Não havia me animado com o trailer mas olha, é um bom filme. Nada grandioso mas é um western bem conduzido. Infelizmente para quem não simpatiza com esse gênero melhor passar longe e ir ver uma coisa mais agitada. Talvez minha maior surpresa no longa tenha sido o Liam Hemsworth. Não, ele não melhorou como ator kkk, continua o mesmo cara inexpressivo mas pelo menos aqui ele não faz mais um bunda mole como o resto de sua filmografia e nos apresenta um personagem até badass e isso foi bacana de ver. Woody Harrelson nem preciso dizer nada, o cara sempre está bem a vontade em seus papeis, mesmo que de forma caricata quando quer ou o personagem pede. Enfim, é um filme bem dosado, com uma trama que vai sendo apresentada sem correria até o embate final.
É incrível como Jaume Collet-Serra nunca me decepcionou como diretor. Claro que ele fez A Casa de Cera, filme que mesmo eu gostando até hoje e sendo divertido tem muitos erros, mas ele era um diretor de primeira viagem e ao longo dos anos ele amadureceu muito como diretor. Em The Shallows ele mais uma vez nos apresenta um baita thriller, que além de possuir uma ótima tensão crescente ainda trás um dos melhores trabalhos da Blake Lively - Nada excepcional mas consideravelmente bom. Junte Mar Aberto (2003) e 127 Horas (2010) e você tem The Shallows. Vale ressaltar que The Shallows é bem superior a Mar Aberto. Há, mais uma coisa, nunca tinha visto
Quando em 2013 o ainda estreante diretor Jeremy Saulnier fez Blue Ruin, já era um diretor a se prestar atenção. Agora em seu segundo filme ele expande as suas características de direção em uma pequena pérola ultra cool que nossa, me surpreendeu muito exatamente pelo fato de eu não estar esperando nada ou algo realmente relevante. Além do título e obviamente da tal sala, Saulnier adota uma fotografia saturada e esverdeada que casa perfeitamente com a trama e a tensão crescente que o filme possui. Tensão essa que fundida com a animalidade que brota nos personagens me fez lembrar de filmes como Straw Dogs do Peckinpah. Claro que tudo isso não funcionaria se não tivéssemos atuações convincentes e é daí que sai a melhor fatia do bolo. O precocemente falecido Anton Yelshin sempre foi um bom ator (a sua cena final em Alpha Dog que o diga) e aqui ele faz mais um ótimo trabalho mas é Imogen Poots que mais se destaca. Sua personagem começa de um jeito e aos poucos vemos sua transformação em algo muito maior. Seu desequilíbrio e histeria é a melhor coisa do filme diante das demais atuações. Além dos dois, se tem alguém que me deixou surpreso por estar em um papel inusitado foi o Patrick Stewart. Eu realmente gostaria de ter visto seu personagem mais em cena. O filme não é original mas se veste numa roupagem pop fundida com a já citada tensão crescente e me proporcionou assim algo que eu gostaria de ter sentido em Rua Cloverfield 10 e não senti. Não estou falando que Cloverfild 10 seja ruim, mas simplesmente não me proporcionou o que esse Green Room me presenteou. E eis um cartaz que eu gostaria de ter na parede do quarto.
O filme é simples mas tem uma trama um tanto curiosa mas infelizmente isso não é o bastante para se sair como um bom filme. As atuações são péssimas, não que necessite de ótimas atuações em um filme como esse mas aqui beira o ridículo, principalmente quando se trata da filha de uma senhora, vítima da praia. Ela chega na cidade após saber a morte da mãe mas tá pouco se lixando para o que aconteceu, preferindo estar se derretendo pra lá e pra cá por um cara que ela se envolveu no passado. Mas não é só isso, o filme acaba se revelando uma grande picaretagem sem tamanho, sem falar no final super broxante.
Da época em que comprei o DVD recém lançado pela Playarte de A Hora do Pesadelo 3, isso lá em 2004, que eu tinha muita vontade de ver esse filme. Além de ter uma trama semelhante a parte 3 da franquia do Freddy (na minha opinião o melhor da franquia juntamente com o primeiro), o filme também trazia a linda Jennifer Rubin, também de A Hora do Pesadelo 3. Isso foi o bastante pra me deixar super afim de encontrar esse filme. Não achava em locadora nenhuma e os tempos na internet eram outros. Pois bem, mais de uma década depois finalmente consegui ver essa pequena pérola e é lamentável saber que é um filme obscuro de tão desconhecido. O filme consegue ser bem executado, com ótimos truques de câmera e que ainda nos apresenta um assustador líder de uma seita interpretado pelo nostálgico Richard Lynch. O até então estreante diretor cria uma trama limpa e simples mas que funciona bem. Bad Dreams, para quem ama o cinema de terror dos anos 70/80 é uma ótima pedida. O filme estreou em 8 de Abril de 1988, 3 dias depois que nasci haha.
