A retirada de Dunquerque é a mais celebrada derrota militar, talvez de todos os tempos. O que também se aplica ao filme de Nolan, muito celebrado pela crítica e que falha em ser um grande filme de guerra por diversos motivos: é desnecessariamente confuso, talvez pelo único motivo da obsessão de seu diretor pelo tempo, que ele aborda constantemente em seu trabalho, mas aqui sem nada acrescentar. A escolha da classificação etária faz de Dunquerque um filme de guerra muito limpo, além da recusa do uso de CGI, que fez falta ao apresentar os números gigantescos de pessoas envolvidas no evento histórico, que o filme não faz jus.
Christopher Nolan tem um começo de carreira quase impecável, mas sua passagem para o gênero de ficção científica apesar de bom fica a desejar frente ao restante de sua obra, já que Interestelar é bastante piegas e muito longo.
Drake Doremus antes de completar 40 anos já conseguiu lançar 8 filmes de moderado sucesso. A quantidade produzida se deve a suas produções não serem de alto orçamento. E a recepção se deve a ele, pelo menos em "Paixão Inocente", construir uma boa base da história porém sem entregar um payoff emocional, conclusão que tive após em um possível clímax do filme, a personagem de McKenzie Davis confrontar Guy Pearce visivelmente emocionada e não dizer nada, ou seja em outros termos, falhando dramaticamente. Vale por fim mencionar como a história de um relacionamento afetivo entre um professor e um aluno de sua escola é mais bem feito no filme de mesmo ano que Breathe In, o japonês Jardim das palavras.
Cavalo de Turim é um film que oferece muito para se pensar, já que tão pouco ocorre em tela é uma experiência que pode ser agradável gasta pensando sobre o que ocorre ou desagradável pela lentidão e poucas ações e diálogos, mas sem dúvida algo a ser destacado é a excelente trilha sonora. Os temas que mais se destacaram para mim foram a fragilidade humana, já que o vento parece ser bem mais imponente que os próprios personagens, além da crueldade, tema destacado desde o início quando se aborda o cavalo do título. Por fim uma relação obvia a se destacar seria do filme com o pensamento de Nietzsche, autor mais citado que lido, mais lido que compreendido. Sendo incapaz de ir além da superfície de ambas obras consigo perceber a relação da teoria do eterno do retorno, com a vida repetitiva dos protagonistas.
Esse filme já praticamente esquecido apesar de seu elenco estelar se deve a ser ruim, mas não péssimo, assim não se destacando pelo seus méritos, nem pela ausência total dele. A premissa de alguém tendo que enfrentar a própria mortalidade é interessante, mas como os personagens enfrenta essa crise é bem pouco inspirada, já que só tentam resolver os problemas emocionais, sendo que para ter mais verossimilhança os problemas financeiros talvez devessem ser prioridade, especialmente nos EUA, país sem rede de proteção social. O único filme que me lembrei enquanto assistia Minha Vida para ter como parâmetro de comparação foi Árvore da vida por este também dedicar bastante tempo de tela a vida domestica bem sucedida financeiramente com uma esposa ruiva, bem como a icônica cena da mão do bebê e o pai em ambos os filmes.
Ao unir Terry Gilliam do grupo de humor Monty Pithon com Christopher Waltz no auge de sua fama após suas 2 colaborações com Quentin Tarantino e em uma de minhas comédias favoritas Deus da Carnificina com Polanski esperava que Teorema Zero fosse uma comédia ou pelo menos um bom filme. Não foi o caso em nenhum das 2 vezes que dei uma chance a essa talentosa dupla, que fez por merecer, após um frustrante primeiro contato. Em ambas as vezes tive uma experiência frustrante, a qual não pretendo repetir.
Exterminador do futuro de 1984 é uma mistura quase perfeita de terror e ficção científica. Exterminador 2 é uma mistura ainda melhor de ficção científica e ação. Os terceiro e quarto da franquia focaram ambos em John Connor, sendo uma mera repetição da fórmula do segundo e tentando trazer Chris Bale para revitalizar a franquia como o papel d o messias desse universo respectivamente, ambos com duvidoso sucesso. No quinto filme da franquia a nova aposta é da mistura da ficção científica com comédia em uma era dominada pelos filmes da Marvel repletos de piadas, e para mim funcionou. Arnold e Emilia Clarke estão muito bem nos papéis de pai e filha de uma família desfuncional, bem como Jason Clarke em uma versão mais velha de John. Só Jai Courtney não consegue entregar uma boa atuação como Kyle Reese, alguém perturbado por ter crescido em mundo pós apocalíptico.
