--- Paris Pode Esperar (Paris Can Wait, 2016, de Eleanor Coppola) --- Filminho vazio e esquecível que só não ganha meia estrela por causa de três coisas: Diane Lane (que tem talento e carisma), as paisagens (que são muito bonitas) e a gastronomia (que é de dar água na boca).
--- Inimiga Perfeita (A Perfect Enemy, Espanha/França/Alemanha, 2020, de Kike Maíllo)--- Eu detesto pessoas falastronas, inconvenientes e intrometidas, então tive muito ranço da Texel desde o início haha. O interessante é que, bem depois, quando as coisas vão se aprofundando mais e já na reta final da história,
[/spoiler] o verdadeiro vilão era na verdade o August, e todas as coisas negativas representadas pela Texel faziam parte da consciência pesada dele, pela culpa de ter feito tudo o que fez com a Isabelle. [spoiler]
Não é nenhum grande filme, mas até que prende a atenção.
--- Procuramos o Assassino (Wanted for Murder, Reino Unido, 1946, de Lawrence Huntington) --- Desde o início já sabemos quem é o assassino (até porque o roteiro não faz mistério sobre isso) e há poucos crimes mostrados. Mas a narrativa é interessante de se acompanhar, sobretudo as partes da investigação policial. Também são interessantes as cenas do Victor em casa com a família, na delegacia e no parque, e as cenas da Anne com o Jack. E a parte final.
--- Vingando a Morte (Deadly Garage Sale, 2022, TV, de Doug Campbell) --- O título em português até tem a ver com a história, mas poderiam apenas ter sido fiéis ao original que ficaria legal também (venda de garagem mortal). É apenas assistível, com atuações abaixo da média. A parte inicial é meio bizarra e cria algum suspense, com o esquisitão chamando a garota bonita pra entrar na casa dele. Um dos problemas do filme foi colocarem uma personagem principal tão "ingênua" e bobona assim, como essa Marcia.
[/spoiler] Mal conhece um cara que se mostra simpático e sorridente e logo depois ela já o leva pra casa e pra cama e confia rapidamente nele, tendo como resultado a perda de suas economias e outros problemas. A filha adolescente fez bem em criticar a mãe por isso. [spoiler]
--- Capitã Marvel (Captain Marvel, 2019, de Anna Boden & Ryan Fleck) --- Pontos positivos: as cenas de ação, os efeitos e alguns personagens secundários, como o Nick Fury, a Maria, a Dra. Wendy e o gato. O principal ponto negativo: a equivocada escolha da atriz principal, Brie Larson é chata, sem sal e tem zero carisma. Aliás, até hoje continua sendo um grande mistério seu Oscar ganho em 2016, ainda mais que na época todas as outras quatro atrizes que concorriam eram (e continuam sendo) muitíssimo superiores.
--- Cidade do Medo (Fear City, 1984, de Abel Ferrara) --- Só havia assistido a esse suspense policial uma vez na Globo no início da década de 90, e faz tempo que ele estava aguardando para ser revisto hehe. E ainda revi com uma boa dublagem (versão Maga). Tem várias coisas que nem me lembrava direito, e achei um bom filme do tio Abel Ferrara, diretor de força e estilo que são bem notados aqui. Adoro essa estética anos 80, o visual, as cores, a trilha sonora, e há um eficiente clima, principalmente nas cenas dos ataques cometidos contra as dançarinas, e uma acentuada violência, tratada com seriedade e que faz nos preocuparmos com as garotas. Melanie Griffith seminua é uma das coisas mais lindas de se ver, e realmente ela está no auge da beleza. Ela é a que mais se destaca entre as lindas dançarinas strippers. A mistura de situações que o roteiro faz,
[/spoiler] como o Matt que carrega um trauma dos tempos do boxe em que acabou matando um outro boxeador de tanto bater nele, sem que o juiz tivesse mandado dar um tempo na luta; a Loretta que já teve romance com o Matt e agora estava junto com a Leila, sendo que após Leila ser atacada e ir pro hospital (e depois morrer), Loretta e Matt voltam a ficar juntos e ela ainda se afunda nas drogas; o Matt também teve um outro episódio marcante no passado, só que quando era criança e engraxate, testemunhando um mafioso matar dois homens e ficando quieto, e com isso podendo contar futuramente com o gângster; o tal assassino, que agia com frieza, tinha manias e não abria a boca pra falar nada, era meio esquisito mesmo, como alguns comentaram, [spoiler]
embora em algumas partes cause altos e baixos, de maneira geral não achei que tenha prejudicado muito o filme. Continua sendo interessante de se acompanhar.
--- O Camelo Negro (The Black Camel, 1931, de Hamilton MacFadden) --- O bom desses filminhos do Charlie Chan é que a maioria deles são histórias simples e interessantes, e tem duração abaixo da média (esse aqui são 71 minutos). Embora eu tenha achado estranha
[/spoiler] a reação da criada Anna ao ver Shelah rasgando a foto daquele ator assassinado 3 anos atrás, nem dei mais importância a esse fato, e a revelação final da pessoa responsável pelo assassinato de Shelah acabou sendo mesmo a Anna. [spoiler]
Warner Oland foi o melhor intérprete do famoso detetive chinês, e aqui vale destacar também o Bela Lugosi, que junto com Dwight Frye (aqui fazendo o mordomo Jessop) estiveram no clássico de terror "Drácula", também de 1931. O personagem Kashimo (o assistente afobado de Chan) deve ter sido colocado na história para dar comicidade a ela, mas ele nem engraçado é rs.