Embora eu não seja muito fã de comédias com piadas escatológicas a cada 5 minutos (aqui até que não é tanto a cada 5 minutos) essa aqui me divertiu muito! Efron e De Niro, quem diria que daria uma química tão boa. De Niro que por sua vez parece se divertir pacas no papel. Ando vendo muita gente reclamando dele, dizendo que ele anda escolhendo cada papel para sua filmografia mas deixem o cara man, ele já não é mais aquele cara de 30 anos atrás que fez filmes como Taxi Driver ou Touro Indomável. Ele agora quer mais é se divertir em papeis mais descompromissados, vide o bom e agradável The Intern (Um Senhor Estagiário). O filme tem seus tropeços mas no resultado final faz jus ao que propõe. Bom passatempo!
Sou suspeito pra falar de thrillers policiais que exploram o clima sujo das ruas, policiais corruptos, violência e etc mas devo dizer que esse filme faz o dever de casa corretamente. Tenso do início ao fim (principalmente em seus 40 minutos finais) o filme não tem medo de mostrar ao que propõe e muito menos de ser pessimista e sério. Eu já tinha me animado com o trailer meses atrás mas ainda assim não pensei que seria tão bom. O foco aqui não é a ação e sim uma atmosfera pesada muito construída. E nossa, que elenco é esse heim?!
Infelizmente é um filme sem brilho e desnecessário, ainda mais se comparado ao original de 1977 que além da nostalgia, conseguia ser um bom filme. Ainda assim não posso dizer que o filme seja totalmente ruim. Tem algumas boas sequencias de tensão, embora sejam poucas e uma boa fotografia quando se está na floresta, mas talvez o melhor do filme seja mesmo seu cartaz.
Depois de ótimas séries a Netflix aos poucos vai seguindo a cartilha com filmes originais e olha, é incrível como esse serviço só nos tem apresentado coisas de qualidade. Hush além de uma ótima surpresa fez eu soltar um suspiro de alívio depois de andar vendo tanta coisa ruim ou fraca no gênero. A trama é bem simples mas o clima crescente e bem construído de tensão e suspense e as boas atuações te prendem a atenção de forma eficaz em um filme que passa voando num piscar de olhos. Essa Katie Siegel está de parabéns e esse John Gallagher Jr. só nesse ano já entrou em dois thrillers de suspense bacanas. Fora esse ele também está em Rua Cloverfield 10. Enfim, com certeza esse filme estará fácil na minha lista de melhores suspense até o fim do ano.
O curta feito em 2013 é ótimo e com apenas 2 minutos deixou muito filme do gênero no chinelo. Vamos ver se o filme vai manter o mesmo clima e qualidade do curta, pelo menos o trailer é bem bacana.
Tadinho desse filme, tadinha da Chloe e tadinha da Maika Monroe - essa que vem se destacando cada vez mais em bons filmes e como boa atriz mas aqui está totalmente mal aproveitada. O filme começa até interessante mas vai pisando ladeira a baixo até você não aguentar mais tanta abobrinha. Já temos dois filmes disputando a lista de piores de 2016, esse é aquela bomba chamada Deuses do Egito.
Nunca imaginei que um diretor como Alex Proyas (O Corvo) faria uma grande bomba como essa. Lamentável! O filme é uma atrocidade de efeitos especiais pesados de PS3 aonde nada se salva. Mais lamentável ainda é ver um elenco desses pagando um micão assim.
Adam Brooks e Matthew Kennedy capricharam com amor nessa grande homenagem aos giallos dos anos 70 e 80. Tecnicamente é tudo perfeito para os fãs desse gênero italiano. Das cores de luzes extravagantes, passando pelos assassinatos com sangue frenético a chegar nas dublagens propositalmente dessincronizadas e trilha sonora arrasadora, com direito a uma cega interpretada pela Sheila Campbell (a imagem dela aqui no filmow está errada, colocaram de outra atriz) que é tão linda quanto a cega da Cinzia Monreale em The Beyond do Fulci. Aliás, o elenco feminino é um ponto a parte, repleto de rostos lindos incluindo a Tristan Risk que é um pecado. Poderia ser melhor? sim, pois a trama fica um pouco aquém da parte visual do filme mas nada que estrague a experiência. Esses diretores (e que também atuam no filme) merecem atenção daqui pra frente. Mesmo porque eles já possuem um bom filme no currículo que é Father's Day, de 2011 produzido pela maravilhosa Troma.
