Sempre adorei o tema "volta no tempo", onde alguém, de alguma forma, volta no tempo para tentar corrigir algo. Perdi a conta de quantos filmes já vi com este mesmo tema porque sempre me fascinou a ideia de poder ter uma nova oportunidade, uma segunda chance, uma possibilidade de reescrever nossa própria história. Imaginem quantas vezes já não dissemos para nós mesmos: "Puxa, se eu pudesse voltar no tempo!", tipo aquela música "se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro e fizesse parar de chover nos primeiros erros"... Claro que a vida real não tem ensaio, não tem rascunho, a gente só tem uma única chance prá acertar ou errar. Mas o filme dá aquela adrenalina danada de imaginar que isso fosse possível.
A estoria é muito interessante, vem do livro do genial Oscar Wilde, fala de amor, literatura, poesia e tradições. Achei que o filme infantilizou um pouco a ideia original, que seria uma crítica social à modernidade americana e à decadência da Inglaterra vitoriana. Mas é um bom passatempo, o Patrick Stewart está excelente.
O tema é até interessante. Mas, a aparição de cenas com mortos seguindo vivos transformou o enredo num thriller barato, acho que isso empobreceu o filme.
Um bom filme, o cinema espanhol está de parabéns. Gostei do tema que percorre o enredo, afinal "o passado nunca está definitivamente concluído, age sem que o saibamos".
Sempre adorei o tema "viagem no tempo" (onde alguém, de alguma forma, volta ao passado para tentar corrigir alguma coisa). Perdi a conta de quantos filmes já vi com este mesmo tema porque sempre me fascinou a ideia de poder ter uma nova oportunidade, uma segunda chance. Imaginem quantas vezes nós já dissemos esta mesma frase tão ardorosamente: "Puxa, se eu pudesse voltar no tempo!", tipo aquela música "se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro e fizesse parar de chover nos primeiros erros"... Mesmo sabendo ser isto impossível, já que a vida não tem ensaio, não tem rascunho, e você só tem uma chance para acertar ou errar, fica sempre este profundo desejo.
Sempre adorei o tema "viagem no tempo" (onde alguém, de alguma forma, volta ao passado para tentar corrigir alguma coisa). Perdi a conta de quantos filmes já vi com este mesmo tema porque sempre me fascinou a ideia de poder ter uma nova oportunidade, uma segunda chance. Imaginem quantas vezes nós já dissemos esta mesma frase tão ardorosamente: "Puxa, se eu pudesse voltar no tempo!", tipo aquela música "se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro e fizesse parar de chover nos primeiros erros"... Mesmo sabendo ser isto impossível, já que a vida não tem ensaio, não tem rascunho, e você só tem uma chance para acertar ou errar, fica sempre o doce desejo.
Sei que é chover no molhado elogiar o Almodóvar, não me canso de ver seus filmes e de como eles sempre tratam as amarguras sem pieguismos, sem vitimazões. Aqui, mais uma vez fazendo com um limão uma gostosa limonada, transforma memórias de tristes sofrimentos em doces lembranças, nos mostrando que o amor cicatriza feridas. E não poderia encontrar um alter ego melhor que o ator Antonio Banderas, irrepreensível como sempre.
Jane Eyre é um romance da escritora Charlotte Brontë, a mesma que escreveu o fascinante "O Morro dos Ventos Uivantes". O Filme é bom, tem uma fotografia belíssima e boas atuações. Retrata bem aquela Inglaterra vitoriana. CORREÇÃO: Em uma grata intervenção, a minha querida companheira de Filmow, Camila, me lembrou que a autora de "O Morro dos Ventos Uivantes" não é a Charlotte, mas a Emily Brontë, sua irmã.
