No segundo, somos apresentados a Willian Adams, que na realidade é Willian Churchill, o bebê do primeiro filme (isso é uma revelação no filme, mas quem não sabe desde o começo quem ele é). Adolescente, está entrando para a faculdade. É quando aparece na vida dela a vizinha gostosa. No caso, esta vizinha foi possuída pela bruxa do primeiro filme (a sogra de Grace) que agora, quer corromper Willian, um bruxo poderoso, para que ele se uma a ela para venerar o Diabo.
Eu detesto estes filmes onde aparecem adultos se fingindo de adolescentes. Chega a ser ridículo ver o amigo de Willian andando em uma caloi cross o tempo todo no filme, sem contar no boné. Neste, Willian tem uma namorada. Ele não consegue transar com ela, pois chega na hora “aga” e a garota arrega. Então a vizinha vai até ele com este propósito, para que ele deixe de ser virgem, se corrompa e entre no culto de Satanás. Mais um filme chato, arrastado, mas com um diferencial, a gostosa que interpreta a vizinha. Ela é a única coisa que interessa no filme.
Um documentário, que mostra diversos fatos ocorridos na cidade de Fouke, nos EUA, a respeito de encontros como um criatura parecida com o Pé Grande, conhecida como "Fouke Monster". O filme é narrado pelo seu diretor, assim como usa diversas entrevistas com pessoas reais que contam como encontraram com a criatura. Os encontros são encenados, sempre com a criatura aparecendo obscurecida (vc só vê que é um humanóide peludo). Os encontros seguem uma ordem cronológica, mostrando primeiro os encontros onde a criatura aparecia para as pessoas e fugia antes de receber tiros, até que um garoto acerta um tiro nela. Ao que parece (e o que o filme deixa a entender) é que após este encontro a criatura que antes só atacava animais e os matava para comer, agora procurava vingança contra as pessoas. Em um dos relatos, três garotas são presas dentro de um trailer e no outro dia, o gato da família é encontrado morto de susto no jardim, e, no melhor dos relatos, uma família tenta se refugiar da criatura dentro de um casa num ponto longínquo, no meio do mato.
Antes de [REC], "The Blair Witch Project" e "Cannibal Holocausto", existia "The Legend of Boggy Creek". OK, o filme não é como estes outros três (false footage), mas a ideia em si é a mesma. Tentar fazer com que vc acredite em algo com relatos supostamente verdadeiros (no caso dos outros três, mostrando a gravação sem edição dos vídeos achados com as cenas mostrando o que ocorreu) através de um filme fictício. O filme possui duas músicas folk horríveis, composta e interpretadas pelo diretor do filme Charles B. Pierce, que narram dois momentos do filme. Além disso, o filme mostra imagens muito bonitas da região entre as duas partes que dividem o filme, monstro bonzinho - monstro mal, além de na sua abertura e no final do filme.
O destaque do filme fica mesmo para o último relato, o da família que se muda para uma casa isolada e é atacada pelo monstro. Nestas cenas, o diretor consegue passar suspense e medo ao telespectador (e quem diria, até alguns sustos) quando a criatura tenta invadir a casa da família e, quando entra em combate, manda um de seus membros para o hospital.
O filme possui ainda três continuações, chamadas: "Return to Boggy Creek"; "Boggy Creek II: And the Legend Continues"; "The Legacy of Boggy Creek".
Mesmo sendo em certas partes risível, principalmente numa parte da cena final onde mostra o rosto do monstro (muito rapidamente) mas é possível identificar uma máscara de macaco que deve ter sido conseguida de um daqueles filmes onde o monstro era um gorila das décadas de 40 e 50, "The Legend of Boggy Creek" merece uma chance pela sua originalidade, por ser o primeiro filme a trazer as telas a lenda do Pé Grande e pela cena final, que é bem feita, porém pessimamente interpretada.
Somos apresentados a uma família, cuja mãe é Grace Churchill e o pai John Stocton, que vai ter seu primogênito. Já no hospital, a esposa começa a ter sonhos sobre um casal de bruxos sendo mortos queimados em uma fogueira. Antes de sair do hospital, seu marido avisa que eles irão ficar na casa de sua mãe, pois ela está fraca e necessitará dos auxílios dela com Willian, seu filho. Chegando à casa, ela fica em um quarto separado de seu filho, e a avó da criança é quem passa mais tempo com ela. Grace, então, começa a desconfiar que a sogra não seja a “samaritana” que aparenta ser.
É um “rip-off” de “O Bebê de Rosemary”. O filme é bem ruim, não tem tensão em momento algum e se arrasta até chegar ao final, breve e chato. Sinceramente, eu não sei como este primeiro conseguiu gerar uma série com mais filmes que “Friday the 13th”. Os atores são de 2ª, o enredo é chato e o filme é deveras lento para não chegar a clímax algum.
Um soldado, três meses depois de uma epidemia que acabou com 99,9% (The Zombie Diaries, 2006) da raça humana, transformando todos em zumbis, resolve gravar suas impressões em uma camera. Ele começa mostrando um bunker com vários soldados, entrevistando cada um deles até que chega um caminhão de uma missão com um deles morto. Passando pela ala carcerária, ele encontra Leeann (a única sobrevivente do outro filme, sem incluir a gangue que abusava dela), uma garota perigosa que está presa. A noite, uma invasão de zumbis acaba com o bunker dos soldados, forçando-os a fugir e tentar uma nova missão, ir até a costa para serem resgatados e levados até o continente (o filme se passa na Inglaterra). Os soldados sobreviventes fogem em uma caminhão, mas logo perdem o veículo e devem seguir a pé, sobrevivendo a enxurrada de mortos-vivos que os circunda em toda a parte que vão, para conseguir achar uma chance de sair da ilha e tentar um lugar melhor para viver na Europa. Mais um filme em primeira pessoa (parece que todos os que resolvi ver na última semana se encaixam no padrão), com uma suposta epidemia viral que transforma a população em zumbis. Continuação do filme já citado e também inglês, "The Zombie Diaries", "World of the Dead: The Zombie Diaries 2" não trás nada de novo. Eles apostam na mesma história do primeiro, somente usando a visão militar e não dos repórteres neste novo. A única personagem que se mantém é Leeann e a gangue que abusava dela, sendo os outros personagens novos. Há uma história paralela ao filme, mostrando uma tropa de extermínio separando homens de mulheres e matando-os indiscriminadamente. Ao final, mostra que um dos exterminadores é o sargento (ou seja lá que patente o diabo tem) que sobrevive ao final do filme. Se isso era para ter algum significado, simplesmente não funcionou, pois não acrescentou merda nenhuma na história. Aliás, esta história paralela e o final do filme, depois das mortes no bunker costeiro, são como um filme normal, sem filmagem em primeira pessoa. Então pra que filmar todo o filme com uma camera digital, cheia daqueles tremeliques, se chega no final e não usam o "false footage" e o exploram melhor? Bom, só o diretor e o roteiristas teriam esta resposta para nos dizer. O filme em si não é de todo ruim, os zumbis são bem feitos e aparecem em quantidade suficiente para que vc ache realmente que existe uma epidemia e que 99,9% da população (até o final do filme) da Inglaterra está morta. Enfim, mais um filme de zumbis que não acrescenta nada a mitologia dos personagens, mas não desagrada totalmente em seu enredo. Assista por conta e risco.
Anita é uma jovem que frequenta o Ensino Médio na Índia (ou o que for parecido com isso pelas bandas de lá). Ela tem tido sonhos estranhos com um monstro deformado, que possui uma luva com navalhas nas pontas dos dedos. Em um de seus sonhos, quando acorda, ela nota que a parte onde o monstro lhe cortou, continuo cortada depois que ela acordou. As coisas começam a ficar mais desesperadoras quando uma de suas amigas morre repentinamente, em um hotel, após ela ter contado sobre seus sonhos a ela. Bollywood não fica pra trás, em termos de cafajestismo e cópia de filmes americanos, de seus irmãos turcos. A bola da vez (no caso, em 1993) foi o filme "A Nightmare in Elm Street", clássico do diretor Wes Craven. Ele tem diversas cenas "chupadas" neste filme indiano com mais de 2 horas (?!?!) de duração, além de ter um vilão quase igual. Neste caso, o motivo da vingança é que este vilão foi enterrado vivo pelo pai da garota, Anita, que é assombra por ele em seus sonhos. Porém, o filme pode ser dividido em dois: uma parte a cópia da versão americana, que se sai até bem em termos de terror, e uma versão indiana (por sinal detestável) de "Nos Tempos da Brilhantina". Sim, o filme tem alguns clipes com músicas e um indiano chato pra caralho que acha que é o novo Jerry Lewis ou Jim Carrey, e passa o filme inteiro fazendo caretas e tentando ser engraçado. Até poderia dar certo, mas não em um filme de terror. Inclusive, no final do filme, todas estas partes passadas no colégio são completamente esquecidas e este personagem não tem nem um final digno. Mas vamos comentar algumas partes do filme, para aqueles que desejam enfrentar os clipes cantados em hindu: 1º Como já devo ter falado antes por aqui, detesto filmes onde os protagonistas de adolescentes mais parecem ter 30 anos na cara. É o caso deste filme. Todos, sem exceção de nenhum ator, deve estar beirando os 30 anos e interpretam adolescentes e "pré-adultos" com 16, 17 e 18 anos de idade. 2° Numa das piores cenas do filme, o indiano metido a engraçado é garçom no bar da escola. Ele veste um abrigo ridículo da Puma que usa até o final da projeção. Porém, após aparecer na frente de um poster do Michael Jackson, da época de "Bad", o dito cujo coloca o som em um estéreo e começa a dançar de uma forma completamente ridícula, que só na índia pensariam que aquilo era uma imitação de Michael. Para completar, entram no bar os rebeldes da escola. O indiano engraçadinho começa a dançar na volta de um deles e tasca um beijo na boca do líder. Depois de levar um tapa na cara, suspira e todos começam a rir. Acredito que dar um beijo na boca de um homem deve ser algo engraçado na Índia, mas aqui pra nós (pelo menos pra mim) não teve graça alguma... 3º E começam os clipes (ou musicais do filme, como preferirem). No primeiro deles, um casal na beira da praia cantam um para o outro em Hindu, como se declarassem seu amor incondicional (infelizmente eu não entendo a língua para saber o que realmente se passou). Porém o que mais me apavorou é o tempo de filme usado para uma coisa tão ridícula e sem propósito na história que é a de um vilão matando pessoas em seus sonhos. Já no segundo clipe do filme (este com o indiano engraçadinho da foto acima) quatro casais e o indivíduo também estão na beira da praia declamando odes ao fim de semana de aula. Porém, quando tentam ir embora da praia, o carro dá problema e eles são obrigados a ficar hospedados em um hotel perto de onde o carro quebrou. É neste hotel que morre a primeira vítima e que eles encontram outra figura pitoresca, o atendente do hotel... 4º O atendente do hotel (que parece ser o indiano engraçadinho, mas não tenho certeza) é um tarado e protagoniza outra cena ridícula no filme. Enquanto ele espia uma mulher fazendo as unhas do pé pela fechadura, o indiano engraçadinho, trajando o ridículo abrigo da Puma, caminha pelas passagens do hotel, fazendo trejeitos e dançando a batida do som de fundo do filme. Quando encontra o atendente abaixado, olhando a fechadura, ele pede espaço e vai também olhar. Porém os dois fazem muito barulho e a garota do quarto percebe, abre a porta e chama os dois para dentro. Eles vão na maior tranquilidade e tomam uma surra da garota, saindo cada qual mais esfarrapado que o outro. 5° Em outra cena terrível, novamente protagonizada pelo Jim Carrey indiano, ele tenta se aproximar de duas garotas na escola, mas é ignorado por ambas. Então ele começa a sonhar: estas mesmas duas garotas estão passeando na rua quando são abordadas por alguns delinquentes. Eles perseguem elas dentro de um bar e, mesmo com o bar lotado de pessoas, agarram as garotas, jogam elas em cima das mesas e tentam estuprá-las. É quando chega o indiano engraçadinho, agora com outra roupa. Ele se faz de herói e descola uma corrente não sei de onde e começa uma luta com os bandidos. Esta luta é uma das coisas mais bisonhas que já presenciei em minha vida. Pior que as lutas dos filmes dos trapalhões, de tão mal encenada. Os socos e chutes passam a metros do rosto ou partes do corpo a que se destinarem a acertar. Somente vendo a cena alguém poderia imaginar do que estou falando. Mas como já disse antes, se o filme fosse somente a parte de terror seria um bom filme de terror (e acredito que até melhor que o remake feito para o primeiro filme de Freddy Krueger). Porém os idiotas de Bollywood resolveram colocar este indiano engraçadinho em cena, achando que chamariam mais público. E acredito que até conseguiram , visto que este figura na lista dos piores filmes já feitos em diversos sites. Aos corajosos, boa sorte e paciência para aguentar os clipes ridículos do filme, além do intragável Jerry Lewis indiano...
Depois de muitas guerras, a humanidade decide se livrar de todas as armas de fogo e entrar em um período de paz. Aqueles que querem lutar podem apenas usar armas brancas. É nesta época que um lenhador se destaca. Nicola, o lenhador, é o lutador mais forte da região e possui junto com ele um grupo de 9 assassinos que lhe fazem proteção. Então, na cidade, aparece um jovem cowboy que vem para a cidade para se vingar de Nicola. Juntamente com ele, um jovem samurai também chega a cidade em busca de um medalhão que pertenceu a sua família por gerações, e foi roubado pelos homens de Nicola. Os dois, com a ajuda de um bartender, vão tentar acabar com o reinado do lenhador e buscar o que vieram conseguir na cidade. Excelente filme de ação que mescla uma história e lutas parecidas com "Kill Bill", com cenários de "Sin City". Aliás, todo o filme tem o formato de "um grande gibi", com as formas de contar flashbacks em desenhos e os cortes de cena para cena, além do cenário, todo estilizado. Além disso, o filme conta com um elenco primoroso, com Woody Harrelson, Ron Pearlman, Demi Moore, Kevin McKidd e Josh Hartnett. As cenas de luta são muito bem coreografadas. Destaque para a primeira luta, em que o assassino n° 2 acaba com um clã inteiro de lutadores, para luta entre o jovem cowboy e um dos assassinos na rede de trapézio de um circo e para as "lutas espelhadas" dos dois protagonistas, contra assassinos com o mesmo estilo de luta deles, perto do confronto final do filme. Pra quem gosta, o filme é um prato cheio, divertido do início ao fim, excelentes lutas, personagens interessantes e um roteiro bem fechado. Recomendo.
Uma missão secreta é convocada, a Apollo 18, para mais uma excursão até a lua. A princípio os três astronautas pensam que estão em uma missão de reconhecimento e coleta de pedras. Porém o que eles não sabem é que o governo está mandando eles até a lua em função de outra coisa que eles suspeitam. O problema começa a se agravar quando os astronautas encontram outra nave, de origem russa, e seus tripulantes mortos perto de uma cratera lunar. O que era uma missão de reconhecimento torna-se um inferno para os dois tripulantes que pousaram em solo lunar.
Mais um filme "false footage", agora insinuando que na lua poderia haver vida. Esta seria a razão desta missão secreta ter sido a última e não ter sido divulgada (as missões apollo, oficialmente, acabaram na de nº 17). Existem alguns sustos ocasionais no filme, mas basicamente é uma monotonia sem fim. O filme mostra a rotina dos cosmonautas, tenta recriar um clímax parecido com [REC], num ambiente totalmente escuro (a cratera lunar próxima a nave russa), iluminado por breves flashes de ma lanterna.
Porém, um filme no qual o diretor e roteirista deseja que acreditemos que seja real deveria se preocupar pelo menos com alguns detalhes. A comunicação entre os tripulantes e "Houston" se dá quase que ao mesmo tempo, sem nenhum delay. Se até as transmissões televisivas na Terra tem isso, como uma comunicação através de 380.000 km (que é mais ou menos a distância entre a lua e a Terra) não vai ter delay??
Tirando isso, o filme é melhor que o último que assisti, "Grave Encounters", sobre "false footage". Enfim, só recomendo a quem se interesse por este "novo" gênero do cinema.
Um engenheiro mecânico do exército dos EUA está dentro de um avião de fuga. Ele estava na África, como missionário, ajudando o povo a passar pelos sofrimentos infligidos pela Guerra Civil. Porém, em algum momento, os mortos começaram a levantar e todos tentam fugir do continente. Ameaçado, e e outros americanos estão fugindo em um avião que, por não ter tempo de abastecer, acaba caindo no litoral. O engenheiro, Murphy, consegue chegar vivo até a costa, porém é recebido por diversos mortos-vivos que tentam devorá-lo. Fugindo e indo em direção a algum outro lugar onde possa encontrar um avião para fugir da África e voltar para sua família, ele encontra um soldado africano que perdeu a mulher em um ataque dos zumbis a sua aldeia e agora está atrás de seu filho, que foi salvo por um grupo de militares e está em uma base ao norte da posição onde os dois estão. eles, então, partem numa cruzada em rumo de seus objetivos, cruzando o continente sendo sempre açoitados pelos mortos. Excelente filme de zumbis, ambientado na África. Como nos filmes de Romero, este também faz uma crítica social forte às guerras civis que ocorrem no continente. Aliás, o filme poderia muito bem ser uma continuação de "Dawn of the Dead" ou "Day of the Dead", se não partisse para uma história diferente como se vê no final. As semelhanças são tantas entre "The Dead" e os filmes de Romero que é impossível que este não seja uma homenagem. As maquiagens são muito bem feitas nos zumbis, alguns com destaque como o primeiro que aparece no filme, que tem uma fratura exposta no joelho e caminha mancando, entre outros que aparecem nos ataques às aldeias. Quem gosta de filmes de zumbis e não assistiu a este não sabe o que está perdendo. O filme me fez lembrar os bons tempos em que se faziam filmes de zumbis sem que eles corressem e mesmo assim, uma ameaça constante. Parabéns aos irmãos Ford por esta película e que venham mais no mesmo nível.
