que a Tina merecia alguém muito melhor e mais confiável (apesar de ela também já ter feito umas cagadas bizarras). A Shane é outra que antigamente eu detestava, mas pelo menos ela é coerente e não hipócrita e cínica que nem a Bette. Acho curioso a maioria do público amar as duas... Enfim, já to preparadíssima pro comeback!
Comecei a ver com a esperança de suprir um pouco a falta de OITNB (minha série favorita), mas não funcionou. Achei essa trash, novelesca, apelativa, cheia de trama mirabolante desnecessária e desinteressante.
O que eu mais gostava em OITNB era o protagonismo feminino, a construção das personagens (tão únicas, complexas, cativantes), as atuações, os dramas reais e as interações e relações construídas entre elas (de amor, amizade, companheirismo etc.).
Em Vis a Vis os homens são tão protagonistas quanto as mulheres, o foco é na ação (com muita história fora do presídio) e no enredo frenético. A atriz que faz a Maca é bem fraca e a personagem é irritante (pelo menos no início, até onde vi). Fora o maniqueísmo da série que beira o infantil, há claramente uma divisão entre vilões e mocinhos.
Bom, pelo menos foi essa minha impressão nos primeiros episódios. O ponto forte da série é a Rizos (Cachinhos), mas não é forte suficiente para eu querer continuar assistindo...
Meniiina, não é que a temporada deu uma reviravolta e ficou sensacional nos últimos 3 eps? Quem desistiu na metade deveria dar mais uma chance, hein...
Temporada maravilhosa que fechou a série com chave de ouro (depois de algumas derrapadas nas temporadas anteriores, especialmente a 6 com aquelas vilãs insuportáveis).
Sentirei (já estou sentindo) falta de acompanhar uma série tão humana e realista, com personagens tão cativantes, roteiro sensacional e temas tão atuais e importantes!
Obs: acho que nunca me apeguei tanto a (tantos) personagens. Incrível como conseguiram construir (ao longo da série) dezenas de personagens tão diferentes, únicos, complexos, interessantes, divertidos e adoráveis. E que atuações! Queria poder abraçar cada pessoa envolvida nessa produção e dizer "obrigada".
nunca torci por Vauseman (sempre achei uma relação abusiva) e vi esse final delas meio como um fan service. Mas considerando que a Piper é sim autodestrutiva, até que foi coerente.
Até o momento tenho achado a série extremamente irresponsável tanto em relação à questão das drogas, quanto ao sexo sem prevenção de gravidez/doença e quanto ao estupro e violência contra a mulher. Apesar de retratar tudo isso, o faz de forma acrítica, banalizadora e normalizadora (especialmente pq é narrada por uma adolescente sem o menor senso crítico, que fala sobre um "boquete coagido" aos 14 anos de idade como se fosse a coisa mais normal do mundo e parte da sua vida sexual e não de um estupro).
Algo comum e recorrente não é a mesma coisa que algo normal. O normal implica aceitabilidade, o comum não. A série faz parecer que todos os absurdos retratados são aceitáveis e inevitáveis. Faz parecer que as coisas são assim mesmo na adolescência e pronto. Que não tem como ser diferente. Ninguém usa camisinha e é isto. Meninas engravidam sem planejar e é isto, uma fatalidade inevitável. Todo mundo usa drogas e às vezes dá bad trip, normal (overdose só se vc for muito viciado). Todas as meninas são estupradas em algum momento ou vários e, pelo menos até agora, nenhuma personagem sequer reconheceu o estupro. Tem personagem que até se acha empoderada por fazer sexo (desprevinido claro pq ninguém na série nunca nem ouviu falar de camisinha) com qualquer homem e se expor a doenças e possível gravidez só pq "é isso que se espera de adolescentes". Se isso fosse apenas uma introdução para uma futura reflexão e desconstrução das personagens, beleza, mas a temporada já está terminando e não foi mostrado nenhum contraponto ou aprofundamento de nenhum dos temas apresentados.