--- O Belo Brummell (Beau Brummell, 1954, de Curtis Bernhardt) --- Achei apenas mediano, tem vários momentos chatinhos e não é muito interessante. Destaque para os cuidados com a reconstituição de época e, é claro, para Elizabeth Taylor, que mesmo não aparecendo tanto, sempre chama a atenção. Muito legal ver a Rosemary Harris bem nova (tinha cerca de 26 anos), décadas antes de ser a Tia May (a melhor de todas) do Peter Parker (Tobey Maguire).
--- Gênios do Crime (Masterminds, 2016, de Jared Hess) --- Comédia legalzinha que distrai e diverte em algumas partes, com destaque para o Zach Galifianakis e a Kristen Wiig. Fiquei imaginando essa história real sendo representada num filme policial sério, poderia ser bem interessante.
--- Choque Mortal (Certain Fury, 1985, de Stephen Gyllenhaal) --- Que boa surpresa esse filminho de ação e drama do qual só conhecia de nome faz tempo, mas nunca tinha assistido. Aliás, o único "Choque Mortal" que eu já tinha visto era um terrorzinho light que passava na Globo na década de 90 hehe. Tatum O'Neal e Irene Cara mantém o filme funcionado bem, o ritmo é ágil e tem bons momentos de ação. As cenas do tiroteio no tribunal são muito bem feitas e violentas. No início não me simpatizei com a Scarlet e a maneira como ela agiu com a Tracy, mas as coisas vão mudando e ficando mais interessantes.
--- Cemitério Maldito 2 (Pet Sematary 2, 1992, de Mary Lambert) --- Ao contrário de muitos aqui, eu gosto desse filme, desde a época que o vi em VHS e depois na Globo. E ainda curto ele mais do que o remake com aquela menina chatinha. O primeiro, lógico, é muito superior, tem uma incrível atmosfera e personagens muito bem construídos, é envolvente e reflexivo. Esse segundo é inferior em cada item que citei acima hehe, mas em compensação ele entretém na maior parte dos acontecimentos, e as cenas de morte e violência são bem sangrentas e com ótima maquiagem. Até os animais não são poupados (cachorro, gato, coelho), em cenas que impressionam pelo realismo dos efeitos e da maquiagem. Clancy Brown se destaca no elenco, seu personagem é detestável, o Gus é surtado, agressivo, e muito babaca com o enteado e a esposa. No mais, tem boa trilha sonora, é legal a amizade entre o Jeff e o Drew, e o cachorro Zowie dá um show à parte.
--- Hotel Screwball (Screwball Hotel, 1988, de Rafal Zielinski) --- É o mais fraquinho e sem graça dos três filmes. Enquanto que os dois anteriores eram divertidos e tinham muitas cenas com as belas garotas seminuas, nesse aqui os três amigos vivem situações pouco engraçadas e há bem poucas cenas de nudez. Na parte final entram em cena um grupo de cerca de vinte garotas de um concurso de beleza, todas muito lindas, na verdade bem parecidas, com os cabelos apenas variando entre castanhos claros e loiros. A presença delas no hotel poderia render boas azarações e nudez, mas não acontece quase nada. As partes mais engraçadas do filme são as encenações que o proprietário do hotel e a sua bela secretária fazem, se fantasiando de personagens de filmes. Curioso é que o grupo de rapazes foi perdendo um integrante a cada filme haha, em "A Grande Encrenca" eram cinco, depois em "Malucos à Solta" caiu pra quatro, e nesse do hotel eliminaram o cara loiro, ficando apenas três.
--- Sem Direito a Resgate (Life of Crime, 2013, de Daniel Schechter) --- A bela e talentosa Jennifer Aniston é a melhor coisa dessa comédia criminal mediana, que tem problemas de ritmo e boas ideias desperdiçadas. A situação principal me fez lembrar muito da divertida comédia "Por Favor, Matem Minha Mulher", de 1986, que era exibido nos bons tempos da Sessão da Tarde e que também depois passou no Cinema em Casa. Mas apesar disso não é uma espécie de releitura dela, e sim baseado num livro do Elmore Leonard.
--- Ciúme Assassino (No One Would Tell, 2018, de Gail Harvey) --- Esse telefilme conta a mesma história real que foi mostrada de uma maneira mais intensa e tocante em "Conspiração do Silêncio", de 1996 e também feito para a TV. Essa versão aqui é meio superficial e conta com atuações medianas, sendo as melhores das atrizes que interpretam Sarah e Nikki, as duas amigas. Shannen Doherty (mais lembrada pelas séries "Barrados no Baile" e "Charmed") não está em seus melhores momentos. Faltou também mais emoção na parte final.
[/spoiler] No de 96 as cenas em que a mãe e a melhor amiga da garota constatam sua morte, após seu corpo ser retirado do lago, são tristes e tocantes. Nessa versão 2018 é tudo rápido e sem emoção. [spoiler]
Mesmo sendo inferior ao filme de 96, vale por relembrar essa triste história real e alertar a tantas garotas que experimentam uma paixão, sofrem um relacionamento abusivo e violento e não conseguem dar um basta na situação, muitas vezes se culpando e ficando caladas, não contando as coisas nem pros pais, nem pros amigos. "Entre os anos de 2001 e 2012, perdemos 6.488 almas nas batalhas travadas no Iraque e no Afeganistão. Mas, durante o mesmo período, 11.766 mulheres foram mortas, mas por seus próprios parceiros. Esta é uma guerra que nós, neste país, nos recusamos a enfrentar. E ela tem que parar, porque as coisas ficaram terríveis demais".
