Fantasia incrível, sensível, densa, e deu uma vontade gigante de ler os livros. Jamais imaginei ver tantos temas dessa forma numa obra infanto-juvenil, e sem medo de abordar assuntos tão polêmicos. Sem contar a direção de arte, que é sutil, mas gigante: é natural e não chama atenção para si, mas fizeram um trabalho enorme de criação de mundo, ferramentas e mecânicas.
Destaque para os personagens LGBT. Apesar de muito sutil, é de um simbolismo e mensagem incríveis.
É uma história muito complicada de ser feita, por abordar tantos temas e camadas. Então dada as limitações, é encantador que fizeram e com o máximo de cuidado que conseguiram. É ótimo poder ter contato com esse tipo de fantasia, e essas lições e aprendizados. O poder das boas histórias é de fato o sraf desse e de todos os mundo.
Essa série alugou um leve clubinho na minha cabeça. Trata de questões profundas sobre aceitação, vida adulta, perfeccionismo, relação com os pais e amigos.
Fiquei tão tocado com essa série e com tudo o que ela representa. Ela consegue abordar vários clichês (da astrologia, das comédias românticas) e ainda trazer uma camada mais sensível e crítica, sendo leve. Amei o romance, e amei o final também.
Calhou de ler o livro poucos dias antes de estrear no HBO Max, e estou chocado com a semelhança dos dois. Deixaram praticamente tudo.
O John Green tem uma escrita muito sensível e isso está nos detalhes. Confesso que ao ler eu não tinha entendido algumas dimensões que ao ver na tela fica mais "fácil" (de entender, mas mais difícil de acompanhar, pela densidade). O temperamento do Chip, a instabilidade da Alaska, a melancolia do Miles, a praticidade do Takumi, os trotes, tudo tem um motivo muito bem trabalhado para existir.
Experiência incrível, chorei toda vida, e boas reflexões pra guardar. De fato, não estamos aqui a passeio, toda energia produzida vem de algum lugar e vai pra algum lugar. O meio é o que muda tudo.
"Existe uma parte dela maior que a soma das partes conhecidas. E essa parte precisa ir a algum lugar, porque a energia uma vez criada nunca é destruída."
que você sai totalmente destruído e sem rumo no último episódio. Queria colocar a série na lista de favoritos, mas esses eventos são amargos e traumáticos demais.
A sensação de você chegar no final de duas temporadas sem saber muito bem o que está acontecendo também é um pouco frustrante. Há uma camada muito densa por trás e subtextos importantíssimos, porém acho sem graça só segurar eles apenas pela emoção de guardar uma surpresa. A série se sustenta apenas no fato do espectador não saber sobre o que a série se trata? É estranho.
Um exemplo é o personagem do Boreal, cheio de mistérios na primeira temporada para encontrar o pai do Will (porque ele estaria à procura da faca sutil, como ele sabia disso?), sendo que o cara passava ali do lado da torre todos os dias, para depois a faca ser roubada por um garoto? Um suspense todo em cima de um personagem para depois revelar que ele só queria acumular riquezas e dar uns amassos?
No mais, ainda gosto bastante da série, da interação dos personagens e tudo mais. Só queria sair um pouco menos traumatizado da experiência - RIP Hester, Lee e cuidado familiar.
Encantado com esses personagens, as histórias, a música, a edição, tudo...
De início, o não-binarismo de Rafa causa um estranhamento esperado e acredito que intencional. A naturalidade que elo próprie e seus amigos lidam com a situação é uma forma de irmos aprendendo com eles (principalmente para quem pouco ou quase nada conhece sobre o assunto). Os corpos, as roupas, os pêlos, a voz, tudo está ali para nos mostrar que aquilo tudo existe. E mais, eles vivem! (e não importa a sua "opinião")
As histórias dos três protagonistas se encontram em um ponto comum. Porém, as causas LGBTQIA+, feminista e racial até podem beber de fontes parecidas, mas elas também se desencontram (dentro delas mesmas e entre elas), e a série é bem didática em mostrar onde estão esses pontos comuns e de desavenças.
Me fez bem ver a busca por autonomia e identidade dos três, e a coragem deles em enfrentar as situações e serem quem são. O que a princípio pode parecer uma birra de adolescente de Rafa vai se transformando em algo muito maior, e acho que a série foi madura nesse desenvolvimento, tocando em questões que estão além de um mero artigo (o/a/e).