Além de tudo isso, a série mostra muita cena de sexo e estupro semiexplícita e muita nudez só pra pagar de série adulta, pesada e "crua" (e atrair o público adulto). Sendo que o enredo em si gira em torno de romance e drama teen, como qualquer outra série adolescente bobinha feita pra adolescente.
As duas estrelas são pras atuações, direção de arte, fotografia e trilha sonora, as grandes qualidades da série e o que tem me feito não desistir de ver até o final.
Que temporada horrível, meu pai amado. Pegaram uma obra perfeita, com o final perfeito e simplesmente jogaram no lixo por pura ganância. Acho que não teve um minuto inteiro dessa temporada que eu não passei raiva e tive vontade de matar quase todos os personagens e roteiristas. Provavelmente verei até o fim pq detesto parar série no meio, mas, nossa, haja paciência pra essas tramas novas que criaram, uma pior que a outra.
Apesar de a série ser muito bem feita, os personagens em si são sem sal e a relação entre eles é desinteressante e cansativa. É como se eles pudessem ser substituídos por quaisquer outros que não faria diferença. Talvez esse seja o intuito mesmo, mas pra quem se prende a séries especialmente por causa de personagens cativantes, é algo negativo. Aliás, no final eu já não estava mais aguentando as cenas do Jonas com a Martha...
Nossa, que palhaçada virou essa temporada! Os eps 7 e 8 foram um misto de cenas patéticas, mais caras e bocas da June (aliás, June se tornando mais detestável que já era, parabéns) e muuuita enrolação!!! A única coisa que prestou foi a
. É muito triste ver a qualidade da série caindo tanto (ainda mais depois de uma segunda temporada surpreendentemente boa).
Obs: Esse flashback da Ant Lydia foi bem podre e inútil pra trama. Não explicou nem a religiosidade fundamentalista dela, nem o sadismo. E nem como ela se tornou toda poderosa em Gilead.
1- Não gostei do reencontro entre a Emily e a esposa dela. Muito frio e sem intimidade. Elas mal se tocam ou conversam. Também não entendi porque a a Emily voltou pro hotel como se isso fosse o normal/esperado a se fazer. Claro que não é algo tão simples, que a Emily passou por um trauma muito grande e tal... mas a esposa dela poderia ter demonstrado mais felicidade, emoção, saudade, receptividade, alívio...
2- Como o Luke recebeu a fita com a gravação se a Serena não entregou pra ele? Logo depois do encontro deles, a fita cai da bolsa dela, mostrando que ela não entregou, aí no ep seguinte ele tá com a fita. Não entendi. Aliás, que homem burro de ir pras manifestações com o bebê "sequestrado"!!! E ainda mostrar pras câmeras.
3- Como as Aias de Washington se alimentam com aqueles ferros que as impedem de abrir a boca?????? Alguém no roteiro pensou nisso ou só quiseram incrementar o torture porn? Aliás, preocupada de essa série só servir de munição pra gente louca com tantos métodos de tortura e dominação. Quando acho que finamente pararam de apelar pra isso, surgem com algo novo.
4- Não entendi o comentário da June sobre a família da casa em que ela se hospeda, que tem 6 filhos "eles tem aia?". Ué, se não tivessem como teriam tanto filho? E por que não teriam aia???
5- Não acredito que nessa altura do campeonato a rivalidade entre a June e a Serena voltou com tudo. Que preguiça!!
Primeiro episódio: horrível! Enrolação pura, só diálogos inúteis, cenas vergonha alheia e mil flashbacks totalmente desnecessários. Todas as personagens principais estão chatas. E a nova, interpretada pela Meryl Streep, insuportável. Só provou que a série deveria ter terminado na primeira temporada mesmo.
Pior que pelo trailer já dá pra notar que a temporada inteira vai ser essa encheção de linguiça misturada com "how to get away with murder", simplesmente porque não existe mais mistérios e história (a não ser que criem plots novos surpreendentes). Maz to praticamente sem esperança de fazerem algo minimamente interessante. Espero estar enganada.