Uma escritora americana, Catherine Kean (Ilona Agathe Bastian), depois de voltar da África onde estudou Voodoo (???????????? Pra quem não sabe, o voodoo se origina do Haiti, no Caribe), ela chega a Bali para estudar a Magia Negra mais poderosa do mundo, que é de conhecimento de Leák, uma bruxa do folclore de Bali. Ela solicita a ajuda de Mahendra (Yos Santo), um nativo que tem conhecimento onde ela conseguirá encontrar uma Leák e solicitar sua ajuda para desvendar os segredos das artes negras. Os dois, a noite na floresta, procuram e encontram uma Leák, que demanda algumas oferendas para ensinar seus conhecimentos a Catherine. Porém, Catherine não sabe que a bruxa irá utilizar de sua ingenuidade para conseguir sangue de fetos para conseguir a vida eterna. Filme Indonésio de 1981, que é cult devido a ter sido banido da Indonésia e ter sua fama através de cópias piratas em VHS e diversos reviews na web, é conhecido também com "o filme da cabeça voadora". Mas vamos a algumas cenas do filme pelas quais vc deve (ou não) assistir a esta pérola do "tão ruim que é bom": 1º No começo e no final do filme vemos uma máscara que é parecida com uma que aparece no desenho do famoso personagem Woody Woodpecker. O desenho em questão é um em que o Pica-Pau e seu rival, Zeca Urubu, são marinheiros e estão de folga em Bali. Porém, uma sacerdotisa, tem que usar os dois como sacrifício para um Deus-vulcão, para que ele poupe o povo da ilha de sua fúria. Pois então, a máscara que é a face do Deus-vulcão é muito parecida com a máscara usada no filme. 2º O filme tem diversas, mas diversas falhas de continuidade. Vou citar três: a primeira é no primeiro encontro de Cathy e Mahendra com a Leák. No final do encontro, a Leák vai se despedir de Catherine da forma americana, ou seja, apertando as mãos. As unhas da Leák são gigantescas. Depois de apartar a mão de Cathy, o antebraço da Leák se destaca do corpo e Cathy fica segurando depois do aperto, e logo solta o braço no chão. Quando mostra o braço, voltando a vida e indo em direção a Leák, as unhas estão muito, mas muito menores do que apareciam na cena em que o braço estava grudado ao corpo da bruxa. A segunda acontece antes da primeira. O casal está tentando achar a Leák, quando é surpreendido por uma tempestade. Depois da tempestade, todos molhados, eles encontram a Leák. No próximo corte de cena, já mostra os dois sequinhos, como se a tempestade não tivesse existido. A terceira, é uma cena depois que Cathy é marcada pela Leák na coxa. Mahendra aluga uma casa para Cathy e vai visitá-la. Quando chega, ele está usando uma camisa do "Bob Marley". Os dois conversam na varanda e Cathy solicita que ele entre em casa, para que possa ler o que a Leák desenhou na sua coxa. Porém, dentro da casa, Mahendra está usando uma camisa que tem como estampa uma mão. 3º Na primeira noite em que Cathy recebe os ensinamentos da bruxa, acontecem coisas meio sem noção. Primeiramente, o que Leák ensina a Cathy é a rir daquela forma que os filmes de baixo orçamento mostram a risada de uma bruxa. Depois, Cathy começa a imitar os movimentos da Leák. Porém, o que mais chama a atenção é a "lição da risada". Eu, sinceramente, nunca tinha visto algo tão ridículo. Somente vendo a cena vcs terão noção da ridicularidade. 4º Agora vamos ao por quê do filme ser conhecido como "o filme da cabeça voadora". O motivo da Leák ensinar Cathy, como já tinha falado, era para que ela servisse como uma escrava para a bruxa, e trouxesse sangue de fetos para que ela pudesse atingir a vida eterna. A forma como ela utiliza Cathy é o que dá o "apelido" ao filme. A cabeça de Cathy se separa do corpo, juntamente com seu trato digestivo e respiratório, Cathy cria presas e voa até mulheres grávidas. Chegando ao local, ela faz um boquete na grávida para sugar o sangue do feto e levar ele para a bruxa. A cena e os efeitos são algo que só vendo para crer. Além disso, as caretas que Cathy faz quando tenta retirar uns pedaços de pau que um "xamã", que luta contra a bruxa no final, coloca no pescoço do corpo para que a cabeça não consiga voltar para ele, é algo de tamanha ridicularidade que só assistindo. 5º Uma das características de um Leák é a capacidade de transformar-se em qualquer coisa que deseje: uma planta, um animal ou ainda outra pessoa. Sabendo disso, começaremos a detalhar o clímax do filme. A batalha final acontece no local onde o xamã, que é tio de Mahendra, enterra o corpo sem cabeça de Cathy. A bruxa e sua subalterna (só a cabeça, a buchada e os pulmões) aparecem e começam a enfrentar o xamã, numa sucessão de efeitos especiais dignos de filmes caseiros da década de 30. O xamã então, é vencido quando a bruxa utiliza uma técnica em que raios amarelos saem de seus dedos. Nisso, do nada, uma garota aparece com um pedaço de madeira e tenta acertar a bruxa, mas é repelida pela mesma e morre. Neste momento sabemos que ela era apaixonada por Mahendra e se sacrificou para salvá-lo. Mas esta personagem nunca, em nenhum momento do filme aparece como sendo uma pretendendo de Mahendra. Vemos ela apenas observando o casal de protagonistas, Mahendra e Cathy, mas nada mais além disso. Prosseguindo, o xamã ressurge mais forte, agora com uma roupa branca e uma espada e consegue vencer o primeiro round contra a bruxa. A Leák e Cathy (agora com o corpo restaurado) fogem mas são perseguidas pelo xamã. O xamã tenta prender a bruxa em um círculo de fogo, porém ela consegue escapar e transforma-se em panos para tentar prender o xamã. O mesmo se desvincilha dos panos com sua espada. Os pedaços de pano se transformam em pedaços de um corpo, meio mulher-meio porco, com umas tetas caídas, que começa a lutar com o xamã. O mesmo consegue atravessar o peito da besta com sua espada, e Cathy cai desacordada (ou morta, nunca ficamos sabendo pelo filme) e o filme acaba. Sinceramente, a fama precede ao que assisti. O filme é muito ruim, mas é engraçado demais. Se puderem assistir, façam. De preferência, com litros de cerveja e uma turma para que os comentários durante a projeção sejam mais divertidos.
Um grupo de estudantes universitários viaja até a região dos lagos da Louisiana a fim de passar um final de semana em uma mansão de um deles, numa ilha. O que eles não sabem é que, nas águas salgadas da região, tubarões espreitam para atacar e devorar suas vítimas. O terror começa quando um deles tem seu braço direito devorado em um ataque. A partir deste instante, o grupo isolado sem telefone nem recepção para celular passa a contar com a ajuda de dois pescadores locais, que se propõe a chamar a guarda costeira e auxílio médico para o ferido. Bom, quando entrei no cinema no dia de ontem, 09 de Novembro de 2011, na sala 5 do Barra Shopping de Porto Alegre, eu tinha uma vaga esperança em relação ao filme. Não é possível que consigam estragar um monte de ataques de tubarões, mesmo que seja o filme mais imbecil e sem sentido, pelo menos vai ser divertido. Aliás, eu queria assistir a um filme sem sentido, que não se levasse a sério e mostrasse diversas mortes, cada um delas mais violenta que a outra. O meu medo começou quando vi a classificação do filme e sua distribuidora, 14 anos e Walt Disney, respectivamente. Continuou, quando entrei na sala e me deparei com ela vazia, sem uma viva alma. Pensei: “Será que o filme é tão detestável que ninguém vai assistir ele mesmo?”. Mas até a sala estar vazia (depois entraram mais umas 10 pessoas para assistir ao filme comigo) não é maior problema. O filme pode ter sido mal divulgado ou algo do gênero. Começou a projeção com cenas em 3D de tubarões nadando, e uma em que um deles ataca um mergulhador que estava filmando. Vai para a primeira cena onde vemos uma garota entrando no lago, de biquíni branco, quando, por baixo d’água, vemos a câmera se aproximando. Começa a música de suspense e o namorado da garota a levanta nos ombros, para logo depois sair do lago e ela ser atacada por um dos tubarões. O filme nos mostra então, seus personagens principais, os 7 que irão para a mansão em uma ilha do lago, pertencente a uma (Sara Paxton) do grupo. Os amigos, então, se juntam e vão ao lago, numa jornada que dura uma noite inteira. Chegando à Loja de Conveniências, antes de pegar a lancha da família no píer, os garotos encontram os “bad boys” do filme. Até aí, o filme não mostra nada de novo e apresenta diversos clichês. Mas a partir daí, que é quando começam as mortes dos protagonistas, é que o filme degringola para uma porcaria com “P” maiúsculo. Vou citar algumas cenas ridículas que o filme nos apresenta ao longo dos seus 108 minutos: 1ª No primeiro ataque ao grupo, quando um deles cai no lago e tem seu braço arrancado (o detalhe aqui é que o tubarão somente arranca o braço dele. Um dos outros garotos do grupo, que estuda medicina, mergulha e encontra o braço decepado para logo depois ser perseguido por um tubarão e escapar por um triz). Mesmo com o braço decepado e tendo que nadar com um braço apenas, o garoto consegue fugir do tubarão sem maiores problemas. Só para constar que depois disso, os tubarões quando atacam, não deixam nem chance para os garotos escaparem, inclusive afundando a lancha quando gotas de sangue do “toquinho” que sobrou do braço ficam pingando na água. 2ª Numa das cenas mais ridículas do filme (perdendo apenas para as próximas duas que irei citar), o garoto com o braço decepado munido de um arpão, vai até a beira do lago, com água pela cintura. Com sangue pingando do “toquinho”, ele atraí um tubarão-martelo de quase três metros até a beira d’água (notem, quem assistir ao filme, que o tubarão fica com muito do corpo fora d’água e não teria condições alguma de ter chegado até aquela profundidade) e o abate com o arpão, tendo apenas um machucado na perna durante o ataque do animal. Só na cabeça destes roteiristas imbecis que iria acontecer algo do gênero. 3ª Acreditem, só falta os tubarões terem asas por que voar eles já são capazes. Em dois saltos (não contando o ridículo que acontece na última cena do filme) eles demonstram estar cada vez mais perto dos pássaros que dois peixes. Em uma das cenas, um dos garotos tenta fugir de Jet-ski para ser devorado por um tubarão em um salto fenomenal e certeiro. O peixe pula pela frente do Jet e consegue abocanhar o rapaz pela cabeça sem problema algum. Em outra cena, um deles consegue nadar até uma árvore (mesmo com a proximidade do tubarão) apenas para depois ser arrancado da mesma por um tubarão-voador que salta certeiro e só acerta o garoto, nem chegando perto da árvore. 4ª E o motivo para os tubarões estarem no lago?! Sinceramente, acredito que os roteiristas devam ter pensado que os espectadores têm merda ao invés de cérebro. Não é possível eles acharem que tal desculpa é plausível. Para quem não quer estragar a “surpresa”, por favor, não leia adiante, pois conterá
Os “bad boys”, juntamente com o xerife do condado, colocaram os tubarões no lago para que eles filmassem as mortes e eles, depois, vendessem pela internet, alegando que fizeram isso porquê o programa de maior audiência e mais vezes exibidos na televisão mundial é o “Semana do Tubarão” (não lembro agora se do Discovery ou do National Geographic). Ainda, que se tantas pessoas assistiam a este programa de tubarões, quantas não iriam querer ver mortes verdadeiras provocadas pelas feras marinhas?!
Os vídeos mostram os rostos das pessoas devoradas pelos tubarões. Se eles passassem isso na internet, os “bad boys” burros do filme achariam mesmo que ninguém iria ligar as mortes ao desaparecimento das pessoas e a polícia não iria vasculhar o último lugar onde elas foram vistas vivas, levando-os diretamente ao lago? Só na cabeça do roteirista desta bomba.
5ª Outra coisa que vale mencionar é que os tubarões só atacam quando convém aos roteiristas. Os protagonistas passam horas dentro d’água (inclusive, o cachorro da garota, um labrador, é jogado dentro do lago no final da madrugada e pela manhã, continua ainda nadando bem despreocupado, como se os tubarões não atacassem tudo que se move na água) e os tubarões nem chegam perto deles, deixando para chegar só nas horas cruciais e para não matar os “mocinhos” do filme. Além disso, na cena final, a garota (Sara Paxton) consegue ficar, acredito eu, quase 5 minutos dentro d’água sem respirar, presa dentro de uma gaiola “á prova” de tubarões. Porém, existe pelo menos uma coisa interessante no filme: a morte do último tubarão a aparecer na tela é muito bem feita. Jorra sangue para todos os lados. Tirando isso, é um filme medíocre, sem uma das coisas principais nos filmes deste estilo (mulheres peladas) e com pouco sangue. Também, o que esperar de um filme de terror lançado pela Disney!!!
O filme começa nos mostrando um sanatório onde estão os três irmãos mutantes. Eles conseguem escapar de sua cela e, soltando todos os loucos do sanatório, matam e (acredito eu) devoram todos no hospital. Anos mais tarde, um grupo de amigos resolvem ir a casa de campo de um de seus colegas. É inverno e eles tem que atravessar montanhas cobertas por neve para chegar até a casa. Porém, um deles faz um "desvio errado" e eles acabam indo parar no sanatório, onde ainda vivem os três irmãos mutantes (Three Fingers, One Eye e Saw Tooth). Quando baixei para assistir a esta continuação, achava que iria conseguir ver uns 50 minutos de filme antes de dormir e terminar só no outro dia. Para minha surpresa, o filme se mostrou bastante interessante. Há uma quantidade grande de gore e mulheres peladas para manter qualquer um acordado. Além disso, as mortes são muito bem boladas. Destaque para a morte do médico do sanatório, que represento em uma foto abaixo, e do banquete de fondue, onde os três irmãos vão tirando pedaços de um dos garotos vivos e, com um garfo, mergulhando-os em óleo fervente. Eu não torci em momento algum para os garotos, mas sim para os três irmãos, para que descem um fim rapidamente neles. Particularmente, não achei nenhum dos personagens cativantes (exceto os canibais, óbvio) e este é um dos únicos defeitos do filme. Como os garotos são muitos, a personalidade de cada um não é nada explorada, fazendo com que os velhos clichês do gênero prevaleçam. Enfim, é uma ótima pedida aos que querem assistir um filme divertido, sem muito comprometimento.
Duas garotas, um atriz pornô e uma prostituta, chegam ao limite. A primeira, depois de ser estuprada e dar um tiro na cabeça do irmão, a segunda, depois de matar sua colega de quarto e ver seu namorado viciado sendo morto, se encontram por acaso. Elas decidem sair em uma "road trip" sem destino (em um ponto, elas decidem ir até uma cidade, onde o ex namorado da prostituta pede que ela entregue uns documentos para uma garota) e, por onde passam, um rastro de morte é deixado por elas. Road movie francês de 2000. Na realidade, podemos chamar de um "Thelma & Louise" indie; um sexploitation cheio de pornografia e mortes cruéis. Quando falo de pornografia, falo de pornografia hardcore. As duas garotas não medem esforços durante seu trajeto, pegam o que bem entendem, de dinheiro, bebida a homens. Sem remorso algum, elas usam das pessoas, matam sem nenhum pudor, fazem sexo com quem desejam e a hora que querem. Falando a verdade, não existe nada que eu já tenha visto que seja mais explícito que este filme (tirando filmes de hardcore, é óbvio). Destaque para a cena do "Clube de Libertinagem", um clube onde o sexo é liberado entre os clientes. Destaque para a morte do cara que tenta transar com a atriz pornô, que recebe um tiro no ânus que (ao que parece) sai pela boca. Aos que gostam de coisas extremas, aconselho pararem tudo para conhecer esta pérola.
