Temporada muito boa, mas não melhor que a primeira. Conseguiu manter o ritmo, o humor e a criatividade, trazendo várias surpresas e plot twits.
O mais incrível dessa série é que todos os personagens principais são engraçados e cativantes, isso é raríssimo!!
Só não dou 5 estrelas porque estão forçando muito a barra pra Abby ser hétero e "se feminilizar". E mais ainda pra ela formar casal com o Eric. Nada a ver!
Aquele beijo na boca além de extremamente clichê só reforça que os homens só ajudam as mulheres esperando algo ~sexual~ em troca. E as mulheres se sentem devendo isso e assim muitas vezes fazendo coisas (tipo beijar na boca ou mais) contra a vontade. E, pior, achando que os caras "merecem" essa "recompensa", que é "o mínimo que podem fazer por eles". Que raiva eu tenho disso!!!
Enrola tanto quanto a primeira. Acho que dos 13 episódios uns 4 são muito bons, o resto tem muita encheção de linguiça e cenas desnecessárias. A história poderia ter sido contada em 8 episódios perfeitamente (ou até menos).
A trama principal é, sem dúvida, melhor do que a com o Kill Grave (o desfecho é muito melhor também). Mas nem isso conseguiu fazer dessa temporada boa, já que o resto dos plots são ruins. Tudo é muito previsível (especialmente os romancezzZZz). E por que os roteiristas (ou sei lá quem escreveu a história) fodem tanto a Jeri, cara?? Por que todo mundo tem direito a ter pelo menos
um romance feliz (que não termine tragicamente), uma família ou alguém que o ame, menos a Jeri? Fora que, não satisfeitos em matarem a esposa dela na temporada passada, resolveram sentenciar ela à morte nessa com uma doença degenerativa e incurável. Se isso não é lesbofobia eu não sei o que é. Prefiro uma série que nem tenha lésbica do que uma que tem só pra desgraçar a vida e matar.
Sobre a Jessica: gosto muito dela, mas as cenas "reflexivas", incluindo as alucinações, são muito chatas e repetitivas. Os dramas da temporada passada se repetem nessa sob o mesmo formato.
Enfim, o que senti assistindo a essa temporada foi basicamente: raiva, indignação, tédio/impaciência e tristeza/frustração ao final.
na adolescência envolvendo uma das protagonistas. Nunca tinha visto uma série teen fazer isso ("Faking It" não conta porque se passa num universo zero realista e com atrizes de quase 30 anos fazendo papel de adolescente).
É uma série gostosinha de assistir, apesar de ter muitos clichês e personagens muito irritantes (McQuaid miniembuste e Luke extremamente egocêntrico e mandão). Se vocês repararem, as mulheres na série colocam os interesses/necessidades dos homens na frente dos próprios (
a mãe do Luke abre mão do relacionamento por causa de um piti do filho, a Kate deixa de ir pra casa da crush pq não aguenta ver o pai triste nem por alguns minutos
). O que é algo realmente comum, apesar de irritante. Os homens na série só conseguem olhar pro próprio umbigo o tempo todo:
Luke só faz o que quer e parece cagar pro sentimento de qualquer pessoa além do dele, além de tentar se aproveitar do fato de a Kate "não poder contar pro mundo que é lésbica" pra tirar uma casquinha e tentar fazer ela se apaixonar por ele. McQuaid é a descrição perfeita de um misógino narcisista, acha mulher tudo de ruim, mas a primeira que sorri pra ele ele já acha que é pq tá louca por ele. O pai da Kate é fofo, mas não consegue (e nem parece ter interesse suficiente) pra perceber o que tá acontecendo com a filha. E não se preocupa muito em saber sobre a vida e os sentimentos da mãe do Luke. Só porque está feliz, "nada mais importa". Até o Tyler só consegue pensar nas próprias necessidades, o drama dele é que ele "está perdendo os amigos pras mulheres". Em nenhum momento ele se interessa ou se importa com os problemas dos amigos/pessoas ao redor. E trata mó mal a menina que tenta se aproximar dele várias vezes só pq é uma meninA! Quando é o Oliver se aproximando, ele fica todo se querendo felizão e dá mó moral pro moleque. Falando em Oliver, o fdp vai embora do nada sem nem se despedir da namorada e deixando na merda toda a equipe do filme. Se ele sabia que não ia poder fazer o filme inteiro porque não falou logo no início?? Muito egoísta e babaca! E ainda tem o pai do Luke, provalvemente o pior de todos! Nem preciso entrar em detalhes, né?!
o suposto casal lésbico decide incluir o marido de uma delas na relação (pqp) e depois a outra revela que é "um homem no corpo de uma mulher porque quando era pequena o pai dela disse isso" (wtf). Fizeram um desserviço pras lésbicas duas vezes usando as mesmas personagens!
Bem inferior à primeira em termos de originalidade, história e reviravoltas, mas os personagens salvam e sustentam o humor da série (tirando a Tahani que é chata demais e sem graça sempre).
PS: Ainda não me conformo/convenço de o Chidi pertencer ao Bad Place! Por mais que a indecisão dele tenha irritado as pessoas ao redor durante a vida, isso não pode ter anulado todas as características boas e tudo que ele fez de bom. Se ele pertence ao Bad Place, é até difícil imaginar quem pertenceria ao Good Place, já que todo mundo tem defeitos e indecisão está longe de ser um defeito tão grave (afeta muito mais a própria pessoa do que o mundo/pessoas ao redor).
O último episódio é uma das piores e mais broxantes season finales que eu já vi. Mas apesar disso a série é boa e fácil de maratonar. E traz umas críticas interessantes (embora um pouco superficiais) sobre machismo. Triste é perceber que mesmo 6 décadas depois ainda haja pouquíssimas comediantes mulheres. Pra uma mulher se destacar nesse ramo precisa ser muito melhor que os homens. E inevitavelmente serão hipersexualizadas ou terão que usar a aparência fora do padrão como objeto do humor. :/ Parece que todo esse tempo não evoluímos praticamente nada.
PS: a atriz principal lembra muito a Evan Rachel Wood!
feminista radical que você respeita! rs Se não fosse umas coisas meio forçadas e exageradas seria a melhor personagem (pelo menos a mais esperta e realista).
Muito bem produzida, escrita, dirigida e atuada. Destaque pra fotografia e trilha sonora. E tem o ritmo muito bom, sem praticamente nada de encheção de linguiça (problema de 99% das séries com formato "storyline").
Só o final que é meio broxante pq não explica nem desvenda as principais dúvidas/questões. Mas mesmo assim é uma das melhores séries do gênero.
PS: Que diferença faz quando escolhem atores realmente parecidos pra fazer a versão mais nova/mais velha dos personagens!! Isso torna a série muuuito mais realista e, consequentemente, envolvente.
1- História diferente, criativa e sinistra! Funcionou bem como suspense e drama, mas a parte policial é meio fraca e com alguns furos.
2- Apesar de a série começar parecendo que vai ter uma super Crítica Social Foda, esse tom crítico vai se perdendo ao longo dos episódios, infelizmente.
3- Não gostei do detetive e do ator (ele tá sempre com sorrisinho no rosto, até nas cenas mais dramáticas/tensas, muito irritante!). Fora que teria sido bem mais interessante se fosse uma detetive (mulher).
4- Também não gostei da construção da personagem da promotora, muito clichê e infantilizada (criaram uma rivalidade meio ridícula entre ela e a Cora).
Não acredito que a mesma mulher que escreveu "O Conto de Aia" escreveu essa porcaria de história.
Até tem (poucos) bons momentos e algumas frases de efeito, mas no geral a série é muito chata, previsível, com personagens extremamente irritantes, história clichê (talvez não pra época do livro, mas pra uma série/filme atual sim) e um final insatisfatório (beirando o tosco) em quase todos os sentidos.
