O grande problema de todos os personagens do "Arrowverse" é o número excessivo de capítulos em cada temporada. Não existe história, então ficam complementando com histórias secundárias sem o menor interesse para o espectador.
O interessante do último crossover de Arrow foi (graças a Deus)
a extinção de todas as outras terras alternativas (inclusive a cinematográfica) por ocasião de Crise nas Infinitas Terras. E que venha a Liga da Justiça.Pode ser que coloque um pouco mais de ação neste universo de romancezinhos gays, histórias secundárias chatas e conclusões sem sentido para problemas.
Excelente série. O plot já é mais do que manjado, mas muito bem conduzido durante a série toda. Ainda não vi todos os episódios (estou no 10º) mas não se consegue definir o que é o que na série. É uma conspiração, o inferno está tentando algo; tudo parece ter uma explicação científica mas, no fundo, o roteiro deixa o espectador com aquela dúvida ao final de cada episódio.
Recomendado aos que se interessam por um terror mais psicológico. A trama é muito baseada nos problemas pessoais de cada um os protagonistas, explorando seus medos e suas negações, assim como problemas do passado.
Infelizmente, mesmo com ideias legais, a série fica muito chata com os mi-mi-mis da nova geração. Acordo para transar, escola livre de "nozes"... Frescurada. Mas mesmo assim, a série tem seus momentos legais, como a revelação final. Os ghoulies são totalmente descartáveis e tem papel "zero" no enredo. Ou seja, usaram o apocalipse como pano de fundo para um drama juvenil...
Exatamente o que a descrição fala. Chega a ser tão igual a "Além da Imaginação", que em alguns episódios o narrador quase copia as falas. Tirando alguns monstros que já vimos em produções posteriores (Ultraman), conhecemos alguns atores que futuramente iriam participar de Ultraman, Spectreman, etc. Nostalgia pura em episódios curtos e de fácil apreciação.
Para quem gosta do gênero "Kaiju", não tem como não assistir.
Infelizmente, após duas temporadas muito boas, a série decaiu a partir da terceira temporada e foi ao fundo do poço esta última... Os furos para os twists que ocorreram no final foram imensos. Parece que os roteiristas esqueceram das coisas que escreveram nos primeiros capítulos da temporada.
A Tenente Warren passou em um teste para ser humano, ou seja, tinha temperatura e batimentos cardíacos!! Como ela poderia ser uma "faltante" no final da temporada???
Além disso, a série desperdiça bons personagens como Doc e 10K sem dar um final digno aos mesmos. Além de trazer Addy de volta e não nos contar quase nada do que aconteceu com ela depois de desaparecer... Cidade super tecnológica, com portas digitais e o escambau em um apocalipse zumbi? Difícil de engolir.
Pra uma série que começou chutando o balde (o que fazia dela muito legal, sem se preocupar com nada), terminar politicamente correta, com discursinho de somos melhores juntos e tal, além de desvirtuar o que foi construído, deixou a série com "ares" de querer imitar sua concorrente da AMC, a quem a maioria que idolatra esta dizia que era muito melhor que a outra (o que eu não acho).
Enfim, um final sofrível para uma série que prometia muito. Foi uma pena.
Final piegas e extremamente efetivo (afinal, quem não gosta de um final feliz) para a melhor história sobre viagem no tempo que eu já assisti. Com certeza, vai virar uma série cult como outras, mas merece atenção especial por manter-se coesa do início ao final (além de terminar na hora correta). Alguns pequenos furos mas, como não deixa-los trabalhando num roteiro apenas com hipóteses e teorias.
Quem gosta do gênero não tem como não assistir e se maravilhar com o excelente roteiro, o desenrolar da trama e o final. Vai ser difícil de ser superada.
É bom ver os mutantes que não foram utilizados ou pouco utilizados nesta série. Mesmo sendo um pouco arrastada e não se aprofundando muito nos mutantes conhecidos, ela é bastante promissora.
A segunda temporada foi bem abaixo da primeira. O drama familiar ficou bastante chato e arrastado. Gostaria de ter assistido mais "exorcismos" nesta 2ª temporada. Além disso, por que tiraram a Reagan, uma das grandes surpresas da 1ªtemporada? Simplesmente me deixaram com vontade de assistir mais daquele desenrolar e ignoraram completamente a referência. O plot do vaticano, com a conspiração dos demônios é totalmente desnecessária, ficou bastante inutilizada nesta temporada.
Mas teve uma cena que gostei bastante, no último episódio da temporada, que remete ao 3º filme da franquia,
Não terminei a série, terminei o 9º episódio, mas sinceramente já deu para entender bastante até aqui. O maior problema da série é ser baseada no conto de Stephen King, por que tirando a neblina, em nada mais se assemelha. O grande número de plots (igreja, hospital, shopping) deixa bastante a desejar. A série ficaria muito mais "compacta" e fácil de digerir se os eventos se passassem em apenas um local, como acontece no conto. De longe, o melhor dos plots é o da Igreja e a conclusão é bastante satisfatória. O desenvolvimento da série é lento e chato até o episodio 7, onde tudo muda para melhor. Dali para diante (ainda não assisti ao 10° episódio) tudo muda para melhor. As mudanças no destino dos personagens foi uma grande sacada dos roteiristas e a ideia de mostrar todos os personagens como grandes filhos da puta é o que diferencia esta parte final da série. Não existe bom e mal, todos são as duas coisas. A velha hippie que acredita na Natureza, a mãe super protetora, o pai desesperado que faz qualquer coisa para chegar na filha que nem é sua e por ai adiante. Se não fosse por este mudança nos personagens, com certeza absoluta, a série passaria sem marcar em nada. Bom, agora é esperar e ver a conclusão... Até aqui, gostaria de outra temporada para vero que aconteceria. Mesmo com diversos problemas e situações inverossímeis, vale uma espiada. É muito inferior ao filme, este sim, uma das grandes adaptações do trabalho de Stephen King.
Existe dois tipos de teorias sobre viagem no tempo: em uma delas, quando você volta no tempo, altera alguma coisa, outra linha de tempo é escrita e você tem então dois futuros possíveis, aquele de onde você veio, e aquele que você criou. Isso gera, por assim dizer, uma série de mundos alternativos, onde cada fato, por menor que seja, gera uma linha de tempo e, por consequência, uma realidade alternativa. Pra quem quer entender melhor este tipo de teoria de uma forma divertida, leia "Crises nas Infinitas Terras", uma das melhores saga já feitas nos quadrinhos, na minha humilde opinião.
