No geral, achei um filme muito bom: ótimas interpretações, roteiro dinâmico, trilha sonora excelente, e ainda tem homenagens ao cinema e à antiga TV. É um filme romântico sem ser piegas e um conto de fadas sem ser apenas inocente.
Um bom filme para quem conhece pouco ou nada do Goethe, com um ótimo roteiro e uma belíssima fotografia. Aqui vemos o Goethe ainda muito jovem e no início do que depois conheceríamos como sendo a escola do "Romantismo Literário" e também no início daquela que seria a trajetória de um dos maiores gênios da literatura mundial.
Uma trama interessante, estilo Nelson Rodrigues (sem a tragédia), excelentes atores (O Nannini, como sempre, está excelente) e a belíssima música "Quem sabe" do Maestro Carlos Gomes.
Todo o filme é uma belíssima homenagem ao cinema. E a cena final fecha com chave de ouro esta homenagem. Mais uma soberba performance do Mastroianni e um excelente trabalho do Ettore Scola. Contudo, o desempenho emblemático do Massimo Troisi, cujo personagem é o cinéfilo por excelência, aquele que vive apaixonado e imerso no mundo mágico do cinema, é simplesmente fascinante.
É um filme interessante, um tema inusitado, que precisa ser mais refletido e discutido. Evidente que o diretor François Ozon deixa transparecer que tem como ícone o cineasta espanhol Pedro Almodóvar, e torço para que um dia ele chegue lá, pois o Almodóvar transita com muita propriedade nos temas tabus, nas tramas tragicômicas, misturando genialmente doce e fel, mas, ao contrário do Ozon, é bem mais impiedoso e pesa a mão muito mais no amargo, até mesmo para fazer com que a tragédia não descambe na pieguice, exatamente para chamar a atenção do mundo para o tema. Vale a pena assistir.
A sinopse diz muito pouco sobre este filme, quando fala apenas de adultério. Em verdade, o filme é muito mais profundo, tratando de convicções filosóficas e religiosas, como a questão do aborto e da liberdade sexual em pleno século 19. Como sempre, o genial Visconti mostrando toda a podridão da aristocracia européia. Vale a pena assistir este que foi o último filme do grande Luchino Visconti.
Neste filme, vemos a luta histórica das mulheres pelo direito ao voto, tendo como pano de fundo a face cruel da exploração capitalista em plena Inglaterra do início do século passado, onde mulheres (inclusive crianças) trabalhavam 12 horas por dia com um mísero salário e péssimas condições. Mais um capítulo da tentativa de progresso da civilização humana. A Luta sempre foi (e continuará sendo) muito dura, camaradas.
Trata-se de uma relíquia: um dos primeiros filmes de John Ford, ainda em 1930, marcando também a estréia de dois atores que viriam depois se tornar famosos, Spencer Tracy e Humphrey Bogart.
Um filme muito bom, uma estória real, uma ótima interpretação do Bryan Cranston como o roteirista Dalton Trumbo, que foi vítima de perseguições pelo governo dos EUA nos anos 50 e até preso. Para quem gosta de cinema, é uma ótima supresa ver grandes atores, diretores e produtores dos anos de ouro do cinema americano, como Kirk Douglas, Edward G. Robinson, Otto Preminger, Débora Kerr, entre outros.
Neste filme, mais que em qualquer outro dele mesmo, Bergman nos mostra que a superação do vazio da nossa existência pode ser realizada através de uma espécie de loucura, o único modo por meio do qual podemos viver racionalmente num mundo absurdo. Mas não é a loucura enquanto estupidez, ou enquanto estado patológico de insanidade mental. Não. Esta "loucura" à qual me refiro é algo que atravessa a vida de ponta a ponta: nossa imaginação. São nossas pequenas fantasias humanas que, apesar de todo o nada, nos permitem levar a vida adiante. E como o "cinema de arte" de Bergman contribui neste sentido!
Uma homenagem belíssima do genial Ettore Scola ao fantástico Fellini. Nestes momentos, quando lembramos o quanto o cinema é mágico e o quanto a arte aplaca a insatisfação humana, há uma suspensão temporária da vida e nos arrancamos da cronologia e da história e nos convertemos em cidadãos de uma pátria sem tempo. Puxa, que estranho não termos mais o Fellini...
