Uma das coisas que acho mais maravilhosas no mundo do cinema é que quando assistimos um filme o olhar que temos sobre ele é único. Mesmo que seja bem similar ao das outras pessoas com quem você foi assisti-lo ou que já conhecia a história, em alguma cena , algum momento, o significado será único pra você.
Foi assim que me senti ao terminar de ver Her (Ela), um filme que me deixou com muita vontade de ver o resto do trabalho de Spike Jonze, porque se for tão bom como esse foi estou perdendo coisas bem interessantes na vida.
Conduzido de forma totalmente bem-feita, com a dosagem certa de humor (NÃO VEJA esse filme com seus pais, a nãos ser que eles sejam BEEEM liberais), drama e momentos reflexivos, esse é um dos filmes que vejo com grande potencial de virarem referência (nem que seja nos meios cults da vida), porque dá um grande prazer assisti-lo.
Isso também acontece devido ao talento de todo o elenco: Joaquim Phoenix foi –per-fe-i-to do começo ao fim, Roney Mara, mesmo sem grandes falas, já conseguiu deixar uma forte impressão de que como era Catherine, Scarlet Johansson, mesmo não aparecendo, foi ótima e deu uma contribuição musical ao filme que vai ficar por muito tempo na minha cabeça (a trilha em si também foi outro espetáculo) e Amy Adams, mesmo com uma personagem mais periférica, por assim dizer, também deixou seu recado.
A história conta a vida de Theodore, um homem que vive num futuro não tão distante assim, em que todos os comandos tecnológicos são feitos por voz e que onde a tecnologia conseguiu se embrenhar totalmente no círculo de relações humanas e que em linhas gerais acaba se relacionando de forma amorosa com um sistema operacional . Gostei de vários pontos levantados durante a história, mas acho que os encarei por um lado diferente da maioria do que, para mim, foi o ponto central do filme.
Em todas as críticas que li fala-se muito sobre como os seres humanos estão propensos a redirecionar sua afetividade a um sistema operacional a estabelecer relações sociais como se fosse a descoberta do futuro. Esse tipo de comportamento eu chamo de “renomeação do que já existe”: conheço um monte de gente (eu inclusa) que redireciona os sentimentos para animais, objetos pessoais, eletrônicos e até a bolas de golfe (em casos de naufrágio) ou a bonecas chamadas Maria Eugênia (em caso de BBB’s).
Claro que existem alguns pontos um pouco preocupantes (como a tendência bem tangível de tornar-nos seres totalmente auto centrados e um pouco sem interesse real pelo outro), mas o meu olhar neste filme foi um pouco mais além do que é mostrado logo de cara.
O ponto alto do filme foi mostrar como a convivência com Samanta (o sistema operacional cuja voz é da sempre linda Scarlet Johansson) ajudou Theodore a amadurecer o modo como ele via os relacionamentos, em especial o que mantinha com sua ex-mulher.
E isso se deve muito ao modo como Theodore foi criado e apresentado: um homem com uma profissão cujo sucesso exige muita sensibilidade e conhecimento da alma humana. Vendo os sentimentos dele, também me foi possível analisar os meus e começar a entender o que de todo esse filme iria influenciou meu modo de pensar.
Pra mim, essa foi a mensagem mais valiosa do filme: infelizmente é tão comum vermos casais terminando em vias de cortar a garganta do outro, dizendo barbaridades uns aos outros e amaldiçoando o dia em que se encontraram que esquecemos que toda a relação traz algo de importante na vida e, mesmo quando acaba, deixa um pouco de si conosco.
Além de Mansfield Park, já li/assisti Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade.
Como achei o roteiro desse romance bem mais fraco que os outros dois, não estava esperando muita coisa da adaptação para o cinema. E foi mesmo o que achei.
Mas devo dizer uma coisa beeem legal dessa versão:
Elas deram a Fanny Price uma vivacidade que ela absolutamente não tem no livro> nussss, dá uma raiva imensa pensar que ela fez a mosca morta durante toda a história e só ficou com o Edmundo porque Austen deixou o personagem sem opção.