Gosto da vingança tem seu enredo bem similar a Pulp Fiction, o protagonista da história se envolve com a namorada do um líder criminoso para quem ele trabalha, porém sem os diálogos e humor do filme americano, mas com boas cenas de ação.
Apesar de Demolidor ser um filme de uma época em que Hollywood mais errava que acertava, antes de terem desenvolvido a famosa "fórmula Marvel" e de lembrar filmes horríveis como mulher gato, continuo tendo apreço por essa obra devido sua música evocar boas lembranças da adolescência de boa parte de minha geração, e de gostar bastante dos 2 vilões.
Kevin Connolly é mais famoso por ser ator de seriados de TV, com destaque para seu papel como E em Entourage. Já tinha assistido com direção dele o excelente documentário "Big Shot", porém em Gotti, seu terceiro filme narrativo tive uma péssima experiência, que nem o carisma de John Travolta é capaz de amenizar, sendo assim ao mesmo tempo o pior filme que já vi do gênero máfia e estrelado por Travolta.
O controverso Os Últimos Jedi é uma tentativa de revitalizar a famosa franquia que falha por diversos motivos, dentre eles seu humor que quase nunca funciona. E apesar de ser visualmente interessante, como as cenas envolvendo Snake, Luke e a batalha final, a maneira como lida com seus personagens deixa a desejar. Com destaque para a escalada de poderes de Leia e Rey, Yoda e a glamourização do erro e a forma anticlimática como resolvem a história de Snoke, o que gera um problema muito grande para o resto da franquia, pois deixa Kylo Ren como o vilão da história para episódio IX, o que não parecia ser o caminho do episódio VII. Star Wars é basicamente uma história de samurais no espaço, vide a grande influência dos filmes de samurai de Kurosawa. E no episódio VIII,
não há 1 combate entre sabre de luz o que demonstra um desentendimento muito grande do apelo desses filmes. Além da forma como abordam Yoda, o símbolo maior dos Jedi com seu discurso do erro como maior professor pareceu muito raso para o mais sábio da série.
"Cool cat Saves the Kids" é um filme educativo repleto de humor involuntário e completa falta de bom senso, o que me parece uma descrição razoável de seu idealizador Derek Savage.
Oscar Isaac já fez muitos filmes bons desde 10 anos de pura amizade, o não muito inspirado título no Brasil desta obra, que não parece ter agradado a crítica como seus mais famosos papéis em Drive ou Ex Machina. Porém por mais simples que este filme seja, é um que constantemente penso sobre, principalmente em contraposição a um em que ele também interpreta um cantor, no caso Llewyn Davis, em que devido preferência musical não tive a mesma experiência que aqui. Acho interessante como não costumo gostar de filmes desfocados com várias subtramas para cada personagem, pois em regra sempre tem umas bem fracas, porém não foi o caso aqui apesar de já ter ficado claro para quem já assistiu o filme qual preferi mais.
Bom filme que vai além da simples crítica ao mau uso da tecnologia, porém minha experiência não foi das melhores por não ser capaz de criar vínculo emocional nem com o protagonista nem com a família elitista de Gabi, os Krasucki. Além de lembrar muito filmes melhores como Taxi Driver (que também aborda violência política por alguém sem nada a perder) e Parasita, que também aborda o debate sobre classe com mais levez e valor de entretenimento, o que me leva a querer revê-lo, o que não é o caso de "Rede de Ódio".
Consensualmente um dos piores filmes de super-heróis já feitos, com destaque para Halle Berry se comportando como gato de maneira bem estranha além da infame e constrangedora cena do basquete.
Spike Lee tinha um bom elenco, um excelente material base para fazer um grande filme, mas não tinha paixão e dedicação suficiente para tanto. Ele não acrescentou nada característico dos EUA que justificasse artisticamente sua releitura da obra. Poderia ter sido o acesso a armas, uma peculiaridade ianque em contraponto as artes marciais e a cultura asiática que produziram a incrível cena do corredor, a mais famosa do original.
