As primeiras cenas já mostram o que esperar de um filme que se desenvolve de forma lenta e gradual. Enquanto a câmera passeia pelo tribunal do júri já temos noção de como as coisas irão andar, observando lentamente as expressões corporais dos presentes, em especial do contido e enigmático Ludovic Chevalier.
O clima de mistério é interessante, mas irá desagradar aqueles sem paciência ou não acostumados com filmes similares. Felizmente a trama revela respostas a maioria das questões levantadas, porém deixando alguns pontos para conclusão do espectador.
A personagem principal bastante obstinada e psicologicamente doente é interessante e bem interpretada pela bela Juliette Gariépy.
O filme é cheio de referências as crónicas Arturianas e também apresenta algumas informações interessantes para aqueles que não estão familiarizados com temas como a Dark\Deep Web, por exemplo.
A personalidade do protagonista muda de forma abrupta a ponto de achar que estamos vendo outro filme. Nem mesmo a situação trágica em que o personagem se encontra nos faz achar crivel suas atitudes a partir disto.
Não conheço a obra original ou mesmo o filme de 86, portanto não farei comparações, apesar de saber que existem várias diferenças para esta versão, não só a época em que a trama se passa, mas também diversos acontecimentos.
O roteiro aqui peca demais, a ponto de não conseguirmos comprar a trama que o mesmo tenta vender. Se a intenção era criar uma discussão sobre conflito social entre o rapaz negro e desfavorecido frente a família branca e rica, acho até que os rumos que o filme toma acabam por jogar contra esta narrativa.
Mallandro deveria investir em uma cinebiografia. Sua história desde a infância é muito boa e tem muitas histórias interessantes que renderiam um excelente material. Deveriam fazer um filme na mesma pegada de Bingo, o Rei da Manhã.
Excelente documentário narrado pelo Omar Sharif mostrando diversas curiosidades sobre a filmagem do longa e a visão tanto do diretor David Lean quanto de diversos participantes da produção. Imperdível para quem assistiu este clássico do cinema.
Fui com expectativas baixas pois já tinha visto uma analise do filme. De fato não surpreende, exceto pelos bons efeitos visuais e de áudio.
Filme ficou meio vazio e até meio irreal devido ao comportamento dos repórteres que ignoram uma série de procedimentos que são executados por repórteres de guerra. Se o filme se levasse menos a sério isto poderia ser ignorado, mas não é o caso.
Tirei uma estrela pelo final. Não gostei do ato de heroísmo que não combina com o filme.
Gostei muito da ambientação na Roma dos anos 70. Tanto figurino quanto os outros quesitos técnicos são bem desenvolvidos. A direção é muito boa e o roteiro encontrou boas soluções para se conectar com o filme original, embora alguns detalhes sejam alterados, o que deve desagradar alguns fãs.
O elenco é ótimo e conta com nomes de peso como Bill Nighy, Sônia Braga e Ralph Ineson. Nell Tiger Free está excelente, eu já conhecia seu potencial desde Servant aonde ela fazia uma personagem até parecida em determinados aspectos. E a moça segura bem o filme nas costas.
Fato que me incomoda é a produção se arrastar em algumas situações, tanto na duração total quanto no fato de se adiar a derradeira cena diversas vezes.
O clima de suspense é bem construído, mas quem prestar bem a atenção nas primeiras cenas irá logo sacar o plot twist.
Sei que houveram planos de uma trilogia, mas particularmente não acho que este precise de continuação, acho que se amarrou bem ao filme de 76. Acredito que não deveríamos alterar a trilogia original e tão pouco acho que temos assunto para desenvolver outros filmes ainda como prequela do original.
O filme cria um bom clima, constrói bem a trama em uma cidadezinha do interior nos anos 60, tudo para depois deixar no final a sensação de oportunidade perdida.
Vale pelas boas cenas de gore, peca um pouco pelo visual do monstro. A pior parte é o roteiro e as diversas decisões estupidas dos personagens.
Acho que uma boa revisão de roteiro poderia ter salvo o filme, mas preferiram deixa-lo com cara de filmes do canal Syfy, porém com um pouco mais de violência.
Filme de ação clássico dos anos 80, o filme no padrão exército de um homem só, tem no pacote tudo aquilo que os filmes do gênero tem. Algumas cenas de ação envelheceram um pouco mal, mas nada que atrapalhe muito a experiencia.
Chuck Norris que era um astro absoluto dos anos 70 e 80 e faz o estilo de personagem que o notabilizou, um homem de poucas palavras e que resolve seus problemas na marra.
Este filme seria futuramente menos famoso que suas duas continuações diretas, que aliás são quase como uma repetição deste filme, aplicando basicamente a mesma história.
O filme cria um clima interessante e nos faz sentir todo o desconforto que a personagem principal sente. Aliás, destaque para a competente Leonie Benesch, muito bem como a professora. O jovem Leonard Stettnisch também tem uma ótima atuação.
O roteiro trás discussões interessantes a cerca das dificuldades enfrentadas na docência, ainda mais ao lidar com crianças. No caso os ditos pré-adolescentes de 12 anos. Embora perca um pouco por abordar vários temas, o foco principal aqui é a culpa, principalmente advinda de acusações sem provas concretas, e como isto pode desestabilizar emocionalmente os envolvidos.