A Rainha dos Mares do Sul (uma lenda Indonésia) amaldiçoa um homem em sua terceira geração. Nos dias de hoje, uma antropóloga tenta desvendar o mistério do castelo desta mesma rainha, que está no fundo dos mares do sul da Indonésia. Ela mergulha e o espírito da rainha a possui. Então, a antropóloga possuída sai em busca da bisneta do homem amaldiçoado, espalhando morte a todos que se interpõe entre ela e seu objetivo. Rip-Off indonésio de "O Exterminador do Futuro", lançado em 1989. O filme é ruim pra caralho, mas ao mesmo tempo uma das coisas mais divertidas que eu já assisti vinda da Indonésia. O filme é tão trash, tão descarado em sua cópia ao "Terminator" original, que é isso que o faz tão cult. Então, pra quem estiver lendo estas linhas, seguem a seguir alguns motivos para se assistir ao filme e dar boas risadas: 1º O filme já começa em grande ritmo. Somos apresentados a "Rainha dos Mares do Sul", uma ninfomaníaca que mata (castrando o pau com uma dentada de uma enguia, como vamos saber mais tarde, após uma autópsia em um dos cadáveres deixados por ela) os amantes que não conseguem satisfazê-la sexualmente. Então, na primeira cena temos ela galopando em uma carinha, que faz uma cara de panaca enquanto goza, somente para depois ser morto da maneira descrita. é neste ponto que adentra a caverna da Rainha o gostosão e já vai logo levando ela para cama. Depois de satisfazê-la com um boquete, o gostosão agarra uma enguia que sai do meio das pernas da Rainha. Essa enguia se transforma em uma adaga (que é a única coisa que consegue matar a rainha) e o gostosão consegue sair da cama ileso; não antes da rainha amaldiçoar sua terceira geração (com a rainha já sabendo que ela será uma garota, pois diz "bisneta" na hora que amaldiçoa o gostosão) e dizer que vai matar ela. Nisso a rainha sai de seus aposentos e "solicita" que os mares afundem seu castelo. 2º Então, chegamos aos dias atuais e conhecemos a bisneta do gostosão, assim como sua algoz, a antropóloga gostosa que vai ser possuída. A bisneta não fede nem cheira, porém antropóloga é o que há no filme. Além de ser gostosa, é dela que saem pérolas que fazem de "Lady Terminator" o cult que é. Em uma delas, ela entra em uma biblioteca e, depois de ser questionada sobre sua profissão, enquanto procura um livro sobre a Rainha dos mares do Sul, responde ao bibliotecário com uma voz "pidona": "- Sou antropóloga!". Só assistindo para se ter uma visão melhor da bizarrice que se torna no contexto do filme. Então, a antropóloga aluga um barco e vai atrás do castelo afundado da Rainha dos Mares do Sul. Ela mergulha e, ao mesmo tempo em que é jogada na cama da rainha e tem sua vagina penetrada pela enguia que guarda o espírito da rainha, uma onda gigante engole o barco que a levou, numa das cenas mais ridículas do filme de tão mal feita. 3º Depois de ser possuída, a antropóloga (agora Rainha dos Mares do Sul) sai completamente nua do mar e encontra dois rapazes bebendo na beira da praia. Os dois contam vantagem um para o outro de como são comedores e tal até que vislumbram a rainha em sua frente, nua, mas não totalmente. Agora inexplicavelmente a rainha está trajando uma calcinha branca, que deve ter conjurado dos quintos dos infernos, pois ela não estava vestindo nada quando sai do mar. Mas continuando e deixando estes erros de continuidade de lado, a rainha então, com sua voracidade sexual, castra mais dois homens e sai a procura da bisneta (a cantora pop) do gostosão que a comera e roubara sua enguia. A princípio, ela consegue descobrir onde a bisneta está através de um colar, passado de geração a geração. Porém, em uma cena no shopping, uma das amigas da bisneta compra um medalhão igual ao da cantora e isso faz com que a Rainha-ciborgue a siga. Bom, se a porra da Rainha é um ser sobrenatural, como ela se deixa enganar por um colar falso?? Nem é bom tentar responder. Outra cena ridícula nesta mesma parte onde ela sai d'água é como vemos o primeiro cara com quem ela transa e castra, morto e cheio de sangue. Após a Rainha trepar e castrar o outro amigo, ela passa pela frente da porta de trás do carro onde eles estavam. Do nada, a porta que estava fechada se abre para mostrar o corpo desfalecido do pobre coitado. Bom, quem conhece carros sabe que é quase que impossível aquilo acontecer com uma porta fechada. Mas é um filme B, rip-off de "The Terminator", então deixemos estes detalhes de lado e continuemos nossa história... 4º Após estas bizarrices, a Rainha invade um hotel onde medita pelada. Lá ela vê um clipe da bisneta e vai até ao shopping atrás dela, conforme citado acima. Porém antes, ela rouba um metralhadora!! (sim, uma metralhadora) de um dos seguranças do hotel. Só que no começo, dentro do shopping, esta metralhadora dispara apenas um tiro, com um barulho que parece de uma escopeta, e faz o estrago mostrado na foto acima. Depois disso, dois policiais designados para o caso das mortes na praia, encontram a bisneta cantora e tentam fugir com ela da Rainha-ciborgue. É aí que o filme começa a ficar divertido. A metralhadora vira metralhadora e começa a dispara adoidadamente dentro de uma festa. Aliás, outro detalhe do filme é que as armas são o que há mais fácil de se achar. Sempre se tem a mão uma M-16, ou uma .12. Aliás, neste filme aprendemos outra coisa: sempre que se quiser fazer uma ligação direta em um carro, é necessário somente atirar com uma M-16 na porta e depois, entrar e sair dirigindo o mesmo. Aliás, outra coisa interessante no filme é que, mesmo depois de um carro ser totalmente destruído, ele aparece em cenas seguintes inteirasso (porém dando problema ao condutor). Enfim... 5º Chegamos ao ponto alto do filme: o tiroteio na delegacia. Esta cena é simplesmente fantástica. A Rainha-ciborgue invade uma delegacia com homens armados até os dentes e sai de dentro, depois de matar todos, mas todos os presentes dentro do distrito, sem um simples buraco de tiro em seu corpo. e olha que ela é fuzilada por M-16s a toda a hora. Mas o mais interessante é que neste ponto aparece o que parece ser o vô dela e pega o colar que faz com que a Rainha-ciborgue siga a bisneta em qualquer canto (pelo menos é o que se entende pela cena do shopping center) e, com um passe de mágica, atira no olho da Rainha o tal colar. Ela mesmo assim se levanta e fuzila a "virilha" do velho azarado, dando assim tempo para a bisneta e o policial bonzinho fugirem da delegacia. e é nesta parte que vem outra bizarrice do filme: a Rainha-ciborgue não para por nada e sempre, mas sempre, não importando como, segue a bisneta amaldiçoada. então, para que tenhamos uma cena dispensável de romance, ela simplesmente para de perseguir o casal para ir, novamente, até um hotel meditar??! No hotel acontecem mais duas cenas memoráveis: um rip-off da memorável cena onde o andróide interpretado por Arnold Schwarzenegger faz uma "cirurgia" nele e a trepada com o garoto do room-service. 6º Então, partimos para o final do filme, onde a rainha-ciborgue começa a dispara raios vermelhos pelos olhos e acabar com os policiais restantes da chacina da delegacia. Entre estes policiais, temos um destaque: Cobra, o Rambo indonésio. O cobra é tão fudido, que ele sobe em um "panser" e consegue acabar com a Rainha-ciborgue, que está dentro de um carro praticamente indestrutível, que toma saraivadas de tiros e disparos de torpedos de um helicóptero, mas não para de andar um segundo. O carro só é parado quando um dos policiais, com um lança foguetes, destrói o carro por completo e "quase" acaba com a Rainha-ciborgue. Mas ela continua viva e acaba com toda a força policial, como já falado antes, com seus raios vermelhos. Porém, em uma cena bizarra, onde o policial bonzinho se vê mal, sem cartuchos para sua M-16, e a sua frente a Rainha-ciborgue está prestes a disparar seus raios e acabar com ele. Ela dispara, porém na outra cena vemos o policial inteiro e nem sombra do que aconteceu com os raios disparados pela Rainha. Coisas de cinema indonésio. O filme acaba com a bisneta matando a Rainha com o punhal da enguia (aquele do começo do filme) e ela e nosso herói vivendo felizes para sempre... Com isso, encerro estas breves linhas sobre este filme que deve ser visto por todos, sem exceção. É uma aula de como não se deve fazer cinema, mas que diverte do início ao filme. Bom proveito.
Grupo de pesquisa norueguês faz um achado na Antartida: uma nave alienígena que pode estar no gelo a mais de 100.000 anos. Além disso, descobrem um dos cosmonautas, um alienígena que tentara fugir do acidente mas acabou congelado. Levando o bloco de gelo até o alojamento, os cientistas extraem uma amostra para estudo e, durante a comemoração da descoberta, o alien escapa. Todos saem em busca do ser, que acaba devorando um dos pesquisadores mas é morto pelos outros. O que é descoberto após, é que o alienígena tem a capacidade de duplicar organismos vivos, e pode, antes de ter morrido, adquirido a forma de um dos pesquisadores noruegueses. Excelente prequel para uma das obras primas de James Cameron. O filme é muito bem feito, tem excelentes cenas de ação e termina da mesma forma que começa "The Thing". As cenas de transformação do alienígena são de tirar o fôlego (mesmo feitas em CGI, porém de qualidade). Bastante sangue, monstros correndo queimados e um quadro de atores que segura as pontas são outros pontos fortes do filme. Quem ainda não assistiu e é fã do remake feito por James Cameron, não sabe o ótimo filme que está perdendo. Recomendado.
Uma casa onde aconteceram vários incidentes e mortes misteriosas é herdada por um empresário, que resolve transformá-la em um pensionato para mulheres. Não demora muito, depois de seu anúncio, e as primeiras moradoras se dirigem à residência. O que elas não sabem é que algo maligno reside na casa e que suas vidas estão em perigo no momento que entraram na casa. Depois de algum tempo sem escrever, tive que voltar após assistir a esta pérola do cinema "Z". Como é de praxe, segue alguns motivos para que os fãs de cinema trash assistam a esta porcaria. 1º O lixo começa quando somos apresentados aos fatos que fizeram da casa a lenda (que parece ninguém se importar durante o filme inteiro, mesmo que em algumas cenas, policiais que são amigos do empresário avisem ele dos ocorridos na residência). Os fatos, como pode ser apreciado na foto acima, são todos mostrados através de escrita em um PC daqueles antigos, onde a CPU e o monitor eram embutidos, entrecortados por algumas cenas de mortes acidentais ocorridas na casa. Além disso, o empresário que herdou a casa é uma espécie de médium, que consegue levitar coisas entre outras proezas, além de ser o galã e comedor de suas inquilinas. Segue uma foto do galã abaixo, em uma de suas cenas de meditação. 2º Um dos maiores problemas do filme é a total falta de continuidade. As cenas vão se empilhando, sem nexo algum. O que parece é que faltou dinheiro e os produtores aproveitaram tudo que foi filmado e "socaram goela abaixo" do telespectador para aumentar a duração do longa. Além disso, a péssima qualidade (pelo menos da cópia que assisti, existe uma melhor em DVD) não ajuda em muito a apreciação da obra. Além desse problema, o amadorismo dos atores que tentam fazer do filme uma coisa séria, o "twist" final (ridículo, por sinal), o som, o enredo, fazem com que vc queira que o filme termine nos primeiros 10 minutos de projeção. 3º Agora preciso de alguma resposta: por quê, mas por quê uma cantora famosa, que possui uma banda e um empresário que banca suas despesas necessitaria morar em um pensionato? Eu também não sei, mas a única coisa que me veio a cabeça foi que eles precisavam disso para a festa final. A tal cantora famosa é a da primeira foto acima. Pois bem, além de ser uma das "peguetes" do empresário-faquir, ela também se torna sua aprendiz na arte da mediunidade, telecinesia e, pasmén, usa até técnicas de voo doo. Em uma das cenas, onde ela testa seus poderes mediúnicos (que segundo o empresário-faquir, existe em cada um de nós, só que não sabemos explorá-lo) adquiridos através dos ensinamentos do faquir e de livros pegos na biblioteca municipal, a cantora pega uma boneca. Ela começa a torcer os braços e pernas da boneca e o que ela faz com ela, uma das inquilinas começa a sentir durante seu sono. Inclusive, ao que parece, ela morre durante a tortura-voodoo, mas nenhuma importância se dá ao caso. 4º Outra coisa que intriga bastante no filme é a normalidade com que as inquilinas tratam a mediunidade de seu senhorio. Ele levita ovos durante o café da manhã e elas acham aquilo a coisa mais normal do mundo. Mas nem só coisas ruins podem ser faladas sobre o filme. Existe uma cena que é bem feita (nos padrões de cinema "B"). É a cena do sonho da cantora, onde ela, com seus poderes mediúnicos começa a entender que a casa possui poderes maléficos (na realidade, no final do filme mostra outra coisa, nada a ver com a casa, mas quem liga se a casa possui uma das inquilinas e faz ela matar, o final é uma bosta mesmo). A cena é bem feita, com diversas partes onde se vê um pouco de inspiração no diretor do filme. Mas é só, de resto o filme é uma bosta completa. 5º A festa onde acontece a revelação final é algo. O empresário da cantora mal chega na festa e uma das inquilinas já leva o cara pros quartos pra dar uma trepada. Os policiais aparecem na festa depois, assim como o jardineiro esquisito (que é outro personagem que não tem sentido algum de estar no filme). Pois bem, passando as partes chatas de mortes mal feitas, conversas chatas, etc., chegamos ao confronto final, do empresário faquir e da cantora telecinética contra a filha-do-antigo-dono-da-casa-possuída-pelo-mal, numa das cenas mais ridículas do filme. Abaixo segue uma amostra dos efeitos. Bom, o filme segue e somos apresentados ao futuro da maioria dos personagens. Aqui vai um aviso (se o que vc leu acima não servir): se quiser passar 1h e 30 minutos de puro sofrimento, vendo e ouvindo coisas sem nexo, assistindo a efeitos especiais toscos e atores saídos dos confins do inferno, este é o filme certo para vc. Não digam que não avisei.
Um grupo de amigo do colegial se reencontra para uma viagem até um acampamento para relembrar os velhos tempos de escola. Durante a viagem, passam em frente a um cemitério, onde um deles é possuído pelo espírito de um maníaco que morreu eletrocutado em 1956, num manicômio que ficava por perto. Após isso, eles tentam desesperadamente salvar suas vidas do que pode ser sua última noite vivos. Faz tempo que não escrevo sobre filmes, mas depois de assistir a esta perola que foi legendada pela equipe de legendas a qual faço parte, não pude resistir. Terei que comentar brevemente sobre esta tranqueira. Vamos do começo: o ano é 1956. O filme mostra um carro da imprensa chegando a um manicômio, onde será realizada o cumprimento de uma pena de morte. Na realidade, se vê que é uma prisão de segurança e não um sanatório realmente, visto que não sai da ocorrência de penas de morte, nem de cadeiras elétricas em sanatórios nos E.U.A., mas como é um filme da Asylum, vamos deixar isto de lado pois é apenas um dos furos presentes na película, adiante. Pois bem, somos apresentados ao nosso vilão, o pastor Dietrich Van Hausen. O homem de Deus é acusado de vários crimes incluindo: esquartejamento, mortes por diversas perfurações com objeto cortante, estupro, e assim por diante. Como uma de suas vítimas escapou (a garota com o rosto cheio de cicatrizes, na primeira fila da execução), o cara foi pego e levado a "Green Mile". Antes de ser executado, o diretor da prisão pergunta se o réu tem algumas palavras antes de sua execução, que possa justificar atos tão vis quanto os que realizou. Assim, o vilão deslancha uma passagem da bíblia, do livro de Levítico, onde fala sobre morte a quem blasfemar em nome do Senhor, assim como aquela famosa linha de "olho por olho, dente por dente", também da bíblia. Então pensamos nós, meros mortais: "Taí o motivo dele matar. O rapaz é louco varrido e usa a religião, mesmo que de forma errônea, para justificar seus atos". Ou seja, o cara mata pecadores e blasfemos que, por ocasião de serem de sua congregação (mesmo que não seja dito em momento nenhum do filme isso), ele fica sabendo dos pecados e blasfêmias e, inspirado pela bíblia, mata. Mas então por que raios o infeliz estuprou uma de suas vítimas? OK, é uma porra de um filme da Asylum, que lança tranqueiras no mercado só pra ganhar uns trocados, para porras de adolescentes que nem devem ter notado estes deslizes no roteiro; mas de vez em quando, alguma alma pensante (mesmo que pouco) assiste o filme e tem que falar das merdas que vê, mas vamos continuar. Depois de cuspir estes monte de baboseiras, Dietrich ataca o diretor da prisão e corta sua garganta com o unha do dedão, que propositalmente deixou de cortar por uns 4 meses (eles não se certificavam disso quando iriam fazer uma execução?). O diretor sangra até morrer e o pastor é finalmente morto eletrocutado. Somos transportados pela magia do cinema até os dias atuais e conhecemos nosso grupo de heróis. Como detesto gravar os nomes, principalmente de personagens tão descartáveis como estes, colocaremos pseudônimos neles. Temos as irmãs gostos (uma loira outra morena), o maconheiro, o valentão do colégio, o atleta certinho e sua namorada e o gênio da turma. O atleta e mentor da excursão solicita todos os celulares do grupo e os coloca no porta luvas de seu carro, chaveando o mesmo. Eles saem em direção ao camping. No trajeto, passam a frente de um cemitério e é aqui que ficamos sabendo o significado do título do filme: "Segure sua Respiração". Segundo a irmã loira, toda a vez que se passa de carro (e somente de carro) a frente de um cemitério, devemos segurar nossa respiração. Isso por que existem almas tão ruins que até o inferno rejeitou, e elas ficam vagando no cemitério, esperando que alguém passa para se apossar de seu corpo. Então, todos no carro ao passar seguram a respiração, menos o maconheiro, que está dando uma tragada no cachimbo. Então já sabem o que acontece, o espírito que nosso vilão adentra ao corpo do maconheiro, que derruba o cachimbo nas pernas do atleta, que era quem estava dirigindo o carro. O mesmo para o veículo e todos descem. O valentão diz que precisa dar uma mijada e é quando vê o sanatório. Adivinha se alguém não vai querer trepar lá dentro por causa da emoção? O atleta e sua namorada, então, vão para o sanatório dar "umazinha". Para foder com a vida dos dois, o valentão, o gênio e as duas irmãs vão atrás do casal, enquanto o maconheiro possuído fica com a chave do carro, aguardando até que todos voltem. Enquanto o quarteto explora o sanatório, um carro de polícia se aproxima da caminhonete do grupo guardada pelo maconheiro. O guarda se prontifica a ajudar, visto que