É muito bacana perceber a superioridade dos antigos filmes animados da DC em relação aos atuais. Curioso também é notar como a animação é superior: movimentos mais fluídos, consequentemente, cenas de luta bem mais agradáveis e interessantes.
É preciso notar também como o filme é uma excelente introdução para qualquer um que esteja interessado na personagem: origem (uma delas, pelo menos), mitologia, personalidade, arqui-inimigo, tudo estabelecido de uma forma bem proveitosa. Algumas partes da trama, alguns pontos "dramáticos" (entre aspas pois não são, na real, tão dramáticos assim) e personagens são um pouco prejudicados pela duração curta da animação, mas nada muito grave.
A identidade visual é, provavelmente, a melhor coisa do filme: direção de arte e figurino criam uma ambientação ótima e ajudam a preencher a tela da melhor forma possível. Uma pena que as cenas de ação, mesmo que bem realizadas, tenham sido mostradas de uma forma confusa e, muitas vezes, incompreensível.
Vale destacar aqui, positivamente, toda a sequência que envolve a fuga do protagonista e seus aliados pela cidade. Cenas muito bem realizadas e que remetem muito a outras de outros filmes do diretor. Por outro lado, negativamente, eu não poderia deixar de comentar sobre a bagunça que é o final.
Além disso, vale citar problemas como plots inúteis e/ou mal desenvolvidos (a tal torre a ser construída, os garotos que faziam os símbolos na parede, o possível romance), além do mal aproveitamento dos personagens.
Só queria comentar mesmo que o visual é a melhor coisa do filme: fotografia bela, filtro com cores frias, melancólicas que fazem total sentido com a trama.
Em certos momentos, a edição me incomodou bastante: algumas sequências com tantos cortes, feitos de forma rápida e exagerada, que ficava difícil compreender o que estava acontecendo.
Embora não seja nenhuma obra-prima, Teen Titans: The Judas Contract é superior aos últimos filmes animados que a DC tem lançado. No entanto, o principal problema é o mesmo encontrado nos demais: a animação bizarra. Personagens deformados, movimentos sem fluidez alguma (o que atrapalha, principalmente, a realização das cenas de luta), distorções em certos momentos, entre outras coisas que me deixam SEMPRE muito incomodado.
OBS: Ninguém merece um Deathstroke fazendo piadinhas, né...
Uma grata surpresa, sem dúvidas. O filme sabe construir um ritmo muito bom, utilizando o presente e o passado de uma forma que não fica incômoda, como acontece em diversos outros casos de narrativa não 100% linear.
O personagem Ove é fascinante, e a evolução dele (embora, realmente, um pouco previsível e clichê) acontece de uma forma sensacional. Vale comentar também que a fotografia e o aspecto visual são bastante agradáveis
É inegável que as ações do protagonista foram bastante reprováveis, porém muitas pessoas estão ignorando o aspecto humano: o cara viveu sozinho por um ano em uma nave GIGANTE no meio da infinidade do espaço, tendo em mente o fato de que ele morreria ali sem nunca mais ver um ser vivo. A situação toda tem um potencial enlouquecedor gigantesco e a ação dele, mesmo negativa e indefensável, é compreensível.
Poderia ter sido mais defensável se os efeitos especiais não fossem tão estranhos e doídos de ver. Fala sério, tem algumas cenas de ação e aventura que, se fossem caprichados, seriam bem maneiras, o que, no entanto, não salvaria o filme de jeito nenhum. A edição, muitas vezes, é bizarra, os diálogos são péssimos, algumas situações são simplesmente patéticas, entre outras coisas.
Embora o filme seja realmente longo, eu não achei cansativo, talvez por eu ser um grande fã do Bryan Cranston, que, aqui, tem mais uma ótima atuação. Só tive um pouco de problema no início, na parte introdutória, que é um pouco confusa.
Acho bacana como o filme consegue gerar nervosismo e tensão em diversas cenas mesmo que os espectadores (ou a maioria deles) já saibam que a operação deu certo, no final. Muito interessante também algumas questões que o filme aborda, tais como a relação da economia americana com o narcotráfico e o aspecto emocional envolto na profissão de espionagem.