2019 foi uma ano do fim de várias séries amadas: Game of Thrones, X-Men, Star Wars e do Universo cinematográfico da Marvel. E apenas Marvel consegui dar um fim a altura dos seus demais filmes ou temporadas. Ou até melhor que sua própria média. Quase todos personagens dos Vingadores originais tem sua oportunidade de brilhar, e ainda conseguiram dar relevância a ovelha negra da franquia Thor: O mundo sombrio, com uma das melhores cenas do filme, entre Thor e sua mãe. O único personagem que não foi plenamente aproveitado em todo seu potencial foi Hulk, que realizou seu arco no salto temporal de 5 anos no início do filme e esteve ausente de seu clímax. Por fim o que não deixei de pensar foi que a sessão de cinema em que assisti Ultimato será lembrada por muitos e muitos anos por quem é fã dessa franquia tão bem gerida.
Uma das maiores convenções do cinema é o arco de personagem. Seja o personagem vencendo sua falha (arco positivo) ou sendo consumido por ela (arco negativo). Em Taxi Driver essas duas hipóteses estão intimamente ligadas as duas pessoas que Travis encontra para superar a solidão da podridão da Nova Iorque dos anos 70: a angelical Betsy que pode lhe proporcionar uma redenção, ou Iris, que caso ele se decida por consumar esta relação proibida, Travis terá cruzado um caminho sem volta rumo ao que a humanidade tem de pior. O filósofo Zizek tem a leitura de que Taxi Driver é uma releitura urbana do clássico "Rastros de Ódio", em que DeNiro interpreta o papel do homem mais velho (que foi de John Wayne) buscando a salvação da moça bem mais jovem que ele sente atração física. Por fim, vale destacar que além da icônica dupla Scorsese-DeNiro, quem muito contribui para o sucesso do film foi o roteiro de Paul Schrader, que o escreveu após sua experiência de ficar sem amigos e obcecado por armas enquanto trabalhava como taxista em Los Angeles nos anos 70.
Após gosta bastante dos excelentes Scott Pilgrim e a trilogia do Cornetto, me decepcionei bastante com "Em Ritmo de Fuga". Com Jamie Foxx e Kevin Spacey sendo incapazes de gerar simpatia pelos seus recentes filmes e escândalos, e um casal de protagonista com um romance extremamente falso em que ambos são apaixonados pelas mesmas músicas, a única parte que em agradou do filme foi Jon Hamm e a personagem que faz sua esposa.
A melhor maneira de exaltar "Amores Canibais" seja defini-lo como uma mistura com muito anabolizantes de Kill Bill com Mad Max, já que temos uma protagonista feminina cuja cor de destaque é o amarelo (como Uma Thurman no já citado filme) com o ambiente distópico da série de filmes australianos.
Nerve é um filme que tem partes boas e partes novas. Pena que as boas não são novas e as novas não são boas. O que essa obra tem de melhor é o clássico tema do perigo da tecnologia, que cada vez torna-se mais relevante quanto mais a tecnologia torna-se parte integral da vida do homem moderno. Já as inovações como elenco (Emma Roberts não convence como a amiga feia de Sydney), uso de cores no estilo neon, que é mais bem feito em Balde Runner. Outro filme que devido as referências a Mad Max, Vênus e smiley fui lembrado no filme de Nerve é o infinitamente melhor é "Bad Batch", também de 2016.
"Gaviões e passarinhos" é considerado o filme favorito de Pier Paolo Pasolini por ser o único que não o desapontou. Como decepção é intrinsecamente relacionado a expectativa, essa opinião deve-se em minha ótica mais a Pasolini não estar buscando a realização de uma obra-prima ou uma obra que trate de temas relevantes de maneira interessantes. E sim de seu filme ser um veículo para o comediante Totò, uma espécie de Chaplin ou Mazzaropi italiano.
Noah Baumbach é um especialista em começar filmes. E em Os Meyerowitz temos mais um exemplo dessa sua especialidade em seu filme com apelo mais amplo, devido abordar temática de relações familiares problemáticas, tema mais comum do que amizade feminina de Frances Ha ou divórcio de Marriage Story. Conseguir o equilíbrio entre comédia e drama é uma realização difícil, aqui conseguida devido inabilidade dos personagens se comunicarem, frequentemente falando um sobre o outro e até cada um conversando sobre um tema diferente do que aquele com quem se fala. O que pode ser trágico para quem tenta se conectar. E cômico para quem assiste.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraA retirada de Dunquerque é a mais celebrada derrota militar, talvez de todos os tempos. O que também se aplica ao filme de Nolan, muito celebrado pela crítica e que falha em ser um grande filme de guerra por diversos motivos: é desnecessariamente confuso, talvez pelo único motivo da obsessão de seu diretor pelo tempo, que ele aborda constantemente em seu trabalho, mas aqui sem nada acrescentar. A escolha da classificação etária faz de Dunquerque um filme de guerra muito limpo, além da recusa do uso de CGI, que fez falta ao apresentar os números gigantescos de pessoas envolvidas no evento histórico, que o filme não faz jus.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraChristopher Nolan tem um começo de carreira quase impecável, mas sua passagem para o gênero de ficção científica apesar de bom fica a desejar frente ao restante de sua obra, já que Interestelar é bastante piegas e muito longo.
