Na verdade, a história em si até prende a atenção, mas se torna o pretexto para mostrar as cenas europeias. E é aí que o filme fica bom: o Jacques bon vivant (ótimo ator) serve de guia turístico e consultor gastronômico. Um prato cheio (com trocadilho) para quem gosta de sofisticação, história, comida e paisagens. Ótimo filme. O final me surpreendeu.
Muito bom, mas não espetacular. As cenas de luta achei o melhor do filme, são épicas! O filme concede um pouco para aquele clima sessão da tarde, mas faz parte do "pacote". A atriz pode não ser uma super atriz em termos dramáticos, mesmo assim é perfeita para o papel.
Tiradas espetaculares, perdoamos até algumas bobeiras do filme pelo argumento genial e pelas atuações do B. Murray e R. Dreyfuss. Vi nos anos 90, revi algumas vezes e nunca me esqueço desse filme!
Ótimo filme, claramente inspirado em "O Bebe de Rosemary", sem no entanto chegar ao nível de perfeição deste último. Há muitas coisas interessantes a serem comentadas, uma delas é que perderam a oportunidade de fazer um clássico, e isto graças a tentativa de "explicar" o enredo por meio do personagem do amigo do Chris, além de algumas cenas meio forçadas no estilo sessão da tarde. Tal fato prolonga a história em desnecessários 15 minutos, atrapalhando a sequência das excelentes cenas de terror psicológico. Há também uma certa "desconexão" entre as partes: a inicial me pareceu descolada do meio, que por sua vez ganha força e se dissipa no final "explicado". Fica a impressão de que houve uma interrupção, ainda que nossa atenção e curiosidade não cessem até o final ! Algumas explanações sobre o porquê da trama ficam dispersas. Por exemplo, a própria cena logo no início não é explicada depois, apesar de não atrapalhar em nada o resto do filme. A história em si é espetacular, o racismo e/ ou sua ausência permeiam a trama, com humor e sutileza, o que não é nada fácil de se fazer, especialmente quando o objetivo principal da obra consiste em assustar ! Destaque total para direção, musica (com sonoplastia perfeita) e elenco talentosíssimo! A mãe da namorada tem atuação antológica e os atores entram no clima do ambiente sinistro, com competência singular!
Bom filme para o que se propõe, com atuações razoáveis. Achei o Kevin Bacon meio forçado. Bom roteiro e uma ótima direção, consegue criar um clima bom de suspense, prendendo a atenção e gerando curiosidade sobre a caçada aos irmãos terroristas, que são bem interpretados.A patriotada americana no final irrita um pouco, mas isso é normal, se fosse no Brasil e com alguma tragedia nacional, muita gente que fala mal dos EUA ia chorar no cinema. O que não gostei nesse filme foi a música, uns teclados chatos, especialmente no começo. Como na sala ao lado estava passando "A Cabana", cheguei a pensar que estava vazando som!
Mozart "americanizado" (no pior sentido da palavra) até nas menções às musicas! É Inaceitável um diálogo que não cita uma Sinfonia em Lá menor e sim "A minor", como se as cifras para musica ja existissem na Áustria imperial do seculo XVIII. É incrível como tudo que o Milos Forman bota a mão fica superficial, não gosto mesmo dele, todos os filmes tem esse defeito.. Salvam-se o ator e a história em si, interessante por ser a história da vida de Mozart.
Não gosto do Milos Forman, acho que ele bem chato, mas aqui até que consegue dar uma certa consistência ao filme, pegando carona na cultura hippie e fazendo realmente cenas musicais antológicas, como a introdução e a cena da mesa. O final também é comovente e...só! Gostei quando vi aos 14 anos e depois, quando revi, achei bem chato (tirando essas cenas que citei). O personagem Claude é o mais idiota de todos e o meu preferido é o ator louro, que na vida real era na época guitarrista do Chicago, banda que me amarro..
Muito fraco, superestimado e bobo, pasteuriza a loucura, aliás a especialidade do Milos Forman : pasteurizar tudo em que põe a mão. Formato chato e superficial. Filme para as "massas", sem muita massa cinzenta.
