O diabo de cada dia começa como um filme dos Irmãos Coen, devido ao cenário de filme em cidade pequena, a narração tranquila e a presença destacada de Harry Melling, que esteve em Balada de Buster Scruggs. Porém com a apresentação de Holland e Pattinson, o filme muda para um filme melhor e que passa a uma estilo de Paul Thomas Anderson, em particular Sangue Negro, e o confronto com o líder religioso local.
Após o grandioso Sinédoque Nova Iorque, em que acompanhamos os personagens por anos e anos, em Anomalisa Charlie Kaufman apresenta uma história de curta duração e infelizmente pequeno impacto emocional, pois o vínculo entre Michael e Lisa nunca me pareceu genuíno, ele estava apenas interessado em um atributo dela. E quando os 2 protagonistas não estão juntos, o filme é propositalmente desinteressante, visando mostrar o tédio e solidão do protagonista, e como ele tenta vencê-los no clímax.
Me interessei em Parceiros de jogo pela dupla de diretores envolvidos, buscando entender o que levou a Marvel a contratá-los para dirigir Capitã Marvel. E ao fim das quase 2 horas do filme saio de minha experiência com a mesma dúvida de antes de assisti-lo já que não fui capaz de perceber nada de especial nessa obra de Anna Boden e Ryan Fleck. Enquanto a história de queda de Gerry parecia interessante, a de Curtis nem isso me pareceu.
Nunca pensei que gostaria tanto de um filme ambientado em um casino, quanto o de 1995 dirigido por Martin Scorsese propriamente nomeado Cassino. Mas Gilda me surpreendeu bastante por mesmo não sendo uma das obras mais valorizadas entre seus contemporâneos em menos de duas horas apresentar quatro personagens interessantes: Johnny, Gilda, Mundson e "Tio Pio", sendo que muitas vezes nem o protagonista de muitos filmes são interessantes suficientes para empolgar uma história. Tirando a quase ausência de espanhol em um filme ambientado em Buenos Aires não tenho o que reclamar.
The Post é um filme para mostrar como os americanos nos anos 1970 descobriram que seus políticos estavam mentindo para seu povo sobre a Guerra do Vietnã, quem poderia imaginar tal deslize em tão nobre profissão. Outro problema recorrente em filmes americanos ao abordarem temas mais internacionais e presente no filme de Spielberg é se preocuparem exclusivamente com sua perspectiva dos eventos, como visto na repetida frase de "mandar os rapazes para morrer", sobre seus soldados na guerra. Como se a vida dos vietnamitas não tivesse valor. O que me parece ser era a visão de mundo deste filme que decide tanto pela glamourização do jornalista, como aquele que é capaz de responsabilizar os poderosos, como até dos anos 70, um suposto tempo em que o cidadão lia jornal e era bem informado, com repetidas cenas de diversas pessoas lendo o jornal, e o tratando com uma referência que talvez não mereça, pois tem muito jornal e jornalista ruim por aí. E aquela cena final sobre Watergate? Me deixou com sentimentos conflitantes: pareceu ao mesmo tempo fora do lugar, para um drama sério sobre poder, mentira e imprensa, mas ao mesmo tempo divertida, já que até esse oscar bait de Spielberg é marvelizado, com um cena quase como uma das cenas pós-créditos do MCU.
A lei da noite é o quarta adaptação para cinema da obra de Denis Lehane, a segunda por Affleck, sendo as outras duas pelas mãos de Clint Eastwood e Scorsese. Ben Affleck aqui dirige e estrela nesse filme de máfia em que os gângsters não são as figuras mais detestáveis devido a presença da Ku Kux Klan. Parece empolgante essa premissa da máfia contra a Klan, mas por algum motivo o filme não entrega nada de muito memorável, talvez por querer contar muitas histórias e não desenvolverem nenhuma excepcionalmente bem, seja do protagonista com o pai, com suas mulheres ou seu chefe, porém nenhuma também que seja particularmente desagradável.
