Me pareceu completamente ingênuo da parte dele achar que as mulheres realmente estariam ali somente para empregos formais, quando, nós, expectadores, matamos a charada logo de cara. Depois, as coisas que ele se livra, sozinho, continua parecendo igualmente sorte demais.Temos indícios do cunho religioso em algumas partes do filme, mas, são só indícios, quando o final é apoiado unicamente nisso, ele toma um outro rumo que não tem a ver com o que vinha propondo, e, por ser frágil, não convence. Deixando claro que: Não estou dizendo que não estou de acordo com filmes religiosos, mas, que, nesse caso específico, isso não foi bem construído. Ah, e, no final, quando ele cai no asfalto, tive a impressão de ver um ponto eletrônico em seu ouvido, o que foi bem frustrante.
A atuação de todo o elenco é admirável, sobretudo do ator que faz o Leo em sua versão mais velha! Somente observei um mau aproveitamento do roteiro, que me deixou cheia de questionamentos não respondidos, e, ao meu ver, demorou muito pra trazer a tona o que realmente interessa: o livro.
Afinal, se o pai da Alma não era o filho do Leo, e, obviamente, não o amigo ladrão, quem ele era e por que ele conseguiu entregar o livro à esposa e dizer que era dele? Quem era o amigo que morreu no velório que eles enterraram? Deu a ideia de ser justamente o senhor que passou a ser vizinho do Leo depois de idosos. O filho realmente chegou a ler a biografia do pai? Ao que parecia, a sua morte havia sido antes da finalização do documento. E, por último e mais frustrante, ficarem, ele e Alma, somente sentados, enquanto teriam o mundo de coisas para relevarem um ao outro.
"Mas, gente, por que um título tão apelativo? Receio de assistir". E aí, no fim do filme, a gente descobre que é o nome do local em que as patinadoras profissionais esperam suas notas dos jurados.
Tudo parece realmente um conto de fadas, a menina perfeita, em certo ponto egocêntrica, esnobando o cara que se interessa por ela, até que ela tem lições de humildade por conta da rara doença que descobre ter.
A temática é triste, mas existem filmes que, após assisti-los, você ainda nota em si mesmo uma sensação de esperança e otimismo. E existem aqueles em que você continua melancólico, em que as lágrimas permanecem. Uma razão para recomeçar me fez sair da sala do segundo jeito. P.s: Me lembrou muito muito muito Um amor pra recordar. Tanto pelas características físicas dos protagonistas, quanto pelo enredo sim. Só que é mais comprido e mais triste. O estilo do filme é o conhecido - primeira cena em que o personagem está atualmente / em seguida, tudo volta beeem ao início, para que possamos entender como tudo chegou até ali - . Da vida perfeita, aos percalços que causaram pequenas crises, até a grande crise que motiva o título do filme.
E aí você chora junto com ele, se for emotivo, afinal, por qual motivo os sortudos que encontram o amor verdadeiro devem se separar dele tão cedo? Ao contrário de "A Cabana" ou "Uma família de dois", aqui não temos grandes justificativas emocionantes. Pelo menos não uma convincente. Quando ele decide recomeçar a vida dele sozinho e fica claro que será para a filha da amiga de sua esposa o pai que ela não pôde ter e que ele não pôde ser para o seu filho, aquilo ainda parece um grande motivo para se lamentar. Afinal, tudo parece querer ser rapidamente remediado e não comove positivamente.
Ao mesmo tempo, não achei crível o envolvimento tão rápido com a italiana. Ele era o crush dela, ok, mas, como começar algo sabendo que, teoricamente, ele ainda estaria mal, e ela era comprometida? O término com a noiva me pareceu muito rapidamente superado.
A adaptação dele à cultura italiana, sua vontade de estudar o idioma, o próprio jogo, as caminhadas e os locais que visita, particularmente despertaram em mim, enquanto expectadora, a vontade de fazer o mesmo e também poder conhecer uma nova cultura, fazer uma imersão nela. Pra mim, mais que romance, esse é o mérito do filme.
Bem chato e cansativo. As atuações são boas, o lance é que amarrar o roteiro seguindo o tempo inteiro as armadilhas que o filho prega vai deixando tudo repetitivo e, na metade do filme, você se pergunta em que momento aquilo vai acabar. Sem contar que a própria vida dele é muito monótona e desinteressante... Não veria de novo e nem recomendo.
A comédia romântica é sobre a típica mulher solitária, sem sorte no amor, com uma mãe buscando fazê-la encontrar alguém. E um viúvo bonito, prefeito de uma cidade, que, desde que a esposa faleceu, nunca mais teve um relacionamento. E aí a cidade inteira busca juntar os dois, cenas típicas de ficção. Seja pelo cara que só tem qualidades e estar há anos sozinho, seja por todos os moradores automaticamente caírem de graças pela visitante e buscarem o tempo todo unir os dois. Ou mesmo pelos conflitos rapidamente solucionados, como o tempo em que ela é sequestrada por um fã e rapidamente consegue fugir, sem grandes dificuldades. Como falei, é um filme pra ver despretensiosamente.
