Dor silenciosa, duramente suportada até o fim. A protagonista que resiste impávida e só dá sinais de ceder já perto do final, quando chora, me lembrou a personagem de Vive l'amour, do Tsai Ming-liang. Dois filmes lindos demais.
O destaque dado à estalagem borra os limites das identidades das personagens, uma vez que sob o mesmo teto, entre as mesmas paredes convivem "vilões" e "mocinhos". Acho que o filme é mais complexo do que o convencional na construção de mundo (se levarmos em conta o gênero em que está inserido), não tão maniqueísta... admitindo, por exemplo, que uns soldados do exército de repente "mudem de time". Para mim é muito significativo o momento em que ambos os lados em batalha se prostram feridos na estalagem, lado a lado: "bons" e "maus" se fragilizam igualmente, e são todos acolhidos, num primeiro momento, sob a égide do Dragão.
Não há esperança de conciliação de classes. É a luta, a revolução - ou nada: os pombos continuarão sendo mortos pelos burgueses, moralistas que furtam aos trabalhadores até o mais ínfimo sustento
Filme doido e doentio, à altura dessa sociedade que leva à loucura e finalmente assassina quem se nega a seguir seus padrões, que são, na verdade, o que há de mais bizarro!
O filme é problemático, mas é importante para refletir sobre como evolui a discussão sobre identidades trans* no movimento LGBT*; como, por exemplo, só se consideravam mulheres de fato aquelas que realizavam a cirurgia de redesignação genital, o que atualmente é questionado, com reivindicação do corpo trans* não como sendo um corpo errado - não é uma mulher num corpo de homem no caso das mulheres trans*, nem homem no corpo de mulher, no caso do homens trans*... a identidade de gênero pode se desvincular dos aspectos puramente biológicos/genitais. E nem vou entrar no mérito das identidades não-binárias, que estão longe de aparecer no filme!... Ainda há muitas pessoas que acreditam na lógica do "corpo trocado" e é preciso negar e questionar isso, inclusive nesse documentário. Eu tive grande problema com o tratamento no masculino que é dado às pessoas retratadas, que não eram meramente homens gays cisgêneros "afeminados". Se Paris is Burning tivesse sido feito nos dias atuais, apesar de vibrante e tudo o mais, ele seria abominável. Reconheço sua importância no contexto em que surgiu, e, afinal, é sempre bom lançar luz nesse tema, reconhecer e fortalecer espaços que dão visibilidade a um setor tão excluído da sociedade, mas é também fundamental ter senso crítico e não ser condescendente se a proposta, por mais bem-intencionada que seja, é ofensiva de algum modo. Esteticamente, o filme é excelente, exuberante e pulsante, assim como as roupas, as maquiagens, os olhares, os corpos e a força das figuras que ele retrata.
Não acho que seja só para fãs de verdade da banda. Para mim, funcionou mais como uma porta de entrada... Impossível não se contagiar pela música (como a camera faz no decorrer do filme) e não querer mais, mais, mais depois que o filme termina!
A Ilha Nua
4.4 25Dor silenciosa, duramente suportada até o fim. A protagonista que resiste impávida e só dá sinais de ceder já perto do final, quando chora, me lembrou a personagem de Vive l'amour, do Tsai Ming-liang. Dois filmes lindos demais.
Iris
4.2 54quero ser que nem ela quando eu crescê
Dragon Inn: A Estalagem do Dragão
3.8 15O destaque dado à estalagem borra os limites das identidades das personagens, uma vez que sob o mesmo teto, entre as mesmas paredes convivem "vilões" e "mocinhos". Acho que o filme é mais complexo do que o convencional na construção de mundo (se levarmos em conta o gênero em que está inserido), não tão maniqueísta... admitindo, por exemplo, que uns soldados do exército de repente "mudem de time". Para mim é muito significativo o momento em que ambos os lados em batalha se prostram feridos na estalagem, lado a lado: "bons" e "maus" se fragilizam igualmente, e são todos acolhidos, num primeiro momento, sob a égide do Dragão.
