[...] "Começou a guerra, ou seja, teve lugar um acontecimento contrário à razão humana e a toda a natureza humana. Milhões de pessoas praticaram, umas contra as outras, uma quantidade tão inumerável de crimes, embustes, traições, roubos, fraudes, falsificações de dinheiro, pilhagens, incêndios e assassinatos, como não se encontra nos autos de todos os tribunais do mundo em séculos inteiros, e, naquele período, as pessoas que agiam assim não consideravam que nada disso fosse um crime. O que produziu tal acontecimento extraordinário? Quais foram suas causas? Os historiadores dizem, com uma segurança ingênua, que as causas de tal acontecimento foram a afronta. Para nós, a posteridade, que não somos historiadores nem entusiastas dos métodos de pesquisa, e que por isso contemplamos o acontecimento com um bom senso desanuviado, as suas causas se apresentam numa quantidade inumerável. Quanto mais nos aprofundamos na busca das causas, um maior número delas se revela para nós, e cada causa tomada em separado ou toda uma série de causas nos parecem igualmente justas em si mesmas, e também igualmente ilusórias, por sua insignificância em comparação com a enormidade do acontecimento, e igualmente ilusórias pela incapacidade (sem a participação de todas as demais causas concomitantes) de produzir o acontecimento que se deu. Quando a maçã fica madura e cai — por que cai? Porque a gravidade a atrai para a terra, ou porque sua haste está murcha, ou porque ela secou no sol, ficou muito pesada, o vento a derrubou, ou porque um menino que está embaixo da árvore quer comer a maçã? Nada é a causa. Tudo isso é apenas a coincidência das condições sob as quais ocorre qualquer acontecimento vivo, orgânico, elementar. E o botânico que acha que a maçã cai porque a celulose se decompõe, e coisas semelhantes, terá tanta razão, e tanta falta de razão, quanto o menino que está embaixo da árvore e diz que a maçã caiu porque ele queria comê-la e rezou para ela cair. Nos acontecimentos históricos, os assim chamados grandes homens não passam de rótulos com que se denominam os acontecimentos e, assim como os rótulos, têm com os acontecimentos propriamente ditos menos relação do que qualquer outra coisa."
"Mais tarde perceberás. Não fizeste como eu? Tu também saíste fora do comum... Tiveste essa coragem. Destruíste uma vida... a tua (é tudo a mesma coisa!). Pode viver em espírito e compreensão, mas terminarás no Mercado de Feno..."
"Como os anos passam depressa! Que fizeste durante esse tempo? Chegaste realmente a viver ou não? Que frio faz neste mundo, basta que passem mais uns anos para que chegue a espantosa solidão, a trémula velhice que traz consigo a tristeza e a dor. O teu mundo fantástico há de perder então as suas cores, murcharão e morrerão os teus sonhos, e como as folhas amarelas que tombam das árvores, também eles se desprenderão de ti."
As composições cênicas são tão belas que cada frame dessa obra daria um quadro. No mais, para além da estética, existem momentos extremamente melancólicos dotados de um humanismo tão verossímil q até machucam.
Filme forte e bem intenso q não deixa o expectador respirar um segundo sequer. Visceral do início ao fim. Tinha tudo pra ser apenas "ok", no entanto o excepcional trabalho de direção apoiado na inspirada atuação do Joe Cole colocam à obra em um outro patamar.
A galera q foi ao cinema em 1998 pra ver "Além da Linha Vermelha" provavelmente não sabia o q esperar, afinal, Malick havia acabado de adaptar a obra de James Jones - um épico de guerra - utilizando um elenco estelar e sem necessariamente apelar para um histrionismo de violência tão comum ao gênero. Logo no início uma voz em off se questiona: "Porque é que a natureza rivaliza consigo própria?" Assumindo um caráter "voyeur", o diretor vai aos poucos discortinando para o expectador o q o "homem" carrega em seu âmago, vai inserindo organicamente na narrativa nossa relação com a natureza, seja purificando um soldado no mar ou através de folhas e relvas q aglutinadas parecem nos observar e reagir de acordo com nossos impulsos. McCarthy em seu livro "Meridiano de Sangue" afirma - "Deus é a guerra!" Aqui nessa obra, somos tomados pela mão e levados para uma outra esfera do prisma, aqui Deus é a natureza. Quando digo "Deus" nesse texto, não me refiro ao desejo constante da história em querer transmutar um ser para uma visão mortal ou tampouco um conceito, mas sim sobre como "Deus" talvez seja uma unidade psicológica de inúmeros significados na cabeça dos homens, quem sabe um estado de espírito ou mesmo tudo isso reunido e ainda ser algo mais. Enfim, utilizando a barbárie da guerra como pano de fundo, o filme vai além e indaga através de poderosas imagens e questionamentos q qualquer batalha nunca será de nação vs nação, mas sim entre o homem e seu "eu", sempre.
