Dario Argento não fez um filme. Em se tratando do visual, o que ele fez está mais para uma obra de arte. Talvez o enredo não assuste ninguém hoje em dia, pode até parecer batido, mas com todo aquele vermelho vivo e aquela trilha sonora quase exagerada, praticamente onipresente, o filme tem o seu charme. Roteiro simples e objetivo, o filme segue competente até o seu clímax e não faz feio. Recomendo aos fãs de cores e luzes e também aos fãs do gênero, pois o suspense está presente e você, mesmo que quase adivinhando, ainda se pergunta 'que merda acontece nesse escola'? Recomendado.
Tem um clima clássico-sombrio interessante que somado com a trilha muito bem selecionada transforma o filme em uma agradável experiência. Com um humor negro discreto mas sempre presente o roteiro se desenvolve bem e os sonhos do personagem são o trunfo macabro do filme, eu particularmente gosto desse filmes com monstro feitos antigamente sem cgi, não que não goste de efeitos especiais fodidos, mas aqui, com maquiagem e bonecos, a produção consegue fazer um filme respeitável e assustador. A degeneração do cadáver do amigo é um exemplo disso. Um clássico do gênero, dos que vi de lobisomem até hoje, é de longe, o melhor.
Que filme completo, tirando o quesito técnico onde temos uma direção perfeita, fotografia e trilha sonora de primeira linha ainda temos um roteiro maravilhoso que faz uma analogia sobre a vida de forma muito interessante, podemos refletir sobre sobrevivência, sobre a morte, sobre o sentido de guerras, mas principalmente nossa pensamento irá ser deslocado sobre repressão sexual e religião, a linha tangente que as duas traçam na história e no filme não é diferente, a culpabilidade imposta pela crença no ato sexual e o desejo enrustido no repressor, puro egoismo baseado em crenças e vontades próprias... é dificil divagar sobre esse filme, qualquer comentário não chegaria nem aos pés do que essa obra de arte realmente é. Sensacional.
Estava a procura de algum filme de terror menos conhecido, talvez um pouco diferente e nas buscas encontrei essa relíquia, Santa Sangre é um filme que namora inúmeros gêneros, do drama ao terror, do suspense ao romance, é dificil defini-lo, e isso é o seu charme, é um filme imprevisível com uma forte conotação sexual em seus acontecimentos que explica um pouco o personagem reprimido que vemos no papel principal. Com música típica do México, pessoas dançando e cantando pela rua e personagens no mínimo, excêntricos, um dos fatores interessantes e também não deixa de ser engraçado é ver que mulher tatuada já foi atração de circo. Excelente filme, perde um pouco o ritmo próximo do final mas se recupera bem e finaliza da forma como começou, excêntricamente peculiar.
É dificil assistir uma continuação de algo que você não gostou e tentar manter a mente aberta a novas opções, bom, eu tentei, mas esse filme tem o roteiro mais fraco, o pior elenco e a direção mais forçada dos cinco filmes, tirando a idéia do jogo dos ''egoistas'' o resto é puramente descartável e forçado, tanto o vilão quanto o mocinho não nos prendem em nada, essa idéia de fazer reviravoltas mirabolantes em um filme e explicar tim-tim por tim-tim na sequência não me agrada. Parei por aqui, não vou ver até o último como era minha intenção.
Estou nessa maratona de Jogos Mortais e vejo que se os filmes fossem uma mini-série talvez até tivessem funcionado melhor, pois a produção gosta de utilizar velhos personagens que outrora eram menos que coadjuvantes transformando-os em principais. É interessante ao olhar desse ponto. O policial Rigg vira o foco da história e precisa participar do jogo por ser obsessivo demais, o que foge um pouco dos padrões de vitimas que eram algo mais próximo da maldade ou de falhas de carater mais acentuadas, mas tudo bem, relevemos esse fato e vamos a ação, os jogos estão interessantes e a forma que acontecem lembra um pouco o terceiro (alguém obrigado a participar e ser uma espécie de juiz), mas novamente o formato explicativo demais, com delongas e mais delongas contando como tudo começou e/ou como Jigsaw se tornou Jigsaw, apesar de ser interessante, quebra a adrenalina do filme que até se recompõe no final mas joga tudo no ralo com um desfecho confuso e forçado, não lembrando em nada os quebra-cabeças da triologia inicial que ao seu final pareciam plausiveis e inteligentes, nesse aqui, nada funciona, e aqui eu vejo o declinio dessa saga cuja vida útil nem havia tanta necessidade assim de ter saido do primeiro filme mas poderia muito bem ter acabado no terceiro. Vamos ao quinto para mais arrependimento hehehe
Uma continuação respeitável ao primeiro. Uma boa sacada essa idéia de fazer o ''jogo'' numa casa aproveitando o boom dos reality shows na época onde pessoas eram confinadas juntas e tinham que aprender a conviver para sobreviver ao jogo, essa situação unida a carnificina das ''provas'' criadas pelo Jigsaw criam uma atmosfera interessante que por mais trôpega que possa parecer em certos momentos funciona em boa parte do filme criando tensão e momentos de aflição interessantes. Gosto da criatividade dos jogos e das frases de impacto, me incomoda apenas o fato do diretor querer dar ênfase a cada 5 minutos com tomadas rápidas e efeitos sonoros exagerados, mas talvez essa seja a graça do filme. No final temos uma boa surpresa, como é de praxe na franquia, tornando o roteiro mais interessante e nos convidando a ver o próximo filme.