"Eu adoraria se o meu namorado tivesse tentado se matar porque eu morri". Nina Forever infelizmente não é um filme para um público convencional, mas é um filme que trás um suspiro de originalidade por ser bem interessante e bem sacado a forma que é conectado o sobrenatural com o sexo. Um sexo sangrento mas que em determinado ponto se torna tedioso por ser constante na trama. Ainda assim o trio bem escolhido de atores consegue sustentar o filme e devo dizer que a atriz Abigail Hardingham me chamou a atenção. Ela tem uma beleza própria bem interessante de se contemplar e espero vê-la em filmes futuros. Enfim, essa pequena pérola consegue levantar questões interessantes sobre como uma parcela de nós enxerga nossos relacionamentos passados.
Talvez a maior razão por eu repudiar tanto remakes é pelo fato de 80% deles serem desnecessários e por conta do descaso que é a escolha de um diretor para abraçar a responsabilidade de fazer algo realmente caprichoso . Logo de cara devo dizer que um filme tão recente e atual como Cabana do Inferno, feito a precoces 14 anos (sim, isso é muito pouco tempo se tratando de cinema) não tinha necessidade alguma de ganhar um remake. Mas sejamos sinceros e menos fãs cegos pelos filmes originais. Não posso ser hipócrita ao ponto de desmerecer esse remake simplesmente pelo fato de ser um remake. Se existem pontos positivos eles devem ser considerados. Cabin Fever versão 2016 abandona o humor negro e o amadorismo e potencializa o drama e histeria dos personagens, principalmente em seus minutos finais com um personagem em específico e falando em personagens, o jovem elenco está bem melhor do que muita porcaria que sai às toneladas no gênero. O filme não faz feio quando se trata de gore e ainda adiciona micro acontecimentos do qual não existia no original. Não fica pau a pau com o gore do filme homônimo de 2002 porque não tem a presença do já citado tom amador e sujo mas não é nada que venha fazer os fãs ávidos por gore torcer o nariz. Todas as cenas marcantes do original estão aqui e nem fazem feio como também não são gratuitas apenas para servir como referência ou para agradar os fãs. Apenas uma cena que me fez torcer o nariz por ser mil anos luz inferior a original e essa cena nem tem morte alguma ou carnificina, estou falando da famosa cena do moleque gritando "Pancakes!!" indo histérico em direção de um dos jovens. Como eu amo aquela cena e aqui é simplesmente broxante de fraca e sem carisma. Cabin Fever é um remake ok e não passa perto de muitas heresias como o recente remake de Martyrs, mas também não chega perto de ótimos e raros remakes como Viagem Maldita.
É Keanu, vamos escolher melhor os papeis né?! Ou você quer tomar o trono do Nicolas Cage? A única coisa realmente boa que você fez nos últimos anos foi John Wick, que logo terá sequencia.
Coitada da Natalie Dormer por ter aceitado trabalhar nesse filmeco. O filme tinha um grande potencial em mãos para ser um bom e intrigante filme de terror por explorar a Aokigahara, situada no Japão, mais conhecida como a Floresta do Suicídio ou Floresta Silenciosa. Lugar que é conhecido por ter anualmente centenas de suicídios e lendas de espíritos malignos. O filme até começa acertando por não optar pelo já defasadíssimo found footage, formato que com certeza seria usado nesse tipo de trama florestal por algum diretorzinho, mas vacila em perder o fôlego ainda na metade da projeção e desde então não consegue avançar. Uma pena! Com certeza é um filme que daqui dois anos ou menos você vai ver ser exibido no Super cine.
O filme faz de tudo pra parecer aqueles exploitation dos anos 70 começando pelo seu cartaz. Ora acerta, ora vacila. A fotografia é o ponto alto do filme mas fica nisso, não trás nada de novo para esse sub-gênero e com isso acaba se tornando cansativo por trazer apenas mais do mesmo.
A cara do supercine. É daqueles filmes que você assiste e esquece logo em seguida. Natacha Henstridge continua linda, nossa! Sério mesmo que foi o David "Killgrave" Tennant que dirigiu esse filme?