Pessoalmente vejo claramente, apesar da péssima posição da câmera do laptop, que o furto foi mesmo realizado pela secretaria da escola. É difícil achar que alguém com a mesma camisa teria acesso a sala dos professores da escola sem ser notado. Logo, a falta de coragem da mãe em assumir o furto, algo que vemos claramente em sua expressão na cena em que ela está na chuva e passa direto pela escola sem coragem de buscar o filho e encara-lo. Ou seja, a própria mãe coloca o garoto em uma situação complicada.
Antes já tínhamos situações em se que demostrava a falta de coragem da mulher em assumir seus atos, como a cena em que o garoto sozinho questiona a diretora e a professora e ao ligar para a mãe esta não tem coragem de falar com a diretora. No fim, o garoto sendo levado pelo policia representa que mesmo a mãe sendo a culpada foi o garoto quem pagou a pena.
Embora eu tenha uma interpretação clara sobre o ocorrido, acho que o final foi um tanto decepcionante.
Com inicio meio lento, as coisas melhoram quando os protagonistas chegam no posto de gasolina. É um filme de terror de baixo orçamento, logo não espere nada excepcional.
Apesar da falta de dinheiro, o que obriga o uso de recursos como a câmera tremida em algumas cenas, o filme é divertido e bem feito se tornando um bom passatempo. O gore também é legal. Os fãs de filmes de terror trash devem sair satisfeitos.
A passividade do personagem Seth é o que mais irrita, assim como alguns diálogos meio perdidos. Mas em suma é um filme devido ao ótimo ritmo é bem legal de se ver.
A sequencia inicial é boa e instigante, depois é seguida por um longo período de preparação e de investigação que são bem feitos, mas que funcionariam melhor em uma série. Temos uma dupla de protagonistas interessante e com dramas pessoais evidentes, o que poderia ter sido melhor explorado com mais tempo de tela.
Ben Mendelsohn e Shailene Woodley estão muito bem. O primeiro por ser excelente ator e a segunda por se adequar bem a uma personagem que nem exige tanto da atuação.
O ponto fraco do filme é o roteiro. O mesmo tenta abordar criticas sociais, mas peca pelo excesso em tentar atirar para todos os lados, visitando diversas causas diferentes sem a devida amarração.
Adicionalmente nos vende um assassino que sofre por uma deformidade no crânio e no final temos apenas uma cicatriz na testa ? Teria sido mais inteligente afirmar que os tiros na cabeça o fizeram perder parte do cérebro, o que o limita na hora de sentir emoções.
Por fim, a motivação do assassino é confusa, como dito abaixo fica parecendo coisa de adolescente.
Podemos entender o drama psicológico da protagonista, mas uma policial que possui em casa uma gaveta da cozinha cheia de drogas ?
Em suma é um filme interessante, bem dirigido e com boas sequencias, mas faltou uma boa revisão de roteiro.
Revi agora depois de uns 15 anos e achei melhor do havia achado que antes. Um frenético thriller de terror com bastante ação e feito para ser assistido com o cérebro desligado. O filme tem boas sequencias e cenas gore interessantes, o que nos faz relevar algumas decisões de roteiro ruins.
As atuações ficam por conta de um Josh Hartnett meio sem sal e da Melissa George absolutamente linda.
A passagem de tempo dos 30 dias é o que mais incomoda, visto que não vemos os personagens comendo ou mudando de roupa, tornando esta opção do roteiro nada crível. Sem falar que considerando o minúsculo tamanho da cidade não dá para entender por que os vampiros não iriam facilmente invadir e revistar casa por casa em busca de sobreviventes.
Um filme bem construído e bem acabado, mas que ao menos para mim soou um tanto decepcionante. Sinceramente, apesar da qualidade de produção e todo o custo envolvido, em determinados momentos me deu saudades do filme de 84. Considerando que este outro tinha poucos recursos financeiros e não teve tempo de tela para contar a história como deveria ser contada.
Aqui o filme consegue mesmo com a longa duração não ser cansativo, eu diria que é até mais bem fluído do que a primeira parte. Mas o final é corrido e deixa um sensação ruim.
Quem puder, assista no cinema ou em um ambiente com boa qualidade de som para aproveitar melhor da parte técnica que é excepcional, assim como a direção. A montagem ao meu ver peca um pouco por aproximar cenas aparentemente com pouca conexão.
A mudança de postura do protagonista é demasiado repentina e em poucos minutos o jovem que se nega a entrar realmente na guerra, baseado em suas visões do futuro, se transforma em um conquistador impiedoso. Mesmo tendo tomado o liquido da vida.
As atuações são o que mais me incomoda. Timothée Chalamet vai bem, apesar de não ser o tipo que eu escolheria para o personagem. Dave Bautista e Javier Bardem soam caricatos demais. E quanto a Zendaya, bem as vezes me pergunto o que muitos veem em Zendaya, acho uma atriz bem mais ou menos em tudo, da beleza a atuação.
Um filme maravilhoso, uma produção belíssima, verdadeiro clássico. Realizado em um tempo em que não haviam recursos gráficos e tudo precisava ser feito a mão e na marra. A quem interessar o documentário sobre como o filme foi feito é ótimo e está disponível no Youtube.