Neste filme, mais que em qualquer outro dele mesmo, Bergman nos mostra que a superação do vazio da nossa existência pode ser realizada através de uma espécie de loucura, o único modo por meio do qual podemos viver racionalmente num mundo absurdo. Mas não é a loucura enquanto estupidez, ou enquanto estado patológico de insanidade mental. Não. Esta "loucura" à qual me refiro é algo que atravessa a vida de ponta a ponta: nossa imaginação. São nossas pequenas fantasias humanas que, apesar de todo o nada, nos permitem levar a vida adiante. E como o "cinema de arte" de Bergman contribui neste sentido!
Esta frase do filme consegue responder sobre toda a nebulosidade do personagem: "Lembro-me de quando todos nós imaginávamos o Gatsby um corrupto, quando afinal ele estava apenas escondendo um sonho incorruptível".
Revi e gostei. Uma ótima trama sobre a depressão, na qual ficamos à todo o tempo tentados a sempre estar procurando uma razão para o sofrimento das 3 personagens, afinal essa sempre é a nossa primeira reação ao ouvir falar em depressão. É como se alguma coisa externa pudesse ser a fonte da tristeza e dos sentimentos negativos de alguém, alguma causa, algum culpado. Logo, no entanto, somos forçados a constatar que não há uma razão específica porque, em verdade, para os que não esperam nada da existência, são "as horas" do tempo que vão pontuando este sofrimento: é muito tempo, muito espaço e muito nada prá esperar.
Esta frase do filme consegue responder sobre a nebulosidade do personagem: "Lembro-me de quando todos nós imaginávamos o Gatsby um corrupto, quando afinal ele estava apenas escondendo um sonho incorruptível".
Tudo bem que as histórias de amor sempre são clichês, mas o próprio romantismo nos leva à repetição exaustiva e batida de condutas, e isto não nos faz menores. Só quem nunca se apaixonou não foi, em algum momento, também clichê. Neste filme, há a reafirmação de que o amor é a força mais poderosa do Universo e que, quando duas pessoas se amam, "longe é um lugar que não existe".
É um belíssimo filme, tanto pelo Marlon Brando e pela Maria Schneider, quando pelo Bertolucci, pela música lindíssima do Gato Barbieri, pelo ambiente de Paris e pelas fantasias e sonhos que cada um dos personagens centrais carrega consigo. Não me importa a vida pessoal de ninguém (se o Bertolucci avisou ou não à Schneider sobre a cena da manteiga, isso é uma questão fora do filme), afinal estamos aqui numa página de cinema e não numa página de fofocas ou de julgamentos morais.
Sempre que pai e filho conversam, é como se fossem duas Américas se enfrentando. A velha América (com ética, dignidade e vontade de trabalhar) que vai se despedindo, e a nova América que vai chegando (com rapidez e necessidade de ganhar dinheiro rapidamente e à qualquer custo). Ótimas interpretações.
Claro que as excelentes atuações me prenderam muito a este filme, afinal a Elizabeth Taylor e o Richard Burton simplesmente dão um show de interpretação, inclusive ela ganhou merecidamente o Oscar de Melhor Atriz por este filme. Mas, também, porque é uma história de amor profundo.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraSempre adorei o tema "volta no tempo", onde alguém, de alguma forma, volta no tempo para tentar corrigir algo. Perdi a conta de quantos filmes já vi com este mesmo tema porque sempre me fascinou a ideia de poder ter uma nova oportunidade, uma segunda chance, uma possibilidade de reescrever nossa própria história. Imaginem quantas vezes já não dissemos para nós mesmos: "Puxa, se eu pudesse voltar no tempo!", tipo aquela música "se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro e fizesse parar de chover nos primeiros erros"... Claro que a vida real não tem ensaio, não tem rascunho, a gente só tem uma única chance prá acertar ou errar. Mas o filme dá aquela adrenalina danada de imaginar que isso fosse possível.
O Fantasma de Canterville
3.0 20A estoria é muito interessante, vem do livro do genial Oscar Wilde, fala de amor, literatura, poesia e tradições. Achei que o filme infantilizou um pouco a ideia original, que seria uma crítica social à modernidade americana e à decadência da Inglaterra vitoriana. Mas é um bom passatempo, o Patrick Stewart está excelente.