Não tenho o menor interesse em definir qual dos dois é melhor, somente celebrar a felicidade que foi descobrir que o filme teve continuação! Lembro da linda surpresa que foi encontrar o primeiro na internet por acaso... Quando encontrei, ontem, o segundo, primeiro pensei que fosse uma temática que correria o risco de virar caricata, mas, ao colocar pra assistir, tive a certeza de que mais uma vez eles usaram um jeito autêntico pra fazer uma deliciosa comédia romântica. Feliz por te reencontrar, Joséphine! :)
Só pra começar dizendo que pena que já retiraram esse filme de cartaz em Maceió. Tive vontade de pegar pela mão todas as pessoas que conheço e levar juntas pra assistir. Não tenho filhos e chorei. Meninas de 17, mulheres de 40, todas nós, nós estamos ali. Sou sempre sempre de acordo com que, não importa se você achou que faltou uma lacuna ser fechada, se algo ficou sem resposta, se uma cena ficou fora de contexto: Essa discussão, amigos, ela precisa acontecer. É bem verdade que o que temos ali é um recorte. É a classe média branca falando. É sobre esgotamento mental, infelicidade, padrões inalcançáveis e uma cobrança que amanhece e anoitece ao lado de quem é mulher. "Tá ruim" não é só a Rosa constatando que o casamento dela e do Dado está em crise. Tá ruim esse acesso pela metade, essa promessa questionável de atingir a todos os direitos, enquanto o que nos deram foi acúmulo de responsabilidades. A cena do leite fervendo e caindo no fogão é bem isso. Tive vontade de abraçar a Rosa e a mim mesma, explicando que não há nada de desastre nisso. É que falta apoio, falta muito ainda, pra gente ser mulher e ter saúde mental.
Só pra dizer que foi a melhor coisa que eu podia ter visto nesse domingo a noite! Que delícia de enredo, que delícia de filme! Sim, a personagem me fez lembrar Amelie, a atriz me lembrou a Keira Knightley (e fiquei pensando que ela também teria feito lindamente esse papel). Mas amei tudo, toda a delicadeza, a construção dos relacionamentos, a vida da protagonista. Indico muito.
Jesuíta está muito bem, a Isis também desempenha com facilidade o papel de mocinha e todo o núcleo dá conta da veracidade de suas atuações, inclusive a morte, seu assistente e as bruxas. Mas, senti, relendo a própria sinopse após assistir o filme, que a história podia ser melhor elaborada e contada.
A morte das pessoas ligadas ao protagonista chega a ser tão recorrente que não tensiona nem causa comoção, o mesmo ocorre pras espertezas dele, que não parecem tão incrivelmente impensáveis ou criativas assim, é simplesmente ok. Em vários momentos, sobretudo o final, quando Pedro, Áurea e Zé Candinho passam a andar juntos, me pareceu uma forte referência ao auto da compadecida, mas sem omesmo tom carismático do trio formado por joão grilo, rosinha e chicó. Ou seja, defendo a boa atuação do elenco, mas achei o roteiro apenas bom, pra quem vai ao cinema sem grandes pretensões. E quem fala aqui não é alguém que não curte cinema nacional. Pelo contrário, prestigio e elogio muito. É somente uma opinião sincera.
Tava no shopping de bobeira e resolvi dar uma chance ao longa. E me surpreendi com a Larissa Manoela, cujos trabalhos eu não acompanho, pq obviamente o público alvo ela é de uma faixa etária abaixo da minha, mas de quem eu ouço falar por ser uma 'celeb' teen. Ela fez uma Bia completamente crível, carismática, e qualquer pessoa que lembre da sua época da escola facilmente vai aceitar o contexto oferecido no enredo. (Pelo que a imprensa vende a respeito dela e pelas próprias imagens que circulam, cujos comportamentos e o próprio figurino são sempre de uma garota mais velha do que ela é, foi realmente legal vê-la como uma menina simples e representando bem isso).
O Rafael Infante também está muito bem no papel do pai protetor e extremamente brincalhão, que faz de tudo pela filha e esqueceu a própria vida, somente a aparência física dele é que não colou. Ele é bom ator, embora muitas vezes a fala dele lembre os mesmos tons que usa nos esquetes do porta, mas é muito novo pra que a gente aceite como pai dela. A escolha do restante do elenco também foi legal, a gente vê alguns exageros e clichês nas cenas, por ex, da organizadora do aniversário dela e do seu assistente, mas nada que comprometa o resultado da produção, que, apesar de previsível - ela vai se apaixonar pelo galã, vai desejar ser aceita pelos populares, mas depois vai perceber que o mundo dela é outro e que não precisa disso pra ser feliz - vale uma tarde despretensiosa e relaxante numa sala de cinema. Se tiver chocolate então... Vai lá!
sobre os chatos populares e o massacre deles em cima de quem é diferente,
que manjado" . E cada situação que acontece faz vc entender a importância que aquelas pessoas que a princípio passam de relance terão pra história. Apesar de, repetindo, ser previsível, durante o filme fui percebendo que, de fato, essa discussão precisa acontecer, mesmo com os clichês, mesmo com os esteriótipos. Se vende que a fase escolar é a mais legal e a que mais vai deixar saudades na vida, mas muita coisa traumática acontece exatamente lá. E, se o filme é feito pra adolescente, acredito que essa é a roupagem ideal pra se falar diretamente com eles.
Acho que a morte da Sammy só aconteceu pra impactar o final, desnecessário isso. Podiam ter deixado ela com o carinha que curtia tanto ela desde a terceira série.
