Difícil de assistir e comove muito, principalmente se você se familiariza com que é visto. O filme expõe uma agonia que Lucas Hedge encarna com louvor, passando por momentos de violência psicológica e humilhação nao apenas no acampamento, mas também em sua casa. Nicole Kidman brilha e toma suas cenas pra si na figura de uma dona de casa submissa e refinada, que quer estender a mão para o filho, mas sabe que "não pode". Crowe traz consigo a obscuridade daquele lar, a sombra da ignorância e preconceito de forma convincente e dura. Foi um dos filmes que mais aguardei e não estou nem um pouco decepcionado, acredito que algumas cenas poderiam ter ido além e emocionado ainda mais, mas isto não enfraquece a história. O final é um alívio entre as cenas que geraram um nó na garganta e Nicole e Lucas mostram mais uma vez o talento nato que possuem. Triste reconhecer não apenas o discurso de alguns personagens, mas como eles próprios. Enfim, um soco no estômago.
Troye Sivan único defeito, devia ter ficado apenas na trilha, que é o que ele faz bem.
Apesar da protagonista ser forte e o humor ácido ser marcante, a história acaba ficando enfadonha em alguns momentos. Um bom filme, mas não veria de novo.
Tirando a base altíssima, o único defeito é que acaba. Ser artista é essencial, mas infelizmente TIWWCHNT segue sendo umas das piores músicas que a humanidade já viu, mas quem liga quando se tem Don't Blame Me e I Did Something Bad no repertório?
Claro que não é no mesmo nível dos dois anteriores, principalmente na maturidade dos personagens, mas também não é uma bomba e tem lá seus bons momentos de ação. A sensação que fica é que não tem protagonista nenhum, todos estão jogados em cena e pronto, o que é uma pena porque a "cura" poderia ser abordada de forma muito mais eficiente, a cena inicial do Anjo tentando cortar suas asas é esplêndida e poderia ter dado o tom para o restante do filme. A culpa, claro, é da troca de direção, já que o elenco continua dando o melhor de si mesmo quando estão no escanteio (Oi, Anna Paquin e Ellen Page). Enfim, personagens mal aproveitados em um roteiro raso e rápido demais. Mas continuo gostando e nada mais importa.
Sádico e sangrento, você ama ou odeia. Desde a atuação, roteiro e cenário, tudo é muito 8 ou 80. Causa estranheza, assombro e desconfiança, mas analisando como a sociedade está atualmente, não é exagerado. Todo o elenco é bom, a diretora conseguiu sabiamente acrescentar temas relevantes socialmente (como porte de armas, homofobia, questões trabalhistas) no meio do caos e estou chocado com a performance do Murilo Benício, medo real de ir na cozinha e encontrar ele com uma faca na mão. Muito bom ver não apenas o terror, mas também o cinema nacional buscando novos caminhos para explorar esteriótipos sem deixá-los chatos e óbvios.
Assim como Um Lugar Silencioso, BIRD BOX trabalha bem a privação dos sentidos, aqui a visão dos personagens é limitada para que possam se proteger de criaturas que geram um surto suicida em quem as vê, mesmo que não seja diretamente. Tem o caos, o medo, a ação e Sandra Bullock potencializa isso com forte presença, sabendo explorar as mudanças de sua personagem, transmitindo com prioridade o pânico de Mallory não apenas diante das criaturas que a rondam, mas também pela ótica de ser mãe e não se sentir preparada. Acredito que a diretora tenha pecado apenas na escolha de como conduzir a narrativa, a linha do tempo me incomodou um pouco, poderia ter sido melhor trabalhada. A escalação de Sarah Paulson para um papel maior como a Olympia ou até a própria Mallory seria um grande trunfo, fica evidente que ela e Sandra possuem química para tal. E, por fim, cortaria uns três personagens que não serviram pra absolutamente nada e só. No mais, foi fiel ao livro, o que vai fazer a pessoa amar ou odiar o final, assim como na obra original. BIRD BOX é mais um bom suspense para este ano que trouxe tantos títulos bons.