O diretor Charles Burnett ungido de uma forte influência do Neorrealismo italiano cria um produto muito poderoso q retrata o modo de vida periférico de comunidades negras norte-americanas. Acho importante frisar o fato de como o filme não se prende apenas em termos estéticos, ele vai além, assumindo um forte caráter filosófico/antropológico. Um preciso retrato cotidiano q suscita encanto e reflexões muito profundas através da banalidade, da contraposição, de amarguras particulares, felicidades rotineiras de indivíduo para indivíduo, tudo isso sendo narrado de forma exemplar e fluída como um riff de Jazz.
As comunidades indígenas brasileiras estão sendo massacradas anos a fio e praticamente nada é feito de contundente para dar fim nessa barbárie, portanto, creio q essa obra assim como "Serras da Desordem" (do Andrea Tonacci) e tantos outros filmes, deveriam ser matérias obrigatórias no ensino fundamental do país. É necessário desmistificar e esclarecer certas questões desde muito cedo, pois só através do poder da educação é possível almejar um futuro onde exista uma real e permanente transformação de pensamento. Documentário seminal e imprescindível do Vincent Carelli.
"Se vieres à mim neste momento Os teus minutos tornar-se-ão horas. Horas tornar-se-ão dias. Dias serão uma vida inteira.
Desapareci há exatamente um ano. Naquele dia, recebi uma carta chamando-me ao lugar onde minha vida com os elefantes começou. Por favor, perdoa-me por esse silêncio entre nós ter sido inquebrável durante um ano. Esta carta quebra esse silêncio. Ela marca a primeira das minhas 365 cartas a ti. Uma para cada dia de silêncio. Nunca serei tão eu, como nestas cartas. Elas são os meus mapas do caminho do pássaro e elas são tudo aquilo que sei ser verdadeiramente.
Desde o incêndio em minha casa, vejo a lua mais claramente. Eu contemplei todos os Edens que caíram sobre mim. Vi Edens que tive nas minhas mãos, mas não segurei. Vi as promessas que não cumpri. Dores que não aliviei. Feridas que não cicatrizei. Lágrimas que não derramei. Vi mortes que não lamentei. Preces que não respondi. Portas que não abri, portas que não fechei. Amores que deixei passar e sonhos que não vivi. Vi tudo o que me foi oferecido, que não pude aceitar. Cartas que desejei receber, mas nunca recebi. Vi como tudo poderia ter sido, mas nunca será.
O que importa, não é o que está escrito na carta. O que importa, é o que está escrito no coração. Então queima as cartas e atira as cinzas na neve. Na margem do rio. Quando a primavera vier e a neve derreter, retorna para margem do rio e relê minhas cartas de olhos fechados. Deixe as palavras e imagens lavarem o teu corpo como ondas. Relê as cartas, com a tua mão em forma de concha sobre a tua a orelha. Escuta as canções do Éden. Página, após página, após página."
''Sei o que estou dizendo quando falo da revolução. Gente que lê livros procuram os que não sabem ler, gente pobre, e dizem ''tem que haver mudanças'', e a gente pobre faz as mudanças. Ai, os que leem livros se sentam em grandes mesas lustrosas e falam, falam, comem e comem. Mas o que acontece com os pobres? Eles estão mortos!''
"I hurt myself today To see if I still feel I focus on the pain The only thing that's real The needle tears a hole The old familiar sting Try to kill it all away But I remember everything What have I become My sweetest friend Everyone I know goes away In the end..."