Mas acho que boa parte da culpa foi do modo como a série retratou alguns personagens e situações (como o médico e o Jamie, fazendo com que as telespectadores se afeiçoassem a eles, mesmo depois das últimas revelações).
Enfim, só passei raiva e me senti perdendo tempo. Não recomendo pra quem espera algo feminista, revolucionário ou coisa do tipo. Nem mesmo pra quem espera uma história diferente e crítica (que é tão pouca e tão sutil que aposto que vai passar desapercebida por muita gente, senão a maioria).
PS: Qual foi das citações no início de cada episódio? Algumas eram filosóficas, outras poéticas e outras puramente misóginas. E não vi grandes associações com os episódios.
criarem uma rivalidade entre a Eleven e a Max, totalmente desnecessário e reforçador de estereótipos negativos. E por que todo mundo nessa série tem que ser hétero? Romance já é chato, ainda me fazem um monte de casal, tudo hétero. Isso em pleno anos 80! Achei retrógrado e careta (no mau sentido).
Finalmente a série decidiu parar de romantizar o serial killer de mulheres!
Nos dois primeiros eps achei que estava vendo E.R., no terceiro começou a melhorar. Mas só do meio pro final ficou mais interessante. O último episódio foi bom, realista, ainda que o desfecho tenha sido muito rápido e de certa forma broxante. Ainda assim foi bem plausível.
Paul passar a série inteira com raiva da mãe (e meio que a culpando pelas desgraças da vida dele e por ele ser assim) pq ela se matou, mas ele decide por livre e espontânea vontade sair matando um monte de mulheres até ser pego e quase condenado à prisão perpétua (fato que o afastaria pra sempre dos filhos). Então ele decide fazer o mesmo que a mãe, se matar, deixando dois filhos pequenos órfãos de pai. Além de foder totalmente com o psicológico e com a vida da mãe dos filhos.
Enfim, a série me fez passar bastante raiva porque romantizaram e vitimizaram DEMAIS o Paul, além de banalizar totalmente os assassinatos das mulheres (que só tinham nome e rosto).
A Stella soltava umas frases ótimas, mas na prática não parecia se importar tanto com as mulheres (e sim em capturar o serial killer e puni-lo). Onde já se viu uma feminista só andar com homens, só se relacionar com homens, só lamentar a perda do pai (não falar nenhuma vez sobre mãe). Aliás, alguém me explica aquela cena no hospital?
Minha impressão geral é de que ficou um monte de ponta solta (como a questão da mãe da Stella e seu passado) e faltou explorarem a vida dos personagens. O maior problema da série foi terem focado excessivamente (e de forma romantizada) no Paul e deixado todo o resto de lado (até a própria Stella).
Os pontos positivos dessa temporada: 1- não tinha mais a trama insuportável do Jimmy e da Katie com o Paul. 2- O Paul finalmente é mostrado como um cara agressivo e perigoso, fazendo com que os espectadores fiquem com raiva dele. 3- A forma como mostraram como a advogada e o advogado lidam com misoginia e violência contra a mulher, quando vistas de perto.
Ponto negativo: enrola muuuuito no início e o final é apressado demais, como se o único desfecho que importasse fosse o do Paul.
2- Esse Jimmy deve ser o personagem mais desprezível e insuportável que eu já vi. Detesto a história "paralela" dele e o fato de ele nunca ser preso. Pior ainda é a série colocá-lo como inimigo do serial killer de mulheres, meio que fazendo com que as pessoas "tomem um lado" (no caso o do serial killer pq ele ajudou a Liz a se livrar do embuste, mesmo tendo matado inúmeras mulheres).
3- Nessa temporada rolou tanta romantização em cima do serial killer (sei que o nome dele é Paul, mas prefiro sempre reforçar que ele é um serial killer) e uma forçação de clima entre ele e Stella que não duvido que tenha gente shippando os dois (especialmente depois da última cena, ridícula por sinal).
4- Vi um monte de gente nos comentários "torcendo" pro serial killer. Isso já mostra que a série falhou miseravelmente em passar a mensagem de que as aparências enganam e que ele é só um misógino que se sente poderoso matando mulheres que são mais fracas e vulneráveis que ele (o que só demonstra uma imensa covardia). Muito fácil falar que "despreza todo mundo", mas na hora de ser "rebeldezinho" com o mundo escolhe só vítimas mulheres.
5- Todo o discurso feminista da Stella (essa temporada tem quotes ótimas) vai pro ralo quando todo o resto da série caminha pra uma mensagem contrária (de que a vida das mulheres realmente é descartável, porque afinal ninguém sabe sobre as vítimas na série, já que só aparecem mortas ou quase e só têm o nome divulgado). Ou seja, as vítimas são tratadas como objetos pela própria abordagem da série. Além disso, a própria Stella dedica a maior parte do seu tempo livre pra estar na companhia de homens, de quem tanto fala mal. Tudo bem que isso só reflete um comportamento autodestrutivo, mas que só soa hipócrita e contraditório. Que mulher feminista não tem UMA amiga mulher ou não procura estar próxima/passar tempo com outras mulheres? Detalhe: ela vive "escravizando" as mulheres que trabalham sob sua chefia, mandando pegar sua mala/bolsa não sei onde, buscar roupa no hotel e levar pra ela trocar etc. Queria um Stella feminista na prática e não só nos discursos.
6- A personagem da Katie foi a maior decepção pra mim. Achei que fosse ter um belo de plot twist e que ela fosse ser a peça chave pra incriminar o Paul (serial killer) e fornecer o máximo de provas, mas não. A personagem só existe mesmo pra reforçar o estereótipo negativo da menina adolescente que só tem merda na cabeça e romantiza tanto uma relação com um homem mais velho que nem liga pro fato de ele ter prazer assassinando mulheres. Ou seja, mais uma personagem que só faz a gente passar raiva e pensar "por que estou assistindo essa merda??".
Enfim, por tudo que tinha ouvido falar esperava bem mais da série. Já comecei a assistir a terceira temporada, mas por enquanto a decepção só aumentou. :/
Igual a praticamente todas as outras séries policiais: um serial killer que persegue e mata jovens mulheres e bonitas, uma detetive foda que saca tudo nos mínimos detalhes, uma história paralela bem chatinha, uma personagem adolescente estereotipada, uma esposa trouxa e insegura etc. etc.
A série levanta uma reflexão beeeeeeem superficial sobre machismo. Mas o modo como é mostrado o assassinato das inúmeras mulheres (praticamente sem história e personalidade) sob o ponto de vista do serial killer acaba banalizando a violência contra a mulher. O simples fato de a detetive lançar umas frases de efeito de vez em quando não é suficiente pra série ser caracterizada como "feminista". Mas a detetive se destaca quando comparada a outras(os) protagonistas de séries do gênero.
PS: O final da temporada foi tão sem graça que quando percebi já estava assistindo o segundo episódio da segunda temporada achando que ainda estava na primeira.
PS2: Queria que em algum momento a Stella percebesse que objetificação feminina é estrutural/cultural e mesmo que ela faça sexo com homens sem compromisso ela continua sendo a objetificada, e não os caras (como ela tentou argumentar, num discurso de falso empoderamento, que é mais prejudicial do que benéfico).
Depois de anos e anos enrolando finalmente vi o primeiro episódio e minha (pouca) expectativa em relação à série foi por água abaixo. Parece mais um drama teen que qualquer outra coisa. Até a trilha sonora é teen e extremamente irritante. Não me animei pra ver o resto.
Assim como as temporadas anteriores começou ruinzinha, mas foi ficando muito boa da metade pro final e terminou com gostinho de quero mais.