Califórnia
3.5 302gastou 300 mil só com as músicas da trilha... que são, de fato, o que há de melhor no filme rss
Uma Cidade de Amor e de Esperança
4.1 9Não há esperança de conciliação de classes. É a luta, a revolução - ou nada: os pombos continuarão sendo mortos pelos burgueses, moralistas que furtam aos trabalhadores até o mais ínfimo sustento
Eu Não Quero Dormir Sozinho
3.7 26o belo quadro final não sustenta o filme.
Warlock: O Demônio
3.3 89oitentão <3
A Floresta dos Lamentos
4.0 40Filme-ritual
Hellraiser: Renascido do Inferno
3.5 858 Assista AgoraMaravilha, deslumbrant
O Babadook
3.5 2,0KGENIALL
As Demoníacas
2.7 12Todos os filmes do Jean Rollin são machistas assim? Pq se for, vou parar por aqui, esse meu primeiro contato foi nauseante o suficiente
A Dama na Água
2.8 784 Assista AgoraEsse filme é precioso.
Uma Noite Alucinante 2
3.8 711 Assista AgoraOs movimentos de câmera desse filme são a coisa mais louca e linda do mundo
Homens, Mulheres & Filhos
3.6 670 Assista AgoraMó lindo esse poster hein
Multiple Maniacs
3.7 46 Assista AgoraFilme doido e doentio, à altura dessa sociedade que leva à loucura e finalmente assassina quem se nega a seguir seus padrões, que são, na verdade, o que há de mais bizarro!
Paris is Burning
4.5 242O filme é problemático, mas é importante para refletir sobre como evolui a discussão sobre identidades trans* no movimento LGBT*; como, por exemplo, só se consideravam mulheres de fato aquelas que realizavam a cirurgia de redesignação genital, o que atualmente é questionado, com reivindicação do corpo trans* não como sendo um corpo errado - não é uma mulher num corpo de homem no caso das mulheres trans*, nem homem no corpo de mulher, no caso do homens trans*... a identidade de gênero pode se desvincular dos aspectos puramente biológicos/genitais. E nem vou entrar no mérito das identidades não-binárias, que estão longe de aparecer no filme!... Ainda há muitas pessoas que acreditam na lógica do "corpo trocado" e é preciso negar e questionar isso, inclusive nesse documentário. Eu tive grande problema com o tratamento no masculino que é dado às pessoas retratadas, que não eram meramente homens gays cisgêneros "afeminados". Se Paris is Burning tivesse sido feito nos dias atuais, apesar de vibrante e tudo o mais, ele seria abominável. Reconheço sua importância no contexto em que surgiu, e, afinal, é sempre bom lançar luz nesse tema, reconhecer e fortalecer espaços que dão visibilidade a um setor tão excluído da sociedade, mas é também fundamental ter senso crítico e não ser condescendente se a proposta, por mais bem-intencionada que seja, é ofensiva de algum modo. Esteticamente, o filme é excelente, exuberante e pulsante, assim como as roupas, as maquiagens, os olhares, os corpos e a força das figuras que ele retrata.
The Velvet Underground and Nico
4.2 17Não acho que seja só para fãs de verdade da banda. Para mim, funcionou mais como uma porta de entrada... Impossível não se contagiar pela música (como a camera faz no decorrer do filme) e não querer mais, mais, mais depois que o filme termina!
O Eclipse
4.1 90 Assista AgoraQue filme fantástico, sou eu!
Pássaros, Órfãos e Tolos
4.3 39"Só a loucura garante que você não será infeliz."
Dêem-me uma casa
3.5 1 Assista AgoraDeem-me este filme
Grey Gardens
4.3 105Decadência estilosa e triste, triste...
Slacker
3.6 89Sensacional! Adoro essa entra-e-sai de personagens, a loucura é onipresente nesse filme.
Primárias
3.5 8Reconheço a relevância do filme para o Cinema e tal, mas convenhamos: que saco.
Dont Look Back
4.4 37Não tinha um interesse prévio pelo Dylan e, depois de ver o filme, continuo sem ter interesse algum. Não funcionou comigo, não.