Cara, a primeira cena, pra mim, já foi meio problemática de ver. Vejo esse tipo de humor - a mulher maluca que bate no marido, o marido que é motivo de piada por apanhar de mulher - tão esgotado. E em seguida vem o Porchat com a história do namorando por sexo grátis. De boa mesmo, não consegui rir disso. Acho que eles acertam em algumas coisas, como mostrar de verdade que a vida de solteiro não é tão maravilhosa como parece - e até exageram em mostrar os dois na m* o tempo inteiro -. Mas faltava finalmente os personagens evoluírem aí. Na parte em que eles decidem sair juntos pra comprar roupas, não seria pro personagem nerd fazer isso e não o outro cara? Você fica esperando um amadurecimento dos personagens, natural das próprias experiências, e isso não vem. Gostei da atuação da Sophie Charlotte, conseguiu ficar carismática. No geral, você assiste, mas nada demais.
Antes de escrever, fui ler os comentários e... aaaah, que bom que mais gente se emociona e sente o mesmo clima de nostalgia que eu! Me emocionei várias vezes, justamente pensando que um dos filmes preferidos da infância conseguiu ficar tão lindo a ponto de fazer meus olhos brilharem novamente na idade adulta. Os aspectos tradicionais foram encantadoramente preservados, a exemplo da maravilhosa música da valsa, e outros tantos elementos fortes adicionados, que só engradeceram o filme, como a versão da Bela corajosa e feminista, do tipo que só a Emma faria tão bem. Uma palavra? Assista! ♥
Cara, se eu disser que o filme supriu minhas expectativas, vou estar mentindo. Se eu disser que ele é ruim, também vou estar exagerando. Posso dizer que é bonito, que o elenco é incrível e que as atuações são sim muito boas. (Destaque pro Will Smith sim senhor!). A ideia em si também foi excelente, mas falta aquele tempero certo pra unir tudo e virar um conjunto perfeito. Talvez tenha sido o roteiro,
a sacada de colocar amor, tempo e morte como atores é boa, mas ao mesmo tempo, a construção desses personagens é que faz a gente achar que tá puxando além da conta pro drama, e aí, contraditoriamente, não dá vontade de chorar. Possivelmente tenha sido tempo demais focando no sofrimento, pra virada ser somente no final e bem mais curta. Eu realmente gostei de todos os elementos... elenco, sinopse, ambientação, etc... daí quando juntou tudo, parecia bem mais interessante e harmônico no trailer que no filme completo. De toda forma, a redenção do filme, pra pisciana aqui, foi quando justamente amor, morte e tempo se mostraram muito além de charlatões.
Ainda assim, valeu minha ida ao cinema. Me tirou o cansaço e o pessimismo carregado durante o dia.
Vou dizer que eu sempre vou com o pé atrás quando se trata de um segundo filme, mas esse aí... ó, tá tão legal quanto o primeiro. Linda forma que ela encontrou de encaixar a tia dela novamente ali no segundo, ainda tratou de uma questão tão importante. Como sempre, tem momento pra gargalhar, pra chorar e pra ver sua mãe na tela e sair pensando que a gente se estressa com família, mas família é mesmo a melhor coisa do mundo. Uma delícia!
Cada vez que eu vou fazer uma resenha, lembro: Como é necessário que o teu tempo e o do filme estejam em sintonia pra que você aprecie o que está assistindo! Uma amiga me indicou há algum tempo, talvez até anos, e eu comecei, mas achei tão parado em virtude da soletude de ambos, que não consegui chegar a metade. Hoje, do nada, lembrei que ainda não tinha visto o filme completo e deu vontade de procurar. Queria dizer que esse filme sou eu, é você, somos todos nós. A gente se vê na tela. Nas manias solitárias, nos atalhos que a gente encontra pra socializar menos, no quanto vai buscando atividades individuais enquanto negligencia os relacionamentos, embora, em algum momento do dia, o peito aperte e soframos silenciosamente. Esse tipo de contextualização, social, arquitetônica, urbana, é um dos meus tipos preferidos de aplicação sobre o modo de vida das pessoas, ganhou muitos pontos por isso. A gente se vê conversando com o roteirista.
Só não me aguentei de ansiedade por um encontro deles, que demora! rs. Se eles não tivessem ficado juntos eu teria ficado imensamente frustrada. Somente o encontro compensa toda a realidade jogada na nossa cara o filme todo. É lindo!
Consegui me ver nela e na sua irmã. Ela tem Asperger, mas o enredo nos faz refletir sobre todos os outros obstáculos que nos impedem de viver plenamente nosso sonho. No caso da Jane, fascinada por romances em preto e branco, por costura, uma mente criativa que adorava arte, o grande desejo era por um companheiro. Me vi na superproteção da irmã, e também me emocionei em como foi lindo quando finalmente ela encontrou alguém que a abraçasse com todas as suas diferenças. Com a sua singularidade. Do ponto de vista romântico, é clichê, vai ter final feliz (E ainda bem que tem!), vai ter um cara sendo lindamente gentil e vai ter a reconciliação com a irmã. Só achei que essa parte em que ela começa a conviver com Jack demora muito pra se desenrolar, o que nos dá uma ansiedade durante o filme todo, já que assim que ele aparece pela primeira vez fica fácil pra nós, enquanto espectadores, entender que ele é pra ela. Achei também que a irmã ganhou mais espaço que devia. E mudaria a imagem do cartaz.
É um filme muito amorzinho e vale a pena assistir.