Revi esse clássico moderno ontem e quem sabe não faça uma maratona da série? Apesar de ser contra esticarem tanto os filmes criando franquias que chegam no limite do absurdo as vezes, não custa nada tentar né? Esse primeiro apesar de chupinhar a idéia do excelente Se7en, a molda de uma maneira criativa, inves do assassino matar as vitimas seguindo os pecados capitais, aqui ele pega uma fraqueza da pessoa e cria uma armadilha mortal baseada nela, onde a pessoa realmente precisa mostrar se quer viver mesmo. E esse jogo junto com a tensão criada pela busca da sobreviência que dá gás a esse roteiro, por mais que o filme seja mais uma narrativa dos acontecimentos anteriores, me lembro que em seu lançamento só as poucas cenas do confinamento já causavam muita aflição no público. Talvez hoje esteja ultrapassado, mas serviu de trampolim e de inspiração pra muita gente nova e esse diretor promete, apesar do seu trauma com bonecos (rsrs) ele sabe criar tensão e simbolismo na medida certa, aqui com uma pitada de crtl c + crtl v e um pouco de originalidade ele criou um ótimo filme, que apesar do seu visual independente e do baixo custo (creio eu) ganhou status de blockbuster pelo ''furor'' causado.
Estamos frente a um filme muito interessante, muito disso deve-se ao seu aspecto realista, não há grandes emoções, exageros ou ênfases em algo peculiar, o filme é quase como um documental sobre o fim da vida, tudo se passa de forma tão serena e tranquila que juro que dormi mais vezes do que posso contar em uma mão. Nas cenas que me mantive acordado senti uma empatia forte pelos personagens, como o momento em que ela tenta acompanhar o marido cantando, emocionante. E o final é interessante, típico Haneke. Apesar de reconhecê-lo como um bom diretor, não consigo me dar bem com suas obras, reconheço o valor desse filme, assim como A Fita Branca ou Violência Gratuita, mas em nenhum dos três filmes fiquei plenamente satisfeito, acho que realmente seu estilo não bate comigo. Quem sabe mais pra frente revejo pra tirar uma nova conclusão. Injustiça essa atriz não ganhar o Oscar, sem desbancar as outras, mas o que tanto ela como seu companheiro de cena fazem aqui, é sensacional.
Filmes dos anos 80 normalmente ficaram datados ou perdem um pouco seu valor, afinal a tecnologia avançou e muita coisa que era interessante há 30 anos, agora se tornou muito arcaica. Porém, The Breakfast Club consegue se manter atual e isso graças ao roteiro simples e sincero, mostrando os jovens como realmente são e como realmente pensam, criando embates interessantes e conflitos emocionais que vão além do mero drama ou da simples piada, John Hughes fez um clássico aqui, até então, atemporal. Atuações excelentes, principalmente de Judd Nelson.
A cena inicial da queda do avião é de tirar o fôlego, muito boa mesmo. A atuação do Denzel é extremamente competente, nos passa bem a impressão de estar na pele do piloto alcoólatra, só não curti muito o desenvolvimento da história, a personagem Nicole por exemplo, não entendi o sentido de mostrar a história dela em simultâneo no início e não vi muita eficácia em sua participação na história, ser outra viciada, ou ser uma coincidência que se encaixa na questão de Deus que é tratada no filme não me desse tão fácil assim, o filme tem uma boa trilha sonora e bons momentos na fotografia, era só emendar a meia hora final com a meia hora inicial e a história já ficava compreensível, o resto é encher linguiça.