Lamentável. Apesar de clichê, a ideia poderia ter sido bem melhor aproveitada porque possui muitos pontos interessantes. Os atores são melhores que muitos outros de filmes do gênero, a direção e a fotografia são interessantes, mas o resto é péssimo.
Esse filme merece tantos elogios e comentários, mas vou me limitar a mencionar a cena onde todos cantam "Sweet Child O'mine" juntos: me arrepiei e me emocionei demais.
Perderam a mão nos efeitos. A fotografia, que chega até a ser interessante em alguns momentos, é bastante prejudicada pelo grande exagero nos efeitos, que tornam todo o visual plástico e não crível.
Além disso, o filme tem cenas que não sabem causar qualquer aproximação sentimental. A morte da personagem da Maggie Q é vergonhosa, sem graça, impedidora de qualquer tipo de emoção e, principalmente, sem consequência alguma para qualquer um dos personagens.
Por ter visto já há alguns dias, não posso criticar tudo que eu queria quando acabei de assisti o filme: muitas coisas já fugiram da minha memória. No entanto, não posso deixar de comentar, pois, com certeza, já não lembrarei de mais nada semana que vem.
Um ótimo filme tanto no roteiro quanto na parte técnica. Não há dúvidas restantes que a indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original foi merecida, afinal, o filme trata com genialidade um assunto que poderia cair em alguns clichês. Os diálogos são ótimos, a interação entre os três personagens também, isso graças, é claro, às ótimas atuações dos três protagonistas, com destaque para Alicia Vikander e Domhall Gleeson, que realmente me surpreendeu bastante.
É também o marcante o clima de suspense que se inicia após uns 20 minutos de filme e permanece até o final, conforme vamos descobrindo os detalhes. Isso acontece graças à trilha sonora, que ritmiza esse clima, e graças a toda construção do cenário da casa, que passa um ar claustrofóbico, ao mesmo tempo em que ótima fotografia nos dá belos relances de ambientes externos. Falando na fotografia, ela é também um dos destaques do filme, com enquadramentos ótimos.
Uma grande quantidade de pessoas não gostou do final graças à óbvia quebra de expectativa que ele possui. Eu, mesmo me sentindo enganado, tal como o personagem Caleb, gostei bastante do final, embora, é claro, eu o preferisse de outra forma. É interessante tirar daí reflexões sobre as possibilidades, vantagens e desvantagens que a consolidação das inteligências artificiais causariam no mundo real.
Enrolei por um bom tempo para assistir esse filme. Os comentários negativos que li entraram na minha cabeça e me desanimaram, mas eu sabia que eu teria que vê-lo, já que, além de Oito Odiados, era o único filme que foi indicado a categoria de atuação que eu ainda não tinha assistido. No entanto, me surpreendi bastante e gostei do filme.
Ok, os personagens são um pouco caricatos e unidimensionais. O roteiro não é grande coisa, assim como a direção. A edição é um pouco confusa, houveram alguns cortes e cenas que eu reagi de apenas uma forma: ????. Gostei da atuação da Jennifer Lawrence, porém não a acho grandiosa e tenho certeza que posso pensar em outra pessoa melhor a ser indicada; além disso, as atuações dela nos últimos dois filmes do diretor foram superiores. Apesar de não ter um grande tempo de tela, também gostei da atuação do Bradley Cooper.
Como nunca assisti nenhum dos outros seis filmes da franquia Rocky, conferi esse apenas para ver a atuação do Stallone, visto sua indicação ao Oscar pelo papel. E, bom, realmente me surpreendi com a qualidade do filme.
É preciso apenas ter noção do reconhecimento e da importância da franquia Rocky no cinema pra consagrar e admirar a participação de Stallone como o personagem (pelo menos, foi assim pra mim) e até mesmo se comover com cenas e flashbacks que lidam com os filmes anteriores. Acho que vale dizer que, embora visivelmente melhor que outras, não achei a atuação do Stallone tão grandiosa assim, mas ainda acho que ele mereça ganhar o Oscar.
Queria destacar quão ótima é, em sua totalidade, a luta que acontece no final do filme. Muito bem dirigida, não permite que a atenção do espectador seja desviada da tela, além de criar ótimos momentos de tensão e emoção. Outra ótima cena do filme é a em que o Creed corre pelas ruas da Filadélfia em direção à academia, acompanhado de motoqueiros.