Já passando para a outra teoria, você vive em apenas uma linha temporal, ou seja, o tempo é uma linha reta, que liga passado, presente e futuro de forma infinita. Porém, dentro desta teoria, podem existir duas versões: 1ª Tudo que você modifica no passado, altera seu presente e futuro. Um exemplo disso é o filme "De Volta para o Futuro";
2ª Nada consegue modificar o tempo. O que era pra ser, sempre será. E ainda dentro desta teoria podemos dividir em duas partes: a) Existe a possibilidade de que, tudo que você fez quando retornou no tempo, sempre ser destinado a ser feito, e mesmo que o viajante tente modificar algo, aquilo sempre aconteceu. Ou seja, o tempo não se modifica. "Efeito Borboleta" é um ótimo exemplo deste estilo de filme, além de todos os filmes que terminam em um ciclo fechado, como "Estrada Perdida", de David Lynch; b) Também existe a possibilidade do "destino", ou "tempo", ser tratado como uma "entidade viva" e que, mesmo que você tente muda-lo, os eventos que estavam escritos para acontecerem sempre irão acontecer, não importa o quanto você tente mudar. "Premonição" é um exemplo, porem sem a viagem no tempo.
Na 3ª temporada de 12 Monkeys, usam a teoria b), que pode ser comprovada pelas tentativas de Ethan de fazer com que sua amada tente vencer a morte, sempre sem sucesso. Ainda é impossível de se dizer o que vai acontecer na próxima e última temporada, mas o que eu entendi até agora é que todos os fatos estão levando sempre para o mesmo lugar, ou seja, a criação da Floresta Vermelha.
Ótima série, que foi crescendo ao longo de suas três temporadas, o que é muito, mas muito difícil em termos de roteiro com a temática viagem no tempo. Méritos para os roteiristas e diretores que conseguem manter o interesse do telespectador ao longo desta série.
Em diversos comentários que li, o pessoal achava esta série melhor que Walking Dead pois ela era baseada na missão do grupo, novo tipos de zumbi e matança. Nesta terceira temporada, ela está se assemelhando demais a Walking Dead...
Bem, a série é bastante interessante. Ela aprofunda bastante uma das "teorias" do que aconteceria em viagens do tempo, fazendo a ligação por um loop de tempo correspondente a 33 anos (não se preocupem, não é spoiler, é o enredo da série). Porém, e não foi somente comigo, a série fica bastante, mas bastante confusa nos primeiros 5 episódios (no 5º você consegue entender o que está acontecendo).
O problema é que os cortes para os dois tempos, 2019 e 1986, acontecem abruptamente. E como alguns dos adolescentes até se parecem, fica muito confuso saber quando está acontecendo a cena. Até que te mostram quem é quem em cada um dos tempos, e depois complementam com o ano de 1953.
Esta mesma teoria de que acontece no tempo já foi mostrada em outros filmes (muito bons, por sinal) como Efeito Borboleta e Estrada Perdida. Para exemplificar uma outra teoria do que poderia acontecer nas viagens temporais, é assistir a "De volta para o futuro".
Mas teve uma coisa que incomoda bastante no seriado e, como já vi aqui outros comentários a respeito dos 3 minutos finais do último episódio, vou explicar o meu ponto de vista...
Como é falado em toda a série, houve um evento em 1986 que desencadeou um buraco de minhoca que ligava o ano de 1986 ao seu futuro e seu passado, exatos 33 anos do ocorrido. Até ai tudo bem, a ideia é legal e o seriado todo mantém a coerência desta ideia, de que o tempo não pode ser modificado, de que tudo o que é feito no passado ou futuro será sempre para que o fluxo do tempo não seja interrompido e que nada seja modificado. Mas aí vem os minutos finais do último episódio onde vemos o Jonas "crescido" e ouvimos o que Noah fala sobre ele. Aí começa todo o problema... Se a bomba que foi montada deveria ser o "paradoxo", aquilo que criaria o buraco de minhoca, então como ele explode ela no ano de 2019?? Isso acontecendo, 1953 não poderia existir e o final da 1ª temporada teria sentido. Porém: e tudo que foi feito em 1953?? Enfim, aquilo mudou todo o rumo da série, que vinha sendo construído desde o início.
A série é boa. Tem semelhanças com Stranger Things, mas uma não tem absolutamente nada a ver com a outra. É boa, mas vamos ver como eles se saem na 2ª temporada e não estragam tudo...
Infelizmente, eles se perderam um pouco no começo da 4ª temporada, comparando com as 3 anteriores. Mas a partir do 6º episódio em diante a série retoma o folego e acaba de forma satisfatória.
Começa bastante promissora, mas se perde demais em tentar explicar todas as coisas que colocaram no enredo. Podia ser bem melhor, porém não souberam como levar a temporada do meio para o final.
A terceira temporada terminou da mesma forma que a segunda ou estou ficando louco? Mesmo fechando diversas pontas deixadas nas 2ª temporada, uma das coisas mais intrigantes da série continua um mistério: o que Laura Palmer falou para Dale Cooper na outra dimensão?
É aguardar para outra temporada para conseguir desvendar este mistério...
Falando sobre seriados, tentarei colocar algo sobre seriados mais desconhecidos aqui no Brasil. Começarei com um seriado inglês não tão antigo (começou em 2004) e que já teve fim, depois de duas temporadas: a primeira com 6 episódios e a segunda com 13 episódios. HEX.
Em sua primeira temporada, Hex conta a história de uma garota, Cassie, que estudando em um internato na Inglaterra, descobre que é uma bruxa. Nisso, um personagem misterioso entra em cena, Azazel, que é um anjo caído e deseja ter um filho com Cassie, para que desta união nasça o Anticristo. Frustrado por não conseguir convencer Cassie, Azazel sacrifica sua colega de quarto, Thelma, que volta como um fantasma no mínimo, diferente. No final da primeira temporada, Azazel consegue seu intento e o Anticristo consegue nascer.
Já na segunda temporada, Cassie, é morta por engano por Ella. Na realidade, Ella queria matar o Anticristo, a quem está lutando, a 500 anos, para que não venha a nascer. Mas quando vai cravar a adaga sagrada no ainda bebê Anticristo, chamado Malachi, Cassie joga seu corpo e morre no lugar do filho. Daí por diante, vemos as tentativas de Ella em tentar acabar com Malachi, que já é um adolescente e estuda no mesmo internato que a mãe. Ella agora é ajudada por Leon (que é apaixonado por ela) e Thelma na sua cruzada para tirar a vida do Anticristo.