Esse filme não é impactante como o primeiro, mas traz seus grandes momentos de questionamento: como quem decide a guerra não está lá para morrer por ela, como se destrói uma cidade por ideias que muitas vezes os próprios soldados não entendem e como homens com mulher, irmã, mãe e amigas se torna um monstro ao pisar em outras terras.
Mas também vimos que muitas vezes a bondade, candura e esperança vem de onde menos esperamos. Que atos de solidariedade e desprendimento são possíveis até quando viver no inferno parece a única perspectiva possível. E são esses momentos que fazem desse filme uma película memorável =)
PS: impossível ver Christian Bale num filme com diálogos em chinês e não lembrar do maravilhoso "Império do Sol" =D
Gosto do cinema francês porque ele sempre me lembra de que há modos e modos de se fazer um bom filme.
Os fortes momentos do filme acontecem de maneira fria. Civilizada, para ser mais precisa. Não é só a vida de Thérèse que é toda certinha, com o destino planejado: sua personalidade também vive reprimida e isolada em um "mundo de almas simples".
Por não enxergar em ninguém ao seu redor um verdadeiro ombro amigo, que ouvisse os males que afligem sua alma, suas verdadeiras dúvidas e incertezas, ela mesma se amarrou desesperadamente numa vida convencional, tentando se adequar ao papel que lhe foi atribuído.
Mas mentira tem perna curta e um dia aparece. Às vezes de maneiras um pouco terríveis e inexplicáveis para quem "está de fora", como vimos por aqui.
Acabei de descobrir que existe outra versão desse filme, uma de 1968. Depois tentarei assisti-la para ver como é!
Apesar de focado na realidade feminina, achei que Miss Representation mostra muito do que as mulheres ao redor do mundo vivem.
A luta por igualdade e real libertação feminina é longa, mas acredito que o primeiro passo a nos amarmos. De verdade.
E o que é nos amarmos de verdade? É GOSTAR MESMO de quem nós somos. Das escolhas que fizemos, dos nossos dias de bom humor e daqueles que preferiríamos nem ter saído de casa. Gostar da gente quando o cabelo é nosso melhor amigo e quando ele não está ligando muito pra nossa opinião. Gostar da gente sem precisar encarar uma balança regularmente só pra "ter certeza de que está tudo sob controle" (!).
É você gostar de você por aquilo que você e não querer mudar nada em você, porque senão você seria outra pessoa. Acho que isso já faria uma diferença tremenda.
Além disso, é primordial começarmos a acreditar mais em nós mesmas e ignorar por completo aquela voz que fica no fundo da nossa cabeça dizendo que "não somos capazes disso ou daquilo".
Roteiro bem previsível: destaque para Charlize Theron, que divou o filme inteiro, e a galera que responsável pelo figurino, fotografia e efeitos visuais. Trabalho impecável nesses quesitos.
Se você queria ação desde o início, vai ter que esperar um pouco até a luta engrenar de vez.
Também achei o filme um pouco longo demais (ficaram se preocupando em dar 512651651 motivos para matar o candidato a Shogun quando poderiam ter encurtado a história), mas o filme compensa a espera!!
É uma história até que bem engraçada, só achei meio desconstruída a participação da Rita Guedes (mulher do Malvino Salvador). Caiu de para-quedas e sem explicação alguma.
Por ter que "encher linguiça" para conseguir cobrir cerca de oito horas de filmes a partir de um livro com, em média, 305 páginas, Peter Jackson e o time de roteiristas fizeram um trabalho muito bom, apesar de algumas inserções que acredito que ficaram um pouco ingênuas (como a história de Bard & Cia).
