--- Um Homem Sem Importância (Brasil, 1971, de Alberto Salvá) --- Flávio é um homem comum que representa milhares de pessoas desse país, com certeza muitos aqui já passaram ou conhecem alguém que já passou pelas mesmas situações do personagem. Tudo é tão realista que é quase impossível durante o filme não sentir junto com o Flávio as coisas que ele sente, e se preocupar por ele e torcer para que a vida dele melhore. Ainda mais que na vida real muitos passam exatamente por isso. O desemprego, a falta de experiência, a desigualdade social, os problemas familiares, tudo isso afeta a vida de milhões de pessoas. Na história também tem uma parte, representada pelo trio de jovens filhinhos de papai, que mostra como eles fazem pouco caso das dificuldades vividas pelo Flávio, como se fosse simples resolver tudo. E aquele pai rude e detestável é um exemplo de muitos pais por aí que passam a vida sempre cobrando dos filhos, não demonstrando carinho nem compreensão. Boa trilha sonora, que combina bem com o que o Flávio está passando e sentindo. A atuação de Oduvaldo Vianna Filho merece elogios, e é uma pena que poucos anos depois ele tenha falecido, de câncer de pulmão, com apenas 38 anos. "Um Homem Sem Importância" foi o último filme desse bom ator e autor.
--- Lassie (Lassie, Irlanda/Reino Unido/França, 2005, de Charles Sturridge) --- Revendo na TV essa versão europeia das aventuras da Lassie, ela não tem o mesmo charme daquelas produções antigas e calorosas com a famosa cadela, e nem sempre os momentos dramáticos e cômicos funcionam, mas é um filme que se assiste numa boa.
--- Minha Mãe é uma Sereia (Mermaids, EUA, 1990, de Richard Benjamin) --- Quando revejo na TV um filme dos anos 80 ou 90 me traz nostalgia de quando era adolescente e ficava assistindo esses filmes na Globo (no caso desse) ou em outro canal. O título em português dá muito destaque para a mãe, que sem dúvida tem grande importância, mas acredito que o título original está mais ligado às três personagens femininas (mãe e filhas) e o fato delas serem "diferentes" dos outros habitantes da cidade, como se fossem "sereias" e não se adaptassem as regras e aos costumes locais. Cada uma delas tem muita personalidade, e o roteiro se aproveita bem disso pra criar diálogos inteligentes e situações divertidas e interessantes, tendo sensibilidade e profundidade ao abordar as questões apresentadas pelas personagens. Mesmo que a Sra. Flax não seja um grande exemplo de mãe, que a Charlotte exagere em relação às coisas inocentes e pecaminosas (o que é aceitável por se passar nos anos 60) e que a Kate viva em "função da água", só pensando em querer nadar, ou seja, mesmo que as três sejam "meio estranhas" elas são bem interessantes, graças ao roteiro bem escrito e as ótimas atuações, principalmente de Cher e Winona Ryder. A trilha sonora também é muito boa.
--- Somos Marshall (We Are Marshall, EUA, 2006, de McG) --- Na época que vi esse filme pela primeira vez não sabia sobre o acidente e nem que era história real, então acabou sendo mais impactante quando de fato ele aconteceu e as vidas foram perdidas, causando muita comoção na cidade entre os familiares e amigos das vítimas. Uma tragédia que marcou para sempre aquelas pessoas. O final é bonito e emociona, pois representou superação, um grande esforço em meio ao sofrimento e ao desânimo inicial. Uma homenagem aos que não estavam mais ali...
--- O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2013, de Martin Scorsese) --- Apesar de não ter necessidade dessa duração exagerada para contar essa história, o filme flui bem e mantém o interesse na maior parte do tempo. DiCaprio tem uma das melhores atuações de sua carreira e tem o apoio de bons coadjuvantes. O filme diverte com seus momentos insanos, bizarros, nonsenses, cínicos, ousados, além de ter nudez, boa trilha sonora e muitas cenas impagáveis.
--- Destruição em Los Angeles (Destruction: Los Angeles, EUA, 2017, de Tibor Takács) --- Quando assisto a um filmeco desses onde quase nada funciona (nem os efeitos, nem o drama familiar, nem as cenas de perigo, nem as atuações, e pra piorar ainda tem aquelas músicas lixosas daqueles pseudo cantores no início) eu valorizo ainda mais o cinema catástrofe da década de 70, que fez vários filmes bons e interessantes.