Saí do cinema achando emocionante, com uma carga até densa de ação e drama, jurando que quem é fã da jennifer de jogos vorazes iria curtir muito a pegada do longa, mas, ao ler algumas resenhas de críticos e afins, concordo com alguns pontos questionados. Pra mim, o casal tem uma excelente química e apesar de polêmica, a atitude dele é compreensível diante da situação em que se encontra.
Acredito que eu é que li muito rápido, pq até então esperava que as duas cápsulas teriam falhado e que ambos acordariam mais cedo espontaneamente, e não apenas um. Talvez assim a história de amor ficasse menos "forçada" por ele a princípio. Ainda assim, com o passar das situações, é como se o próprio enredo tentasse justificar a importância dela em ajudá-lo a salvar os outro cinco mil passageiros que ainda dormiam, e, principalmente, salvar a própria vida após aquele momento de extrema vulnerabilidade. Também esperava um final mais surpreendente, ficou a impressão de optaram por uma condução mais confortável e menos arriscada, complementando as cenas anteriores. Acho que pra quem se liga em efeitos especiais, ou pra quem é mais lógico, haja mais pontos a serem postos e reavaliados... Eu fico com o aspecto sentimental e saí encantada sim.
Eu queria ter visto esse filme antes, mas devido ao falecimento do Domingos, tive um certo desconforto em vê-lo recentemente na tela. Tem várias partes interessantes, embora seja a versão brasileira de um filme que já existe, é legal de assistir. Domingos é tão doce, que até sendo esse misterioso corvo, tem horas que meio que sai do personagem, e fala com sua mansidão novamente. De todos, a atuação do Caco Ciocler foi a que mais me decepcionou. Sempre curti ele nas novelas, mas achei tão fraco e caricato que me incomodou. Somente no final, pude dar um pouquinho de crédito ao personagem. A Ingrid faz bem o papel que se propôs, assim como o Paulinho em sua curta participação.
Me surpreendeu um pouco a trilha sonora, principalmente com Móveis Coloniais de Acaju no final. Dá a impressão de que ele quer se mostrar um filme mais alternativo dentro do mainstream, embora lance mão de recursos bem tradicionais.
Mesmo que a causa principal do encontro entre o professor e o menino com as meninas tenha sido o carro quebrado, achei meio sem noção, irresponsável, colocar o pai viajando com um carro sem segurança alguma com uma criança. Além disso, alguns trechos me pareceram um pouco machistas, como a personagem da Alice Braga batendo na prima e casando com o noivo traidor assim mesmo. Fica parecendo que a culpa é só da mulher. Uma outra parte machista é quando o Afonso apanha e a pessoa explica que ele apanhou pq pegou algo que era de outra pessoa. Também achei que a os personagens principais não tiveram química, e, na real, a personagem de óculos tinha até mais a ver com o pai, super se deu bem com a criança. Apesar de tudo, diverte e entretém, vale uma assistida sem pretensões.
Eu curti a história, mas a diferença de idade entre eles pesou um pouco pra que eu conseguisse fruir melhor o enredo. Especificamente a idade da menina. Ainda assim, isso parece ser justamente o ponto central, já que é a partir disso que ele tem percepções sobre o caminho a seguir.
Ponto positivo pra trilha sonora, pra fotografia e pelas cenas exploradas, mas achei que alguns aspectos do senso comum a respeito das mulheres foram desnecessariamente reforçados, tais como: 'mulher amadurece mais rápido' (a guria com 14 anos é que dava os comandos ao cara, que parecia nem saber o que estava procurando. Ela sempre aplicava uma nova dose de coragem somente dizendo "basta a gente ir em tal lugar e vai achar o seu avô"), 'foi ela quem tomou a iniciativa, ela não é criança' (é a menina que toma a iniciativa pros contatos físicos com ele, que fica claramente dividido entre aquilo ser ilegal e o envolvimento que sente entre os dois, mas vendo de fora a impressão que dá é que ela tá na primeira paixão da adolescência, encantada, e que pode facilmente se arrepender depois... é tão claro que a maturidade e o autoconhecimento não são recursos encontrados na puberdade que vc se incomoda. Além disso, com o corpo dela em transformação, me questionei onde existe atração nisso). Eu senti por ele não ter visto as fotos no fim. Se bem que como ele rasgou as do pai, possivelmente, com ela foi o melhor final. E o final da história tbm não podia ser outro.
O Preço da Liberdade
3.1 30 Assista AgoraA temática é importante e infelizmente muito atual, mas deixa algumas lacunas que não conseguem se conectar facilmente.
Me pareceu completamente ingênuo da parte dele achar que as mulheres realmente estariam ali somente para empregos formais, quando, nós, expectadores,
matamos a charada logo de cara. Depois, as coisas que ele se livra, sozinho, continua parecendo igualmente sorte demais.Temos indícios do cunho religioso em algumas partes do filme, mas, são só indícios, quando o final é apoiado unicamente nisso, ele toma um outro rumo que não tem a ver com o que vinha propondo, e, por ser frágil, não convence.
Deixando claro que: Não estou dizendo que não estou de acordo com filmes religiosos,
mas, que, nesse caso específico, isso não foi bem construído. Ah, e, no final, quando ele cai no asfalto, tive a impressão de ver um ponto eletrônico em seu ouvido, o que foi bem frustrante.