[/spoiler] de um adolescente do ensino médio que assassinou sua namorada em agosto de 1991, em Beverly, Massachusetts. [spoiler]
As boas atuações contam com duas estrelas da TV da época, Candace Cameron, de "Três é Demais", e Fred Savage, de "Anos Incríveis". Eles dão bastante credibilidade aos seus personagens, deixando o filme ainda mais realista e incômodo.
[/spoiler] De um cara aparentemente simpático e romântico, Bobby se revela cada vez mais ciumento, abusivo e violento, enquanto Stacy, em meio a inocência e a primeira paixão, se culpa por cada agressão verbal ou física cometida por Bobby. É triste ver que a mãe de Stacy estava saindo com um homem que não a valorizava e que também era um tanto abusivo, deixando a garota confusa e sem conseguir contar para a mãe tudo o que estava acontecendo com ela. [spoiler]
[/spoiler] Laura (a mãe de Stacy) e Nicki (a melhor amiga de Stacy) estão lá perto do lago e o detetive abre aquele saco tirado do local e constata que era o corpo da adolescente, deixando Laura e Nicki arrasadas. As atrizes que interpretam essas personagens também merecem destaque. Pelo menos nesse caso houve justiça, o Bobby foi condenado a prisão perpétua. [spoiler]
Esse título em português é muito ruinzinho. O alternativo, "Amor Compulsivo", é bem melhor. Essa história real teve um remake inferior em 2018, também feito para a TV, chamado "Ciúme Assassino". ... "Diga a alguém da próxima vez que ver um(a) amigo(a) sendo abusado(a) em vez de ficar parado e não fazer nada. Você tem uma responsabilidade para com as pessoas que você gosta. Quando você vê-las sofrendo, quando você vê que elas estão em apuros, vai e diga a alguém. Isso não iria acontecer novamente".
--- Malucos à Solta (Loose Screws, Canadá, 1985, de Rafal Zielinski) --- Nesta sequencia de "A Grande Encrenca (Screwballs, 1983), do mesmo Zielinski, os quatro rapazes principais tem o mesmo estilo do filme anterior (que eram cinco, o estudante recém chegado foi eliminado): há o líder paquerador do grupo, o loiro, o nerd de óculos e o gordinho. A história muda do colégio para uma academia estudantil, mas os amigos continuam buscando o mesmo: ver muitos peitos e conseguir transar haha. É um pouco menos legal que o primeiro, mas tem alguns momentos divertidos, como os que o Brad se disfarça de garota, os caras tentando algo com a professora de francês e com a esposa do diretor, a inspetora e o diretor descobrindo as armações, etc. Novamente há belos peitos de fora, piadas maliciosas e algumas confusões. A trilha sonora é maneira.
--- A Grande Encrenca (Screwballs, Canadá, 1983, de Rafal Zielinski) --- Essa "franquia" canadense não é tão divertida quanto a sua conterrânea "Porky's", mas tem bons momentos de humor e muitas garotas bonitas aparecendo seminuas. Esse aqui foi exibido pela Bandeirantes na mesma época que emissora inaugurou a saudosa sessão "Sexta Sexy", em 1993 (que depois em 1995 mudou o nome para Cine Privé e foi para os sábados à noite, se consagrando depois nas madrugadas). Interessante que a Sexta Sexy começava entre 21h30 e 22h, coisa INIMAGINÁVEL nos dias chatos de hoje. Ah... como eu amava os anos 90! Assim que nem o camarada Goremaster disse abaixo, na comédia tem muitos peitos de fora, piadas sexuais e situações sacanas. Diverte, sem se esperar muito. O mesmo Zielinski dirigiu as sequencias "Malucos à Solta" e "Hotel Screwball".
--- Julie - Anjo ou Demônio? (Julie Darling, Canadá, 1983, de Paul Nicholas) --- Julie é uma adolescente que gosta de Quik de chocolate (3 colheres, menos não!), de cobras e, principalmente, do pai. Na verdade uma paixão obsessiva por ele. Mas não gosta da mãe, nem da madrasta, não é boa filha, nem boa amiga.