--- Estão Todos Bem (Everybody's Fine, EUA, 2009, de Kirk Jones) --- O original italiano faz tanto tempo que vi na Globo que qualquer hora quero rever pra lembrar melhor, e gostei também dessa versão americana. O bom elenco e a sinceridade com que é tratada a história contribuem muito para o filme ser mais envolvente e tocante. Robert De Niro se entrega de coração ao personagem, num filme que reforça a importância da família e faz refletir.
--- A Casa dos Mortos (Demonic, EUA, 2015, de Will Canon) --- Não é de todo ruim, mas é bem esquecível, pouca coisa fica na lembrança depois que termina. O fato da narrativa não ser linear ora funciona, ora não. Os personagens do detetive e da psicóloga são até interessantes por causa das boas atuações de Frank Grillo e Maria Bello. Já os demais personagens e as situações que ocorrem dentro da casa não são grande coisa. A parte final é um pouco melhorzinha.
--- As Panteras (Charlie's Angels, 2019, de Elizabeth Banks) --- Essa versão me fez sentir uma baita saudade da série de TV e dos dois filmes com aquele trio maravilhoso (Drew Barrymore, Cameron Diaz e Lucy Liu), bem superiores e que dão um banho de atuação, presença e carisma nesse triozinho 2019. Aliás, esse novo filme tem quase um quarteto de panteras, já que Elizabeth Banks aparece tantas vezes junto com as três garotas. O fato dela ser diretora, roteirista e coprodutora dessa coisa deve explicar isso... No mais, poucas cenas legais, muita ação genérica e situações forçadas. Até deu tédio.
--- Todas as Razões Para Esquecer (Brasil, 2018, de Pedro Coutinho) --- O tema é muito comum, mas ele é abordado com sinceridade, e isso faz muita diferença. A grande maioria das pessoas já passou por um término de relacionamento e sabe como é complicada aquela fase que vem logo após a isso. Johnny Massaro tem ótima atuação e é possível se identificar com seu personagem, devido a maneira realista de lidar com os acontecimentos, e isso envolve medo, tristeza, dúvidas, se sentir perdido, buscar alguma maneira de esquecer e superar. Os fashbacks do casal são bem legais, e além do Johnny Massaro vale destacar as atuações da Bianca Comparato e da Regina Braga.
--- Troca de Rainhas (L'Échange des Princesses, França/Bélgica, 2017, de Marc Dugain) -- A história chama a atenção pelo absurdo da situação daquela época, mas o desenvolvimento é bem maçante e sem muita profundidade. A personagem mais interessante é a da menininha.
--- Viver é Fácil com os Olhos Fechados (Vivir es Fácil con los Ojos Cerrados, Espanha, 2013, de David Trueba) --- O título poético, os anos 60 e as referências aos Beatles me chamaram a atenção e me fizeram esperar um filme bem melhor. Mas tem uma história interessante, um road movie com momentos cômicos e dramáticos, com personagens que são bem cuidados pelo roteiro, com destaque para o bondoso e otimista professor Antonio (numa grande atuação do Javier Cámara) e para a cativante jovem Belén, interpretada pela Natalia de Molina.
--- American Ninja 5 (American Ninja 5, EUA, 1993, de Bob Bralver) --- Esse é o pior da franquia mas mesmo assim passou mais de dez vezes na Sessão da tarde, sem exagero, foi muito exibido mesmo. Este quinto filme é uma comédia de ação fraca e sem graça, com um roteiro bem ruinzinho e com uma participação pequena e mal aproveitada do grande Pat Morita. .
--- American Ninja 4 (American Ninja 4: The Annihilation, 1991, de Cedric Sundstrom) --- É um filme mediano, mas que consegue divertir pelos seus exageros, bizarrices, lutas mal encenadas, roteiro mal escrito, tentativas falhas de humor, etc. Michael Dudikoff retorna para tentar dar uma reerguida a franquia, mas não causa muito efeito. A primeira parte é protagonizada pelo David Bradley e até arranjaram uma espécie de substituto do Steve James para ser seu parceiro, o tal Dwayne Alexandre, que é tão ruim e sem carisma como o Bradley. Dudikoff e as lutas com os ninjas, e a ajuda dada pelos brutamontes liderados pelo Dr. Tamba rendem cenas de ação, explosões e mais lutas.