Anotem esse nome: Denis Villeneuve, é o terceiro filme dele que assisto, e apesar do Incêndios ser excelente, com certeza, Prisoners, um título que eu acho muito mais plausível do que o nacional, é sua obra-prima, da mesma linhagem de clássicos como Seven, Silêncio dos Inocentes e similares, o filme conta com uma direção impecável, uma fotografia muito bonita, um elenco afiadíssimo, Hugh Jackman mostra que pode ser muito mais que o Wolverine e Paul Dano, é um excelente coadjuvante, fora a criação dos personagens e seu desenvolvimento, o que constitui um dos melhores roteiros dos últimos anos, redondinho, com reviravoltas possíveis, sombrio, com bastante sentimento sem ser piegas e inteligente. No cinema haviam pessoas agonizando hahaha, mulheres chorando e pessoas gritando a cada cena, achei isso bem interessante, prova que o cinema ainda consegue entreter sem se vender aos clichês. Com certeza um dos melhores de 2013.
Impossível não sair do cinema impressionado, talvez pelas belas imagens e o realismo no espaço que eu particularmente nunca tinha visto de forma tão convincente no cinema, talvez pelo suspense crescente e agonizante, pela atuação da Bullock (com certeza, é de longe seu melhor papel), ou pela edição de som/fotografia/direção/trilha/efeitos visuais... sério é impossível escolher uma qualidade apenas, com certeza é o melhor filme do ano! Em IMAX, a sensação foi fuderosa, até o 3D que não curto foi agradável.
Muito aquém do esperado, levando-se em conta a originalidade e a técnica de seu precursor. Porém, gostei de algumas coisas, Jim Carrey esteve ótimo, a vilã russa apesar de forçada rendeu boas cenas, o roteiro tem algumas boas tiradas, no geral, é divertido, porém apelativo, tanto sexualmente quanto no sentido contextual, além de ser um refém da qualidade do primeiro. Achei o filme, digamos, desnecessário, diverte mas não inclui nada de novo.
Suspiria
3.8 981 Assista AgoraDario Argento não fez um filme. Em se tratando do visual, o que ele fez está mais para uma obra de arte. Talvez o enredo não assuste ninguém hoje em dia, pode até parecer batido, mas com todo aquele vermelho vivo e aquela trilha sonora quase exagerada, praticamente onipresente, o filme tem o seu charme. Roteiro simples e objetivo, o filme segue competente até o seu clímax e não faz feio. Recomendo aos fãs de cores e luzes e também aos fãs do gênero, pois o suspense está presente e você, mesmo que quase adivinhando, ainda se pergunta 'que merda acontece nesse escola'? Recomendado.
Um Lobisomem Americano em Londres
3.7 611Tem um clima clássico-sombrio interessante que somado com a trilha muito bem selecionada transforma o filme em uma agradável experiência. Com um humor negro discreto mas sempre presente o roteiro se desenvolve bem e os sonhos do personagem são o trunfo macabro do filme, eu particularmente gosto desse filmes com monstro feitos antigamente sem cgi, não que não goste de efeitos especiais fodidos, mas aqui, com maquiagem e bonecos, a produção consegue fazer um filme respeitável e assustador. A degeneração do cadáver do amigo é um exemplo disso. Um clássico do gênero, dos que vi de lobisomem até hoje, é de longe, o melhor.
Onibaba: A Mulher Demônio
4.1 115Que filme completo, tirando o quesito técnico onde temos uma direção perfeita, fotografia e trilha sonora de primeira linha ainda temos um roteiro maravilhoso que faz uma analogia sobre a vida de forma muito interessante, podemos refletir sobre sobrevivência, sobre a morte, sobre o sentido de guerras, mas principalmente nossa pensamento irá ser deslocado sobre repressão sexual e religião, a linha tangente que as duas traçam na história e no filme não é diferente, a culpabilidade imposta pela crença no ato sexual e o desejo enrustido no repressor, puro egoismo baseado em crenças e vontades próprias... é dificil divagar sobre esse filme, qualquer comentário não chegaria nem aos pés do que essa obra de arte realmente é. Sensacional.
