Acho massa isso de que você e o filme precisam estar no mesmo momento pra que ele te pegue de forma certeira. Eu tenho o DVD há meses e não tinha acontecido de assistir. Até cheguei a colocar pra ver e não engrenava. Até que hoje a tarde lembrei dele e fomos excelentes companhias um pro outro. De início me lembrou até o enredo divertido de Usurpadora, sobre o lance de que a Marie de 25 está mesmo ocupando a casa da Marie de 40 de forma atrapalhada e não quer que ninguém perceba. Isso foi o que me prendeu de cara.
Depois, fui estranhando o fato de que o filme ia passando e ela não dividia o problema com ninguém. Foi num médico, mas sequer levou aquilo a frente. Além da minha curiosidade de saber por que ela pediu o divórcio ao marido, já que era declaradamente apaixonada por ele. O final combina bem com o começo, mas ainda assim, me fez ficar me perguntando por todos os pequenos elementos que amarrariam melhor a trama. Linda atuação dos protagonistas, que, por sinal, tiveram muita química. Vale assistir.
Vou colocar logo um alerta spoiler pq acho que tudo o que eu disser vai estar intrinsecamente relacionado.
Quando li a sinopse, percebi que era a mesma temática já explorada em outros filmes. A questão da vivência no futuro com a ausência de sentimentos. Me interessei mesmo p/ conferir a atuação do elenco.
Ao assistir, talvez pela situação, comecei a refletir que esse futuro não é tão distante assim. Na verdade, estamos falando do presente. A gente vive numa eterna exaltação do "deixe ir", "seja superior", "se afaste de quem te decepcionou", "se afaste de pessoas com energias assim e assim...", "se afaste, se afaste, se afaste". Nossas redes sociais, diariamente, estão enxurradas de auto ajuda barata que enfatiza a cultura da individualidade, da autoproteção, do olhar apenas para si mesmo. E a gente tem caminhado assim. Quantos de nós tem passado a maioria dos finais de semana na companhia da Netflix, encontrando a satisfação rápida em alimentos industrializados, dormindo demais ou de menos? Quando finalmente há o interesse por alguém, tem início também uma infinidade de joguinhos sobre quem vai parecer menos interessado, quem vai evitar a todo custo fazer o "papel de trouxa". Demonstrar e estar "caído" por alguém, na cultura do visualizou e não respondeu, virou sinônimo de fazer "papel de trouxa". É por isso que os protagonistas viram quase que heróis, me emocionaram e ganharam minha atenção. No meio dos apáticos, eles têm uma coragem quase que utópica de finalmente viver algo recíproco, de se amarem, do "não desista de mim, por favor". "Não dá mais pra viver sem você". Quem hoje em dia é humilde o suficiente pra dizer isso e lutar por alguém? Quem hoje em dia é capaz de abrir mão da sua individualidade, (e da sua eterna ilusão / desejo alimentado pela novidade de que a próxima situação será sempre melhor, e por isso, nada de parar nessa estação), pra experimentar ficar e ver no que vai dar? Eu tenho achado que esses são cada vez minoria. E se você acha que sou eu é que estou exagerando e conhece alguém, apenas o abrace e não molhe só os pés nesse rio, mergulhe!
Que título excelente! Foi ele que me despertou a atenção no catálogo da netflix. A atuação dos protagonistas também é muito boa e prende o interesse da gente até o final. Essa temática sobre relacionamentos faz a gente ficar tensamente envolvida e conseguir se imaginar vivenciando aquilo. O interesse caminhando junto do receio, da incerteza da reciprocidade, os questionamentos sobre a vida.
Achei massa o envolvimento acontecer todinho sem que houvesse nenhum contato físico maior, mas chegou um momento que achei que o beijo demorou um pouco a sair. Na hora em que ele vai embora do carro com um 'tchau', eu fiquei incrédula pensando: vai ser só isso? rs Daí você entende a sequência dos acontecimentos.
Quem se permitir assistir ao filme de forma livre, vai conseguir compreender o que o Gregório quis dizer no texto. Muito além de marketing de conteúdo, acredito que ele teve foi o timing certo pra falar sobre o tema.