Um filme que tem o mérito de sair do âmbito daquela massa de filmes sobre ET's que vagam sobre o mesmo tema. Neste aqui, a comunicação e a complexidade desta em função do conhecimento e do sentido da existência humana se tornam o centro da história,. que peca por estabelecer um clima meio lento. Não senti sono porque estava desperto, mas não estranharia se alguém cochilasse. Há uma certa desconexão nas duas questões (a vida da cientista e os alienígenas) que não chega a incomodar, mesmo assim parece um pouco forçada. No final, fica a sensação de termos visto um ótimo filme conceitual, criativo, mas que não é um ótimo entretenimento, pela visão mais "séria" que carrega.
Pelo que tinham me falado, esperava mais, mesmo assim achei um ótimo filme. Foi interessante ter visto na véspera o "Autópsia" e depois este. Nitidamente, ha várias influências de outros filmes, li que o diretor se inspirou no "Albergue", mas da para notar algumas "citações", como na parte final, que nos remete a "Bebe de Rosemary". O clima "europeu"do filme, fugindo daquele padrão boçal do terror fácil, mais as cenas fortes e o roteiro dinâmico, criam uma aura de originalidade que se confirma em cada cena, com destaque para a sensação de "imprevisibilidade", criada com maestria. [spoiler][/spoiler] No final senti uma certa "incongruência" entre a crueldade da sociedade secreta e a revelação que leva ao sentido "transcendente" das torturas, ficando no ar algo meio vazio. Também achei meio forçado a ajuda da Anna a Lucie, a estádia no orfanato não foi bem explicada, mas são detalhes que não comprometem a diversão nem a força do filme. A atitude final drástica da líder da organização também não me convenceu muito, apesar de ser interessante como conclusão da revelação. É certamente um filme para nunca se esquecer, especialmente pelas cenas de tortura e aquelas fotos macabras.
Filme razoável e cheio de superficialidades, fica a impressão de um tema sensacional sendo desenvolvido pela metade, preocupado em agradar e abusando de clichês, como na agitada parte final. Para entender todas as nuances da história seria interessante ver de novo o filme, mas realmente não teria paciência. Não senti também nenhuma grande tensão psicológica, nem grande importância na questão das 23 personalidades, que só ganham alguma dimensão por conta do espetacular ator principal e sua atuação memorável ! Uma espécie de Robert de Niro de Cabo do Medo, só que andrógino. Pela ideia, pela produção e pelos atores, vale a pena assistir.
Espetacular! Quem diria que quase ficou inédito por ter sido esquecido num porão da fazenda do Ian Stewart. Já perdi a conta de quantas vezes assisti ! Interessante notar que logo após a gravação, Mick Jagger e Keith Richards vieram ao Brasil de navio, naquela viagem famosa onde compuseram Honky Tonk Woman.
Esse filme tem valor em si e pelas várias histórias que o circundam. A introdução de Gimme Shelter foi feita pelo Keith Richards em um momento de ciúme, enquanto esperava a Anitta Pellenberg voltar das filmagens, onde fez sexo com o Mick Jagger. Em sua biografia, ele chama o Donald Cammel de sádico e mau caráter, certamente por ter induzido no filme essa aproximação. Apesar de ter sido lançado em 1970, as filmagens são de 1968 e captam a atmosfera única do período, inserindo várias citações literárias e artísticas em suas cenas antológicas. O lado ruim desse filme é o ritmo lento do início e o tema de gângster, que acho mal conduzido, fica deslocado e parece uma "desculpa" para todo o resto funcionar. O filme também expressa algo que estava em voga na época: a tentativa dos astros de rock e dos diretores de cinema de atuarem mais em conjunto, como engrenagem criativa da contracultura, já que o rock era considerado avant- garde nos anos 60. O resultado é um filme único, com defeitos pontuais, mas que não possui rival nesse estilo.