Novamente em Longe de Casa Jon Watts nos apresenta o Homem Aranha em uma comédia adolescente com um Twist envolvendo seu vilão. Os problemas com esse tipo de reviravolta na história geralmente são: ela não fazer o menor sentido ou ser óbvia demais, o que foi o caso para quem conhece um pouco das histórias do amigo da vizinhança. É interessante como os filmes da Sony fazem mais referência aos demais filmes da Marvel que os próprios, o que é problemático ao sermos sempre lembrados que o que assistimos é apenas a empresa japonesa querendo ganhar dinheiro fácil na carona do sucesso do MCU, e não a um filme com valor próprio, por mais que tenha sido interessante a relação do Aranha com Mistério e o uso do sentido aranha.
XXY é um filme mediano com um grande título, pois antes de iniciar a exibição do filme, seu título faz com que o espectador já tenha uma característica de um de seus personagens, criando a expectativa de quando os demais personagens a descobriram e como irão lidar com ela. Porém ele abusa tanto da boa vontade de seu espectador com cenas inverossímeis que te impede de sentir a experiência que tenta passar: criar empatia por Alex. Além disso tem cenas e silêncios tão incomodamente longos, pois tanto os personagens quanto o filme tem pouco a dizer além do óbvio de valorizar sua protagonista, o que é interessante pelo povo argentino ser conhecido por falar muito e incessantemente.
Mate-me Mais uma Vez poderia muito bem ser um spin-off de Pulp Fiction, com o personagem de Harvey Keitel aqui interpretado por Simon Pegg nesse filme até com a estrutura também lembrando o filme de Quentin Tarantino, porém com um roteiro não tão bom, principalmente o final.
Seth McFarlane nos mostra como é importante começar bem seu filme. Quando no caso de "Um Milhão de Maneiras..." ele já começa com piadas sem graças, até as que poderiam te fazer rir em outro contexto apenas irritam e causam vergonha alheia.
Estou pensando em Acabar Com Tudo é um filme que aborda diversos temas, através de diversas maneiras diferentes, como progressivo aumento do uso da cor azul, culminando na transição para uma tela inteiramente azul. Quanto aos temas trabalhados, nessa primeira vez que o vejo extrai o tema da ambivalência de Jake em relação a seus pais que ao mesmo tempo aparenta decepcionado com as limitações intelectuais deles, bem como comovido com a dedicação que tem para ele. Porém o foco do filme é o relacionamento de Jake com sua namorada que atende por diversos nomes provavelmente querendo trazer como mencionado no filme uma universalidade nesse relacionamento apresentado, bem como el ter tido se relacionado com diversas pessoas, passando pelas diversas fases que um relacionamento pode ter, como o apresentado de conhecer os pais um do outro. E a tese central apreendida por mim foi como é difícil que alguém conheça um outro alguém já que muitas vezes o que vemos são projeções do que queremos ver, projeções do que queremos que os outros sejam misturadas ainda com projeções do que os outros querem que vejamos somado ainda ao fato de que como os protagonistas nossa versão mais jovem é destruída por nossa versão mais velha que ocupa o lugar dela. E como Kaufman, pela boca de Jake, demonstra admiração pelo jovem, isso é uma coisa ruim, levando assim a ideia de acabar com tudo.
dá um toque de se não de originalidade, pelo menos diferente o bastante para se diferenciar dos demais filmes de ação na onda de John Wick. Sempre fui fascinado por histórias de personagens que não vivem presos a condicionantes de tempo e espaço , de personagens que nasceram e cresceram em um mundo que não existe mais como visto também nos filmes de vampiro, de quem já viu tantos mundos nascerem e ruírem para saberem o que é inerente ao ser humano e aquilo que é apenas passageiro. Somando isso esse conceito, com personagens interessantes e boa ação temos um dos melhores filme da Netflix.
Enquanto esperava um filme de ação da dupla Ron Howard e Chris Hemsworth, após o excelente Rush, temos em No Coração do Mar temos apenas um drama que não funcionou por diversos motivos, talvez o mais relevante seja a mentalidade atual de que a jornada dos marinheiros era corrompida pela crueldade animal envolvida. Mas ainda assim o filme tem bonitas imagens do contraste do sol com o mar, o que não é o bastante.