Quando eu vi esse filme pela primeira vez eu me encontrava naqueles dias de merda em que você está distraído ou estressado e meio que aperta o play no filme mas não presta atenção no que está vendo e muitas vezes até julga o filme de chato, ou enfadonho ou até mesmo ruim. Com a influência de um amigo aqui do filmow eu resolvi dar uma segunda chance ao filme e cara, o filme se mostrou tudo, menos aquilo que vi a primeira vez. It Follow consegue criar o medo de uma maneira minimalista pouca ou má explorada nos últimos anos. É no clima construído que está o segredo dessa pequena pérola do gênero em tempos aonde o mesmo está sofrendo com mais e mais filmes de ruins a péssimos. O filme nos trás algo não necessariamente original mas muito diferenciado e super interessante, fugindo do feijão com arroz que estamos acostumados - Uma espécia de entidade sexualmente transmissível. Com essa boa sacada, o filme constrói boas cenas de aflição e uma ótima atmosfera criada por conta da trilha sonora caprichada que deixa claro que o diretor se inspirou nos filmes de John Carpenter. Aliás, o filme tem muitas referências a Halloween (1978). Enfim, o filme tem boas sacadas de câmera, as atuações não são ruins e o filme merece muito uma conferida. Não deixa de ser um dos melhores do ano (o que não quer dizer muita coisa tendo em vista que 2015 foi um dos piores anos do gênero nos últimos tempos).
Como minha expectativa para ver filmes de terror atuais é quase zero até que não achei ruim esse Howl. Gostei muito da ambientação soturna, aquele nevoeiro e etc. algo que sempre me agrada aos olhos em filmes do gênero. Os lobisomens não parecem bem lobisomens mas são criaturas bestiais e eu amo criaturas do cinema fantástico, então foda-se se não parecem lobisomens, eu gostei até. Ainda assim, o filme tinha tudo pra ser melhor. O diretor Paul Hyett não fez um filme ruim, mas pecou por enrolar demais até chegar os 30 minutos finais. Seu filme anterior A Casa de Tolerância de 2013 é infinitamente melhor.
The Green Inferno que está longe de ser ruim mas que ainda assim não é aquilo tudo que eu imaginei que iria ser, ainda mais vindo de um diretor que fez dois dos melhores filmes de horror dos anos 2000 (não preciso citá-los né?!). Quando a 3 anos surgiu a notícia de que Eli Roth faria um filme ambientado no inferno verde (apelido dado a selva amazônica em vários filmes sujos italianos sobre canibais) e que seria uma homenagem ao clássico desse sub-gênero - Cannibal Holocaust, eu entrei em euforia pois imaginava que o diretor iria quintuplicar o seu talento e que seria uma produção feita com gosto de gás e feita para se tornar um novo clássico do gênero até. Infelizmente, Eli Roth se pareceu tímido em poder causar repulsa e medo com seu novo filme e repetir algo que Deodato fez com maestria em seu filme. The Green Inferno no fim das contas é apenas um filme bom, com uma fotografia de qualidade (diferente da fotografia suja e realista do já citado Cannibal Holocaust do qual era foda exatamente por isso), com uma trilha sonora vinda direta daqueles filmes de aventura de sessão da tarde (não entendi aquilo) e que poderia ser um baita filmaço do gênero e facilmente se tornar um clássico. Mas com tudo isso, The Green Inferno ainda é muito melhor do que a tonelada de porcarias que andam sendo defecadas no gênero.
É surpreendente a mistura bem elaborada de terror, comédia e até mesmo momentos tocantes que essa pérola exerce e se leva como uma ótima homenagem aos slasher's dos anos 80. Fico muito feliz em ver um diretor afim de ser tão caprichoso em prol de demonstrar seu amor pelos filmes clássicos desse sub-gênero. The Final Girls é um filme inteligente e que não tropeça em nenhuma das ideias exploradas. Taissa Farmiga (irmã de Vera Farmiga gente, não filha) mostra á industria cinematográfica de que filmes B de terror podem sim ter ótimas atuações. Os personagens são carismáticos, a ambientação é ótima, a fotografia e a trilha sonora nem se fala. A classificação PG-13 me deixou com um pé atrás antes de ver o filme mas mesmo tendo essa classificação e mesmo tendo sequencias suaves de violência o filme não perde por isso e é muito agradável. Enfim, The Final Girls faz malabarismo com uma vibe contemporânea que é amada por muitos - o já citado saudoso anos 80 e seus slasher's. Como seria bacana ter visto esse filme no cinema. Esse filme agora faz parte de um pequeno grupo seleto de filmes/homenagens que deram super certo nos últimos anos como O Segredo da Cabana e Tucker e Dale Contra o Mal, mais semelhante com o segundo do que com o primeiro citado.