Paixão Inocente
3.1 175 Assista AgoraDrake Doremus antes de completar 40 anos já conseguiu lançar 8 filmes de moderado sucesso. A quantidade produzida se deve a suas produções não serem de alto orçamento. E a recepção se deve a ele, pelo menos em "Paixão Inocente", construir uma boa base da história porém sem entregar um payoff emocional, conclusão que tive após em um possível clímax do filme, a personagem de McKenzie Davis confrontar Guy Pearce visivelmente emocionada e não dizer nada, ou seja em outros termos, falhando dramaticamente.
Vale por fim mencionar como a história de um relacionamento afetivo entre um professor e um aluno de sua escola é mais bem feito no filme de mesmo ano que Breathe In, o japonês Jardim das palavras.
O Cavalo de Turim
4.2 211Cavalo de Turim é um film que oferece muito para se pensar, já que tão pouco ocorre em tela é uma experiência que pode ser agradável gasta pensando sobre o que ocorre ou desagradável pela lentidão e poucas ações e diálogos, mas sem dúvida algo a ser destacado é a excelente trilha sonora.
Os temas que mais se destacaram para mim foram a fragilidade humana, já que o vento parece ser bem mais imponente que os próprios personagens, além da crueldade, tema destacado desde o início quando se aborda o cavalo do título.
Por fim uma relação obvia a se destacar seria do filme com o pensamento de Nietzsche, autor mais citado que lido, mais lido que compreendido. Sendo incapaz de ir além da superfície de ambas obras consigo perceber a relação da teoria do eterno do retorno, com a vida repetitiva dos protagonistas.
Minha Vida
3.6 159Esse filme já praticamente esquecido apesar de seu elenco estelar se deve a ser ruim, mas não péssimo, assim não se destacando pelo seus méritos, nem pela ausência total dele.
A premissa de alguém tendo que enfrentar a própria mortalidade é interessante, mas como os personagens enfrenta essa crise é bem pouco inspirada, já que só tentam resolver os problemas emocionais, sendo que para ter mais verossimilhança os problemas financeiros talvez devessem ser prioridade, especialmente nos EUA, país sem rede de proteção social.
O único filme que me lembrei enquanto assistia Minha Vida para ter como parâmetro de comparação foi Árvore da vida por este também dedicar bastante tempo de tela a vida domestica bem sucedida financeiramente com uma esposa ruiva, bem como a icônica cena da mão do bebê e o pai em ambos os filmes.
O Teorema Zero
3.1 224 Assista AgoraAo unir Terry Gilliam do grupo de humor Monty Pithon com Christopher Waltz no auge de sua fama após suas 2 colaborações com Quentin Tarantino e em uma de minhas comédias favoritas Deus da Carnificina com Polanski esperava que Teorema Zero fosse uma comédia ou pelo menos um bom filme. Não foi o caso em nenhum das 2 vezes que dei uma chance a essa talentosa dupla, que fez por merecer, após um frustrante primeiro contato. Em ambas as vezes tive uma experiência frustrante, a qual não pretendo repetir.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraExterminador do futuro de 1984 é uma mistura quase perfeita de terror e ficção científica. Exterminador 2 é uma mistura ainda melhor de ficção científica e ação. Os terceiro e quarto da franquia focaram ambos em John Connor, sendo uma mera repetição da fórmula do segundo e tentando trazer Chris Bale para revitalizar a franquia como o papel d o messias desse universo respectivamente, ambos com duvidoso sucesso.
No quinto filme da franquia a nova aposta é da mistura da ficção científica com comédia em uma era dominada pelos filmes da Marvel repletos de piadas, e para mim funcionou. Arnold e Emilia Clarke estão muito bem nos papéis de pai e filha de uma família desfuncional, bem como Jason Clarke em uma versão mais velha de John. Só Jai Courtney não consegue entregar uma boa atuação como Kyle Reese, alguém perturbado por ter crescido em mundo pós apocalíptico.
Brightburn: Filho das Trevas
2.7 607 Assista AgoraApesar da boa premissa e elenco, não entrega uma boa história e falha em ser assustador, o que é uma falha grave para um filme de terror.