Esta interessante série inglesa tem seus altos e baixos, mas em nenhum momento pode-se dizer que ela não é corajosa. Por exemplo, Thelma é uma fantasma lésbica, que só pode usar roupas de pessoas mortas. Ela vai até necrotérios e abre as gavetas onde ficam os corpos para ver se encontra uma morta que tenha o mesmo tamanho dela, para que possa usar suas roupas. Além disso, Thelma passa o tempo inteiro comendo, visto que agora não pode mais engordar. Thelma é o primeiro fantasma que eu já vi que não consegue atravessar paredes ou portas. Ela não é etérea, afetando o mundo ao seu redor. Acredito eu que, por falta de verbas, eles nunca mostraram um objeto se movendo no ar, pois a maioria das pessoas não consegue ver Thelma, somente as bruxas e os anjos caídos, além de pessoas que tomam uma certa poção.
Em certo ponto da série, Malachi faz com que uma garota se acidente de carro, e a “entrega” como presente a Thelma, por ela ter lhe ajudado. Com esta garota, Maya, Thelma tem um romance lesbo, com direito a uma boqueteada de Maya em Thelma na mesa do refeitório na hora do almoço.
Outro ponto interessante da série é que os “Bad Guys” nunca são tão ruins. Nem mesmo Malachi, o Anticristo. Todos, como na vida real, têm seus momentos bons e maus. Mephistofeles, no último capítulo do seriado, volta-se para o lado dos bons, por ter sido expulso do inferno e se oposto a Malachi.
Àqueles que pretendem dar uma chance, boa diversão...
Depois de 6 temporadas e diversos mistérios, a série Lost (que reunião uma legião de fãs assim como fez Arquivo X) chegou ao fim. Eu tomei conhecimento da série quando ela estava em seu segundo ano de existência, em 2005. Fiquei completamente fascinado pelos mistérios apresentados por J. J. Abrams e me tornei fã dele, em especial pelo sua forma peculiar de tratar sobre o tema viagens no tempo e/ou dimensões. Temos muito disso em “Lost”, também em “Fringe” (igualmente excelente, no meu ponto de vista) e no prequel/remake de “Star Trek” (pra mim o melhor remake já feito até hoje, respeitando a série original e abrindo um leque para novas possibilidades futuras usando apenas inteligência no enredo).
Mas chega de “babar o ovo” de J. J. Abrams e vamos ao que interessa neste post... Acredito que uma sinopse não é necessária. O motivo deste post é tentar esclarecer o final da série, que muita gente não entendeu. Existem algumas coisas um pouco complexas para pessoas que não tratam no dia-a-dia com cálculos de números imaginários e outras coisas teóricas, não tangíveis. Vivemos em um mundo onde o tempo é algo que tem somente uma direção: o futuro. É fácil imaginar que uma pessoa consiga ir ao passado ou adiante, para o futuro em função dos diversos filmes sobre viagens temporais já feitos. Porém o que foi proposto em “Lost” é algo um pouco diferente. No sexto ano da série, foi como se o tempo estivesse parado em um certo local. Fazendo uma analogia meio tosca; o que aconteceu é mais ou menos como o efeito “bullet effect” visto nos filmes da série “Matrix”. O tempo parado e tudo em volta dele se movendo. Dito isso, vamos as explicações:
Para agradar os fãs da série, os roteiristas utilizaram a maioria das ideias propostas pelos fóruns de discussão e juntaram tudo de uma forma bastante original. Eles mostraram que os personagens estavam mortos, que eles estavam em um purgatório, e até, se vc for bastante imaginativo, que a ilha era um inferno...
Em todas as temporadas, fomos recheados de “flashbacks” e “flashforwards” para nos familiarizarmos e aprofundarmos nas vidas de cada um dos personagens de “Lost”. Neste último episódio, a impressão que nos dá é que estamos assistindo à uma realidade alternativa, devido a explosão da bomba que tira a vida de Juliet no final da 5ª temporada, onde deveriam aparecer os “flashbacks” e “flashforwards”. Mas não é isso que acontece. Aquilo não era uma realidade alternativa, mas sim o purgatório, onde as almas dos personagens se reuniram para passar “daqui para uma melhor” todos juntos. Por quê? Não faço a menor ideia, mas elas estavam ali juntas e no final, quando vemos Jack Sheppard fechando os olhos, exatamente no oposto do que aconteceu no começo da série, quando ele abre os olhos e vai até onde os destroços do avião tinham caído na praia, eles vão ao paraíso. É neste ponto que entra a ideia sobre o tempo estar parado. No purgatório ele estava parado, todos os personagens morreram, porém cada um em um tempo “terrestre” diferente. Como é explicado por Hugo e Bem quando falam sobre o tempo que estavam, os dois, protegendo a ilha, depois que assumiram o “manto” de Jack. Eles viveram mais tempo porém, quando suas almas ascenderam, foi ao mesmo tempo, no purgatório. É complicado de entender, mas foi exatamente isso que aconteceu.
Quanto a tudo que aconteceu na ilha: tudo foi real. A Dharma Corporation. Realmente foi lá para explorar as formas eletromagnéticas da ilha. Jacob e o “Homem de Preto” realmente existiram. O avião se partiu em dois e cada pedaço foi parar em um lado da ilha e assim por diante.
Porém, mesmo com todas as explicações, muito coisa ficou sem esclarecimento:
1° Por que as mulheres não podiam ter filhos??
2° Quem eram os “Outros”??
3° Aquele navio que ficou “ancorado” dentro da ilha, que trouxe Richard era o mesmo que Jacob e o “Homem de Preto” observam quando estão sentados, olhando para o mar, no início da 5ª temporada. Se sim, como aquele aparecia em um dia claro e o momento em que Richard chega a ilha é mostrado com sendo numa noite tempestuosa?
4° O que, afinal, eram aquela sequência de números de Lost??
Existem outros questionamentos, porém o texto ficaria muito longo listando-os, todos, aqui.
O que sei é que fiquei satisfeito com o final proposto, gostei bastante da forma como as viagens no tempo foram tratadas de forma coerente e com o destino final de todos os personagens. Agora é esperar pela próxima série que irá prender nossa atenção com seus mistérios...