Titus e Jacqueline podem ter a pior história do mundo que eu vou continuar amando! Kimmy tá bem melhor nessa temporada que na anterior. E Lillian continua tendo momentos bem chatos, mas até que teve um ou outro engraçadinho nessa. Até a Xan teve bons momentos nessa temporada! E a Mimi, que é provavelmente a personagem mais insuportável que já presenciei em série de comédia, aparece pouco.
Enfim, continua cumprindo o papel de distrair e divertir (e surpreender tanto com falas muito engraçadas quanto com cenas vergonha alheia).
1- Logo no início fiz várias associações com "Cidade dos Sonhos" (um dos meus filmes preferidos), especialmente a questão da "dupla personalidade" e do nome Diane (e, claro, da própria Naomi Watts, que protagoniza uma personagem que muito se parece com a protagonista lynchiana).
2- Não achei o ritmo nada lento, como estão dizendo. Pelo contrário, do meio pro final achei até bem corrido. Poderia ter mais uns 5 episódios tranquilamente só pra explorar o que ficou meio "jogado" no final (sem perder os ganchos e pontas soltas pra próxima temporada).
3- A atmosfera da série é superenvolvente! Não tive vontade de parar de assistir em nenhum momento (na verdade a grande dificuldade foi ter que interromper pra dormir, queria ter visto na íntegra). Fora que a Naomi Watts está maravilhosa! Já não posso dizer o mesmo do ator que faz o Michael (achei bem fraquinho no início, mas depois dá uma melhorada).
4- A abertura é igualzinha as de novela mexicana! Deu até uma nostalgia. haha
5- Simpatizei com praticamente todos os personagens e histórias, exceto a (da) Allison, que achei insuportável (pena que
Pelo menos era o que eu estava achando até o penúltimo e último episódios. Se a transformarem em uma "vilã psicopata" vai ser a maior decepção!!! :((((
.
7- Não sei se foi o sono, mas fiquei bem perdida na season finale. Não gostei de como saíram jogando várias informações sem aprofundar/explicar nada e de como deixaram tudo confuso (a série estava caminhando tão bem até então....). Também não entendi que imagem, afinal, quiseram passar sobre a Jean (como disse, espero FORTEMENTE que
ela não "vire" a vilã malvadona da série, isso seria completamente ridículo).
Devo admitir que apesar de ter amado o desenvolvimento da trama principal e da personagem ao longo dos episódios, o final foi BEM frustrante (é difícil opinar já que, do nada, tudo ficou confuso). Espero me surpreender positivamente na segunda temporada (o chato é ter que esperar 1 ano pra isso).
8- Vou ficar genuinamente abalada se cancelarem essa série porque PRECISO saber
que diabos aconteceu com a Melissa, com o apartamento 309, com a Jean do passado (e da relação dela com os pais), que "desfecho" ela teve com a Sidney (numa cena parecia que ela estava dando um pé na bunda da menina (??), na cena final eu não entendir um pouco direito, pareceu que ela tava feliz de a menina descobrir tudo, mas pra continuarem juntas ou não???? Isso me deixou agoniada) etc.
9- Certamente não vão abordar a questão da Dolly do jeito que eu acho que deveriam (porque nunca vi série/filme nenhum fazer isso). Mas pelo menos não falaram um monte de merda sobre o assunto (que na real é mil vezes mais simples e normal do que as pessoas fazem parecer, ao falar de "disforia"). Mas enfim, acho interessante abordarem a questão, meu medo é só como vão desenvolver isso na segunda temporada.
10 - Não é uma observação, é que não sei quando vou conseguir rever os últimos eps, então queria que alguém me ajudasse com essas dúvidas: 1-
Como a Sidney descobriu que o texto que a "Diane" mandou pra ela era da Alexis? 2- Como ela descobriu sobre a palestra da Jean? 3- Como o Michael descobriu onde ela sempre ia tomar café? 4- Pra mim isso foi um baita de um furo: quando a Dolly liga pra Jean na boate e a Sidney pega o telefone, a Dolly fala "mommy" e mesmo assim a Sidney continua acreditando que a menina é sobrinha da Jean/a Jean continua mentindo (???). Sinceramente não entendi.
Eu ainda não consegui decidir se essa temporada é melhor ou pior que a primeira. Talvez tenha um pouquiiinho mais de história, embora continue sendo bem pouco e ruim.
1- Foi bem ridículo esse coitadismo todo do Jack, que fazia birra e já pensava em traição (de novo) toda vez que não era o centro do trisal. Por outro lado achei bom questionarem se a Emma não é de fato lésbica. Pena que o foco da discussão foi voltado para o superdrama do Jack e não para Emma.
2- A história da Nina com Andy é tão chata que pulei várias partes (também, juntaram 2 personagens sem graça num romance mais sem graça). Já eram chatos na primeira temporada, nessa estão chatos em dobro.
3- A história do casal vizinho "normalzão" nem foi tão ruim porque a mulher até que é engraçadinha.
4- A história da Lori e Ava sem dúvida melhorou em relação à primeira temporada (acho que não tinha como piorar, né)!
ex do Jack foi só pra gerar aquele pseudo-suspense clichê de "será que ele vai trair (de novo)? será que vai largar tudo e voltar pra ex?", o que obviamente não ia acontecer, como nunca aconteceu em nenhuma série/filme do gênero. Não sei porque insistem nessas histórias mais que batidas...
6- Claro que iam surgir com a ideia fantástica (sqn) da
"""barriga de aluguel""" e integrar duas mães no plano do Jack (pq pra que empurrar uma mulher pra maternidade se vc pode empurrar duas e ainda fazê-las se sentir culpadas por não estarem preparadas/saberem se é isso mesmo que querem, né?! rs).
Problematizações à parte, isso era totalmente previsível.
a Emma hesitar e recuar desse plano bem irreal e irresponsável (lembrando que envolve uma universitária de vinte e poucos anos que até então se prostituía pra pagar as contas e dois quarentões desempregados)
deixarem em aberto o que vai acontecer, mas dando a entender que a Emma saiu do trisal, sobrando só o casal hétero (em que a Izzy, universitária e bem mais jovem, aceitou engravidar só pra não levar um pé na bunda).
PS: tenho que repetir meu comentário da primeira temporada: o trisal praticamente só interage pra fazer sexo, fumar/beber e ter DR. Isso não é uma relação séria convincente. É difícil acreditar que há de fato um envolvimento emocional e intelectual entre os 3 quando eles têm uma relação mais física que qualquer outra coisa.
Parece que a Izzy é uma perdida na vida (como boa parte dos universítários de vinte e poucos anos rs), extremamente carente e solitária, que encontra nesse casal a solução dos seus problemas e passa a ter como objetivo de vida fazer parte dele. Assim ela arranja uma casa (um lar), uma família e não precisa mais se prostituir. Inclusive, se vcs repararem, sempre que a Izzy está com medo de ser largada, ela usa as "armas" sexo e drogas pra prender o casal, o que é bem triste pq é como se ela não tivesse mais nada a oferecer ou que o casal não fosse querer nada além disso.
Enquanto isso o problema do casal era apenas não conseguir ter filhos e não ter a vida sexual que gostariam. E aí encontram a Izzy como solução dos problemas. Ou seja, o trisal se juntou por motivos diferentes e mesmo depois de relativamente consolidado cada um ali queria uma coisa diferente. Como a série é de comédia-romântica, provavelmente os 3 vão ficar juntos mesmo no final, mas não deveria. Eu espero que na temporada seguinte cada um encontre o que procura e tenha um final adequado.
Dentre os milhões de problemas que essa série tem, o principal é: NÃO EXISTE DINÂMICA DO TRISAL ALÉM DE SEXO + DROGAS + DR. São 10 episódios em que eles praticamente só interagem nessas 3 situações!
Fora que: não tem história, é pura enrolação pra um enredo bobinho que poderia ser contado em 1h30.