--- Guerreiro Americano 3 / American Ninja 3 - O Dragão Americano (American Ninja 3: Blood Hunt, EUA, 1989, de Cedric Sundstrom) --- Esse terceiro filme da franquia também passou várias vezes na Globo durante os anos 90 e 2000, principalmente na Sessão da Tarde e no Domingo Maior, sempre com o título "Guerreiro Americano 3". É muito inferior aos dois filmes anteriores. O protagonista David Bradley é muito ruim, completamente sem expressão e carisma, e acabou não tendo com Steve James aquela boa química que o Michael Dudikoff tinha. Por outro lado, Bradley se saiu bem nas cenas de lutas, melhor do que Dudikoff. O destaque do filme vai para Steve James, para a "ninjette" interpretada pela Michele Chan, e para algumas cenas de ação e lutas.
--- A Volta do Guerreiro Americano (American Ninja 2: The Confrontation, EUA, 1987, de Sam Firstenberg) --- A última vez que vi na Globo foi há tanto tempo que na minha memória o considerava bem inferior ao primeiro. Mas revendo, ele é até levemente superior, pois tem muito mais sequências de ação, mais lutas e o ritmo é bem melhor. E a química entre Michael Dudikoff e o saudoso Steve James continua funcionando bem.
--- Guerreiro Americano (American Ninja, 1985, de Sam Firstenberg) --- Fazia muito tempo que não revia esse filme, desde os tempos nostálgicos que o vi passando na Sessão da Tarde e na Temperatura Máxima, durante a década de 90. Naquela época, filmes com ninjas eram muito exibidos na TV e também muito populares nas locadoras de VHS. Várias vezes viraram tema de assunto no colégio hehe. "Guerreiro Americano", que algumas vezes também passou na Globo como "American Ninja - O Guerreiro Americano", não tem tanta ação quanto era de se esperar, mas há boas cenas de lutas, incluindo o confronto final. Michael Dudikoff e Steve James (que infelizmente morreu cedo devido a um câncer no pâncreas em 1993, com apenas 41 anos) formam uma boa dupla. A gata Judie Aronson é a única presença feminina no filme e no mesmo ano esteve em "Mulher Nota 1000".
--- A Bela Que Dorme (Bella Addormentata, Itália/França, 2012, de Marco Bellocchio) --- Estou aproveitando que a TV Cultura está novamente valorizando filmes europeus em sua programação pra conferir os longas, mas esse aqui achei mediano, esperava bem mais. Tem um tema polêmico e que rende muitas discussões, e a opção do veterano Bellocchio em tratar de vida e morte em quatro histórias que de alguma maneira se interligam é até interessante, mas putz... difícil é aguentar quase duas horas de duração onde o que mais impera no ritmo é a lentidão, a sonolência, o arrasto. Soma-se a isso o fato de que a maioria dos personagens não desperta um maior envolvimento ou interesse, em um conteúdo que merecia ser melhor trabalhado.
--- Cidade Apavorada / A Morte Está a Solta (The Killer That Stalked New York, EUA, 1950, de Earl McEvoy) --- Tê-lo assistido com uma ótima dublagem clássica AIC São Paulo já é mais proveitoso. O mais interessante não é sobre os tais diamantes, e sim sobre o contágio de varíola que vai aumentando cada vez mais na cidade, com médicos e comissários de saúde tentando encontrar o mais rápido possível a pessoa responsável pela propagação da doença. Pena que os personagens principais não são do tipo que sintamos simpatia por eles.
[/spoiler] A Sheila contrabandeou os diamantes e ainda trouxe de Cuba a varíola, e foi contagiando a cada pessoa que teve contato, provocando a morte de pessoas inocentes, inclusive crianças. O Matt era o marido de Sheila e amante de Francie (irmã de Sheila), um mau elemento que fugiu com os diamantes e abandonou as duas irmãs. [spoiler]
-- Sombra Maligna (Chase a Crooked Shadow, Reino Unido, 1958, de Michael Anderson) -- Boas atuações num suspense que a todo instante faz um joguinho de dúvidas e mistérios em torno dos poucos personagens que aparecem no filme. Não imaginava a revelação final, e achei bem interessante. Não é um grande filme, mas vale ser conhecido.