O Gosto da Vingança
3.9 188Gosto da vingança tem seu enredo bem similar a Pulp Fiction, o protagonista da história se envolve com a namorada do um líder criminoso para quem ele trabalha, porém sem os diálogos e humor do filme americano, mas com boas cenas de ação.
Demolidor: O Homem sem Medo
2.7 1,0K Assista AgoraApesar de Demolidor ser um filme de uma época em que Hollywood mais errava que acertava, antes de terem desenvolvido a famosa "fórmula Marvel" e de lembrar filmes horríveis como mulher gato, continuo tendo apreço por essa obra devido sua música evocar boas lembranças da adolescência de boa parte de minha geração, e de gostar bastante dos 2 vilões.
Gotti: O Chefe da Máfia
2.7 41Kevin Connolly é mais famoso por ser ator de seriados de TV, com destaque para seu papel como E em Entourage. Já tinha assistido com direção dele o excelente documentário "Big Shot", porém em Gotti, seu terceiro filme narrativo tive uma péssima experiência, que nem o carisma de John Travolta é capaz de amenizar, sendo assim ao mesmo tempo o pior filme que já vi do gênero máfia e estrelado por Travolta.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraO controverso Os Últimos Jedi é uma tentativa de revitalizar a famosa franquia que falha por diversos motivos, dentre eles seu humor que quase nunca funciona. E apesar de ser visualmente interessante, como as cenas envolvendo Snake, Luke e a batalha final, a maneira como lida com seus personagens deixa a desejar. Com destaque para a escalada de poderes de Leia e Rey, Yoda e a glamourização do erro e a forma anticlimática como resolvem a história de Snoke, o que gera um problema muito grande para o resto da franquia, pois deixa Kylo Ren como o vilão da história para episódio IX, o que não parecia ser o caminho do episódio VII.
Star Wars é basicamente uma história de samurais no espaço, vide a grande influência dos filmes de samurai de Kurosawa. E no episódio VIII,
não há 1 combate entre sabre de luz o que demonstra um desentendimento muito grande do apelo desses filmes. Além da forma como abordam Yoda, o símbolo maior dos Jedi com seu discurso do erro como maior professor pareceu muito raso para o mais sábio da série.
Cool Cat Saves the Kids
2.1 4"Cool cat Saves the Kids" é um filme educativo repleto de humor involuntário e completa falta de bom senso, o que me parece uma descrição razoável de seu idealizador Derek Savage.
10 Anos de Pura Amizade
2.9 212Oscar Isaac já fez muitos filmes bons desde 10 anos de pura amizade, o não muito inspirado título no Brasil desta obra, que não parece ter agradado a crítica como seus mais famosos papéis em Drive ou Ex Machina. Porém por mais simples que este filme seja, é um que constantemente penso sobre, principalmente em contraposição a um em que ele também interpreta um cantor, no caso Llewyn Davis, em que devido preferência musical não tive a mesma experiência que aqui.
Acho interessante como não costumo gostar de filmes desfocados com várias subtramas para cada personagem, pois em regra sempre tem umas bem fracas, porém não foi o caso aqui apesar de já ter ficado claro para quem já assistiu o filme qual preferi mais.
Rede de Ódio
3.7 363 Assista AgoraBom filme que vai além da simples crítica ao mau uso da tecnologia, porém minha experiência não foi das melhores por não ser capaz de criar vínculo emocional nem com o protagonista nem com a família elitista de Gabi, os Krasucki. Além de lembrar muito filmes melhores como Taxi Driver (que também aborda violência política por alguém sem nada a perder) e Parasita, que também aborda o debate sobre classe com mais levez e valor de entretenimento, o que me leva a querer revê-lo, o que não é o caso de "Rede de Ódio".
Mulher-Gato
2.0 1,1KConsensualmente um dos piores filmes de super-heróis já feitos, com destaque para Halle Berry se comportando como gato de maneira bem estranha além da infame e constrangedora cena do basquete.
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraSpike Lee tinha um bom elenco, um excelente material base para fazer um grande filme, mas não tinha paixão e dedicação suficiente para tanto. Ele não acrescentou nada característico dos EUA que justificasse artisticamente sua releitura da obra. Poderia ter sido o acesso a armas, uma peculiaridade ianque em contraponto as artes marciais e a cultura asiática que produziram a incrível cena do corredor, a mais famosa do original.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista Agora2019 foi uma ano do fim de várias séries amadas: Game of Thrones, X-Men, Star Wars e do Universo cinematográfico da Marvel. E apenas Marvel consegui dar um fim a altura dos seus demais filmes ou temporadas. Ou até melhor que sua própria média.