Filme com Johnny Depp interpreta um Willy Wonka com ânsia de vômito e cheio de flashback irritantes. Resto do filme são adultos irresponsáveis e lições de morais piegas sobre amar sua família, não ser mimado, guloso ou ver muita televisão. Bem fraco.
Tudo em Peter Pan é decepcionante. A barba de um personagem chamado Barba negra é decepcionante. As versões das músicas idem. E talvez o pecado maior: criar personagens antipáticos. Assim, quando se poderia gerar um experiência interessante com um personagem que voa não há tensão, nem entretenimento.
Essa comédia destinada a viver a sombra de obras bem melhores do gênero como Fargo, a qual lembra devido cenário de cidade do interior, presença de policiais e de neve, cuja melhor piada, para mim, foi relacionada a Mandela e a falsidade das subcelebridades.
Enquanto o cenário e a premissa da história são de um filme de terror como A Bruxa, Tim Burton entrega como de costume uma obra bem mais divertida e infantil do que a princípio é de se esperar de um filme sobre uma série de crimes e com um monstro atormentando uma cidadezinha.
Ao chegar ao fim de O Protetor fico com a impressão que não conseguiram filmar cenas com Grace-Moretz no clímax, que parecia ser o centro emocional do filme sua relação com Denzel. E ainda assim apesar dessa ausência o filme parece longo demais para um história bem simples e divertida.
Foi inevitável comparar Desencanto com o outro grande filme de romance dos anos 40: Casablanca. E apesar da qualidade da obra britânica, prefiro a americana por nos apresentar o casal de protagonista após terem vivido o ápice de seus sentimentos, deixando a imaginação de cada um como este momento seria.No filme de David Lean ao apresentar o desenrolar do relacionamento do início ao fim ele tenta o quase impossível, competir com a imaginação humana. Mesmo assim, é um grande filme, que também não fica a altura do mais famoso trabalho de Lean, Lawrence da Arábia.
Tilda Swinton, Gyllenhaal e Paul Dano são alguns dos melhores atores de sua geração e em Okja entregam performances esquisitas, fora do tom do filme, que quer ser sério e passar sua mensagem. E acredito que funcione para quem conseguir comprar a relação entre a protagonista e seu animal de estimação (a porca), caso contrário é apenas uma fraca crítica a relação do ser humano com as demais espécies, em particular das grandes corporações.
Os filmes de Bergman são geralmente lentos e muito bem avaliados pela crítica. Embora nenhum de meus contatos com seu trabalho tenha tido muito impacto, talvez pela maioria deles abordar o tema da morte, que o conecta muito com Woody Allen, mas não comigo. Gritos e Sussuros também é lento, mas é tão interessante visualmente que vale a pena continuar assistindo e por abordar além do tema da morte também de relações familiares se tornou meu favorito do diretor.
Os filmes de McG me divertiram quando tinha 12 anos. Em A Babá apenas com seu humor hiper referencial e apelo sexual dessa vez o resultado foi o oposto.
Uma história comum em Hollywood é de um acordo entre diretor e o estúdio de: "um para você, um para mim", ou seja que o artista aceitar trabalhar em um filme grande de interesse meramente financeiro, em troca de financiamento para seu trabalho artístico mais pessoal. Sempre penso sobre esse acordão quando vejo o terceiro filme da trilogia de Batman de Nolan, já que a ultima parte desta obra divide elenco com um filme pessoal do diretor, A Origem, com apenas DiCaprio como protagonista e não Bale. Em O Cavaleiro das Trevas Ressurge Nolan tentou adaptar a obra "Um conto de Duas Cidades" para o cinema blockbuster e falhou, pois se enquanto na obra original, que tem como mensagem criticar a Revolução francesa apresentando inicialmente como algo positivo, os revolucionários do filme (Bane) já são de cara vistos como realmente são. Outro ponto digno de crítica foi o pouco cuidado com uso dos personagens policiais,
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraA metade documentário é muito boa. A metade drama pouco acrescentou em minha experiência.
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraO diabo de cada dia começa como um filme dos Irmãos Coen, devido ao cenário de filme em cidade pequena, a narração tranquila e a presença destacada de Harry Melling, que esteve em Balada de Buster Scruggs. Porém com a apresentação de Holland e Pattinson, o filme muda para um filme melhor e que passa a uma estilo de Paul Thomas Anderson, em particular Sangue Negro, e o confronto com o líder religioso local.