E, sim, é misógina! É fetichista! Romantiza prostituição. Romantiza pornografia (sempre se referindo a "sexo de filme pornô" como um ideal/objetivo de relacionamento). E relativiza abusos cometidos pelos homens nos relacionamentos héteros (que até são apontados na série, mas imediatamente esquecidos e perdoados com "sexo de reconciliação"). Baita desserviço!
romance escroto e forçado entre a June e o Nick, a série seria BEM melhor. Não condiz com uma personagem que está medindo cada respiração e se mantendo firme e resiliente simplesmente chutar o balde e arriscar tudo por algumas noites calientes com um cara que ela nem conhece, que é um "olho" ainda por cima!
Claro que a série tem outros problemas, mas esse sem dúvida foi o mais irritante (
incluindo aquela cena de sexo que durou longuíssimos 5 minutos e ainda se prolongou no episódio seguinte). Além do mais, que ideia bosta misturar romance com estupro, hein?! Independentemente disso estar no livro ou não, a série deu foco excessivo pra esse romance que não tem nada a acrescentar (só desviou dos assuntos realmente interessantes e importantes).
.
Outro grande problema forem ter desperdiçado (espero fortemente que de forma temporária) a melhor personagem (junto com a Moira),
fazendo com que ela só fosse castigada das piores formas possíveis e depois sumisse da série sem nem explicação (ou simplesmente porque é regra dentro da indústria do entretenimento matar lésbicas, caso existam nas séries). Lembrando que a cena do carro foi bem aleatória e ficou sem desfecho, seria o cúmulo esse ser o motivo para matarem a personagem (independente disso acontecer no livro ou não).
E, claro, tem muuuita enrolação, takes longos demais, cenas desnecessárias e muita expectativa pra nada. Ao longo dos 10 episódios pouquíssima coisa acontece (em termos de "ação", reviravoltas etc.), então é mais um ensaio de tortura e sofrimento (pras mulheres) que qualquer outra coisa. Terminei a série frustrada porque, apesar de darem a entender que
uma grande revolução está por vir, nada parecido com isso acontece.
No mais, é um ótimo retrato do patriarcado na sua forma mais crua e explícita: mulheres sendo exploradas: 1- domesticamente (as "Martas" - atuais empregadas domésticas/"donas de casa"/99% das esposas que mesmo trabalhando fora são encarregadas da maior parte do trabalho doméstico), 2- sexualmente (as "Jezebels" - atuais prostitutas, atrizes pornôs e demais mulheres que são estupradas, inclusive no casamento, além das que caem no conto da liberdade sexual) e 3- reprodutivamente (as "Aias" - atuais barrigas de aluguel, além das mulheres em geral através da maternidade compulsória, que não é apenas a obrigação social de ser mãe e sim a obrigação de dar filhos ao marido/a um homem, de preferência dentro do casamento heterossexual).
Essa exploração é praticada por homens (que detém o poder político e econômico), "amparados" por uma moral religiosa inventada por eles mesmos (e infelizmente seguida cegamente até por mulheres, mesmo em países teoricamente laicos, como o Brasil). Vale lembrar o quão bizarra e assustadoramente a sério é levada a figura do papa Francisco na sociedade ocidental, sendo que ele é o representante oficial de uma das maiores formas de opressão histórica e secular às mulheres (a série é todinha baseada na bíblia, não esqueçam).
Importante ressaltar que as esposas dos comandantes são igualmente oprimidas no patriarcado, por serem mulheres, mesmo aparentando terem algum poder (e mesmo explorando/sendo coniventes com a exploração de outras mulheres, de classes "inferiores"). Por mais que essas esposas detenham privilégio de classe, elas continuam subordinadas a seus maridos e sem direito nenhum (tudo que têm é "por tabela", sendo por concessão ou permissão dos maridos). Talvez a série devesse ter mostrado um pouco mais o ponto de vista de algumas dessas esposas, que certamente não sofriam apenas por não conseguirem engravidar (como a série mostra na maioria das cenas). Isso foi mal explorado.
Além de, claro, a série abusar da rivalidade feminina entre a June e a Serena, como se o comandante fosse mais bonzinho e piedoso que a esposa e esta fosse uma megera psicopata sem coração. Sendo que o comandante, como o "nome" já diz, é quem manda, ele é quem estupra, quem de fato deu o golpe de Estado junto a outros homens, quem detém o poder. Mas a série prefere mostrar a Serena como a grande vilã e opressora rs. Ainda sobre a rivalidade feminina, a June perde todas as oportunidades de ter qualquer conversa franca/construtiva com a Serena, de tentar se aproximar dela pelo que elas têm em comum, de tentar fazê-la sua aliada (por mais difícil que isso possa parecer, ainda é mais fácil buscar empatia em outra mulher do que em um homem). Em vez disso ela parece se esforçar para aumentar a rivalidade (enquanto deposita confiança no comandante), uma pena. Infelizmente a indústria do entretenimento ainda lucra muito com a formulinha da rivalidade feminina e da mocinha inocente vs. vilã malvadona. Só não esperava ver isso nessa série.
Pelo menos no penúltimo ou último episódio tem uma cena boa, em que o comandante (Fred)
acusa a esposa de ter trazido luxúria pra casa e a culpa por ele ter estuprado a June extraoficialmente, mostrando mais uma vez que no patriarcado não importa o que os homens façam, a culpa é SEMPRE das mulheres.
Pelo trailer já dá pra ver que virou série de ação. Apesar de lamentar esse fato, faz sentido já que não estavam conseguindo mais desenvolver os dramas pessoais e ficou tudo muito repetitivo (como se pode ver no episódio especial de natal).
Humor, tensão e um pouco de drama. Personagens engraçados e cativantes (com química entre eles, que é uma coisa rara). Atuações maravilhosas. Episódios curtos em que acontece muito mais coisa que em c e r t a s séries com episódios de 1 hora. Resumindo: melhor comédia que vi nos últimos tempos.
Bem cativante. Mistura meus gêneros preferidos (suspense e drama familiar). E o melhor de tudo: é protagonizado exclusivamente por mulheres ♥ (pena que todas héteros, a princípio) :P
Mas não gosto muito da Shailene Woodley, não consigo ver muita autenticidade nos papéis dela. A personagem dela nessa série tinha tudo pra ser bem marcante e envolvente, mas é a mais sem graça (assim como todos os papéis que ela faz).
ir atrás de um homem que ela mal conhecia - se é que ela conhecia - que teoricamente estaria em outra dimensão
? Sei lá, achei meio forçado e chatão esse "romancezinho". Fora que, convenhamos, o Homer era bem babaquinha.
PS: a série de fato tem um "q" de Stranger Things, mas lembra muito mais Capitão Planeta.
PS2: analisando sob o prisma psicológico-realista é bem interessante e foi baseada nisso que dei as 3 estrelas e meia. Porque a parte mística e metafísica (por mais que eu adore esse tema) achei fraca e pouquíssimo convincente.
Santa Clarita Diet (2ª Temporada)
4.1 222Temporada muito boa, mas não melhor que a primeira. Conseguiu manter o ritmo, o humor e a criatividade, trazendo várias surpresas e plot twits.
O mais incrível dessa série é que todos os personagens principais são engraçados e cativantes, isso é raríssimo!!
Só não dou 5 estrelas porque estão forçando muito a barra pra Abby ser hétero e "se feminilizar". E mais ainda pra ela formar casal com o Eric. Nada a ver!
Aquele beijo na boca além de extremamente clichê só reforça que os homens só ajudam as mulheres esperando algo ~sexual~ em troca. E as mulheres se sentem devendo isso e assim muitas vezes fazendo coisas (tipo beijar na boca ou mais) contra a vontade. E, pior, achando que os caras "merecem" essa "recompensa", que é "o mínimo que podem fazer por eles". Que raiva eu tenho disso!!!