[/spoiler] Coitada da Michelle... era um doce de garota, que tinha amizade pela Julie e acabou morrendo nas mãos do Weston por culpa da "amiga" psicopata, que emprestou a ela seu casaco rosa e o gorro branco, confundindo o assassino que a perseguiu e a matou. [spoiler]
Filme de suspense bacaninha que mantém o interesse e é sustentado pelo bom desempenho da Isabelle Mejias como a Julie. Seus olhos atentos e rosto inocente convencem nas situações, seja se fazendo de vítima, de dissimulada, ou fazendo suas maldades. Boa presença também da Sybil Danning. E também tem um bom desfecho. Por um instante
[/spoiler] achei que terminaria com a peste da Julie viva, mas então a madrasta aparece viva e esfaqueia a garota, pondo fim em suas obsessões fatais. [spoiler]
--- O Dia em Que o Mundo Pegou Fogo (Supernova, 2005, TV, de John Harrison) --- O mais interessante acabou sendo o título em português rs. Já não esperava grande coisa mesmo, até porque se eu quiser assistir um bom filme catástrofe eu tenho que rever aqueles clássicos setentistas com bons efeitos e atuações. Não chega ser uma grande bomba, mas é exageradamente longo pra muita encheção de linguiça e muitas vezes deixar de lado o que deveria ser o foco principal. Os principais são o falecido Luke Perry (o eterno Dylan de "Barrados no Baile") e a durona Tia Carrere, e pelo menos eles não tem nenhum romancezinho forçado. Com certeza a grande decepção foi esperar um tempão pelas cenas de destruição e acontecer muito pouca coisa em tela, sem mencionar os efeitos fraquinhos. Uma baita pretensão dos responsáveis em acharem que iriam agradar e manter a atenção das pessoas em um filme de 170 minutos com tantos defeitos assim. E ainda tem aquela subtrama bem forçada
[/spoiler] envolvendo a esposa do protagonista e o assassino que iria ser executado. Totalmente previsível que ele iria conseguir fugir e ir atrás dela para se vingar (por ela ter testemunhado contra ele ao ver um de seus crimes). E, é claro, todo o medo e o trauma que ela tinha sumiu de uma hora pra outra no final, quando ela o enfrenta. [spoiler]
--- Cortina de Fogo 2 (Backdraft 2, 2019, de Gonzalo Lopez-Gallego) --- De vez em quando aparece uma sequencia super tardia de algum bom filme feito nas décadas passadas. Como já era de se esperar, esse aqui é bem inferior ao de 91. Tem poucos bons momentos, o roteiro é superficial e não prende muito a atenção. Trouxeram de volta dois personagens do original, mas nem isso ajudou a melhorar as coisas. Esse filme ficou parecendo mais um episódio de série de TV.
--- O Dia do Golfinho (The Day of the Dolphin, 1973, de Mike Nichols) --- Filme com roteiro bem curioso, apesar de ser difícil de levá-lo a sério. As cenas dos golfinhos "falando" com o Jake chegam a ser bobas e infantis, mas os animais merecem elogios, foram muito bem treinados e eles são um dos pontos positivos do filme, junto a trilha sonora e a atuação de George C. Scott. Acho que a boa ideia poderia ter sido melhor aproveitada. Antigamente passava na Bandeirantes e depois a Rede TV chegou a exibir até no TV Escolha, aquela sessão estilo Intercine que tinha nas tardes dominicais nos bons tempos da emissora, que infelizmente duraram pouco...
--- Segredos de Um Crime (Felony, Austrália, 2013, de Matthew Saville) --- Mesmo tendo potencial pra ser melhor, tem uma história que vai se tornando interessante e que prendeu minha atenção. As boas atuações também ajudam.
--- A Volta do Monstro do Pântano (The Return of Swamp Thing, 1989, de Jim Wynorski)--- Esse segundo filme só tinha assistido uma vez na Sessão da Tarde, lá na primeira metade da década de 90, e como não conhecia, achei que fosse um filme de terror hehe. Mas apesar de ter mais violência e monstros que o primeiro filme, a história assume um lado voltado pra aventura e pra comédia. A caracterização do monstro do pântano ficou melhorzinha, e ele nada mais é do que um "monstro do bem" que vive salvando as pessoas dos ataques de outro monstro ou dos vilões. Ele salva dois garotos chatos, mas a principal personagem "indefesa" é a mocinha Abby, que só está ali mesmo pra ser gostosa e ser salva haha. Aliás, as três únicas atrizes do filme são de tirar o chapéu: a loira Heather Locklear e as morenas Sarah Douglas e Monique Gabrielle. Nos créditos de abertura e nos finais tocam a mesma música, que é bem maneira (Born on the Bayou), os monstros são bem feitos e a maquiagem é caprichada.
--- O Monstro do Pântano (Swamp Thing, 1982, de Wes Craven) --- Só tinha visto uma vez no Intercine (que passou com esse título 'A Maldição do Pântano") e aproveitei que a Rede Brasil exibiu com a dublagem Herbert Richers para rever. Realmente esse filme não é lá grande coisa, mas até que diverte em alguns momentos. Acabou ficando indeciso em ser um filme de terror e ficção científica, ou uma aventura de monstro "do bem". E a mocinha Adrienne Barbeau (que aparece seminua nas águas dos pântanos) é meio fraquinha e sem graça fazendo uma das personagens principais. Eu adoro os anos 80 com seus efeitos práticos e bem arquitetados, mas aqui o baixo orçamento atrapalhou bastante as coisas. Não estou somente falando da roupa furreca de borracha, mas do fato da falta de mais violência e da luta final simplória. Não tem bom ritmo e o vilão Arcane é muito caricato, Mas ele até diverte um pouco
Paris Pode Esperar
3.2 110 Assista Agora--- Paris Pode Esperar (Paris Can Wait, 2016, de Eleanor Coppola) ---
Filminho vazio e esquecível que só não ganha meia estrela por causa de três coisas:
Diane Lane (que tem talento e carisma), as paisagens (que são muito bonitas) e a gastronomia (que é de dar água na boca).
Inimiga Perfeita
3.0 129 Assista Agora--- Inimiga Perfeita (A Perfect Enemy, Espanha/França/Alemanha, 2020, de Kike Maíllo)---
Eu detesto pessoas falastronas, inconvenientes e intrometidas, então tive muito ranço da Texel desde o início haha.