Além da Morte
2.6 497 Assista AgoraO tema é até interessante. Mas, a aparição de cenas com mortos seguindo vivos transformou o enredo num thriller barato, acho que isso empobreceu o filme.
O Guardião Invisível
3.3 229 Assista AgoraUm bom filme, o cinema espanhol está de parabéns. Gostei do tema que percorre o enredo, afinal "o passado nunca está definitivamente concluído, age sem que o saibamos".
A Casa do Lago
3.6 1,6K Assista AgoraSempre adorei o tema "viagem no tempo" (onde alguém, de alguma forma, volta ao passado para tentar corrigir alguma coisa). Perdi a conta de quantos filmes já vi com este mesmo tema porque sempre me fascinou a ideia de poder ter uma nova oportunidade, uma segunda chance. Imaginem quantas vezes nós já dissemos esta mesma frase tão ardorosamente: "Puxa, se eu pudesse voltar no tempo!", tipo aquela música "se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro e fizesse parar de chover nos primeiros erros"...
Mesmo sabendo ser isto impossível, já que a vida não tem ensaio, não tem rascunho, e você só tem uma chance para acertar ou errar, fica sempre este profundo desejo.
Quando Nos Conhecemos
3.2 382 Assista AgoraSempre adorei o tema "viagem no tempo" (onde alguém, de alguma forma, volta ao passado para tentar corrigir alguma coisa). Perdi a conta de quantos filmes já vi com este mesmo tema porque sempre me fascinou a ideia de poder ter uma nova oportunidade, uma segunda chance. Imaginem quantas vezes nós já dissemos esta mesma frase tão ardorosamente: "Puxa, se eu pudesse voltar no tempo!", tipo aquela música "se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro e fizesse parar de chover nos primeiros erros"...
Mesmo sabendo ser isto impossível, já que a vida não tem ensaio, não tem rascunho, e você só tem uma chance para acertar ou errar, fica sempre o doce desejo.
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraSei que é chover no molhado elogiar o Almodóvar, não me canso de ver seus filmes e de como eles sempre tratam as amarguras sem pieguismos, sem vitimazões. Aqui, mais uma vez fazendo com um limão uma gostosa limonada, transforma memórias de tristes sofrimentos em doces lembranças, nos mostrando que o amor cicatriza feridas. E não poderia encontrar um alter ego melhor que o ator Antonio Banderas, irrepreensível como sempre.
Jane Eyre
3.9 787 Assista AgoraJane Eyre é um romance da escritora Charlotte Brontë, a mesma que escreveu o fascinante "O Morro dos Ventos Uivantes". O Filme é bom, tem uma fotografia belíssima e boas atuações. Retrata bem aquela Inglaterra vitoriana. CORREÇÃO: Em uma grata intervenção, a minha querida companheira de Filmow, Camila, me lembrou que a autora de "O Morro dos Ventos Uivantes" não é a Charlotte, mas a Emily Brontë, sua irmã.
O Turista
3.3 3,3K Assista AgoraUma bela locação Paris/Veneza, Angelina Jolie deslumbrante, Johnny Deep sempre debochado, e um final surpreendente.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraUm belíssimo filme, um retrato real de uma Hollywood já então decadente, e uma verdadeira "carta de amor" do Tarantino ao Roman Polanski.
Fanny e Alexander
4.3 215Neste filme, mais que em qualquer outro dele mesmo, Bergman nos mostra que a superação do vazio da nossa existência pode ser realizada através de uma espécie de loucura, o único modo por meio do qual podemos viver racionalmente num mundo absurdo. Mas não é a loucura enquanto estupidez, ou enquanto estado patológico de insanidade mental. Não. Esta "loucura" à qual me refiro é algo que atravessa a vida de ponta a ponta: nossa imaginação. São nossas pequenas fantasias humanas que, apesar de todo o nada, nos permitem levar a vida adiante. E como o "cinema de arte" de Bergman contribui neste sentido!