a caminhonete estava parada, e o maconheiro mata ficando o cachimbo no olho do policial (cena da foto acima, que não tem no filme, visto que ele é morto fora do carro de polícia). Aqui gostaria de fazer um parenteses na história para tentar compartilhar algo que notei no filme. Acredito eu que o filme deveria se passar dentro do sanatório, onde as mortes começariam a acontecer e teríamos algum desfecho lá, no roteiro original. Não sei por que cargas d'água, eles resolvem fazer o restante das mortes em outra parte, acredito que por que deve ter ficado uma merda (mas o filme é uma merda sem tamanho) e tentaram salvar (o que não conseguiram) mudando o lugar da ação; fecha o parenteses. Vamos a ação dentro do sanatório: dos quatro que entraram atrás do casal tarado, um deles sai para dar uma mijada também: o gênio. Os outros três, as irmãs e o valentão, vão caminhando pelos corredores do sanatório até que chegam a sala de execução, onde se encontra a cadeira elétrica. O valentão então é desafiado pela loira que diz que se ele sentar na cadeira ele poderá ganhar um boquete. O cara senta e é atado a mesma pelas duas irmãs. Numa cena pouco antes da irmã morena atar o valentão a cadeira, vemos ela de costas para a sala de audiência das execuções. Não sei por que diabos somos apresentados ao fantasma da garota com cicatrizes na cara (que aparece durante a execução do pastor), que fica piscando no mínimo umas três vezes atrás dela. Em razão desta cena acredito que houve modificações no roteiro, visto fariam um filme com fantasmas e não só com espíritos possuindo corpos (acho eu para poupar em efeitos). Mas vamos a continuação, com o valentão atado, uma tempestade elétrica começa do nada. Corta para cena do casal tarado passeando pelos corredores do sanatório (se você prestar atenção, verá que os outros 4 amigos já passaram por este mesmo corredor que eles anteriormente, e os dois grupos não se cruzam). A namorada do atleta faz um comentário sobre um respiradouro para recém nascidos como se fosse uma máquina que se usasse para torturar malucos. Maluca deve ser ela e os roteirista tirando o público para otário com um comentário imbecil destes. Eles adentram ao necrotério do sanatório e começam a trepar, mas são atrapalhados pelos gritos de seu colega valentão, que agora está apavorada, atado a cadeira e com o capacete colocado em sua cabeça. Um raio atinge o santório, fazendo um barulho infernal, assim como ventos, e o casal trepador só escuta o valentão gritando? A coisa devia estar quente mesmo!! Os dois tentam sair para ajudar, porém a porta está trancado. Uma figura espera do outro lado, segurando um cano de ferro e ameaçando a dupla. Na realidade, era o gênio tentando pregar uma peça, sem efeito algum para o público. O atleta então sai necrotério e consegue salvar o valentão. Eles saem e vão para a SUV, onde o maconheiro possuído já pegou todos os celulares e os jogou fora, deu fim no carro do policial e seu corpo, e os está esperando. Chegando no acampamento, o valentão descobre que uma de suas bolsas ficou pra trás, provavelmente caiu do carro. Ele e a irmã morena voltam para pegar, porém, antes de ir, ele dá um soco no estômago do maconheiro e o espírito do pastor maníaco sai do maconheiro e possui o valentão. Os dois adentram o cemitério o cemitério a procura da bolsa e é quando o valentão nocauteia a irmã morena. Os outros preocupados com a demora vão atrás dos dois e se deparam com o cemitério invadido e sangue no chão. Caminham mais um pouco e encontram a SUV do atleta danificada e mais o corpo da irmão morena cortado ao meio, pendurado em uma árvore. O valentão então aparece, de posse de um garfo, ameaçando o grupo. Do nada, um cara aparece com uma .12, dá um tiro no valentão, e pede para o grupo lhe acompanhar até sua casa. Lá, ficamos sabendo que ele é um dos guardas do sanatório e que aquele dia é o aniversário da execução do pastor, e que todo o aniversário da execução ele fica vagando o cemitério (mas que porra, a explicação não era outra?!?!?!?!??!). Também descobrimos que a irmã loira está possuída pelo pastor. Ela consegue escapar do ex-guarda e fugir para a mata. O guarda e o atleta saem de carro em direção do cemitério enquanto os outros três, o gênio, a namorada do atleta e o maconheiro, ficam na casa aguardando o retorno dos mesmos. Mas quem chega é a loira possuída, que pega o gênio, derruba no chão e o mata com uma batedeira?!?! (essa eu nunca tinha visto). Tenta pegar os outros dois, mas estes conseguem escapar. No cemitério vemos então que o ex-guarda está dirigindo uma caminhonete da Toyota e para de frente a um túmulo. O túmulo do diretor do sanatório. Ele prende a respiração, o atleta não. Então o espírito do diretor possui o atleta (mas que porra duplamente. Não era só os espíritos que não iam para o inferno que ficavam vagando??? Porra de roteirista sem critério). O diretor junto com o ex-guarda aguardam a chegada do pastor, invocando sua chegada. Antes dele, chegam a namorada do atleta e o maconheiro. Os quatro, então, saem a procura da loira possuída. Escondida ela pega o maconheiro e o mata, e a luta entre os possuídos começa. É uma suscesão de troca de corpos que resulta na saída de ambos os espíritos, que se degladiam em seus formatos etéreos. O ex-guarda pede aos três sobreviventes que escapem em sua caminhote e se oferece para os espíritos, que o possuem e ele explode. Agora temos mais uma sucessão de furos. Os três saem na Toyota do ex-guarda, mas o que vemos sair do cemitério é a SUV da Chevrolet danificada pelo valentão. Quando mostra o interior do carro com os sobreviventes, vemos que é o interior da Toyota, mas quando mostra algumas cenas externas ao veículo, vemos que ela mostra a SUV da Chevrolet, até quando eles param novamente, ajustando novamente para a imagem da Toyota (a Asylum é bem cara de pau mesmo. Acha que ninguém iria notar estes furos. Vão pra puta que o pariu). O pastor possui o corpo do atleta, que mata a namorada e faz uma cara de tarado para a irmã loira, como que dizendo, antes de te matar, irei te foder. FIM Com um pastor tarado sem motivo algum para matar, uma série de furos, um roteiro mais remendado e refeito de forma bizarra, reaproveitamento de cenas do outro roteiro para baratear o filme, atores canastrões tentando atuar, e um filme que se torna chato em certos pontos, temos mais uma bomba da Asylum. Outra coisa que não citei acima, por que cargas d'água o ex-guarda ainda estava morando perto do sanatório que já estava fechado a muito tempo?? Bom, aconselho àqueles que gostam de sofrer ou de rir, como eu, de todos os furos que se pode encontrar nesta tranqueira. Bom proveito (se é que se aplica a isto).
Depois de 5 anos de reclusão, acusada de alguns crimes bárbaros, em uma clínica psiquiátrica, Vicky volta para casa de seus pais, onde irá morar com, além de seus pais, seu irmão e sua irmã. Porém, logo após sua volta, mortes de familiares começam a acontecer. Um policial investiga o caso. Porém, será que as mortes foram mesmo cometidas por Vicky? Será que a maldição da família Kent, vinda de várias gerações, poderia ter sido contida mantendo a garota presa em um sanatário? Depois de algum tempo sem escrever nada, me vi na obrigação de fazer comentários após assistir a esta pérola dos filmes independentes. Com status de cult, "A Night to Dismember" é uma verdadeira colcha de retalhos. A montagem do filme é horrível, muitas partes do som foram gravadas posteriormente e mal encaixadas junto ao vídeo, a maquiagem é terrível, os efeitos sonoros são péssimos (em algumas cenas é possível notar que o som é feito por uma pessoa). Só para exemplificar, em uma cena o policial-banana (irei chamá-lo assim de agora em diante) está observando Vicky pela janela. Ela está dançando para ele e fazendo um strip-tease, quando ouvimos um cachorro latir e o policial-banana se retira da janela. O por quê ele se retira da janela quando ouve o cachorro latir eu não faço a menor ideia, mas que o latido do cachorro foi feito por um gaiato que queria economizar em efeitos sonoros, isso se consegue notar de longe. Outra cena onde fica evidente que o som foi feito por um gaiato é quando um carro passa por sobre a cabeça de uma mulher. O som da cabeça sendo esmagada é algo que só escutando no filme para acreditar. Sabem aquele som que se faz com a boca para exemplificar alguém pisando em um monte de merda?? Se sim, terá uma ideia do que é o efeito sonoro da cabeça sendo esmagada... Outro grande pecado do filme é a tentativa de ser gore; mostrar on screen cenas de desmebramento e evisceração sem ter o dinheiro nem a capacidade de fazer. O filme fica simplesmente ridículo. Todas as cenas de machadadas, facadas, decapitações, eviscerações, etc., são filmadas com cortes mal feitas, em uma velocidade de ação lenta (nem parece que ela está tentando acertar com o machado em alguém). Pode até ser que eles estavam tentando criar um efeito em camera lenta, mas a forma como foi feito é totalmente desprezível. E as cenas "enche-linguiça" para dar tempo de longa ao filme (ele tem em torno de 1:08:00). Uma hora vemos a irmã de Vicky dentro de casa com uma lanterna, logo depois ela sai para rua e está dia claro. As cenas das caminhadas na floresta, as cenas em que os personagens escutam um barulho e saem para conferir o que aconteceu. por falar nestas cenas, existem até aquela famosa cena do susto falso em que o gato pula em cima do protagonista. Mas é claro que neste filme ela é feita de uma maneira tão tosca, tão tosca, que somente assistindo para se ter ideia. Além disso, o final da cena é algo de se comentar. A assassina, depois de decapitar os amantes com um facão (estilo Jason Vorhees), pega a "cabeça" da garota (uma maquete de cera horrivelmente feita) e coloca no fogo. Vou falar um pouco do policial-banana. Ele narra o filme em terceira pessoa desde o início (e no final a narração continua para que vc acredite que o filme é uma história verdadeira). A sala da delegacia onde ele passa atendendo telefonemas e escrevendo em alguns papéis é um quartinho de empregada, que fica nos fundos de alguma casa. O policial é tão panaca, mas tão panaca, que nem uma arma ele carrega. Na cena final, onde ele é atacado por Vicky com um machado, ele vai até ela, que está com uma arma na mão, totalmente desarmado. E mata ela por sufocamento, como mostra a imagem abaixo. Outra coisa tosca no filme é que ele tenta fazer um mistério sobre quem é assassina. Porém, nos primeiros 20 minutos de filme vc já vê uma imagem onde mostra quem é realmente que está matando as pessoas...
... que é a irmã de Vicky. Ou seja, todo o mistério que deveria ser revelado no final, é apresentado no começo do filme. E o filme continua tentando enganar sobre o assassino até o final, quando de repente, como você soubesse de tudo (é claro que sabe, mas o filme o leva até ali tentando fazer acreditar que Vicky é a assassina e, sem mais nem menos, te apresenta outra assassina do nada.
Outra questão é que a irmã de Vicky tem um namorado, só que no meio do filme o cara desaparece e nunca mais volta a aparecer. Aliás, ele só aparece no começo, e em outra parte, mostra que a irmã de Vicky é apaixonada por outro cara. Bom, nem é bom tentar entender o que se passou pela cabeça do roteirista... Enfim, um filme risível, para se assistir bêbdo e dando gargalhadas das péssimas interpretações (em especial do pai de Vicky e do cara morto decapitado pelo facão), em cenas de "olhos esbugalhados". Outras cenas de dar gargalhadas são quando os protagonistas saem correndo pela mata, fugindo da assassina, só que ao invés de correr, parecem que estão passeando, apreciando a natureza. Pra quem gosta de tranqueira, é um prato cheio. O filme estava sendo terminado quando o laboratório que estava processando a filmagem faliu. Um dos empregados pegou a filmagem dele e destriui mais da metade. Posteriormente, a roteirista reescreveu e filmou novas cenas. Talvez por isso o filme tenha ficado esta merda completa que é. Assistam, se não para conhecer, para ver a atuação ridícula do policial-banana e para aprender como não fazer um filme de gore.
Mais um resumo básico de uma podreira que assisti recentemente: família viajando pela Itália enfrenta uma erupção vulcânica. O pai, ex-Forças Especiais, faz de tudo para salvar a esposa e filha que estavam em passeio a Pompéia quando a erupção do Vesúvio começa. Vamos direto aos comentários sobre as besteiras que os caras da Asylum conseguiram fazer com mais esta pérola do cinema desastre. Primeiro, junto com os créditos iniciais vemos uma câmera sobrevoando a cidade do Rio de Janeiro, inclusive com uma bela imagem do Cristo Redentor. Então vemos uma garotinha correndo, sendo seguida pela mãe e a legenda: Ilha de Galápagos. O grande problema é que a ilha de Galápagos não tem nada a ver com o Brasil. Ela fica a uns 1.000 Km do Equador, no Oceano Pacífico. Vamos esquecer este pequeno erro geográfico e continuar com nossa aventura. O vulcão de Galápagos entra em erupção e destrói tudo que vê em seu caminho. Somos apresentados a família: Jeff, Lynne e Mykaela. Jeff é um ex-marine que agora, ao que parece, vende serviços de segurança ou aparelhos para segurança. Mas isso não importa porra nenhuma. O que importa é que ele deixa a mulher e a filha em uma excursão para Pompéia enquanto tenta fechar negócios em Nápoles. Pequenos tremores são sentidos mas, segundo o guia da excursão, é perfeitamente normal em Nápoles. Chegando em Pompéia, o que parecia ser normal, se torna numa das maiores erupções do Vesúvio, com tudo, mas tudo mesmo, o que uma erupção de um vulcão consegue expelir para atmosfera. Vendo que aqueles tremores não se tornaram em algo mais, Jeff tenta por todos os meios buscar a família em Pompéia. Pedindo favores a ex-militares (que oportunamente estavam todos na Itália na ocasião), vai a uma base italiana roubar um helicóptero para conseguir chegar ate Pompéia. Antes de continuar e ilustrar todos os furos do filme, voltemos a excursão e vamos ver o que está acontecendo com o restante da família. Os tremores foram sentidos em Pompéia de forma mais intensa. Juntamente com os tremores, uma chuva de rochas incandescentes ataca nossas heroínas que, juntamente com o grupo da excursão, tenta de todas as formas possíveis escapar dos percalços lançados pelo vulcão. Além da chuva de rochas, uma onda de calor, avalanche de lama, seguida de cinzas que cobre todo o céu, deixando tudo escuro (gravem isso) e, finalmente, a lava. Tudo isso nos é explicado pela futura geóloga Mykaela, que quando viajava com o pai marine por todas as partes do mundo, estudava tudo que podiam sobre os locais onde iam, inclusive as formações rochosas e, por consequências, vulcões. Ou seja, no filme, ela é nossa expert, sabendo de tudo o que vai acontecer na sequência. Agora vamos as partes interessantes, ou seja, aos furos desta pérola. Nosso herói, Jeff, com outros três soldados, vão roubar um helicóptero. Durante a investida, um deles, Cane, é alvejado por um tiro na perna (gravem isso também). Bom, eles conseguem roubar o helicóptero, que é todo camuflado. Porém, quando vemos os caras entrando dentro do helicóptero e saindo pela porta, o helicóptero miraculosamente muda de cor. Ele se torna azul. Por um momento, achei que estava ficando míope, mas realmente os caras mudaram a cor do helicóptero e acharam que ninguém ia notar? Pelo amor de Deus. Além disso, no filme mostra Pompéia do lado de Nápoles. Porém, o helicóptero em uma parte diz que irá demorar mais 15 minutos para chegar em Pompéia. A quanto este helicóptero está viajando? 10 Km/h? Chegando ao museu de Pompéia, onde os sobreviventes da excursão ficaram protegidos, Jeff e outros dois descem do helicóptero e tentam resgatar os sobreviventes. Porém, é aí que a lava começa a escorrer do vulcão. O helicóptero que iria salvá-los é atingido por uma rocha incandescente e o piloto, o mesmo que levou um tiro na perna, consegue se salvar pulando do helicóptero para o topo do prédio. Depois disso, ele começa a correr como se nada tivesse atingido sua perna. Antes de roubar o helicóptero ele mal conseguia caminhar. Mesmo sabendo que a lava estaria para chegar, não entendi por que patavinas eles decidem ir até o porão do prédio. Vendo que a merda foi feita pela burrice, eles vão até o topo do telhado novamente para tentar escapar. E é aí que vemos uma bela lua no céu noturno. Espera um pouco!?!? Lua!?! Mas as cinzas vulcânicas não tinham encoberto todo o céu de Pompéia?? Enfim. Outro amigo de Jeff vai até eles e os salva, fazendo com que todos tenham um final feliz. Atuações canastronas ao extremo, "defeitos" especiais ao estilo Asylum, uma história sem pé nem cabeça, situações forçadas até não poder mais, entre outras coisas, fazem deste filme uma diversão sem igual pra quem gosta de "quanto pior, melhor". Pegando a onda do Blockbuster Pompeii, mais uma vez, a Asylum acerta a mão numa podreira divertida (é claro, se você não levar nada a sério e rir dos absurdos intermináveis deste filme). Enfim, divirtam-se.
Fui com baixas expectativas, pensando: "Porra, o que eles vão conseguir fazer para que eu sinta medo com uma boneca?". E não é que o enredo, mesmo sendo simples, te prender. Sem falar nos sustos, que são sempre com alguma coisa real e que te dá medo mesmo.
Dos filmes que assiste ultimamente no cinema, este vale o ingresso. Sai da sessão satisfeito com o resultou. Somente o final deixa a desejar, mas os sustos compensam um pouco.
A boneca, a medida que passa o tempo, vai ficando cada vez com a cara mais demoníaca. Se no começo ela já é feia, no clímax do filme ela tá mais feia que o capeta!
Pra quem gosta de filmes de possessão, este filme é um arremedo. Se quiserem assistir, esperem sair em Blu-ray ou baixem da web. Não recomendo gastar dinheiro no cinema com isto.
Quem não assistiu, não pode perder. O filme é feito de fã de filmes de terror para fã de filmes de terror. Uma das melhores coisas que assisti nos últimos tempos, e olha que assisto bastante coisa, de tudo quanto é gênero do terror.
A música para a cena final (hilária) não podia ser melhor escolhida.
Homenageia desde "Evil Dead" até "Star Wars", passando por clássicos splatter como "Braindead" entre outros.
P.S.: Moicano, esta legenda deveria ter sido nossa.
Witchcraft 2: The Temptress
2.8 1No segundo, somos apresentados a Willian Adams, que na realidade é Willian Churchill, o bebê do primeiro filme (isso é uma revelação no filme, mas quem não sabe desde o começo quem ele é). Adolescente, está entrando para a faculdade. É quando aparece na vida dela a vizinha gostosa. No caso, esta vizinha foi possuída pela bruxa do primeiro filme (a sogra de Grace) que agora, quer corromper Willian, um bruxo poderoso, para que ele se uma a ela para venerar o Diabo.