Bom, esse é realmente um filme para que o DiCaprio vença o Oscar. Ótima atuação, um processo de filmagem cansativo e pesado, dito pelo próprio como o "filme mais difícil que já fiz". Também é impossível retirar o mérito da direção e da fotografia, que são incríveis e merecedoras do prêmio. Os plano-sequências, por retratarem principalmente de cenas de ação, demonstram uma grande capacidade de direção do Iñarritu. Sobre a fotografia, não preciso dizer muita coisa.
Apesar de todas essas partes ótimas do filme, é notável que o filme não é tão grandioso e excelente como o próprio diretor muitas vezes deixou parecer que é. Um filme tenso, com ótimas cenas, mas que, por ser muito longo, acaba se tornando chato e/ou cansativo.
Gosto muito da ideia de desenvolver os outros personagens da "Família Batman", pois acho que todos têm muito potencial pra ser explorado. No entanto, achei que essa animação falhou um pouco nisso, principalmente por ser curta e os personagens serem muitos.
Os 5 primeiros minutos, que são de introdução pra história, são muito bons, com umas cenas de ação bem maneiras. Só que acho que depois isso se perde muito, e apesar de ter diversas outras cenas de luta, elas não são tão legais e nem tão bem feitas, com a movimentação dos personagens bem bizarra (algo que eu constantemente reclamo sobre as animações da DC). Também tive problemas com a repetição do vilão Vagalume, que aparece um milhão de vezes, enquanto o próprio Herege, que tinha um potencial maior até mesmo para a ação, foi descartado logo.
Volto a falar sobre o aparente overpower de alguns personagens: Damian e o Batwing conseguem lutar tranquilamente com um monstro gigante e com óbvia superioridade de força. Além disso, a Batwoman consegue lutar de igual para igual por um bom tempo com a Thalia, que, mais do que um membro da Liga dos Assassinos, é a filha do Ra's al Ghul.
Não achei uma ótima animação, porém, ainda assim, é melhor que as duas últimas do personagem, "O Filho do Batman" e "Batman vs. Robin", que eu particularmente não gosto muito.
Eddie Redmayne prova, mais uma vez, que é realmente um ótimo ator. No entanto, eu ainda prefiro a atuação de Bryan Cranston como Dalton Trumbo. Surpreendente realmente foi a atuação da Alicia Vikander, que botou em cheque minha torcida para a Kate Winslet nesse Oscar.
Além de contar com ótimas atuações, o filme também é muito belo visualmente. A direção e a fotografia são realmente incríveis, os enquadramentos que apoiam a atuação dos atores, os planos abertos que glorificam o cenário em volta, trabalhando muito bem com a direção de arte, que foi merecidamente indicada ao Oscar, e que, tanto na sequência final como na inicial, ajudam a avivar os cenários pintados pelo Einar. E o tempo todo em que assisti o filme fiquei meio insatisfeito por Carol ter sido indicado a Melhor Fotografia e A Garota Dinamarquesa não.
É meio que um banho de água fria ler as curiosidades do IMDb sobre o filme logo após ter visto ele e saber parte da verdadeira história de Lili e Gerda.
Mulher-Maravilha
3.9 113 Assista AgoraÉ muito bacana perceber a superioridade dos antigos filmes animados da DC em relação aos atuais. Curioso também é notar como a animação é superior: movimentos mais fluídos, consequentemente, cenas de luta bem mais agradáveis e interessantes.
É preciso notar também como o filme é uma excelente introdução para qualquer um que esteja interessado na personagem: origem (uma delas, pelo menos), mitologia, personalidade, arqui-inimigo, tudo estabelecido de uma forma bem proveitosa. Algumas partes da trama, alguns pontos "dramáticos" (entre aspas pois não são, na real, tão dramáticos assim) e personagens são um pouco prejudicados pela duração curta da animação, mas nada muito grave.
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 622A identidade visual é, provavelmente, a melhor coisa do filme: direção de arte e figurino criam uma ambientação ótima e ajudam a preencher a tela da melhor forma possível. Uma pena que as cenas de ação, mesmo que bem realizadas, tenham sido mostradas de uma forma confusa e, muitas vezes, incompreensível.