Hesitei uns dois dias em ver o penúltimo episódio. Apesar de duro de assistir, ainda é uma infeliz e comum realidade, e há uma mudança de rumos importante. A melhor parte é que os personagens resistem! E vão pra guerra!! (ao fundo da melhor música)
Apesar do didatismo e talvez de algumas falhas em algumas abordagens, ainda acho que há mais pontos positivos que negativos. Tocou em pontos muito particulares por aqui e acabei criando um carinho grande por tudo e todes.
Pra mim, a série ganhou outro significado depois da terceira temporada e é muito gratificante acompanhar o final que tomou.
Terem adicionado camadas de sensibilidade e o retorno que os personagens fazem às suas verdadeiras questões é maravilhoso!
Quando você tem uma história cheia de camadas e problemáticas que parecem impossíveis de resolver, a perspectiva mais comum que vejo em séries é de acabar mal, em aberto ou totalmente desacreditado que a humanidade possa ter algum futuro. E nossa, é muito acolhedor e esperançoso esse final. Talvez uma ilusão e de distopia passamos a ter uma utopia? Talvez. Mas não custa sonhar.
De fato, o que nos separa é essa sensação de que somos tão diferentes, quando na verdade viemos todos do mesmo lugar. São essas obrigações de seguir protocolos, de abrir mão das próprias emoções e sentimentos para um "bem maior". É jogar nas estruturas a esperança de uma felicidade que não está nas estruturas resolver.
Queremos todos a mesma coisa no final: afeto. Ouvir, e ser ouvidos. Amar, e ser amados. Quando tudo acaba, é a única coisa que vai restar. Ou isso ou a guerra. E a morte.
* Um parênteses para Natália e Xavier (que vieram da terceira temporada). Natália sendo alguém que acredita no valor das palavras, da História e, principalmente, do amor! E Xavier sendo um homem sensível e naturalmente contra o sistema, em que cuidar das plantas é mais valioso que passar no processo. Pode não parecer, mas deve ser muito reconfortante não fazer parte de um sistema doente.
Queria ter me identificado menos com as inseguranças da Bertie e as irresponsabilidades da Tuca. Ou nem tanto com a coragem e o amadurecimento das duas. O mundo pode ser tudo, e cabem todas as possibilidades, inclusive a de ser você mesmo. E pra isso não existe certo ou errado. Pelo menos não mais quando se tem 30, e você pode até voar se quiser.
Chorei no final e em vários episódios. A escrita está mais sensível, as questões mais profundas e o protagonismo feminino ainda mais latente, em todas as camadas.
Na temporada anterior, me incomodava o amontoado de plot twists e ganchos entre os episódios. Dessa vez, eles trataram menos questões com mais delicadeza. Episódios mais maduros, achei.
A Michele tentando encontrar equilíbrio onde não existe e partindo do afeto para resolver suas questões, a Joana finalmente abrindo seu coração e os paralelos nada sutis com a política atual foram o diferencial pra mim nessa temporada. Embora os paralelos com a política sempre presentes, foram mais diretos em algumas referências como as pessoas gritando "Fora, Marcela", as mesmas que instantes antes pediam por 'intervenção militar'.
Espero que continuem com o ótimo trabalho na próxima temporada. E boa sorte e criatividade para resolverem as tretas todas. No aguardo! (:
Uma celebração ao amor na sua forma mais sem amarras sociais possível.
Lana mistura tudo o que ela acredita e ela considera amor ali, inclusive a violência gore (dos filmes de ação antigos), as drogas, as raves, a música, os lugares, a arte. Tudo tem a mesma intensidade e se mistura.
É uma ode a uma forma muito própria de ver o mundo, e incrivelmente desprendida de qualquer julgamento, seja próprio, seja dos outros. A vida deveria ser uma festa em que você só vai para se divertir e estar com quem e o que se ama, seja isso o que for.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
His Dark Materials - Fronteiras do Universo (3ª Temporada)
3.9 61 Assista AgoraFantasia incrível, sensível, densa, e deu uma vontade gigante de ler os livros. Jamais imaginei ver tantos temas dessa forma numa obra infanto-juvenil, e sem medo de abordar assuntos tão polêmicos. Sem contar a direção de arte, que é sutil, mas gigante: é natural e não chama atenção para si, mas fizeram um trabalho enorme de criação de mundo, ferramentas e mecânicas.
Destaque para os personagens LGBT. Apesar de muito sutil, é de um simbolismo e mensagem incríveis.