Eu detesto estes filmes onde aparecem adultos se fingindo de adolescentes. Chega a ser ridículo ver o amigo de Willian andando em uma caloi cross o tempo todo no filme, sem contar no boné. Neste, Willian tem uma namorada. Ele não consegue transar com ela, pois chega na hora “aga” e a garota arrega. Então a vizinha vai até ele com este propósito, para que ele deixe de ser virgem, se corrompa e entre no culto de Satanás. Mais um filme chato, arrastado, mas com um diferencial, a gostosa que interpreta a vizinha. Ela é a única coisa que interessa no filme.
The Legend of Boggy Creek
2.6 11Um documentário, que mostra diversos fatos ocorridos na cidade de Fouke, nos EUA, a respeito de encontros como um criatura parecida com o Pé Grande, conhecida como "Fouke Monster". O filme é narrado pelo seu diretor, assim como usa diversas entrevistas com pessoas reais que contam como encontraram com a criatura. Os encontros são encenados, sempre com a criatura aparecendo obscurecida (vc só vê que é um humanóide peludo). Os encontros seguem uma ordem cronológica, mostrando primeiro os encontros onde a criatura aparecia para as pessoas e fugia antes de receber tiros, até que um garoto acerta um tiro nela. Ao que parece (e o que o filme deixa a entender) é que após este encontro a criatura que antes só atacava animais e os matava para comer, agora procurava vingança contra as pessoas. Em um dos relatos, três garotas são presas dentro de um trailer e no outro dia, o gato da família é encontrado morto de susto no jardim, e, no melhor dos relatos, uma família tenta se refugiar da criatura dentro de um casa num ponto longínquo, no meio do mato.
Antes de [REC], "The Blair Witch Project" e "Cannibal Holocausto", existia "The Legend of Boggy Creek". OK, o filme não é como estes outros três (false footage), mas a ideia em si é a mesma. Tentar fazer com que vc acredite em algo com relatos supostamente verdadeiros (no caso dos outros três, mostrando a gravação sem edição dos vídeos achados com as cenas mostrando o que ocorreu) através de um filme fictício. O filme possui duas músicas folk horríveis, composta e interpretadas pelo diretor do filme Charles B. Pierce, que narram dois momentos do filme. Além disso, o filme mostra imagens muito bonitas da região entre as duas partes que dividem o filme, monstro bonzinho - monstro mal, além de na sua abertura e no final do filme.
O destaque do filme fica mesmo para o último relato, o da família que se muda para uma casa isolada e é atacada pelo monstro. Nestas cenas, o diretor consegue passar suspense e medo ao telespectador (e quem diria, até alguns sustos) quando a criatura tenta invadir a casa da família e, quando entra em combate, manda um de seus membros para o hospital.
O filme possui ainda três continuações, chamadas: "Return to Boggy Creek"; "Boggy Creek II: And the Legend Continues"; "The Legacy of Boggy Creek".
Mesmo sendo em certas partes risível, principalmente numa parte da cena final onde mostra o rosto do monstro (muito rapidamente) mas é possível identificar uma máscara de macaco que deve ter sido conseguida de um daqueles filmes onde o monstro era um gorila das décadas de 40 e 50, "The Legend of Boggy Creek" merece uma chance pela sua originalidade, por ser o primeiro filme a trazer as telas a lenda do Pé Grande e pela cena final, que é bem feita, porém pessimamente interpretada.
Witchcraft
2.3 8Somos apresentados a uma família, cuja mãe é Grace Churchill e o pai John Stocton, que vai ter seu primogênito. Já no hospital, a esposa começa a ter sonhos sobre um casal de bruxos sendo mortos queimados em uma fogueira. Antes de sair do hospital, seu marido avisa que eles irão ficar na casa de sua mãe, pois ela está fraca e necessitará dos auxílios dela com Willian, seu filho. Chegando à casa, ela fica em um quarto separado de seu filho, e a avó da criança é quem passa mais tempo com ela. Grace, então, começa a desconfiar que a sogra não seja a “samaritana” que aparenta ser.
É um “rip-off” de “O Bebê de Rosemary”. O filme é bem ruim, não tem tensão em momento algum e se arrasta até chegar ao final, breve e chato. Sinceramente, eu não sei como este primeiro conseguiu gerar uma série com mais filmes que “Friday the 13th”. Os atores são de 2ª, o enredo é chato e o filme é deveras lento para não chegar a clímax algum.
Zombie Diaries 2
1.8 26Um soldado, três meses depois de uma epidemia que acabou com 99,9% (The Zombie Diaries, 2006) da raça humana, transformando todos em zumbis, resolve gravar suas impressões em uma camera. Ele começa mostrando um bunker com vários soldados, entrevistando cada um deles até que chega um caminhão de uma missão com um deles morto. Passando pela ala carcerária, ele encontra Leeann (a única sobrevivente do outro filme, sem incluir a gangue que abusava dela), uma garota perigosa que está presa. A noite, uma invasão de zumbis acaba com o bunker dos soldados, forçando-os a fugir e tentar uma nova missão, ir até a costa para serem resgatados e levados até o continente (o filme se passa na Inglaterra). Os soldados sobreviventes fogem em uma caminhão, mas logo perdem o veículo e devem seguir a pé, sobrevivendo a enxurrada de mortos-vivos que os circunda em toda a parte que vão, para conseguir achar uma chance de sair da ilha e tentar um lugar melhor para viver na Europa.
Mais um filme em primeira pessoa (parece que todos os que resolvi ver na última semana se encaixam no padrão), com uma suposta epidemia viral que transforma a população em zumbis. Continuação do filme já citado e também inglês, "The Zombie Diaries", "World of the Dead: The Zombie Diaries 2" não trás nada de novo. Eles apostam na mesma história do primeiro, somente usando a visão militar e não dos repórteres neste novo. A única personagem que se mantém é Leeann e a gangue que abusava dela, sendo os outros personagens novos. Há uma história paralela ao filme, mostrando uma tropa de extermínio separando homens de mulheres e matando-os indiscriminadamente. Ao final, mostra que um dos exterminadores é o sargento (ou seja lá que patente o diabo tem) que sobrevive ao final do filme. Se isso era para ter algum significado, simplesmente não funcionou, pois não acrescentou merda nenhuma na história. Aliás, esta história paralela e o final do filme, depois das mortes no bunker costeiro, são como um filme normal, sem filmagem em primeira pessoa. Então pra que filmar todo o filme com uma camera digital, cheia daqueles tremeliques, se chega no final e não usam o "false footage" e o exploram melhor? Bom, só o diretor e o roteiristas teriam esta resposta para nos dizer. O filme em si não é de todo ruim, os zumbis são bem feitos e aparecem em quantidade suficiente para que vc ache realmente que existe uma epidemia e que 99,9% da população (até o final do filme) da Inglaterra está morta.
Enfim, mais um filme de zumbis que não acrescenta nada a mitologia dos personagens, mas não desagrada totalmente em seu enredo. Assista por conta e risco.
Mahakaal: The Monster
2.9 13Anita é uma jovem que frequenta o Ensino Médio na Índia (ou o que for parecido com isso pelas bandas de lá). Ela tem tido sonhos estranhos com um monstro deformado, que possui uma luva com navalhas nas pontas dos dedos. Em um de seus sonhos, quando acorda, ela nota que a parte onde o monstro lhe cortou, continuo cortada depois que ela acordou. As coisas começam a ficar mais desesperadoras quando uma de suas amigas morre repentinamente, em um hotel, após ela ter contado sobre seus sonhos a ela.
Bollywood não fica pra trás, em termos de cafajestismo e cópia de filmes americanos, de seus irmãos turcos. A bola da vez (no caso, em 1993) foi o filme "A Nightmare in Elm Street", clássico do diretor Wes Craven. Ele tem diversas cenas "chupadas" neste filme indiano com mais de 2 horas (?!?!) de duração, além de ter um vilão quase igual. Neste caso, o motivo da vingança é que este vilão foi enterrado vivo pelo pai da garota, Anita, que é assombra por ele em seus sonhos. Porém, o filme pode ser dividido em dois: uma parte a cópia da versão americana, que se sai até bem em termos de terror, e uma versão indiana (por sinal detestável) de "Nos Tempos da Brilhantina". Sim, o filme tem alguns clipes com músicas e um indiano chato pra caralho que acha que é o novo Jerry Lewis ou Jim Carrey, e passa o filme inteiro fazendo caretas e tentando ser engraçado. Até poderia dar certo, mas não em um filme de terror. Inclusive, no final do filme, todas estas partes passadas no colégio são completamente esquecidas e este personagem não tem nem um final digno.
Mas vamos comentar algumas partes do filme, para aqueles que desejam enfrentar os clipes cantados em hindu:
1º Como já devo ter falado antes por aqui, detesto filmes onde os protagonistas de adolescentes mais parecem ter 30 anos na cara. É o caso deste filme. Todos, sem exceção de nenhum ator, deve estar beirando os 30 anos e interpretam adolescentes e "pré-adultos" com 16, 17 e 18 anos de idade.
2° Numa das piores cenas do filme, o indiano metido a engraçado é garçom no bar da escola. Ele veste um abrigo ridículo da Puma que usa até o final da projeção. Porém, após aparecer na frente de um poster do Michael Jackson, da época de "Bad", o dito cujo coloca o som em um estéreo e começa a dançar de uma forma completamente ridícula, que só na índia pensariam que aquilo era uma imitação de Michael. Para completar, entram no bar os rebeldes da escola. O indiano engraçadinho começa a dançar na volta de um deles e tasca um beijo na boca do líder. Depois de levar um tapa na cara, suspira e todos começam a rir. Acredito que dar um beijo na boca de um homem deve ser algo engraçado na Índia, mas aqui pra nós (pelo menos pra mim) não teve graça alguma...
3º E começam os clipes (ou musicais do filme, como preferirem). No primeiro deles, um casal na beira da praia cantam um para o outro em Hindu, como se declarassem seu amor incondicional (infelizmente eu não entendo a língua para saber o que realmente se passou). Porém o que mais me apavorou é o tempo de filme usado para uma coisa tão ridícula e sem propósito na história que é a de um vilão matando pessoas em seus sonhos. Já no segundo clipe do filme (este com o indiano engraçadinho da foto acima) quatro casais e o indivíduo também estão na beira da praia declamando odes ao fim de semana de aula. Porém, quando tentam ir embora da praia, o carro dá problema e eles são obrigados a ficar hospedados em um hotel perto de onde o carro quebrou. É neste hotel que morre a primeira vítima e que eles encontram outra figura pitoresca, o atendente do hotel...
4º O atendente do hotel (que parece ser o indiano engraçadinho, mas não tenho certeza) é um tarado e protagoniza outra cena ridícula no filme. Enquanto ele espia uma mulher fazendo as unhas do pé pela fechadura, o indiano engraçadinho, trajando o ridículo abrigo da Puma, caminha pelas passagens do hotel, fazendo trejeitos e dançando a batida do som de fundo do filme. Quando encontra o atendente abaixado, olhando a fechadura, ele pede espaço e vai também olhar. Porém os dois fazem muito barulho e a garota do quarto percebe, abre a porta e chama os dois para dentro. Eles vão na maior tranquilidade e tomam uma surra da garota, saindo cada qual mais esfarrapado que o outro.
5° Em outra cena terrível, novamente protagonizada pelo Jim Carrey indiano, ele tenta se aproximar de duas garotas na escola, mas é ignorado por ambas. Então ele começa a sonhar: estas mesmas duas garotas estão passeando na rua quando são abordadas por alguns delinquentes. Eles perseguem elas dentro de um bar e, mesmo com o bar lotado de pessoas, agarram as garotas, jogam elas em cima das mesas e tentam estuprá-las. É quando chega o indiano engraçadinho, agora com outra roupa. Ele se faz de herói e descola uma corrente não sei de onde e começa uma luta com os bandidos. Esta luta é uma das coisas mais bisonhas que já presenciei em minha vida. Pior que as lutas dos filmes dos trapalhões, de tão mal encenada. Os socos e chutes passam a metros do rosto ou partes do corpo a que se destinarem a acertar. Somente vendo a cena alguém poderia imaginar do que estou falando.
Mas como já disse antes, se o filme fosse somente a parte de terror seria um bom filme de terror (e acredito que até melhor que o remake feito para o primeiro filme de Freddy Krueger). Porém os idiotas de Bollywood resolveram colocar este indiano engraçadinho em cena, achando que chamariam mais público. E acredito que até conseguiram , visto que este figura na lista dos piores filmes já feitos em diversos sites. Aos corajosos, boa sorte e paciência para aguentar os clipes ridículos do filme, além do intragável Jerry Lewis indiano...
Uma Cidade Sem Lei
3.3 127 Assista grátisDepois de muitas guerras, a humanidade decide se livrar de todas as armas de fogo e entrar em um período de paz. Aqueles que querem lutar podem apenas usar armas brancas. É nesta época que um lenhador se destaca. Nicola, o lenhador, é o lutador mais forte da região e possui junto com ele um grupo de 9 assassinos que lhe fazem proteção. Então, na cidade, aparece um jovem cowboy que vem para a cidade para se vingar de Nicola. Juntamente com ele, um jovem samurai também chega a cidade em busca de um medalhão que pertenceu a sua família por gerações, e foi roubado pelos homens de Nicola. Os dois, com a ajuda de um bartender, vão tentar acabar com o reinado do lenhador e buscar o que vieram conseguir na cidade.
Excelente filme de ação que mescla uma história e lutas parecidas com "Kill Bill", com cenários de "Sin City". Aliás, todo o filme tem o formato de "um grande gibi", com as formas de contar flashbacks em desenhos e os cortes de cena para cena, além do cenário, todo estilizado. Além disso, o filme conta com um elenco primoroso, com Woody Harrelson, Ron Pearlman, Demi Moore, Kevin McKidd e Josh Hartnett. As cenas de luta são muito bem coreografadas. Destaque para a primeira luta, em que o assassino n° 2 acaba com um clã inteiro de lutadores, para luta entre o jovem cowboy e um dos assassinos na rede de trapézio de um circo e para as "lutas espelhadas" dos dois protagonistas, contra assassinos com o mesmo estilo de luta deles, perto do confronto final do filme. Pra quem gosta, o filme é um prato cheio, divertido do início ao fim, excelentes lutas, personagens interessantes e um roteiro bem fechado. Recomendo.
Apollo 18: A Missão Proibida
2.2 803 Assista AgoraUma missão secreta é convocada, a Apollo 18, para mais uma excursão até a lua. A princípio os três astronautas pensam que estão em uma missão de reconhecimento e coleta de pedras. Porém o que eles não sabem é que o governo está mandando eles até a lua em função de outra coisa que eles suspeitam. O problema começa a se agravar quando os astronautas encontram outra nave, de origem russa, e seus tripulantes mortos perto de uma cratera lunar. O que era uma missão de reconhecimento torna-se um inferno para os dois tripulantes que pousaram em solo lunar.
Mais um filme "false footage", agora insinuando que na lua poderia haver vida. Esta seria a razão desta missão secreta ter sido a última e não ter sido divulgada (as missões apollo, oficialmente, acabaram na de nº 17). Existem alguns sustos ocasionais no filme, mas basicamente é uma monotonia sem fim. O filme mostra a rotina dos cosmonautas, tenta recriar um clímax parecido com [REC], num ambiente totalmente escuro (a cratera lunar próxima a nave russa), iluminado por breves flashes de ma lanterna.
Porém, um filme no qual o diretor e roteirista deseja que acreditemos que seja real deveria se preocupar pelo menos com alguns detalhes. A comunicação entre os tripulantes e "Houston" se dá quase que ao mesmo tempo, sem nenhum delay. Se até as transmissões televisivas na Terra tem isso, como uma comunicação através de 380.000 km (que é mais ou menos a distância entre a lua e a Terra) não vai ter delay??
Tirando isso, o filme é melhor que o último que assisti, "Grave Encounters", sobre "false footage". Enfim, só recomendo a quem se interesse por este "novo" gênero do cinema.
Os Mortos
3.1 51Um engenheiro mecânico do exército dos EUA está dentro de um avião de fuga. Ele estava na África, como missionário, ajudando o povo a passar pelos sofrimentos infligidos pela Guerra Civil. Porém, em algum momento, os mortos começaram a levantar e todos tentam fugir do continente. Ameaçado, e e outros americanos estão fugindo em um avião que, por não ter tempo de abastecer, acaba caindo no litoral. O engenheiro, Murphy, consegue chegar vivo até a costa, porém é recebido por diversos mortos-vivos que tentam devorá-lo. Fugindo e indo em direção a algum outro lugar onde possa encontrar um avião para fugir da África e voltar para sua família, ele encontra um soldado africano que perdeu a mulher em um ataque dos zumbis a sua aldeia e agora está atrás de seu filho, que foi salvo por um grupo de militares e está em uma base ao norte da posição onde os dois estão. eles, então, partem numa cruzada em rumo de seus objetivos, cruzando o continente sendo sempre açoitados pelos mortos.
Excelente filme de zumbis, ambientado na África. Como nos filmes de Romero, este também faz uma crítica social forte às guerras civis que ocorrem no continente. Aliás, o filme poderia muito bem ser uma continuação de "Dawn of the Dead" ou "Day of the Dead", se não partisse para uma história diferente como se vê no final. As semelhanças são tantas entre "The Dead" e os filmes de Romero que é impossível que este não seja uma homenagem.
As maquiagens são muito bem feitas nos zumbis, alguns com destaque como o primeiro que aparece no filme, que tem uma fratura exposta no joelho e caminha mancando, entre outros que aparecem nos ataques às aldeias. Quem gosta de filmes de zumbis e não assistiu a este não sabe o que está perdendo. O filme me fez lembrar os bons tempos em que se faziam filmes de zumbis sem que eles corressem e mesmo assim, uma ameaça constante. Parabéns aos irmãos Ford por esta película e que venham mais no mesmo nível.