Quem gosta de zumbis certamente já ouviu falar ou leu esta fantástica série criada por Robert Kirkman. E como todos já devem saber foi aprovado uma série para a TV baseada na série de quadrinhos. A que alguns ainda podem não saber é que a segunda temporada já está garantida antes mesmo da estréia da série na TV, que será em 31 de Outubro. Porém, como “Tropa de Elite”, o primeiro episódio já vazou para a internet.
A série conta a história de Rick Grimes, delegado que em uma perseguição leva um tiro e fica em coma no hospital. Quando se acorda, o mundo a sua volta está mudado. Os mortos estão caminhando. Ele vai até sua casa para encontrar sua mulher e filho, mas só encontra a casa vazia. Ele é encontrado por um pai e seu filho que estão se refugiando dos mortos em uma casa perto da casa de Rick. Eles falam que provavelmente, se estiverem vivos, seu filho e esposa estão em Atlanta, último local de refúgio transmitido pela TV antes que o sinal caísse. Rick, então se dirige a Atlanta em busca de sua família, mas o que encontra no centro da cidade é uma horda de zumbis famintos.
O primeiro episódio é o primeiro comic de “The Walking Dead”. Com toda a certeza, é uma das melhores coisas já feitas para a televisão ou cinema no gênero. A história é ótima, a maquiagem e efeitos dos zumbis são deslumbrantes, não se poupa sangue, cabeças estourando e detalhes nojentos dos “walkers”, que é como são chamados os zumbis nos comics. Enfim, é tudo que um fã de filmes de zumbis sonha em assistir numa película. Na primeira cena, vemos Rick tentando encontrar gasolina num posto de abastecimento. Lá ele encontra uma garotinha que é um zumbi. Sem frescura nenhuma, dá um tiro na cabeça da garota. Se isso já é raro em filmes, imagine num seriado de televisão. Outra cena que vale a pena comentar é a cena do cerco no centro da cidade de Atlanta. É simplesmente angustiante. Rick é cercado por centenas de zumbis, que matam seu cavalo, e ele tenta fugir de qualquer jeito. é, com certeza, a melhor cena do primeiro episódio.
Então, se preparem para dia 31 de Outubro para o lançamento e para os próximos 5 episódios, que acredito eu, devam condensar o primeiro arco das comics. Que sejam sempre na mesma qualidade, pois esta série promete ser muito boa.
Forbrydelsen é uma série dinamarquesa policial que envolve muita política na sua trama. Na série, somos apresentados a Sarah Lund, uma policial obstinada que deixa tudo pra trás pra tentar desvendar os crimes a que lhe são incumbidos. Esta série tem duas temporadas na Dinamarca, um remake americano chamado "The Killing", com a mesma história da primeira temporada dinamarquesa e uma terceira temporada prevista para 2012.
Na primeira temporada, somos jogados para dentro do assassinato de uma garota. A repercussão deste assassinato vai até o gabinete de um candidato a prefeitura: o carro onde a garota é achada foi alugado pelo comitê do candidato. Lund então começa as investigações e vai desvendando, além do passado obscuro do candidato, o passado da garota assassinada, cujos pais desconheciam. Além disso, vemos o confronto de interesses entre Lund e seu parceiro, assim como a questão familiar de Lund, que larga o filho e um noivo na Suécia para tentar desvendar o crime. Maquinações políticas para encobrir escândalos, o ego de Lund às vezes levando ela para o caminho errado da investigação, entre outras tantas coisas que acontecem nos 20 episódios de mais ou menos 55 minutos mantém o espectador atento e querendo saber o que irá acontecer no próximo episódio. A música no final de cada episódio, onde mostra o que mais se descobriu e o que cada envolvido no assassinato está fazendo ou mostra de novo em relação ao crime é muito boa. Ela também é mantida na segunda temporada, assim como o formato do final dos episódios.
Já na segunda temporada, Lund foi afastada da polícia por episódios ocorridos na primeira (não irei revelar por que é um SPOILER muito grande, assistam). Ela é chamada pelo chefe de polícia para atuar como consultora em crimes que estão ocorrendo na cidade. Tudo leva a crer que os crimes são perpetuados por um grupo terrorista islâmico, mas as investigações levam até o exército e uma possível morte de civis no Afeganistão causadas por um oficial, que estaria tentando cobrir seus rastros. Esta temporada é mais curta, com 10 episódios, também de mais ou menos 55 minutos, com as conhecidas reviravoltas da primeira temporada.
Eu particularmente gostei mais do final da segunda temporada que o da primeira, mas as investigações e todo o desenrolar político da história é mais bem feito na primeira temporada. Não que o da segunda tenha sido ruim, não é o caso. é que o da primeira temporada é excelente. No final de cada temporada mostra um pouco do que está acontecendo com os protagonistas das histórias, depois dos crimes resolvidos. É aí que as coisas ficam mais interessantes. Mesmo depois, dá pra se ver que as mentiras e maquinações deixam quem as faz numa boa. Na segunda temporada isso fica muito mais evidente...
... com o Ministro da Justiça se juntando ao "bolo" do Primeiro Ministro dinamarquês, que encobriu todo o crime do exército, ganhando uma promoção.
Enfim, duas excelentes temporadas que deixaram quem gosta deste estilo de série com água na boca para a terceira temporada. Inclusive, a primeira temporada é bastante parecida com a cultuada "Twin Peaks", de David Lynch, só tirando os acontecimentos sobrenaturais que ocorrem na segunda.
Arqueiro (8ª Temporada)
3.7 45 Assista AgoraO grande problema de todos os personagens do "Arrowverse" é o número excessivo de capítulos em cada temporada. Não existe história, então ficam complementando com histórias secundárias sem o menor interesse para o espectador.
O interessante do último crossover de Arrow foi (graças a Deus)
a extinção de todas as outras terras alternativas (inclusive a cinematográfica) por ocasião de Crise nas Infinitas Terras. E que venha a Liga da Justiça.Pode ser que coloque um pouco mais de ação neste universo de romancezinhos gays, histórias secundárias chatas e conclusões sem sentido para problemas.
Evil - Contatos Sobrenaturais (1ª Temporada)
3.8 47Excelente série. O plot já é mais do que manjado, mas muito bem conduzido durante a série toda. Ainda não vi todos os episódios (estou no 10º) mas não se consegue definir o que é o que na série. É uma conspiração, o inferno está tentando algo; tudo parece ter uma explicação científica mas, no fundo, o roteiro deixa o espectador com aquela dúvida ao final de cada episódio.