Aliás, chama a atenção a grandiosidade da produção, feita a época com o estrondoso orçamento de 15 milhões de dólares. Seja em numero de figurantes ou seja na riqueza de detalhes criado pela equipe de produção, tudo no filme é bem pensado e estrategicamente realizado.
Da direção de arte, roteiro, figurino, fotografia e trilha sonora. Tudo alcança ou beira a perfeição e fazem do filme uma perola do cinema.
Doutor Zhivago é uma história de amor e encantamento que se passa durante a Revolução Russa. Vemos tudo pela ótica de Yuri Zhivago, um médico e poeta altruísta que aos poucos vai se dando conta da realidade a sua volta.
Yuri se mete em um casamento arranjado com a irmã de criação e acaba encontrando a paixão por Lara, uma moça com problemas em suas relações amorosas. Dividido entre o amor e o dever, o personagem amadurece ao longo da trama, diante do complexo pano de fundo que os rodeia.
O elenco todo vai excepcionalmente bem, inclusive Omar Sharif, vivendo um personagem excessivamente deslumbrado pela vida, que vide no mundo dos "sonhos" e com o passar do tempo vai se dando conta da realidade.
Kristy é um filme de perseguição que guarda elementos de filmes de ação dos anos 90. Algumas situações como a motivação dos criminosos ou a mudança de postura da personagem a partir de determinado momento exigem certa suspensão de descrença.
É um filme curto e relativamente frenético, especialmente depois de uma primeira meia hora de preparação.
A bela Haley Bennett, sósia de Jennifer Lawrence, vai muito bem considerando que precisa carregar todo o filme nas costas ao ser perseguida por criminosos "sem rosto".
Em suma, é mais um filme de perseguição genérico que aposta no suspense e no clima de perseguição e que irá agradar aqueles que não sejam tão exigentes.
Um drama interessante e que fala sobre um assunto que deveria ser mais debatido, o suicídio.
Na primeira metade o roteiro usa uma boa dose de humor negro em determinadas situações contrastando com o sofrimento do personagem, o que pode ser visto como uma certa falta foco ou indecisão sobre os rumos da trama. Na segunda parte, o filme faz o mesmo, porém agora usando elementos de thriller em substituição ao humor.
Com ritmo lento e diversas passagens que deixam sob a interpretação do espectador, o filme não irá agradar boa parte dos fãs thrillers. O filme como um todo tem uma ideia muito boa e talvez realizado sob outra perspectiva poderia ter sido melhor sucedido
Nikolaj Coster-Waldau vai bem e com uma interpretação contida ele acerta o tom do personagem. Fato que era necessário visto que em toda a trama acompanhamos sua visão das coisas.
Este foi o filme que levou o promissor Alexandre Aja para Hollywood. Pena que o diretor não se mostrou tudo que parecia vir a ser. Ainda assim vemos aqui um ótimo trabalho de direção.
Este é um exemplo do chamado New French Extremity, acho que um dos primeiros, aqui o diretor consegue criar um bom clima de suspense e boa cenas de gore, ainda que algumas cenas pareçam feitas de forma amadora, o que de certa forma serve para datar a produção, no bom sentido.
Destaque para a atuação da protagonista, Cécile De France que aqui vai muito bem.
Pesquisando a filmografia do Nikolaj Coster-Waldau achei este filme. Algo me dizia que já havia visto, mas na realidade me lembrava era do remake americano.
É um clássico filme de mistério europeu dos anos 90 e como tal trás os maneirismos da época. Além de algumas atuações pouco inspiradas, mas nada que estrague o produto final. Aliás, é a estreia no cinema tanto do Nikolaj quanto do Kim Bodnia que posteriormente se tornariam famosos mundialmente pelas séries que interpretariam.
O filme tem um leve problema de ritmo e peca em balancear a longa duração com o andamento da trama. Mas é um filme investigativo interessante e com algumas ótimas cenas. A sequencia final infelizmente passou do ponto.
You Were Never Really Here é um drama pesado que fala sobre abuso sexual de menores. Muito bem atuado pelo ótimo Joaquin Phoenix que vive um homem com um passado nebuloso e que está sempre a ponto de acabar com a própria vida.
Para apreciar bem o filme é necessário comprar o drama do personagem e mergulhar de cabeça em sua mente. Vemos tudo pela sua perspectiva, a de um homem aparentemente com problemas psiquiátricos, e aos poucos tendo flashes de seu passado
O roteiro não se importa muito em explicar as coisas e tão pouco em tentar agradar parte do público. Seja justificando ações dos personagens, seja acrescentado cenas de ação.
O final, com a "morte" do personagem é interessante. E terminamos o filme com a esperança de que sua nova vida seja melhor que a antiga. O mesmo para a garota.
David Gordon Green deveria ser preso ou ao menos excomungado pelo trabalho ridículo aqui prestado. O diretor que ganhou status pelo bom Halloween 2018, mas jogou tudo no lixo após isto.
Ainda que o começo seja interessante, o filme se perde não só pelas ridículas escolhas de roteiro, como pelos diálogos fracos e decisões estupidas de personagens.
O filme é puro caça niqueis e a ideia de fazer uma "suruba" de religiões para o exorcismo foi patética. Se pudesse desver ou apagar da mente com um desneuralizador o faria.