Não tinha gostado muito no início, tanto que só hoje fui terminar, mas aos poucos a história foi crescendo e mostrando suas ótimas nuances. Com episódios curtos, bem amarrados e com muito conteúdo, Julia Roberts faz sua estreia no mundo das séries com o pé direito, criando uma protagonista dúbia, forte e persistente. Não acho que seja necessária uma segunda temporada, a cena final deixou tudo muito bem definido, mas é bem provável que tenha e vai ser um prazer acompanhar Heidi e Walter outra vez.
Sensível, forte e belíssimo. A história envolve com facilidade, a protagonista é uma joia e o filme uma obra-prima. Não tem muito o que falar, só sentir. Que Horas Ela Volta mexicano.
High School Musical
2.7 780 Assista AgoraComo a Gabriela é cara de pau, que garota mais falsa. Leva livro pra festa, sonsa toda, mas na tocaia rouba o solo dos outros. Conheço bem o tipo.
Tudo Para Ficar Com Ele
3.0 685 Assista AgoraQUE VIAGEM MARAVILHOSA!
Solo
2.5 91Quem gosta de Globo Repórter vai curtir, tem belas paisagens.
Toda Arte é Perigosa
2.6 496Coitada da Toni Collette, sair de Hereditário pra cair nesse Chernobyl.
Vingança
3.2 582Muito sangue, pouca história, nenhum carisma. Doce Vingança é maior e melhor.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraMargot Robbie, por favor, vá na casa da Frances e pega o Oscar de volta, ele é seu!
Boy Erased: Uma Verdade Anulada
3.6 402Difícil de assistir e comove muito, principalmente se você se familiariza com que é visto. O filme expõe uma agonia que Lucas Hedge encarna com louvor, passando por momentos de violência psicológica e humilhação nao apenas no acampamento, mas também em sua casa. Nicole Kidman brilha e toma suas cenas pra si na figura de uma dona de casa submissa e refinada, que quer estender a mão para o filho, mas sabe que "não pode". Crowe traz consigo a obscuridade daquele lar, a sombra da ignorância e preconceito de forma convincente e dura. Foi um dos filmes que mais aguardei e não estou nem um pouco decepcionado, acredito que algumas cenas poderiam ter ido além e emocionado ainda mais, mas isto não enfraquece a história. O final é um alívio entre as cenas que geraram um nó na garganta e Nicole e Lucas mostram mais uma vez o talento nato que possuem. Triste reconhecer não apenas o discurso de alguns personagens, mas como eles próprios. Enfim, um soco no estômago.
Troye Sivan único defeito, devia ter ficado apenas na trilha, que é o que ele faz bem.
Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo
3.3 382 Assista AgoraApesar da protagonista ser forte e o humor ácido ser marcante, a história acaba ficando enfadonha em alguns momentos. Um bom filme, mas não veria de novo.
Sex Education (1ª Temporada)
4.3 813THAT'S MY VAGINA!!!
Anos 90
3.9 503ALÔ, É DO CONSELHO TUTELAR???
Sementes Podres
4.1 256Uma farofa simples e agradável. Me emocionei em alguns momentos, ri em outros, vale a pena.
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 383 Assista AgoraCenas que dariam belos quadros pra pendurar na sala.
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraQUE OBRA-PRIMA!!!
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraQue tipo de Rola ou Enrola é esse? Amei.
Você (1ª Temporada)
3.7 916Dan Humphrey, eu te abomino, mas também te adoro.
Taylor Swift: Reputation Stadium Tour
4.3 113Tirando a base altíssima, o único defeito é que acaba. Ser artista é essencial, mas infelizmente TIWWCHNT segue sendo umas das piores músicas que a humanidade já viu, mas quem liga quando se tem Don't Blame Me e I Did Something Bad no repertório?
