O filme diverte e conta uma estória não tão original, mas com a visão surreal de Guy Ritchie, exercendo a direção como costuma, de modo bastante peculiar. De quebra, dá a Jason Stathan um filme a la James Bond para chamar de seu, com todas as gracinhas e trilha sonora incidental para provar que ele poderia ser um bom agente . Afinal ele é britânico. Mas agora com a idade acho que não tem mais chances.
Depois de assisti-lo, pensei um pouco. O que o diretor queria mostrar? Acredito que para muitos, que preferem filmes objetivos, sem metáforas, o filme é chato. É verdade que não há explicações, o que faz com que cada espectador tire suas próprias conclusões sobre o que foi isso. Gostei especialmente do modo como Pascual usa a câmera, dando vários closes para vermos a reação de John a seus interlocutores, o que permite chegar à conclusão que ele é sociopata (talvez a presença de Michael C. Hall explique) e a atuação de Charlie Shotwell é bem surpreendente. Outras vezes fazendo uso da câmera estática, muito comum nos filmes de Michael Haneke.
Uma pergunta recorrente no longa é: “Como é ser adulto?”. Como John não recebe uma resposta satisfatória, parece que ele acaba fazendo um experimento por conta própria para descobrir. No início ele sente os prazeres da vida adulta, comendo o que quer, dirigindo o carro do pai, flertando com a amiga da mãe... mas logo John percebe que a vida adulta não é só de prazeres. Há as responsabilidades também. Por outro lado, quando aparecem em cena Lily e sua mãe temos o outro lado. Uma mãe que abandona a filha de 12 anos à própria sorte, sendo que é exatamente isso o que muitos pais fazem, metaforicamente falando, exigindo que os filhos tenham responsabilidades numa tenra idade, largando-os à própria sorte em redes sociais, telefones celulares e outras parafernálias eletrônicas, exigindo apenas, que a menina vá para a escola, como se a escola substituísse a educação dos pais (muitos pais não educam seus filhos em casa e acham que a escola tem essa obrigação, ledo engano). Enfim, nem sei se era isso mesmo o que o diretor queria mostrar, mas foi o que enxerguei no filme. Há situações absurdas no filme, como John conseguir colocar os outros no buraco ou dirigir sem ninguém perceber que ele á apenas uma criança, mas isso é só um detalhe num filme como esse.
Se o filme fosse exatamente o mesmo, mas dirigido por Aronofsky ou Mallick, provavelmente a nota seria maior.
Não sou fã do Aronofsky. Acho ele um tanto delirante nos filmes e suas metáforas nem sempre têm razão de ser. Demorei para ver Cisne Negro, nem sei porquê, mas creio que o longa é muito bem realizado, muito em função de Natalie Portman, provando porque venceu o Oscar de Melhor Atriz nesse trabalho. Ela é magnífica, extraordinária atriz. Sua postura em relação às diversas personagens que ela tem que interpretar, no modo como é tratada pela mãe, pelo seu mentor e sua suposta rival, ela faz um trabalho excepcional. É um Aranofsky diferente, pelo menos em minha humilde opinião.
Sem levar em conta o argumento surreal, o filme é extremamente simpático. Situações absurdas que nem levamos em conta, só para curtir a estória. Elenco bem entrosado, com destaque para Juliana Didone, excelente. No geral, não vai mudar a vida de ninguém, mas é um passatempo interessante.
De positivo, excelentes interpretações de Mirren e Pacino, não que isso seja uma novidade, mas o que me incomoda é Mamet não ser mais o mesmo. O filme é de pouca importância, não pelo crime e pela dúvida persistente se o bizarro Phil foi o responsável, mas pelo olhar de Mamet parecer distante do que realmente importa, o "por que?".
"A vida é muito curta, então ache um jeito dramático de se matar antes". Filme ridículo, diálogos toscos, frases de efeito nada práticas, só um monte de besteiras ditas ao vento.
Não existe nada ruim que Adam Sandler não possa tornar pior. "Mistério no Mediterrâneo" era uma comédia fraca, mas aceitável. "Mistério em Paris" é lixo reciclado.