O Duelo
2.8 65Não havia me animado com o trailer mas olha, é um bom filme. Nada grandioso mas é um western bem conduzido. Infelizmente para quem não simpatiza com esse gênero melhor passar longe e ir ver uma coisa mais agitada. Talvez minha maior surpresa no longa tenha sido o Liam Hemsworth. Não, ele não melhorou como ator kkk, continua o mesmo cara inexpressivo mas pelo menos aqui ele não faz mais um bunda mole como o resto de sua filmografia e nos apresenta um personagem até badass e isso foi bacana de ver. Woody Harrelson nem preciso dizer nada, o cara sempre está bem a vontade em seus papeis, mesmo que de forma caricata quando quer ou o personagem pede. Enfim, é um filme bem dosado, com uma trama que vai sendo apresentada sem correria até o embate final.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraÉ incrível como Jaume Collet-Serra nunca me decepcionou como diretor. Claro que ele fez A Casa de Cera, filme que mesmo eu gostando até hoje e sendo divertido tem muitos erros, mas ele era um diretor de primeira viagem e ao longo dos anos ele amadureceu muito como diretor. Em The Shallows ele mais uma vez nos apresenta um baita thriller, que além de possuir uma ótima tensão crescente ainda trás um dos melhores trabalhos da Blake Lively - Nada excepcional mas consideravelmente bom. Junte Mar Aberto (2003) e 127 Horas (2010) e você tem The Shallows. Vale ressaltar que The Shallows é bem superior a Mar Aberto. Há, mais uma coisa, nunca tinha visto
um predador marinho se ferrar em um filme como é mostrado nesse, estão de parabéns !
Sala Verde
3.3 546 Assista AgoraQuando em 2013 o ainda estreante diretor Jeremy Saulnier fez Blue Ruin, já era um diretor a se prestar atenção. Agora em seu segundo filme ele expande as suas características de direção em uma pequena pérola ultra cool que nossa, me surpreendeu muito exatamente pelo fato de eu não estar esperando nada ou algo realmente relevante. Além do título e obviamente da tal sala, Saulnier adota uma fotografia saturada e esverdeada que casa perfeitamente com a trama e a tensão crescente que o filme possui. Tensão essa que fundida com a animalidade que brota nos personagens me fez lembrar de filmes como Straw Dogs do Peckinpah. Claro que tudo isso não funcionaria se não tivéssemos atuações convincentes e é daí que sai a melhor fatia do bolo. O precocemente falecido Anton Yelshin sempre foi um bom ator (a sua cena final em Alpha Dog que o diga) e aqui ele faz mais um ótimo trabalho mas é Imogen Poots que mais se destaca. Sua personagem começa de um jeito e aos poucos vemos sua transformação em algo muito maior. Seu desequilíbrio e histeria é a melhor coisa do filme diante das demais atuações. Além dos dois, se tem alguém que me deixou surpreso por estar em um papel inusitado foi o Patrick Stewart. Eu realmente gostaria de ter visto seu personagem mais em cena. O filme não é original mas se veste numa roupagem pop fundida com a já citada tensão crescente e me proporcionou assim algo que eu gostaria de ter sentido em Rua Cloverfield 10 e não senti. Não estou falando que Cloverfild 10 seja ruim, mas simplesmente não me proporcionou o que esse Green Room me presenteou. E eis um cartaz que eu gostaria de ter na parede do quarto.
A Escuridão
2.0 193 Assista AgoraEm pensar que é o do mesmo Greg McLean que dirigiu o ótimo Wolf Creek.
Praia Sangrenta
2.4 11O filme é simples mas tem uma trama um tanto curiosa mas infelizmente isso não é o bastante para se sair como um bom filme. As atuações são péssimas, não que necessite de ótimas atuações em um filme como esse mas aqui beira o ridículo, principalmente quando se trata da filha de uma senhora, vítima da praia. Ela chega na cidade após saber a morte da mãe mas tá pouco se lixando para o que aconteceu, preferindo estar se derretendo pra lá e pra cá por um cara que ela se envolveu no passado. Mas não é só isso, o filme acaba se revelando uma grande picaretagem sem tamanho, sem falar no final super broxante.
Sonho Mortal
3.2 27 Assista AgoraDa época em que comprei o DVD recém lançado pela Playarte de A Hora do Pesadelo 3, isso lá em 2004, que eu tinha muita vontade de ver esse filme. Além de ter uma trama semelhante a parte 3 da franquia do Freddy (na minha opinião o melhor da franquia juntamente com o primeiro), o filme também trazia a linda Jennifer Rubin, também de A Hora do Pesadelo 3. Isso foi o bastante pra me deixar super afim de encontrar esse filme. Não achava em locadora nenhuma e os tempos na internet eram outros. Pois bem, mais de uma década depois finalmente consegui ver essa pequena pérola e é lamentável saber que é um filme obscuro de tão desconhecido. O filme consegue ser bem executado, com ótimos truques de câmera e que ainda nos apresenta um assustador líder de uma seita interpretado pelo nostálgico Richard Lynch. O até então estreante diretor cria uma trama limpa e simples mas que funciona bem. Bad Dreams, para quem ama o cinema de terror dos anos 70/80 é uma ótima pedida. O filme estreou em 8 de Abril de 1988, 3 dias depois que nasci haha.