Também achei que ficaram com tanto medo de não conseguir fazer cenas suficientes para cobrir a duração da história que colocaram um monte de gente nova e criaram vários mini arcos paralelos,
Tivemos que prestar atenção na história do Gandalf, do Bard, do Legolas e Tauriel, da Tauriel e do Kili, do Bard e até uma ponta do pai do Legolas.
fazendo com que, em alguns momentos a gente de desconcentrasse ou desorientasse um pouco. Mas foi só isso de chato e não tirou o brilho da história, que por levar a marca "O senhor dos Anéis" de qualidade, ficou bem dinâmica.
Paisagens magníficas, fotografia linda, atores e atrizes muitíssimo bem afinados e música no timing perfeito.
Mas queria deixar uma dica pra você que pode assistir a história em um cinema com sala IMAX: TIRE A BUNDA DA CADEIRA E VÁ AGORA!
Sério, não tem como comparar, a experiência é muito, mas muito mais real do que estamos acostumados (a imagem é tão perfeita que você se sente uma extensão da cena, mesmo). Então, mesmo que dê um pouco de trabalho, fica aí minha recomendação.
Agora entendi porque a pontuação desse filme é tão boa!
Esse é o melhor e mais difícil tipo de comédia que se pode escrever: aquela que te faz rir com situações possíveis na vida real e não com cenas "pastelão" e impossíveis para meros mortais, além de um humor meio tragicômico que aparece por toda a história.
Julianne Moore apresentando a competência já conhecida, Emma Stone muito bem nesse filme e Ryan Gosling sendo como sempre um ótimo ator, além de lindo, charmoso, cafajeste "and photoshoped"!
Mas queria deixar um parágrafo a parte para Steve Carrel: taí um ator que poderia ser explorado em outros ramos que não a comédia: gostei muito do modo como ele atuou e mostrou que tem potencial para mais (esperemos que mais alguém de Hollywood pense assim)
E o parágrafo final vai para o roteiro, que foi muito bem estruturado mesmo: a história convence, nos faz rir sem forçar muito a barra e o enredo é bem dinâmico (com poucas porém ótimas reviravoltas)!
Achei esse doc. muito oportuno por mostrar que a mola propulsora para muitos jovens crescerem na vida é movida totalmente pelo consumo de artigos que sempre terão que ser respostos (por carros, roupas, celulares mais novos) criando uma roda consumista sem fim.
Fiquei com uma pergunta na cabela: se o funk de ostentação mostra aquilo que nós valorizamos e gostaríamos de ter em nossas vidas, não seria o caso de todos (da classe A à E) repensarmos no que realmente importa?
Adaptação fiel aliada a um roteiro bem construído e dinâmico formam uma parceria que não tem como não dar certo: as quase 2:30 do filme passaram voando e a história foi muito bem adaptada (o que era principal está no filme).
Com bons atores, cenas repletas de ação e ótima trilha sonora, não tinha como não gostar!
Três estrelas só pelo Loki charmoso-meio-anti-herói ♥
Roteiro forçado às alturas, um monte de cena desconexa e os produtores super forçando a amizade do público. Em termos de história achei esse Thor beeem fraquinho se comparado aos outros blockbusters que saíram recentemente.
É um filme que vale pelo ingresso, mas não te deixa marcas: os personagens principais foram pouco desenvolvidos no sentido de agir com bom senso: em algumas cenas, eles faziam coisas que absolutamente não condiziam com a personalidade deles e coisa e tal.
Tecnicamente falando, Serra Pelada dá um show: maquiagem, fotografia, cenário, tudo muito bem cuidado e produzido.
Só eu achei o Edmilson Filho a cara do Freddie Mercury?
Gostei bastante da proposta do filme, mesmo ele tendo algumas cenas um pouco "forçadas", acredito que por querer abraçar o mundo e não ter escolhido se destacava a história do Francis ou do pessoal de Pacatuba.
Tecnicamente falando, Gravidade é irrepreensível: imagem deslumbrante, ótimo uso de câmera (adoro quando os cineastas esquecem a tal regra de mudar o plano em que o ator/atriz é gravado a cada tantos minutos), além do som arrasador (que de tão potente que era quase me fez pedir para abaixar um pouco o volume xD).