Santa Sangre
4.2 150Estava a procura de algum filme de terror menos conhecido, talvez um pouco diferente e nas buscas encontrei essa relíquia, Santa Sangre é um filme que namora inúmeros gêneros, do drama ao terror, do suspense ao romance, é dificil defini-lo, e isso é o seu charme, é um filme imprevisível com uma forte conotação sexual em seus acontecimentos que explica um pouco o personagem reprimido que vemos no papel principal. Com música típica do México, pessoas dançando e cantando pela rua e personagens no mínimo, excêntricos, um dos fatores interessantes e também não deixa de ser engraçado é ver que mulher tatuada já foi atração de circo. Excelente filme, perde um pouco o ritmo próximo do final mas se recupera bem e finaliza da forma como começou, excêntricamente peculiar.
Jogos Mortais 5
3.2 508 Assista AgoraÉ dificil assistir uma continuação de algo que você não gostou e tentar manter a mente aberta a novas opções, bom, eu tentei, mas esse filme tem o roteiro mais fraco, o pior elenco e a direção mais forçada dos cinco filmes, tirando a idéia do jogo dos ''egoistas'' o resto é puramente descartável e forçado, tanto o vilão quanto o mocinho não nos prendem em nada, essa idéia de fazer reviravoltas mirabolantes em um filme e explicar tim-tim por tim-tim na sequência não me agrada. Parei por aqui, não vou ver até o último como era minha intenção.
Jogos Mortais 4
3.2 519 Assista AgoraEstou nessa maratona de Jogos Mortais e vejo que se os filmes fossem uma mini-série talvez até tivessem funcionado melhor, pois a produção gosta de utilizar velhos personagens que outrora eram menos que coadjuvantes transformando-os em principais. É interessante ao olhar desse ponto. O policial Rigg vira o foco da história e precisa participar do jogo por ser obsessivo demais, o que foge um pouco dos padrões de vitimas que eram algo mais próximo da maldade ou de falhas de carater mais acentuadas, mas tudo bem, relevemos esse fato e vamos a ação, os jogos estão interessantes e a forma que acontecem lembra um pouco o terceiro (alguém obrigado a participar e ser uma espécie de juiz), mas novamente o formato explicativo demais, com delongas e mais delongas contando como tudo começou e/ou como Jigsaw se tornou Jigsaw, apesar de ser interessante, quebra a adrenalina do filme que até se recompõe no final mas joga tudo no ralo com um desfecho confuso e forçado, não lembrando em nada os quebra-cabeças da triologia inicial que ao seu final pareciam plausiveis e inteligentes, nesse aqui, nada funciona, e aqui eu vejo o declinio dessa saga cuja vida útil nem havia tanta necessidade assim de ter saido do primeiro filme mas poderia muito bem ter acabado no terceiro. Vamos ao quinto para mais arrependimento hehehe
Jogos Mortais 2
3.4 852 Assista AgoraUma continuação respeitável ao primeiro. Uma boa sacada essa idéia de fazer o ''jogo'' numa casa aproveitando o boom dos reality shows na época onde pessoas eram confinadas juntas e tinham que aprender a conviver para sobreviver ao jogo, essa situação unida a carnificina das ''provas'' criadas pelo Jigsaw criam uma atmosfera interessante que por mais trôpega que possa parecer em certos momentos funciona em boa parte do filme criando tensão e momentos de aflição interessantes. Gosto da criatividade dos jogos e das frases de impacto, me incomoda apenas o fato do diretor querer dar ênfase a cada 5 minutos com tomadas rápidas e efeitos sonoros exagerados, mas talvez essa seja a graça do filme. No final temos uma boa surpresa, como é de praxe na franquia, tornando o roteiro mais interessante e nos convidando a ver o próximo filme.