Mystics in Bali
3.2 21Uma escritora americana, Catherine Kean (Ilona Agathe Bastian), depois de voltar da África onde estudou Voodoo (???????????? Pra quem não sabe, o voodoo se origina do Haiti, no Caribe), ela chega a Bali para estudar a Magia Negra mais poderosa do mundo, que é de conhecimento de Leák, uma bruxa do folclore de Bali. Ela solicita a ajuda de Mahendra (Yos Santo), um nativo que tem conhecimento onde ela conseguirá encontrar uma Leák e solicitar sua ajuda para desvendar os segredos das artes negras. Os dois, a noite na floresta, procuram e encontram uma Leák, que demanda algumas oferendas para ensinar seus conhecimentos a Catherine. Porém, Catherine não sabe que a bruxa irá utilizar de sua ingenuidade para conseguir sangue de fetos para conseguir a vida eterna.
Filme Indonésio de 1981, que é cult devido a ter sido banido da Indonésia e ter sua fama através de cópias piratas em VHS e diversos reviews na web, é conhecido também com "o filme da cabeça voadora". Mas vamos a algumas cenas do filme pelas quais vc deve (ou não) assistir a esta pérola do "tão ruim que é bom":
1º No começo e no final do filme vemos uma máscara que é parecida com uma que aparece no desenho do famoso personagem Woody Woodpecker. O desenho em questão é um em que o Pica-Pau e seu rival, Zeca Urubu, são marinheiros e estão de folga em Bali. Porém, uma sacerdotisa, tem que usar os dois como sacrifício para um Deus-vulcão, para que ele poupe o povo da ilha de sua fúria. Pois então, a máscara que é a face do Deus-vulcão é muito parecida com a máscara usada no filme.
2º O filme tem diversas, mas diversas falhas de continuidade. Vou citar três: a primeira é no primeiro encontro de Cathy e Mahendra com a Leák. No final do encontro, a Leák vai se despedir de Catherine da forma americana, ou seja, apertando as mãos. As unhas da Leák são gigantescas. Depois de apartar a mão de Cathy, o antebraço da Leák se destaca do corpo e Cathy fica segurando depois do aperto, e logo solta o braço no chão. Quando mostra o braço, voltando a vida e indo em direção a Leák, as unhas estão muito, mas muito menores do que apareciam na cena em que o braço estava grudado ao corpo da bruxa. A segunda acontece antes da primeira. O casal está tentando achar a Leák, quando é surpreendido por uma tempestade. Depois da tempestade, todos molhados, eles encontram a Leák. No próximo corte de cena, já mostra os dois sequinhos, como se a tempestade não tivesse existido. A terceira, é uma cena depois que Cathy é marcada pela Leák na coxa. Mahendra aluga uma casa para Cathy e vai visitá-la. Quando chega, ele está usando uma camisa do "Bob Marley". Os dois conversam na varanda e Cathy solicita que ele entre em casa, para que possa ler o que a Leák desenhou na sua coxa. Porém, dentro da casa, Mahendra está usando uma camisa que tem como estampa uma mão.
3º Na primeira noite em que Cathy recebe os ensinamentos da bruxa, acontecem coisas meio sem noção. Primeiramente, o que Leák ensina a Cathy é a rir daquela forma que os filmes de baixo orçamento mostram a risada de uma bruxa. Depois, Cathy começa a imitar os movimentos da Leák. Porém, o que mais chama a atenção é a "lição da risada". Eu, sinceramente, nunca tinha visto algo tão ridículo. Somente vendo a cena vcs terão noção da ridicularidade.
4º Agora vamos ao por quê do filme ser conhecido como "o filme da cabeça voadora". O motivo da Leák ensinar Cathy, como já tinha falado, era para que ela servisse como uma escrava para a bruxa, e trouxesse sangue de fetos para que ela pudesse atingir a vida eterna. A forma como ela utiliza Cathy é o que dá o "apelido" ao filme. A cabeça de Cathy se separa do corpo, juntamente com seu trato digestivo e respiratório, Cathy cria presas e voa até mulheres grávidas. Chegando ao local, ela faz um boquete na grávida para sugar o sangue do feto e levar ele para a bruxa. A cena e os efeitos são algo que só vendo para crer. Além disso, as caretas que Cathy faz quando tenta retirar uns pedaços de pau que um "xamã", que luta contra a bruxa no final, coloca no pescoço do corpo para que a cabeça não consiga voltar para ele, é algo de tamanha ridicularidade que só assistindo.
5º Uma das características de um Leák é a capacidade de transformar-se em qualquer coisa que deseje: uma planta, um animal ou ainda outra pessoa. Sabendo disso, começaremos a detalhar o clímax do filme. A batalha final acontece no local onde o xamã, que é tio de Mahendra, enterra o corpo sem cabeça de Cathy. A bruxa e sua subalterna (só a cabeça, a buchada e os pulmões) aparecem e começam a enfrentar o xamã, numa sucessão de efeitos especiais dignos de filmes caseiros da década de 30. O xamã então, é vencido quando a bruxa utiliza uma técnica em que raios amarelos saem de seus dedos. Nisso, do nada, uma garota aparece com um pedaço de madeira e tenta acertar a bruxa, mas é repelida pela mesma e morre. Neste momento sabemos que ela era apaixonada por Mahendra e se sacrificou para salvá-lo. Mas esta personagem nunca, em nenhum momento do filme aparece como sendo uma pretendendo de Mahendra. Vemos ela apenas observando o casal de protagonistas, Mahendra e Cathy, mas nada mais além disso. Prosseguindo, o xamã ressurge mais forte, agora com uma roupa branca e uma espada e consegue vencer o primeiro round contra a bruxa. A Leák e Cathy (agora com o corpo restaurado) fogem mas são perseguidas pelo xamã. O xamã tenta prender a bruxa em um círculo de fogo, porém ela consegue escapar e transforma-se em panos para tentar prender o xamã. O mesmo se desvincilha dos panos com sua espada. Os pedaços de pano se transformam em pedaços de um corpo, meio mulher-meio porco, com umas tetas caídas, que começa a lutar com o xamã. O mesmo consegue atravessar o peito da besta com sua espada, e Cathy cai desacordada (ou morta, nunca ficamos sabendo pelo filme) e o filme acaba.
Sinceramente, a fama precede ao que assisti. O filme é muito ruim, mas é engraçado demais. Se puderem assistir, façam. De preferência, com litros de cerveja e uma turma para que os comentários durante a projeção sejam mais divertidos.
Terror na Água 3D
2.1 528Um grupo de estudantes universitários viaja até a região dos lagos da Louisiana a fim de passar um final de semana em uma mansão de um deles, numa ilha. O que eles não sabem é que, nas águas salgadas da região, tubarões espreitam para atacar e devorar suas vítimas. O terror começa quando um deles tem seu braço direito devorado em um ataque. A partir deste instante, o grupo isolado sem telefone nem recepção para celular passa a contar com a ajuda de dois pescadores locais, que se propõe a chamar a guarda costeira e auxílio médico para o ferido.
Bom, quando entrei no cinema no dia de ontem, 09 de Novembro de 2011, na sala 5 do Barra Shopping de Porto Alegre, eu tinha uma vaga esperança em relação ao filme. Não é possível que consigam estragar um monte de ataques de tubarões, mesmo que seja o filme mais imbecil e sem sentido, pelo menos vai ser divertido. Aliás, eu queria assistir a um filme sem sentido, que não se levasse a sério e mostrasse diversas mortes, cada um delas mais violenta que a outra. O meu medo começou quando vi a classificação do filme e sua distribuidora, 14 anos e Walt Disney, respectivamente. Continuou, quando entrei na sala e me deparei com ela vazia, sem uma viva alma. Pensei: “Será que o filme é tão detestável que ninguém vai assistir ele mesmo?”. Mas até a sala estar vazia (depois entraram mais umas 10 pessoas para assistir ao filme comigo) não é maior problema. O filme pode ter sido mal divulgado ou algo do gênero.
Começou a projeção com cenas em 3D de tubarões nadando, e uma em que um deles ataca um mergulhador que estava filmando. Vai para a primeira cena onde vemos uma garota entrando no lago, de biquíni branco, quando, por baixo d’água, vemos a câmera se aproximando. Começa a música de suspense e o namorado da garota a levanta nos ombros, para logo depois sair do lago e ela ser atacada por um dos tubarões. O filme nos mostra então, seus personagens principais, os 7 que irão para a mansão em uma ilha do lago, pertencente a uma (Sara Paxton) do grupo. Os amigos, então, se juntam e vão ao lago, numa jornada que dura uma noite inteira. Chegando à Loja de Conveniências, antes de pegar a lancha da família no píer, os garotos encontram os “bad boys” do filme. Até aí, o filme não mostra nada de novo e apresenta diversos clichês. Mas a partir daí, que é quando começam as mortes dos protagonistas, é que o filme degringola para uma porcaria com “P” maiúsculo. Vou citar algumas cenas ridículas que o filme nos apresenta ao longo dos seus 108 minutos:
1ª No primeiro ataque ao grupo, quando um deles cai no lago e tem seu braço arrancado (o detalhe aqui é que o tubarão somente arranca o braço dele. Um dos outros garotos do grupo, que estuda medicina, mergulha e encontra o braço decepado para logo depois ser perseguido por um tubarão e escapar por um triz). Mesmo com o braço decepado e tendo que nadar com um braço apenas, o garoto consegue fugir do tubarão sem maiores problemas. Só para constar que depois disso, os tubarões quando atacam, não deixam nem chance para os garotos escaparem, inclusive afundando a lancha quando gotas de sangue do “toquinho” que sobrou do braço ficam pingando na água.
2ª Numa das cenas mais ridículas do filme (perdendo apenas para as próximas duas que irei citar), o garoto com o braço decepado munido de um arpão, vai até a beira do lago, com água pela cintura. Com sangue pingando do “toquinho”, ele atraí um tubarão-martelo de quase três metros até a beira d’água (notem, quem assistir ao filme, que o tubarão fica com muito do corpo fora d’água e não teria condições alguma de ter chegado até aquela profundidade) e o abate com o arpão, tendo apenas um machucado na perna durante o ataque do animal. Só na cabeça destes roteiristas imbecis que iria acontecer algo do gênero.
3ª Acreditem, só falta os tubarões terem asas por que voar eles já são capazes. Em dois saltos (não contando o ridículo que acontece na última cena do filme) eles demonstram estar cada vez mais perto dos pássaros que dois peixes. Em uma das cenas, um dos garotos tenta fugir de Jet-ski para ser devorado por um tubarão em um salto fenomenal e certeiro. O peixe pula pela frente do Jet e consegue abocanhar o rapaz pela cabeça sem problema algum. Em outra cena, um deles consegue nadar até uma árvore (mesmo com a proximidade do tubarão) apenas para depois ser arrancado da mesma por um tubarão-voador que salta certeiro e só acerta o garoto, nem chegando perto da árvore.
4ª E o motivo para os tubarões estarem no lago?! Sinceramente, acredito que os roteiristas devam ter pensado que os espectadores têm merda ao invés de cérebro. Não é possível eles acharem que tal desculpa é plausível. Para quem não quer estragar a “surpresa”, por favor, não leia adiante, pois conterá
Os “bad boys”, juntamente com o xerife do condado, colocaram os tubarões no lago para que eles filmassem as mortes e eles, depois, vendessem pela internet, alegando que fizeram isso porquê o programa de maior audiência e mais vezes exibidos na televisão mundial é o “Semana do Tubarão” (não lembro agora se do Discovery ou do National Geographic). Ainda, que se tantas pessoas assistiam a este programa de tubarões, quantas não iriam querer ver mortes verdadeiras provocadas pelas feras marinhas?!
Os vídeos mostram os rostos das pessoas devoradas pelos tubarões. Se eles passassem isso na internet, os “bad boys” burros do filme achariam mesmo que ninguém iria ligar as mortes ao desaparecimento das pessoas e a polícia não iria vasculhar o último lugar onde elas foram vistas vivas, levando-os diretamente ao lago? Só na cabeça do roteirista desta bomba.
5ª Outra coisa que vale mencionar é que os tubarões só atacam quando convém aos roteiristas. Os protagonistas passam horas dentro d’água (inclusive, o cachorro da garota, um labrador, é jogado dentro do lago no final da madrugada e pela manhã, continua ainda nadando bem despreocupado, como se os tubarões não atacassem tudo que se move na água) e os tubarões nem chegam perto deles, deixando para chegar só nas horas cruciais e para não matar os “mocinhos” do filme. Além disso, na cena final, a garota (Sara Paxton) consegue ficar, acredito eu, quase 5 minutos dentro d’água sem respirar, presa dentro de uma gaiola “á prova” de tubarões.
Porém, existe pelo menos uma coisa interessante no filme: a morte do último tubarão a aparecer na tela é muito bem feita. Jorra sangue para todos os lados. Tirando isso, é um filme medíocre, sem uma das coisas principais nos filmes deste estilo (mulheres peladas) e com pouco sangue. Também, o que esperar de um filme de terror lançado pela Disney!!!
Pânico na Floresta 4: Origens Sangrentas
2.2 473O filme começa nos mostrando um sanatório onde estão os três irmãos mutantes. Eles conseguem escapar de sua cela e, soltando todos os loucos do sanatório, matam e (acredito eu) devoram todos no hospital. Anos mais tarde, um grupo de amigos resolvem ir a casa de campo de um de seus colegas. É inverno e eles tem que atravessar montanhas cobertas por neve para chegar até a casa. Porém, um deles faz um "desvio errado" e eles acabam indo parar no sanatório, onde ainda vivem os três irmãos mutantes (Three Fingers, One Eye e Saw Tooth).
Quando baixei para assistir a esta continuação, achava que iria conseguir ver uns 50 minutos de filme antes de dormir e terminar só no outro dia. Para minha surpresa, o filme se mostrou bastante interessante. Há uma quantidade grande de gore e mulheres peladas para manter qualquer um acordado. Além disso, as mortes são muito bem boladas. Destaque para a morte do médico do sanatório, que represento em uma foto abaixo, e do banquete de fondue, onde os três irmãos vão tirando pedaços de um dos garotos vivos e, com um garfo, mergulhando-os em óleo fervente. Eu não torci em momento algum para os garotos, mas sim para os três irmãos, para que descem um fim rapidamente neles. Particularmente, não achei nenhum dos personagens cativantes (exceto os canibais, óbvio) e este é um dos únicos defeitos do filme. Como os garotos são muitos, a personalidade de cada um não é nada explorada, fazendo com que os velhos clichês do gênero prevaleçam. Enfim, é uma ótima pedida aos que querem assistir um filme divertido, sem muito comprometimento.
Baise Moi
2.6 74Duas garotas, um atriz pornô e uma prostituta, chegam ao limite. A primeira, depois de ser estuprada e dar um tiro na cabeça do irmão, a segunda, depois de matar sua colega de quarto e ver seu namorado viciado sendo morto, se encontram por acaso. Elas decidem sair em uma "road trip" sem destino (em um ponto, elas decidem ir até uma cidade, onde o ex namorado da prostituta pede que ela entregue uns documentos para uma garota) e, por onde passam, um rastro de morte é deixado por elas.
Road movie francês de 2000. Na realidade, podemos chamar de um "Thelma & Louise" indie; um sexploitation cheio de pornografia e mortes cruéis. Quando falo de pornografia, falo de pornografia hardcore. As duas garotas não medem esforços durante seu trajeto, pegam o que bem entendem, de dinheiro, bebida a homens. Sem remorso algum, elas usam das pessoas, matam sem nenhum pudor, fazem sexo com quem desejam e a hora que querem.
Falando a verdade, não existe nada que eu já tenha visto que seja mais explícito que este filme (tirando filmes de hardcore, é óbvio). Destaque para a cena do "Clube de Libertinagem", um clube onde o sexo é liberado entre os clientes. Destaque para a morte do cara que tenta transar com a atriz pornô, que recebe um tiro no ânus que (ao que parece) sai pela boca.
Aos que gostam de coisas extremas, aconselho pararem tudo para conhecer esta pérola.
A Caçadora de Almas
3.6 14A Rainha dos Mares do Sul (uma lenda Indonésia) amaldiçoa um homem em sua terceira geração. Nos dias de hoje, uma antropóloga tenta desvendar o mistério do castelo desta mesma rainha, que está no fundo dos mares do sul da Indonésia. Ela mergulha e o espírito da rainha a possui. Então, a antropóloga possuída sai em busca da bisneta do homem amaldiçoado, espalhando morte a todos que se interpõe entre ela e seu objetivo.
Rip-Off indonésio de "O Exterminador do Futuro", lançado em 1989. O filme é ruim pra caralho, mas ao mesmo tempo uma das coisas mais divertidas que eu já assisti vinda da Indonésia. O filme é tão trash, tão descarado em sua cópia ao "Terminator" original, que é isso que o faz tão cult. Então, pra quem estiver lendo estas linhas, seguem a seguir alguns motivos para se assistir ao filme e dar boas risadas:
1º O filme já começa em grande ritmo. Somos apresentados a "Rainha dos Mares do Sul", uma ninfomaníaca que mata (castrando o pau com uma dentada de uma enguia, como vamos saber mais tarde, após uma autópsia em um dos cadáveres deixados por ela) os amantes que não conseguem satisfazê-la sexualmente. Então, na primeira cena temos ela galopando em uma carinha, que faz uma cara de panaca enquanto goza, somente para depois ser morto da maneira descrita. é neste ponto que adentra a caverna da Rainha o gostosão e já vai logo levando ela para cama. Depois de satisfazê-la com um boquete, o gostosão agarra uma enguia que sai do meio das pernas da Rainha. Essa enguia se transforma em uma adaga (que é a única coisa que consegue matar a rainha) e o gostosão consegue sair da cama ileso; não antes da rainha amaldiçoar sua terceira geração (com a rainha já sabendo que ela será uma garota, pois diz "bisneta" na hora que amaldiçoa o gostosão) e dizer que vai matar ela. Nisso a rainha sai de seus aposentos e "solicita" que os mares afundem seu castelo.