--- Sob a Pele (Under the Skin, Reino Unido, 2013, de Jonathan Glazer) --- Taí um filme bem diferente de muita coisa que já vi. Tudo é muito visual, e apesar de ter poucos diálogos e do ritmo ser lento, a trama é interessante e instigante. À primeira vista nem parece ser Scarlett Johansson a atriz principal. Não estou nem falando pelo fato dela aparecer completamente nua, mas por ser um papel tão diferente, estranho. Uma atuação empenhada numa personagem insinuante, hipnótica, misteriosa. Interessante como a alienígena
[/spoiler] tinha seus planos, e vai experimentando sensações humanas e vivendo situações idem. Depois de ter eliminado alguns caras, ela conhece um outro que a trata super bem, a leva pra casa pra cuidar dela, e depois conhece o pior da humanidade na figura daquele madeireiro na floresta, que tenta estuprá-la, e quando a pele dela "rasga" e ele percebe que ela não era humana, entorna combustível nela e a queima viva. São cenas finais tristes que me fizeram ter muita pena dela e ódio do sujeito, que ainda por cima fugiu sem nada acontecer com ele. [spoiler]
Destaque também para a trilha sonora, que é um tanto perturbadora.
--- Um Ratinho Encrenqueiro (MouseHunt, EUA, 1997, de Gore Verbinski) --- Boa diversão, com situações que fazem lembrar muito de "Esqueceram de Mim", onde tinha dois bobalhões tentando pegar um garoto e sendo vítimas das armadilhas dele. Aqui são dois bobalhões tentando pegar um ratinho, e também sendo vítimas de suas "armadilhas" e de suas próprias confusões. Impossível não torcer pelo ratinho hehe. As perseguições, as armadilhas, a casa sendo destruída gradativamente e as cenas de humor tornam esse filme um passatempo muito divertido. A trilha sonora é ótima.
--- Coma (Coma, EUA, 1978, de Michael Crichton) --- Suspense interessante e com uma protagonista muito boa, interpretada pela Genevieve Bujold. O elenco conta também com as boas atuações de Richard Widmark, Michael Douglas e Rip Torn, e a música é do grande compositor Jerry Goldsmith. O hospital é um lugar onde ninguém gosta de estar, mas quando precisa ir, é esperado obter acolhimento e melhorias para a saúde. A história do filme causa um certo medo justamente por sabermos que algo errado está acontecendo com os pacientes, e depois com a revelação desse mistério na parte final.
--- Força Maior (Turist / Force Majeure, Suécia/França/Noruega, 2014, de Ruben Östlund)-- O tema principal é muito interessante e diferente, só achei o filme meio longo, há cenas onde simplesmente não acontecem nada de relevante e que poderiam ter sido excluídas ou editadas. Mas de qualquer modo é um drama que merece ser visto. As cenas da avalanche se aproximando são muito bem feitas e dão toda aquela sensação de perigo, até porque esse acontecimento marca totalmente o restante das férias do casal.
[/spoiler] Os diálogos são o ponto forte de muitas sequencias. O fato da Ebba (e de todos nós) ter plena convicção de que o Tomas saiu correndo na hora da avalanche, e dele se defender a todo instante dizendo que não fugiu, que não vê a situação daquela maneira, rendem cenas incômodas e constrangedoras, principalmente ao lado de outras pessoas que também estão presentes na conversa. [spoiler]
Um Homem Sem Importância
3.9 26--- Um Homem Sem Importância (Brasil, 1971, de Alberto Salvá) ---
Flávio é um homem comum que representa milhares de pessoas desse país, com certeza muitos aqui já passaram ou conhecem alguém que já passou pelas mesmas situações do personagem. Tudo é tão realista que é quase impossível durante o filme não sentir junto com o Flávio as coisas que ele sente, e se preocupar por ele e torcer para que a vida dele melhore. Ainda mais que na vida real muitos passam exatamente por isso.