É uma história muito complicada de ser feita, por abordar tantos temas e camadas. Então dada as limitações, é encantador que fizeram e com o máximo de cuidado que conseguiram. É ótimo poder ter contato com esse tipo de fantasia, e essas lições e aprendizados. O poder das boas histórias é de fato o sraf desse e de todos os mundo.
🌳🔭✨
Turma da Mônica: A Série (1ª Temporada)
4.3 78Essa série alugou um leve clubinho na minha cabeça. Trata de questões profundas sobre aceitação, vida adulta, perfeccionismo, relação com os pais e amigos.
A cena do Cascão pulando na piscina arregaçou meu coração.
Guia Astrológico para Corações Partidos (2ª Temporada)
3.5 34 Assista AgoraFiquei tão tocado com essa série e com tudo o que ela representa. Ela consegue abordar vários clichês (da astrologia, das comédias românticas) e ainda trazer uma camada mais sensível e crítica, sendo leve. Amei o romance, e amei o final também.
Às vezes é isso, só depende de um "oi" (ou neste caso, um "ciao" 😊)!
Looking For Alaska
4.1 89Calhou de ler o livro poucos dias antes de estrear no HBO Max, e estou chocado com a semelhança dos dois. Deixaram praticamente tudo.
O John Green tem uma escrita muito sensível e isso está nos detalhes. Confesso que ao ler eu não tinha entendido algumas dimensões que ao ver na tela fica mais "fácil" (de entender, mas mais difícil de acompanhar, pela densidade). O temperamento do Chip, a instabilidade da Alaska, a melancolia do Miles, a praticidade do Takumi, os trotes, tudo tem um motivo muito bem trabalhado para existir.
Experiência incrível, chorei toda vida, e boas reflexões pra guardar. De fato, não estamos aqui a passeio, toda energia produzida vem de algum lugar e vai pra algum lugar. O meio é o que muda tudo.
"Existe uma parte dela maior que a soma das partes conhecidas. E essa parte precisa ir a algum lugar, porque a energia uma vez criada nunca é destruída."
His Dark Materials - Fronteiras do Universo (2ª Temporada)
4.1 75 Assista AgoraE de novo vamos de uma temporada excelente, mas...
que você sai totalmente destruído e sem rumo no último episódio. Queria colocar a série na lista de favoritos, mas esses eventos são amargos e traumáticos demais.
A sensação de você chegar no final de duas temporadas sem saber muito bem o que está acontecendo também é um pouco frustrante. Há uma camada muito densa por trás e subtextos importantíssimos, porém acho sem graça só segurar eles apenas pela emoção de guardar uma surpresa. A série se sustenta apenas no fato do espectador não saber sobre o que a série se trata? É estranho.
Um exemplo é o personagem do Boreal, cheio de mistérios na primeira temporada para encontrar o pai do Will (porque ele estaria à procura da faca sutil, como ele sabia disso?), sendo que o cara passava ali do lado da torre todos os dias, para depois a faca ser roubada por um garoto? Um suspense todo em cima de um personagem para depois revelar que ele só queria acumular riquezas e dar uns amassos?
No mais, ainda gosto bastante da série, da interação dos personagens e tudo mais. Só queria sair um pouco menos traumatizado da experiência - RIP Hester, Lee e cuidado familiar.
Todxs Nós (1ª Temporada)
3.5 25Encantado com esses personagens, as histórias, a música, a edição, tudo...
De início, o não-binarismo de Rafa causa um estranhamento esperado e acredito que intencional. A naturalidade que elo próprie e seus amigos lidam com a situação é uma forma de irmos aprendendo com eles (principalmente para quem pouco ou quase nada conhece sobre o assunto). Os corpos, as roupas, os pêlos, a voz, tudo está ali para nos mostrar que aquilo tudo existe. E mais, eles vivem! (e não importa a sua "opinião")
As histórias dos três protagonistas se encontram em um ponto comum. Porém, as causas LGBTQIA+, feminista e racial até podem beber de fontes parecidas, mas elas também se desencontram (dentro delas mesmas e entre elas), e a série é bem didática em mostrar onde estão esses pontos comuns e de desavenças.
Me fez bem ver a busca por autonomia e identidade dos três, e a coragem deles em enfrentar as situações e serem quem são. O que a princípio pode parecer uma birra de adolescente de Rafa vai se transformando em algo muito maior, e acho que a série foi madura nesse desenvolvimento, tocando em questões que estão além de um mero artigo (o/a/e).