Vale destacar aqui, positivamente, toda a sequência que envolve a fuga do protagonista e seus aliados pela cidade. Cenas muito bem realizadas e que remetem muito a outras de outros filmes do diretor. Por outro lado, negativamente, eu não poderia deixar de comentar sobre a bagunça que é o final.
Além disso, vale citar problemas como plots inúteis e/ou mal desenvolvidos (a tal torre a ser construída, os garotos que faziam os símbolos na parede, o possível romance), além do mal aproveitamento dos personagens.
A Filha
3.4 23 Assista AgoraSó queria comentar mesmo que o visual é a melhor coisa do filme: fotografia bela, filtro com cores frias, melancólicas que fazem total sentido com a trama.
Esquadrão Tigre
2.7 9 Assista AgoraEm certos momentos, a edição me incomodou bastante: algumas sequências com tantos cortes, feitos de forma rápida e exagerada, que ficava difícil compreender o que estava acontecendo.
Eu, Daniel Blake
4.3 532 Assista AgoraÉ simplesmente revoltante. Fiquei desejando que o Daniel fizesse o mesmo que o personagem do Ricardo Darín em Relatos Selvagens.
Jovens Titãs: O Contrato de Judas
3.7 128 Assista AgoraEmbora não seja nenhuma obra-prima, Teen Titans: The Judas Contract é superior aos últimos filmes animados que a DC tem lançado. No entanto, o principal problema é o mesmo encontrado nos demais: a animação bizarra. Personagens deformados, movimentos sem fluidez alguma (o que atrapalha, principalmente, a realização das cenas de luta), distorções em certos momentos, entre outras coisas que me deixam SEMPRE muito incomodado.
OBS: Ninguém merece um Deathstroke fazendo piadinhas, né...
Amor e Revolução
3.9 298 Assista AgoraÓtimo filme, de fato. O final gera uma tensão e um suspense muito grande, o que é ótimo. PORÉM,
um avião decolar sem autorização em plena Guerra Fria é complicado...
Um Homem Chamado Ove
4.2 382 Assista AgoraUma grata surpresa, sem dúvidas. O filme sabe construir um ritmo muito bom, utilizando o presente e o passado de uma forma que não fica incômoda, como acontece em diversos outros casos de narrativa não 100% linear.
O personagem Ove é fascinante, e a evolução dele (embora, realmente, um pouco previsível e clichê) acontece de uma forma sensacional. Vale comentar também que a fotografia e o aspecto visual são bastante agradáveis
Não aguentei e, no final, acabei derramando algumas lágrimas: a cena do Ove, já velho, encontrando a esposa dele no trem é muito bonita e emocionante.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraFiquei arrepiado demais com o final:
Saroo constatou que, em todos esses anos,pronunciou seu nome errado, era "Sheru", que significa...
LEÃO
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraÉ inegável que as ações do protagonista foram bastante reprováveis, porém muitas pessoas estão ignorando o aspecto humano: o cara viveu sozinho por um ano em uma nave GIGANTE no meio da infinidade do espaço, tendo em mente o fato de que ele morreria ali sem nunca mais ver um ser vivo. A situação toda tem um potencial enlouquecedor gigantesco e a ação dele, mesmo negativa e indefensável, é compreensível.
Deuses do Egito
2.6 719 Assista AgoraPoderia ter sido mais defensável se os efeitos especiais não fossem tão estranhos e doídos de ver. Fala sério, tem algumas cenas de ação e aventura que, se fossem caprichados, seriam bem maneiras, o que, no entanto, não salvaria o filme de jeito nenhum. A edição, muitas vezes, é bizarra, os diálogos são péssimos, algumas situações são simplesmente patéticas, entre outras coisas.
Conexão Escobar
3.5 115 Assista AgoraEmbora o filme seja realmente longo, eu não achei cansativo, talvez por eu ser um grande fã do Bryan Cranston, que, aqui, tem mais uma ótima atuação. Só tive um pouco de problema no início, na parte introdutória, que é um pouco confusa.
Acho bacana como o filme consegue gerar nervosismo e tensão em diversas cenas mesmo que os espectadores (ou a maioria deles) já saibam que a operação deu certo, no final. Muito interessante também algumas questões que o filme aborda, tais como a relação da economia americana com o narcotráfico e o aspecto emocional envolto na profissão de espionagem.