Tirando o Atraso
2.7 432 Assista AgoraEmbora eu não seja muito fã de comédias com piadas escatológicas a cada 5 minutos (aqui até que não é tanto a cada 5 minutos) essa aqui me divertiu muito! Efron e De Niro, quem diria que daria uma química tão boa. De Niro que por sua vez parece se divertir pacas no papel. Ando vendo muita gente reclamando dele, dizendo que ele anda escolhendo cada papel para sua filmografia mas deixem o cara man, ele já não é mais aquele cara de 30 anos atrás que fez filmes como Taxi Driver ou Touro Indomável. Ele agora quer mais é se divertir em papeis mais descompromissados, vide o bom e agradável The Intern (Um Senhor Estagiário). O filme tem seus tropeços mas no resultado final faz jus ao que propõe. Bom passatempo!
Triple 9: Polícia em Poder da Máfia
2.8 144 Assista AgoraSou suspeito pra falar de thrillers policiais que exploram o clima sujo das ruas, policiais corruptos, violência e etc mas devo dizer que esse filme faz o dever de casa corretamente. Tenso do início ao fim (principalmente em seus 40 minutos finais) o filme não tem medo de mostrar ao que propõe e muito menos de ser pessimista e sério. Eu já tinha me animado com o trailer meses atrás mas ainda assim não pensei que seria tão bom. O foco aqui não é a ação e sim uma atmosfera pesada muito construída. E nossa, que elenco é esse heim?!
A Alcateia
2.5 62Infelizmente é um filme sem brilho e desnecessário, ainda mais se comparado ao original de 1977 que além da nostalgia, conseguia ser um bom filme. Ainda assim não posso dizer que o filme seja totalmente ruim. Tem algumas boas sequencias de tensão, embora sejam poucas e uma boa fotografia quando se está na floresta, mas talvez o melhor do filme seja mesmo seu cartaz.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KDepois de ótimas séries a Netflix aos poucos vai seguindo a cartilha com filmes originais e olha, é incrível como esse serviço só nos tem apresentado coisas de qualidade. Hush além de uma ótima surpresa fez eu soltar um suspiro de alívio depois de andar vendo tanta coisa ruim ou fraca no gênero. A trama é bem simples mas o clima crescente e bem construído de tensão e suspense e as boas atuações te prendem a atenção de forma eficaz em um filme que passa voando num piscar de olhos. Essa Katie Siegel está de parabéns e esse John Gallagher Jr. só nesse ano já entrou em dois thrillers de suspense bacanas. Fora esse ele também está em Rua Cloverfield 10. Enfim, com certeza esse filme estará fácil na minha lista de melhores suspense até o fim do ano.
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraO curta feito em 2013 é ótimo e com apenas 2 minutos deixou muito filme do gênero no chinelo. Vamos ver se o filme vai manter o mesmo clima e qualidade do curta, pelo menos o trailer é bem bacana.
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraTadinho desse filme, tadinha da Chloe e tadinha da Maika Monroe - essa que vem se destacando cada vez mais em bons filmes e como boa atriz mas aqui está totalmente mal aproveitada. O filme começa até interessante mas vai pisando ladeira a baixo até você não aguentar mais tanta abobrinha. Já temos dois filmes disputando a lista de piores de 2016, esse é aquela bomba chamada Deuses do Egito.
Deuses do Egito
2.6 719 Assista AgoraNunca imaginei que um diretor como Alex Proyas (O Corvo) faria uma grande bomba como essa. Lamentável! O filme é uma atrocidade de efeitos especiais pesados de PS3 aonde nada se salva. Mais lamentável ainda é ver um elenco desses pagando um micão assim.
The Editor
3.1 14Adam Brooks e Matthew Kennedy capricharam com amor nessa grande homenagem aos giallos dos anos 70 e 80. Tecnicamente é tudo perfeito para os fãs desse gênero italiano. Das cores de luzes extravagantes, passando pelos assassinatos com sangue frenético a chegar nas dublagens propositalmente dessincronizadas e trilha sonora arrasadora, com direito a uma cega interpretada pela Sheila Campbell (a imagem dela aqui no filmow está errada, colocaram de outra atriz) que é tão linda quanto a cega da Cinzia Monreale em The Beyond do Fulci. Aliás, o elenco feminino é um ponto a parte, repleto de rostos lindos incluindo a Tristan Risk que é um pecado. Poderia ser melhor? sim, pois a trama fica um pouco aquém da parte visual do filme mas nada que estrague a experiência. Esses diretores (e que também atuam no filme) merecem atenção daqui pra frente. Mesmo porque eles já possuem um bom filme no currículo que é Father's Day, de 2011 produzido pela maravilhosa Troma.