Não aguento a enrolação dessa série... Eu até consigo apreciar o ritmo lento, o que me incomoda mesmo é a June fazendo caras e bocas e soltando frases de efeito 90% do tempo, aleatoriamente. Dá a impressão de que aconteceu algo importante (
tipo o Fred ter morrido no incêndio quando ela fala "burn, motherfucker, burn"
) ou que vai acontecer, mas não acontece nada (pelo menos não relacionado ao que ela fala). Isso na verdade desde primeira temporada. Tirando isso a temporada tá boa. Aliás, essa série é boa apesar da June.
Eu já esperava que essa temporada não fosse tão inovadora. Mas até que não me decepcionou (tanto).
O primeiro ep é bem legal, a premissa é interessante e o desenvolvimento prende a atenção e te faz refletir sobre várias questões. O desfecho é satisfatório.
O segundo eu achei o pior. Traz uma crítica mega batida por meio de personagens vazios, enredo desinteressante e desenrolar dos fatos inverossímil, com um desfecho forçado.
O terceiro é bem bobinho, mas divertido até. Talvez seja o episódio mais "infantil" de todas as temporadas, mas longe de se enquadrar entre os piores. E o desfecho faz jus à ideia apresentada.
The L Word: Geração Q (1ª Temporada)
4.1 91Foi só começar a melhorar que piorou de novo. Forçadão e MEGA batido esse plot do cara
casado que esconde que tá passando por uma separação
traindo a Dani com a Finley, o que também pareceu forçado. A amizade delas era a melhor coisa da série e estragaram
Sex Education (2ª Temporada)
4.3 592 Assista AgoraMelhor que a primeira temporada.
Abordou assuntos importantes, embora (ainda) não tenha falado sobre a pressão de iniciar/manter uma vida sexual na adolescência/juventude. O que ocorre frequentemente é jovens namorarem/"ficarem" apenas pelo status e transarem apenas pela pressão social ou pra agradar o(a) parceiro(a). E isso deveria ser abordado de uma forma mais profunda do que simplesmente o namoro do Otis com a Ola (em que eles tinham zero química/tesão e estavam juntos apenas por uma idealização social). Ninguém chegou a conversar com o Otis e com a Ola sobre isso.
Destaque positivo pro episódio das meninas se apoiando, foi bem emocionante. A série tem personagens bem divertidos e cativantes (Lilly, Aimee, Eric, Viv) e outros muito fofos (mãe do Adam, namorado da Aimee, a própria Jean etc.) e é por isso também que permanece tão boa, apesar dos clichês hollywoodianos e teens que tornam algumas cenas bem bobinhas e forçadas.
OBS: talvez o maior problema da série (e da maioria sobre adolescentes) é colocar pessoas tão mais velhas pra interpretar jovens de 15/16/17 anos. Todos os atores claramente têm 20 e poucos (ou muitos) anos... Assim fica até mais fácil "sexualizá-los" (inclusive em cenas contendo nudez), né?! Afinal são adolescentes com corpo e cara de adultos. Achei engraçado mostrarem a versão mais nova da Maeve, pois a atriz que colocaram deveria ser a atriz que interpreta ela "atualmente".
The L Word: Geração Q (1ª Temporada)
4.1 91Nossa, esse sexto episódio foi MUITO bom! Chorei com o
retorno da Tina
Gostei que finalmente
as cenas que normalmente levariam à pegação foram normalizadas e não aconteceu nada (ainda), ufa.
OBS: Finley e Sophie interagindo = melhores cenas. Alice tá mais fofa e engraçada que nunca (pra mim foi a personagem que mais cresceu e se destacou desde o início de TLW)! Dani é chatinha, né?! Preguiça do plot dela com o pai minion. Angie coisinha mais fofa <3 (mas se eu tivesse Bette e Tina como mães eu definitivamente iria preferir morar com a Tina). Shane tá meio apagada, mas ok porque no TLW original eu detestava os plots dela. E Bette tendo bastante destaque, mas continua irritando pelos mesmos motivos de antes...