O ritmo do filme também é ótimo: quando dei por mim 2/3 dele já tinham se passado sem que eu percebesse: as coisas acontecem de forma simultânea, mas de forma que não passem a impressão de atropelo.
E do que eu não gostei? Achei que várias cenas foram desnecessariamente apelativas, como o passado da Ryan ou a cena meio auto-ajuda envolvendo o Kowalski. Por mais que emocionassem, elas não agregaram valor ao filme (desculpe, não resisti xD) e, na minha opinião, fizeram que o longa perdesse um pouco da sua força.
Vale à pena? Bastante, principalmente se você gosta de ver o 3D sendo usado de forma inteligente e não como chamariz para arrancar seu dinheiro. Mas não espere algo memorável no quesito história.
Queria ter uns 15 anos a menos pra ainda ter a esperança de ver o Totoro!
Não há como não se apaixonar por essa coisa cheia de fofura (e pelo gatônibus) e não há como não agradecer sempre ao Miyazaki por criar mundos que nos encantem e nos encham de alegria e leveza!
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUma das coisas que acho mais maravilhosas no mundo do cinema é que quando assistimos um filme o olhar que temos sobre ele é único. Mesmo que seja bem similar ao das outras pessoas com quem você foi assisti-lo ou que já conhecia a história, em alguma cena , algum momento, o significado será único pra você.
Foi assim que me senti ao terminar de ver Her (Ela), um filme que me deixou com muita vontade de ver o resto do trabalho de Spike Jonze, porque se for tão bom como esse foi estou perdendo coisas bem interessantes na vida.
Conduzido de forma totalmente bem-feita, com a dosagem certa de humor (NÃO VEJA esse filme com seus pais, a nãos ser que eles sejam BEEEM liberais), drama e momentos reflexivos, esse é um dos filmes que vejo com grande potencial de virarem referência (nem que seja nos meios cults da vida), porque dá um grande prazer assisti-lo.
Isso também acontece devido ao talento de todo o elenco: Joaquim Phoenix foi –per-fe-i-to do começo ao fim, Roney Mara, mesmo sem grandes falas, já conseguiu deixar uma forte impressão de que como era Catherine, Scarlet Johansson, mesmo não aparecendo, foi ótima e deu uma contribuição musical ao filme que vai ficar por muito tempo na minha cabeça (a trilha em si também foi outro espetáculo) e Amy Adams, mesmo com uma personagem mais periférica, por assim dizer, também deixou seu recado.
A história conta a vida de Theodore, um homem que vive num futuro não tão distante assim, em que todos os comandos tecnológicos são feitos por voz e que onde a tecnologia conseguiu se embrenhar totalmente no círculo de relações humanas e que em linhas gerais acaba se relacionando de forma amorosa com um sistema operacional . Gostei de vários pontos levantados durante a história, mas acho que os encarei por um lado diferente da maioria do que, para mim, foi o ponto central do filme.
Em todas as críticas que li fala-se muito sobre como os seres humanos estão propensos a redirecionar sua afetividade a um sistema operacional a estabelecer relações sociais como se fosse a descoberta do futuro. Esse tipo de comportamento eu chamo de “renomeação do que já existe”: conheço um monte de gente (eu inclusa) que redireciona os sentimentos para animais, objetos pessoais, eletrônicos e até a bolas de golfe (em casos de naufrágio) ou a bonecas chamadas Maria Eugênia (em caso de BBB’s).
Claro que existem alguns pontos um pouco preocupantes (como a tendência bem tangível de tornar-nos seres totalmente auto centrados e um pouco sem interesse real pelo outro), mas o meu olhar neste filme foi um pouco mais além do que é mostrado logo de cara.
O ponto alto do filme foi mostrar como a convivência com Samanta (o sistema operacional cuja voz é da sempre linda Scarlet Johansson) ajudou Theodore a amadurecer o modo como ele via os relacionamentos, em especial o que mantinha com sua ex-mulher.