Jessica Jones (2ª Temporada)
3.6 286 Assista AgoraEnrola tanto quanto a primeira. Acho que dos 13 episódios uns 4 são muito bons, o resto tem muita encheção de linguiça e cenas desnecessárias. A história poderia ter sido contada em 8 episódios perfeitamente (ou até menos).
A trama principal é, sem dúvida, melhor do que a com o Kill Grave (o desfecho é muito melhor também). Mas nem isso conseguiu fazer dessa temporada boa, já que o resto dos plots são ruins. Tudo é muito previsível (especialmente os romancezzZZz). E por que os roteiristas (ou sei lá quem escreveu a história) fodem tanto a Jeri, cara?? Por que todo mundo tem direito a ter pelo menos
um romance feliz (que não termine tragicamente), uma família ou alguém que o ame, menos a Jeri? Fora que, não satisfeitos em matarem a esposa dela na temporada passada, resolveram sentenciar ela à morte nessa com uma doença degenerativa e incurável. Se isso não é lesbofobia eu não sei o que é. Prefiro uma série que nem tenha lésbica do que uma que tem só pra desgraçar a vida e matar.
Sobre a Jessica: gosto muito dela, mas as cenas "reflexivas", incluindo as alucinações, são muito chatas e repetitivas. Os dramas da temporada passada se repetem nessa sob o mesmo formato.
Enfim, o que senti assistindo a essa temporada foi basicamente: raiva, indignação, tédio/impaciência e tristeza/frustração ao final.
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 354 Assista AgoraVale por retratar um
romance lésbico
É uma série gostosinha de assistir, apesar de ter muitos clichês e personagens muito irritantes (McQuaid miniembuste e Luke extremamente egocêntrico e mandão). Se vocês repararem, as mulheres na série colocam os interesses/necessidades dos homens na frente dos próprios (
a mãe do Luke abre mão do relacionamento por causa de um piti do filho, a Kate deixa de ir pra casa da crush pq não aguenta ver o pai triste nem por alguns minutos
Luke só faz o que quer e parece cagar pro sentimento de qualquer pessoa além do dele, além de tentar se aproveitar do fato de a Kate "não poder contar pro mundo que é lésbica" pra tirar uma casquinha e tentar fazer ela se apaixonar por ele. McQuaid é a descrição perfeita de um misógino narcisista, acha mulher tudo de ruim, mas a primeira que sorri pra ele ele já acha que é pq tá louca por ele. O pai da Kate é fofo, mas não consegue (e nem parece ter interesse suficiente) pra perceber o que tá acontecendo com a filha. E não se preocupa muito em saber sobre a vida e os sentimentos da mãe do Luke. Só porque está feliz, "nada mais importa". Até o Tyler só consegue pensar nas próprias necessidades, o drama dele é que ele "está perdendo os amigos pras mulheres". Em nenhum momento ele se interessa ou se importa com os problemas dos amigos/pessoas ao redor. E trata mó mal a menina que tenta se aproximar dele várias vezes só pq é uma meninA! Quando é o Oliver se aproximando, ele fica todo se querendo felizão e dá mó moral pro moleque. Falando em Oliver, o fdp vai embora do nada sem nem se despedir da namorada e deixando na merda toda a equipe do filme. Se ele sabia que não ia poder fazer o filme inteiro porque não falou logo no início?? Muito egoísta e babaca! E ainda tem o pai do Luke, provalvemente o pior de todos! Nem preciso entrar em detalhes, né?!
As Telefonistas (1ª Temporada)
4.2 228 Assista AgoraIa começar a ver até que descobri que
o suposto casal lésbico decide incluir o marido de uma delas na relação (pqp) e depois a outra revela que é "um homem no corpo de uma mulher porque quando era pequena o pai dela disse isso" (wtf). Fizeram um desserviço pras lésbicas duas vezes usando as mesmas personagens!
The Good Place (2ª Temporada)
4.1 262 Assista AgoraBem inferior à primeira em termos de originalidade, história e reviravoltas, mas os personagens salvam e sustentam o humor da série (tirando a Tahani que é chata demais e sem graça sempre).
PS: Ainda não me conformo/convenço de o Chidi pertencer ao Bad Place! Por mais que a indecisão dele tenha irritado as pessoas ao redor durante a vida, isso não pode ter anulado todas as características boas e tudo que ele fez de bom. Se ele pertence ao Bad Place, é até difícil imaginar quem pertenceria ao Good Place, já que todo mundo tem defeitos e indecisão está longe de ser um defeito tão grave (afeta muito mais a própria pessoa do que o mundo/pessoas ao redor).
Maravilhosa Sra. Maisel (1ª Temporada)
4.5 234 Assista AgoraO último episódio é uma das piores e mais broxantes season finales que eu já vi. Mas apesar disso a série é boa e fácil de maratonar. E traz umas críticas interessantes (embora um pouco superficiais) sobre machismo. Triste é perceber que mesmo 6 décadas depois ainda haja pouquíssimas comediantes mulheres. Pra uma mulher se destacar nesse ramo precisa ser muito melhor que os homens. E inevitavelmente serão hipersexualizadas ou terão que usar a aparência fora do padrão como objeto do humor. :/ Parece que todo esse tempo não evoluímos praticamente nada.
PS: a atriz principal lembra muito a Evan Rachel Wood!
PS2: Sophie Lennon a maior
feminista radical que você respeita! rs Se não fosse umas coisas meio forçadas e exageradas seria a melhor personagem (pelo menos a mais esperta e realista).
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KMuito bem produzida, escrita, dirigida e atuada. Destaque pra fotografia e trilha sonora. E tem o ritmo muito bom, sem praticamente nada de encheção de linguiça (problema de 99% das séries com formato "storyline").
Só o final que é meio broxante pq não explica nem desvenda as principais dúvidas/questões. Mas mesmo assim é uma das melhores séries do gênero.
PS: Que diferença faz quando escolhem atores realmente parecidos pra fazer a versão mais nova/mais velha dos personagens!! Isso torna a série muuuito mais realista e, consequentemente, envolvente.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista Agora1- História diferente, criativa e sinistra! Funcionou bem como suspense e drama, mas a parte policial é meio fraca e com alguns furos.
2- Apesar de a série começar parecendo que vai ter uma super Crítica Social Foda, esse tom crítico vai se perdendo ao longo dos episódios, infelizmente.
3- Não gostei do detetive e do ator (ele tá sempre com sorrisinho no rosto, até nas cenas mais dramáticas/tensas, muito irritante!). Fora que teria sido bem mais interessante se fosse uma detetive (mulher).
4- Também não gostei da construção da personagem da promotora, muito clichê e infantilizada (criaram uma rivalidade meio ridícula entre ela e a Cora).
Alias Grace
4.1 278 Assista AgoraNão acredito que a mesma mulher que escreveu "O Conto de Aia" escreveu essa porcaria de história.
Até tem (poucos) bons momentos e algumas frases de efeito, mas no geral a série é muito chata, previsível, com personagens extremamente irritantes, história clichê (talvez não pra época do livro, mas pra uma série/filme atual sim) e um final insatisfatório (beirando o tosco) em quase todos os sentidos.
Mas acho que boa parte da culpa foi do modo como a série retratou alguns personagens e situações (como o médico e o Jamie, fazendo com que as telespectadores se afeiçoassem a eles, mesmo depois das últimas revelações).
Enfim, só passei raiva e me senti perdendo tempo. Não recomendo pra quem espera algo feminista, revolucionário ou coisa do tipo. Nem mesmo pra quem espera uma história diferente e crítica (que é tão pouca e tão sutil que aposto que vai passar desapercebida por muita gente, senão a maioria).