“The Batman” foi uma experiência bastante surpreendente. O filme tem quase três horas de duração, que passam voando, apenas na escuridão de Gothan, afinal o morcego trabalha à noite. O filme é bastante impactante, não só nas cenas de ação, bem realizadas, mas também na caracterização dos personagens, na fotografia, no roteiro inteligente de Matt Reeves (também diretor) e Peter Craig e também na atuação dos atores, em especial Robert Pattinson, como um Batman bastante crível, Zoë Kravitz, em momentos marcantes com o Homem Morcego, Paul Dano, um charada mais perto do real do que as interpretações caricatas de outros filmes. E é claro, Colin Farrel como pinguim. O filme é diferente de outras versões por não ficar contando as mesmas histórias de sempre sobre o surgimento do herói. Mas já vai direto ao ponto. No início, nos apresenta quase um anti-herói, mais humano, vingativo (como ele mesmo se autodenomina) e no desenrolar da trama é que vai construindo sua personalidade, o que é algo bastante inovador. Normalmente, é de se esperar que Batman seja uma pessoa sombria, devido a seu passado, mas o Batman de Robert Pattinson é o mais sombrio que vi, muito se devendo à direção de Matt Reeves, que acerta no tom e traz uma versão mais condizente com o personagem.
É difícil definir se "Fora do mapa" é comédia, ação, aventura ou tudo junto e ao mesmo tempo nada. O filme é ruim, porque a direção é ruim, o roteiro é ruim e a edição é ruim. Contar uma estória em filme como se fosse um video game definitivamente não dá certo. Acho que os únicos que se divertiram nessa bodega foram o Tom Holland e o Mark Wahlberg. E o pior é que dizem que vem uma continuação por aí. Inacreditável.
O filme é um remake do francês "A Familia Bélier", de 2014, com algumas adaptações para o público americano ou qualquer outro público que não tenha visto o longa francês. É claro que o original é melhor, em meu ponto de vista. O fato do filme ser um remake e ter ganho o Oscar de Melhor Filme em 2021 não é nenhuma novidade para o prêmio que já foi entregue em 2006 para outro remake, no caso "Os infiltrados", de Martin Scorsese, que é remake do coreano "Conflitos internos", infinitamente melhor que a obra de Scorsese e o mais bem sucedido de todos, Ben-Hur, de 1959, ganhador de 11 Oscars, remake do filme de 1925. O Oscar não é o prêmio para os melhores, na verdade está bem longe disso e muitas vezes comete alguns equívocos. Na verdade é um prêmio para a indústria, que só recentemente começou a variar um pouco e levar um pouco de diversidade aos que são laureados. Dito isso, "No ritmo do coração" é um remake agradável e emocionante.
Talvez, eu disse talvez, a nota alta deste filme se deva ao fato de que, Rachel McAdams, Amanda Seyfried (lançadas para o estrelato), Lindsay Lohan (que um dia foi uma atriz mediana), Tina Fey e Amy Poehler (comediantes geniais, sub aproveitadas no longa) e Diego Klattenhoff (Agente na série A Lista Negra atualmente) sejam bem conhecidos. Ou talvez seja só uma opinião divergente mesmo, mas o fato é que "Meninas Malvadas" é mais do mesmo. Pode ser definida como uma comédia (embora eu tenha esboçado um riso uma única vez no filme inteiro). É só mais um dos tantos filmes de adolescentes que não acrescentam nada, nem mesmo as supostas lições de moral, abordadas de maneira tão artificial e inverossímil. Existem muitos outros filmes de adolescentes infinitamente superiores a este exemplar. Dou 2 estrelas pelo elenco mesmo, mas é só minha opinião subjetiva. Saudades de John Hughes.
Como uma auto cinebiografia, “Os Fabelmans” não pode, em minha humilde opinião, ser visto como os outros filmes. Afinal, é o próprio diretor que está contando sua história, e ele tem o direito de fazê-lo como achar melhor. Steven Spielberg é um grande diretor, disso não tenho a menor dúvida. Mantém um filme de duas horas e meia sobre um menino que sonha em ser cineasta interessante, apesar da história não manter o ritmo todo o tempo. Há bons momentos, como a chegada de seu tio Boris, interpretado com competência por Judd Hirsch, um grande ator pouco reconhecido, que faz uma rápida aparição, mas de maneira genial, que enche a tela de determinação e inspiração para o jovem Sammy Fabelman. Não à toa, Hirsch é candidato ao Oscar de ator coadjuvante pelo papel, assim como Michelle Willians se destaca no papel da mãe de Sammy, candidata à melhor atriz. Os momentos ruins são os do Ensino Médio, que poderiam nem estar no filme porque não fariam falta. Só faltou Spielberg escolher o rei e a rainha do baile. Bom, nem tudo é perfeito. Destaque para a direção de arte (não me acostumo com Design de produção), impecável. É um belo filme, sensível e tocante, como homenagem ao cinema e ao sonho de todos os garotos e garotas que um dia chegaram lá, como o genial Spielberg. Mas não é tão memorável.