Um excelente drama com ótimos diálogos, apesar de algumas vezes repetitivos. O longa é inteiramente baseados em seus diálogos, além de se passar em ambiente restrito e com poucos personagens, o que irá afastar aqueles que buscam mais ação ou não tem interesse sobre o tema discutido.
É um filme sobre possessão demoníaca na forma em que acredito ser mais comum, portanto. não espere por efeitos especiais ou cenas fantásticas. Trás uma discussão interessante e cada vez mais necessária no mundo.
Sean Patrick Flanery faz uma excelente atuação, o mesmo não se pode dizer de Jordan Belfi que é um ator um tanto fraco para o personagem.
Em suma, Nefariuos é um prato cheio para aqueles que apreciam bons diálogos. Me lembra a máxima de nunca entrar em contato com demônios sem antes haver se confessado\arrependido.
Contando com um excelente elenco, Moby Dick começa muito bem, mas aos poucos o vasto elenco aparenta atrapalhar um pouco, pois vários personagens acabam tendo pouco desenvolvimento.
Charlie Cox infelizmente estava muito abaixo dos demais companheiros de tela. Amassado entre William Hurt e Raoul Max Trujillo, ele acaba sendo o elo mais fraco do elenco e não faz jus a importância de seu personagem.
O filme apesar de longo não chega a ser tão cansativo, mas em determinado momento perde um pouco o ritmo e não consegue recupera-lo. Isto sem falar em alguns efeitos especiais mal feitos e que muitas vezes aparecem de forma desnecessária. Parece ter faltado alguém da produção alertar que o uso de efeitos com tal qualidade deveria ter sido reduzido.
Apesar de ser menos fiel ao livro, No Coração do Mar me agradou mais e ainda o considero o melhor filme sobre Moby Dick.
O filme parte de uma ideia muito boa e constrói uma mitologia interessante, acho que até peca por desenvolve-la demais. Como na citação das sete regras que soaram um pouco desnecessárias.
Os efeitos práticos são ótimos, aliás deveriam ser obrigatórios em filmes do gênero. Ganha pontos pela duração que não é exagerada e pelo ritmo frenético com o que se desenvolve a partir do start da trama e pelas pausas bem encaixadas dando rápidos alívios ao espectador sem estragar o ritmo.
Dado o orçamento foi um excelente trabalho e acredito que com um pouco mais de dinheiro poderíamos ter um resultado melhor, posso apostar que haverá remake. Acho um bom final, mas os últimos 10 minutos podem sofrer um upgrade.
Ao contrário de muitos não achei o Pedro tão burro, era um homem simples, xucro e exposto a uma situação difícil. É fácil comentar estando de fora do incêndio.
Em suma, mais um filme argentino que surpreende e aparece bem aos olhos do mundo.
Não gostei da menina aparecer sem nenhum ferimento após ser mordida e arrastada pelo asfalto. Acho o maior erro do filme, visto que até a Sabrina morta tinha os marcas do acidente. Não consegui entender esta opção do roteiro/direção.
Fazem muito anos que ouço falar dele, mas só agora resolvi assistir. Destes filmes franceses chamados de New French Extremity Movies vi poucos. E por tudo que ouvi a respeito de ser perturbador, achei fraco. Como disseram aí: Será que morri por dentro ?
Tem cenas de gore muito boas e efeitos práticos bem legais. Mas falta um pouco mais de imersão e identificação com os personagens a ponto de nos importarmos de fato com eles, ou seja, fica tudo meio banalizado e você não consegue "sentir" as agressões. A ponto de nos importarmos apenas com a apenas Yasmine e um pouco com o Farid.
Vejo muita gente defendendo o filme como uma critica social, mas para mim foi só um bando de arruaceiros, que eu inclusive até ouso classificar como skinheads que acharam gente pior pelo caminho. Aliás acharam os skinheads originais.
Ponto para o gore e a sanguinolência, por vezes exagerada. Em algumas cenas como a da serra, por exemplo, tem um CGI desnecessário. Me incomoda também a câmera frenética padrão Jason Bourne em várias cenas de ação.
E tem algumas atitudes que são questionáveis. Nem falo da reação dos personagens que estão sofrendo o terror, mas ...
Red Rooms
3.6 40As primeiras cenas já mostram o que esperar de um filme que se desenvolve de forma lenta e gradual. Enquanto a câmera passeia pelo tribunal do júri já temos noção de como as coisas irão andar, observando lentamente as expressões corporais dos presentes, em especial do contido e enigmático Ludovic Chevalier.
O clima de mistério é interessante, mas irá desagradar aqueles sem paciência ou não acostumados com filmes similares. Felizmente a trama revela respostas a maioria das questões levantadas, porém deixando alguns pontos para conclusão do espectador.
A personagem principal bastante obstinada e psicologicamente doente é interessante e bem interpretada pela bela Juliette Gariépy.
O filme é cheio de referências as crónicas Arturianas e também apresenta algumas informações interessantes para aqueles que não estão familiarizados com temas como a Dark\Deep Web, por exemplo.
Filho Nativo
3.2 21 Assista AgoraBaseado num livro de Richard Wright, o filme começa bem, mas após a virada da trama no fim do segundo ato, despenca vertiginosamente.