PS: Qual foi das citações no início de cada episódio? Algumas eram filosóficas, outras poéticas e outras puramente misóginas. E não vi grandes associações com os episódios.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KAlien + Jurassic Park + Invocação do Mal/Exorcista + It + Sense8 + Carrie
A temporada começa meio lenta, mas depois acelera e fica mais divertidinha.
Apesar de tudo (tudo mesmo) ser MUITO previsível e clichê (especialmente os romancezzZz), dá pra assistir como passatempo.
As atuações são muito boas e a trilha sonora é só amor e nostalgia. Não posso negar também que adorei as referências (Punky <3).
O melhor da série sem dúvida é o drama e a história da Eleven, queria que tivessem focado mais nisso.
PS: achei bem escroto
criarem uma rivalidade entre a Eleven e a Max, totalmente desnecessário e reforçador de estereótipos negativos. E por que todo mundo nessa série tem que ser hétero? Romance já é chato, ainda me fazem um monte de casal, tudo hétero. Isso em pleno anos 80! Achei retrógrado e careta (no mau sentido).
The Fall (3ª Temporada)
4.0 151Finalmente a série decidiu parar de romantizar o serial killer de mulheres!
Nos dois primeiros eps achei que estava vendo E.R., no terceiro começou a melhorar. Mas só do meio pro final ficou mais interessante. O último episódio foi bom, realista, ainda que o desfecho tenha sido muito rápido e de certa forma broxante. Ainda assim foi bem plausível.
Bem irônico o fato de o
Paul passar a série inteira com raiva da mãe (e meio que a culpando pelas desgraças da vida dele e por ele ser assim) pq ela se matou, mas ele decide por livre e espontânea vontade sair matando um monte de mulheres até ser pego e quase condenado à prisão perpétua (fato que o afastaria pra sempre dos filhos). Então ele decide fazer o mesmo que a mãe, se matar, deixando dois filhos pequenos órfãos de pai. Além de foder totalmente com o psicológico e com a vida da mãe dos filhos.
Enfim, a série me fez passar bastante raiva porque romantizaram e vitimizaram DEMAIS o Paul, além de banalizar totalmente os assassinatos das mulheres (que só tinham nome e rosto).
A Stella soltava umas frases ótimas, mas na prática não parecia se importar tanto com as mulheres (e sim em capturar o serial killer e puni-lo). Onde já se viu uma feminista só andar com homens, só se relacionar com homens, só lamentar a perda do pai (não falar nenhuma vez sobre mãe). Aliás, alguém me explica aquela cena no hospital?
Minha impressão geral é de que ficou um monte de ponta solta (como a questão da mãe da Stella e seu passado) e faltou explorarem a vida dos personagens. O maior problema da série foi terem focado excessivamente (e de forma romantizada) no Paul e deixado todo o resto de lado (até a própria Stella).
Os pontos positivos dessa temporada: 1- não tinha mais a trama insuportável do Jimmy e da Katie com o Paul. 2- O Paul finalmente é mostrado como um cara agressivo e perigoso, fazendo com que os espectadores fiquem com raiva dele. 3- A forma como mostraram como a advogada e o advogado lidam com misoginia e violência contra a mulher, quando vistas de perto.
Ponto negativo: enrola muuuuito no início e o final é apressado demais, como se o único desfecho que importasse fosse o do Paul.
The Fall (2ª Temporada)
4.3 1491- Muita enrolação pra
encontrar/pegar o serial killer!
2- Esse Jimmy deve ser o personagem mais desprezível e insuportável que eu já vi. Detesto a história "paralela" dele e o fato de ele nunca ser preso. Pior ainda é a série colocá-lo como inimigo do serial killer de mulheres, meio que fazendo com que as pessoas "tomem um lado" (no caso o do serial killer pq ele ajudou a Liz a se livrar do embuste, mesmo tendo matado inúmeras mulheres).
3- Nessa temporada rolou tanta romantização em cima do serial killer (sei que o nome dele é Paul, mas prefiro sempre reforçar que ele é um serial killer) e uma forçação de clima entre ele e Stella que não duvido que tenha gente shippando os dois (especialmente depois da última cena, ridícula por sinal).
4- Vi um monte de gente nos comentários "torcendo" pro serial killer. Isso já mostra que a série falhou miseravelmente em passar a mensagem de que as aparências enganam e que ele é só um misógino que se sente poderoso matando mulheres que são mais fracas e vulneráveis que ele (o que só demonstra uma imensa covardia). Muito fácil falar que "despreza todo mundo", mas na hora de ser "rebeldezinho" com o mundo escolhe só vítimas mulheres.
5- Todo o discurso feminista da Stella (essa temporada tem quotes ótimas) vai pro ralo quando todo o resto da série caminha pra uma mensagem contrária (de que a vida das mulheres realmente é descartável, porque afinal ninguém sabe sobre as vítimas na série, já que só aparecem mortas ou quase e só têm o nome divulgado). Ou seja, as vítimas são tratadas como objetos pela própria abordagem da série. Além disso, a própria Stella dedica a maior parte do seu tempo livre pra estar na companhia de homens, de quem tanto fala mal. Tudo bem que isso só reflete um comportamento autodestrutivo, mas que só soa hipócrita e contraditório. Que mulher feminista não tem UMA amiga mulher ou não procura estar próxima/passar tempo com outras mulheres? Detalhe: ela vive "escravizando" as mulheres que trabalham sob sua chefia, mandando pegar sua mala/bolsa não sei onde, buscar roupa no hotel e levar pra ela trocar etc. Queria um Stella feminista na prática e não só nos discursos.
6- A personagem da Katie foi a maior decepção pra mim. Achei que fosse ter um belo de plot twist e que ela fosse ser a peça chave pra incriminar o Paul (serial killer) e fornecer o máximo de provas, mas não. A personagem só existe mesmo pra reforçar o estereótipo negativo da menina adolescente que só tem merda na cabeça e romantiza tanto uma relação com um homem mais velho que nem liga pro fato de ele ter prazer assassinando mulheres. Ou seja, mais uma personagem que só faz a gente passar raiva e pensar "por que estou assistindo essa merda??".
Enfim, por tudo que tinha ouvido falar esperava bem mais da série. Já comecei a assistir a terceira temporada, mas por enquanto a decepção só aumentou. :/
The Fall (1ª Temporada)
4.3 210Igual a praticamente todas as outras séries policiais: um serial killer que persegue e mata jovens mulheres e bonitas, uma detetive foda que saca tudo nos mínimos detalhes, uma história paralela bem chatinha, uma personagem adolescente estereotipada, uma esposa trouxa e insegura etc. etc.
A série levanta uma reflexão beeeeeeem superficial sobre machismo. Mas o modo como é mostrado o assassinato das inúmeras mulheres (praticamente sem história e personalidade) sob o ponto de vista do serial killer acaba banalizando a violência contra a mulher. O simples fato de a detetive lançar umas frases de efeito de vez em quando não é suficiente pra série ser caracterizada como "feminista". Mas a detetive se destaca quando comparada a outras(os) protagonistas de séries do gênero.
PS: O final da temporada foi tão sem graça que quando percebi já estava assistindo o segundo episódio da segunda temporada achando que ainda estava na primeira.
PS2: Queria que em algum momento a Stella percebesse que objetificação feminina é estrutural/cultural e mesmo que ela faça sexo com homens sem compromisso ela continua sendo a objetificada, e não os caras (como ela tentou argumentar, num discurso de falso empoderamento, que é mais prejudicial do que benéfico).
The Fosters (1ª Temporada)
4.3 176Depois de anos e anos enrolando finalmente vi o primeiro episódio e minha (pouca) expectativa em relação à série foi por água abaixo. Parece mais um drama teen que qualquer outra coisa. Até a trilha sonora é teen e extremamente irritante. Não me animei pra ver o resto.