Recomendado aos que se interessam por um terror mais psicológico. A trama é muito baseada nos problemas pessoais de cada um os protagonistas, explorando seus medos e suas negações, assim como problemas do passado.
Manto & Adaga (2ª Temporada)
3.3 21Péssima temporada.
Não traz nada de novo ao Universo Marvel nas séries de TV.
Ainda bem que foi cancelada.
Daybreak (1ª Temporada)
3.2 100 Assista AgoraInfelizmente, mesmo com ideias legais, a série fica muito chata com os mi-mi-mis da nova geração.
Acordo para transar, escola livre de "nozes"...
Frescurada.
Mas mesmo assim, a série tem seus momentos legais, como a revelação final. Os ghoulies são totalmente descartáveis e tem papel "zero" no enredo. Ou seja, usaram o apocalipse como pano de fundo para um drama juvenil...
Ultra Q
3.7 3Exatamente o que a descrição fala. Chega a ser tão igual a "Além da Imaginação", que em alguns episódios o narrador quase copia as falas.
Tirando alguns monstros que já vimos em produções posteriores (Ultraman), conhecemos alguns atores que futuramente iriam participar de Ultraman, Spectreman, etc.
Nostalgia pura em episódios curtos e de fácil apreciação.
Para quem gosta do gênero "Kaiju", não tem como não assistir.
Z Nation (5ª Temporada)
3.4 32Infelizmente, após duas temporadas muito boas, a série decaiu a partir da terceira temporada e foi ao fundo do poço esta última...
Os furos para os twists que ocorreram no final foram imensos. Parece que os roteiristas esqueceram das coisas que escreveram nos primeiros capítulos da temporada.
A Tenente Warren passou em um teste para ser humano, ou seja, tinha temperatura e batimentos cardíacos!! Como ela poderia ser uma "faltante" no final da temporada???
Além disso, a série desperdiça bons personagens como Doc e 10K sem dar um final digno aos mesmos. Além de trazer Addy de volta e não nos contar quase nada do que aconteceu com ela depois de desaparecer...
Cidade super tecnológica, com portas digitais e o escambau em um apocalipse zumbi? Difícil de engolir.
Pra uma série que começou chutando o balde (o que fazia dela muito legal, sem se preocupar com nada), terminar politicamente correta, com discursinho de somos melhores juntos e tal, além de desvirtuar o que foi construído, deixou a série com "ares" de querer imitar sua concorrente da AMC, a quem a maioria que idolatra esta dizia que era muito melhor que a outra (o que eu não acho).
Enfim, um final sofrível para uma série que prometia muito. Foi uma pena.
12 Monkeys (4ª Temporada)
4.4 41Final piegas e extremamente efetivo (afinal, quem não gosta de um final feliz) para a melhor história sobre viagem no tempo que eu já assisti.
Com certeza, vai virar uma série cult como outras, mas merece atenção especial por manter-se coesa do início ao final (além de terminar na hora correta).
Alguns pequenos furos mas, como não deixa-los trabalhando num roteiro apenas com hipóteses e teorias.
Quem gosta do gênero não tem como não assistir e se maravilhar com o excelente roteiro, o desenrolar da trama e o final.
Vai ser difícil de ser superada.
The Gifted: Os Mutantes (1ª Temporada)
3.8 115 Assista AgoraÉ bom ver os mutantes que não foram utilizados ou pouco utilizados nesta série. Mesmo sendo um pouco arrastada e não se aprofundando muito nos mutantes conhecidos, ela é bastante promissora.
O Exorcista (2ª Temporada)
3.9 124 Assista AgoraA segunda temporada foi bem abaixo da primeira. O drama familiar ficou bastante chato e arrastado.
Gostaria de ter assistido mais "exorcismos" nesta 2ª temporada. Além disso, por que tiraram a Reagan, uma das grandes surpresas da 1ªtemporada? Simplesmente me deixaram com vontade de assistir mais daquele desenrolar e ignoraram completamente a referência.
O plot do vaticano, com a conspiração dos demônios é totalmente desnecessária, ficou bastante inutilizada nesta temporada.
Mas teve uma cena que gostei bastante, no último episódio da temporada, que remete ao 3º filme da franquia,
quando o padre Bennet sai com uma tesoura atrás de uma enfermeira. Muito bem bolada!!
Mas o verão não se faz de uma andorinhas só. O resto não se salva. A série desandou bastante.
O Nevoeiro (1ª Temporada)
3.0 461 Assista AgoraNão terminei a série, terminei o 9º episódio, mas sinceramente já deu para entender bastante até aqui.
O maior problema da série é ser baseada no conto de Stephen King, por que tirando a neblina, em nada mais se assemelha. O grande número de plots (igreja, hospital, shopping) deixa bastante a desejar. A série ficaria muito mais "compacta" e fácil de digerir se os eventos se passassem em apenas um local, como acontece no conto.
De longe, o melhor dos plots é o da Igreja e a conclusão é bastante satisfatória.
O desenvolvimento da série é lento e chato até o episodio 7, onde tudo muda para melhor.
Dali para diante (ainda não assisti ao 10° episódio) tudo muda para melhor. As mudanças no destino dos personagens foi uma grande sacada dos roteiristas e a ideia de mostrar todos os personagens como grandes filhos da puta é o que diferencia esta parte final da série. Não existe bom e mal, todos são as duas coisas. A velha hippie que acredita na Natureza, a mãe super protetora, o pai desesperado que faz qualquer coisa para chegar na filha que nem é sua e por ai adiante.
Se não fosse por este mudança nos personagens, com certeza absoluta, a série passaria sem marcar em nada.
Bom, agora é esperar e ver a conclusão... Até aqui, gostaria de outra temporada para vero que aconteceria.
Mesmo com diversos problemas e situações inverossímeis, vale uma espiada.
É muito inferior ao filme, este sim, uma das grandes adaptações do trabalho de Stephen King.
Super Amigos (1ª Temporada)
3.6 56Muito ruim. Bastante datado e não representa em nada os super heróis que depois viriam a ser mais bem explorados nas próximas temporadas.
12 Monkeys (3ª Temporada)
4.2 38Existe dois tipos de teorias sobre viagem no tempo: em uma delas, quando você volta no tempo, altera alguma coisa, outra linha de tempo é escrita e você tem então dois futuros possíveis, aquele de onde você veio, e aquele que você criou. Isso gera, por assim dizer, uma série de mundos alternativos, onde cada fato, por menor que seja, gera uma linha de tempo e, por consequência, uma realidade alternativa. Pra quem quer entender melhor este tipo de teoria de uma forma divertida, leia "Crises nas Infinitas Terras", uma das melhores saga já feitas nos quadrinhos, na minha humilde opinião.