“10 dias de um homem bom” pode não ter o ineditismo das tramas complicadas e cheias de personagens que já rodaram o mundo do cinema em outras histórias, mas definitivamente é um exemplar rico de um filme noir dos anos 50 em pleno ano de 2023. Tem todos os elementos deste tipo de filme e o mais surpreendente é que o longa é turco. Baseado no livro de Mehmet Eroglu, é o primeiro de uma trilogia (o segundo filme parece estar no forno) dirigido pelo turco Uluç Bayraktar, tem um elenco afiado, onde se destacam Nejat İşler (como Sadik) e Ilayda Akdogan (como Pinar). Temos uma história divertida, cheia de humor negro e com enredo trabalhado com perfeição, ainda que imperfeito, como numa qualidade que se transforma em problema, exatamente o que já mencionei, a quantidade de personagens, o que pode ser uma dificuldade para nós, que não estamos tão acostumados a nomes turcos. Há de se prestar muita atenção para reconhecer sobre quem está ou sobre quem estão falando, para não correr o risco de perder detalhes da saborosa história. Recomendo.
“O Homem da Terra” é realmente um filme fascinante (assisti devido aos comentários de André e Karolinne aqui do filmow). Creio que independe o fato de o filme trazer respostas para perguntas que as pessoas se fazem há milhares de anos. Se estão certas ou não, e tenho que dizer que algumas coisas faladas estão fora do contexto histórico, como invenções para preencher lacunas, o fato do filme se passar num único ambiente, a sala da casa de John Oldman, e ser dividido em atos, como numa peça teatral, nas idas e vindas do personagem principal carregando caixas para o carro e voltando para a sala o torna um longa único, já que há poucos exemplares do gênero, como “12 homens e uma sentença” (Sidney Lumet), “Festim Diabólico” (Alfred Hitchcock), “Clube dos cinco” (John Hughes) e “O Deus da Carnificina” (Roman Polanski), para citar alguns. Mas o que torna esse filme único é que, devido a ser de baixo orçamento (e percebemos isso pela pobreza do cenário), o fato é que o roteiro é o grande trunfo do longa, capaz de perturbar a mente de cientistas experts em suas escolhas acadêmicas e o faz também conosco enquanto espectadores. Na verdade, nos divertimos muito com o roteiro bem engendrado e quase nos esquecemos que é apenas um filme, diga-se, de ficção (científica ou histórica, como preferir). “É apenas um filme”, talvez isso não resuma bem a obra. É um grande filme, com roteiro perturbador, fotografia e direção de arte aceitáveis, tomadas de câmera bem escolhidas, seja quando o elenco está praticamente parado ou se movimentando e a esperteza do diretor em cada ato fazer uma pausa. Estes são aspectos técnicos, mas não podemos deixar de falar da beleza das atuações de todos do elenco. A história contada por John não importa tanto. Se a pessoa vai gostar ou não é, como sempre, questão de ordem pessoal, mas que o filme merece uma visita, isso merece.
Filme um tanto medíocre. O argumento inicial é interessante, mas se perde no meio do caminho e muda totalmente do meio para o final. Ok. é uma comédia de terror e poderia ter ficado só nisso, mas quer dar lição de moral, o que é meio estúpido.
Analogias demais para um filme chato e decididamente ruim. Ultimamente, não estão mais fazendo filmes simples, com histórias simples. Tudo tem que ser desvendado e entendido de forma cansativa e superestimada. Vimos isso em "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo", "O Triângulo da Tristeza", além de outros como esse "O menu", que é um filme para idiotas como o tal Tyler. Filme ruim, com pratos ruins para ricos boçais ou ladrões ricos de colarinho branco e gente que engana e trai outros. O chef também se enquadra nisso, além de seus empregados palermas.