É um filme de romance muito do fofo dele junto com a mulher que tem tanto significado pra ele, e os dois têm a maior química sim, e já prevejo a galera indo lá no instagram da clarice aperrear de novo por uma volta
. Acho que o filme é o auge da parceria entre os dois, no sentido de que a impressão que a gente tem é que está assistindo a versão Gregório que ocorre a partir do encontro com Clarice. O jeito de falar, o tom, as piadas, me parece muito uma mistura em que se chegaram a partir do encontro dos dois. Então digo o auge pq acho que a partir de então, com o novo namoro dela, com o que a vida for seguindo, não haverá mais o mesmo sabor de primeiro filme, nós como um casal, naturalmente, como agora. Desculpe o transtorno me lembra uma extensão do porta - ao menos o tipo de humor - um esquete com muito mais tempo de ser trabalhado. Tem clichês, se vale da rixinha engraçada entre cariocas e paulistas, e acredito que isso eles façam bem, fica muito nítido pra gente em cada detalhe o quanto eles estão brincando com as situações e evidenciando as diferenças de comportamento. Vale sim ver, a fotografia é bonita
(eu já quero aquela imagem do gregório abraçando a coelhinha como foto da minha capa)
, os diálogos também são bem bacana, acho que tem chance de identificação, sobretudo ao se falar sobre vida e expectativa. É divertido, vale uma ida a tarde sem pressa e sem pré-julgamento. :)
Li uma crítica em que diziam que esse era o melhor filme do Woody do século. De antemão, a nota mental: Melhor não ler críticas especializadas antes de ter sua própria experiência. Não consegui ter a mesma reação, embora seja uma admiradora das obras dele. A sensação de estar no cinema, ver a sala ficar escura, observar a trilha sonora e a tipografia sendo iniciadas, já te dá a sensação gostosa de mergulhar num local conhecido: Estamos num filme de Woody Allen. Gosto muito do tipo de humor, das indagações, da escolha das regiões e, sobretudo, pelas décadas que escolhe retratar, tudo isso pode ser usado pra falar de Cafe Society, mas qualquer coisa não me permite sair com a sensação de "melhor filme". As primeiras cenas me arrancaram risadas, ao longo do filme, elas foram rareando e a sensação de melancolia é que tomou conta. A narrativa é bem construída, mas, em alguns momentos, achei enfadonho e arrastado - como se pudesse ser contado em menos tempo -. Volto a dizer que a experiência cinematográfica tem tudo a ver com o atual momento em que estamos vivendo. Talvez eu tenha ido com a mente barulhenta, mas, nessa quarta-feira,
Fiquei meio sem paciência com os desencontros do personagem da Nanda e do Rafael. Eu pulei da metade pro final pra ver logo como ficava. Achei meio esticado sem necessidade.
Eu gostei do primeiro, e, quando soube que rolaria continuação, fiquei meio curiosa. Não sei pq enrolei um bocado pra assistir, mas, passeando com o controle da tv, acabei vendo o filme passar. Quando liguei já havia começado, mas qualquer coisa me chamou a atenção e eu nem consegui ver até o final. Achei o personagem da Tati ainda imaturo e o Conrado meio bobão caricato, o mesmo vale para o Marcelo e seu amigo. Talvez eu volte só pra ver a parte em que o Fábio Jr entra, mas, de resto, não ofereceu muita novidade.
Gostei tanto desse filme. Tava de molho, numa virose, liguei a tv no telecine às 8h da manhã e me prendeu até o final. Filme infantil bem feito, desses gostosos de ver, que misturam magia, romancinho fofo e suspense. Recomendo muito, pra todos os públicos. E que mais filmes assim sejam produzidos.
Que agonia do personagem do Fábio. Ansioso demais. Você olha e não consegue encontrar uma coisa apaixonável. É "assistivel" se vc tiver de bobeira e sem pretensão.
A Jennifer é maravilhosa sempre, mas achei o roteiro meio fraquinho. Estranhei o fato de não aparecer nenhuma imagem do noivo hora alguma. As cenas dos dois amigos dele, em alguns momentos, são tão sem graça que faz o filme parecer bobo demais e vc se pergunta se não pensaram em nada melhor pra preencher aqueles espaços. Pelo início, eu jurava que ela se apaixonaria pelo amigo certinho dele, já que ele é todo cuidadoso com ela o tempo inteiro (se não ia juntar os dois, não dava aquelas deixas logo no começo, poxa! hahaha) e gostei não quando ela se interessou pelo outro amigo com jeito de malandro. Enfim, é pra ver de forma despretensiosa. Nada demais.