Nina para Sempre
3.1 23"Eu adoraria se o meu namorado tivesse tentado se matar porque eu morri".
Nina Forever infelizmente não é um filme para um público convencional, mas é um filme que trás um suspiro de originalidade por ser bem interessante e bem sacado a forma que é conectado o sobrenatural com o sexo. Um sexo sangrento mas que em determinado ponto se torna tedioso por ser constante na trama. Ainda assim o trio bem escolhido de atores consegue sustentar o filme e devo dizer que a atriz Abigail Hardingham me chamou a atenção. Ela tem uma beleza própria bem interessante de se contemplar e espero vê-la em filmes futuros. Enfim, essa pequena pérola consegue levantar questões interessantes sobre como uma parcela de nós enxerga nossos relacionamentos passados.
Cabana do Inferno
2.2 106Talvez a maior razão por eu repudiar tanto remakes é pelo fato de 80% deles serem desnecessários e por conta do descaso que é a escolha de um diretor para abraçar a responsabilidade de fazer algo realmente caprichoso . Logo de cara devo dizer que um filme tão recente e atual como Cabana do Inferno, feito a precoces 14 anos (sim, isso é muito pouco tempo se tratando de cinema) não tinha necessidade alguma de ganhar um remake. Mas sejamos sinceros e menos fãs cegos pelos filmes originais. Não posso ser hipócrita ao ponto de desmerecer esse remake simplesmente pelo fato de ser um remake. Se existem pontos positivos eles devem ser considerados. Cabin Fever versão 2016 abandona o humor negro e o amadorismo e potencializa o drama e histeria dos personagens, principalmente em seus minutos finais com um personagem em específico e falando em personagens, o jovem elenco está bem melhor do que muita porcaria que sai às toneladas no gênero. O filme não faz feio quando se trata de gore e ainda adiciona micro acontecimentos do qual não existia no original. Não fica pau a pau com o gore do filme homônimo de 2002 porque não tem a presença do já citado tom amador e sujo mas não é nada que venha fazer os fãs ávidos por gore torcer o nariz. Todas as cenas marcantes do original estão aqui e nem fazem feio como também não são gratuitas apenas para servir como referência ou para agradar os fãs. Apenas uma cena que me fez torcer o nariz por ser mil anos luz inferior a original e essa cena nem tem morte alguma ou carnificina, estou falando da famosa cena do moleque gritando "Pancakes!!" indo histérico em direção de um dos jovens. Como eu amo aquela cena e aqui é simplesmente broxante de fraca e sem carisma. Cabin Fever é um remake ok e não passa perto de muitas heresias como o recente remake de Martyrs, mas também não chega perto de ótimos e raros remakes como Viagem Maldita.
Filha de Deus
2.3 210 Assista AgoraÉ Keanu, vamos escolher melhor os papeis né?! Ou você quer tomar o trono do Nicolas Cage? A única coisa realmente boa que você fez nos últimos anos foi John Wick, que logo terá sequencia.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraCoitada da Natalie Dormer por ter aceitado trabalhar nesse filmeco. O filme tinha um grande potencial em mãos para ser um bom e intrigante filme de terror por explorar a Aokigahara, situada no Japão, mais conhecida como a Floresta do Suicídio ou Floresta Silenciosa. Lugar que é conhecido por ter anualmente centenas de suicídios e lendas de espíritos malignos. O filme até começa acertando por não optar pelo já defasadíssimo found footage, formato que com certeza seria usado nesse tipo de trama florestal por algum diretorzinho, mas vacila em perder o fôlego ainda na metade da projeção e desde então não consegue avançar. Uma pena! Com certeza é um filme que daqui dois anos ou menos você vai ver ser exibido no Super cine.
We Are Monsters
1.8 8O filme faz de tudo pra parecer aqueles exploitation dos anos 70 começando pelo seu cartaz. Ora acerta, ora vacila. A fotografia é o ponto alto do filme mas fica nisso, não trás nada de novo para esse sub-gênero e com isso acaba se tornando cansativo por trazer apenas mais do mesmo.
Terror Online
2.6 51 Assista AgoraA cara do supercine. É daqueles filmes que você assiste e esquece logo em seguida. Natacha Henstridge continua linda, nossa! Sério mesmo que foi o David "Killgrave" Tennant que dirigiu esse filme?