A História do Amor
3.3 13 Assista AgoraA atuação de todo o elenco é admirável, sobretudo do ator que faz o Leo em sua versão mais velha! Somente observei um mau aproveitamento do roteiro, que me deixou cheia de questionamentos não respondidos, e, ao meu ver, demorou muito pra trazer a tona o que realmente interessa: o livro.
Afinal, se o pai da Alma não era o filho do Leo, e, obviamente, não o amigo ladrão, quem ele era e por que ele conseguiu entregar o livro à esposa e dizer que era dele? Quem era o amigo que morreu no velório que eles enterraram? Deu a ideia de ser justamente o senhor que passou a ser vizinho do Leo depois de idosos. O filho realmente chegou a ler a biografia do pai? Ao que parecia, a sua morte havia sido antes da finalização do documento. E, por último e mais frustrante, ficarem, ele e Alma, somente sentados, enquanto teriam o mundo de coisas para relevarem um ao outro.
Beijar e Chorar
3.5 48"Mas, gente, por que um título tão apelativo? Receio de assistir".
E aí, no fim do filme, a gente descobre que é o nome do local em que as patinadoras profissionais esperam suas notas dos jurados.
Tudo parece realmente um conto de fadas, a menina perfeita, em certo ponto egocêntrica, esnobando o cara que se interessa por ela, até que ela tem lições de humildade por conta da rara doença que descobre ter.
No final, é encantador perceber que o enredo foi inspirado em uma história real e comparar o quanto tudo foi construído tão verossímil ao real.
Uma Razão Para Recomeçar
3.4 34A temática é triste, mas existem filmes que, após assisti-los, você ainda nota em si mesmo uma sensação de esperança e otimismo. E existem aqueles em que você continua melancólico, em que as lágrimas permanecem.
Uma razão para recomeçar me fez sair da sala do segundo jeito.
P.s: Me lembrou muito muito muito Um amor pra recordar. Tanto pelas características físicas dos protagonistas, quanto pelo enredo sim. Só que é mais comprido e mais triste.
O estilo do filme é o conhecido - primeira cena em que o personagem está atualmente / em seguida, tudo volta beeem ao início, para que possamos entender como tudo chegou até ali - .
Da vida perfeita, aos percalços que causaram pequenas crises, até a grande crise que motiva o título do filme.
E aí você chora junto com ele, se for emotivo, afinal, por qual motivo os sortudos que encontram o amor verdadeiro devem se separar dele tão cedo? Ao contrário de "A Cabana" ou "Uma família de dois", aqui não temos grandes justificativas emocionantes.
Pelo menos não uma convincente. Quando ele decide recomeçar a vida dele sozinho e fica claro que será para a filha da amiga de sua esposa o pai que ela não pôde ter e que ele não pôde ser para o seu filho, aquilo ainda parece um grande motivo para se lamentar. Afinal, tudo parece querer ser rapidamente remediado e não comove positivamente.
Jogo de Amor em Florença
2.6 8Cara, o início não te prende. Dá uma ideia de sessão da tarde, aquele clássico pé na bunda que faz o protagonista não querer levantar da cama.
Ao mesmo tempo, não achei crível o envolvimento tão rápido com a italiana.
Ele era o crush dela, ok, mas, como começar algo sabendo que, teoricamente, ele ainda estaria mal, e ela era comprometida? O término com a noiva me pareceu muito rapidamente superado.
A adaptação dele à cultura italiana, sua vontade de estudar o idioma, o próprio jogo, as caminhadas e os locais que visita, particularmente despertaram em mim, enquanto expectadora, a vontade de fazer o mesmo e também poder conhecer uma nova cultura, fazer uma imersão nela. Pra mim, mais que romance, esse é o mérito do filme.
Lolo - O Filho da Minha Namorada
2.9 53Bem chato e cansativo.
As atuações são boas, o lance é que amarrar o roteiro seguindo o tempo inteiro as armadilhas que o filho prega vai deixando tudo repetitivo e, na metade do filme, você se pergunta em que momento aquilo vai acabar. Sem contar que a própria vida dele é muito monótona e desinteressante... Não veria de novo e nem recomendo.
O Amor Bate à Sua Porta
2.5 4É bem isso que a sinopse avisa, com clichês e sem surpresa. Se você quer simplesmente ver algo pra relaxar, sem contestar muito, de boa, curta!
A comédia romântica é sobre a típica mulher solitária, sem sorte no amor, com uma mãe buscando fazê-la encontrar alguém. E um viúvo bonito, prefeito de uma cidade,
que, desde que a esposa faleceu, nunca mais teve um relacionamento. E aí a cidade inteira busca juntar os dois, cenas típicas de ficção. Seja pelo cara que só tem qualidades e estar há anos sozinho, seja por todos os moradores automaticamente caírem de graças pela visitante e buscarem o tempo todo unir os dois. Ou mesmo pelos conflitos rapidamente solucionados, como o tempo em que ela é sequestrada por um fã e rapidamente consegue fugir, sem grandes dificuldades. Como falei, é um filme pra ver despretensiosamente.
Joséphine Está Grávida!
3.2 12Não tenho o menor interesse em definir qual dos dois é melhor, somente celebrar a felicidade que foi descobrir que o filme teve continuação! Lembro da linda surpresa que foi encontrar o primeiro na internet por acaso... Quando encontrei, ontem, o segundo, primeiro pensei que fosse uma temática que correria o risco de virar caricata, mas, ao colocar pra assistir, tive a certeza de que mais uma vez eles usaram um jeito autêntico pra fazer uma deliciosa comédia romântica. Feliz por te reencontrar, Joséphine! :)
Como Nossos Pais
3.8 444Só pra começar dizendo que pena que já retiraram esse filme de cartaz em Maceió.