"É isso que nos enrijece. Os ricos surgem e morrem, e os filhos deles não prestam e desaparecem. Mas nós continuamos sempre, somos os que sobrevivemos. Não conseguem acabar conosco. Não podem nos esmagar. Vamos continuar sempre, porque somos o povo."
"Olhei para o meu rosto, e o que vi? Não uma pedra de granito como identidade. Azul apagado, pele machucada...lábios enrugados e tristeza. Mas, sim uma vontade louca de reconhecer e aceitar... o rosto de minha mãe".
1917
4.2 1,8K Assista Agora[...] "Começou a guerra, ou seja, teve lugar um acontecimento contrário à razão humana e a toda a natureza humana. Milhões de pessoas praticaram, umas contra as outras, uma quantidade tão inumerável de crimes, embustes, traições, roubos, fraudes, falsificações de dinheiro, pilhagens, incêndios e assassinatos, como não se encontra nos autos de todos os tribunais do mundo em séculos inteiros, e, naquele período, as pessoas que agiam assim não consideravam que nada disso fosse um crime. O que produziu tal acontecimento extraordinário? Quais foram suas causas? Os historiadores dizem, com uma segurança ingênua, que as causas de tal acontecimento foram a afronta. Para nós, a posteridade, que não somos historiadores nem entusiastas dos métodos de pesquisa, e que por isso contemplamos o acontecimento com um bom senso desanuviado, as suas causas se apresentam numa quantidade inumerável. Quanto mais nos aprofundamos na busca das causas, um maior número delas se revela para nós, e cada causa tomada em separado ou toda uma série de causas nos parecem igualmente justas em si mesmas, e também igualmente ilusórias, por sua insignificância em comparação com a enormidade do acontecimento, e igualmente ilusórias pela incapacidade (sem a participação de todas as demais causas concomitantes) de produzir o acontecimento que se deu.
Quando a maçã fica madura e cai — por que cai? Porque a gravidade a atrai para a terra, ou porque sua haste está murcha, ou porque ela secou no sol, ficou muito pesada, o vento a derrubou, ou porque um menino que está embaixo da árvore quer comer a maçã?
Nada é a causa. Tudo isso é apenas a coincidência das condições sob as quais ocorre qualquer acontecimento vivo, orgânico, elementar. E o botânico que acha que a maçã cai porque a celulose se decompõe, e coisas semelhantes, terá tanta razão, e tanta falta de razão, quanto o menino que está embaixo da árvore e diz que a maçã caiu porque ele queria comê-la e rezou para ela cair.
Nos acontecimentos históricos, os assim chamados grandes homens não passam de rótulos com que se denominam os acontecimentos e, assim como os rótulos, têm com os acontecimentos propriamente ditos menos relação do que qualquer outra coisa."
Tolstói - Guerra e Paz
Os Imperdoáveis
4.3 655"Mais tarde perceberás. Não fizeste como eu? Tu também saíste fora do comum... Tiveste essa coragem. Destruíste uma vida... a tua (é tudo a mesma coisa!). Pode viver em espírito e compreensão, mas terminarás no Mercado de Feno..."
"Como os anos passam depressa!
Que fizeste durante esse tempo?
Chegaste realmente a viver ou não?
Que frio faz neste mundo, basta que passem mais uns anos para que chegue a espantosa solidão, a trémula velhice que traz consigo a tristeza e a dor. O teu mundo fantástico há de perder então as suas cores, murcharão e morrerão os teus sonhos, e como as folhas amarelas que tombam das árvores, também eles se desprenderão de ti."
(Dostoiévski, Crime e Castigo)
A Múmia - A Noite da Passagem dos Anos
3.9 7Filme com o um subtexto do caralho!
A cena final é sinistra.
Guerra Fria
3.8 326 Assista AgoraAs composições cênicas são tão belas que cada frame dessa obra daria um quadro.
No mais, para além da estética, existem momentos extremamente melancólicos dotados de um humanismo tão verossímil q até machucam.
Prece ao Nascer do Dia
3.7 74Filme forte e bem intenso q não deixa o expectador respirar um segundo sequer. Visceral do início ao fim. Tinha tudo pra ser apenas "ok", no entanto o excepcional
trabalho de direção apoiado na inspirada atuação do Joe Cole colocam à obra em um outro patamar.