Já passando para a outra teoria, você vive em apenas uma linha temporal, ou seja, o tempo é uma linha reta, que liga passado, presente e futuro de forma infinita. Porém, dentro desta teoria, podem existir duas versões:
1ª Tudo que você modifica no passado, altera seu presente e futuro. Um exemplo disso é o filme "De Volta para o Futuro";
2ª Nada consegue modificar o tempo. O que era pra ser, sempre será. E ainda dentro desta teoria podemos dividir em duas partes:
a) Existe a possibilidade de que, tudo que você fez quando retornou no tempo, sempre ser destinado a ser feito, e mesmo que o viajante tente modificar algo, aquilo sempre aconteceu. Ou seja, o tempo não se modifica. "Efeito Borboleta" é um ótimo exemplo deste estilo de filme, além de todos os filmes que terminam em um ciclo fechado, como "Estrada Perdida", de David Lynch;
b) Também existe a possibilidade do "destino", ou "tempo", ser tratado como uma "entidade viva" e que, mesmo que você tente muda-lo, os eventos que estavam escritos para acontecerem sempre irão acontecer, não importa o quanto você tente mudar. "Premonição" é um exemplo, porem sem a viagem no tempo.
Na 3ª temporada de 12 Monkeys, usam a teoria b), que pode ser comprovada pelas tentativas de Ethan de fazer com que sua amada tente vencer a morte, sempre sem sucesso. Ainda é impossível de se dizer o que vai acontecer na próxima e última temporada, mas o que eu entendi até agora é que todos os fatos estão levando sempre para o mesmo lugar, ou seja, a criação da Floresta Vermelha.
Ótima série, que foi crescendo ao longo de suas três temporadas, o que é muito, mas muito difícil em termos de roteiro com a temática viagem no tempo.
Méritos para os roteiristas e diretores que conseguem manter o interesse do telespectador ao longo desta série.
Z Nation (3ª Temporada)
3.5 44Em diversos comentários que li, o pessoal achava esta série melhor que Walking Dead pois ela era baseada na missão do grupo, novo tipos de zumbi e matança.
Nesta terceira temporada, ela está se assemelhando demais a Walking Dead...
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KBem, a série é bastante interessante. Ela aprofunda bastante uma das "teorias" do que aconteceria em viagens do tempo, fazendo a ligação por um loop de tempo correspondente a 33 anos (não se preocupem, não é spoiler, é o enredo da série).
Porém, e não foi somente comigo, a série fica bastante, mas bastante confusa nos primeiros 5 episódios (no 5º você consegue entender o que está acontecendo).
O problema é que os cortes para os dois tempos, 2019 e 1986, acontecem abruptamente. E como alguns dos adolescentes até se parecem, fica muito confuso saber quando está acontecendo a cena. Até que te mostram quem é quem em cada um dos tempos, e depois complementam com o ano de 1953.
Esta mesma teoria de que acontece no tempo já foi mostrada em outros filmes (muito bons, por sinal) como Efeito Borboleta e Estrada Perdida.
Para exemplificar uma outra teoria do que poderia acontecer nas viagens temporais, é assistir a "De volta para o futuro".
Mas teve uma coisa que incomoda bastante no seriado e, como já vi aqui outros comentários a respeito dos 3 minutos finais do último episódio, vou explicar o meu ponto de vista...
Como é falado em toda a série, houve um evento em 1986 que desencadeou um buraco de minhoca que ligava o ano de 1986 ao seu futuro e seu passado, exatos 33 anos do ocorrido. Até ai tudo bem, a ideia é legal e o seriado todo mantém a coerência desta ideia, de que o tempo não pode ser modificado, de que tudo o que é feito no passado ou futuro será sempre para que o fluxo do tempo não seja interrompido e que nada seja modificado.
Mas aí vem os minutos finais do último episódio onde vemos o Jonas "crescido" e ouvimos o que Noah fala sobre ele. Aí começa todo o problema...
Se a bomba que foi montada deveria ser o "paradoxo", aquilo que criaria o buraco de minhoca, então como ele explode ela no ano de 2019?? Isso acontecendo, 1953 não poderia existir e o final da 1ª temporada teria sentido. Porém: e tudo que foi feito em 1953?? Enfim, aquilo mudou todo o rumo da série, que vinha sendo construído desde o início.
A série é boa. Tem semelhanças com Stranger Things, mas uma não tem absolutamente nada a ver com a outra.
É boa, mas vamos ver como eles se saem na 2ª temporada e não estragam tudo...
The Strain: Noite Absoluta (4ª Temporada)
3.4 78 Assista AgoraInfelizmente, eles se perderam um pouco no começo da 4ª temporada, comparando com as 3 anteriores. Mas a partir do 6º episódio em diante a série retoma o folego e acaba de forma satisfatória.
Aftermath (1ª Temporada)
2.6 26Começa bastante promissora, mas se perde demais em tentar explicar todas as coisas que colocaram no enredo.
Podia ser bem melhor, porém não souberam como levar a temporada do meio para o final.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista AgoraA terceira temporada terminou da mesma forma que a segunda ou estou ficando louco?
Mesmo fechando diversas pontas deixadas nas 2ª temporada, uma das coisas mais intrigantes da série continua um mistério: o que Laura Palmer falou para Dale Cooper na outra dimensão?
É aguardar para outra temporada para conseguir desvendar este mistério...
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759Ate poderia ser melhor, porem a personagem de Emma e muito ruim e estraga toda a serie.
Pelo que vi, matem ela na 2 temporada...
Fazer o que...
Godzilla: A Série (1ª Temporada)
3.2 9Só corrigindo o que está escrito no perfil, a série é composta de 2 temporadas, a primeira com 21 episódios e a segunda com 19 episódios...
Town of the Living Dead (Season 1)
3.8 2Só entrar no Pirate Bay e escrever o nome da série...
HEX (1ª Temporada)
3.4 17Falando sobre seriados, tentarei colocar algo sobre seriados mais desconhecidos aqui no Brasil. Começarei com um seriado inglês não tão antigo (começou em 2004) e que já teve fim, depois de duas temporadas: a primeira com 6 episódios e a segunda com 13 episódios. HEX.