Quase todos personagens dos Vingadores originais tem sua oportunidade de brilhar, e ainda conseguiram dar relevância a ovelha negra da franquia Thor: O mundo sombrio, com uma das melhores cenas do filme, entre Thor e sua mãe.
O único personagem que não foi plenamente aproveitado em todo seu potencial foi Hulk, que realizou seu arco no salto temporal de 5 anos no início do filme e esteve ausente de seu clímax.
Por fim o que não deixei de pensar foi que a sessão de cinema em que assisti Ultimato será lembrada por muitos e muitos anos por quem é fã dessa franquia tão bem gerida.
Taxi Driver
4.2 2,5K Assista AgoraUma das maiores convenções do cinema é o arco de personagem. Seja o personagem vencendo sua falha (arco positivo) ou sendo consumido por ela (arco negativo). Em Taxi Driver essas duas hipóteses estão intimamente ligadas as duas pessoas que Travis encontra para superar a solidão da podridão da Nova Iorque dos anos 70: a angelical Betsy que pode lhe proporcionar uma redenção, ou Iris, que caso ele se decida por consumar esta relação proibida, Travis terá cruzado um caminho sem volta rumo ao que a humanidade tem de pior.
O filósofo Zizek tem a leitura de que Taxi Driver é uma releitura urbana do clássico "Rastros de Ódio", em que DeNiro interpreta o papel do homem mais velho (que foi de John Wayne) buscando a salvação da moça bem mais jovem que ele sente atração física. Por fim, vale destacar que além da icônica dupla Scorsese-DeNiro, quem muito contribui para o sucesso do film foi o roteiro de Paul Schrader, que o escreveu após sua experiência de ficar sem amigos e obcecado por armas enquanto trabalhava como taxista em Los Angeles nos anos 70.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraApós gosta bastante dos excelentes Scott Pilgrim e a trilogia do Cornetto, me decepcionei bastante com "Em Ritmo de Fuga". Com Jamie Foxx e Kevin Spacey sendo incapazes de gerar simpatia pelos seus recentes filmes e escândalos, e um casal de protagonista com um romance extremamente falso em que ambos são apaixonados pelas mesmas músicas, a única parte que em agradou do filme foi Jon Hamm e a personagem que faz sua esposa.
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraA melhor maneira de exaltar "Amores Canibais" seja defini-lo como uma mistura com muito anabolizantes de Kill Bill com Mad Max, já que temos uma protagonista feminina cuja cor de destaque é o amarelo (como Uma Thurman no já citado filme) com o ambiente distópico da série de filmes australianos.
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraNerve é um filme que tem partes boas e partes novas. Pena que as boas não são novas e as novas não são boas.
O que essa obra tem de melhor é o clássico tema do perigo da tecnologia, que cada vez torna-se mais relevante quanto mais a tecnologia torna-se parte integral da vida do homem moderno.
Já as inovações como elenco (Emma Roberts não convence como a amiga feia de Sydney), uso de cores no estilo neon, que é mais bem feito em Balde Runner.
Outro filme que devido as referências a Mad Max, Vênus e smiley fui lembrado no filme de Nerve é o infinitamente melhor é "Bad Batch", também de 2016.
Gaviões e Passarinhos
3.9 31"Gaviões e passarinhos" é considerado o filme favorito de Pier Paolo Pasolini por ser o único que não o desapontou. Como decepção é intrinsecamente relacionado a expectativa, essa opinião deve-se em minha ótica mais a Pasolini não estar buscando a realização de uma obra-prima ou uma obra que trate de temas relevantes de maneira interessantes. E sim de seu filme ser um veículo para o comediante Totò, uma espécie de Chaplin ou Mazzaropi italiano.
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraNoah Baumbach é um especialista em começar filmes. E em Os Meyerowitz temos mais um exemplo dessa sua especialidade em seu filme com apelo mais amplo, devido abordar temática de relações familiares problemáticas, tema mais comum do que amizade feminina de Frances Ha ou divórcio de Marriage Story.
Conseguir o equilíbrio entre comédia e drama é uma realização difícil, aqui conseguida devido inabilidade dos personagens se comunicarem, frequentemente falando um sobre o outro e até cada um conversando sobre um tema diferente do que aquele com quem se fala. O que pode ser trágico para quem tenta se conectar. E cômico para quem assiste.