O interessante é que, bem depois, quando as coisas vão se aprofundando mais e já na reta final da história,
[/spoiler]
o verdadeiro vilão era na verdade o August, e todas as coisas negativas representadas pela Texel faziam parte da consciência pesada dele, pela culpa de ter feito tudo o que fez com a Isabelle.
[spoiler]
Não é nenhum grande filme, mas até que prende a atenção.
Procuramos o Assassino
3.2 1--- Procuramos o Assassino (Wanted for Murder, Reino Unido, 1946, de Lawrence Huntington) ---
Desde o início já sabemos quem é o assassino (até porque o roteiro não faz mistério sobre isso) e há poucos crimes mostrados.
Mas a narrativa é interessante de se acompanhar, sobretudo as partes da investigação policial. Também são interessantes as cenas do Victor em casa com a família, na delegacia e no parque, e as cenas da Anne com o Jack. E a parte final.
Vingando a Morte
2.0 2--- Vingando a Morte (Deadly Garage Sale, 2022, TV, de Doug Campbell) ---
O título em português até tem a ver com a história, mas poderiam apenas ter sido fiéis ao original que ficaria legal também (venda de garagem mortal).
É apenas assistível, com atuações abaixo da média. A parte inicial é meio bizarra e cria algum suspense, com o esquisitão chamando a garota bonita pra entrar na casa dele.
Um dos problemas do filme foi colocarem uma personagem principal tão "ingênua" e bobona assim, como essa Marcia.
[/spoiler]
Mal conhece um cara que se mostra simpático e sorridente e logo depois ela já o leva pra casa e pra cama e confia rapidamente nele, tendo como resultado a perda de suas economias e outros problemas. A filha adolescente fez bem em criticar a mãe por isso.
[spoiler]
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista Agora--- Capitã Marvel (Captain Marvel, 2019, de Anna Boden & Ryan Fleck) ---
Pontos positivos: as cenas de ação, os efeitos e alguns personagens secundários, como o Nick Fury, a Maria, a Dra. Wendy e o gato.
O principal ponto negativo: a equivocada escolha da atriz principal, Brie Larson é chata, sem sal e tem zero carisma. Aliás, até hoje continua sendo um grande mistério seu Oscar ganho em 2016, ainda mais que na época todas as outras quatro atrizes que concorriam eram (e continuam sendo) muitíssimo superiores.
Cidade do Medo
3.1 27--- Cidade do Medo (Fear City, 1984, de Abel Ferrara) ---
Só havia assistido a esse suspense policial uma vez na Globo no início da década de 90, e faz tempo que ele estava aguardando para ser revisto hehe.
E ainda revi com uma boa dublagem (versão Maga).
Tem várias coisas que nem me lembrava direito, e achei um bom filme do tio Abel Ferrara, diretor de força e estilo que são bem notados aqui.
Adoro essa estética anos 80, o visual, as cores, a trilha sonora, e há um eficiente clima, principalmente nas cenas dos ataques cometidos contra as dançarinas, e uma acentuada violência, tratada com seriedade e que faz nos preocuparmos com as garotas.
Melanie Griffith seminua é uma das coisas mais lindas de se ver, e realmente ela está no auge da beleza. Ela é a que mais se destaca entre as lindas dançarinas strippers.
A mistura de situações que o roteiro faz,
[/spoiler]
como o Matt que carrega um trauma dos tempos do boxe em que acabou matando um outro boxeador de tanto bater nele, sem que o juiz tivesse mandado dar um tempo na luta;
a Loretta que já teve romance com o Matt e agora estava junto com a Leila, sendo que após Leila ser atacada e ir pro hospital (e depois morrer), Loretta e Matt voltam a ficar juntos e ela ainda se afunda nas drogas;
o Matt também teve um outro episódio marcante no passado, só que quando era criança e engraxate, testemunhando um mafioso matar dois homens e ficando quieto, e com isso podendo contar futuramente com o gângster;
o tal assassino, que agia com frieza, tinha manias e não abria a boca pra falar nada, era meio esquisito mesmo, como alguns comentaram,
[spoiler]
embora em algumas partes cause altos e baixos, de maneira geral não achei que tenha prejudicado muito o filme. Continua sendo interessante de se acompanhar.
O Camelo Negro
3.6 2--- O Camelo Negro (The Black Camel, 1931, de Hamilton MacFadden) ---
O bom desses filminhos do Charlie Chan é que a maioria deles são histórias simples e interessantes, e tem duração abaixo da média (esse aqui são 71 minutos).
Embora eu tenha achado estranha
[/spoiler]
a reação da criada Anna ao ver Shelah rasgando a foto daquele ator assassinado 3 anos atrás, nem dei mais importância a esse fato, e a revelação final da pessoa responsável pelo assassinato de Shelah acabou sendo mesmo a Anna.
[spoiler]
Warner Oland foi o melhor intérprete do famoso detetive chinês, e aqui vale destacar também o Bela Lugosi, que junto com Dwight Frye (aqui fazendo o mordomo Jessop) estiveram no clássico de terror "Drácula", também de 1931.
O personagem Kashimo (o assistente afobado de Chan) deve ter sido colocado na história para dar comicidade a ela, mas ele nem engraçado é rs.
O Belo Brummell
3.3 2 Assista Agora--- O Belo Brummell (Beau Brummell, 1954, de Curtis Bernhardt) ---
Achei apenas mediano, tem vários momentos chatinhos e não é muito interessante.