2º Então, chegamos aos dias atuais e conhecemos a bisneta do gostosão, assim como sua algoz, a antropóloga gostosa que vai ser possuída. A bisneta não fede nem cheira, porém antropóloga é o que há no filme. Além de ser gostosa, é dela que saem pérolas que fazem de "Lady Terminator" o cult que é. Em uma delas, ela entra em uma biblioteca e, depois de ser questionada sobre sua profissão, enquanto procura um livro sobre a Rainha dos mares do Sul, responde ao bibliotecário com uma voz "pidona": "- Sou antropóloga!". Só assistindo para se ter uma visão melhor da bizarrice que se torna no contexto do filme. Então, a antropóloga aluga um barco e vai atrás do castelo afundado da Rainha dos Mares do Sul. Ela mergulha e, ao mesmo tempo em que é jogada na cama da rainha e tem sua vagina penetrada pela enguia que guarda o espírito da rainha, uma onda gigante engole o barco que a levou, numa das cenas mais ridículas do filme de tão mal feita.
3º Depois de ser possuída, a antropóloga (agora Rainha dos Mares do Sul) sai completamente nua do mar e encontra dois rapazes bebendo na beira da praia. Os dois contam vantagem um para o outro de como são comedores e tal até que vislumbram a rainha em sua frente, nua, mas não totalmente. Agora inexplicavelmente a rainha está trajando uma calcinha branca, que deve ter conjurado dos quintos dos infernos, pois ela não estava vestindo nada quando sai do mar. Mas continuando e deixando estes erros de continuidade de lado, a rainha então, com sua voracidade sexual, castra mais dois homens e sai a procura da bisneta (a cantora pop) do gostosão que a comera e roubara sua enguia. A princípio, ela consegue descobrir onde a bisneta está através de um colar, passado de geração a geração. Porém, em uma cena no shopping, uma das amigas da bisneta compra um medalhão igual ao da cantora e isso faz com que a Rainha-ciborgue a siga. Bom, se a porra da Rainha é um ser sobrenatural, como ela se deixa enganar por um colar falso?? Nem é bom tentar responder.
Outra cena ridícula nesta mesma parte onde ela sai d'água é como vemos o primeiro cara com quem ela transa e castra, morto e cheio de sangue. Após a Rainha trepar e castrar o outro amigo, ela passa pela frente da porta de trás do carro onde eles estavam. Do nada, a porta que estava fechada se abre para mostrar o corpo desfalecido do pobre coitado. Bom, quem conhece carros sabe que é quase que impossível aquilo acontecer com uma porta fechada. Mas é um filme B, rip-off de "The Terminator", então deixemos estes detalhes de lado e continuemos nossa história...
4º Após estas bizarrices, a Rainha invade um hotel onde medita pelada. Lá ela vê um clipe da bisneta e vai até ao shopping atrás dela, conforme citado acima. Porém antes, ela rouba um metralhadora!! (sim, uma metralhadora) de um dos seguranças do hotel. Só que no começo, dentro do shopping, esta metralhadora dispara apenas um tiro, com um barulho que parece de uma escopeta, e faz o estrago mostrado na foto acima. Depois disso, dois policiais designados para o caso das mortes na praia, encontram a bisneta cantora e tentam fugir com ela da Rainha-ciborgue. É aí que o filme começa a ficar divertido. A metralhadora vira metralhadora e começa a dispara adoidadamente dentro de uma festa. Aliás, outro detalhe do filme é que as armas são o que há mais fácil de se achar. Sempre se tem a mão uma M-16, ou uma .12. Aliás, neste filme aprendemos outra coisa: sempre que se quiser fazer uma ligação direta em um carro, é necessário somente atirar com uma M-16 na porta e depois, entrar e sair dirigindo o mesmo. Aliás, outra coisa interessante no filme é que, mesmo depois de um carro ser totalmente destruído, ele aparece em cenas seguintes inteirasso (porém dando problema ao condutor). Enfim...
5º Chegamos ao ponto alto do filme: o tiroteio na delegacia. Esta cena é simplesmente fantástica. A Rainha-ciborgue invade uma delegacia com homens armados até os dentes e sai de dentro, depois de matar todos, mas todos os presentes dentro do distrito, sem um simples buraco de tiro em seu corpo. e olha que ela é fuzilada por M-16s a toda a hora. Mas o mais interessante é que neste ponto aparece o que parece ser o vô dela e pega o colar que faz com que a Rainha-ciborgue siga a bisneta em qualquer canto (pelo menos é o que se entende pela cena do shopping center) e, com um passe de mágica, atira no olho da Rainha o tal colar. Ela mesmo assim se levanta e fuzila a "virilha" do velho azarado, dando assim tempo para a bisneta e o policial bonzinho fugirem da delegacia. e é nesta parte que vem outra bizarrice do filme: a Rainha-ciborgue não para por nada e sempre, mas sempre, não importando como, segue a bisneta amaldiçoada. então, para que tenhamos uma cena dispensável de romance, ela simplesmente para de perseguir o casal para ir, novamente, até um hotel meditar??! No hotel acontecem mais duas cenas memoráveis: um rip-off da memorável cena onde o andróide interpretado por Arnold Schwarzenegger faz uma "cirurgia" nele e a trepada com o garoto do room-service.
6º Então, partimos para o final do filme, onde a rainha-ciborgue começa a dispara raios vermelhos pelos olhos e acabar com os policiais restantes da chacina da delegacia. Entre estes policiais, temos um destaque: Cobra, o Rambo indonésio. O cobra é tão fudido, que ele sobe em um "panser" e consegue acabar com a Rainha-ciborgue, que está dentro de um carro praticamente indestrutível, que toma saraivadas de tiros e disparos de torpedos de um helicóptero, mas não para de andar um segundo. O carro só é parado quando um dos policiais, com um lança foguetes, destrói o carro por completo e "quase" acaba com a Rainha-ciborgue. Mas ela continua viva e acaba com toda a força policial, como já falado antes, com seus raios vermelhos. Porém, em uma cena bizarra, onde o policial bonzinho se vê mal, sem cartuchos para sua M-16, e a sua frente a Rainha-ciborgue está prestes a disparar seus raios e acabar com ele. Ela dispara, porém na outra cena vemos o policial inteiro e nem sombra do que aconteceu com os raios disparados pela Rainha. Coisas de cinema indonésio. O filme acaba com a bisneta matando a Rainha com o punhal da enguia (aquele do começo do filme) e ela e nosso herói vivendo felizes para sempre...
Com isso, encerro estas breves linhas sobre este filme que deve ser visto por todos, sem exceção. É uma aula de como não se deve fazer cinema, mas que diverte do início ao filme. Bom proveito.
A Coisa
3.2 815 Assista AgoraGrupo de pesquisa norueguês faz um achado na Antartida: uma nave alienígena que pode estar no gelo a mais de 100.000 anos. Além disso, descobrem um dos cosmonautas, um alienígena que tentara fugir do acidente mas acabou congelado. Levando o bloco de gelo até o alojamento, os cientistas extraem uma amostra para estudo e, durante a comemoração da descoberta, o alien escapa. Todos saem em busca do ser, que acaba devorando um dos pesquisadores mas é morto pelos outros. O que é descoberto após, é que o alienígena tem a capacidade de duplicar organismos vivos, e pode, antes de ter morrido, adquirido a forma de um dos pesquisadores noruegueses.
Excelente prequel para uma das obras primas de James Cameron. O filme é muito bem feito, tem excelentes cenas de ação e termina da mesma forma que começa "The Thing". As cenas de transformação do alienígena são de tirar o fôlego (mesmo feitas em CGI, porém de qualidade). Bastante sangue, monstros correndo queimados e um quadro de atores que segura as pontas são outros pontos fortes do filme. Quem ainda não assistiu e é fã do remake feito por James Cameron, não sabe o ótimo filme que está perdendo. Recomendado.
Boarding House
1.8 3Uma casa onde aconteceram vários incidentes e mortes misteriosas é herdada por um empresário, que resolve transformá-la em um pensionato para mulheres. Não demora muito, depois de seu anúncio, e as primeiras moradoras se dirigem à residência. O que elas não sabem é que algo maligno reside na casa e que suas vidas estão em perigo no momento que entraram na casa.
Depois de algum tempo sem escrever, tive que voltar após assistir a esta pérola do cinema "Z". Como é de praxe, segue alguns motivos para que os fãs de cinema trash assistam a esta porcaria.
1º O lixo começa quando somos apresentados aos fatos que fizeram da casa a lenda (que parece ninguém se importar durante o filme inteiro, mesmo que em algumas cenas, policiais que são amigos do empresário avisem ele dos ocorridos na residência). Os fatos, como pode ser apreciado na foto acima, são todos mostrados através de escrita em um PC daqueles antigos, onde a CPU e o monitor eram embutidos, entrecortados por algumas cenas de mortes acidentais ocorridas na casa. Além disso, o empresário que herdou a casa é uma espécie de médium, que consegue levitar coisas entre outras proezas, além de ser o galã e comedor de suas inquilinas. Segue uma foto do galã abaixo, em uma de suas cenas de meditação.
2º Um dos maiores problemas do filme é a total falta de continuidade. As cenas vão se empilhando, sem nexo algum. O que parece é que faltou dinheiro e os produtores aproveitaram tudo que foi filmado e "socaram goela abaixo" do telespectador para aumentar a duração do longa. Além disso, a péssima qualidade (pelo menos da cópia que assisti, existe uma melhor em DVD) não ajuda em muito a apreciação da obra. Além desse problema, o amadorismo dos atores que tentam fazer do filme uma coisa séria, o "twist" final (ridículo, por sinal), o som, o enredo, fazem com que vc queira que o filme termine nos primeiros 10 minutos de projeção.
3º Agora preciso de alguma resposta: por quê, mas por quê uma cantora famosa, que possui uma banda e um empresário que banca suas despesas necessitaria morar em um pensionato? Eu também não sei, mas a única coisa que me veio a cabeça foi que eles precisavam disso para a festa final. A tal cantora famosa é a da primeira foto acima. Pois bem, além de ser uma das "peguetes" do empresário-faquir, ela também se torna sua aprendiz na arte da mediunidade, telecinesia e, pasmén, usa até técnicas de voo doo. Em uma das cenas, onde ela testa seus poderes mediúnicos (que segundo o empresário-faquir, existe em cada um de nós, só que não sabemos explorá-lo) adquiridos através dos ensinamentos do faquir e de livros pegos na biblioteca municipal, a cantora pega uma boneca. Ela começa a torcer os braços e pernas da boneca e o que ela faz com ela, uma das inquilinas começa a sentir durante seu sono. Inclusive, ao que parece, ela morre durante a tortura-voodoo, mas nenhuma importância se dá ao caso.
4º Outra coisa que intriga bastante no filme é a normalidade com que as inquilinas tratam a mediunidade de seu senhorio. Ele levita ovos durante o café da manhã e elas acham aquilo a coisa mais normal do mundo. Mas nem só coisas ruins podem ser faladas sobre o filme. Existe uma cena que é bem feita (nos padrões de cinema "B"). É a cena do sonho da cantora, onde ela, com seus poderes mediúnicos começa a entender que a casa possui poderes maléficos (na realidade, no final do filme mostra outra coisa, nada a ver com a casa, mas quem liga se a casa possui uma das inquilinas e faz ela matar, o final é uma bosta mesmo). A cena é bem feita, com diversas partes onde se vê um pouco de inspiração no diretor do filme. Mas é só, de resto o filme é uma bosta completa.
5º A festa onde acontece a revelação final é algo. O empresário da cantora mal chega na festa e uma das inquilinas já leva o cara pros quartos pra dar uma trepada. Os policiais aparecem na festa depois, assim como o jardineiro esquisito (que é outro personagem que não tem sentido algum de estar no filme). Pois bem, passando as partes chatas de mortes mal feitas, conversas chatas, etc., chegamos ao confronto final, do empresário faquir e da cantora telecinética contra a filha-do-antigo-dono-da-casa-possuída-pelo-mal, numa das cenas mais ridículas do filme. Abaixo segue uma amostra dos efeitos.
Bom, o filme segue e somos apresentados ao futuro da maioria dos personagens.
Aqui vai um aviso (se o que vc leu acima não servir): se quiser passar 1h e 30 minutos de puro sofrimento, vendo e ouvindo coisas sem nexo, assistindo a efeitos especiais toscos e atores saídos dos confins do inferno, este é o filme certo para vc. Não digam que não avisei.
Segure a Respiração
1.3 54Um grupo de amigo do colegial se reencontra para uma viagem até um acampamento para relembrar os velhos tempos de escola. Durante a viagem, passam em frente a um cemitério, onde um deles é possuído pelo espírito de um maníaco que morreu eletrocutado em 1956, num manicômio que ficava por perto. Após isso, eles tentam desesperadamente salvar suas vidas do que pode ser sua última noite vivos.
Faz tempo que não escrevo sobre filmes, mas depois de assistir a esta perola que foi legendada pela equipe de legendas a qual faço parte, não pude resistir. Terei que comentar brevemente sobre esta tranqueira. Vamos do começo: o ano é 1956. O filme mostra um carro da imprensa chegando a um manicômio, onde será realizada o cumprimento de uma pena de morte. Na realidade, se vê que é uma prisão de segurança e não um sanatório realmente, visto que não sai da ocorrência de penas de morte, nem de cadeiras elétricas em sanatórios nos E.U.A., mas como é um filme da Asylum, vamos deixar isto de lado pois é apenas um dos furos presentes na película, adiante. Pois bem, somos apresentados ao nosso vilão, o pastor Dietrich Van Hausen. O homem de Deus é acusado de vários crimes incluindo: esquartejamento, mortes por diversas perfurações com objeto cortante, estupro, e assim por diante. Como uma de suas vítimas escapou (a garota com o rosto cheio de cicatrizes, na primeira fila da execução), o cara foi pego e levado a "Green Mile". Antes de ser executado, o diretor da prisão pergunta se o réu tem algumas palavras antes de sua execução, que possa justificar atos tão vis quanto os que realizou. Assim, o vilão deslancha uma passagem da bíblia, do livro de Levítico, onde fala sobre morte a quem blasfemar em nome do Senhor, assim como aquela famosa linha de "olho por olho, dente por dente", também da bíblia. Então pensamos nós, meros mortais: "Taí o motivo dele matar. O rapaz é louco varrido e usa a religião, mesmo que de forma errônea, para justificar seus atos". Ou seja, o cara mata pecadores e blasfemos que, por ocasião de serem de sua congregação (mesmo que não seja dito em momento nenhum do filme isso), ele fica sabendo dos pecados e blasfêmias e, inspirado pela bíblia, mata. Mas então por que raios o infeliz estuprou uma de suas vítimas? OK, é uma porra de um filme da Asylum, que lança tranqueiras no mercado só pra ganhar uns trocados, para porras de adolescentes que nem devem ter notado estes deslizes no roteiro; mas de vez em quando, alguma alma pensante (mesmo que pouco) assiste o filme e tem que falar das merdas que vê, mas vamos continuar. Depois de cuspir estes monte de baboseiras, Dietrich ataca o diretor da prisão e corta sua garganta com o unha do dedão, que propositalmente deixou de cortar por uns 4 meses (eles não se certificavam disso quando iriam fazer uma execução?). O diretor sangra até morrer e o pastor é finalmente morto eletrocutado.
Somos transportados pela magia do cinema até os dias atuais e conhecemos nosso grupo de heróis. Como detesto gravar os nomes, principalmente de personagens tão descartáveis como estes, colocaremos pseudônimos neles. Temos as irmãs gostos (uma loira outra morena), o maconheiro, o valentão do colégio, o atleta certinho e sua namorada e o gênio da turma. O atleta e mentor da excursão solicita todos os celulares do grupo e os coloca no porta luvas de seu carro, chaveando o mesmo. Eles saem em direção ao camping. No trajeto, passam a frente de um cemitério e é aqui que ficamos sabendo o significado do título do filme: "Segure sua Respiração". Segundo a irmã loira, toda a vez que se passa de carro (e somente de carro) a frente de um cemitério, devemos segurar nossa respiração. Isso por que existem almas tão ruins que até o inferno rejeitou, e elas ficam vagando no cemitério, esperando que alguém passa para se apossar de seu corpo. Então, todos no carro ao passar seguram a respiração, menos o maconheiro, que está dando uma tragada no cachimbo. Então já sabem o que acontece, o espírito que nosso vilão adentra ao corpo do maconheiro, que derruba o cachimbo nas pernas do atleta, que era quem estava dirigindo o carro. O mesmo para o veículo e todos descem. O valentão diz que precisa dar uma mijada e é quando vê o sanatório. Adivinha se alguém não vai querer trepar lá dentro por causa da emoção? O atleta e sua namorada, então, vão para o sanatório dar "umazinha". Para foder com a vida dos dois, o valentão, o gênio e as duas irmãs vão atrás do casal, enquanto o maconheiro possuído fica com a chave do carro, aguardando até que todos voltem. Enquanto o quarteto explora o sanatório, um carro de polícia se aproxima da caminhonete do grupo guardada pelo maconheiro. O guarda se prontifica a ajudar, visto que a caminhonete estava parada, e o maconheiro mata ficando o cachimbo no olho do policial (cena da foto acima, que não tem no filme, visto que ele é morto fora do carro de polícia). Aqui gostaria de fazer um parenteses na história para tentar compartilhar algo que notei no filme. Acredito eu que o filme deveria se passar dentro do sanatório, onde as mortes começariam a acontecer e teríamos algum desfecho lá, no roteiro original. Não sei por que cargas d'água, eles resolvem fazer o restante das mortes em outra parte, acredito que por que deve ter ficado uma merda (mas o filme é uma merda sem tamanho) e tentaram salvar (o que não conseguiram) mudando o lugar da ação; fecha o parenteses.