E isso se deve muito ao modo como Theodore foi criado e apresentado: um homem com uma profissão cujo sucesso exige muita sensibilidade e conhecimento da alma humana. Vendo os sentimentos dele, também me foi possível analisar os meus e começar a entender o que de todo esse filme iria influenciou meu modo de pensar.
Pra mim, essa foi a mensagem mais valiosa do filme: infelizmente é tão comum vermos casais terminando em vias de cortar a garganta do outro, dizendo barbaridades uns aos outros e amaldiçoando o dia em que se encontraram que esquecemos que toda a relação traz algo de importante na vida e, mesmo quando acaba, deixa um pouco de si conosco.
Palácio das Ilusões
3.6 103Além de Mansfield Park, já li/assisti Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade.
Como achei o roteiro desse romance bem mais fraco que os outros dois, não estava esperando muita coisa da adaptação para o cinema. E foi mesmo o que achei.
Mas devo dizer uma coisa beeem legal dessa versão:
Elas deram a Fanny Price uma vivacidade que ela absolutamente não tem no livro> nussss, dá uma raiva imensa pensar que ela fez a mosca morta durante toda a história e só ficou com o Edmundo porque Austen deixou o personagem sem opção.
Flores do Oriente
4.2 774 Assista AgoraEsse filme não é impactante como o primeiro, mas traz seus grandes momentos de questionamento: como quem decide a guerra não está lá para morrer por ela, como se destrói uma cidade por ideias que muitas vezes os próprios soldados não entendem e como homens com mulher, irmã, mãe e amigas se torna um monstro ao pisar em outras terras.
Mas também vimos que muitas vezes a bondade, candura e esperança vem de onde menos esperamos. Que atos de solidariedade e desprendimento são possíveis até quando viver no inferno parece a única perspectiva possível. E são esses momentos que fazem desse filme uma película memorável =)
PS: impossível ver Christian Bale num filme com diálogos em chinês e não lembrar do maravilhoso "Império do Sol" =D
Therese D.
3.4 159Gosto do cinema francês porque ele sempre me lembra de que há modos e modos de se fazer um bom filme.
Os fortes momentos do filme acontecem de maneira fria. Civilizada, para ser mais precisa. Não é só a vida de Thérèse que é toda certinha, com o destino planejado: sua personalidade também vive reprimida e isolada em um "mundo de almas simples".
Por não enxergar em ninguém ao seu redor um verdadeiro ombro amigo, que ouvisse os males que afligem sua alma, suas verdadeiras dúvidas e incertezas, ela mesma se amarrou desesperadamente numa vida convencional, tentando se adequar ao papel que lhe foi atribuído.
Mas mentira tem perna curta e um dia aparece. Às vezes de maneiras um pouco terríveis e inexplicáveis para quem "está de fora", como vimos por aqui.
Acabei de descobrir que existe outra versão desse filme, uma de 1968. Depois tentarei assisti-la para ver como é!
Mulheres na Mídia
4.4 52Apesar de focado na realidade feminina, achei que Miss Representation mostra muito do que as mulheres ao redor do mundo vivem.
A luta por igualdade e real libertação feminina é longa, mas acredito que o primeiro passo a nos amarmos. De verdade.
E o que é nos amarmos de verdade? É GOSTAR MESMO de quem nós somos. Das escolhas que fizemos, dos nossos dias de bom humor e daqueles que preferiríamos nem ter saído de casa. Gostar da gente quando o cabelo é nosso melhor amigo e quando ele não está ligando muito pra nossa opinião. Gostar da gente sem precisar encarar uma balança regularmente só pra "ter certeza de que está tudo sob controle" (!).
É você gostar de você por aquilo que você e não querer mudar nada em você, porque senão você seria outra pessoa. Acho que isso já faria uma diferença tremenda.
Além disso, é primordial começarmos a acreditar mais em nós mesmas e ignorar por completo aquela voz que fica no fundo da nossa cabeça dizendo que "não somos capazes disso ou daquilo".
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraRoteiro bem previsível: destaque para Charlize Theron, que divou o filme inteiro, e a galera que responsável pelo figurino, fotografia e efeitos visuais. Trabalho impecável nesses quesitos.