A personalidade do protagonista muda de forma abrupta a ponto de achar que estamos vendo outro filme. Nem mesmo a situação trágica em que o personagem se encontra nos faz achar crivel suas atitudes a partir disto.
Não conheço a obra original ou mesmo o filme de 86, portanto não farei comparações, apesar de saber que existem várias diferenças para esta versão, não só a época em que a trama se passa, mas também diversos acontecimentos.
O roteiro aqui peca demais, a ponto de não conseguirmos comprar a trama que o mesmo tenta vender. Se a intenção era criar uma discussão sobre conflito social entre o rapaz negro e desfavorecido frente a família branca e rica, acho até que os rumos que o filme toma acabam por jogar contra esta narrativa.
Mallandro: O Errado que Deu Certo
3.8 5Mallandro deveria investir em uma cinebiografia. Sua história desde a infância é muito boa e tem muitas histórias interessantes que renderiam um excelente material.
Deveriam fazer um filme na mesma pegada de Bingo, o Rei da Manhã.
Doutor Jivago: O Making Of de um Épico Russo
4.2 2Excelente documentário narrado pelo Omar Sharif mostrando diversas curiosidades sobre a filmagem do longa e a visão tanto do diretor David Lean quanto de diversos participantes da produção. Imperdível para quem assistiu este clássico do cinema.
Guerra Civil
3.7 321Fui com expectativas baixas pois já tinha visto uma analise do filme. De fato não surpreende, exceto pelos bons efeitos visuais e de áudio.
Filme ficou meio vazio e até meio irreal devido ao comportamento dos repórteres que ignoram uma série de procedimentos que são executados por repórteres de guerra. Se o filme se levasse menos a sério isto poderia ser ignorado, mas não é o caso.
Tirei uma estrela pelo final. Não gostei do ato de heroísmo que não combina com o filme.
A Primeira Profecia
3.5 161Gostei muito da ambientação na Roma dos anos 70. Tanto figurino quanto os outros quesitos técnicos são bem desenvolvidos. A direção é muito boa e o roteiro encontrou boas soluções para se conectar com o filme original, embora alguns detalhes sejam alterados, o que deve desagradar alguns fãs.
O elenco é ótimo e conta com nomes de peso como Bill Nighy, Sônia Braga e Ralph Ineson. Nell Tiger Free está excelente, eu já conhecia seu potencial desde Servant aonde ela fazia uma personagem até parecida em determinados aspectos. E a moça segura bem o filme nas costas.
Fato que me incomoda é a produção se arrastar em algumas situações, tanto na duração total quanto no fato de se adiar a derradeira cena diversas vezes.
Não gostei da cena em que a barriga da gravidez finalmente se estabelece, acho que se prolongou demais.
O clima de suspense é bem construído, mas quem prestar bem a atenção nas primeiras cenas irá logo sacar o plot twist.
Sei que houveram planos de uma trilogia, mas particularmente não acho que este precise de continuação, acho que se amarrou bem ao filme de 76. Acredito que não deveríamos alterar a trilogia original e tão pouco acho que temos assunto para desenvolver outros filmes ainda como prequela do original.
Colheita Sombria
2.6 65O filme cria um bom clima, constrói bem a trama em uma cidadezinha do interior nos anos 60, tudo para depois deixar no final a sensação de oportunidade perdida.
Vale pelas boas cenas de gore, peca um pouco pelo visual do monstro. A pior parte é o roteiro e as diversas decisões estupidas dos personagens.
Acho que uma boa revisão de roteiro poderia ter salvo o filme, mas preferiram deixa-lo com cara de filmes do canal Syfy, porém com um pouco mais de violência.
Braddock: O Super Comando
3.0 116 Assista AgoraFilme de ação clássico dos anos 80, o filme no padrão exército de um homem só, tem no pacote tudo aquilo que os filmes do gênero tem. Algumas cenas de ação envelheceram um pouco mal, mas nada que atrapalhe muito a experiencia.
Chuck Norris que era um astro absoluto dos anos 70 e 80 e faz o estilo de personagem que o notabilizou, um homem de poucas palavras e que resolve seus problemas na marra.
Este filme seria futuramente menos famoso que suas duas continuações diretas, que aliás são quase como uma repetição deste filme, aplicando basicamente a mesma história.
A Sala dos Professores
3.9 141 Assista AgoraO filme cria um clima interessante e nos faz sentir todo o desconforto que a personagem principal sente. Aliás, destaque para a competente Leonie Benesch, muito bem como a professora. O jovem Leonard Stettnisch também tem uma ótima atuação.
O roteiro trás discussões interessantes a cerca das dificuldades enfrentadas na docência, ainda mais ao lidar com crianças. No caso os ditos pré-adolescentes de 12 anos.
Embora perca um pouco por abordar vários temas, o foco principal aqui é a culpa, principalmente advinda de acusações sem provas concretas, e como isto pode desestabilizar emocionalmente os envolvidos.