Destaque para os cuidados com a reconstituição de época e, é claro, para Elizabeth Taylor, que mesmo não aparecendo tanto, sempre chama a atenção.
Muito legal ver a Rosemary Harris bem nova (tinha cerca de 26 anos), décadas antes de ser a Tia May (a melhor de todas) do Peter Parker (Tobey Maguire).
Gênios do Crime
2.8 260 Assista Agora--- Gênios do Crime (Masterminds, 2016, de Jared Hess) ---
Comédia legalzinha que distrai e diverte em algumas partes, com destaque para o Zach Galifianakis e a Kristen Wiig.
Fiquei imaginando essa história real sendo representada num filme policial sério, poderia ser bem interessante.
Choque Mortal
3.2 8 Assista Agora--- Choque Mortal (Certain Fury, 1985, de Stephen Gyllenhaal) ---
Que boa surpresa esse filminho de ação e drama do qual só conhecia de nome faz tempo, mas nunca tinha assistido. Aliás, o único "Choque Mortal" que eu já tinha visto era um terrorzinho light que passava na Globo na década de 90 hehe.
Tatum O'Neal e Irene Cara mantém o filme funcionado bem, o ritmo é ágil e tem bons momentos de ação. As cenas do tiroteio no tribunal são muito bem feitas e violentas.
No início não me simpatizei com a Scarlet e a maneira como ela agiu com a Tracy, mas as coisas vão mudando e ficando mais interessantes.
Cemitério Maldito 2
2.8 266 Assista Agora--- Cemitério Maldito 2 (Pet Sematary 2, 1992, de Mary Lambert) ---
Ao contrário de muitos aqui, eu gosto desse filme, desde a época que o vi em VHS e depois na Globo. E ainda curto ele mais do que o remake com aquela menina chatinha.
O primeiro, lógico, é muito superior, tem uma incrível atmosfera e personagens muito bem construídos, é envolvente e reflexivo.
Esse segundo é inferior em cada item que citei acima hehe, mas em compensação ele entretém na maior parte dos acontecimentos, e as cenas de morte e violência são bem sangrentas e com ótima maquiagem.
Até os animais não são poupados (cachorro, gato, coelho), em cenas que impressionam pelo realismo dos efeitos e da maquiagem.
Clancy Brown se destaca no elenco, seu personagem é detestável, o Gus é surtado, agressivo, e muito babaca com o enteado e a esposa.
No mais, tem boa trilha sonora, é legal a amizade entre o Jeff e o Drew, e o cachorro Zowie dá um show à parte.
Hotel Screwball
2.2 4--- Hotel Screwball (Screwball Hotel, 1988, de Rafal Zielinski) ---
É o mais fraquinho e sem graça dos três filmes. Enquanto que os dois anteriores eram divertidos e tinham muitas cenas com as belas garotas seminuas, nesse aqui os três amigos vivem situações pouco engraçadas e há bem poucas cenas de nudez.
Na parte final entram em cena um grupo de cerca de vinte garotas de um concurso de beleza, todas muito lindas, na verdade bem parecidas, com os cabelos apenas variando entre castanhos claros e loiros. A presença delas no hotel poderia render boas azarações e nudez, mas não acontece quase nada.
As partes mais engraçadas do filme são as encenações que o proprietário do hotel e a sua bela secretária fazem, se fantasiando de personagens de filmes.
Curioso é que o grupo de rapazes foi perdendo um integrante a cada filme haha, em "A Grande Encrenca" eram cinco, depois em "Malucos à Solta" caiu pra quatro, e nesse do hotel eliminaram o cara loiro, ficando apenas três.
Sem Direito a Resgate
2.8 113 Assista Agora--- Sem Direito a Resgate (Life of Crime, 2013, de Daniel Schechter) ---
A bela e talentosa Jennifer Aniston é a melhor coisa dessa comédia criminal mediana, que tem problemas de ritmo e boas ideias desperdiçadas.
A situação principal me fez lembrar muito da divertida comédia "Por Favor, Matem Minha Mulher", de 1986, que era exibido nos bons tempos da Sessão da Tarde e que também depois passou no Cinema em Casa.
Mas apesar disso não é uma espécie de releitura dela, e sim baseado num livro do Elmore Leonard.
Ciúme Assassino
3.4 9--- Ciúme Assassino (No One Would Tell, 2018, de Gail Harvey) ---
Esse telefilme conta a mesma história real que foi mostrada de uma maneira mais intensa e tocante em "Conspiração do Silêncio", de 1996 e também feito para a TV.
Essa versão aqui é meio superficial e conta com atuações medianas, sendo as melhores das atrizes que interpretam Sarah e Nikki, as duas amigas.
Shannen Doherty (mais lembrada pelas séries "Barrados no Baile" e "Charmed") não está em seus melhores momentos.
Faltou também mais emoção na parte final.
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No de 96 as cenas em que a mãe e a melhor amiga da garota constatam sua morte, após seu corpo ser retirado do lago, são tristes e tocantes. Nessa versão 2018 é tudo rápido e sem emoção.
[spoiler]
Mesmo sendo inferior ao filme de 96, vale por relembrar essa triste história real e alertar a tantas garotas que experimentam uma paixão, sofrem um relacionamento abusivo e violento e não conseguem dar um basta na situação, muitas vezes se culpando e ficando caladas, não contando as coisas nem pros pais, nem pros amigos.