The L Word: Geração Q (1ª Temporada)
4.1 91Tá valendo pela nostalgia, mas a série não amadureceu muito. Continua com o mesmo problema de excesso de cenas de sexo e situações que levam a sexo o tempo todo (inclusive
todo mundo se pegando em algum momento, em cenas extremamente clichês e previsíveis
Mas apesar do rebuceteio exagerado e de draminhas desnecessários e algumas vezes meio forçados (não trabalhados de forma que pareçam naturais/realistas), a série melhorou em alguns aspectos: tem bem mais personagens negras, incluiu outras minorias (não que precisasse, mas é algo positivo sempre) e está abordando questões um pouco mais realistas que as temporadas anteriores (que já tinham virado muito "novelinha").
The Act
4.3 392A história é digna de filme/série mesmo. Mas essa série poderia ter sido menos lenta e com menos encheção de linguiça. Todo o flashback da infância da Gypsy é desnecessário e parece que só tá lá pra aumentar o número de episódios (que nem fazem com The Handmaid's Tale).
Poderiam ter contado a história de forma mais dinâmica, de repente alternando cenas do julgamento com cenas do passado. Aliás, senti falta de cenas do julgamento, dos depoimentos, de como o júri chegou à condenação etc. Pra mim, isso seria muito mais interessante do que todo aquele flashback torturante com cenas arrastadas.
Obs: apesar de toda a história ser bizarra, o que mais me chocou foi
a vizinhança inteira e boa parte da sociedade enxergar a Gypsy como golpista e como um monstro. A menina foi vítima dos crimes mais hediondos durante a vida toda, foi privada de ter uma vida minimamente normal, frequentar escola, fazer amigos, ter contato com o mundo. Foi infantilizada, silenciada, censurada das mais diversas formas, sofreu maus tratos e intervenções médicas que lhe causaram danos irreversíveis. Isso além das constantes ameaças e chantagens emocionais da mãe, que usava a filha como forma de arrecadar dinheiro e se sustentar. Imagina toda a dependência física, econômica e emocional gerada? A Dee Dee era de fato o único "modelo" de pessoa que a Gypsy conheceu de perto e se espelhou, a única "amiga" e família que ela teve a chance de ter. Como alguém pode culpá-la e julgá-la por não conseguir contar a verdade pros outros (depois de descobrir, parcialmente, as mentiras da mãe) e se libertar sozinha dessa relação 100% abusiva, doentia e codependente? Como ela mesma fala, ela jamais teria coragem de matar a mãe sozinha, por isso pediu a outro que o fizesse. Mas ela realmente não conseguiu ver outra saída pra se libertar (lembrando que já tinha tentado fugir e não deu certo, além do que foi criada à base dos contos da Disney, em que o príncipe mata a vilã para salvar a princesa e viverem felizes para sempre). Claro que planejar o assassinato da própria mãe é algo gravíssimo, mas considerando todo o contexto, não tem como não criar empatia e entender essa conduta como um ato de desespero e instinto de preservação e sobrevivência. Ela deveria ter sido absolvida para finalmente ter a chance de viver a vida que sempre lhe foi privada. E o Nick deveria receber tratamento, tendo em vista ser semiimputável (esquizofrênico e deficiente mental) e ter agido acreditando ser um herói. É inacreditável o fato de que eles poderiam ter sido condenados à pena de morte. A "justiça" americana é muito absurda.
OBS 2: Contrariando quase todas as opiniões, não gostei da escolha da Patricia Arquete pro papel da Dee Dee. De aparência elas não têm nada a ver e a caracterização foi insuficiente. Também não gostei da atuação dela. Assistindo aos vídeos reais depois, vi outra Dee Dee, que não fala arrastado nem com voz de choro, como a personagem interpretada pela Patricia Arquete.
OBS 3: A série pegou muito leve na forma como a Dee Dee tratava a Gypsy. Parece que na realidade ela foi vítima de muito mais violência física do que mostrado na série. Acho que a Dee Dee era mais perversa do que carente e chantagista emocional e a série passa a impressão contrária.
The L Word: Geração Q (1ª Temporada)
4.1 91Primeiro episódio bastante satisfatório. Só queria que tivesse menos tempo de tela para personagens homens.