Pessoalmente vejo claramente, apesar da péssima posição da câmera do laptop, que o furto foi mesmo realizado pela secretaria da escola. É difícil achar que alguém com a mesma camisa teria acesso a sala dos professores da escola sem ser notado. Logo, a falta de coragem da mãe em assumir o furto, algo que vemos claramente em sua expressão na cena em que ela está na chuva e passa direto pela escola sem coragem de buscar o filho e encara-lo. Ou seja, a própria mãe coloca o garoto em uma situação complicada.
Antes já tínhamos situações em se que demostrava a falta de coragem da mulher em assumir seus atos, como a cena em que o garoto sozinho questiona a diretora e a professora e ao ligar para a mãe esta não tem coragem de falar com a diretora. No fim, o garoto sendo levado pelo policia representa que mesmo a mãe sendo a culpada foi o garoto quem pagou a pena.
Embora eu tenha uma interpretação clara sobre o ocorrido, acho que o final foi um tanto decepcionante.
Espinhos
2.7 183Com inicio meio lento, as coisas melhoram quando os protagonistas chegam no posto de gasolina. É um filme de terror de baixo orçamento, logo não espere nada excepcional.
Apesar da falta de dinheiro, o que obriga o uso de recursos como a câmera tremida em algumas cenas, o filme é divertido e bem feito se tornando um bom passatempo. O gore também é legal. Os fãs de filmes de terror trash devem sair satisfeitos.
A passividade do personagem Seth é o que mais irrita, assim como alguns diálogos meio perdidos. Mas em suma é um filme devido ao ótimo ritmo é bem legal de se ver.
Sede Assassina
3.4 162 Assista AgoraA sequencia inicial é boa e instigante, depois é seguida por um longo período de preparação e de investigação que são bem feitos, mas que funcionariam melhor em uma série. Temos uma dupla de protagonistas interessante e com dramas pessoais evidentes, o que poderia ter sido melhor explorado com mais tempo de tela.
Ben Mendelsohn e Shailene Woodley estão muito bem. O primeiro por ser excelente ator e a segunda por se adequar bem a uma personagem que nem exige tanto da atuação.
O ponto fraco do filme é o roteiro. O mesmo tenta abordar criticas sociais, mas peca pelo excesso em tentar atirar para todos os lados, visitando diversas causas diferentes sem a devida amarração.
Adicionalmente nos vende um assassino que sofre por uma deformidade no crânio e no final temos apenas uma cicatriz na testa ? Teria sido mais inteligente afirmar que os tiros na cabeça o fizeram perder parte do cérebro, o que o limita na hora de sentir emoções.
Por fim, a motivação do assassino é confusa, como dito abaixo fica parecendo coisa de adolescente.
Podemos entender o drama psicológico da protagonista, mas uma policial que possui em casa uma gaveta da cozinha cheia de drogas ?
Em suma é um filme interessante, bem dirigido e com boas sequencias, mas faltou uma boa revisão de roteiro.
30 Dias de Noite
3.1 742 Assista AgoraRevi agora depois de uns 15 anos e achei melhor do havia achado que antes. Um frenético thriller de terror com bastante ação e feito para ser assistido com o cérebro desligado. O filme tem boas sequencias e cenas gore interessantes, o que nos faz relevar algumas decisões de roteiro ruins.
As atuações ficam por conta de um Josh Hartnett meio sem sal e da Melissa George absolutamente linda.
A passagem de tempo dos 30 dias é o que mais incomoda, visto que não vemos os personagens comendo ou mudando de roupa, tornando esta opção do roteiro nada crível. Sem falar que considerando o minúsculo tamanho da cidade não dá para entender por que os vampiros não iriam facilmente invadir e revistar casa por casa em busca de sobreviventes.
Duna: Parte 2
4.3 663Um filme bem construído e bem acabado, mas que ao menos para mim soou um tanto decepcionante. Sinceramente, apesar da qualidade de produção e todo o custo envolvido, em determinados momentos me deu saudades do filme de 84. Considerando que este outro tinha poucos recursos financeiros e não teve tempo de tela para contar a história como deveria ser contada.
Aqui o filme consegue mesmo com a longa duração não ser cansativo, eu diria que é até mais bem fluído do que a primeira parte. Mas o final é corrido e deixa um sensação ruim.
Quem puder, assista no cinema ou em um ambiente com boa qualidade de som para aproveitar melhor da parte técnica que é excepcional, assim como a direção. A montagem ao meu ver peca um pouco por aproximar cenas aparentemente com pouca conexão.
A mudança de postura do protagonista é demasiado repentina e em poucos minutos o jovem que se nega a entrar realmente na guerra, baseado em suas visões do futuro, se transforma em um conquistador impiedoso. Mesmo tendo tomado o liquido da vida.
As atuações são o que mais me incomoda. Timothée Chalamet vai bem, apesar de não ser o tipo que eu escolheria para o personagem. Dave Bautista e Javier Bardem soam caricatos demais. E quanto a Zendaya, bem as vezes me pergunto o que muitos veem em Zendaya, acho uma atriz bem mais ou menos em tudo, da beleza a atuação.
Doutor Jivago
4.2 312 Assista AgoraUm filme maravilhoso, uma produção belíssima, verdadeiro clássico. Realizado em um tempo em que não haviam recursos gráficos e tudo precisava ser feito a mão e na marra. A quem interessar o documentário sobre como o filme foi feito é ótimo e está disponível no Youtube.