O desemprego, a falta de experiência, a desigualdade social, os problemas familiares, tudo isso afeta a vida de milhões de pessoas. Na história também tem uma parte, representada pelo trio de jovens filhinhos de papai, que mostra como eles fazem pouco caso das dificuldades vividas pelo Flávio, como se fosse simples resolver tudo.
E aquele pai rude e detestável é um exemplo de muitos pais por aí que passam a vida sempre cobrando dos filhos, não demonstrando carinho nem compreensão.
Boa trilha sonora, que combina bem com o que o Flávio está passando e sentindo.
A atuação de Oduvaldo Vianna Filho merece elogios, e é uma pena que poucos anos depois ele tenha falecido, de câncer de pulmão, com apenas 38 anos. "Um Homem Sem Importância" foi o último filme desse bom ator e autor.
Lassie
2.9 69--- Lassie (Lassie, Irlanda/Reino Unido/França, 2005, de Charles Sturridge) ---
Revendo na TV essa versão europeia das aventuras da Lassie, ela não tem o mesmo charme daquelas produções antigas e calorosas com a famosa cadela, e nem sempre os momentos dramáticos e cômicos funcionam, mas é um filme que se assiste numa boa.
Minha Mãe é uma Sereia
3.4 220 Assista Agora--- Minha Mãe é uma Sereia (Mermaids, EUA, 1990, de Richard Benjamin) ---
Quando revejo na TV um filme dos anos 80 ou 90 me traz nostalgia de quando era adolescente e ficava assistindo esses filmes na Globo (no caso desse) ou em outro canal.
O título em português dá muito destaque para a mãe, que sem dúvida tem grande importância, mas acredito que o título original está mais ligado às três personagens femininas (mãe e filhas) e o fato delas serem "diferentes" dos outros habitantes da cidade, como se fossem "sereias" e não se adaptassem as regras e aos costumes locais.
Cada uma delas tem muita personalidade, e o roteiro se aproveita bem disso pra criar diálogos inteligentes e situações divertidas e interessantes, tendo sensibilidade e profundidade ao abordar as questões apresentadas pelas personagens.
Mesmo que a Sra. Flax não seja um grande exemplo de mãe, que a Charlotte exagere em relação às coisas inocentes e pecaminosas (o que é aceitável por se passar nos anos 60) e que a Kate viva em "função da água", só pensando em querer nadar, ou seja, mesmo que as três sejam "meio estranhas" elas são bem interessantes, graças ao roteiro bem escrito e as ótimas atuações, principalmente de Cher e Winona Ryder.
A trilha sonora também é muito boa.
Somos Marshall
3.7 109--- Somos Marshall (We Are Marshall, EUA, 2006, de McG) ---
Na época que vi esse filme pela primeira vez não sabia sobre o acidente e nem que era história real, então acabou sendo mais impactante quando de fato ele aconteceu e as vidas foram perdidas, causando muita comoção na cidade entre os familiares e amigos das vítimas. Uma tragédia que marcou para sempre aquelas pessoas.
O final é bonito e emociona, pois representou superação, um grande esforço em meio ao sofrimento e ao desânimo inicial. Uma homenagem aos que não estavam mais ali...
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista Agora--- O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2013, de Martin Scorsese) ---
Apesar de não ter necessidade dessa duração exagerada para contar essa história, o filme flui bem e mantém o interesse na maior parte do tempo.
DiCaprio tem uma das melhores atuações de sua carreira e tem o apoio de bons coadjuvantes. O filme diverte com seus momentos insanos, bizarros, nonsenses, cínicos, ousados, além de ter nudez, boa trilha sonora e muitas cenas impagáveis.
Destruição em Los Angeles
1.6 32 Assista Agora--- Destruição em Los Angeles (Destruction: Los Angeles, EUA, 2017, de Tibor Takács) ---
Quando assisto a um filmeco desses onde quase nada funciona (nem os efeitos, nem o drama familiar, nem as cenas de perigo, nem as atuações, e pra piorar ainda tem aquelas músicas lixosas daqueles pseudo cantores no início) eu valorizo ainda mais o cinema catástrofe da década de 70, que fez vários filmes bons e interessantes.
Estão Todos Bem
3.8 678 Assista Agora--- Estão Todos Bem (Everybody's Fine, EUA, 2009, de Kirk Jones) ---
O original italiano faz tanto tempo que vi na Globo que qualquer hora quero rever pra lembrar melhor, e gostei também dessa versão americana.