Eu vou dizer que eu ainda tô meio engasgada com esse filme. Assisti ontem a noite. Tô meio engasgada pq ontem foi a estréia, a sala tava lotada e os comentários dos estranhos que estão bem do seu lado acabam por roubar a privacidade de viver inteiramente a experiência (aquela agonia de gente falando alto: "nossa, ele sofreu um acidente? sério que ele vai morrer? já tem gente chorando por causa disso?" falta de noção absurda!). Fiquei com vários questionamentos, tipo, como o Will não recebeu apoio psicológico/psiquiátrico, como ele não entendeu que o requisito pra eles se conhecerem foi mesmo a doença, afinal, ele saudável fazia parte do mundo dos egocêntricos... E achei que demorou demais pra ela se desvencilhar do namorado - coisa que o cara precisou fazer por ela - e principalmente pro primeiro beijo deles acontecer. Os finais tristes me incomodam. Parece que esse lance do paciente e da busca por um cuidador, que, quase sempre é alguém sem experiência, desajeitado, cujo encontro vai mudar a vida dos dois, e que alguém vai realmente morrer, que a paixão parece não ter sido vivida direito, me incomoda sim. Parece uma fórmula pronta pra fazer chorar, pra fazer pensar na vida, pq veja bem, acho que todos nós estamos pensando que não estamos vivendo plenamente, que estamos negligenciando sonhos, pessoas, situações. (Mas e aí, se a gente larga o emprego que consome 80% do tempo, vai viver de quê?) Sobre os personagens, o Sam sempre me encanta. Especialmente a doçura com que ele abraçou o Will e como ele tratou isso em suas redes sociais. Um amor! Já a protagonista, me pareceu caricata no começo. Depois acabei aceitando. Acho que passei a maior parte do tempo olhando pra expressividade das sobrancelhas dela. É isso, é pra fazer chorar. Vai fazer. Eu não li o livro, mas quem leu diz que tá super fiel.
Faz um tempão que eu vi esse filme pela primeira vez e hj, de bobeira, resolvi rever. Cada vez mais acredito que a experiência que se tem a partir de um filme é diretamente influenciada por seu momento de vida. A minha impressão de agora é que é um filme sobre espera. Sou de humanas, então não esperem explicação sobre a conta do tempo e como a caixa do correio conseguia fazer a ponte entre os dois. Acho apenas que a temática continua sendo atual no sentido de que nosso tempo é mesmo cada vez mais dedicado ao trabalho, ao aperfeiçoamento profissional, a saídas esporádicas com amigos, e, enquanto isso, negligenciamos a área sentimental. Nunca vivemos tão individualmente. Nunca nos sentimos tão solitários. Eles se falam por carta, mas quem aqui nunca conversou com alguém de longe por meio de algum aplicativo e sentiu um vazio parecido, a mesma vontade de deixar pra lá e achar que não era pra ser? A diferença é que chegou um certo ponto que eles resolveram insistir. Achei encantador, desses que, se vc tiver sozinho, é capaz de bater uma "bad". É isso. Sandra e Keanu estão ótimos. Só não gostei pq o filme acaba justamente quando a história deles juntos ao mesmo tempo parece começar.
É lindo e simplesmente encantador. Toca tão bem nos laços familiares, na singularidade do sujeito, e fala de amor com uma pureza linda. Um dos meus tipos favoritos de filme.
O filme fala sobre ignorância, sofrimento, e sobre a única coisa que sobra ao homem para se agarrar em terras sem lei, a fé. É de uma agonia absurda ver o quanto eles se esforçam e se metem em confusão em busca de uma imagem de uma santa, que acreditam que vá fazer chover no sertão e acabar com todos os problemas característicos da caatinga. O Cauã compra bem o papel do líder motoqueiro. Já a Sophie Charlotte oscila muito, tem horas que acerta no sotaque, e, em outras, parece uma carioca falando dialetos nordestinos. Fiquei com a sensação de tema que podia ser melhor explorado, algumas vezes sem entender também.
Num lugar de pobreza extrema, como eles conseguem ter pouca comida, mas sempre combustível pra moto e pros carros? E as armas, mil vezes melhores que a dos capangas do próprio coronel? E como a personagem da Luiza, que tava tão sem entender, parecia assustada, querendo ir embora, de repente toma a iniciativa de transar com o cara no meio do mato? Foram questões que ficaram sem resposta pra mim.
Gostar ou não de um filme tem tudo a ver com a situação atual que a gente se encontra. Há quem ame e há quem ache esse filme uma tentativa vergonhosa de lucrar com o dia das mães. Eu particularmente adoro todas as atrizes que estão nesse filme e acho que uma comédia romântica leve é sempre um delicioso programa para o fim de semana. Fui vê-lo hoje. A Sandy, personagem da Aniston, é quem liga todas as outras, junto com suas particularidades sobre maternidade, vida amorosa, profissional e familiar. É curioso como são momentos seguidos entre vontade de chorar e de rir. Eu me senti nessa vibe de me emocionar, e, antes que me estendesse no choro, via algo engraçado na cena seguinte. Só queria dizer que todas elas continuam maravilhosas, a Jennifer principalmente, e que é uma excelente desculpa para convidar sua mãe para ir ao cinema e se emocionar e divertir junto.