Por um Punhado de Dólares
4.2 421 Assista AgoraUm sonho (nenhum pouco politicamente correto): fazer um remix só com as tomadas dos tiros dados pelo Clint. Sensacionais!
Romance
4.0 574Belo em sua simplicidade.
Curti bastante!
A Mulher de Preto
3.0 2,9KComo eu já conhecia a história, achei o filme um pouco comprido demais e fazendo suspense para conclusões um pouco óbvias.
Mas no geral ele é bem legal e gostei de detalhe
de terem colocado uma mulher "de verdade" para fazer a Mulher de Preto e não um bicho em 3D ou alguém hiper maquiada
13 Assassinos
3.8 285Se você queria ação desde o início, vai ter que esperar um pouco até a luta engrenar de vez.
Também achei o filme um pouco longo demais (ficaram se preocupando em dar 512651651 motivos para matar o candidato a Shogun quando poderiam ter encurtado a história), mas o filme compensa a espera!!
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraExcelente filme: construído de forma coerente e que sabe plantar a semente da dúvida.
Mia Farrow estava fantástica!
Qualquer Gato Vira-Lata
3.1 1,2KÉ uma história até que bem engraçada, só achei meio desconstruída a participação da Rita Guedes (mulher do Malvino Salvador). Caiu de para-quedas e sem explicação alguma.
Anjos Rebeldes
3.6 174Me lembrando agora de percorrer as locadoras numa busca desesperada por toda trilogia!
A história é boa e muitas vezes foge do convencional, além de me dar uma sensação gostosa da infância =D
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraPor ter que "encher linguiça" para conseguir cobrir cerca de oito horas de filmes a partir de um livro com, em média, 305 páginas, Peter Jackson e o time de roteiristas fizeram um trabalho muito bom, apesar de algumas inserções que acredito que ficaram um pouco ingênuas (como a história de Bard & Cia).
Também achei que ficaram com tanto medo de não conseguir fazer cenas suficientes para cobrir a duração da história que colocaram um monte de gente nova e criaram vários mini arcos paralelos,
Tivemos que prestar atenção na história do Gandalf, do Bard, do Legolas e Tauriel, da Tauriel e do Kili, do Bard e até uma ponta do pai do Legolas.
fazendo com que, em alguns momentos a gente de desconcentrasse ou desorientasse um pouco. Mas foi só isso de chato e não tirou o brilho da história, que por levar a marca "O senhor dos Anéis" de qualidade, ficou bem dinâmica.
Paisagens magníficas, fotografia linda, atores e atrizes muitíssimo bem afinados e música no timing perfeito.
Mas queria deixar uma dica pra você que pode assistir a história em um cinema com sala IMAX: TIRE A BUNDA DA CADEIRA E VÁ AGORA!
Sério, não tem como comparar, a experiência é muito, mas muito mais real do que estamos acostumados (a imagem é tão perfeita que você se sente uma extensão da cena, mesmo). Então, mesmo que dê um pouco de trabalho, fica aí minha recomendação.
E sobre Smaug, só tenho isso a dizer
I'm fire, I'm DEATH
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraAgora entendi porque a pontuação desse filme é tão boa!
Esse é o melhor e mais difícil tipo de comédia que se pode escrever: aquela que te faz rir com situações possíveis na vida real e não com cenas "pastelão" e impossíveis para meros mortais, além de um humor meio tragicômico que aparece por toda a história.
Julianne Moore apresentando a competência já conhecida, Emma Stone muito bem nesse filme e Ryan Gosling sendo como sempre um ótimo ator, além de lindo, charmoso, cafajeste "and photoshoped"!
Mas queria deixar um parágrafo a parte para Steve Carrel: taí um ator que poderia ser explorado em outros ramos que não a comédia: gostei muito do modo como ele atuou e mostrou que tem potencial para mais (esperemos que mais alguém de Hollywood pense assim)
E o parágrafo final vai para o roteiro, que foi muito bem estruturado mesmo: a história convence, nos faz rir sem forçar muito a barra e o enredo é bem dinâmico (com poucas porém ótimas reviravoltas)!