Dickinson (1ª Temporada)
4.2 52Por um lado, achei legal o modo como deixaram a história atrativa pros jovens, com humor, sátira e analogia, além do vocabulário e trilha sonora atuais. Por outro, idiotizaram muito a Emily. Tudo bem que a série é (também) de comédia e todos os personagens (exceto a Sue) são meio bobalhões, mas a Emily ficou exageradamente o estereótipo da adolescentezinha dramática, mimada e imatura. Nos momentos em que está escrevendo as belas poesias nem parece que é ela. Apesar disso, a série é leve e divertida, além de ser tecnicamente bem feita e ter boas atuações.
The Good Place (4ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraA série é boa e leve, mas já tá na hora de acabar mesmo, tá ficando cansativa e repetitiva.
Supermães (1ª Temporada)
4.1 35 Assista AgoraO primeiro episódio é legal, mas depois começa a ficar meio chatinho e repetitivo...
OBS: Lá (no Canadá) a licença maternidade é de 8 meses, o dobro da daqui. Fora que o aborto é legalizado há mais de 30 anos. Estamos tão atrasados em relação aos direitos das mulheres.... :/
Inacreditável
4.4 424 Assista AgoraMe incomodou a tentativa de redenção do delegado, como se um mero arrependimento e pedido de desculpas fosse suficiente para ele não ser punido de outras formas. E aquela cena da Marie indo até ele pra ele pedir desculpas é muito piegas e nada a ver, típico de produções hollywoodianas (por mais que tenha acontecido de forma parecida na realidade, acabou virando o foco para o próprio detetive e não pra Marie, até porque aparece o outro policial mais escroto atrás, meio que fazendo um paralelo entre o policial realmente "mau" e o que "no fundo é bonzinho"). Achei isso meio podre porque os dois são igualmente culpados e péssimos profissionais que deveriam ter sido punidos.
De resto a série é muito boa e muito importante. Retrata muito bem toda a burocracia (extremamente invasiva e exaustiva pra vítima) de uma acusação de estupro, que, pra começar, deveria ser SEMPRE conduzida por mulheres (delegadas, médicas, psicólogas, enfim, toda e qualquer profissional em contato com a vítima deveria ser mulher) e como a vítima tem que constantemente se fazer provar que não está mentindo e como é constantemente desacreditada.
Uma das melhores cenas é a que a Marie fala para a psicóloga que o pior não foi ter mentido e sim não ter mentido antes, que o fato de ela ter contado a verdade (inconveniente) pras pessoas/polícia/sociedade só gerou mais dor de cabeça, problemas, traumas e uma condenação penal por um crime que ela não cometeu!
É tão surreal, mas é a realidade. Muitas vezes (talvez a maioria) a mulher vítima de estupro quando tenta contar com a ajuda e apoio de familiares e da polícia acaba sendo vítima 2 vezes (ou mais) pq ou é chamada de mentirosa ou é culpabilizada e até punida (expulsa de casa, demitida do trabalho etc.).
Outro ponto positivo da série foi mostrar que não há um jeito "normal" ou "padrão" de lidar com um estupro. Cada vítima reage e lida de uma forma. E cobrar que a vítima reaja assim ou assado é, de novo, outro tipo de agressão e tentativa de deslegitimá-la.
O mais triste desse caso específico é que se trata de uma adolescente que já passou por diversos abusos. Mesmo que ela tivesse realmente inventado o estupro, bastava o mínimo de empatia pra tentar entendê-la. Ela não citou nomes, não prejudicou ninguém, é de uma crueldade e de uma covardia absurdas as autoridades acionarem a justiça penal para que a puna (por isso também que fiquei com tanta raiva da tentativa de redenção do delegado). Isso porque mesmo quando ela é coagida a dizer que não houve estupro, ela chega a falar que pode ter sido um sonho. Ou seja, ficou claro pros 2 detetives que ela estava, ao menos, agindo de boa-fé, que não queria prejudicar ninguém especificamente.