Sabe um filme pra chorar? É pra chorar. A vida deles é de muito pouco momentos juntos e várias confusõezinhas no caminho. Quando eles finalmente decidem tocar o f* e viver aquilo,
Tem pelo menos uns dois anos que eu vi esse filme e eu vim aqui comentar só pela lembrança do "Meu Deus, eu compreendo tudo", hahaha. Adoro comédias românticas francesas e eles mandaram muito bem em explorar esse universo tímido e ansioso.
E o que é a cena em que o personagem leva um monte de temas na manga pra evitar a falta de assunto?
hahahaha. Fofinho demais! Fiquei apreensiva por eles, mas ao mesmo tempo, dei muitas risadas graças a identificação instantânea com o tema proposto. Recomendo muito.
Eu, sinceramente, achei esse filme bem clichê. Do tipo, clichê que eles acreditam que mulher suspire e goste de ver. É o clichê da moça virgem, cabelo meio desajeitado, roupa tom pastel, que, literalmente, cai no escritório de um cara bonito, bem vestido, educado, poderoso E SOLTEIRO. Clichê do cara que se interessa por ela a primeira vista (e o que é ela passando o lápis na boca ou mordendo os lábios o tempo todo? achei tosco) e vai buscando formas de reencontrá-la. Clichê do cara que 'a salva', cuida dela bêbada, lhe compra roupas lindas, a leva pra passear de helicóptero, diz umas coisas do tipo "não sou homem pra você, mas sou incapaz de me afastar/ onde você estava todo esse tempo / é você quem está me mudando". Clichê do cara que todo mundo acha gato, mas só tem olhos para ela. Clichê do que seja uma transa perfeita (?)(ficar lá imóvel, não poder tocá-lo, tudo me soa tão estranho), clichê, clichê, clichê. Se fosse na real, tudo ali seria digno de questionamento: Aceitar ficar na casa de um cara que você não sabe nada e ninguém nunca buscar notícias durante esses sumiços, perder a virgindade com alguém que diz que "vai resolver o seu problema", entre tantas outras coisas. Mas, virou filme, tá recheado de musiquinha fofa, os protagonistas são lindos, a embalagem não podia ser melhor, e virou romance. :)
A Drew é cativante demais, é curioso que ela tem mesmo essa feição de melhor amiga, de mãe, de irmã mais velha confiável. Eu tinha acabado de assistir "um momento pode mudar tudo", ainda meio que chorandinho, quando apertei o play, ainda em dúvida se mergulhava n'outro drama ou não, mas a história foi me levando. Você acompanha toda a amizade das duas até o importante momento em que elas enfrentam: Uma, um câncer que se espalha pelo corpo, e a outra, o parto do primeiro filho. Eu fui assistindo de boa e não entendi quando o pessoal aqui comentou que chorou, até chegar nos últimos 20 minutos que alguém aqui embaixo citou. Chorei outros rios, rs. Assistam também!
Chorei quase nada... Como é triste acompanhar a finitude do corpo humano, tentar reorganizar o amor que surge com a convivência, quando não mais existirá convivência. O filme me lembrou demais "Tudo por amor". A personagem lembra muito a da Julia Roberts, que chega para cuidar de um paciente com câncer também fumando/mascando chiclete, roupa inadequada para a entrevista, e, sequer tem curso de primeiros socorros. O desenrolar são pessoas completamente entregues e dedicadas à nova vida. Em "O momento pode mudar tudo", a gente assiste muito mais a transformação da paciente e da cuidadora a partir da convivência, do que o próprio personagem do Josh (que, juntamente com a participação da Hilary, me despertou interesse no filme), o marido que fica desnorteado com a nova condição da esposa. É triste e bonito. Eu indico, sim.
Sendo sincera, a princípio, não me convenci muito de que ele a amava de verdade. Insegura, provavelmente pq ele dá mais valor ao trabalho, ela meio que implora atenção dele.
Depois que ele conversa com o taxista e ocorre o acidente, as coisas vão ficando mais críveis. Quando ele recebe a segunda chance, o sentimento mais parece desespero de quem tem medo de viver arrependido. Ainda assim, vemos cenas bem bonitas.
Acho que passa uma mensagem bonita de que "nada importa mais nesse mundo que o amor, que as pessoas que verdadeiramente nos importamos, e é nosso dever fazer com que elas saibam o quanto nós a estimamos". Eu não consegui nem chorar de tão incrédula que eu fiquei com o final. Mas é bonito.
O Idioma do Desejo
2.9 67Eu vi até a metade ontem, mas achei tão bad vibes que nem sei se volto pra ver o fim.