Para no fim voltar ao tom inicial, e se arrastar até o fim já que a melhor parte foi o meio do filme.
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraApós o grandioso Sinédoque Nova Iorque, em que acompanhamos os personagens por anos e anos, em Anomalisa Charlie Kaufman apresenta uma história de curta duração e infelizmente pequeno impacto emocional, pois o vínculo entre Michael e Lisa nunca me pareceu genuíno, ele estava apenas interessado em um atributo dela.
E quando os 2 protagonistas não estão juntos, o filme é propositalmente desinteressante, visando mostrar o tédio e solidão do protagonista, e como ele tenta vencê-los no clímax.
Parceiros de Jogo
2.8 44Me interessei em Parceiros de jogo pela dupla de diretores envolvidos, buscando entender o que levou a Marvel a contratá-los para dirigir Capitã Marvel. E ao fim das quase 2 horas do filme saio de minha experiência com a mesma dúvida de antes de assisti-lo já que não fui capaz de perceber nada de especial nessa obra de Anna Boden e Ryan Fleck.
Enquanto a história de queda de Gerry parecia interessante, a de Curtis nem isso me pareceu.
E final feliz pareceu bem irrealista para um drama,
Gilda
4.0 225 Assista AgoraNunca pensei que gostaria tanto de um filme ambientado em um casino, quanto o de 1995 dirigido por Martin Scorsese propriamente nomeado Cassino. Mas Gilda me surpreendeu bastante por mesmo não sendo uma das obras mais valorizadas entre seus contemporâneos em menos de duas horas apresentar quatro personagens interessantes: Johnny, Gilda, Mundson e "Tio Pio", sendo que muitas vezes nem o protagonista de muitos filmes são interessantes suficientes para empolgar uma história. Tirando a quase ausência de espanhol em um filme ambientado em Buenos Aires não tenho o que reclamar.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraThe Post é um filme para mostrar como os americanos nos anos 1970 descobriram que seus políticos estavam mentindo para seu povo sobre a Guerra do Vietnã, quem poderia imaginar tal deslize em tão nobre profissão.
Outro problema recorrente em filmes americanos ao abordarem temas mais internacionais e presente no filme de Spielberg é se preocuparem exclusivamente com sua perspectiva dos eventos, como visto na repetida frase de "mandar os rapazes para morrer", sobre seus soldados na guerra. Como se a vida dos vietnamitas não tivesse valor.
O que me parece ser era a visão de mundo deste filme que decide tanto pela glamourização do jornalista, como aquele que é capaz de responsabilizar os poderosos, como até dos anos 70, um suposto tempo em que o cidadão lia jornal e era bem informado, com repetidas cenas de diversas pessoas lendo o jornal, e o tratando com uma referência que talvez não mereça, pois tem muito jornal e jornalista ruim por aí.
E aquela cena final sobre Watergate? Me deixou com sentimentos conflitantes: pareceu ao mesmo tempo fora do lugar, para um drama sério sobre poder, mentira e imprensa, mas ao mesmo tempo divertida, já que até esse oscar bait de Spielberg é marvelizado, com um cena quase como uma das cenas pós-créditos do MCU.
A Lei da Noite
3.2 208 Assista AgoraA lei da noite é o quarta adaptação para cinema da obra de Denis Lehane, a segunda por Affleck, sendo as outras duas pelas mãos de Clint Eastwood e Scorsese. Ben Affleck aqui dirige e estrela nesse filme de máfia em que os gângsters não são as figuras mais detestáveis devido a presença da Ku Kux Klan. Parece empolgante essa premissa da máfia contra a Klan, mas por algum motivo o filme não entrega nada de muito memorável, talvez por querer contar muitas histórias e não desenvolverem nenhuma excepcionalmente bem, seja do protagonista com o pai, com suas mulheres ou seu chefe, porém nenhuma também que seja particularmente desagradável.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraNovamente em Longe de Casa Jon Watts nos apresenta o Homem Aranha em uma comédia adolescente com um Twist envolvendo seu vilão. Os problemas com esse tipo de reviravolta na história geralmente são: ela não fazer o menor sentido ou ser óbvia demais, o que foi o caso para quem conhece um pouco das histórias do amigo da vizinhança.