Levando em conta que nem o próprio diretor tem certeza do significado do final, me pergunto se ele teve consciência de fazer o filme tão ambíguo, com críticas sociais escancaradas e muito humor negro para chocar o espectador. Não vi nada demais . É um filme "triste", no sentido que mostra o pior do ser humano em várias situações. Cada pessoa verá aquilo que quer ver, mas no final, o longa não merece toda a pompa que estão propondo para ele. Só minha opinião. Tem um quê de "O mordomo e a dama" (1957) de Lewis Gilbert.
Suspense britânico bizarro. O que deveria ser um filme acima da média vira apenas uma historinha de vingança mixuruca. As críticas sociais, diferenças de classes, etc...até funcionam bem, mas o desenvolvimento das personagens é ruim demais. Não dá para ter simpatia com nenhum deles. O final, ao menos, tem algo de interessante, mas é muito pouco.
Ok, o filme quer mostrar os perigos do uso indiscrimado do celular e tudo bem. Mas o filme não vai mudar a vida de ninguém, porque, apesar da ideia ser interessante, vemos algumas ações que beiram à bizarrice (para não dizer burrice) dos protagonistas. Filme idiota com um final torturante. Haja paciência...
Filme simples e belíssimo sobre a família, claro, em especial as famílias italianas, que, ainda creio, consideram a família estar junto para o almoço de domingo algo sagrado. Quem dera no Brasil fosse assim também. Fiquei surpreso ao ver que o último comentário é de 10 anos atrás e apenas 3 pessoas comentaram. Muitos não sabem o que estão perdendo. Uma pena.
Esquema de Risco: Operação Fortune
3.0 99 Assista AgoraO filme diverte e conta uma estória não tão original, mas com a visão surreal de Guy Ritchie, exercendo a direção como costuma, de modo bastante peculiar. De quebra, dá a Jason Stathan um filme a la James Bond para chamar de seu, com todas as gracinhas e trilha sonora incidental para provar que ele poderia ser um bom agente . Afinal ele é britânico. Mas agora com a idade acho que não tem mais chances.
Um Lugar Secreto
2.3 153 Assista AgoraDepois de assisti-lo, pensei um pouco. O que o diretor queria mostrar? Acredito que para muitos, que preferem filmes objetivos, sem metáforas, o filme é chato. É verdade que não há explicações, o que faz com que cada espectador tire suas próprias conclusões sobre o que foi isso. Gostei especialmente do modo como Pascual usa a câmera, dando vários closes para vermos a reação de John a seus interlocutores, o que permite chegar à conclusão que ele é sociopata (talvez a presença de Michael C. Hall explique) e a atuação de Charlie Shotwell é bem surpreendente. Outras vezes fazendo uso da câmera estática, muito comum nos filmes de Michael Haneke.
Uma pergunta recorrente no longa é: “Como é ser adulto?”. Como John não recebe uma resposta satisfatória, parece que ele acaba fazendo um experimento por conta própria para descobrir. No início ele sente os prazeres da vida adulta, comendo o que quer, dirigindo o carro do pai, flertando com a amiga da mãe... mas logo John percebe que a vida adulta não é só de prazeres. Há as responsabilidades também. Por outro lado, quando aparecem em cena Lily e sua mãe temos o outro lado. Uma mãe que abandona a filha de 12 anos à própria sorte, sendo que é exatamente isso o que muitos pais fazem, metaforicamente falando, exigindo que os filhos tenham responsabilidades numa tenra idade, largando-os à própria sorte em redes sociais, telefones celulares e outras parafernálias eletrônicas, exigindo apenas, que a menina vá para a escola, como se a escola substituísse a educação dos pais (muitos pais não educam seus filhos em casa e acham que a escola tem essa obrigação, ledo engano). Enfim, nem sei se era isso mesmo o que o diretor queria mostrar, mas foi o que enxerguei no filme. Há situações absurdas no filme, como John conseguir colocar os outros no buraco ou dirigir sem ninguém perceber que ele á apenas uma criança, mas isso é só um detalhe num filme como esse.
Se o filme fosse exatamente o mesmo, mas dirigido por Aronofsky ou Mallick, provavelmente a nota seria maior.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraNão sou fã do Aronofsky. Acho ele um tanto delirante nos filmes e suas metáforas nem sempre têm razão de ser. Demorei para ver Cisne Negro, nem sei porquê, mas creio que o longa é muito bem realizado, muito em função de Natalie Portman, provando porque venceu o Oscar de Melhor Atriz nesse trabalho. Ela é magnífica, extraordinária atriz. Sua postura em relação às diversas personagens que ela tem que interpretar, no modo como é tratada pela mãe, pelo seu mentor e sua suposta rival, ela faz um trabalho excepcional. É um Aranofsky diferente, pelo menos em minha humilde opinião.