O gênio do Pasolini e a forte interpretação da Anna Magnani são uma dupla genial. Sim, é depressivo, e dai? não é um mero entretenimento comercial, como os filminhos da atual Hollywood; ao contrário, é um convite à reflexão, um olhar crítico sobre uma Itália recém saida de uma grande guerra, despedaçada pelo facismo e ainda sem perspectivas. Mamma Romma é a esperança, mas seu filho é o futuro sombrio.
Uma homenagem ao grande diretor D.W.Griffith, que revolucionou o cinema ainda no início do século 20 e aos imigrantes (neste caso, os italianos) europeus, que tanto contribuiram para o engrandecimento do cinema norte-americano.
Um filme excelente, misturando comédia com um toque de drama, um roteiro trepidante, uma fotografia genial, ótimos atores com personagens com muita graça e um humor refinado. Claramente inspirado na obra do escritor austríaco Stefan Zweig, que viveu (e morreu) no Brasil na década de 1940, é um filme imperdível.
A Forma da Água
3.9 2,7KNo geral, achei um filme muito bom: ótimas interpretações, roteiro dinâmico, trilha sonora excelente, e ainda tem homenagens ao cinema e à antiga TV. É um filme romântico sem ser piegas e um conto de fadas sem ser apenas inocente.
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraO filme é bom, mas não arrebata. O Daniel Day Lewis está brilhante, como sempre, num personagem forte e ao mesmo tempo vulnerável.
Goethe!
3.7 23Um bom filme para quem conhece pouco ou nada do Goethe, com um ótimo roteiro e uma belíssima fotografia. Aqui vemos o Goethe ainda muito jovem e no início do que depois conheceríamos como sendo a escola do "Romantismo Literário" e também no início daquela que seria a trajetória de um dos maiores gênios da literatura mundial.
Amor Eterno
3.1 29Suave e intenso, com uma trilha sonora magnifica.
French Cancan
4.1 6Uma homenagem do Jean Renoir aos cabarés franceses, que pontuaram a história da França boêmia, principalmente ao Moulin Rouge.
A Hora e a Vez de Augusto Matraga
3.7 66Este é o verdadeiro cinema brasileiro!
A Mais Bela Noite da Minha Vida
4.1 4Mais uma obra prima do genial Ettore Scolla e um desempenho soberbo do ator Alberto Sordi. Erudição e comédia entrelaçadas.
Amor & Cia
3.2 16 Assista AgoraUma trama interessante, estilo Nelson Rodrigues (sem a tragédia), excelentes atores (O Nannini, como sempre, está excelente) e a belíssima música "Quem sabe" do Maestro Carlos Gomes.
Splendor
3.9 20Todo o filme é uma belíssima homenagem ao cinema. E a cena final fecha com chave de ouro esta homenagem. Mais uma soberba performance do Mastroianni e um excelente trabalho do Ettore Scola. Contudo, o desempenho emblemático do Massimo Troisi, cujo personagem é o cinéfilo por excelência, aquele que vive apaixonado e imerso no mundo mágico do cinema, é simplesmente fascinante.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraBette Davis estupenda, com seus olhos gigantescos; expressiva, com seus lábios grotescos; genial, quase sobrenatural...
Uma Nova Amiga
3.7 120 Assista AgoraÉ um filme interessante, um tema inusitado, que precisa ser mais refletido e discutido. Evidente que o diretor François Ozon deixa transparecer que tem como ícone o cineasta espanhol Pedro Almodóvar, e torço para que um dia ele chegue lá, pois o Almodóvar transita com muita propriedade nos temas tabus, nas tramas tragicômicas, misturando genialmente doce e fel, mas, ao contrário do Ozon, é bem mais impiedoso e pesa a mão muito mais no amargo, até mesmo para fazer com que a tragédia não descambe na pieguice, exatamente para chamar a atenção do mundo para o tema. Vale a pena assistir.
A Verdade sobre Marlon Brando
4.4 71 Assista AgoraApenas um comentário: Grande Marlon Brando!