Tive vontade de pegar pela mão todas as pessoas que conheço e levar juntas pra assistir.
Não tenho filhos e chorei. Meninas de 17, mulheres de 40, todas nós, nós estamos ali.
Sou sempre sempre de acordo com que, não importa se você achou que faltou uma lacuna ser fechada, se algo ficou sem resposta, se uma cena ficou fora de contexto: Essa discussão, amigos, ela precisa acontecer.
É bem verdade que o que temos ali é um recorte. É a classe média branca falando. É sobre esgotamento mental, infelicidade, padrões inalcançáveis e uma cobrança que amanhece e anoitece ao lado de quem é mulher.
"Tá ruim" não é só a Rosa constatando que o casamento dela e do Dado está em crise. Tá ruim esse acesso pela metade, essa promessa questionável de atingir a todos os direitos, enquanto o que nos deram foi acúmulo de responsabilidades. A cena do leite fervendo e caindo no fogão é bem isso. Tive vontade de abraçar a Rosa e a mim mesma, explicando que não há nada de desastre nisso. É que falta apoio, falta muito ainda, pra gente ser mulher e ter saúde mental.
Uma Beleza Fantástica
3.7 289 Assista AgoraSó pra dizer que foi a melhor coisa que eu podia ter visto nesse domingo a noite!
Que delícia de enredo, que delícia de filme! Sim, a personagem me fez lembrar Amelie, a atriz me lembrou a Keira Knightley (e fiquei pensando que ela também teria feito lindamente esse papel). Mas amei tudo, toda a delicadeza, a construção dos relacionamentos, a vida da protagonista. Indico muito.
Malasartes e o Duelo com a Morte
3.2 102Jesuíta está muito bem, a Isis também desempenha com facilidade o papel de mocinha e todo o núcleo dá conta da veracidade de suas atuações, inclusive a morte, seu assistente e as bruxas. Mas, senti, relendo a própria sinopse após assistir o filme, que a história podia ser melhor elaborada e contada.
A morte das pessoas ligadas ao protagonista chega a ser tão recorrente que não tensiona nem causa comoção, o mesmo ocorre pras espertezas dele, que não parecem tão incrivelmente impensáveis ou criativas assim, é simplesmente ok. Em vários momentos, sobretudo o final, quando Pedro, Áurea e Zé Candinho passam a andar juntos, me pareceu uma forte referência ao auto da compadecida, mas sem omesmo tom carismático do trio formado por joão grilo, rosinha e chicó. Ou seja, defendo a boa atuação do elenco, mas achei o roteiro apenas bom, pra quem vai ao cinema sem grandes pretensões. E quem fala aqui não é alguém que não curte cinema nacional. Pelo contrário, prestigio e elogio muito. É somente uma opinião sincera.
Meus 15 Anos
2.7 185Tava no shopping de bobeira e resolvi dar uma chance ao longa. E me surpreendi com a Larissa Manoela, cujos trabalhos eu não acompanho, pq obviamente o público alvo ela é de uma faixa etária abaixo da minha, mas de quem eu ouço falar por ser uma 'celeb' teen. Ela fez uma Bia completamente crível, carismática, e qualquer pessoa que lembre da sua época da escola facilmente vai aceitar o contexto oferecido no enredo. (Pelo que a imprensa vende a respeito dela e pelas próprias imagens que circulam, cujos comportamentos e o próprio figurino são sempre de uma garota mais velha do que ela é, foi realmente legal vê-la como uma menina simples e representando bem isso).
O Rafael Infante também está muito bem no papel do pai protetor e extremamente brincalhão, que faz de tudo pela filha e esqueceu a própria vida, somente a aparência física dele é que não colou. Ele é bom ator, embora muitas vezes a fala dele lembre os mesmos tons que usa nos esquetes do porta, mas é muito novo pra que a gente aceite como pai dela.
A escolha do restante do elenco também foi legal, a gente vê alguns exageros e clichês nas cenas, por ex, da organizadora do aniversário dela e do seu assistente, mas nada que comprometa o resultado da produção, que, apesar de previsível - ela vai se apaixonar pelo galã, vai desejar ser aceita pelos populares, mas depois vai perceber que o mundo dela é outro e que não precisa disso pra ser feliz - vale uma tarde despretensiosa e relaxante numa sala de cinema. Se tiver chocolate então... Vai lá!
Antes Que Eu Vá
3.5 474 Assista AgoraDe início, pensei: "nossa, mais um filme adolescente
sobre os chatos populares e o massacre deles em cima de quem é diferente,
Apesar de, repetindo, ser previsível, durante o filme fui percebendo que, de fato, essa discussão precisa acontecer, mesmo com os clichês, mesmo com os esteriótipos. Se vende que a fase escolar é a mais legal e a que mais vai deixar saudades na vida, mas muita coisa traumática acontece exatamente lá. E, se o filme é feito pra adolescente, acredito que essa é a roupagem ideal pra se falar diretamente com eles.
Acho que a morte da Sammy só aconteceu pra impactar o final, desnecessário isso. Podiam ter deixado ela com o carinha que curtia tanto ela desde a terceira série.