A Vida de Outra Mulher
3.6 181Acho massa isso de que você e o filme precisam estar no mesmo momento pra que ele te pegue de forma certeira. Eu tenho o DVD há meses e não tinha acontecido de assistir. Até cheguei a colocar pra ver e não engrenava. Até que hoje a tarde lembrei dele e fomos excelentes companhias um pro outro. De início me lembrou até o enredo divertido de Usurpadora, sobre o lance de que a Marie de 25 está mesmo ocupando a casa da Marie de 40 de forma atrapalhada e não quer que ninguém perceba. Isso foi o que me prendeu de cara.
Depois, fui estranhando o fato de que o filme ia passando e ela não dividia o problema com ninguém. Foi num médico, mas sequer levou aquilo a frente. Além da minha curiosidade de saber por que ela pediu o divórcio ao marido, já que era declaradamente apaixonada por ele. O final combina bem com o começo, mas ainda assim, me fez ficar me perguntando por todos os pequenos elementos que amarrariam melhor a trama. Linda atuação dos protagonistas, que, por sinal, tiveram muita química. Vale assistir.
Quando Te Conheci
3.3 472 Assista AgoraVou colocar logo um alerta spoiler pq acho que tudo o que eu disser vai estar intrinsecamente relacionado.
Quando li a sinopse, percebi que era a mesma temática já explorada em outros filmes. A questão da vivência no futuro com a ausência de sentimentos. Me interessei mesmo p/ conferir a atuação do elenco.
Ao assistir, talvez pela situação, comecei a refletir que esse futuro não é tão distante assim. Na verdade, estamos falando do presente. A gente vive numa eterna exaltação do "deixe ir", "seja superior", "se afaste de quem te decepcionou", "se afaste de pessoas com energias assim e assim...", "se afaste, se afaste, se afaste". Nossas redes sociais, diariamente, estão enxurradas de auto ajuda barata que enfatiza a cultura da individualidade, da autoproteção, do olhar apenas para si mesmo. E a gente tem caminhado assim. Quantos de nós tem passado a maioria dos finais de semana na companhia da Netflix, encontrando a satisfação rápida em alimentos industrializados, dormindo demais ou de menos?
Quando finalmente há o interesse por alguém, tem início também uma infinidade de joguinhos sobre quem vai parecer menos interessado, quem vai evitar a todo custo fazer o "papel de trouxa". Demonstrar e estar "caído" por alguém, na cultura do visualizou e não respondeu, virou sinônimo de fazer "papel de trouxa". É por isso que os protagonistas viram quase que heróis, me emocionaram e ganharam minha atenção. No meio dos apáticos, eles têm uma coragem quase que utópica de finalmente viver algo recíproco, de se amarem, do "não desista de mim, por favor". "Não dá mais pra viver sem você". Quem hoje em dia é humilde o suficiente pra dizer isso e lutar por alguém? Quem hoje em dia é capaz de abrir mão da sua individualidade, (e da sua eterna ilusão / desejo alimentado pela novidade de que a próxima situação será sempre melhor, e por isso, nada de parar nessa estação), pra experimentar ficar e ver no que vai dar? Eu tenho achado que esses são cada vez minoria. E se você acha que sou eu é que estou exagerando e conhece alguém, apenas o abrace e não molhe só os pés nesse rio, mergulhe!
Lua em Leão
3.0 15Que título excelente! Foi ele que me despertou a atenção no catálogo da netflix. A atuação dos protagonistas também é muito boa e prende o interesse da gente até o final. Essa temática sobre relacionamentos faz a gente ficar tensamente envolvida e conseguir se imaginar vivenciando aquilo. O interesse caminhando junto do receio, da incerteza da reciprocidade, os questionamentos sobre a vida.
Achei massa o envolvimento acontecer todinho sem que houvesse nenhum contato físico maior, mas chegou um momento que achei que o beijo demorou um pouco a sair. Na hora em que ele vai embora do carro com um 'tchau', eu fiquei incrédula pensando: vai ser só isso? rs Daí você entende a sequência dos acontecimentos.
Desculpe o Transtorno
2.8 75Quem se permitir assistir ao filme de forma livre, vai conseguir compreender o que o Gregório quis dizer no texto. Muito além de marketing de conteúdo, acredito que ele teve foi o timing certo pra falar sobre o tema.