Vamos a ação dentro do sanatório: dos quatro que entraram atrás do casal tarado, um deles sai para dar uma mijada também: o gênio. Os outros três, as irmãs e o valentão, vão caminhando pelos corredores do sanatório até que chegam a sala de execução, onde se encontra a cadeira elétrica. O valentão então é desafiado pela loira que diz que se ele sentar na cadeira ele poderá ganhar um boquete. O cara senta e é atado a mesma pelas duas irmãs. Numa cena pouco antes da irmã morena atar o valentão a cadeira, vemos ela de costas para a sala de audiência das execuções. Não sei por que diabos somos apresentados ao fantasma da garota com cicatrizes na cara (que aparece durante a execução do pastor), que fica piscando no mínimo umas três vezes atrás dela. Em razão desta cena acredito que houve modificações no roteiro, visto fariam um filme com fantasmas e não só com espíritos possuindo corpos (acho eu para poupar em efeitos). Mas vamos a continuação, com o valentão atado, uma tempestade elétrica começa do nada. Corta para cena do casal tarado passeando pelos corredores do sanatório (se você prestar atenção, verá que os outros 4 amigos já passaram por este mesmo corredor que eles anteriormente, e os dois grupos não se cruzam). A namorada do atleta faz um comentário sobre um respiradouro para recém nascidos como se fosse uma máquina que se usasse para torturar malucos. Maluca deve ser ela e os roteirista tirando o público para otário com um comentário imbecil destes. Eles adentram ao necrotério do sanatório e começam a trepar, mas são atrapalhados pelos gritos de seu colega valentão, que agora está apavorada, atado a cadeira e com o capacete colocado em sua cabeça. Um raio atinge o santório, fazendo um barulho infernal, assim como ventos, e o casal trepador só escuta o valentão gritando? A coisa devia estar quente mesmo!! Os dois tentam sair para ajudar, porém a porta está trancado. Uma figura espera do outro lado, segurando um cano de ferro e ameaçando a dupla. Na realidade, era o gênio tentando pregar uma peça, sem efeito algum para o público. O atleta então sai necrotério e consegue salvar o valentão. Eles saem e vão para a SUV, onde o maconheiro possuído já pegou todos os celulares e os jogou fora, deu fim no carro do policial e seu corpo, e os está esperando.
Chegando no acampamento, o valentão descobre que uma de suas bolsas ficou pra trás, provavelmente caiu do carro. Ele e a irmã morena voltam para pegar, porém, antes de ir, ele dá um soco no estômago do maconheiro e o espírito do pastor maníaco sai do maconheiro e possui o valentão. Os dois adentram o cemitério o cemitério a procura da bolsa e é quando o valentão nocauteia a irmã morena. Os outros preocupados com a demora vão atrás dos dois e se deparam com o cemitério invadido e sangue no chão. Caminham mais um pouco e encontram a SUV do atleta danificada e mais o corpo da irmão morena cortado ao meio, pendurado em uma árvore. O valentão então aparece, de posse de um garfo, ameaçando o grupo. Do nada, um cara aparece com uma .12, dá um tiro no valentão, e pede para o grupo lhe acompanhar até sua casa.
Lá, ficamos sabendo que ele é um dos guardas do sanatório e que aquele dia é o aniversário da execução do pastor, e que todo o aniversário da execução ele fica vagando o cemitério (mas que porra, a explicação não era outra?!?!?!?!??!). Também descobrimos que a irmã loira está possuída pelo pastor. Ela consegue escapar do ex-guarda e fugir para a mata. O guarda e o atleta saem de carro em direção do cemitério enquanto os outros três, o gênio, a namorada do atleta e o maconheiro, ficam na casa aguardando o retorno dos mesmos. Mas quem chega é a loira possuída, que pega o gênio, derruba no chão e o mata com uma batedeira?!?! (essa eu nunca tinha visto). Tenta pegar os outros dois, mas estes conseguem escapar.
No cemitério vemos então que o ex-guarda está dirigindo uma caminhonete da Toyota e para de frente a um túmulo. O túmulo do diretor do sanatório. Ele prende a respiração, o atleta não. Então o espírito do diretor possui o atleta (mas que porra duplamente. Não era só os espíritos que não iam para o inferno que ficavam vagando??? Porra de roteirista sem critério). O diretor junto com o ex-guarda aguardam a chegada do pastor, invocando sua chegada. Antes dele, chegam a namorada do atleta e o maconheiro. Os quatro, então, saem a procura da loira possuída. Escondida ela pega o maconheiro e o mata, e a luta entre os possuídos começa. É uma suscesão de troca de corpos que resulta na saída de ambos os espíritos, que se degladiam em seus formatos etéreos. O ex-guarda pede aos três sobreviventes que escapem em sua caminhote e se oferece para os espíritos, que o possuem e ele explode.
Agora temos mais uma sucessão de furos. Os três saem na Toyota do ex-guarda, mas o que vemos sair do cemitério é a SUV da Chevrolet danificada pelo valentão. Quando mostra o interior do carro com os sobreviventes, vemos que é o interior da Toyota, mas quando mostra algumas cenas externas ao veículo, vemos que ela mostra a SUV da Chevrolet, até quando eles param novamente, ajustando novamente para a imagem da Toyota (a Asylum é bem cara de pau mesmo. Acha que ninguém iria notar estes furos. Vão pra puta que o pariu). O pastor possui o corpo do atleta, que mata a namorada e faz uma cara de tarado para a irmã loira, como que dizendo, antes de te matar, irei te foder. FIM
Com um pastor tarado sem motivo algum para matar, uma série de furos, um roteiro mais remendado e refeito de forma bizarra, reaproveitamento de cenas do outro roteiro para baratear o filme, atores canastrões tentando atuar, e um filme que se torna chato em certos pontos, temos mais uma bomba da Asylum. Outra coisa que não citei acima, por que cargas d'água o ex-guarda ainda estava morando perto do sanatório que já estava fechado a muito tempo?? Bom, aconselho àqueles que gostam de sofrer ou de rir, como eu, de todos os furos que se pode encontrar nesta tranqueira. Bom proveito (se é que se aplica a isto).
A Night to Dismember
2.3 6Depois de 5 anos de reclusão, acusada de alguns crimes bárbaros, em uma clínica psiquiátrica, Vicky volta para casa de seus pais, onde irá morar com, além de seus pais, seu irmão e sua irmã. Porém, logo após sua volta, mortes de familiares começam a acontecer. Um policial investiga o caso. Porém, será que as mortes foram mesmo cometidas por Vicky? Será que a maldição da família Kent, vinda de várias gerações, poderia ter sido contida mantendo a garota presa em um sanatário?
Depois de algum tempo sem escrever nada, me vi na obrigação de fazer comentários após assistir a esta pérola dos filmes independentes. Com status de cult, "A Night to Dismember" é uma verdadeira colcha de retalhos. A montagem do filme é horrível, muitas partes do som foram gravadas posteriormente e mal encaixadas junto ao vídeo, a maquiagem é terrível, os efeitos sonoros são péssimos (em algumas cenas é possível notar que o som é feito por uma pessoa). Só para exemplificar, em uma cena o policial-banana (irei chamá-lo assim de agora em diante) está observando Vicky pela janela. Ela está dançando para ele e fazendo um strip-tease, quando ouvimos um cachorro latir e o policial-banana se retira da janela. O por quê ele se retira da janela quando ouve o cachorro latir eu não faço a menor ideia, mas que o latido do cachorro foi feito por um gaiato que queria economizar em efeitos sonoros, isso se consegue notar de longe. Outra cena onde fica evidente que o som foi feito por um gaiato é quando um carro passa por sobre a cabeça de uma mulher. O som da cabeça sendo esmagada é algo que só escutando no filme para acreditar. Sabem aquele som que se faz com a boca para exemplificar alguém pisando em um monte de merda?? Se sim, terá uma ideia do que é o efeito sonoro da cabeça sendo esmagada...
Outro grande pecado do filme é a tentativa de ser gore; mostrar on screen cenas de desmebramento e evisceração sem ter o dinheiro nem a capacidade de fazer. O filme fica simplesmente ridículo. Todas as cenas de machadadas, facadas, decapitações, eviscerações, etc., são filmadas com cortes mal feitas, em uma velocidade de ação lenta (nem parece que ela está tentando acertar com o machado em alguém). Pode até ser que eles estavam tentando criar um efeito em camera lenta, mas a forma como foi feito é totalmente desprezível. E as cenas "enche-linguiça" para dar tempo de longa ao filme (ele tem em torno de 1:08:00). Uma hora vemos a irmã de Vicky dentro de casa com uma lanterna, logo depois ela sai para rua e está dia claro. As cenas das caminhadas na floresta, as cenas em que os personagens escutam um barulho e saem para conferir o que aconteceu. por falar nestas cenas, existem até aquela famosa cena do susto falso em que o gato pula em cima do protagonista. Mas é claro que neste filme ela é feita de uma maneira tão tosca, tão tosca, que somente assistindo para se ter ideia. Além disso, o final da cena é algo de se comentar. A assassina, depois de decapitar os amantes com um facão (estilo Jason Vorhees), pega a "cabeça" da garota (uma maquete de cera horrivelmente feita) e coloca no fogo.
Vou falar um pouco do policial-banana. Ele narra o filme em terceira pessoa desde o início (e no final a narração continua para que vc acredite que o filme é uma história verdadeira). A sala da delegacia onde ele passa atendendo telefonemas e escrevendo em alguns papéis é um quartinho de empregada, que fica nos fundos de alguma casa. O policial é tão panaca, mas tão panaca, que nem uma arma ele carrega. Na cena final, onde ele é atacado por Vicky com um machado, ele vai até ela, que está com uma arma na mão, totalmente desarmado. E mata ela por sufocamento, como mostra a imagem abaixo.
Outra coisa tosca no filme é que ele tenta fazer um mistério sobre quem é assassina. Porém, nos primeiros 20 minutos de filme vc já vê uma imagem onde mostra quem é realmente que está matando as pessoas...
... que é a irmã de Vicky. Ou seja, todo o mistério que deveria ser revelado no final, é apresentado no começo do filme. E o filme continua tentando enganar sobre o assassino até o final, quando de repente, como você soubesse de tudo (é claro que sabe, mas o filme o leva até ali tentando fazer acreditar que Vicky é a assassina e, sem mais nem menos, te apresenta outra assassina do nada.
Outra questão é que a irmã de Vicky tem um namorado, só que no meio do filme o cara desaparece e nunca mais volta a aparecer. Aliás, ele só aparece no começo, e em outra parte, mostra que a irmã de Vicky é apaixonada por outro cara. Bom, nem é bom tentar entender o que se passou pela cabeça do roteirista...
Enfim, um filme risível, para se assistir bêbdo e dando gargalhadas das péssimas interpretações (em especial do pai de Vicky e do cara morto decapitado pelo facão), em cenas de "olhos esbugalhados". Outras cenas de dar gargalhadas são quando os protagonistas saem correndo pela mata, fugindo da assassina, só que ao invés de correr, parecem que estão passeando, apreciando a natureza.
Pra quem gosta de tranqueira, é um prato cheio. O filme estava sendo terminado quando o laboratório que estava processando a filmagem faliu. Um dos empregados pegou a filmagem dele e destriui mais da metade. Posteriormente, a roteirista reescreveu e filmou novas cenas. Talvez por isso o filme tenha ficado esta merda completa que é. Assistam, se não para conhecer, para ver a atuação ridícula do policial-banana e para aprender como não fazer um filme de gore.
Vulcão - O Apocalipse
1.8 8 Assista AgoraMais um resumo básico de uma podreira que assisti recentemente: família viajando pela Itália enfrenta uma erupção vulcânica. O pai, ex-Forças Especiais, faz de tudo para salvar a esposa e filha que estavam em passeio a Pompéia quando a erupção do Vesúvio começa.
Vamos direto aos comentários sobre as besteiras que os caras da Asylum conseguiram fazer com mais esta pérola do cinema desastre. Primeiro, junto com os créditos iniciais vemos uma câmera sobrevoando a cidade do Rio de Janeiro, inclusive com uma bela imagem do Cristo Redentor. Então vemos uma garotinha correndo, sendo seguida pela mãe e a legenda: Ilha de Galápagos. O grande problema é que a ilha de Galápagos não tem nada a ver com o Brasil. Ela fica a uns 1.000 Km do Equador, no Oceano Pacífico. Vamos esquecer este pequeno erro geográfico e continuar com nossa aventura. O vulcão de Galápagos entra em erupção e destrói tudo que vê em seu caminho.
Somos apresentados a família: Jeff, Lynne e Mykaela. Jeff é um ex-marine que agora, ao que parece, vende serviços de segurança ou aparelhos para segurança. Mas isso não importa porra nenhuma. O que importa é que ele deixa a mulher e a filha em uma excursão para Pompéia enquanto tenta fechar negócios em Nápoles. Pequenos tremores são sentidos mas, segundo o guia da excursão, é perfeitamente normal em Nápoles. Chegando em Pompéia, o que parecia ser normal, se torna numa das maiores erupções do Vesúvio, com tudo, mas tudo mesmo, o que uma erupção de um vulcão consegue expelir para atmosfera. Vendo que aqueles tremores não se tornaram em algo mais, Jeff tenta por todos os meios buscar a família em Pompéia. Pedindo favores a ex-militares (que oportunamente estavam todos na Itália na ocasião), vai a uma base italiana roubar um helicóptero para conseguir chegar ate Pompéia. Antes de continuar e ilustrar todos os furos do filme, voltemos a excursão e vamos ver o que está acontecendo com o restante da família.
Os tremores foram sentidos em Pompéia de forma mais intensa. Juntamente com os tremores, uma chuva de rochas incandescentes ataca nossas heroínas que, juntamente com o grupo da excursão, tenta de todas as formas possíveis escapar dos percalços lançados pelo vulcão. Além da chuva de rochas, uma onda de calor, avalanche de lama, seguida de cinzas que cobre todo o céu, deixando tudo escuro (gravem isso) e, finalmente, a lava. Tudo isso nos é explicado pela futura geóloga Mykaela, que quando viajava com o pai marine por todas as partes do mundo, estudava tudo que podiam sobre os locais onde iam, inclusive as formações rochosas e, por consequências, vulcões. Ou seja, no filme, ela é nossa expert, sabendo de tudo o que vai acontecer na sequência. Agora vamos as partes interessantes, ou seja, aos furos desta pérola. Nosso herói, Jeff, com outros três soldados, vão roubar um helicóptero. Durante a investida, um deles, Cane, é alvejado por um tiro na perna (gravem isso também). Bom, eles conseguem roubar o helicóptero, que é todo camuflado. Porém, quando vemos os caras entrando dentro do helicóptero e saindo pela porta, o helicóptero miraculosamente muda de cor. Ele se torna azul. Por um momento, achei que estava ficando míope, mas realmente os caras mudaram a cor do helicóptero e acharam que ninguém ia notar? Pelo amor de Deus.
Além disso, no filme mostra Pompéia do lado de Nápoles. Porém, o helicóptero em uma parte diz que irá demorar mais 15 minutos para chegar em Pompéia. A quanto este helicóptero está viajando? 10 Km/h?
Chegando ao museu de Pompéia, onde os sobreviventes da excursão ficaram protegidos, Jeff e outros dois descem do helicóptero e tentam resgatar os sobreviventes. Porém, é aí que a lava começa a escorrer do vulcão. O helicóptero que iria salvá-los é atingido por uma rocha incandescente e o piloto, o mesmo que levou um tiro na perna, consegue se salvar pulando do helicóptero para o topo do prédio. Depois disso, ele começa a correr como se nada tivesse atingido sua perna. Antes de roubar o helicóptero ele mal conseguia caminhar. Mesmo sabendo que a lava estaria para chegar, não entendi por que patavinas eles decidem ir até o porão do prédio. Vendo que a merda foi feita pela burrice, eles vão até o topo do telhado novamente para tentar escapar. E é aí que vemos uma bela lua no céu noturno. Espera um pouco!?!? Lua!?! Mas as cinzas vulcânicas não tinham encoberto todo o céu de Pompéia?? Enfim. Outro amigo de Jeff vai até eles e os salva, fazendo com que todos tenham um final feliz.
Atuações canastronas ao extremo, "defeitos" especiais ao estilo Asylum, uma história sem pé nem cabeça, situações forçadas até não poder mais, entre outras coisas, fazem deste filme uma diversão sem igual pra quem gosta de "quanto pior, melhor". Pegando a onda do Blockbuster Pompeii, mais uma vez, a Asylum acerta a mão numa podreira divertida (é claro, se você não levar nada a sério e rir dos absurdos intermináveis deste filme). Enfim, divirtam-se.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraFui com baixas expectativas, pensando: "Porra, o que eles vão conseguir fazer para que eu sinta medo com uma boneca?".
E não é que o enredo, mesmo sendo simples, te prender. Sem falar nos sustos, que são sempre com alguma coisa real e que te dá medo mesmo.
Dos filmes que assiste ultimamente no cinema, este vale o ingresso. Sai da sessão satisfeito com o resultou. Somente o final deixa a desejar, mas os sustos compensam um pouco.
A boneca, a medida que passa o tempo, vai ficando cada vez com a cara mais demoníaca. Se no começo ela já é feia, no clímax do filme ela tá mais feia que o capeta!
Livrai-nos do Mal
2.8 1,0K Assista AgoraPra quem gosta de filmes de possessão, este filme é um arremedo.
Se quiserem assistir, esperem sair em Blu-ray ou baixem da web.
Não recomendo gastar dinheiro no cinema com isto.
Zumbis na Neve 2
3.5 127Quem não assistiu, não pode perder.
O filme é feito de fã de filmes de terror para fã de filmes de terror.
Uma das melhores coisas que assisti nos últimos tempos, e olha que assisto bastante coisa, de tudo quanto é gênero do terror.
A música para a cena final (hilária) não podia ser melhor escolhida.
Homenageia desde "Evil Dead" até "Star Wars", passando por clássicos splatter como "Braindead" entre outros.
P.S.: Moicano, esta legenda deveria ter sido nossa.