A Era do Gelo: O Big Bang
3.1 424 Assista AgoraAcho lamentável uma franquia como A Era do Gelo chegar em um ponto como esse.
O Quarto dos Esquecidos
1.9 338 Assista AgoraLamentável. Apesar de clichê, a ideia poderia ter sido bem melhor aproveitada porque possui muitos pontos interessantes. Os atores são melhores que muitos outros de filmes do gênero, a direção e a fotografia são interessantes, mas o resto é péssimo.
Elle
3.8 885Provavelmente não tenho maturidade ou algum pré-requisito mental para um filme do tipo e, talvez, seja por isso que o achei extremamente perturbador.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraEsse filme merece tantos elogios e comentários, mas vou me limitar a mencionar a cena onde todos cantam "Sweet Child O'mine" juntos: me arrepiei e me emocionei demais.
Mortdecai – A Arte da Trapaça
2.8 319 Assista AgoraDesculpe-me, mundo, mas eu gostei desse filme. Bem leve de se assistir, divertido. Não é uma comédia de gargalhar, mas dei boas risadas.
Atuações são caricatas, mas não são péssimas como muitos críticos e espectadores deixaram a entender.
A Série Divergente: Convergente
2.8 599 Assista AgoraPerderam a mão nos efeitos. A fotografia, que chega até a ser interessante em alguns momentos, é bastante prejudicada pelo grande exagero nos efeitos, que tornam todo o visual plástico e não crível.
Além disso, o filme tem cenas que não sabem causar qualquer aproximação sentimental. A morte da personagem da Maggie Q é vergonhosa, sem graça, impedidora de qualquer tipo de emoção e, principalmente, sem consequência alguma para qualquer um dos personagens.
Por ter visto já há alguns dias, não posso criticar tudo que eu queria quando acabei de assisti o filme: muitas coisas já fugiram da minha memória. No entanto, não posso deixar de comentar, pois, com certeza, já não lembrarei de mais nada semana que vem.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraUm ótimo filme tanto no roteiro quanto na parte técnica. Não há dúvidas restantes que a indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original foi merecida, afinal, o filme trata com genialidade um assunto que poderia cair em alguns clichês. Os diálogos são ótimos, a interação entre os três personagens também, isso graças, é claro, às ótimas atuações dos três protagonistas, com destaque para Alicia Vikander e Domhall Gleeson, que realmente me surpreendeu bastante.
É também o marcante o clima de suspense que se inicia após uns 20 minutos de filme e permanece até o final, conforme vamos descobrindo os detalhes. Isso acontece graças à trilha sonora, que ritmiza esse clima, e graças a toda construção do cenário da casa, que passa um ar claustrofóbico, ao mesmo tempo em que ótima fotografia nos dá belos relances de ambientes externos. Falando na fotografia, ela é também um dos destaques do filme, com enquadramentos ótimos.
Uma grande quantidade de pessoas não gostou do final graças à óbvia quebra de expectativa que ele possui. Eu, mesmo me sentindo enganado, tal como o personagem Caleb, gostei bastante do final, embora, é claro, eu o preferisse de outra forma. É interessante tirar daí reflexões sobre as possibilidades, vantagens e desvantagens que a consolidação das inteligências artificiais causariam no mundo real.
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraEnrolei por um bom tempo para assistir esse filme. Os comentários negativos que li entraram na minha cabeça e me desanimaram, mas eu sabia que eu teria que vê-lo, já que, além de Oito Odiados, era o único filme que foi indicado a categoria de atuação que eu ainda não tinha assistido. No entanto, me surpreendi bastante e gostei do filme.
Ok, os personagens são um pouco caricatos e unidimensionais. O roteiro não é grande coisa, assim como a direção. A edição é um pouco confusa, houveram alguns cortes e cenas que eu reagi de apenas uma forma: ????. Gostei da atuação da Jennifer Lawrence, porém não a acho grandiosa e tenho certeza que posso pensar em outra pessoa melhor a ser indicada; além disso, as atuações dela nos últimos dois filmes do diretor foram superiores. Apesar de não ter um grande tempo de tela, também gostei da atuação do Bradley Cooper.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraComo nunca assisti nenhum dos outros seis filmes da franquia Rocky, conferi esse apenas para ver a atuação do Stallone, visto sua indicação ao Oscar pelo papel. E, bom, realmente me surpreendi com a qualidade do filme.