Rainhas em Fuga
2.7 11 Assista AgoraComédias mexicanas em geral são bem ruins. Essa até que deu para ver...
O Amor dá Voltas
2.8 16 Assista AgoraSem levar em conta o argumento surreal, o filme é extremamente simpático. Situações absurdas que nem levamos em conta, só para curtir a estória. Elenco bem entrosado, com destaque para Juliana Didone, excelente. No geral, não vai mudar a vida de ninguém, mas é um passatempo interessante.
Phil Spector
3.1 32 Assista AgoraDe positivo, excelentes interpretações de Mirren e Pacino, não que isso seja uma novidade, mas o que me incomoda é Mamet não ser mais o mesmo. O filme é de pouca importância, não pelo crime e pela dúvida persistente se o bizarro Phil foi o responsável, mas pelo olhar de Mamet parecer distante do que realmente importa, o "por que?".
A Queda
3.2 742 Assista Agora"A vida é muito curta, então ache um jeito dramático de se matar antes". Filme ridículo, diálogos toscos, frases de efeito nada práticas, só um monte de besteiras ditas ao vento.
Perseguição nas Alturas
2.5 44 Assista AgoraUm suspense fajuto que tem alguns momentos, bem poucos, mas, exigir o que ? Eu já tinha assistido o filme do Pelé...rsrsrs
Mistério em Paris
2.8 173 Assista AgoraNão existe nada ruim que Adam Sandler não possa tornar pior. "Mistério no Mediterrâneo" era uma comédia fraca, mas aceitável. "Mistério em Paris" é lixo reciclado.
Batman
4.0 1,9K Assista Agora“The Batman” foi uma experiência bastante surpreendente. O filme tem quase três horas de duração, que passam voando, apenas na escuridão de Gothan, afinal o morcego trabalha à noite. O filme é bastante impactante, não só nas cenas de ação, bem realizadas, mas também na caracterização dos personagens, na fotografia, no roteiro inteligente de Matt Reeves (também diretor) e Peter Craig e também na atuação dos atores, em especial Robert Pattinson, como um Batman bastante crível, Zoë Kravitz, em momentos marcantes com o Homem Morcego, Paul Dano, um charada mais perto do real do que as interpretações caricatas de outros filmes. E é claro, Colin Farrel como pinguim. O filme é diferente de outras versões por não ficar contando as mesmas histórias de sempre sobre o surgimento do herói. Mas já vai direto ao ponto. No início, nos apresenta quase um anti-herói, mais humano, vingativo (como ele mesmo se autodenomina) e no desenrolar da trama é que vai construindo sua personalidade, o que é algo bastante inovador. Normalmente, é de se esperar que Batman seja uma pessoa sombria, devido a seu passado, mas o Batman de Robert Pattinson é o mais sombrio que vi, muito se devendo à direção de Matt Reeves, que acerta no tom e traz uma versão mais condizente com o personagem.
Uncharted: Fora do Mapa
3.1 450 Assista AgoraÉ difícil definir se "Fora do mapa" é comédia, ação, aventura ou tudo junto e ao mesmo tempo nada. O filme é ruim, porque a direção é ruim, o roteiro é ruim e a edição é ruim. Contar uma estória em filme como se fosse um video game definitivamente não dá certo. Acho que os únicos que se divertiram nessa bodega foram o Tom Holland e o Mark Wahlberg. E o pior é que dizem que vem uma continuação por aí. Inacreditável.
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraO filme é um remake do francês "A Familia Bélier", de 2014, com algumas adaptações para o público americano ou qualquer outro público que não tenha visto o longa francês. É claro que o original é melhor, em meu ponto de vista. O fato do filme ser um remake e ter ganho o Oscar de Melhor Filme em 2021 não é nenhuma novidade para o prêmio que já foi entregue em 2006 para outro remake, no caso "Os infiltrados", de Martin Scorsese, que é remake do coreano "Conflitos internos", infinitamente melhor que a obra de Scorsese e o mais bem sucedido de todos, Ben-Hur, de 1959, ganhador de 11 Oscars, remake do filme de 1925. O Oscar não é o prêmio para os melhores, na verdade está bem longe disso e muitas vezes comete alguns equívocos. Na verdade é um prêmio para a indústria, que só recentemente começou a variar um pouco e levar um pouco de diversidade aos que são laureados. Dito isso, "No ritmo do coração" é um remake agradável e emocionante.