É um filme de romance muito do fofo dele junto com a mulher que tem tanto significado pra ele, e os dois têm a maior química sim, e já prevejo a galera indo lá no instagram da clarice aperrear de novo por uma volta
Desculpe o transtorno me lembra uma extensão do porta - ao menos o tipo de humor - um esquete com muito mais tempo de ser trabalhado. Tem clichês, se vale da rixinha engraçada entre cariocas e paulistas, e acredito que isso eles façam bem, fica muito nítido pra gente em cada detalhe o quanto eles estão brincando com as situações e evidenciando as diferenças de comportamento. Vale sim ver, a fotografia é bonita
(eu já quero aquela imagem do gregório abraçando a coelhinha como foto da minha capa)
Café Society
3.3 531Li uma crítica em que diziam que esse era o melhor filme do Woody do século. De antemão, a nota mental: Melhor não ler críticas especializadas antes de ter sua própria experiência. Não consegui ter a mesma reação, embora seja uma admiradora das obras dele. A sensação de estar no cinema, ver a sala ficar escura, observar a trilha sonora e a tipografia sendo iniciadas, já te dá a sensação gostosa de mergulhar num local conhecido: Estamos num filme de Woody Allen. Gosto muito do tipo de humor, das indagações, da escolha das regiões e, sobretudo, pelas décadas que escolhe retratar, tudo isso pode ser usado pra falar de Cafe Society, mas qualquer coisa não me permite sair com a sensação de "melhor filme". As primeiras cenas me arrancaram risadas, ao longo do filme, elas foram rareando e a sensação de melancolia é que tomou conta. A narrativa é bem construída, mas, em alguns momentos, achei enfadonho e arrastado - como se pudesse ser contado em menos tempo -. Volto a dizer que a experiência cinematográfica tem tudo a ver com o atual momento em que estamos vivendo. Talvez eu tenha ido com a mente barulhenta, mas, nessa quarta-feira,
saí meio desanimada do cinema ao constatar que o casal não fica junto
Grandes Momentos
3.2 90Fiquei com muita agonia da Sarah, que tava constantemente assustada e não conseguia se abrir de verdade com ninguém. E não gostei do final abrupto.
Apaixonados
2.3 22Fiquei meio sem paciência com os desencontros do personagem da Nanda e do Rafael. Eu pulei da metade pro final pra ver logo como ficava. Achei meio esticado sem necessidade.
Qualquer Gato Vira-Lata 2
2.9 194 Assista AgoraEu gostei do primeiro, e, quando soube que rolaria continuação, fiquei meio curiosa. Não sei pq enrolei um bocado pra assistir, mas, passeando com o controle da tv, acabei vendo o filme passar. Quando liguei já havia começado, mas qualquer coisa me chamou a atenção e eu nem consegui ver até o final. Achei o personagem da Tati ainda imaturo e o Conrado meio bobão caricato, o mesmo vale para o Marcelo e seu amigo. Talvez eu volte só pra ver a parte em que o Fábio Jr entra, mas, de resto, não ofereceu muita novidade.
Eu e Meu Guarda-Chuva
2.8 225Gostei tanto desse filme. Tava de molho, numa virose, liguei a tv no telecine às 8h da manhã e me prendeu até o final. Filme infantil bem feito, desses gostosos de ver, que misturam magia, romancinho fofo e suspense. Recomendo muito, pra todos os públicos. E que mais filmes assim sejam produzidos.
Meu Passado Me Condena 2
2.9 267Que agonia do personagem do Fábio. Ansioso demais. Você olha e não consegue encontrar uma coisa apaixonável. É "assistivel" se vc tiver de bobeira e sem pretensão.
Pegar e Largar
3.0 221 Assista AgoraA Jennifer é maravilhosa sempre, mas achei o roteiro meio fraquinho. Estranhei o fato de não aparecer nenhuma imagem do noivo hora alguma. As cenas dos dois amigos dele, em alguns momentos, são tão sem graça que faz o filme parecer bobo demais e vc se pergunta se não pensaram em nada melhor pra preencher aqueles espaços. Pelo início, eu jurava que ela se apaixonaria pelo amigo certinho dele, já que ele é todo cuidadoso com ela o tempo inteiro (se não ia juntar os dois, não dava aquelas deixas logo no começo, poxa! hahaha) e gostei não quando ela se interessou pelo outro amigo com jeito de malandro. Enfim, é pra ver de forma despretensiosa. Nada demais.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraEu vou dizer que eu ainda tô meio engasgada com esse filme. Assisti ontem a noite. Tô meio engasgada pq ontem foi a estréia, a sala tava lotada e os comentários dos estranhos que estão bem do seu lado acabam por roubar a privacidade de viver inteiramente a experiência (aquela agonia de gente falando alto: "nossa, ele sofreu um acidente? sério que ele vai morrer? já tem gente chorando por causa disso?" falta de noção absurda!).