Em sua primeira temporada, Hex conta a história de uma garota, Cassie, que estudando em um internato na Inglaterra, descobre que é uma bruxa. Nisso, um personagem misterioso entra em cena, Azazel, que é um anjo caído e deseja ter um filho com Cassie, para que desta união nasça o Anticristo. Frustrado por não conseguir convencer Cassie, Azazel sacrifica sua colega de quarto, Thelma, que volta como um fantasma no mínimo, diferente. No final da primeira temporada, Azazel consegue seu intento e o Anticristo consegue nascer.
Já na segunda temporada, Cassie, é morta por engano por Ella. Na realidade, Ella queria matar o Anticristo, a quem está lutando, a 500 anos, para que não venha a nascer. Mas quando vai cravar a adaga sagrada no ainda bebê Anticristo, chamado Malachi, Cassie joga seu corpo e morre no lugar do filho. Daí por diante, vemos as tentativas de Ella em tentar acabar com Malachi, que já é um adolescente e estuda no mesmo internato que a mãe. Ella agora é ajudada por Leon (que é apaixonado por ela) e Thelma na sua cruzada para tirar a vida do Anticristo.
Esta interessante série inglesa tem seus altos e baixos, mas em nenhum momento pode-se dizer que ela não é corajosa. Por exemplo, Thelma é uma fantasma lésbica, que só pode usar roupas de pessoas mortas. Ela vai até necrotérios e abre as gavetas onde ficam os corpos para ver se encontra uma morta que tenha o mesmo tamanho dela, para que possa usar suas roupas. Além disso, Thelma passa o tempo inteiro comendo, visto que agora não pode mais engordar. Thelma é o primeiro fantasma que eu já vi que não consegue atravessar paredes ou portas. Ela não é etérea, afetando o mundo ao seu redor. Acredito eu que, por falta de verbas, eles nunca mostraram um objeto se movendo no ar, pois a maioria das pessoas não consegue ver Thelma, somente as bruxas e os anjos caídos, além de pessoas que tomam uma certa poção.
Em certo ponto da série, Malachi faz com que uma garota se acidente de carro, e a “entrega” como presente a Thelma, por ela ter lhe ajudado. Com esta garota, Maya, Thelma tem um romance lesbo, com direito a uma boqueteada de Maya em Thelma na mesa do refeitório na hora do almoço.
Outro ponto interessante da série é que os “Bad Guys” nunca são tão ruins. Nem mesmo Malachi, o Anticristo. Todos, como na vida real, têm seus momentos bons e maus. Mephistofeles, no último capítulo do seriado, volta-se para o lado dos bons, por ter sido expulso do inferno e se oposto a Malachi.
Àqueles que pretendem dar uma chance, boa diversão...
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraDepois de 6 temporadas e diversos mistérios, a série Lost (que reunião uma legião de fãs assim como fez Arquivo X) chegou ao fim. Eu tomei conhecimento da série quando ela estava em seu segundo ano de existência, em 2005. Fiquei completamente fascinado pelos mistérios apresentados por J. J. Abrams e me tornei fã dele, em especial pelo sua forma peculiar de tratar sobre o tema viagens no tempo e/ou dimensões. Temos muito disso em “Lost”, também em “Fringe” (igualmente excelente, no meu ponto de vista) e no prequel/remake de “Star Trek” (pra mim o melhor remake já feito até hoje, respeitando a série original e abrindo um leque para novas possibilidades futuras usando apenas inteligência no enredo).
Mas chega de “babar o ovo” de J. J. Abrams e vamos ao que interessa neste post... Acredito que uma sinopse não é necessária. O motivo deste post é tentar esclarecer o final da série, que muita gente não entendeu. Existem algumas coisas um pouco complexas para pessoas que não tratam no dia-a-dia com cálculos de números imaginários e outras coisas teóricas, não tangíveis. Vivemos em um mundo onde o tempo é algo que tem somente uma direção: o futuro. É fácil imaginar que uma pessoa consiga ir ao passado ou adiante, para o futuro em função dos diversos filmes sobre viagens temporais já feitos. Porém o que foi proposto em “Lost” é algo um pouco diferente. No sexto ano da série, foi como se o tempo estivesse parado em um certo local. Fazendo uma analogia meio tosca; o que aconteceu é mais ou menos como o efeito “bullet effect” visto nos filmes da série “Matrix”. O tempo parado e tudo em volta dele se movendo. Dito isso, vamos as explicações:
Para agradar os fãs da série, os roteiristas utilizaram a maioria das ideias propostas pelos fóruns de discussão e juntaram tudo de uma forma bastante original. Eles mostraram que os personagens estavam mortos, que eles estavam em um purgatório, e até, se vc for bastante imaginativo, que a ilha era um inferno...
Em todas as temporadas, fomos recheados de “flashbacks” e “flashforwards” para nos familiarizarmos e aprofundarmos nas vidas de cada um dos personagens de “Lost”. Neste último episódio, a impressão que nos dá é que estamos assistindo à uma realidade alternativa, devido a explosão da bomba que tira a vida de Juliet no final da 5ª temporada, onde deveriam aparecer os “flashbacks” e “flashforwards”. Mas não é isso que acontece. Aquilo não era uma realidade alternativa, mas sim o purgatório, onde as almas dos personagens se reuniram para passar “daqui para uma melhor” todos juntos. Por quê? Não faço a menor ideia, mas elas estavam ali juntas e no final, quando vemos Jack Sheppard fechando os olhos, exatamente no oposto do que aconteceu no começo da série, quando ele abre os olhos e vai até onde os destroços do avião tinham caído na praia, eles vão ao paraíso. É neste ponto que entra a ideia sobre o tempo estar parado. No purgatório ele estava parado, todos os personagens morreram, porém cada um em um tempo “terrestre” diferente. Como é explicado por Hugo e Bem quando falam sobre o tempo que estavam, os dois, protegendo a ilha, depois que assumiram o “manto” de Jack. Eles viveram mais tempo porém, quando suas almas ascenderam, foi ao mesmo tempo, no purgatório. É complicado de entender, mas foi exatamente isso que aconteceu.
Quanto a tudo que aconteceu na ilha: tudo foi real. A Dharma Corporation. Realmente foi lá para explorar as formas eletromagnéticas da ilha. Jacob e o “Homem de Preto” realmente existiram. O avião se partiu em dois e cada pedaço foi parar em um lado da ilha e assim por diante.