Amor ao Primeiro Beijo
2.6 45 Assista AgoraEu gostei. Nem sei o porque, mas gostei.
Meninas Malvadas
3.7 2,1K Assista AgoraTalvez, eu disse talvez, a nota alta deste filme se deva ao fato de que, Rachel McAdams, Amanda Seyfried (lançadas para o estrelato), Lindsay Lohan (que um dia foi uma atriz mediana), Tina Fey e Amy Poehler (comediantes geniais, sub aproveitadas no longa) e Diego Klattenhoff (Agente na série A Lista Negra atualmente) sejam bem conhecidos. Ou talvez seja só uma opinião divergente mesmo, mas o fato é que "Meninas Malvadas" é mais do mesmo. Pode ser definida como uma comédia (embora eu tenha esboçado um riso uma única vez no filme inteiro). É só mais um dos tantos filmes de adolescentes que não acrescentam nada, nem mesmo as supostas lições de moral, abordadas de maneira tão artificial e inverossímil. Existem muitos outros filmes de adolescentes infinitamente superiores a este exemplar. Dou 2 estrelas pelo elenco mesmo, mas é só minha opinião subjetiva. Saudades de John Hughes.
Os Fabelmans
4.0 389Como uma auto cinebiografia, “Os Fabelmans” não pode, em minha humilde opinião, ser visto como os outros filmes. Afinal, é o próprio diretor que está contando sua história, e ele tem o direito de fazê-lo como achar melhor. Steven Spielberg é um grande diretor, disso não tenho a menor dúvida. Mantém um filme de duas horas e meia sobre um menino que sonha em ser cineasta interessante, apesar da história não manter o ritmo todo o tempo. Há bons momentos, como a chegada de seu tio Boris, interpretado com competência por Judd Hirsch, um grande ator pouco reconhecido, que faz uma rápida aparição, mas de maneira genial, que enche a tela de determinação e inspiração para o jovem Sammy Fabelman. Não à toa, Hirsch é candidato ao Oscar de ator coadjuvante pelo papel, assim como Michelle Willians se destaca no papel da mãe de Sammy, candidata à melhor atriz. Os momentos ruins são os do Ensino Médio, que poderiam nem estar no filme porque não fariam falta. Só faltou Spielberg escolher o rei e a rainha do baile. Bom, nem tudo é perfeito. Destaque para a direção de arte (não me acostumo com Design de produção), impecável. É um belo filme, sensível e tocante, como homenagem ao cinema e ao sonho de todos os garotos e garotas que um dia chegaram lá, como o genial Spielberg. Mas não é tão memorável.
10 Dias de um Homem Bom
3.2 20 Assista Agora“10 dias de um homem bom” pode não ter o ineditismo das tramas complicadas e cheias de personagens que já rodaram o mundo do cinema em outras histórias, mas definitivamente é um exemplar rico de um filme noir dos anos 50 em pleno ano de 2023. Tem todos os elementos deste tipo de filme e o mais surpreendente é que o longa é turco. Baseado no livro de Mehmet Eroglu, é o primeiro de uma trilogia (o segundo filme parece estar no forno) dirigido pelo turco Uluç Bayraktar, tem um elenco afiado, onde se destacam Nejat İşler (como Sadik) e Ilayda Akdogan (como Pinar). Temos uma história divertida, cheia de humor negro e com enredo trabalhado com perfeição, ainda que imperfeito, como numa qualidade que se transforma em problema, exatamente o que já mencionei, a quantidade de personagens, o que pode ser uma dificuldade para nós, que não estamos tão acostumados a nomes turcos. Há de se prestar muita atenção para reconhecer sobre quem está ou sobre quem estão falando, para não correr o risco de perder detalhes da saborosa história. Recomendo.