O bom elenco e a sinceridade com que é tratada a história contribuem muito para o filme ser mais envolvente e tocante. Robert De Niro se entrega de coração ao personagem, num filme que reforça a importância da família e faz refletir.
A Casa dos Mortos
2.4 389 Assista Agora--- A Casa dos Mortos (Demonic, EUA, 2015, de Will Canon) ---
Não é de todo ruim, mas é bem esquecível, pouca coisa fica na lembrança depois que termina. O fato da narrativa não ser linear ora funciona, ora não.
Os personagens do detetive e da psicóloga são até interessantes por causa das boas atuações de Frank Grillo e Maria Bello. Já os demais personagens e as situações que ocorrem dentro da casa não são grande coisa. A parte final é um pouco melhorzinha.
As Panteras
3.1 706 Assista Agora--- As Panteras (Charlie's Angels, 2019, de Elizabeth Banks) ---
Essa versão me fez sentir uma baita saudade da série de TV e dos dois filmes com aquele trio maravilhoso (Drew Barrymore, Cameron Diaz e Lucy Liu), bem superiores e que dão um banho de atuação, presença e carisma nesse triozinho 2019.
Aliás, esse novo filme tem quase um quarteto de panteras, já que Elizabeth Banks aparece tantas vezes junto com as três garotas. O fato dela ser diretora, roteirista e coprodutora dessa coisa deve explicar isso...
No mais, poucas cenas legais, muita ação genérica e situações forçadas. Até deu tédio.
Todas As Razões Para Esquecer
3.2 231--- Todas as Razões Para Esquecer (Brasil, 2018, de Pedro Coutinho) ---
O tema é muito comum, mas ele é abordado com sinceridade, e isso faz muita diferença. A grande maioria das pessoas já passou por um término de relacionamento e sabe como é complicada aquela fase que vem logo após a isso.
Johnny Massaro tem ótima atuação e é possível se identificar com seu personagem, devido a maneira realista de lidar com os acontecimentos, e isso envolve medo, tristeza, dúvidas, se sentir perdido, buscar alguma maneira de esquecer e superar.
Os fashbacks do casal são bem legais, e além do Johnny Massaro vale destacar as atuações da Bianca Comparato e da Regina Braga.
Troca de Rainhas
3.5 17 Assista Agora--- Troca de Rainhas (L'Échange des Princesses, França/Bélgica, 2017, de Marc Dugain) --
A história chama a atenção pelo absurdo da situação daquela época, mas o desenvolvimento é bem maçante e sem muita profundidade.
A personagem mais interessante é a da menininha.
Viver é Fácil Com os Olhos Fechados
3.8 102 Assista Agora--- Viver é Fácil com os Olhos Fechados (Vivir es Fácil con los Ojos Cerrados, Espanha, 2013, de David Trueba) ---
O título poético, os anos 60 e as referências aos Beatles me chamaram a atenção e me fizeram esperar um filme bem melhor.
Mas tem uma história interessante, um road movie com momentos cômicos e dramáticos, com personagens que são bem cuidados pelo roteiro, com destaque para o bondoso e otimista professor Antonio (numa grande atuação do Javier Cámara) e para a cativante jovem Belén, interpretada pela Natalia de Molina.
American Ninja 5: O Pequeno Ninja
2.6 31--- American Ninja 5 (American Ninja 5, EUA, 1993, de Bob Bralver) ---
Esse é o pior da franquia mas mesmo assim passou mais de dez vezes na Sessão da tarde, sem exagero, foi muito exibido mesmo.
Este quinto filme é uma comédia de ação fraca e sem graça, com um roteiro bem ruinzinho e com uma participação pequena e mal aproveitada do grande Pat Morita. .
American Ninja 4: O Grande Kickboxer Americano
2.6 23--- American Ninja 4 (American Ninja 4: The Annihilation, 1991, de Cedric Sundstrom) ---
É um filme mediano, mas que consegue divertir pelos seus exageros, bizarrices, lutas mal encenadas, roteiro mal escrito, tentativas falhas de humor, etc.