Ah e também acho que a indenização que ela recebeu deveria ter sido MUITO maior. Porque foram 2 erros grotescos do poder público: o primeiro de desacreditar nela como vítima e coagiá-la a mentir/mudar de ideia/ficar confusa sobre o que aconteceu, e o segundo pela denúncia e condenação por um crime que ela não cometeu e pelo qual ela cumpriu pena (alternativa) e pagou multa, considerando ainda o histórico de vida, a idade, enfim, toda a vulnerabilidade envolvida.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraA série segue o mesmo padrão do início ao fim? Ou tem algum desenvolvimento maior/reflexivo/transformador? Porque comecei achando insuportável e desisti no terceiro episódio (depois de insistir bastante).
Não que o humor em si seja ruim (tampouco me incomodam as interações com a câmera), mas o foco parece ser como a protagonista lida com homens e com a sexualidade, sob um ponto de vista totalmente heteronormativo (e não "feminino" como estão dizendo nos comentários e na sinopse). E isso é bem bem BEM chato e irritante (especialmente pra quem tem outra vivência e não se identifica em nada com as situações). Até entendo que é de certa forma uma crítica (pelo menos espero que seja pq é cada coisa surreal que não é possível a normalização), mas é muito desagrável de assistir... e, sei lá, só fica nisso (?!).
Fiquei realmente bastante decepcionada, até porque Killing Eve é uma das minhas séries preferidas.
The L Word (6ª Temporada)
4.0 172Melhor coisa que fiz nos últimos dias foi rever as últimas temporadas e finalizar a série (abandonei na época porque estava irritava com algumas coisas).
Apesar de alguns problemas, como qualquer outra série, é divertida, dinâmica, aborda várias questões importantes e continua sendo superatual. O que é meio triste porque 10 anos se passaram desde que acabou e parece que evoluímos muito pouco em relação a conquista de direitos, respeito e representatividade.
Mas o melhor de tudo: é uma série 100% protagonizada por mulheres, quase todas lésbicas, e praticamente todas as storylines giram em torno da relação entre elas e com outras mulheres. Isso é raríssimo (parece que hoje, mesmo com a quantidade muito maior de série surgindo e existente, é até mais raro que na época). É muito bom poder assistir a algo que não envolve drama hétero e homens irritantes com todos os clichês presentes em 99,99999% das produções hollywoodianas.
TLW realmente foi marco e um divisor de águas na vida de muita gente (que não via representatividade em nenhum lugar) e merece todo o mérito. Além do mais, as atrizes são fofíssimas e nunca deixaram de representar nas passeatas e até no #elenão.
Sobre essa temporada, primeira coisa que tenho a dizer: LUCY LAWLESS! Segunda coisa: gostei do ritmo e do mistério, mas achei o final muito corrido. Concordo com quem disse que forçaram a barra pra Jenny virar a personagem mais babaca e detestável, de um jeito quase irreal.
Acho plausível a teoria de que ela se matou, acho plausível que tenha sido um acidente/briga com a Nikki ou mesmo que a Bette a tenha matado.
Vis a Vis (1ª Temporada)
4.1 184 Assista AgoraComecei a ver com a esperança de suprir um pouco a falta de OITNB (minha série favorita), mas não funcionou. Achei essa trash, novelesca, apelativa, cheia de trama mirabolante desnecessária e desinteressante.
O que eu mais gostava em OITNB era o protagonismo feminino, a construção das personagens (tão únicas, complexas, cativantes), as atuações, os dramas reais e as interações e relações construídas entre elas (de amor, amizade, companheirismo etc.).
Em Vis a Vis os homens são tão protagonistas quanto as mulheres, o foco é na ação (com muita história fora do presídio) e no enredo frenético. A atriz que faz a Maca é bem fraca e a personagem é irritante (pelo menos no início, até onde vi). Fora o maniqueísmo da série que beira o infantil, há claramente uma divisão entre vilões e mocinhos.
Bom, pelo menos foi essa minha impressão nos primeiros episódios. O ponto forte da série é a Rizos (Cachinhos), mas não é forte suficiente para eu querer continuar assistindo...