Esse filme não é entretenimento no sentido estrito da palavra, aliás não quer ser diversão fácil de propósito, pois induz o espectador a procurar algo e a se conformar em ser um "detetive" frustrado, uma espécie de observador que tem prazer em contemplar o mistério do filme, sem entender quase nada. Tudo é experiência estética meio vaga, mas poderosa. Essa sensação é intensificada com o personagem do fotógrafo, sempre sério e meio perdido na Swinging London de 1966, auge da explosão do LSD e das grandes bandas de rock da Inglaterra. Ver o Yardbirds naquele cena do night club é sempre um prazer! Um fato curioso: em todas as entrevistas sobre a filmagem, o Jeff Beck faz questão de dizer o quanto acha o Antonioni um idiota !
Tenho o DVD e sempre assisto, não pelo filme em si, e sim pelas musicas espetaculares e as várias cenas que pra mim são antológicas, como a inicial na fonte do Central Park e aquelas da músicas "God Save The People" e "All For The Best".
Filme razoável. Como se trata de uma produção bem cuidada, tem algum mérito. A cena inicial é boa e algumas cenas com música divertem (tipo aquela com cover do Ah-Ah), mas nada além disso e nada pra se lembrar depois. Tava com muito sono nesse dia e a sala escura do cinema mais o filme me fizeram dormir em alguns momentos, durante a projeção. E olha que isso é difícil de acontecer comigo. Superestimado e meio chato .
Adoro esse filme, um dos meus preferidos nacionais ! As cenas do Rio da década de 60 e a psicodelia sutilmente inserida já são o suficiente para fazer desse filme o símbolo de um estilo de "cinema carioca" que supera e muito, em termos de qualidade, os "filmes sociais sérios" que vemos da mesma época. Música de abertura é a espetacular "Janela de Ouro", do Egberto Gismonti". Adriana Prieto, nesse filme, mostra porque foi uma super atriz brasileira.
Um filme único, tanto pela construção da história e pela música sensacional como pela irremediável tragedia que ele mostra de forma tão poética. É interessante, pois é um filme tão triste que não dá vontade de rever, mesmo assim é uma obra de arte, um filme épico.
Filmaco! Só um sujeito doente e extremamente talentoso como o Mel Gibson para fazer talvez as melhores cenas de guerra já filmadas! O perfeccionismo em cada tomada, o encadeamento perfeito das lutas corpo a corpo, a tensão permanente e a construção do roteiro são admiráveis. Há uma certa "amoralidade" que permeia a exposição do tema: os japoneses representam mais que uma nação em guerra, passam uma ideia de inimigos "viscerais", incansáveis e determinados a morrer e a matar usando de crueldade se necessário, não há como sair do cinema sem se impressionar com a ferocidade da luta ! O único ponto fraco do filme achei o ator principal, que tecnicamente é excelente (inclusive nas cenas de batalha), mas que não tem o perfil exato do papel. Comparam esse filme com "O Resgate do Soldado Ryan". Discordo, é bem melhor! E olha que não vou com a cara do Mel Gibson.
Extremamente chato. É o tipo de filme que promete algo intrincado, original, você fica esperando ... e nada acontece. Uma sucessão de cenas e diálogos enfadonhos e vazios. Fui com boa vontade, após ter acreditado na crítica do O Globo, para ver a "obra póstuma" do diretor e o "teatro transferido para a tela" e o que assisti foi um filme curto que parece ter 4 horas de tão pedante e pretensioso. E digo mais, a peça teatral com essa história só pode ser bem ruim também.
Paris Pode Esperar
3.2 110 Assista AgoraNa verdade, a história em si até prende a atenção, mas se torna o pretexto para mostrar as cenas europeias. E é aí que o filme fica bom: o Jacques bon vivant (ótimo ator) serve de guia turístico e consultor gastronômico. Um prato cheio (com trocadilho) para quem gosta de sofisticação, história, comida e paisagens. Ótimo filme. O final me surpreendeu.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraMuito bom, mas não
espetacular. As cenas de luta achei o melhor do filme, são épicas! O filme concede um pouco para aquele clima sessão da tarde, mas faz parte do "pacote". A atriz pode não ser uma super atriz em termos dramáticos, mesmo assim é perfeita para o papel.