"Entre os anos de 2001 e 2012, perdemos 6.488 almas nas batalhas travadas no Iraque e no Afeganistão. Mas, durante o mesmo período, 11.766 mulheres foram mortas, mas por seus próprios parceiros. Esta é uma guerra que nós, neste país, nos recusamos a enfrentar. E ela tem que parar, porque as coisas ficaram terríveis demais".
Conspiração do Silêncio
3.3 12--- Conspiração do Silêncio (No One Would Tell, 1996, de Noel Nosseck) ---
Telefilme baseado na história real
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de um adolescente do ensino médio que assassinou sua namorada em agosto de 1991, em Beverly, Massachusetts.
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As boas atuações contam com duas estrelas da TV da época, Candace Cameron, de "Três é Demais", e Fred Savage, de "Anos Incríveis". Eles dão bastante credibilidade aos seus personagens, deixando o filme ainda mais realista e incômodo.
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De um cara aparentemente simpático e romântico, Bobby se revela cada vez mais ciumento, abusivo e violento, enquanto Stacy, em meio a inocência e a primeira paixão, se culpa por cada agressão verbal ou física cometida por Bobby.
É triste ver que a mãe de Stacy estava saindo com um homem que não a valorizava e que também era um tanto abusivo, deixando a garota confusa e sem conseguir contar para a mãe tudo o que estava acontecendo com ela.
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É muito triste também as cenas em que
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Laura (a mãe de Stacy) e Nicki (a melhor amiga de Stacy) estão lá perto do lago e o detetive abre aquele saco tirado do local e constata que era o corpo da adolescente, deixando Laura e Nicki arrasadas. As atrizes que interpretam essas personagens também merecem destaque.
Pelo menos nesse caso houve justiça, o Bobby foi condenado a prisão perpétua.
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Esse título em português é muito ruinzinho. O alternativo, "Amor Compulsivo", é bem melhor. Essa história real teve um remake inferior em 2018, também feito para a TV, chamado "Ciúme Assassino".
...
"Diga a alguém da próxima vez que ver um(a) amigo(a) sendo abusado(a) em vez de ficar parado e não fazer nada. Você tem uma responsabilidade para com as pessoas que você gosta. Quando você vê-las sofrendo, quando você vê que elas estão em apuros, vai e diga a alguém. Isso não iria acontecer novamente".
Malucos à Solta
3.3 4 Assista Agora--- Malucos à Solta (Loose Screws, Canadá, 1985, de Rafal Zielinski) ---
Nesta sequencia de "A Grande Encrenca (Screwballs, 1983), do mesmo Zielinski, os quatro rapazes principais tem o mesmo estilo do filme anterior (que eram cinco, o estudante recém chegado foi eliminado): há o líder paquerador do grupo, o loiro, o nerd de óculos e o gordinho. A história muda do colégio para uma academia estudantil, mas os amigos continuam buscando o mesmo: ver muitos peitos e conseguir transar haha.
É um pouco menos legal que o primeiro, mas tem alguns momentos divertidos, como os que o Brad se disfarça de garota, os caras tentando algo com a professora de francês e com a esposa do diretor, a inspetora e o diretor descobrindo as armações, etc.
Novamente há belos peitos de fora, piadas maliciosas e algumas confusões.
A trilha sonora é maneira.
A Grande Encrenca
2.7 4--- A Grande Encrenca (Screwballs, Canadá, 1983, de Rafal Zielinski) ---
Essa "franquia" canadense não é tão divertida quanto a sua conterrânea "Porky's", mas tem bons momentos de humor e muitas garotas bonitas aparecendo seminuas.
Esse aqui foi exibido pela Bandeirantes na mesma época que emissora inaugurou a saudosa sessão "Sexta Sexy", em 1993 (que depois em 1995 mudou o nome para Cine Privé e foi para os sábados à noite, se consagrando depois nas madrugadas).
Interessante que a Sexta Sexy começava entre 21h30 e 22h, coisa INIMAGINÁVEL nos dias chatos de hoje. Ah... como eu amava os anos 90!
Assim que nem o camarada Goremaster disse abaixo, na comédia tem muitos peitos de fora, piadas sexuais e situações sacanas. Diverte, sem se esperar muito.
O mesmo Zielinski dirigiu as sequencias "Malucos à Solta" e "Hotel Screwball".
Julie - Anjo ou Demônio?
3.5 14--- Julie - Anjo ou Demônio? (Julie Darling, Canadá, 1983, de Paul Nicholas) ---
Julie é uma adolescente que gosta de Quik de chocolate (3 colheres, menos não!), de cobras e, principalmente, do pai. Na verdade uma paixão obsessiva por ele.
Mas não gosta da mãe, nem da madrasta, não é boa filha, nem boa amiga.
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Coitada da Michelle... era um doce de garota, que tinha amizade pela Julie e acabou morrendo nas mãos do Weston por culpa da "amiga" psicopata, que emprestou a ela seu casaco rosa e o gorro branco, confundindo o assassino que a perseguiu e a matou.
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Filme de suspense bacaninha que mantém o interesse e é sustentado pelo bom desempenho da Isabelle Mejias como a Julie. Seus olhos atentos e rosto inocente convencem nas situações, seja se fazendo de vítima, de dissimulada, ou fazendo suas maldades. Boa presença também da Sybil Danning.
E também tem um bom desfecho. Por um instante
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achei que terminaria com a peste da Julie viva, mas então a madrasta aparece viva e esfaqueia a garota, pondo fim em suas obsessões fatais.