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraMeniiina, não é que a temporada deu uma reviravolta e ficou sensacional nos últimos 3 eps? Quem desistiu na metade deveria dar mais uma chance, hein...
Orange is the New Black (7ª Temporada)
4.3 302Chorei e não foi pouco.
Temporada maravilhosa que fechou a série com chave de ouro (depois de algumas derrapadas nas temporadas anteriores, especialmente a 6 com aquelas vilãs insuportáveis).
Sentirei (já estou sentindo) falta de acompanhar uma série tão humana e realista, com personagens tão cativantes, roteiro sensacional e temas tão atuais e importantes!
Obs: acho que nunca me apeguei tanto a (tantos) personagens. Incrível como conseguiram construir (ao longo da série) dezenas de personagens tão diferentes, únicos, complexos, interessantes, divertidos e adoráveis. E que atuações! Queria poder abraçar cada pessoa envolvida nessa produção e dizer "obrigada".
Obs2:
nunca torci por Vauseman (sempre achei uma relação abusiva) e vi esse final delas meio como um fan service. Mas considerando que a Piper é sim autodestrutiva, até que foi coerente.
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 892Até o momento tenho achado a série extremamente irresponsável tanto em relação à questão das drogas, quanto ao sexo sem prevenção de gravidez/doença e quanto ao estupro e violência contra a mulher. Apesar de retratar tudo isso, o faz de forma acrítica, banalizadora e normalizadora (especialmente pq é narrada por uma adolescente sem o menor senso crítico, que fala sobre um "boquete coagido" aos 14 anos de idade como se fosse a coisa mais normal do mundo e parte da sua vida sexual e não de um estupro).
Algo comum e recorrente não é a mesma coisa que algo normal. O normal implica aceitabilidade, o comum não. A série faz parecer que todos os absurdos retratados são aceitáveis e inevitáveis. Faz parecer que as coisas são assim mesmo na adolescência e pronto. Que não tem como ser diferente. Ninguém usa camisinha e é isto. Meninas engravidam sem planejar e é isto, uma fatalidade inevitável. Todo mundo usa drogas e às vezes dá bad trip, normal (overdose só se vc for muito viciado). Todas as meninas são estupradas em algum momento ou vários e, pelo menos até agora, nenhuma personagem sequer reconheceu o estupro. Tem personagem que até se acha empoderada por fazer sexo (desprevinido claro pq ninguém na série nunca nem ouviu falar de camisinha) com qualquer homem e se expor a doenças e possível gravidez só pq "é isso que se espera de adolescentes". Se isso fosse apenas uma introdução para uma futura reflexão e desconstrução das personagens, beleza, mas a temporada já está terminando e não foi mostrado nenhum contraponto ou aprofundamento de nenhum dos temas apresentados.
Além de tudo isso, a série mostra muita cena de sexo e estupro semiexplícita e muita nudez só pra pagar de série adulta, pesada e "crua" (e atrair o público adulto). Sendo que o enredo em si gira em torno de romance e drama teen, como qualquer outra série adolescente bobinha feita pra adolescente.
As duas estrelas são pras atuações, direção de arte, fotografia e trilha sonora, as grandes qualidades da série e o que tem me feito não desistir de ver até o final.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Que temporada horrível, meu pai amado. Pegaram uma obra perfeita, com o final perfeito e simplesmente jogaram no lixo por pura ganância.
Acho que não teve um minuto inteiro dessa temporada que eu não passei raiva e tive vontade de matar quase todos os personagens e roteiristas. Provavelmente verei até o fim pq detesto parar série no meio, mas, nossa, haja paciência pra essas tramas novas que criaram, uma pior que a outra.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Apesar de a série ser muito bem feita, os personagens em si são sem sal e a relação entre eles é desinteressante e cansativa. É como se eles pudessem ser substituídos por quaisquer outros que não faria diferença. Talvez esse seja o intuito mesmo, mas pra quem se prende a séries especialmente por causa de personagens cativantes, é algo negativo. Aliás, no final eu já não estava mais aguentando as cenas do Jonas com a Martha...
e pensar que eles provavelmente continuarão a ser "protagonistas" da próxima temporada é tão desanimador...