Michael Dudikoff retorna para tentar dar uma reerguida a franquia, mas não causa muito efeito. A primeira parte é protagonizada pelo David Bradley e até arranjaram uma espécie de substituto do Steve James para ser seu parceiro, o tal Dwayne Alexandre, que é tão ruim e sem carisma como o Bradley.
Dudikoff e as lutas com os ninjas, e a ajuda dada pelos brutamontes liderados pelo Dr. Tamba rendem cenas de ação, explosões e mais lutas.
American Ninja 3: O Dragão Americano
2.5 24 Assista Agora--- Guerreiro Americano 3 / American Ninja 3 - O Dragão Americano (American Ninja 3: Blood Hunt, EUA, 1989, de Cedric Sundstrom) ---
Esse terceiro filme da franquia também passou várias vezes na Globo durante os anos 90 e 2000, principalmente na Sessão da Tarde e no Domingo Maior, sempre com o título "Guerreiro Americano 3".
É muito inferior aos dois filmes anteriores. O protagonista David Bradley é muito ruim, completamente sem expressão e carisma, e acabou não tendo com Steve James aquela boa química que o Michael Dudikoff tinha.
Por outro lado, Bradley se saiu bem nas cenas de lutas, melhor do que Dudikoff.
O destaque do filme vai para Steve James, para a "ninjette" interpretada pela Michele Chan, e para algumas cenas de ação e lutas.
American Ninja 2: A Volta do Guerreiro Americano
2.7 51 Assista Agora--- A Volta do Guerreiro Americano (American Ninja 2: The Confrontation, EUA, 1987, de Sam Firstenberg) ---
A última vez que vi na Globo foi há tanto tempo que na minha memória o considerava bem inferior ao primeiro. Mas revendo, ele é até levemente superior, pois tem muito mais sequências de ação, mais lutas e o ritmo é bem melhor.
E a química entre Michael Dudikoff e o saudoso Steve James continua funcionando bem.
Guerreiro Americano
2.7 80 Assista Agora--- Guerreiro Americano (American Ninja, 1985, de Sam Firstenberg) ---
Fazia muito tempo que não revia esse filme, desde os tempos nostálgicos que o vi passando na Sessão da Tarde e na Temperatura Máxima, durante a década de 90.
Naquela época, filmes com ninjas eram muito exibidos na TV e também muito populares nas locadoras de VHS. Várias vezes viraram tema de assunto no colégio hehe.
"Guerreiro Americano", que algumas vezes também passou na Globo como "American Ninja - O Guerreiro Americano", não tem tanta ação quanto era de se esperar, mas há boas cenas de lutas, incluindo o confronto final.
Michael Dudikoff e Steve James (que infelizmente morreu cedo devido a um câncer no pâncreas em 1993, com apenas 41 anos) formam uma boa dupla. A gata Judie Aronson é a única presença feminina no filme e no mesmo ano esteve em "Mulher Nota 1000".
A Bela Que Dorme
3.2 58 Assista Agora--- A Bela Que Dorme (Bella Addormentata, Itália/França, 2012, de Marco Bellocchio) ---
Estou aproveitando que a TV Cultura está novamente valorizando filmes europeus em sua programação pra conferir os longas, mas esse aqui achei mediano, esperava bem mais.
Tem um tema polêmico e que rende muitas discussões, e a opção do veterano Bellocchio em tratar de vida e morte em quatro histórias que de alguma maneira se interligam é até interessante, mas putz... difícil é aguentar quase duas horas de duração onde o que mais impera no ritmo é a lentidão, a sonolência, o arrasto.
Soma-se a isso o fato de que a maioria dos personagens não desperta um maior envolvimento ou interesse, em um conteúdo que merecia ser melhor trabalhado.
Cidade Apavorada
3.7 6--- Cidade Apavorada / A Morte Está a Solta (The Killer That Stalked New York, EUA, 1950, de Earl McEvoy) ---
Tê-lo assistido com uma ótima dublagem clássica AIC São Paulo já é mais proveitoso.
O mais interessante não é sobre os tais diamantes, e sim sobre o contágio de varíola que vai aumentando cada vez mais na cidade, com médicos e comissários de saúde tentando encontrar o mais rápido possível a pessoa responsável pela propagação da doença.
Pena que os personagens principais não são do tipo que sintamos simpatia por eles.
