Sei que cada obra - seja audiovisual, musical, literária etc. - tem seu tempo e que parametrizar algo como "rápido" ou "lento" é injusto com a proposta dos idealizadores.
Me venderam essa série de uma forma errada, disseram-me que era uma série de mistério, um suspense e, no fim, isso é tão colateral que talvez nem dê pra considerar um tema.
White Lotus é um bom filme do Woody Allen misturado com "O Deus da Carnificina" do Polansky e um tiquinho assim de "Closer", essa descrição já é capaz de dizer TUDO que tem de bom, como grandes diálogos, personalidades odiáveis, relacionamentos amorosos e familiares que andam em uma linha tênue entre a admiração e o desprezo.
Enfim, é um filme de espaço contido, diálogos cotidianos, situações familiares e personagens psicologicamente destruídos.
A primeira temporada era uma carta de amor a Nova York, com pitadas da vida pessoal do próprio John Wilson, fortalecendo a relação homem-cidade. Por sua vez, esta segunda temporada é algo muito mais introspectivo e muito mais pendente às relações pessoais do cineasta. Os episódios 05 e 06 me quebraram em vários pequenos cacos, tamanha a sensibilidade e respeito aos temas neles abordados.
Quem diria que uma cópia de Dark viria, justamente, da mesma equipe que crio Dark.
Por incrível que pareça eu gostei do final, mas a jornada até lá foi extremamente tortuosa. Série xoxa, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente.
Agora, sério, é interessante ver a relação da série com o baseball, ainda mais com o Chicago Cubs, cujo mascote é, justamente, um urso. Além disso, um dos funcionários que lava a louça - o mais jovem - usa um boné do San Francisco Giants. Os elementos audiovisuais que compõem a identidade da série são EXTREMAMENTE urbanos, como a cidade de Chicago que, talvez, seja a maior personagem dentre o bando de desajustados. Vale dizer que todos estes elementos dialogam diretamente com o público que hoje está na casa dos trinta anos: Wilco e Sulfjan Stevens na trilha sonora, personagens usando sneakers mais "old-school", relações familiares ruindo, o uso de drogas associadas mais ao "stress" do que ao divertimento (cigarro e ansiolíticos em detrimento do álcool), perspectivas profissionais frustradas e desvalorização da força de trabalho.
Para além de tudo isso, há uma diversidade étnica e cultural natural, sem aquele tratamento protocolar que, geralmente, vemos em grandes produções.
Por fim, não dá pra esquecer da relação dos personagens com os próprios sonhos, uma camada psicanalítica posta em serviço da narrativa, fácil de entender e sem pretensão de profundidade ou complexas interpretações.
A tênue linha entre o cômico e o desesperador. Sei que é muito pedante qualificar obras televisivas e cinematográficas como "experimentos" mas, O ENSAIO é justamente isso, um grandiosíssimo experimento, não um de formato ou storytelling, mas um experimento com o espectador. Digo isso porque conversei com algumas pessoas que assistiram e NINGUÉM sabe ao certo o que sentiu, enfim, é fantasticamente aterrorizante.
Essa frase capta bem o clima da animação: simples e fatalista. Amores, amizades, passado e futuro são como são e você já sabe, não é? Vai carregar esse peso, cowboy do espaço.
Comecei querendo odiar, no terceiro episódio já estava amando. É incrível como a série retrata temas sensíveis da vida adulta sem infantilizar os personagens. Inclusive, o otimismo do protagonista é - ao meu ver - para além de um recurso narrativo, um traço defensivo de sua própria personalidade.
Meia-boca. Um monte de storyline jogada, conduzindo do nada pra lugar nenhum. Mirou na complexidade individual das personagens, mas acertou num coletivismo totalmente genérico. Não sei porque tá todo mundo aclamando.
Eu queria vir aqui e escrever uma resenha gigantesca, comentando sobre todos os aspectos possíveis. Mas, simplesmente não consigo, só posso dizer que é uma das coisas mais sensíveis que vi nos últimos tempos.
Quanto mais eu penso nessa série mais eu gosto. No começo, achei que era somente violência pela violência, depois, reconheci o valor da história, dos dramas. Enfim, é boa.
Essa temporada carece MUITO de um episódio como "muito além da fenda de aquila". Aqui, nada empolga. Dito isso, gostei bastante da estética do episódio Gelo, uma pena que o episódio é só isso: estética.
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Vinland Saga (1ª Temporada)
4.3 61 Assista AgoraSei que cada obra - seja audiovisual, musical, literária etc. - tem seu tempo e que parametrizar algo como "rápido" ou "lento" é injusto com a proposta dos idealizadores.
Dito isto, Vinland é lento (quase parando).
The Eric Andre Show (1ª Temporada)
4.5 9 Assista AgoraÉ o Defante deles.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista Agorahomem meio velho
criança meio jovem
muita tristeza
pandemia acontece
feijoada.
Chainsaw Man (1ª Temporada)
4.2 104 Assista AgoraChaINCEL man. Bom, apesar de tudo
Velma (1ª Temporada)
2.3 124 Assista AgoraBem melhor do que dizem por aí.
Bem pior do que um spin-off de Scooby Doo merecia ser.
Acho que a Velma ser INSUPORTÁVEL é essencial pra série, é justamente isso que queria ser passado. No fim, é medião.
The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400 Assista AgoraMe venderam essa série de uma forma errada, disseram-me que era uma série de mistério, um suspense e, no fim, isso é tão colateral que talvez nem dê pra considerar um tema.