Unbreakable Kimmy Schmidt (3ª Temporada)
4.0 115 Assista AgoraMelhor pior série!
Assim como as temporadas anteriores começou ruinzinha, mas foi ficando muito boa da metade pro final e terminou com gostinho de quero mais.
Titus e Jacqueline podem ter a pior história do mundo que eu vou continuar amando! Kimmy tá bem melhor nessa temporada que na anterior. E Lillian continua tendo momentos bem chatos, mas até que teve um ou outro engraçadinho nessa. Até a Xan teve bons momentos nessa temporada! E a Mimi, que é provavelmente a personagem mais insuportável que já presenciei em série de comédia, aparece pouco.
Enfim, continua cumprindo o papel de distrair e divertir (e surpreender tanto com falas muito engraçadas quanto com cenas vergonha alheia).
Gypsy (1ª Temporada)
3.6 312 Assista AgoraBreves (ou nem tanto) observações:
1- Logo no início fiz várias associações com "Cidade dos Sonhos" (um dos meus filmes preferidos), especialmente a questão da "dupla personalidade" e do nome Diane (e, claro, da própria Naomi Watts, que protagoniza uma personagem que muito se parece com a protagonista lynchiana).
2- Não achei o ritmo nada lento, como estão dizendo. Pelo contrário, do meio pro final achei até bem corrido. Poderia ter mais uns 5 episódios tranquilamente só pra explorar o que ficou meio "jogado" no final (sem perder os ganchos e pontas soltas pra próxima temporada).
3- A atmosfera da série é superenvolvente! Não tive vontade de parar de assistir em nenhum momento (na verdade a grande dificuldade foi ter que interromper pra dormir, queria ter visto na íntegra). Fora que a Naomi Watts está maravilhosa! Já não posso dizer o mesmo do ator que faz o Michael (achei bem fraquinho no início, mas depois dá uma melhorada).
4- A abertura é igualzinha as de novela mexicana! Deu até uma nostalgia. haha
5- Simpatizei com praticamente todos os personagens e histórias, exceto a (da) Allison, que achei insuportável (pena que
se tornou um dos focos e ganchos no final
a paciente mentiu sobre um monte de coisa, então talvez se torne uma história interessante
6- Não to entendendo tanta gente com raiva/irritada com a Jean. Pra mim é uma personagem supercativante, complexa e interessante.
Pelo menos era o que eu estava achando até o penúltimo e último episódios. Se a transformarem em uma "vilã psicopata" vai ser a maior decepção!!! :((((
7- Não sei se foi o sono, mas fiquei bem perdida na season finale. Não gostei de como saíram jogando várias informações sem aprofundar/explicar nada e de como deixaram tudo confuso (a série estava caminhando tão bem até então....). Também não entendi que imagem, afinal, quiseram passar sobre a Jean (como disse, espero FORTEMENTE que
ela não "vire" a vilã malvadona da série, isso seria completamente ridículo).
8- Vou ficar genuinamente abalada se cancelarem essa série porque PRECISO saber
que diabos aconteceu com a Melissa, com o apartamento 309, com a Jean do passado (e da relação dela com os pais), que "desfecho" ela teve com a Sidney (numa cena parecia que ela estava dando um pé na bunda da menina (??), na cena final eu não entendir um pouco direito, pareceu que ela tava feliz de a menina descobrir tudo, mas pra continuarem juntas ou não???? Isso me deixou agoniada) etc.
9- Certamente não vão abordar a questão da Dolly do jeito que eu acho que deveriam (porque nunca vi série/filme nenhum fazer isso). Mas pelo menos não falaram um monte de merda sobre o assunto (que na real é mil vezes mais simples e normal do que as pessoas fazem parecer, ao falar de "disforia"). Mas enfim, acho interessante abordarem a questão, meu medo é só como vão desenvolver isso na segunda temporada.
10 - Não é uma observação, é que não sei quando vou conseguir rever os últimos eps, então queria que alguém me ajudasse com essas dúvidas: 1-
Como a Sidney descobriu que o texto que a "Diane" mandou pra ela era da Alexis? 2- Como ela descobriu sobre a palestra da Jean? 3- Como o Michael descobriu onde ela sempre ia tomar café? 4- Pra mim isso foi um baita de um furo: quando a Dolly liga pra Jean na boate e a Sidney pega o telefone, a Dolly fala "mommy" e mesmo assim a Sidney continua acreditando que a menina é sobrinha da Jean/a Jean continua mentindo (???). Sinceramente não entendi.
Xena: A Princesa Guerreira (6ª Temporada)
4.0 50Eu tenho problemas psicológicos causados pelo último episódio.
Eu, Tu e Ela (2ª Temporada)
3.5 51Eu ainda não consegui decidir se essa temporada é melhor ou pior que a primeira. Talvez tenha um pouquiiinho mais de história, embora continue sendo bem pouco e ruim.
1- Foi bem ridículo esse coitadismo todo do Jack, que fazia birra e já pensava em traição (de novo) toda vez que não era o centro do trisal. Por outro lado achei bom questionarem se a Emma não é de fato lésbica. Pena que o foco da discussão foi voltado para o superdrama do Jack e não para Emma.
2- A história da Nina com Andy é tão chata que pulei várias partes (também, juntaram 2 personagens sem graça num romance mais sem graça). Já eram chatos na primeira temporada, nessa estão chatos em dobro.
3- A história do casal vizinho "normalzão" nem foi tão ruim porque a mulher até que é engraçadinha.
4- A história da Lori e Ava sem dúvida melhorou em relação à primeira temporada (acho que não tinha como piorar, né)!
5- A história da
ex do Jack foi só pra gerar aquele pseudo-suspense clichê de "será que ele vai trair (de novo)? será que vai largar tudo e voltar pra ex?", o que obviamente não ia acontecer, como nunca aconteceu em nenhuma série/filme do gênero. Não sei porque insistem nessas histórias mais que batidas...
6- Claro que iam surgir com a ideia fantástica (sqn) da
"""barriga de aluguel""" e integrar duas mães no plano do Jack (pq pra que empurrar uma mulher pra maternidade se vc pode empurrar duas e ainda fazê-las se sentir culpadas por não estarem preparadas/saberem se é isso mesmo que querem, né?! rs).
7- O final teve um lado bom, que foi
a Emma hesitar e recuar desse plano bem irreal e irresponsável (lembrando que envolve uma universitária de vinte e poucos anos que até então se prostituía pra pagar as contas e dois quarentões desempregados)
deixarem em aberto o que vai acontecer, mas dando a entender que a Emma saiu do trisal, sobrando só o casal hétero (em que a Izzy, universitária e bem mais jovem, aceitou engravidar só pra não levar um pé na bunda).
PS: tenho que repetir meu comentário da primeira temporada: o trisal praticamente só interage pra fazer sexo, fumar/beber e ter DR. Isso não é uma relação séria convincente. É difícil acreditar que há de fato um envolvimento emocional e intelectual entre os 3 quando eles têm uma relação mais física que qualquer outra coisa.
Parece que a Izzy é uma perdida na vida (como boa parte dos universítários de vinte e poucos anos rs), extremamente carente e solitária, que encontra nesse casal a solução dos seus problemas e passa a ter como objetivo de vida fazer parte dele. Assim ela arranja uma casa (um lar), uma família e não precisa mais se prostituir. Inclusive, se vcs repararem, sempre que a Izzy está com medo de ser largada, ela usa as "armas" sexo e drogas pra prender o casal, o que é bem triste pq é como se ela não tivesse mais nada a oferecer ou que o casal não fosse querer nada além disso.