Porém, mesmo com todas as explicações, muito coisa ficou sem esclarecimento:
1° Por que as mulheres não podiam ter filhos??
2° Quem eram os “Outros”??
3° Aquele navio que ficou “ancorado” dentro da ilha, que trouxe Richard era o mesmo que Jacob e o “Homem de Preto” observam quando estão sentados, olhando para o mar, no início da 5ª temporada. Se sim, como aquele aparecia em um dia claro e o momento em que Richard chega a ilha é mostrado com sendo numa noite tempestuosa?
4° O que, afinal, eram aquela sequência de números de Lost??
Existem outros questionamentos, porém o texto ficaria muito longo listando-os, todos, aqui.
O que sei é que fiquei satisfeito com o final proposto, gostei bastante da forma como as viagens no tempo foram tratadas de forma coerente e com o destino final de todos os personagens. Agora é esperar pela próxima série que irá prender nossa atenção com seus mistérios...
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraQuem gosta de zumbis certamente já ouviu falar ou leu esta fantástica série criada por Robert Kirkman. E como todos já devem saber foi aprovado uma série para a TV baseada na série de quadrinhos. A que alguns ainda podem não saber é que a segunda temporada já está garantida antes mesmo da estréia da série na TV, que será em 31 de Outubro. Porém, como “Tropa de Elite”, o primeiro episódio já vazou para a internet.
A série conta a história de Rick Grimes, delegado que em uma perseguição leva um tiro e fica em coma no hospital. Quando se acorda, o mundo a sua volta está mudado. Os mortos estão caminhando. Ele vai até sua casa para encontrar sua mulher e filho, mas só encontra a casa vazia. Ele é encontrado por um pai e seu filho que estão se refugiando dos mortos em uma casa perto da casa de Rick. Eles falam que provavelmente, se estiverem vivos, seu filho e esposa estão em Atlanta, último local de refúgio transmitido pela TV antes que o sinal caísse. Rick, então se dirige a Atlanta em busca de sua família, mas o que encontra no centro da cidade é uma horda de zumbis famintos.
O primeiro episódio é o primeiro comic de “The Walking Dead”. Com toda a certeza, é uma das melhores coisas já feitas para a televisão ou cinema no gênero. A história é ótima, a maquiagem e efeitos dos zumbis são deslumbrantes, não se poupa sangue, cabeças estourando e detalhes nojentos dos “walkers”, que é como são chamados os zumbis nos comics. Enfim, é tudo que um fã de filmes de zumbis sonha em assistir numa película. Na primeira cena, vemos Rick tentando encontrar gasolina num posto de abastecimento. Lá ele encontra uma garotinha que é um zumbi. Sem frescura nenhuma, dá um tiro na cabeça da garota. Se isso já é raro em filmes, imagine num seriado de televisão. Outra cena que vale a pena comentar é a cena do cerco no centro da cidade de Atlanta. É simplesmente angustiante. Rick é cercado por centenas de zumbis, que matam seu cavalo, e ele tenta fugir de qualquer jeito. é, com certeza, a melhor cena do primeiro episódio.
Então, se preparem para dia 31 de Outubro para o lançamento e para os próximos 5 episódios, que acredito eu, devam condensar o primeiro arco das comics. Que sejam sempre na mesma qualidade, pois esta série promete ser muito boa.
Forbrydelsen (1ª Temporada)
4.4 24Forbrydelsen é uma série dinamarquesa policial que envolve muita política na sua trama. Na série, somos apresentados a Sarah Lund, uma policial obstinada que deixa tudo pra trás pra tentar desvendar os crimes a que lhe são incumbidos. Esta série tem duas temporadas na Dinamarca, um remake americano chamado "The Killing", com a mesma história da primeira temporada dinamarquesa e uma terceira temporada prevista para 2012.
Na primeira temporada, somos jogados para dentro do assassinato de uma garota. A repercussão deste assassinato vai até o gabinete de um candidato a prefeitura: o carro onde a garota é achada foi alugado pelo comitê do candidato. Lund então começa as investigações e vai desvendando, além do passado obscuro do candidato, o passado da garota assassinada, cujos pais desconheciam. Além disso, vemos o confronto de interesses entre Lund e seu parceiro, assim como a questão familiar de Lund, que larga o filho e um noivo na Suécia para tentar desvendar o crime. Maquinações políticas para encobrir escândalos, o ego de Lund às vezes levando ela para o caminho errado da investigação, entre outras tantas coisas que acontecem nos 20 episódios de mais ou menos 55 minutos mantém o espectador atento e querendo saber o que irá acontecer no próximo episódio. A música no final de cada episódio, onde mostra o que mais se descobriu e o que cada envolvido no assassinato está fazendo ou mostra de novo em relação ao crime é muito boa. Ela também é mantida na segunda temporada, assim como o formato do final dos episódios.
Já na segunda temporada, Lund foi afastada da polícia por episódios ocorridos na primeira (não irei revelar por que é um SPOILER muito grande, assistam). Ela é chamada pelo chefe de polícia para atuar como consultora em crimes que estão ocorrendo na cidade. Tudo leva a crer que os crimes são perpetuados por um grupo terrorista islâmico, mas as investigações levam até o exército e uma possível morte de civis no Afeganistão causadas por um oficial, que estaria tentando cobrir seus rastros. Esta temporada é mais curta, com 10 episódios, também de mais ou menos 55 minutos, com as conhecidas reviravoltas da primeira temporada.
Eu particularmente gostei mais do final da segunda temporada que o da primeira, mas as investigações e todo o desenrolar político da história é mais bem feito na primeira temporada. Não que o da segunda tenha sido ruim, não é o caso. é que o da primeira temporada é excelente. No final de cada temporada mostra um pouco do que está acontecendo com os protagonistas das histórias, depois dos crimes resolvidos. É aí que as coisas ficam mais interessantes. Mesmo depois, dá pra se ver que as mentiras e maquinações deixam quem as faz numa boa. Na segunda temporada isso fica muito mais evidente...
... com o Ministro da Justiça se juntando ao "bolo" do Primeiro Ministro dinamarquês, que encobriu todo o crime do exército, ganhando uma promoção.
Enfim, duas excelentes temporadas que deixaram quem gosta deste estilo de série com água na boca para a terceira temporada. Inclusive, a primeira temporada é bastante parecida com a cultuada "Twin Peaks", de David Lynch, só tirando os acontecimentos sobrenaturais que ocorrem na segunda.