Sobre o roteiro: não percebi exatamente furos, mas alguns diálogos sem sentido e atitudes muito burras (especialmente do Jonas).
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraNossa, que palhaçada virou essa temporada! Os eps 7 e 8 foram um misto de cenas patéticas, mais caras e bocas da June (aliás, June se tornando mais detestável que já era, parabéns) e muuuita enrolação!!! A única coisa que prestou foi a
aproximação da Emily com a Moira
Obs: Esse flashback da Ant Lydia foi bem podre e inútil pra trama. Não explicou nem a religiosidade fundamentalista dela, nem o sadismo. E nem como ela se tornou toda poderosa em Gilead.
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraCríticas e questionamentos aos eps 5 e 6:
1- Não gostei do reencontro entre a Emily e a esposa dela. Muito frio e sem intimidade. Elas mal se tocam ou conversam. Também não entendi porque a a Emily voltou pro hotel como se isso fosse o normal/esperado a se fazer. Claro que não é algo tão simples, que a Emily passou por um trauma muito grande e tal... mas a esposa dela poderia ter demonstrado mais felicidade, emoção, saudade, receptividade, alívio...
2- Como o Luke recebeu a fita com a gravação se a Serena não entregou pra ele? Logo depois do encontro deles, a fita cai da bolsa dela, mostrando que ela não entregou, aí no ep seguinte ele tá com a fita. Não entendi. Aliás, que homem burro de ir pras manifestações com o bebê "sequestrado"!!! E ainda mostrar pras câmeras.
3- Como as Aias de Washington se alimentam com aqueles ferros que as impedem de abrir a boca?????? Alguém no roteiro pensou nisso ou só quiseram incrementar o torture porn? Aliás, preocupada de essa série só servir de munição pra gente louca com tantos métodos de tortura e dominação. Quando acho que finamente pararam de apelar pra isso, surgem com algo novo.
4- Não entendi o comentário da June sobre a família da casa em que ela se hospeda, que tem 6 filhos "eles tem aia?". Ué, se não tivessem como teriam tanto filho? E por que não teriam aia???
5- Não acredito que nessa altura do campeonato a rivalidade entre a June e a Serena voltou com tudo. Que preguiça!!
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Primeiro episódio: horrível! Enrolação pura, só diálogos inúteis, cenas vergonha alheia e mil flashbacks totalmente desnecessários. Todas as personagens principais estão chatas. E a nova, interpretada pela Meryl Streep, insuportável. Só provou que a série deveria ter terminado na primeira temporada mesmo.
Pior que pelo trailer já dá pra notar que a temporada inteira vai ser essa encheção de linguiça misturada com "how to get away with murder", simplesmente porque não existe mais mistérios e história (a não ser que criem plots novos surpreendentes). Maz to praticamente sem esperança de fazerem algo minimamente interessante. Espero estar enganada.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraDifícil levar a sério ucranianos falando inglês. Só isso já tira boa parte do realismo e fidelidade histórica que a série tenta passar.
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraNão aguento a enrolação dessa série... Eu até consigo apreciar o ritmo lento, o que me incomoda mesmo é a June fazendo caras e bocas e soltando frases de efeito 90% do tempo, aleatoriamente. Dá a impressão de que aconteceu algo importante (
tipo o Fred ter morrido no incêndio quando ela fala "burn, motherfucker, burn"
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959Eu já esperava que essa temporada não fosse tão inovadora. Mas até que não me decepcionou (tanto).
O primeiro ep é bem legal, a premissa é interessante e o desenvolvimento prende a atenção e te faz refletir sobre várias questões. O desfecho é satisfatório.
O segundo eu achei o pior. Traz uma crítica mega batida por meio de personagens vazios, enredo desinteressante e desenrolar dos fatos inverossímil, com um desfecho forçado.
O terceiro é bem bobinho, mas divertido até. Talvez seja o episódio mais "infantil" de todas as temporadas, mas longe de se enquadrar entre os piores. E o desfecho faz jus à ideia apresentada.