É interessante como os filmes da Sony fazem mais referência aos demais filmes da Marvel que os próprios, o que é problemático ao sermos sempre lembrados que o que assistimos é apenas a empresa japonesa querendo ganhar dinheiro fácil na carona do sucesso do MCU, e não a um filme com valor próprio, por mais que tenha sido interessante a relação do Aranha com Mistério e o uso do sentido aranha.
XXY
3.8 507 Assista AgoraXXY é um filme mediano com um grande título, pois antes de iniciar a exibição do filme, seu título faz com que o espectador já tenha uma característica de um de seus personagens, criando a expectativa de quando os demais personagens a descobriram e como irão lidar com ela.
Porém ele abusa tanto da boa vontade de seu espectador com cenas inverossímeis que te impede de sentir a experiência que tenta passar: criar empatia por Alex. Além disso tem cenas e silêncios tão incomodamente longos, pois tanto os personagens quanto o filme tem pouco a dizer além do óbvio de valorizar sua protagonista, o que é interessante pelo povo argentino ser conhecido por falar muito e incessantemente.
Mate-me Mais Uma Vez
3.0 93Mate-me Mais uma Vez poderia muito bem ser um spin-off de Pulp Fiction, com o personagem de Harvey Keitel aqui interpretado por Simon Pegg nesse filme até com a estrutura também lembrando o filme de Quentin Tarantino, porém com um roteiro não tão bom, principalmente o final.
Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola
3.1 549 Assista AgoraSeth McFarlane nos mostra como é importante começar bem seu filme. Quando no caso de "Um Milhão de Maneiras..." ele já começa com piadas sem graças, até as que poderiam te fazer rir em outro contexto apenas irritam e causam vergonha alheia.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraEstou pensando em Acabar Com Tudo é um filme que aborda diversos temas, através de diversas maneiras diferentes, como progressivo aumento do uso da cor azul, culminando na transição para uma tela inteiramente azul. Quanto aos temas trabalhados, nessa primeira vez que o vejo extrai o tema da ambivalência de Jake em relação a seus pais que ao mesmo tempo aparenta decepcionado com as limitações intelectuais deles, bem como comovido com a dedicação que tem para ele.
Porém o foco do filme é o relacionamento de Jake com sua namorada que atende por diversos nomes provavelmente querendo trazer como mencionado no filme uma universalidade nesse relacionamento apresentado, bem como el ter tido se relacionado com diversas pessoas, passando pelas diversas fases que um relacionamento pode ter, como o apresentado de conhecer os pais um do outro. E a tese central apreendida por mim foi como é difícil que alguém conheça um outro alguém já que muitas vezes o que vemos são projeções do que queremos ver, projeções do que queremos que os outros sejam misturadas ainda com projeções do que os outros querem que vejamos somado ainda ao fato de que como os protagonistas nossa versão mais jovem é destruída por nossa versão mais velha que ocupa o lugar dela. E como Kaufman, pela boca de Jake, demonstra admiração pelo jovem, isso é uma coisa ruim, levando assim a ideia de acabar com tudo.
The Old Guard
3.5 663 Assista AgoraEnquanto a primeira impressão de Old Guard é que será apenas mais um filme de ação. Porém a revelação
da imortalidade dos personagens
No Coração do Mar
3.6 776 Assista AgoraEnquanto esperava um filme de ação da dupla Ron Howard e Chris Hemsworth, após o excelente Rush, temos em No Coração do Mar temos apenas um drama que não funcionou por diversos motivos, talvez o mais relevante seja a mentalidade atual de que a jornada dos marinheiros era corrompida pela crueldade animal envolvida. Mas ainda assim o filme tem bonitas imagens do contraste do sol com o mar, o que não é o bastante.
A Fantástica Fábrica de Chocolate
3.7 2,2K Assista AgoraFilme com Johnny Depp interpreta um Willy Wonka com ânsia de vômito e cheio de flashback irritantes. Resto do filme são adultos irresponsáveis e lições de morais piegas sobre amar sua família, não ser mimado, guloso ou ver muita televisão. Bem fraco.