Aliás, chama a atenção a grandiosidade da produção, feita a época com o estrondoso orçamento de 15 milhões de dólares. Seja em numero de figurantes ou seja na riqueza de detalhes criado pela equipe de produção, tudo no filme é bem pensado e estrategicamente realizado.
Da direção de arte, roteiro, figurino, fotografia e trilha sonora. Tudo alcança ou beira a perfeição e fazem do filme uma perola do cinema.
Doutor Zhivago é uma história de amor e encantamento que se passa durante a Revolução Russa. Vemos tudo pela ótica de Yuri Zhivago, um médico e poeta altruísta que aos poucos vai se dando conta da realidade a sua volta.
Yuri se mete em um casamento arranjado com a irmã de criação e acaba encontrando a paixão por Lara, uma moça com problemas em suas relações amorosas. Dividido entre o amor e o dever, o personagem amadurece ao longo da trama, diante do complexo pano de fundo que os rodeia.
O elenco todo vai excepcionalmente bem, inclusive Omar Sharif, vivendo um personagem
excessivamente deslumbrado pela vida, que vide no mundo dos "sonhos" e com o passar do tempo vai se dando conta da realidade.
Kristy: Corra Por Sua Vida
3.1 220Kristy é um filme de perseguição que guarda elementos de filmes de ação dos anos 90.
Algumas situações como a motivação dos criminosos ou a mudança de postura da personagem a partir de determinado momento exigem certa suspensão de descrença.
É um filme curto e relativamente frenético, especialmente depois de uma primeira meia hora de preparação.
A bela Haley Bennett, sósia de Jennifer Lawrence, vai muito bem considerando que precisa carregar todo o filme nas costas ao ser perseguida por criminosos "sem rosto".
Em suma, é mais um filme de perseguição genérico que aposta no suspense e no clima de perseguição e que irá agradar aqueles que não sejam tão exigentes.
O fato da vilã ser queimada e suas roupas terminarem intactas definitivamente foi uma falha desnecessária.
O Último Destino
2.6 10 Assista AgoraUm drama interessante e que fala sobre um assunto que deveria ser mais debatido, o suicídio.
Na primeira metade o roteiro usa uma boa dose de humor negro em determinadas situações contrastando com o sofrimento do personagem, o que pode ser visto como uma certa falta foco ou indecisão sobre os rumos da trama. Na segunda parte, o filme faz o mesmo, porém agora usando elementos de thriller em substituição ao humor.
Com ritmo lento e diversas passagens que deixam sob a interpretação do espectador, o filme não irá agradar boa parte dos fãs thrillers. O filme como um todo tem uma ideia muito boa e talvez realizado sob outra perspectiva poderia ter sido melhor sucedido
Nikolaj Coster-Waldau vai bem e com uma interpretação contida ele acerta o tom do personagem. Fato que era necessário visto que em toda a trama acompanhamos sua visão das coisas.
Ao contrário de muitos, eu gostei do final. Interpreto com se tudo sobre o hotel fosse imaginação dele.
Alta Tensão
3.5 570Este foi o filme que levou o promissor Alexandre Aja para Hollywood. Pena que o diretor não se mostrou tudo que parecia vir a ser. Ainda assim vemos aqui um ótimo trabalho de direção.
Este é um exemplo do chamado New French Extremity, acho que um dos primeiros, aqui
o diretor consegue criar um bom clima de suspense e boa cenas de gore, ainda que algumas cenas pareçam feitas de forma amadora, o que de certa forma serve para datar a produção, no bom sentido.
Destaque para a atuação da protagonista, Cécile De France que aqui vai muito bem.
Nightwatch: Perigo na Noite
3.5 36Pesquisando a filmografia do Nikolaj Coster-Waldau achei este filme. Algo me dizia que já havia visto, mas na realidade me lembrava era do remake americano.
É um clássico filme de mistério europeu dos anos 90 e como tal trás os maneirismos da época. Além de algumas atuações pouco inspiradas, mas nada que estrague o produto final. Aliás, é a estreia no cinema tanto do Nikolaj quanto do Kim Bodnia que posteriormente se tornariam famosos mundialmente pelas séries que interpretariam.
O filme tem um leve problema de ritmo e peca em balancear a longa duração com o andamento da trama. Mas é um filme investigativo interessante e com algumas ótimas cenas. A sequencia final infelizmente passou do ponto.
Tem uma continuação lançada em 2023.
Você Nunca Esteve Realmente Aqui
3.6 521 Assista AgoraYou Were Never Really Here é um drama pesado que fala sobre abuso sexual de menores. Muito bem atuado pelo ótimo Joaquin Phoenix que vive um homem com um passado nebuloso e que está sempre a ponto de acabar com a própria vida.
Para apreciar bem o filme é necessário comprar o drama do personagem e mergulhar de cabeça em sua mente. Vemos tudo pela sua perspectiva, a de um homem aparentemente com problemas psiquiátricos, e aos poucos tendo flashes de seu passado
O roteiro não se importa muito em explicar as coisas e tão pouco em tentar agradar parte do público. Seja justificando ações dos personagens, seja acrescentado cenas de ação.
O final, com a "morte" do personagem é interessante. E terminamos o filme com a esperança de que sua nova vida seja melhor que a antiga. O mesmo para a garota.