É preciso apenas ter noção do reconhecimento e da importância da franquia Rocky no cinema pra consagrar e admirar a participação de Stallone como o personagem (pelo menos, foi assim pra mim) e até mesmo se comover com cenas e flashbacks que lidam com os filmes anteriores. Acho que vale dizer que, embora visivelmente melhor que outras, não achei a atuação do Stallone tão grandiosa assim, mas ainda acho que ele mereça ganhar o Oscar.
Queria destacar quão ótima é, em sua totalidade, a luta que acontece no final do filme. Muito bem dirigida, não permite que a atenção do espectador seja desviada da tela, além de criar ótimos momentos de tensão e emoção. Outra ótima cena do filme é a em que o Creed corre pelas ruas da Filadélfia em direção à academia, acompanhado de motoqueiros.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraBom, esse é realmente um filme para que o DiCaprio vença o Oscar. Ótima atuação, um processo de filmagem cansativo e pesado, dito pelo próprio como o "filme mais difícil que já fiz". Também é impossível retirar o mérito da direção e da fotografia, que são incríveis e merecedoras do prêmio. Os plano-sequências, por retratarem principalmente de cenas de ação, demonstram uma grande capacidade de direção do Iñarritu. Sobre a fotografia, não preciso dizer muita coisa.
Apesar de todas essas partes ótimas do filme, é notável que o filme não é tão grandioso e excelente como o próprio diretor muitas vezes deixou parecer que é. Um filme tenso, com ótimas cenas, mas que, por ser muito longo, acaba se tornando chato e/ou cansativo.
Batman: Sangue Ruim
3.6 127 Assista AgoraGosto muito da ideia de desenvolver os outros personagens da "Família Batman", pois acho que todos têm muito potencial pra ser explorado. No entanto, achei que essa animação falhou um pouco nisso, principalmente por ser curta e os personagens serem muitos.
Os 5 primeiros minutos, que são de introdução pra história, são muito bons, com umas cenas de ação bem maneiras. Só que acho que depois isso se perde muito, e apesar de ter diversas outras cenas de luta, elas não são tão legais e nem tão bem feitas, com a movimentação dos personagens bem bizarra (algo que eu constantemente reclamo sobre as animações da DC). Também tive problemas com a repetição do vilão Vagalume, que aparece um milhão de vezes, enquanto o próprio Herege, que tinha um potencial maior até mesmo para a ação, foi descartado logo.
Volto a falar sobre o aparente overpower de alguns personagens: Damian e o Batwing conseguem lutar tranquilamente com um monstro gigante e com óbvia superioridade de força. Além disso, a Batwoman consegue lutar de igual para igual por um bom tempo com a Thalia, que, mais do que um membro da Liga dos Assassinos, é a filha do Ra's al Ghul.
Não achei uma ótima animação, porém, ainda assim, é melhor que as duas últimas do personagem, "O Filho do Batman" e "Batman vs. Robin", que eu particularmente não gosto muito.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraEddie Redmayne prova, mais uma vez, que é realmente um ótimo ator. No entanto, eu ainda prefiro a atuação de Bryan Cranston como Dalton Trumbo. Surpreendente realmente foi a atuação da Alicia Vikander, que botou em cheque minha torcida para a Kate Winslet nesse Oscar.
Além de contar com ótimas atuações, o filme também é muito belo visualmente. A direção e a fotografia são realmente incríveis, os enquadramentos que apoiam a atuação dos atores, os planos abertos que glorificam o cenário em volta, trabalhando muito bem com a direção de arte, que foi merecidamente indicada ao Oscar, e que, tanto na sequência final como na inicial, ajudam a avivar os cenários pintados pelo Einar. E o tempo todo em que assisti o filme fiquei meio insatisfeito por Carol ter sido indicado a Melhor Fotografia e A Garota Dinamarquesa não.
É meio que um banho de água fria ler as curiosidades do IMDb sobre o filme logo após ter visto ele e saber parte da verdadeira história de Lili e Gerda.
Por exemplo, o fato de Gerda não ter estado com Lili na hora de sua morte.