[/spoiler]
A Sheila contrabandeou os diamantes e ainda trouxe de Cuba a varíola, e foi contagiando a cada pessoa que teve contato, provocando a morte de pessoas inocentes, inclusive crianças.
O Matt era o marido de Sheila e amante de Francie (irmã de Sheila), um mau elemento que fugiu com os diamantes e abandonou as duas irmãs.
[spoiler]
Sombra Maligna
3.5 6-- Sombra Maligna (Chase a Crooked Shadow, Reino Unido, 1958, de Michael Anderson) --
Boas atuações num suspense que a todo instante faz um joguinho de dúvidas e mistérios em torno dos poucos personagens que aparecem no filme. Não imaginava a revelação final, e achei bem interessante. Não é um grande filme, mas vale ser conhecido.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista Agora--- Sob a Pele (Under the Skin, Reino Unido, 2013, de Jonathan Glazer) ---
Taí um filme bem diferente de muita coisa que já vi. Tudo é muito visual, e apesar de ter poucos diálogos e do ritmo ser lento, a trama é interessante e instigante.
À primeira vista nem parece ser Scarlett Johansson a atriz principal. Não estou nem falando pelo fato dela aparecer completamente nua, mas por ser um papel tão diferente, estranho. Uma atuação empenhada numa personagem insinuante, hipnótica, misteriosa.
Interessante como a alienígena
[/spoiler]
tinha seus planos, e vai experimentando sensações humanas e vivendo situações idem. Depois de ter eliminado alguns caras, ela conhece um outro que a trata super bem, a leva pra casa pra cuidar dela, e depois conhece o pior da humanidade na figura daquele madeireiro na floresta, que tenta estuprá-la, e quando a pele dela "rasga" e ele percebe que ela não era humana, entorna combustível nela e a queima viva. São cenas finais tristes que me fizeram ter muita pena dela e ódio do sujeito, que ainda por cima fugiu sem nada acontecer com ele.
[spoiler]
Destaque também para a trilha sonora, que é um tanto perturbadora.
Um Ratinho Encrenqueiro
3.0 324 Assista Agora--- Um Ratinho Encrenqueiro (MouseHunt, EUA, 1997, de Gore Verbinski) ---
Boa diversão, com situações que fazem lembrar muito de "Esqueceram de Mim", onde tinha dois bobalhões tentando pegar um garoto e sendo vítimas das armadilhas dele. Aqui são dois bobalhões tentando pegar um ratinho, e também sendo vítimas de suas "armadilhas" e de suas próprias confusões. Impossível não torcer pelo ratinho hehe.
As perseguições, as armadilhas, a casa sendo destruída gradativamente e as cenas de humor tornam esse filme um passatempo muito divertido. A trilha sonora é ótima.
Coma
3.6 55 Assista Agora--- Coma (Coma, EUA, 1978, de Michael Crichton) ---
Suspense interessante e com uma protagonista muito boa, interpretada pela Genevieve Bujold. O elenco conta também com as boas atuações de Richard Widmark, Michael Douglas e Rip Torn, e a música é do grande compositor Jerry Goldsmith.
O hospital é um lugar onde ninguém gosta de estar, mas quando precisa ir, é esperado obter acolhimento e melhorias para a saúde.
A história do filme causa um certo medo justamente por sabermos que algo errado está acontecendo com os pacientes, e depois com a revelação desse mistério na parte final.
Força Maior
3.6 241--- Força Maior (Turist / Force Majeure, Suécia/França/Noruega, 2014, de Ruben Östlund)--
O tema principal é muito interessante e diferente, só achei o filme meio longo, há cenas onde simplesmente não acontecem nada de relevante e que poderiam ter sido excluídas ou editadas. Mas de qualquer modo é um drama que merece ser visto.
As cenas da avalanche se aproximando são muito bem feitas e dão toda aquela sensação de perigo, até porque esse acontecimento marca totalmente o restante das férias do casal.
[/spoiler]
Os diálogos são o ponto forte de muitas sequencias. O fato da Ebba (e de todos nós) ter plena convicção de que o Tomas saiu correndo na hora da avalanche, e dele se defender a todo instante dizendo que não fugiu, que não vê a situação daquela maneira, rendem cenas incômodas e constrangedoras, principalmente ao lado de outras pessoas que também estão presentes na conversa.
[spoiler]