Quando cheguei na metade do filme tive certeza que não valia a pena ir até o final. Não é pela violência em si, adoro esse tema inclusive, é pela forma tosca como é desenvolvido cada personagem, a arrogância do maluco é irritante e todos os personagens são excessivamente estereotipados.
2h da minha vida jogadas no lixo. Quem acha isso um clássico, humor negro inteligente, uma sátira da guerra, só tenho um conselho a dar: migos, melhorem!
Um questionamento filosófico atual trabalhado com maestria: até que ponto conseguimos chegar, uma vez ultrapassado a fronteira entre o real e o virtual ? Esses dois mundos sofrem uma intersecção, de modo que relações afetivas são consolidadas entre uma máquina e um ser humano. Além de questionamentos existenciais serem indagados por uma inteligência artificial, de maneira desesperada, melancólica e HUMANA. Um software obtendo uma consciência própria, desenvolvendo uma personalidade, criando laços afetivos e ainda questionando sua existência, não o torna real ? Uma das conclusões que Samantha ( o software em questão) chega sobre a sua existência é muito intrigante: "Somos todos feitos de matéria. Isso me faz sentir que estamos sob o mesmo cobertor macio e acolhedor. E tudo abaixo dele tem a mesma idade. Temos todos 13 bilhões de anos.” (Samantha) É abordado também a potencialização da individualidade e a banalidade das relações sociais, consequência direta dos avanços tecnológicos, que já é visível e predominante hoje, basta observar a maioria das pessoas totalmente compenetradas em seus smarphones. Muito interessante e desperta várias reflexões acerca do nosso futuro.
Uma obra que aborda brilhantemente questões existenciais que sempre acompanharam o homem. O que virá depois do gélido abraço da morte ? Fogo punitivo, a serenidade merecida ou o pleno VAZIO ? É, são questões ocultas até a sabedoria da própria morte... definitivamente me perturbou a possibilidade do NADA pós-morte, pois se isso proceder, todos os sentidos atribuídos a vida são utópicos. E conviver com esse niilismo existencial é doloroso demais. Cada diálogo é finamente construído, de maneira que a todo momento divagava sobre dois extremos: a miséria e a loucura humana. Filme provocativo e ousado em dosagens perfeitas.
''Eu quero conhecimento. Não crenças. Não suposições. Conhecimento. Eu quero que Deus ponha sua mão, mostre seu rosto, fale comigo. Mas Ele é mudo. Eu choro para Ele no escuro, mas parece não ter ninguém lá. - Talvez não tenha. - Então a vida é um terror sem sentido. Nenhum homem pode viver com a morte e saber que tudo é NADA".
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraAchei os diálogos pobres, assim como os personagens. Mas até que a proposta é interessante kk
Filth: O Nome da Ambição
3.7 487 Assista AgoraQuando cheguei na metade do filme tive certeza que não valia a pena ir até o final. Não é pela violência em si, adoro esse tema inclusive, é pela forma tosca como é desenvolvido cada personagem, a arrogância do maluco é irritante e todos os personagens são excessivamente estereotipados.
M.A.S.H.
3.5 147 Assista Agora2h da minha vida jogadas no lixo.
Quem acha isso um clássico, humor negro inteligente, uma sátira da guerra, só tenho um conselho a dar: migos, melhorem!
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUm questionamento filosófico atual trabalhado com maestria: até que ponto conseguimos chegar, uma vez ultrapassado a fronteira entre o real e o virtual ? Esses dois mundos sofrem uma intersecção, de modo que relações afetivas são consolidadas entre uma máquina e um ser humano. Além de questionamentos existenciais serem indagados por uma inteligência artificial, de maneira desesperada, melancólica e HUMANA.
Um software obtendo uma consciência própria, desenvolvendo uma personalidade, criando laços afetivos e ainda questionando sua existência, não o torna real ?
Uma das conclusões que Samantha ( o software em questão) chega sobre a sua existência é muito intrigante:
"Somos todos feitos de matéria. Isso me faz sentir que estamos sob o mesmo cobertor macio e acolhedor. E tudo abaixo dele tem a mesma idade. Temos todos 13 bilhões de anos.” (Samantha)
É abordado também a potencialização da individualidade e a banalidade das relações sociais, consequência direta dos avanços tecnológicos, que já é visível e predominante hoje, basta observar a maioria das pessoas totalmente compenetradas em seus smarphones.
Muito interessante e desperta várias reflexões acerca do nosso futuro.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KUma obra que aborda brilhantemente questões existenciais que sempre acompanharam o homem. O que virá depois do gélido abraço da morte ? Fogo punitivo, a serenidade merecida ou o pleno VAZIO ? É, são questões ocultas até a sabedoria da própria morte... definitivamente me perturbou a possibilidade do NADA pós-morte, pois se isso proceder, todos os sentidos atribuídos a vida são utópicos. E conviver com esse niilismo existencial é doloroso demais.
Cada diálogo é finamente construído, de maneira que a todo momento divagava sobre dois extremos: a miséria e a loucura humana. Filme provocativo e ousado em dosagens perfeitas.
''Eu quero conhecimento. Não crenças. Não suposições. Conhecimento. Eu quero que Deus ponha sua mão, mostre seu rosto, fale comigo. Mas Ele é mudo. Eu choro para Ele no escuro, mas parece não ter ninguém lá.
- Talvez não tenha.
- Então a vida é um terror sem sentido. Nenhum homem pode viver com a morte e saber que tudo é NADA".