O Homem da Terra
4.0 454 Assista Agora“O Homem da Terra” é realmente um filme fascinante (assisti devido aos comentários de André e Karolinne aqui do filmow). Creio que independe o fato de o filme trazer respostas para perguntas que as pessoas se fazem há milhares de anos. Se estão certas ou não, e tenho que dizer que algumas coisas faladas estão fora do contexto histórico, como invenções para preencher lacunas, o fato do filme se passar num único ambiente, a sala da casa de John Oldman, e ser dividido em atos, como numa peça teatral, nas idas e vindas do personagem principal carregando caixas para o carro e voltando para a sala o torna um longa único, já que há poucos exemplares do gênero, como “12 homens e uma sentença” (Sidney Lumet), “Festim Diabólico” (Alfred Hitchcock), “Clube dos cinco” (John Hughes) e “O Deus da Carnificina” (Roman Polanski), para citar alguns. Mas o que torna esse filme único é que, devido a ser de baixo orçamento (e percebemos isso pela pobreza do cenário), o fato é que o roteiro é o grande trunfo do longa, capaz de perturbar a mente de cientistas experts em suas escolhas acadêmicas e o faz também conosco enquanto espectadores. Na verdade, nos divertimos muito com o roteiro bem engendrado e quase nos esquecemos que é apenas um filme, diga-se, de ficção (científica ou histórica, como preferir). “É apenas um filme”, talvez isso não resuma bem a obra. É um grande filme, com roteiro perturbador, fotografia e direção de arte aceitáveis, tomadas de câmera bem escolhidas, seja quando o elenco está praticamente parado ou se movimentando e a esperteza do diretor em cada ato fazer uma pausa. Estes são aspectos técnicos, mas não podemos deixar de falar da beleza das atuações de todos do elenco. A história contada por John não importa tanto. Se a pessoa vai gostar ou não é, como sempre, questão de ordem pessoal, mas que o filme merece uma visita, isso merece.
Casamento Sangrento
3.5 948 Assista AgoraFilme um tanto medíocre. O argumento inicial é interessante, mas se perde no meio do caminho e muda totalmente do meio para o final. Ok. é uma comédia de terror e poderia ter ficado só nisso, mas quer dar lição de moral, o que é meio estúpido.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraAnalogias demais para um filme chato e decididamente ruim. Ultimamente, não estão mais fazendo filmes simples, com histórias simples. Tudo tem que ser desvendado e entendido de forma cansativa e superestimada. Vimos isso em "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo", "O Triângulo da Tristeza", além de outros como esse "O menu", que é um filme para idiotas como o tal Tyler. Filme ruim, com pratos ruins para ricos boçais ou ladrões ricos de colarinho branco e gente que engana e trai outros. O chef também se enquadra nisso, além de seus empregados palermas.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraLevando em conta que nem o próprio diretor tem certeza do significado do final, me pergunto se ele teve consciência de fazer o filme tão ambíguo, com críticas sociais escancaradas e muito humor negro para chocar o espectador. Não vi nada demais . É um filme "triste", no sentido que mostra o pior do ser humano em várias situações. Cada pessoa verá aquilo que quer ver, mas no final, o longa não merece toda a pompa que estão propondo para ele. Só minha opinião. Tem um quê de "O mordomo e a dama" (1957) de Lewis Gilbert.
Vingança Solitária
1.9 52 Assista AgoraMe abstenho de comentar. Não vale a pena...
Excluídos
2.6 169 Assista AgoraSuspense britânico bizarro. O que deveria ser um filme acima da média vira apenas uma historinha de vingança mixuruca. As críticas sociais, diferenças de classes, etc...até funcionam bem, mas o desenvolvimento das personagens é ruim demais. Não dá para ter simpatia com nenhum deles. O final, ao menos, tem algo de interessante, mas é muito pouco.
Na Palma da Mão
3.3 127 Assista AgoraOk, o filme quer mostrar os perigos do uso indiscrimado do celular e tudo bem. Mas o filme não vai mudar a vida de ninguém, porque, apesar da ideia ser interessante, vemos algumas ações que beiram à bizarrice (para não dizer burrice) dos protagonistas. Filme idiota com um final torturante. Haja paciência...
Sábado, Domingo e Segunda
3.7 5Filme simples e belíssimo sobre a família, claro, em especial as famílias italianas, que, ainda creio, consideram a família estar junto para o almoço de domingo algo sagrado. Quem dera no Brasil fosse assim também. Fiquei surpreso ao ver que o último comentário é de 10 anos atrás e apenas 3 pessoas comentaram. Muitos não sabem o que estão perdendo. Uma pena.