Tamo Junto
2.7 75Sabe quando vc ouve alguém falar que o filme é legal e isso desperta curiosidade? Foi assim que eu cheguei ao "Tamo Junto".
Cara, a primeira cena, pra mim, já foi meio problemática de ver. Vejo esse tipo de humor - a mulher maluca que bate no marido, o marido que é motivo de piada por apanhar de mulher - tão esgotado. E em seguida vem o Porchat com a história do namorando por sexo grátis. De boa mesmo, não consegui rir disso. Acho que eles acertam em algumas coisas, como mostrar de verdade que a vida de solteiro não é tão maravilhosa como parece - e até exageram em mostrar os dois na m* o tempo inteiro -. Mas faltava finalmente os personagens evoluírem aí. Na parte em que eles decidem sair juntos pra comprar roupas, não seria pro personagem nerd fazer isso e não o outro cara? Você fica esperando um amadurecimento dos personagens, natural das próprias experiências, e isso não vem. Gostei da atuação da Sophie Charlotte, conseguiu ficar carismática. No geral, você assiste, mas nada demais.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraAntes de escrever, fui ler os comentários e... aaaah, que bom que mais gente se emociona e sente o mesmo clima de nostalgia que eu!
Me emocionei várias vezes, justamente pensando que um dos filmes preferidos da infância conseguiu ficar tão lindo a ponto de fazer meus olhos brilharem novamente na idade adulta. Os aspectos tradicionais foram encantadoramente preservados, a exemplo da maravilhosa música da valsa, e outros tantos elementos fortes adicionados, que só engradeceram o filme, como a versão da Bela corajosa e feminista, do tipo que só a Emma faria tão bem. Uma palavra? Assista! ♥
Beleza Oculta
3.7 888 Assista AgoraCara, se eu disser que o filme supriu minhas expectativas, vou estar mentindo. Se eu disser que ele é ruim, também vou estar exagerando. Posso dizer que é bonito, que o elenco é incrível e que as atuações são sim muito boas. (Destaque pro Will Smith sim senhor!). A ideia em si também foi excelente, mas falta aquele tempero certo pra unir tudo e virar um conjunto perfeito. Talvez tenha sido o roteiro,
a sacada de colocar amor, tempo e morte como atores é boa, mas ao mesmo tempo, a construção desses personagens é que faz a gente achar que tá puxando além da conta pro drama, e aí, contraditoriamente, não dá vontade de chorar. Possivelmente tenha sido tempo demais focando no sofrimento, pra virada ser somente no final e bem mais curta. Eu realmente gostei de todos os elementos... elenco, sinopse, ambientação, etc... daí quando juntou tudo, parecia bem mais interessante e harmônico no trailer que no filme completo. De toda forma, a redenção do filme, pra pisciana aqui, foi quando justamente amor, morte e tempo se mostraram muito além de charlatões.
Ainda assim, valeu minha ida ao cinema. Me tirou o cansaço e o pessimismo carregado durante o dia.
Minha Mãe é Uma Peça 2
3.5 807Vou dizer que eu sempre vou com o pé atrás quando se trata de um segundo filme, mas esse aí... ó, tá tão legal quanto o primeiro. Linda forma que ela encontrou de encaixar a tia dela novamente ali no segundo, ainda tratou de uma questão tão importante. Como sempre, tem momento pra gargalhar, pra chorar e pra ver sua mãe na tela e sair pensando que a gente se estressa com família, mas família é mesmo a melhor coisa do mundo. Uma delícia!
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraCada vez que eu vou fazer uma resenha, lembro: Como é necessário que o teu tempo e o do filme estejam em sintonia pra que você aprecie o que está assistindo! Uma amiga me indicou há algum tempo, talvez até anos, e eu comecei, mas achei tão parado em virtude da soletude de ambos, que não consegui chegar a metade. Hoje, do nada, lembrei que ainda não tinha visto o filme completo e deu vontade de procurar.
Queria dizer que esse filme sou eu, é você, somos todos nós. A gente se vê na tela. Nas manias solitárias, nos atalhos que a gente encontra pra socializar menos, no quanto vai buscando atividades individuais enquanto negligencia os relacionamentos, embora, em algum momento do dia, o peito aperte e soframos silenciosamente.
Esse tipo de contextualização, social, arquitetônica, urbana, é um dos meus tipos preferidos de aplicação sobre o modo de vida das pessoas, ganhou muitos pontos por isso. A gente se vê conversando com o roteirista.
Só não me aguentei de ansiedade por um encontro deles, que demora! rs. Se eles não tivessem ficado juntos eu teria ficado imensamente frustrada. Somente o encontro compensa toda a realidade jogada na nossa cara o filme todo. É lindo!
Jane Procura Um Namorado
3.6 18- A vida nem sempre é como nos filmes que você vê!
- Tem que ser. Tem que ser. Tem que ser.
Se não eles não fariam esses filmes!
Taí, eu que não esperava me emocionar hoje, chorei com a história da Jane.