Enquanto isso o problema do casal era apenas não conseguir ter filhos e não ter a vida sexual que gostariam. E aí encontram a Izzy como solução dos problemas. Ou seja, o trisal se juntou por motivos diferentes e mesmo depois de relativamente consolidado cada um ali queria uma coisa diferente. Como a série é de comédia-romântica, provavelmente os 3 vão ficar juntos mesmo no final, mas não deveria. Eu espero que na temporada seguinte cada um encontre o que procura e tenha um final adequado.
Eu, Tu e Ela (1ª Temporada)
3.6 131 Assista AgoraDentre os milhões de problemas que essa série tem, o principal é: NÃO EXISTE DINÂMICA DO TRISAL ALÉM DE SEXO + DROGAS + DR. São 10 episódios em que eles praticamente só interagem nessas 3 situações!
Fora que: não tem história, é pura enrolação pra um enredo bobinho que poderia ser contado em 1h30.
E, sim, é misógina! É fetichista! Romantiza prostituição. Romantiza pornografia (sempre se referindo a "sexo de filme pornô" como um ideal/objetivo de relacionamento). E relativiza abusos cometidos pelos homens nos relacionamentos héteros (que até são apontados na série, mas imediatamente esquecidos e perdoados com "sexo de reconciliação"). Baita desserviço!
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraSe não fosse o
romance escroto e forçado entre a June e o Nick, a série seria BEM melhor. Não condiz com uma personagem que está medindo cada respiração e se mantendo firme e resiliente simplesmente chutar o balde e arriscar tudo por algumas noites calientes com um cara que ela nem conhece, que é um "olho" ainda por cima!
incluindo aquela cena de sexo que durou longuíssimos 5 minutos e ainda se prolongou no episódio seguinte). Além do mais, que ideia bosta misturar romance com estupro, hein?! Independentemente disso estar no livro ou não, a série deu foco excessivo pra esse romance que não tem nada a acrescentar (só desviou dos assuntos realmente interessantes e importantes).
Outro grande problema forem ter desperdiçado (espero fortemente que de forma temporária) a melhor personagem (junto com a Moira),
fazendo com que ela só fosse castigada das piores formas possíveis e depois sumisse da série sem nem explicação (ou simplesmente porque é regra dentro da indústria do entretenimento matar lésbicas, caso existam nas séries). Lembrando que a cena do carro foi bem aleatória e ficou sem desfecho, seria o cúmulo esse ser o motivo para matarem a personagem (independente disso acontecer no livro ou não).
E, claro, tem muuuita enrolação, takes longos demais, cenas desnecessárias e muita expectativa pra nada. Ao longo dos 10 episódios pouquíssima coisa acontece (em termos de "ação", reviravoltas etc.), então é mais um ensaio de tortura e sofrimento (pras mulheres) que qualquer outra coisa. Terminei a série frustrada porque, apesar de darem a entender que
uma grande revolução está por vir, nada parecido com isso acontece.
No mais, é um ótimo retrato do patriarcado na sua forma mais crua e explícita: mulheres sendo exploradas: 1- domesticamente (as "Martas" - atuais empregadas domésticas/"donas de casa"/99% das esposas que mesmo trabalhando fora são encarregadas da maior parte do trabalho doméstico), 2- sexualmente (as "Jezebels" - atuais prostitutas, atrizes pornôs e demais mulheres que são estupradas, inclusive no casamento, além das que caem no conto da liberdade sexual) e 3- reprodutivamente (as "Aias" - atuais barrigas de aluguel, além das mulheres em geral através da maternidade compulsória, que não é apenas a obrigação social de ser mãe e sim a obrigação de dar filhos ao marido/a um homem, de preferência dentro do casamento heterossexual).
Essa exploração é praticada por homens (que detém o poder político e econômico), "amparados" por uma moral religiosa inventada por eles mesmos (e infelizmente seguida cegamente até por mulheres, mesmo em países teoricamente laicos, como o Brasil). Vale lembrar o quão bizarra e assustadoramente a sério é levada a figura do papa Francisco na sociedade ocidental, sendo que ele é o representante oficial de uma das maiores formas de opressão histórica e secular às mulheres (a série é todinha baseada na bíblia, não esqueçam).
Importante ressaltar que as esposas dos comandantes são igualmente oprimidas no patriarcado, por serem mulheres, mesmo aparentando terem algum poder (e mesmo explorando/sendo coniventes com a exploração de outras mulheres, de classes "inferiores"). Por mais que essas esposas detenham privilégio de classe, elas continuam subordinadas a seus maridos e sem direito nenhum (tudo que têm é "por tabela", sendo por concessão ou permissão dos maridos). Talvez a série devesse ter mostrado um pouco mais o ponto de vista de algumas dessas esposas, que certamente não sofriam apenas por não conseguirem engravidar (como a série mostra na maioria das cenas). Isso foi mal explorado.
Além de, claro, a série abusar da rivalidade feminina entre a June e a Serena, como se o comandante fosse mais bonzinho e piedoso que a esposa e esta fosse uma megera psicopata sem coração. Sendo que o comandante, como o "nome" já diz, é quem manda, ele é quem estupra, quem de fato deu o golpe de Estado junto a outros homens, quem detém o poder. Mas a série prefere mostrar a Serena como a grande vilã e opressora rs. Ainda sobre a rivalidade feminina, a June perde todas as oportunidades de ter qualquer conversa franca/construtiva com a Serena, de tentar se aproximar dela pelo que elas têm em comum, de tentar fazê-la sua aliada (por mais difícil que isso possa parecer, ainda é mais fácil buscar empatia em outra mulher do que em um homem). Em vez disso ela parece se esforçar para aumentar a rivalidade (enquanto deposita confiança no comandante), uma pena. Infelizmente a indústria do entretenimento ainda lucra muito com a formulinha da rivalidade feminina e da mocinha inocente vs. vilã malvadona. Só não esperava ver isso nessa série.
Pelo menos no penúltimo ou último episódio tem uma cena boa, em que o comandante (Fred)
acusa a esposa de ter trazido luxúria pra casa e a culpa por ele ter estuprado a June extraoficialmente, mostrando mais uma vez que no patriarcado não importa o que os homens façam, a culpa é SEMPRE das mulheres.
Sense8 (2ª Temporada)
4.3 892 Assista AgoraPelo trailer já dá pra ver que virou série de ação. Apesar de lamentar esse fato, faz sentido já que não estavam conseguindo mais desenvolver os dramas pessoais e ficou tudo muito repetitivo (como se pode ver no episódio especial de natal).
Santa Clarita Diet (1ª Temporada)
3.7 419 Assista AgoraHumor, tensão e um pouco de drama. Personagens engraçados e cativantes (com química entre eles, que é uma coisa rara). Atuações maravilhosas. Episódios curtos em que acontece muito mais coisa que em c e r t a s séries com episódios de 1 hora. Resumindo: melhor comédia que vi nos últimos tempos.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraBem cativante. Mistura meus gêneros preferidos (suspense e drama familiar). E o melhor de tudo: é protagonizado exclusivamente por mulheres ♥ (pena que todas héteros, a princípio) :P
Mas não gosto muito da Shailene Woodley, não consigo ver muita autenticidade nos papéis dela. A personagem dela nessa série tinha tudo pra ser bem marcante e envolvente, mas é a mais sem graça (assim como todos os papéis que ela faz).
The OA (Parte 1)
4.1 980 Assista AgoraTinha tudo pra ser ótima, mas precisavam colocar como objetivo mór da personagem principal
ir atrás de um homem que ela mal conhecia - se é que ela conhecia - que teoricamente estaria em outra dimensão
PS: a série de fato tem um "q" de Stranger Things, mas lembra muito mais Capitão Planeta.
PS2: analisando sob o prisma psicológico-realista é bem interessante e foi baseada nisso que dei as 3 estrelas e meia. Porque a parte mística e metafísica (por mais que eu adore esse tema) achei fraca e pouquíssimo convincente.