Benzinho
3.9 349Simplicidade, beleza, talento e uma boa história, é isso. Mais uma preciosidade do cinema nacional ♥️
X-Men: O Confronto Final
3.3 1,0K Assista AgoraClaro que não é no mesmo nível dos dois anteriores, principalmente na maturidade dos personagens, mas também não é uma bomba e tem lá seus bons momentos de ação. A sensação que fica é que não tem protagonista nenhum, todos estão jogados em cena e pronto, o que é uma pena porque a "cura" poderia ser abordada de forma muito mais eficiente, a cena inicial do Anjo tentando cortar suas asas é esplêndida e poderia ter dado o tom para o restante do filme. A culpa, claro, é da troca de direção, já que o elenco continua dando o melhor de si mesmo quando estão no escanteio (Oi, Anna Paquin e Ellen Page). Enfim, personagens mal aproveitados em um roteiro raso e rápido demais. Mas continuo gostando e nada mais importa.
O Animal Cordial
3.4 618Sádico e sangrento, você ama ou odeia. Desde a atuação, roteiro e cenário, tudo é muito 8 ou 80. Causa estranheza, assombro e desconfiança, mas analisando como a sociedade está atualmente, não é exagerado. Todo o elenco é bom, a diretora conseguiu sabiamente acrescentar temas relevantes socialmente (como porte de armas, homofobia, questões trabalhistas) no meio do caos e estou chocado com a performance do Murilo Benício, medo real de ir na cozinha e encontrar ele com uma faca na mão. Muito bom ver não apenas o terror, mas também o cinema nacional buscando novos caminhos para explorar esteriótipos sem deixá-los chatos e óbvios.
X-Men 2
3.5 784 Assista AgoraMemorável e essencial.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KParabéns pra quem tá descobrindo mais de um final por conta própria, custei ter paciência pra chegar em um. Infelizmente não é tão bom.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3KAssim como Um Lugar Silencioso, BIRD BOX trabalha bem a privação dos sentidos, aqui a visão dos personagens é limitada para que possam se proteger de criaturas que geram um surto suicida em quem as vê, mesmo que não seja diretamente. Tem o caos, o medo, a ação e Sandra Bullock potencializa isso com forte presença, sabendo explorar as mudanças de sua personagem, transmitindo com prioridade o pânico de Mallory não apenas diante das criaturas que a rondam, mas também pela ótica de ser mãe e não se sentir preparada. Acredito que a diretora tenha pecado apenas na escolha de como conduzir a narrativa, a linha do tempo me incomodou um pouco, poderia ter sido melhor trabalhada. A escalação de Sarah Paulson para um papel maior como a Olympia ou até a própria Mallory seria um grande trunfo, fica evidente que ela e Sandra possuem química para tal. E, por fim, cortaria uns três personagens que não serviram pra absolutamente nada e só. No mais, foi fiel ao livro, o que vai fazer a pessoa amar ou odiar o final, assim como na obra original. BIRD BOX é mais um bom suspense para este ano que trouxe tantos títulos bons.
Homecoming: De Volta À Pátria (1ª Temporada)
3.9 108Não tinha gostado muito no início, tanto que só hoje fui terminar, mas aos poucos a história foi crescendo e mostrando suas ótimas nuances. Com episódios curtos, bem amarrados e com muito conteúdo, Julia Roberts faz sua estreia no mundo das séries com o pé direito, criando uma protagonista dúbia, forte e persistente. Não acho que seja necessária uma segunda temporada, a cena final deixou tudo muito bem definido, mas é bem provável que tenha e vai ser um prazer acompanhar Heidi e Walter outra vez.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraSensível, forte e belíssimo. A história envolve com facilidade, a protagonista é uma joia e o filme uma obra-prima. Não tem muito o que falar, só sentir.
Que Horas Ela Volta mexicano.