O Inocente
4.0 7 Assista AgoraA sinopse diz muito pouco sobre este filme, quando fala apenas de adultério. Em verdade, o filme é muito mais profundo, tratando de convicções filosóficas e religiosas, como a questão do aborto e da liberdade sexual em pleno século 19. Como sempre, o genial Visconti mostrando toda a podridão da aristocracia européia. Vale a pena assistir este que foi o último filme do grande Luchino Visconti.
Madame Satã
3.9 421 Assista AgoraUma dupla impagável do cinema brasileiro: Lázaro Ramos e Marcelia Cartaxo, os dois simplesmente espetaculares, dignos de reconhecimento internacional.
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraNeste filme, vemos a luta histórica das mulheres pelo direito ao voto, tendo como pano de fundo a face cruel da exploração capitalista em plena Inglaterra do início do século passado, onde mulheres (inclusive crianças) trabalhavam 12 horas por dia com um mísero salário e péssimas condições. Mais um capítulo da tentativa de progresso da civilização humana. A Luta sempre foi (e continuará sendo) muito dura, camaradas.
Rio Acima
3.0 12Trata-se de uma relíquia: um dos primeiros filmes de John Ford, ainda em 1930, marcando também a estréia de dois atores que viriam depois se tornar famosos, Spencer Tracy e Humphrey Bogart.
Brooklin
3.8 1,1KUm flme bem leve, estilo "sessão da tarde", apenas para quem busca entretenimento.
Trumbo: Lista Negra
3.9 375 Assista AgoraUm filme muito bom, uma estória real, uma ótima interpretação do Bryan Cranston como o roteirista Dalton Trumbo, que foi vítima de perseguições pelo governo dos EUA nos anos 50 e até preso. Para quem gosta de cinema, é uma ótima supresa ver grandes atores, diretores e produtores dos anos de ouro do cinema americano, como Kirk Douglas, Edward G. Robinson, Otto Preminger, Débora Kerr, entre outros.
Sabrina
4.1 332 Assista AgoraUm filme leve, encantador, com a deliciosa sofisticação da Audrey Hepburn e uma magnifica direção do Billy Wilder.
Fanny e Alexander
4.3 215Neste filme, mais que em qualquer outro dele mesmo, Bergman nos mostra que a superação do vazio da nossa existência pode ser realizada através de uma espécie de loucura, o único modo por meio do qual podemos viver racionalmente num mundo absurdo. Mas não é a loucura enquanto estupidez, ou enquanto estado patológico de insanidade mental. Não. Esta "loucura" à qual me refiro é algo que atravessa a vida de ponta a ponta: nossa imaginação. São nossas pequenas fantasias humanas que, apesar de todo o nada, nos permitem levar a vida adiante. E como o "cinema de arte" de Bergman contribui neste sentido!
Que Estranho Chamar-se Federico
4.0 28Uma homenagem belíssima do genial Ettore Scola ao fantástico Fellini. Nestes momentos, quando lembramos o quanto o cinema é mágico e o quanto a arte aplaca a insatisfação humana, há uma suspensão temporária da vida e nos arrancamos da cronologia e da história e nos convertemos em cidadãos de uma pátria sem tempo. Puxa, que estranho não termos mais o Fellini...
Mamma Roma
4.0 53O gênio do Pasolini e a forte interpretação da Anna Magnani são uma dupla genial. Sim, é depressivo, e dai? não é um mero entretenimento comercial, como os filminhos da atual Hollywood; ao contrário, é um convite à reflexão, um olhar crítico sobre uma Itália recém saida de uma grande guerra, despedaçada pelo facismo e ainda sem perspectivas. Mamma Romma é a esperança, mas seu filho é o futuro sombrio.
Bom dia, Babilônia
3.6 11Uma homenagem ao grande diretor D.W.Griffith, que revolucionou o cinema ainda no início do século 20 e aos imigrantes (neste caso, os italianos) europeus, que tanto contribuiram para o engrandecimento do cinema norte-americano.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KUm filme excelente, misturando comédia com um toque de drama, um roteiro trepidante, uma fotografia genial, ótimos atores com personagens com muita graça e um humor refinado. Claramente inspirado na obra do escritor austríaco Stefan Zweig, que viveu (e morreu) no Brasil na década de 1940, é um filme imperdível.