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraEsta frase do filme consegue responder sobre toda a nebulosidade do personagem: "Lembro-me de quando todos nós imaginávamos o Gatsby um corrupto, quando afinal ele estava apenas escondendo um sonho incorruptível".
As Horas
4.2 1,4KRevi e gostei. Uma ótima trama sobre a depressão, na qual ficamos à todo o tempo tentados a sempre estar procurando uma razão para o sofrimento das 3 personagens, afinal essa sempre é a nossa primeira reação ao ouvir falar em depressão. É como se alguma coisa externa pudesse ser a fonte da tristeza e dos sentimentos negativos de alguém, alguma causa, algum culpado. Logo, no entanto, somos forçados a constatar que não há uma razão específica porque, em verdade, para os que não esperam nada da existência, são "as horas" do tempo que vão pontuando este sofrimento: é muito tempo, muito espaço e muito nada prá esperar.
Um Contratempo
4.2 2,0KUma trama inteligente, onde os detalhes vai aparecendo aos poucos, e o final é imprevisível.
Atraídos Pelo Destino
3.3 178 Assista AgoraUm ótimo passatempo, boas interpretações, um conto de fadas contemporâneo.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraUma grande história, um ótimo filme, direção perfeita. O ator Javier Bardem encarna aqui, sem dúvida, um dos maiores vilões da história do cinema.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraEsta frase do filme consegue responder sobre a nebulosidade do personagem: "Lembro-me de quando todos nós imaginávamos o Gatsby um corrupto, quando afinal ele estava apenas escondendo um sonho incorruptível".
Um Homem de Sorte
3.4 1,2K Assista AgoraTudo bem que as histórias de amor sempre são clichês, mas o próprio romantismo nos leva à repetição exaustiva e batida de condutas, e isto não nos faz menores. Só quem nunca se apaixonou não foi, em algum momento, também clichê. Neste filme, há a reafirmação de que o amor é a força mais poderosa do Universo e que, quando duas pessoas se amam, "longe é um lugar que não existe".
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraUm belíssimo filme, um retrato real de uma Hollywood já então decadente, e uma "carta de amor" do Tarantino ao Roman Polanski.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraUma magnifica interpretação do Joaquin Phoenix, uma trilha sonora primorosa e uma ótima fotografia de uma Gotham City (New York) sombria e opressora.
Último Tango em Paris
3.5 569É um belíssimo filme, tanto pelo Marlon Brando e pela Maria Schneider, quando pelo Bertolucci, pela música lindíssima do Gato Barbieri, pelo ambiente de Paris e pelas fantasias e sonhos que cada um dos personagens centrais carrega consigo. Não me importa a vida pessoal de ninguém (se o Bertolucci avisou ou não à Schneider sobre a cena da manteiga, isso é uma questão fora do filme), afinal estamos aqui numa página de cinema e não numa página de fofocas ou de julgamentos morais.
O Indomado
4.0 52 Assista AgoraSempre que pai e filho conversam, é como se fossem duas Américas se enfrentando. A velha América (com ética, dignidade e vontade de trabalhar) que vai se despedindo, e a nova América que vai chegando (com rapidez e necessidade de ganhar dinheiro rapidamente e à qualquer custo). Ótimas interpretações.
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 497 Assista AgoraClaro que as excelentes atuações me prenderam muito a este filme, afinal a Elizabeth Taylor e o Richard Burton simplesmente dão um show de interpretação, inclusive ela ganhou merecidamente o Oscar de Melhor Atriz por este filme. Mas, também, porque é uma história de amor profundo.
Crimes e Pecados
4.0 184Woody Allen é um gênio. E quase todos os seus filmes são extremamente bem feitos, com um humor inteligente e refinado.