Fiquei com vários questionamentos, tipo, como o Will não recebeu apoio psicológico/psiquiátrico, como ele não entendeu que o requisito pra eles se conhecerem foi mesmo a doença, afinal, ele saudável fazia parte do mundo dos egocêntricos... E achei que demorou demais pra ela se desvencilhar do namorado - coisa que o cara precisou fazer por ela - e principalmente pro primeiro beijo deles acontecer.
Os finais tristes me incomodam. Parece que esse lance do paciente e da busca por um cuidador, que, quase sempre é alguém sem experiência, desajeitado, cujo encontro vai mudar a vida dos dois, e que alguém vai realmente morrer, que a paixão parece não ter sido vivida direito, me incomoda sim. Parece uma fórmula pronta pra fazer chorar, pra fazer pensar na vida, pq veja bem, acho que todos nós estamos pensando que não estamos vivendo plenamente, que estamos negligenciando sonhos, pessoas, situações. (Mas e aí, se a gente larga o emprego que consome 80% do tempo, vai viver de quê?)
Sobre os personagens, o Sam sempre me encanta. Especialmente a doçura com que ele abraçou o Will e como ele tratou isso em suas redes sociais. Um amor! Já a protagonista, me pareceu caricata no começo. Depois acabei aceitando. Acho que passei a maior parte do tempo olhando pra expressividade das sobrancelhas dela.
É isso, é pra fazer chorar. Vai fazer. Eu não li o livro, mas quem leu diz que tá super fiel.
A Casa do Lago
3.6 1,6K Assista AgoraFaz um tempão que eu vi esse filme pela primeira vez e hj, de bobeira, resolvi rever. Cada vez mais acredito que a experiência que se tem a partir de um filme é diretamente influenciada por seu momento de vida. A minha impressão de agora é que é um filme sobre espera. Sou de humanas, então não esperem explicação sobre a conta do tempo e como a caixa do correio conseguia fazer a ponte entre os dois. Acho apenas que a temática continua sendo atual no sentido de que nosso tempo é mesmo cada vez mais dedicado ao trabalho, ao aperfeiçoamento profissional, a saídas esporádicas com amigos, e, enquanto isso, negligenciamos a área sentimental. Nunca vivemos tão individualmente. Nunca nos sentimos tão solitários. Eles se falam por carta, mas quem aqui nunca conversou com alguém de longe por meio de algum aplicativo e sentiu um vazio parecido, a mesma vontade de deixar pra lá e achar que não era pra ser? A diferença é que chegou um certo ponto que eles resolveram insistir. Achei encantador, desses que, se vc tiver sozinho, é capaz de bater uma "bad". É isso. Sandra e Keanu estão ótimos. Só não gostei pq o filme acaba justamente quando a história deles juntos ao mesmo tempo parece começar.
Brooklin
3.8 1,1KÉ lindo e simplesmente encantador. Toca tão bem nos laços familiares, na singularidade do sujeito, e fala de amor com uma pureza linda. Um dos meus tipos favoritos de filme.
Reza a Lenda
2.6 302O filme fala sobre ignorância, sofrimento, e sobre a única coisa que sobra ao homem para se agarrar em terras sem lei, a fé. É de uma agonia absurda ver o quanto eles se esforçam e se metem em confusão em busca de uma imagem de uma santa, que acreditam que vá fazer chover no sertão e acabar com todos os problemas característicos da caatinga. O Cauã compra bem o papel do líder motoqueiro. Já a Sophie Charlotte oscila muito, tem horas que acerta no sotaque, e, em outras, parece uma carioca falando dialetos nordestinos. Fiquei com a sensação de tema que podia ser melhor explorado, algumas vezes sem entender também.
Num lugar de pobreza extrema, como eles conseguem ter pouca comida, mas sempre combustível pra moto e pros carros? E as armas, mil vezes melhores que a dos capangas do próprio coronel? E como a personagem da Luiza, que tava tão sem entender, parecia assustada, querendo ir embora, de repente toma a iniciativa de transar com o cara no meio do mato? Foram questões que ficaram sem resposta pra mim.
O Maior Amor do Mundo
3.1 249 Assista AgoraGostar ou não de um filme tem tudo a ver com a situação atual que a gente se encontra. Há quem ame e há quem ache esse filme uma tentativa vergonhosa de lucrar com o dia das mães. Eu particularmente adoro todas as atrizes que estão nesse filme e acho que uma comédia romântica leve é sempre um delicioso programa para o fim de semana. Fui vê-lo hoje. A Sandy, personagem da Aniston, é quem liga todas as outras, junto com suas particularidades sobre maternidade, vida amorosa, profissional e familiar. É curioso como são momentos seguidos entre vontade de chorar e de rir. Eu me senti nessa vibe de me emocionar, e, antes que me estendesse no choro, via algo engraçado na cena seguinte. Só queria dizer que todas elas continuam maravilhosas, a Jennifer principalmente, e que é uma excelente desculpa para convidar sua mãe para ir ao cinema e se emocionar e divertir junto.