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraTudo em Peter Pan é decepcionante. A barba de um personagem chamado Barba negra é decepcionante. As versões das músicas idem. E talvez o pecado maior: criar personagens antipáticos. Assim, quando se poderia gerar um experiência interessante com um personagem que voa não há tensão, nem entretenimento.
Pottersville: Quanto Mais Selvagem Melhor
2.6 23Essa comédia destinada a viver a sombra de obras bem melhores do gênero como Fargo, a qual lembra devido cenário de cidade do interior, presença de policiais e de neve, cuja melhor piada, para mim, foi relacionada a Mandela e a falsidade das subcelebridades.
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
3.8 1,3K Assista AgoraEnquanto o cenário e a premissa da história são de um filme de terror como A Bruxa, Tim Burton entrega como de costume uma obra bem mais divertida e infantil do que a princípio é de se esperar de um filme sobre uma série de crimes e com um monstro atormentando uma cidadezinha.
O Protetor
3.6 922 Assista AgoraAo chegar ao fim de O Protetor fico com a impressão que não conseguiram filmar cenas com Grace-Moretz no clímax, que parecia ser o centro emocional do filme sua relação com Denzel. E ainda assim apesar dessa ausência o filme parece longo demais para um história bem simples e divertida.
Desencanto
4.4 171 Assista AgoraFoi inevitável comparar Desencanto com o outro grande filme de romance dos anos 40: Casablanca. E apesar da qualidade da obra britânica, prefiro a americana por nos apresentar o casal de protagonista após terem vivido o ápice de seus sentimentos, deixando a imaginação de cada um como este momento seria.No filme de David Lean ao apresentar o desenrolar do relacionamento do início ao fim ele tenta o quase impossível, competir com a imaginação humana. Mesmo assim, é um grande filme, que também não fica a altura do mais famoso trabalho de Lean, Lawrence da Arábia.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraTilda Swinton, Gyllenhaal e Paul Dano são alguns dos melhores atores de sua geração e em Okja entregam performances esquisitas, fora do tom do filme, que quer ser sério e passar sua mensagem. E acredito que funcione para quem conseguir comprar a relação entre a protagonista e seu animal de estimação (a porca), caso contrário é apenas uma fraca crítica a relação do ser humano com as demais espécies, em particular das grandes corporações.
Gritos e Sussurros
4.3 472Os filmes de Bergman são geralmente lentos e muito bem avaliados pela crítica. Embora nenhum de meus contatos com seu trabalho tenha tido muito impacto, talvez pela maioria deles abordar o tema da morte, que o conecta muito com Woody Allen, mas não comigo.
Gritos e Sussuros também é lento, mas é tão interessante visualmente que vale a pena continuar assistindo e por abordar além do tema da morte também de relações familiares se tornou meu favorito do diretor.
A Babá
3.1 960 Assista AgoraOs filmes de McG me divertiram quando tinha 12 anos. Em A Babá apenas com seu humor hiper referencial e apelo sexual dessa vez o resultado foi o oposto.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraUma história comum em Hollywood é de um acordo entre diretor e o estúdio de: "um para você, um para mim", ou seja que o artista aceitar trabalhar em um filme grande de interesse meramente financeiro, em troca de financiamento para seu trabalho artístico mais pessoal. Sempre penso sobre esse acordão quando vejo o terceiro filme da trilogia de Batman de Nolan, já que a ultima parte desta obra divide elenco com um filme pessoal do diretor, A Origem, com apenas DiCaprio como protagonista e não Bale.
Em O Cavaleiro das Trevas Ressurge Nolan tentou adaptar a obra "Um conto de Duas Cidades" para o cinema blockbuster e falhou, pois se enquanto na obra original, que tem como mensagem criticar a Revolução francesa apresentando inicialmente como algo positivo, os revolucionários do filme (Bane) já são de cara vistos como realmente são. Outro ponto digno de crítica foi o pouco cuidado com uso dos personagens policiais,
com as cenas de todos eles ficando presos na caverna e saindo na mão na batalha final, 2 escolhas pouco inspiradas.