Nosso Querido Bob
3.5 84Tiradas espetaculares, perdoamos até algumas bobeiras do filme pelo argumento genial e pelas atuações do B. Murray e R. Dreyfuss. Vi nos anos 90, revi algumas vezes e nunca me esqueço desse filme!
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraÓtimo filme, claramente inspirado em "O Bebe de Rosemary", sem no entanto chegar ao nível de perfeição deste último. Há muitas coisas interessantes a serem comentadas, uma delas é que perderam a oportunidade de fazer um clássico, e isto graças a tentativa de "explicar" o enredo por meio do personagem do amigo do Chris, além de algumas cenas meio forçadas no estilo sessão da tarde. Tal fato prolonga a história em desnecessários 15 minutos, atrapalhando a sequência das excelentes cenas de terror psicológico. Há também uma certa "desconexão" entre as partes: a inicial me pareceu descolada do meio, que por sua vez ganha força e se dissipa no final "explicado". Fica a impressão de que houve uma interrupção, ainda que nossa atenção e curiosidade não cessem até o final ! Algumas explanações sobre o porquê da trama ficam dispersas. Por exemplo, a própria cena logo no início não é explicada depois, apesar de não atrapalhar em nada o resto do filme. A história em si é espetacular, o racismo e/ ou sua ausência permeiam a trama, com humor e sutileza, o que não é nada fácil de se fazer, especialmente quando o objetivo principal da obra consiste em assustar ! Destaque total para direção, musica (com sonoplastia perfeita) e elenco talentosíssimo! A mãe da namorada tem atuação antológica e os atores entram no clima do ambiente sinistro, com competência singular!
O Dia do Atentado
3.6 190 Assista AgoraBom filme para o que se propõe, com atuações razoáveis. Achei o Kevin Bacon meio forçado. Bom roteiro e uma ótima direção, consegue criar um clima bom de suspense, prendendo a atenção e gerando curiosidade sobre a caçada aos irmãos terroristas, que são bem interpretados.A patriotada americana no final irrita um pouco, mas isso é normal, se fosse no Brasil e com alguma tragedia nacional, muita gente que fala mal dos EUA ia chorar no cinema. O que não gostei nesse filme foi a música, uns teclados chatos, especialmente no começo. Como na sala ao lado estava passando "A Cabana", cheguei a pensar que estava vazando som!
Os Bons Companheiros
4.4 1,2K Assista AgoraScorcese é um gênio. The Best! Não poderia dizer que é o melhor filme dele, pois seria injusto com vários outros, mas que filmaço!
Amadeus
4.4 1,1KMozart "americanizado" (no pior sentido da palavra) até nas menções às musicas! É Inaceitável um diálogo que não cita uma Sinfonia em Lá menor e sim "A minor", como se as cifras para musica ja existissem na Áustria imperial do seculo XVIII. É incrível como tudo que o Milos Forman bota a mão fica superficial, não gosto mesmo dele, todos os filmes tem esse defeito.. Salvam-se o ator e a história em si, interessante por ser a história da vida de Mozart.
Hair
4.1 526 Assista AgoraNão gosto do Milos Forman, acho que ele bem chato, mas aqui até que consegue dar uma certa consistência ao filme, pegando carona na cultura hippie e fazendo realmente cenas musicais antológicas, como a introdução e a cena da mesa. O final também é comovente e...só! Gostei quando vi aos 14 anos e depois, quando revi, achei bem chato (tirando essas cenas que citei). O personagem Claude é o mais idiota de todos e o meu preferido é o ator louro, que na vida real era na época guitarrista do Chicago, banda que me amarro..
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraMuito fraco, superestimado e bobo, pasteuriza a loucura, aliás a especialidade do Milos Forman : pasteurizar tudo em que põe a mão. Formato chato e superficial. Filme para as "massas", sem muita massa cinzenta.