O Melhor de Mim
3.5 769 Assista AgoraSabe um filme pra chorar? É pra chorar.
A vida deles é de muito pouco momentos juntos e várias confusõezinhas no caminho. Quando eles finalmente decidem tocar o f* e viver aquilo,
acontece um acidente, ele morre e ainda salva o filho dela.
Antes do Adeus
3.5 307 Assista AgoraAdorei a trilha sonora.
Fiquei chateada pq eles não ficaram juntos no final.
Românticos Anônimos
3.9 494Tem pelo menos uns dois anos que eu vi esse filme e eu vim aqui comentar só pela lembrança do "Meu Deus, eu compreendo tudo", hahaha. Adoro comédias românticas francesas e eles mandaram muito bem em explorar esse universo tímido e ansioso.
E o que é a cena em que o personagem leva um monte de temas na manga pra evitar a falta de assunto?
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraEu, sinceramente, achei esse filme bem clichê. Do tipo, clichê que eles acreditam que mulher suspire e goste de ver. É o clichê da moça virgem, cabelo meio desajeitado, roupa tom pastel, que, literalmente, cai no escritório de um cara bonito, bem vestido, educado, poderoso E SOLTEIRO. Clichê do cara que se interessa por ela a primeira vista (e o que é ela passando o lápis na boca ou mordendo os lábios o tempo todo? achei tosco) e vai buscando formas de reencontrá-la. Clichê do cara que 'a salva', cuida dela bêbada, lhe compra roupas lindas, a leva pra passear de helicóptero, diz umas coisas do tipo "não sou homem pra você, mas sou incapaz de me afastar/ onde você estava todo esse tempo / é você quem está me mudando". Clichê do cara que todo mundo acha gato, mas só tem olhos para ela. Clichê do que seja uma transa perfeita (?)(ficar lá imóvel, não poder tocá-lo, tudo me soa tão estranho), clichê, clichê, clichê. Se fosse na real, tudo ali seria digno de questionamento: Aceitar ficar na casa de um cara que você não sabe nada e ninguém nunca buscar notícias durante esses sumiços, perder a virgindade com alguém que diz que "vai resolver o seu problema", entre tantas outras coisas. Mas, virou filme, tá recheado de musiquinha fofa, os protagonistas são lindos, a embalagem não podia ser melhor, e virou romance. :)
Já Estou Com Saudades
3.9 576 Assista AgoraA Drew é cativante demais, é curioso que ela tem mesmo essa feição de melhor amiga, de mãe, de irmã mais velha confiável. Eu tinha acabado de assistir "um momento pode mudar tudo", ainda meio que chorandinho, quando apertei o play, ainda em dúvida se mergulhava n'outro drama ou não, mas a história foi me levando. Você acompanha toda a amizade das duas até o importante momento em que elas enfrentam: Uma, um câncer que se espalha pelo corpo, e a outra, o parto do primeiro filho. Eu fui assistindo de boa e não entendi quando o pessoal aqui comentou que chorou, até chegar nos últimos 20 minutos que alguém aqui embaixo citou. Chorei outros rios, rs. Assistam também!
Um Momento Pode Mudar Tudo
4.0 527 Assista grátisChorei quase nada... Como é triste acompanhar a finitude do corpo humano, tentar reorganizar o amor que surge com a convivência, quando não mais existirá convivência. O filme me lembrou demais "Tudo por amor". A personagem lembra muito a da Julia Roberts, que chega para cuidar de um paciente com câncer também fumando/mascando chiclete, roupa inadequada para a entrevista, e, sequer tem curso de primeiros socorros. O desenrolar são pessoas completamente entregues e dedicadas à nova vida. Em "O momento pode mudar tudo", a gente assiste muito mais a transformação da paciente e da cuidadora a partir da convivência, do que o próprio personagem do Josh (que, juntamente com a participação da Hilary, me despertou interesse no filme), o marido que fica desnorteado com a nova condição da esposa. É triste e bonito. Eu indico, sim.
Antes que Termine o Dia
3.9 1,6K Assista AgoraSendo sincera, a princípio, não me convenci muito de que ele a amava de verdade. Insegura, provavelmente pq ele dá mais valor ao trabalho, ela meio que implora atenção dele.
Depois que ele conversa com o taxista e ocorre o acidente, as coisas vão ficando mais críveis. Quando ele recebe a segunda chance, o sentimento mais parece desespero de quem tem medo de viver arrependido. Ainda assim, vemos cenas bem bonitas.