Funk Ostentação - O Filme
3.3 7Achei esse doc. muito oportuno por mostrar que a mola propulsora para muitos jovens crescerem na vida é movida totalmente pelo consumo de artigos que sempre terão que ser respostos (por carros, roupas, celulares mais novos) criando uma roda consumista sem fim.
Fiquei com uma pergunta na cabela: se o funk de ostentação mostra aquilo que nós valorizamos e gostaríamos de ter em nossas vidas, não seria o caso de todos (da classe A à E) repensarmos no que realmente importa?
O Acordo
3.2 330 Assista AgoraDwayne Johnson desempenhando um papel bem diferente do que ele costuma fazer e deu conta do recado!
Só achei o filme um pouco longo demais
O Amante da Rainha
4.0 365 Assista AgoraBom filme, fotografia impecável, figurino nem se fala e com atuações ótimas!
Só achei o roteiro um pouco extenso em algumas partes, mas nada que os 10 minutos finais não recuperassem =)
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraAdaptação fiel aliada a um roteiro bem construído e dinâmico formam uma parceria que não tem como não dar certo: as quase 2:30 do filme passaram voando e a história foi muito bem adaptada (o que era principal está no filme).
Com bons atores, cenas repletas de ação e ótima trilha sonora, não tinha como não gostar!
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraTrês estrelas só pelo Loki charmoso-meio-anti-herói ♥
Roteiro forçado às alturas, um monte de cena desconexa e os produtores super forçando a amizade do público. Em termos de história achei esse Thor beeem fraquinho se comparado aos outros blockbusters que saíram recentemente.
Serra Pelada
3.6 353 Assista AgoraÉ um filme que vale pelo ingresso, mas não te deixa marcas: os personagens principais foram pouco desenvolvidos no sentido de agir com bom senso: em algumas cenas, eles faziam coisas que absolutamente não condiziam com a personalidade deles e coisa e tal.
Tecnicamente falando, Serra Pelada dá um show: maquiagem, fotografia, cenário, tudo muito bem cuidado e produzido.
PS: Ri demais com a atuação de Wagner Moura!
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista AgoraSó eu achei o Edmilson Filho a cara do Freddie Mercury?
Gostei bastante da proposta do filme, mesmo ele tendo algumas cenas um pouco "forçadas", acredito que por querer abraçar o mundo e não ter escolhido se destacava a história do Francis ou do pessoal de Pacatuba.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraTecnicamente falando, Gravidade é irrepreensível: imagem deslumbrante, ótimo uso de câmera (adoro quando os cineastas esquecem a tal regra de mudar o plano em que o ator/atriz é gravado a cada tantos minutos), além do som arrasador (que de tão potente que era quase me fez pedir para abaixar um pouco o volume xD).
O ritmo do filme também é ótimo: quando dei por mim 2/3 dele já tinham se passado sem que eu percebesse: as coisas acontecem de forma simultânea, mas de forma que não passem a impressão de atropelo.
E do que eu não gostei? Achei que várias cenas foram desnecessariamente apelativas, como o passado da Ryan ou a cena meio auto-ajuda envolvendo o Kowalski. Por mais que emocionassem, elas não agregaram valor ao filme (desculpe, não resisti xD) e, na minha opinião, fizeram que o longa perdesse um pouco da sua força.
Vale à pena? Bastante, principalmente se você gosta de ver o 3D sendo usado de forma inteligente e não como chamariz para arrancar seu dinheiro. Mas não espere algo memorável no quesito história.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraQueria ter uns 15 anos a menos pra ainda ter a esperança de ver o Totoro!
Não há como não se apaixonar por essa coisa cheia de fofura (e pelo gatônibus) e não há como não agradecer sempre ao Miyazaki por criar mundos que nos encantem e nos encham de alegria e leveza!