Consegui me ver nela e na sua irmã. Ela tem Asperger, mas o enredo nos faz refletir sobre todos os outros obstáculos que nos impedem de viver plenamente nosso sonho. No caso da Jane, fascinada por romances em preto e branco, por costura, uma mente criativa que adorava arte, o grande desejo era por um companheiro. Me vi na superproteção da irmã, e também me emocionei em como foi lindo quando finalmente ela encontrou alguém que a abraçasse com todas as suas diferenças. Com a sua singularidade. Do ponto de vista romântico, é clichê, vai ter final feliz (E ainda bem que tem!), vai ter um cara sendo lindamente gentil e vai ter a reconciliação com a irmã. Só achei que essa parte em que ela começa a conviver com Jack demora muito pra se desenrolar, o que nos dá uma ansiedade durante o filme todo, já que assim que ele aparece pela primeira vez fica fácil pra nós, enquanto espectadores, entender que ele é pra ela. Achei também que a irmã ganhou mais espaço que devia. E mudaria a imagem do cartaz.
É um filme muito amorzinho e vale a pena assistir.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraSaí do cinema achando emocionante, com uma carga até densa de ação e drama, jurando que quem é fã da jennifer de jogos vorazes iria curtir muito a pegada do longa, mas, ao ler algumas resenhas de críticos e afins, concordo com alguns pontos questionados. Pra mim, o casal tem uma excelente química e apesar de polêmica, a atitude dele é compreensível diante da situação em que se encontra.
Acredito que eu é que li muito rápido, pq até então esperava que as duas cápsulas teriam falhado e que ambos acordariam mais cedo espontaneamente, e não apenas um. Talvez assim a história de amor ficasse menos "forçada" por ele a princípio. Ainda assim, com o passar das situações, é como se o próprio enredo tentasse justificar a importância dela em ajudá-lo a salvar os outro cinco mil passageiros que ainda dormiam, e, principalmente, salvar a própria vida após aquele momento de extrema vulnerabilidade. Também esperava um final mais surpreendente, ficou a impressão de optaram por uma condução mais confortável e menos arriscada, complementando as cenas anteriores. Acho que pra quem se liga em efeitos especiais, ou pra quem é mais lógico, haja mais pontos a serem postos e reavaliados... Eu fico com o aspecto sentimental e saí encantada sim.
Um Namorado Para Minha Mulher
3.1 163Eu queria ter visto esse filme antes, mas devido ao falecimento do Domingos, tive um certo desconforto em vê-lo recentemente na tela.
Tem várias partes interessantes, embora seja a versão brasileira de um filme que já existe, é legal de assistir. Domingos é tão doce, que até sendo esse misterioso corvo, tem horas que meio que sai do personagem, e fala com sua mansidão novamente. De todos, a atuação do Caco Ciocler foi a que mais me decepcionou. Sempre curti ele nas novelas, mas achei tão fraco e caricato que me incomodou. Somente no final, pude dar um pouquinho de crédito ao personagem. A Ingrid faz bem o papel que se propôs, assim como o Paulinho em sua curta participação.
Entre Idas e Vindas
2.7 118Me surpreendeu um pouco a trilha sonora, principalmente com Móveis Coloniais de Acaju no final. Dá a impressão de que ele quer se mostrar um filme mais alternativo dentro do mainstream, embora lance mão de recursos bem tradicionais.
Mesmo que a causa principal do encontro entre o professor e o menino com as meninas tenha sido o carro quebrado, achei meio sem noção, irresponsável, colocar o pai viajando com um carro sem segurança alguma com uma criança. Além disso, alguns trechos me pareceram um pouco machistas, como a personagem da Alice Braga batendo na prima e casando com o noivo traidor assim mesmo. Fica parecendo que a culpa é só da mulher. Uma outra parte machista é quando o Afonso apanha e a pessoa explica que ele apanhou pq pegou algo que era de outra pessoa. Também achei que a os personagens principais não tiveram química, e, na real, a personagem de óculos tinha até mais a ver com o pai, super se deu bem com a criança. Apesar de tudo, diverte e entretém, vale uma assistida sem pretensões.
Copenhagen
3.4 189 Assista AgoraEu curti a história, mas a diferença de idade entre eles pesou um pouco pra que eu conseguisse fruir melhor o enredo. Especificamente a idade da menina. Ainda assim, isso parece ser justamente o ponto central, já que é a partir disso que ele tem percepções sobre o caminho a seguir.
Ponto positivo pra trilha sonora, pra fotografia e pelas cenas exploradas, mas achei que alguns aspectos do senso comum a respeito das mulheres foram desnecessariamente reforçados, tais como: 'mulher amadurece mais rápido' (a guria com 14 anos é que dava os comandos ao cara, que parecia nem saber o que estava procurando. Ela sempre aplicava uma nova dose de coragem somente dizendo "basta a gente ir em tal lugar e vai achar o seu avô"), 'foi ela quem tomou a iniciativa, ela não é criança' (é a menina que toma a iniciativa pros contatos físicos com ele, que fica claramente dividido entre aquilo ser ilegal e o envolvimento que sente entre os dois, mas vendo de fora a impressão que dá é que ela tá na primeira paixão da adolescência, encantada, e que pode facilmente se arrepender depois... é tão claro que a maturidade e o autoconhecimento não são recursos encontrados na puberdade que vc se incomoda. Além disso, com o corpo dela em transformação, me questionei onde existe atração nisso). Eu senti por ele não ter visto as fotos no fim. Se bem que como ele rasgou as do pai, possivelmente, com ela foi o melhor final. E o final da história tbm não podia ser outro.
O Seu Jeito de Andar
3.4 340 Assista AgoraSó pra dizer que eu reassisti, ri, chorei, e que aqueceu meu coração.