O Silêncio do Lago
3.7 176Melhor que o genérico americano, que não é ruim. A cena final de ambos é torturante.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraUm filme que tem o mérito de sair do âmbito daquela massa de filmes sobre ET's que vagam sobre o mesmo tema. Neste aqui, a comunicação e a complexidade desta em função do conhecimento e do sentido da existência humana se tornam o centro da história,. que peca por estabelecer um clima meio lento. Não senti sono porque estava desperto, mas não estranharia se alguém cochilasse. Há uma certa desconexão nas duas questões (a vida da cientista e os alienígenas) que não chega a incomodar, mesmo assim parece um pouco forçada. No final, fica a sensação de termos visto um ótimo filme conceitual, criativo, mas que não é um ótimo entretenimento, pela visão mais "séria" que carrega.
Mártires
3.9 1,6KPelo que tinham me falado, esperava mais, mesmo assim achei um ótimo filme. Foi interessante ter visto na véspera o "Autópsia" e depois este. Nitidamente, ha várias influências de outros filmes, li que o diretor se inspirou no "Albergue", mas da para notar algumas "citações", como na parte final, que nos remete a "Bebe de Rosemary". O clima "europeu"do filme, fugindo daquele padrão boçal do terror fácil, mais as cenas fortes e o roteiro dinâmico, criam uma aura de originalidade que se confirma em cada cena, com destaque para a sensação de "imprevisibilidade", criada com maestria.
[spoiler][/spoiler] No final senti uma certa "incongruência" entre a crueldade da sociedade secreta e a revelação que leva ao sentido "transcendente" das torturas, ficando no ar algo meio vazio. Também achei meio forçado a ajuda da Anna a Lucie, a estádia no orfanato não foi bem explicada, mas são detalhes que não comprometem a diversão nem a força do filme. A atitude final drástica da líder da organização também não me convenceu muito, apesar de ser interessante como conclusão da revelação. É certamente um filme para nunca se esquecer, especialmente pelas cenas de tortura e aquelas fotos macabras.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraFilme razoável e cheio de superficialidades, fica a impressão de um tema sensacional sendo desenvolvido pela metade, preocupado em agradar e abusando de clichês, como na agitada parte final. Para entender todas as nuances da história seria interessante ver de novo o filme, mas realmente não teria paciência. Não senti também nenhuma grande tensão psicológica, nem grande importância na questão das 23 personalidades, que só ganham alguma dimensão por conta do espetacular ator principal e sua atuação memorável ! Uma espécie de Robert de Niro de Cabo do Medo, só que andrógino. Pela ideia, pela produção e pelos atores, vale a pena assistir.
O Grande Gozador
3.7 3Vi esse filme na década 80 no Sala Especial do SBT e depois nunca mais ... se alguém souber como conseguir ou ao menos assistir, agradeço !
The Rolling Stones Rock and Roll Circus
4.5 40Espetacular! Quem diria que quase ficou inédito por ter sido esquecido num porão da fazenda do Ian Stewart. Já perdi a conta de quantas vezes assisti ! Interessante notar que logo após a gravação, Mick Jagger e Keith Richards vieram ao Brasil de navio, naquela viagem famosa onde compuseram Honky Tonk Woman.
Performance
3.6 23 Assista AgoraEsse filme tem valor em si e pelas várias histórias que o circundam. A introdução de Gimme Shelter foi feita pelo Keith Richards em um momento de ciúme, enquanto esperava a Anitta Pellenberg voltar das filmagens, onde fez sexo com o Mick Jagger. Em sua biografia, ele chama o Donald Cammel de sádico e mau caráter, certamente por ter induzido no filme essa aproximação. Apesar de ter sido lançado em 1970, as filmagens são de 1968 e captam a atmosfera única do período, inserindo várias citações literárias e artísticas em suas cenas antológicas. O lado ruim desse filme é o ritmo lento do início e o tema de gângster, que acho mal conduzido, fica deslocado e parece uma "desculpa" para todo o resto funcionar. O filme também expressa algo que estava em voga na época: a tentativa dos astros de rock e dos diretores de cinema de atuarem mais em conjunto, como engrenagem criativa da contracultura, já que o rock era considerado avant- garde nos anos 60. O resultado é um filme único, com defeitos pontuais, mas que não possui rival nesse estilo.