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraQuando eu vi esse filme pela primeira vez eu me encontrava naqueles dias de merda em que você está distraído ou estressado e meio que aperta o play no filme mas não presta atenção no que está vendo e muitas vezes até julga o filme de chato, ou enfadonho ou até mesmo ruim. Com a influência de um amigo aqui do filmow eu resolvi dar uma segunda chance ao filme e cara, o filme se mostrou tudo, menos aquilo que vi a primeira vez. It Follow consegue criar o medo de uma maneira minimalista pouca ou má explorada nos últimos anos. É no clima construído que está o segredo dessa pequena pérola do gênero em tempos aonde o mesmo está sofrendo com mais e mais filmes de ruins a péssimos. O filme nos trás algo não necessariamente original mas muito diferenciado e super interessante, fugindo do feijão com arroz que estamos acostumados - Uma espécia de entidade sexualmente transmissível. Com essa boa sacada, o filme constrói boas cenas de aflição e uma ótima atmosfera criada por conta da trilha sonora caprichada que deixa claro que o diretor se inspirou nos filmes de John Carpenter. Aliás, o filme tem muitas referências a Halloween (1978). Enfim, o filme tem boas sacadas de câmera, as atuações não são ruins e o filme merece muito uma conferida. Não deixa de ser um dos melhores do ano (o que não quer dizer muita coisa tendo em vista que 2015 foi um dos piores anos do gênero nos últimos tempos).
O Uivo
2.7 209Como minha expectativa para ver filmes de terror atuais é quase zero até que não achei ruim esse Howl. Gostei muito da ambientação soturna, aquele nevoeiro e etc. algo que sempre me agrada aos olhos em filmes do gênero. Os lobisomens não parecem bem lobisomens mas são criaturas bestiais e eu amo criaturas do cinema fantástico, então foda-se se não parecem lobisomens, eu gostei até. Ainda assim, o filme tinha tudo pra ser melhor. O diretor Paul Hyett não fez um filme ruim, mas pecou por enrolar demais até chegar os 30 minutos finais. Seu filme anterior A Casa de Tolerância de 2013 é infinitamente melhor.
Canibais
2.6 518 Assista AgoraThe Green Inferno que está longe de ser ruim mas que ainda assim não é aquilo tudo que eu imaginei que iria ser, ainda mais vindo de um diretor que fez dois dos melhores filmes de horror dos anos 2000 (não preciso citá-los né?!). Quando a 3 anos surgiu a notícia de que Eli Roth faria um filme ambientado no inferno verde (apelido dado a selva amazônica em vários filmes sujos italianos sobre canibais) e que seria uma homenagem ao clássico desse sub-gênero - Cannibal Holocaust, eu entrei em euforia pois imaginava que o diretor iria quintuplicar o seu talento e que seria uma produção feita com gosto de gás e feita para se tornar um novo clássico do gênero até. Infelizmente, Eli Roth se pareceu tímido em poder causar repulsa e medo com seu novo filme e repetir algo que Deodato fez com maestria em seu filme. The Green Inferno no fim das contas é apenas um filme bom, com uma fotografia de qualidade (diferente da fotografia suja e realista do já citado Cannibal Holocaust do qual era foda exatamente por isso), com uma trilha sonora vinda direta daqueles filmes de aventura de sessão da tarde (não entendi aquilo) e que poderia ser um baita filmaço do gênero e facilmente se tornar um clássico. Mas com tudo isso, The Green Inferno ainda é muito melhor do que a tonelada de porcarias que andam sendo defecadas no gênero.
Terror Nos Bastidores
3.4 447 Assista AgoraÉ surpreendente a mistura bem elaborada de terror, comédia e até mesmo momentos tocantes que essa pérola exerce e se leva como uma ótima homenagem aos slasher's dos anos 80. Fico muito feliz em ver um diretor afim de ser tão caprichoso em prol de demonstrar seu amor pelos filmes clássicos desse sub-gênero. The Final Girls é um filme inteligente e que não tropeça em nenhuma das ideias exploradas. Taissa Farmiga (irmã de Vera Farmiga gente, não filha) mostra á industria cinematográfica de que filmes B de terror podem sim ter ótimas atuações. Os personagens são carismáticos, a ambientação é ótima, a fotografia e a trilha sonora nem se fala. A classificação PG-13 me deixou com um pé atrás antes de ver o filme mas mesmo tendo essa classificação e mesmo tendo sequencias suaves de violência o filme não perde por isso e é muito agradável. Enfim, The Final Girls faz malabarismo com uma vibe contemporânea que é amada por muitos - o já citado saudoso anos 80 e seus slasher's. Como seria bacana ter visto esse filme no cinema. Esse filme agora faz parte de um pequeno grupo seleto de filmes/homenagens que deram super certo nos últimos anos como O Segredo da Cabana e Tucker e Dale Contra o Mal, mais semelhante com o segundo do que com o primeiro citado.