White Lotus é um bom filme do Woody Allen misturado com "O Deus da Carnificina" do Polansky e um tiquinho assim de "Closer", essa descrição já é capaz de dizer TUDO que tem de bom, como grandes diálogos, personalidades odiáveis, relacionamentos amorosos e familiares que andam em uma linha tênue entre a admiração e o desprezo.
Enfim, é um filme de espaço contido, diálogos cotidianos, situações familiares e personagens psicologicamente destruídos.
How to with John Wilson (2ª Temporada)
4.3 8 Assista AgoraA primeira temporada era uma carta de amor a Nova York, com pitadas da vida pessoal do próprio John Wilson, fortalecendo a relação homem-cidade.
Por sua vez, esta segunda temporada é algo muito mais introspectivo e muito mais pendente às relações pessoais do cineasta.
Os episódios 05 e 06 me quebraram em vários pequenos cacos, tamanha a sensibilidade e respeito aos temas neles abordados.
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraQuem diria que uma cópia de Dark viria, justamente, da mesma equipe que crio Dark.
Por incrível que pareça eu gostei do final, mas a jornada até lá foi extremamente tortuosa. Série xoxa, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente.
O Urso (1ª Temporada)
4.3 410 Assista AgoraFleabag para homens hétero-cis.
Agora, sério, é interessante ver a relação da série com o baseball, ainda mais com o Chicago Cubs, cujo mascote é, justamente, um urso. Além disso, um dos funcionários que lava a louça - o mais jovem - usa um boné do San Francisco Giants.
Os elementos audiovisuais que compõem a identidade da série são EXTREMAMENTE urbanos, como a cidade de Chicago que, talvez, seja a maior personagem dentre o bando de desajustados. Vale dizer que todos estes elementos dialogam diretamente com o público que hoje está na casa dos trinta anos: Wilco e Sulfjan Stevens na trilha sonora, personagens usando sneakers mais "old-school", relações familiares ruindo, o uso de drogas associadas mais ao "stress" do que ao divertimento (cigarro e ansiolíticos em detrimento do álcool), perspectivas profissionais frustradas e desvalorização da força de trabalho.
Para além de tudo isso, há uma diversidade étnica e cultural natural, sem aquele tratamento protocolar que, geralmente, vemos em grandes produções.
Por fim, não dá pra esquecer da relação dos personagens com os próprios sonhos, uma camada psicanalítica posta em serviço da narrativa, fácil de entender e sem pretensão de profundidade ou complexas interpretações.
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 711 Assista AgoraEu só não entendo o hate absurdo pra cima da Alicent. É literalmente uma mãe fazendo TUDO pra defender seus filhos.
O Ensaio (1ª Temporada)
4.1 58 Assista AgoraA tênue linha entre o cômico e o desesperador. Sei que é muito pedante qualificar obras televisivas e cinematográficas como "experimentos" mas, O ENSAIO é justamente isso, um grandiosíssimo experimento, não um de formato ou storytelling, mas um experimento com o espectador. Digo isso porque conversei com algumas pessoas que assistiram e NINGUÉM sabe ao certo o que sentiu, enfim, é fantasticamente aterrorizante.
Cowboy Bebop
4.6 251 Assista Agora"You're gonna carry that weight."
Essa frase capta bem o clima da animação: simples e fatalista. Amores, amizades, passado e futuro são como são e você já sabe, não é? Vai carregar esse peso, cowboy do espaço.
Ted Lasso (2ª Temporada)
4.4 157Então a série que "deixa o coração quentinho" virou um dramalhão sentimental? Gosto.
Futebol aparentemente é, além de vida, lágrimas, sangue, suor e compromisso.
Ted Lasso (1ª Temporada)
4.4 245 Assista AgoraComecei querendo odiar, no terceiro episódio já estava amando. É incrível como a série retrata temas sensíveis da vida adulta sem infantilizar os personagens. Inclusive, o otimismo do protagonista é - ao meu ver - para além de um recurso narrativo, um traço defensivo de sua própria personalidade.
Aliás, o
episódio do karaokê me derrubou totalmente, não esperava chorar, mas chorei.
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 392Meia-boca. Um monte de storyline jogada, conduzindo do nada pra lugar nenhum. Mirou na complexidade individual das personagens, mas acertou num coletivismo totalmente genérico. Não sei porque tá todo mundo aclamando.
Rick and Morty (5ª Temporada)
4.2 101Não sei qual foi a grande rusga de parte do público com essa temporada, muita coisa importante aconteceu.
A história do rick com o birdperson, o passado do rick, o último episódio e por aí vai.
Master of None: Moments in Love (3ª Temporada)
3.8 62 Assista AgoraEu queria vir aqui e escrever uma resenha gigantesca, comentando sobre todos os aspectos possíveis. Mas, simplesmente não consigo, só posso dizer que é uma das coisas mais sensíveis que vi nos últimos tempos.
Invencível (1ª Temporada)
4.3 397 Assista AgoraQuanto mais eu penso nessa série mais eu gosto. No começo, achei que era somente violência pela violência, depois, reconheci o valor da história, dos dramas. Enfim, é boa.
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371Essa temporada carece MUITO de um episódio como "muito além da fenda de aquila". Aqui, nada empolga.
Dito isso, gostei bastante da estética do episódio Gelo, uma pena que o episódio é só isso: estética.