Blow-Up: Depois Daquele Beijo
3.9 370 Assista AgoraEsse filme não é entretenimento no sentido estrito da palavra, aliás não quer ser diversão fácil de propósito, pois induz o espectador a procurar algo e a se conformar em ser um "detetive" frustrado, uma espécie de observador que tem prazer em contemplar o mistério do filme, sem entender quase nada. Tudo é experiência estética meio vaga, mas poderosa. Essa sensação é intensificada com o personagem do fotógrafo, sempre sério e meio perdido na Swinging London de 1966, auge da explosão do LSD e das grandes bandas de rock da Inglaterra. Ver o Yardbirds naquele cena do night club é sempre um prazer! Um fato curioso: em todas as entrevistas sobre a filmagem, o Jeff Beck faz questão de dizer o quanto acha o Antonioni um idiota !
AC/DC: Let There Be Rock, The Movie
4.5 6Melhor filme de Rock de todos os tempos. Deveriam passar nos cinemas eternamente para os fãs do AC/DC !
Godspell - A Esperança
4.0 11 Assista AgoraTenho o DVD e sempre assisto, não pelo filme em si, e sim pelas musicas espetaculares e as várias cenas que
pra mim são antológicas, como a inicial na fonte do Central Park e aquelas da músicas "God Save The People" e "All For The Best".
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraFilme razoável. Como se trata de uma produção bem cuidada, tem algum mérito. A cena inicial é boa e algumas cenas com música divertem (tipo aquela com cover do Ah-Ah), mas nada além disso e nada pra se lembrar depois. Tava com muito sono nesse dia e a sala escura do cinema mais o filme me fizeram dormir em alguns momentos, durante a projeção. E olha que isso é difícil de acontecer comigo. Superestimado e meio chato .
A Penúltima Donzela
3.4 5Adoro esse filme, um dos meus preferidos nacionais ! As cenas do Rio da década de 60 e a psicodelia sutilmente inserida já são o suficiente para fazer desse filme o símbolo de um estilo de "cinema carioca" que supera e muito, em termos de qualidade, os "filmes sociais sérios" que vemos da mesma época. Música de abertura é a espetacular "Janela de Ouro", do Egberto Gismonti". Adriana Prieto, nesse filme, mostra porque foi uma super atriz brasileira.
Alabama Monroe
4.3 1,4KUm filme único, tanto pela construção da história e pela música sensacional como pela irremediável tragedia que ele mostra de forma tão poética. É interessante, pois é um filme tão triste que não dá vontade de rever, mesmo assim é uma obra de arte, um filme épico.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraFilmaco! Só um sujeito doente e extremamente talentoso como o Mel Gibson para fazer talvez as melhores cenas de guerra já filmadas! O perfeccionismo em cada tomada, o encadeamento perfeito das lutas corpo a corpo, a tensão permanente e a construção do roteiro são admiráveis. Há uma certa "amoralidade" que permeia a exposição do tema: os japoneses representam mais que uma nação em guerra, passam uma ideia de inimigos "viscerais", incansáveis e determinados a morrer e a matar usando de crueldade se necessário, não há como sair do cinema sem se impressionar com a ferocidade da luta ! O único ponto fraco do filme achei o ator principal, que tecnicamente é excelente (inclusive nas cenas de batalha), mas que não tem o perfil exato do papel. Comparam esse filme com "O Resgate do Soldado Ryan". Discordo, é bem melhor! E olha que não vou com a cara do Mel Gibson.
As Falsas Confidências
2.5 25Extremamente chato. É o tipo de filme que promete algo intrincado, original, você fica esperando ... e nada acontece. Uma sucessão de cenas e diálogos enfadonhos e vazios. Fui com boa vontade, após ter acreditado na crítica do O Globo, para ver a "obra póstuma" do diretor e o "teatro transferido para a tela" e o que assisti foi um filme curto que parece ter 4 horas de tão pedante e pretensioso. E digo mais, a peça teatral com essa história só pode ser bem ruim também.