Jogos Mortais
3.7 1,6K Assista AgoraRevi esse clássico moderno ontem e quem sabe não faça uma maratona da série? Apesar de ser contra esticarem tanto os filmes criando franquias que chegam no limite do absurdo as vezes, não custa nada tentar né? Esse primeiro apesar de chupinhar a idéia do excelente Se7en, a molda de uma maneira criativa, inves do assassino matar as vitimas seguindo os pecados capitais, aqui ele pega uma fraqueza da pessoa e cria uma armadilha mortal baseada nela, onde a pessoa realmente precisa mostrar se quer viver mesmo. E esse jogo junto com a tensão criada pela busca da sobreviência que dá gás a esse roteiro, por mais que o filme seja mais uma narrativa dos acontecimentos anteriores, me lembro que em seu lançamento só as poucas cenas do confinamento já causavam muita aflição no público. Talvez hoje esteja ultrapassado, mas serviu de trampolim e de inspiração pra muita gente nova e esse diretor promete, apesar do seu trauma com bonecos (rsrs) ele sabe criar tensão e simbolismo na medida certa, aqui com uma pitada de crtl c + crtl v e um pouco de originalidade ele criou um ótimo filme, que apesar do seu visual independente e do baixo custo (creio eu) ganhou status de blockbuster pelo ''furor'' causado.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraEstamos frente a um filme muito interessante, muito disso deve-se ao seu aspecto realista, não há grandes emoções, exageros ou ênfases em algo peculiar, o filme é quase como um documental sobre o fim da vida, tudo se passa de forma tão serena e tranquila que juro que dormi mais vezes do que posso contar em uma mão. Nas cenas que me mantive acordado senti uma empatia forte pelos personagens, como o momento em que ela tenta acompanhar o marido cantando, emocionante. E o final é interessante, típico Haneke. Apesar de reconhecê-lo como um bom diretor, não consigo me dar bem com suas obras, reconheço o valor desse filme, assim como A Fita Branca ou Violência Gratuita, mas em nenhum dos três filmes fiquei plenamente satisfeito, acho que realmente seu estilo não bate comigo. Quem sabe mais pra frente revejo pra tirar uma nova conclusão. Injustiça essa atriz não ganhar o Oscar, sem desbancar as outras, mas o que tanto ela como seu companheiro de cena fazem aqui, é sensacional.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraFilmes dos anos 80 normalmente ficaram datados ou perdem um pouco seu valor, afinal a tecnologia avançou e muita coisa que era interessante há 30 anos, agora se tornou muito arcaica. Porém, The Breakfast Club consegue se manter atual e isso graças ao roteiro simples e sincero, mostrando os jovens como realmente são e como realmente pensam, criando embates interessantes e conflitos emocionais que vão além do mero drama ou da simples piada, John Hughes fez um clássico aqui, até então, atemporal. Atuações excelentes, principalmente de Judd Nelson.
O Voo
3.6 1,4K Assista AgoraA cena inicial da queda do avião é de tirar o fôlego, muito boa mesmo. A atuação do Denzel é extremamente competente, nos passa bem a impressão de estar na pele do piloto alcoólatra, só não curti muito o desenvolvimento da história, a personagem Nicole por exemplo, não entendi o sentido de mostrar a história dela em simultâneo no início e não vi muita eficácia em sua participação na história, ser outra viciada, ou ser uma coincidência que se encaixa na questão de Deus que é tratada no filme não me desse tão fácil assim, o filme tem uma boa trilha sonora e bons momentos na fotografia, era só emendar a meia hora final com a meia hora inicial e a história já ficava compreensível, o resto é encher linguiça.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraAnotem esse nome: Denis Villeneuve, é o terceiro filme dele que assisto, e apesar do Incêndios ser excelente, com certeza, Prisoners, um título que eu acho muito mais plausível do que o nacional, é sua obra-prima, da mesma linhagem de clássicos como Seven, Silêncio dos Inocentes e similares, o filme conta com uma direção impecável, uma fotografia muito bonita, um elenco afiadíssimo, Hugh Jackman mostra que pode ser muito mais que o Wolverine e Paul Dano, é um excelente coadjuvante, fora a criação dos personagens e seu desenvolvimento, o que constitui um dos melhores roteiros dos últimos anos, redondinho, com reviravoltas possíveis, sombrio, com bastante sentimento sem ser piegas e inteligente. No cinema haviam pessoas agonizando hahaha, mulheres chorando e pessoas gritando a cada cena, achei isso bem interessante, prova que o cinema ainda consegue entreter sem se vender aos clichês. Com certeza um dos melhores de 2013.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraImpossível não sair do cinema impressionado, talvez pelas belas imagens e o realismo no espaço que eu particularmente nunca tinha visto de forma tão convincente no cinema, talvez pelo suspense crescente e agonizante, pela atuação da Bullock (com certeza, é de longe seu melhor papel), ou pela edição de som/fotografia/direção/trilha/efeitos visuais... sério é impossível escolher uma qualidade apenas, com certeza é o melhor filme do ano! Em IMAX, a sensação foi fuderosa, até o 3D que não curto foi agradável.
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista AgoraMuito aquém do esperado, levando-se em conta a originalidade e a técnica de seu precursor. Porém, gostei de algumas coisas, Jim Carrey esteve ótimo, a vilã russa apesar de forçada rendeu boas cenas, o roteiro tem algumas boas tiradas, no geral, é divertido, porém apelativo, tanto sexualmente quanto no sentido contextual, além de ser um refém da qualidade do primeiro. Achei o filme, digamos, desnecessário, diverte mas não inclui nada de novo.