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O Dia Em Que o Mundo Pegou Fogo
2.0 4--- O Dia em Que o Mundo Pegou Fogo (Supernova, 2005, TV, de John Harrison) ---
O mais interessante acabou sendo o título em português rs.
Já não esperava grande coisa mesmo, até porque se eu quiser assistir um bom filme catástrofe eu tenho que rever aqueles clássicos setentistas com bons efeitos e atuações.
Não chega ser uma grande bomba, mas é exageradamente longo pra muita encheção de linguiça e muitas vezes deixar de lado o que deveria ser o foco principal.
Os principais são o falecido Luke Perry (o eterno Dylan de "Barrados no Baile") e a durona Tia Carrere, e pelo menos eles não tem nenhum romancezinho forçado.
Com certeza a grande decepção foi esperar um tempão pelas cenas de destruição e acontecer muito pouca coisa em tela, sem mencionar os efeitos fraquinhos.
Uma baita pretensão dos responsáveis em acharem que iriam agradar e manter a atenção das pessoas em um filme de 170 minutos com tantos defeitos assim.
E ainda tem aquela subtrama bem forçada
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envolvendo a esposa do protagonista e o assassino que iria ser executado. Totalmente previsível que ele iria conseguir fugir e ir atrás dela para se vingar (por ela ter testemunhado contra ele ao ver um de seus crimes). E, é claro, todo o medo e o trauma que ela tinha sumiu de uma hora pra outra no final, quando ela o enfrenta.
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Cortina de Fogo 2
2.5 11 Assista Agora--- Cortina de Fogo 2 (Backdraft 2, 2019, de Gonzalo Lopez-Gallego) ---
De vez em quando aparece uma sequencia super tardia de algum bom filme feito nas décadas passadas. Como já era de se esperar, esse aqui é bem inferior ao de 91.
Tem poucos bons momentos, o roteiro é superficial e não prende muito a atenção.
Trouxeram de volta dois personagens do original, mas nem isso ajudou a melhorar as coisas. Esse filme ficou parecendo mais um episódio de série de TV.
O Dia do Golfinho
3.0 8--- O Dia do Golfinho (The Day of the Dolphin, 1973, de Mike Nichols) ---
Filme com roteiro bem curioso, apesar de ser difícil de levá-lo a sério. As cenas dos golfinhos "falando" com o Jake chegam a ser bobas e infantis, mas os animais merecem elogios, foram muito bem treinados e eles são um dos pontos positivos do filme, junto a trilha sonora e a atuação de George C. Scott.
Acho que a boa ideia poderia ter sido melhor aproveitada.
Antigamente passava na Bandeirantes e depois a Rede TV chegou a exibir até no TV Escolha, aquela sessão estilo Intercine que tinha nas tardes dominicais nos bons tempos da emissora, que infelizmente duraram pouco...
Segredos de Um Crime
2.8 58 Assista grátis--- Segredos de Um Crime (Felony, Austrália, 2013, de Matthew Saville) ---
Mesmo tendo potencial pra ser melhor, tem uma história que vai se tornando interessante e que prendeu minha atenção. As boas atuações também ajudam.
A Volta do Monstro do Pântano
2.4 26 Assista Agora--- A Volta do Monstro do Pântano (The Return of Swamp Thing, 1989, de Jim Wynorski)---
Esse segundo filme só tinha assistido uma vez na Sessão da Tarde, lá na primeira metade da década de 90, e como não conhecia, achei que fosse um filme de terror hehe. Mas apesar de ter mais violência e monstros que o primeiro filme, a história assume um lado voltado pra aventura e pra comédia.
A caracterização do monstro do pântano ficou melhorzinha, e ele nada mais é do que um "monstro do bem" que vive salvando as pessoas dos ataques de outro monstro ou dos vilões. Ele salva dois garotos chatos, mas a principal personagem "indefesa" é a mocinha Abby, que só está ali mesmo pra ser gostosa e ser salva haha.
Aliás, as três únicas atrizes do filme são de tirar o chapéu: a loira Heather Locklear e as morenas Sarah Douglas e Monique Gabrielle.
Nos créditos de abertura e nos finais tocam a mesma música, que é bem maneira (Born on the Bayou), os monstros são bem feitos e a maquiagem é caprichada.
O Monstro do Pântano
2.4 61 Assista Agora--- O Monstro do Pântano (Swamp Thing, 1982, de Wes Craven) ---
Só tinha visto uma vez no Intercine (que passou com esse título 'A Maldição do Pântano") e aproveitei que a Rede Brasil exibiu com a dublagem Herbert Richers para rever.
Realmente esse filme não é lá grande coisa, mas até que diverte em alguns momentos.
Acabou ficando indeciso em ser um filme de terror e ficção científica, ou uma aventura de monstro "do bem". E a mocinha Adrienne Barbeau (que aparece seminua nas águas dos pântanos) é meio fraquinha e sem graça fazendo uma das personagens principais.
Eu adoro os anos 80 com seus efeitos práticos e bem arquitetados, mas aqui o baixo orçamento atrapalhou bastante as coisas. Não estou somente falando da roupa furreca de borracha, mas do fato da falta de mais violência e da luta final simplória.
Não tem bom ritmo e o vilão Arcane é muito caricato, Mas ele até diverte um pouco
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depois que se transforma num monstro com cara de javali kkkkk.
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