O Exorcista: O Devoto
2.1 407 Assista AgoraDavid Gordon Green deveria ser preso ou ao menos excomungado pelo trabalho ridículo aqui prestado. O diretor que ganhou status pelo bom Halloween 2018, mas jogou tudo no lixo após isto.
Ainda que o começo seja interessante, o filme se perde não só pelas ridículas escolhas de roteiro, como pelos diálogos fracos e decisões estupidas de personagens.
O filme é puro caça niqueis e a ideia de fazer uma "suruba" de religiões para o exorcismo foi patética. Se pudesse desver ou apagar da mente com um desneuralizador o faria.
Nefasto
3.4 207 Assista AgoraUm excelente drama com ótimos diálogos, apesar de algumas vezes repetitivos. O longa é inteiramente baseados em seus diálogos, além de se passar em ambiente restrito e com poucos personagens, o que irá afastar aqueles que buscam mais ação ou não tem interesse sobre o tema discutido.
É um filme sobre possessão demoníaca na forma em que acredito ser mais comum, portanto. não espere por efeitos especiais ou cenas fantásticas. Trás uma discussão interessante e cada vez mais necessária no mundo.
Sean Patrick Flanery faz uma excelente atuação, o mesmo não se pode dizer de Jordan Belfi que é um ator um tanto fraco para o personagem.
Em suma, Nefariuos é um prato cheio para aqueles que apreciam bons diálogos. Me lembra a máxima de nunca entrar em contato com demônios sem antes haver se confessado\arrependido.
Moby Dick
3.4 29 Assista AgoraContando com um excelente elenco, Moby Dick começa muito bem, mas aos poucos o vasto elenco aparenta atrapalhar um pouco, pois vários personagens acabam tendo pouco desenvolvimento.
Charlie Cox infelizmente estava muito abaixo dos demais companheiros de tela. Amassado entre William Hurt e Raoul Max Trujillo, ele acaba sendo o elo mais fraco do elenco e não faz jus a importância de seu personagem.
O filme apesar de longo não chega a ser tão cansativo, mas em determinado momento perde um pouco o ritmo e não consegue recupera-lo. Isto sem falar em alguns efeitos especiais mal feitos e que muitas vezes aparecem de forma desnecessária. Parece ter faltado alguém da produção alertar que o uso de efeitos com tal qualidade deveria ter sido reduzido.
Apesar de ser menos fiel ao livro, No Coração do Mar me agradou mais e ainda o considero o melhor filme sobre Moby Dick.
O Mal Que Nos Habita
3.6 542 Assista AgoraO filme parte de uma ideia muito boa e constrói uma mitologia interessante, acho que até peca por desenvolve-la demais. Como na citação das sete regras que soaram um pouco desnecessárias.
Os efeitos práticos são ótimos, aliás deveriam ser obrigatórios em filmes do gênero. Ganha pontos pela duração que não é exagerada e pelo ritmo frenético com o que se desenvolve a partir do start da trama e pelas pausas bem encaixadas dando rápidos alívios ao espectador sem estragar o ritmo.
Dado o orçamento foi um excelente trabalho e acredito que com um pouco mais de dinheiro poderíamos ter um resultado melhor, posso apostar que haverá remake. Acho um bom final, mas os últimos 10 minutos podem sofrer um upgrade.
Ao contrário de muitos não achei o Pedro tão burro, era um homem simples, xucro e exposto a uma situação difícil. É fácil comentar estando de fora do incêndio.
Em suma, mais um filme argentino que surpreende e aparece bem aos olhos do mundo.
Não gostei da menina aparecer sem nenhum ferimento após ser mordida e arrastada pelo asfalto. Acho o maior erro do filme, visto que até a Sabrina morta tinha os marcas do acidente. Não consegui entender esta opção do roteiro/direção.
Não sei se apenas eu notei, mas acho que a fumaça da chaminé no final indica que o Jair foi morto pelo Pedro.
(A) Fronteira
3.4 494Fazem muito anos que ouço falar dele, mas só agora resolvi assistir. Destes filmes franceses chamados de New French Extremity Movies vi poucos. E por tudo que ouvi a respeito de ser perturbador, achei fraco. Como disseram aí: Será que morri por dentro ?
Tem cenas de gore muito boas e efeitos práticos bem legais. Mas falta um pouco mais de imersão e identificação com os personagens a ponto de nos importarmos de fato com eles, ou seja, fica tudo meio banalizado e você não consegue "sentir" as agressões. A ponto de nos importarmos apenas com a apenas Yasmine e um pouco com o Farid.
Vejo muita gente defendendo o filme como uma critica social, mas para mim foi só um bando de arruaceiros, que eu inclusive até ouso classificar como skinheads que acharam gente pior pelo caminho. Aliás acharam os skinheads originais.
Ponto para o gore e a sanguinolência, por vezes exagerada. Em algumas cenas como a da serra, por exemplo, tem um CGI desnecessário. Me incomoda também a câmera frenética padrão Jason Bourne em várias cenas de ação.
E tem algumas atitudes que são questionáveis. Nem falo da reação dos personagens que estão sofrendo o terror, mas ...
Qual sentido de cortar os tendões do rapaz para mata-lo na cena seguinte com um tiro na testa ?