Hesitei uns dois dias em ver o penúltimo episódio. Apesar de duro de assistir, ainda é uma infeliz e comum realidade, e há uma mudança de rumos importante. A melhor parte é que os personagens resistem! E vão pra guerra!! (ao fundo da melhor música)
Apesar do didatismo e talvez de algumas falhas em algumas abordagens, ainda acho que há mais pontos positivos que negativos. Tocou em pontos muito particulares por aqui e acabei criando um carinho grande por tudo e todes.
Torcendo para uma segunda temporada! 🦄✨
3% (4ª Temporada)
4.0 128Pra mim, a série ganhou outro significado depois da terceira temporada e é muito gratificante acompanhar o final que tomou.
Terem adicionado camadas de sensibilidade e o retorno que os personagens fazem às suas verdadeiras questões é maravilhoso!
Quando você tem uma história cheia de camadas e problemáticas que parecem impossíveis de resolver, a perspectiva mais comum que vejo em séries é de acabar mal, em aberto ou totalmente desacreditado que a humanidade possa ter algum futuro. E nossa, é muito acolhedor e esperançoso esse final. Talvez uma ilusão e de distopia passamos a ter uma utopia? Talvez. Mas não custa sonhar.
De fato, o que nos separa é essa sensação de que somos tão diferentes, quando na verdade viemos todos do mesmo lugar. São essas obrigações de seguir protocolos, de abrir mão das próprias emoções e sentimentos para um "bem maior". É jogar nas estruturas a esperança de uma felicidade que não está nas estruturas resolver.
Queremos todos a mesma coisa no final: afeto. Ouvir, e ser ouvidos. Amar, e ser amados.
Quando tudo acaba, é a única coisa que vai restar. Ou isso ou a guerra. E a morte.
* Um parênteses para Natália e Xavier (que vieram da terceira temporada). Natália sendo alguém que acredita no valor das palavras, da História e, principalmente, do amor! E Xavier sendo um homem sensível e naturalmente contra o sistema, em que cuidar das plantas é mais valioso que passar no processo. Pode não parecer, mas deve ser muito reconfortante não fazer parte de um sistema doente.
Enfim, obrigado 3%! A jornada foi incrível! ❤️
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 588O que o episódio 3 me destruiu o 7 foi lá e me acolheu.
Obrigado, Amazon Prime.
Tuca & Bertie (1ª Temporada)
4.3 58Queria ter me identificado menos com as inseguranças da Bertie e as irresponsabilidades da Tuca. Ou nem tanto com a coragem e o amadurecimento das duas. O mundo pode ser tudo, e cabem todas as possibilidades, inclusive a de ser você mesmo. E pra isso não existe certo ou errado. Pelo menos não mais quando se tem 30, e você pode até voar se quiser.
Renova, Netflix.
3% (3ª Temporada)
3.7 127Chorei no final e em vários episódios.
A escrita está mais sensível, as questões mais profundas e o protagonismo feminino ainda mais latente, em todas as camadas.
Na temporada anterior, me incomodava o amontoado de plot twists e ganchos entre os episódios. Dessa vez, eles trataram menos questões com mais delicadeza. Episódios mais maduros, achei.
A Michele tentando encontrar equilíbrio onde não existe e partindo do afeto para resolver suas questões, a Joana finalmente abrindo seu coração e os paralelos nada sutis com a política atual foram o diferencial pra mim nessa temporada. Embora os paralelos com a política sempre presentes, foram mais diretos em algumas referências como as pessoas gritando "Fora, Marcela", as mesmas que instantes antes pediam por 'intervenção militar'.
Espero que continuem com o ótimo trabalho na próxima temporada. E boa sorte e criatividade para resolverem as tretas todas. No aguardo! (:
Sense8 - Episódio Final
4.2 343Uma celebração ao amor na sua forma mais sem amarras sociais possível.
Lana mistura tudo o que ela acredita e ela considera amor ali, inclusive a violência gore (dos filmes de ação antigos), as drogas, as raves, a música, os lugares, a arte. Tudo tem a mesma intensidade e se mistura.
É uma ode a uma forma muito própria de ver o mundo, e incrivelmente desprendida de qualquer julgamento, seja próprio, seja dos outros. A vida deveria ser uma festa em que você só vai para se divertir e estar com quem e o que se ama, seja isso o que for.