MVP - Jean-Stéphane Sauvaire (o diretor)
Além da Linha Vermelha
3.9 382 Assista AgoraA galera q foi ao cinema em 1998 pra ver "Além da Linha Vermelha" provavelmente não sabia o q esperar, afinal, Malick havia acabado de adaptar a obra de James Jones - um épico de guerra - utilizando um elenco estelar e sem necessariamente apelar para um histrionismo de violência tão comum ao gênero.
Logo no início uma voz em off se questiona: "Porque é que a natureza rivaliza consigo própria?"
Assumindo um caráter "voyeur", o diretor vai aos poucos discortinando para o expectador o q o "homem" carrega em seu âmago, vai inserindo organicamente na narrativa nossa relação com a natureza, seja purificando um soldado no mar ou através de folhas e relvas q aglutinadas parecem nos observar e reagir de acordo com nossos impulsos.
McCarthy em seu livro "Meridiano de Sangue" afirma - "Deus é a guerra!" Aqui nessa obra, somos tomados pela mão e levados para uma outra esfera do prisma, aqui Deus é a natureza. Quando digo "Deus" nesse texto, não me refiro ao desejo constante da história em querer transmutar um ser para uma visão mortal ou tampouco um conceito, mas sim sobre como "Deus" talvez seja uma unidade psicológica de inúmeros significados na cabeça dos homens, quem sabe um estado de espírito ou mesmo tudo isso reunido e ainda ser algo mais.
Enfim, utilizando a barbárie da guerra como pano de fundo, o filme vai além e indaga através de poderosas imagens e questionamentos q qualquer batalha nunca será de nação vs nação, mas sim entre o homem e seu "eu", sempre.
O Matador de Ovelhas
3.8 26O diretor Charles Burnett ungido de uma forte influência do Neorrealismo italiano cria um produto muito poderoso q retrata o modo de vida periférico de comunidades negras norte-americanas. Acho importante frisar o fato de como o filme não se prende apenas em termos estéticos, ele vai além, assumindo um forte caráter filosófico/antropológico.
Um preciso retrato cotidiano q suscita encanto e reflexões muito profundas através da banalidade, da contraposição, de amarguras particulares, felicidades rotineiras de indivíduo para indivíduo, tudo isso sendo narrado de forma exemplar e fluída como um riff de Jazz.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraA Pixar é uma fábrica de sonhos ❤
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraR.I.P Cannes
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraStatus: Troco um rim pelo torrent desse filme.
Operação Dragão
3.9 219 Assista AgoraO combate em meio aos espelhos - cenicamente falando - é bem poético.
A Forma da Água
3.9 2,7KA existência desse filme é a razão pela qual eu amo o cinema.
Paris, Texas
4.3 697 Assista AgoraMeu filme favorito.
Uma obra sobre corações quebrados.
Martírio
4.6 59As comunidades indígenas brasileiras estão sendo massacradas anos a fio e praticamente nada é feito de contundente para dar fim nessa barbárie, portanto, creio q
essa obra assim como "Serras da Desordem" (do Andrea Tonacci) e tantos outros filmes, deveriam ser matérias obrigatórias no ensino fundamental do país. É necessário desmistificar e esclarecer certas questões desde muito cedo, pois só através do poder da educação é possível almejar um futuro onde exista uma real e permanente transformação de pensamento.
Documentário seminal e imprescindível do Vincent Carelli.
Jim & Andy: The Great Beyond
4.2 162 Assista AgoraEsse filme é uma carta de amor!
Chega a doer de tão lindo.
Cinzas e Neve
4.5 62"Se vieres à mim neste momento
Os teus minutos tornar-se-ão horas.
Horas tornar-se-ão dias. Dias serão uma vida inteira.
Desapareci há exatamente um ano. Naquele dia, recebi uma carta chamando-me ao lugar onde minha vida com os elefantes começou. Por favor, perdoa-me por esse silêncio entre nós ter sido inquebrável durante um ano. Esta carta quebra esse silêncio. Ela marca a primeira das minhas 365 cartas a ti. Uma para cada dia de silêncio. Nunca serei tão eu, como nestas cartas. Elas são os meus mapas do caminho do pássaro e elas são tudo aquilo que sei ser verdadeiramente.
Desde o incêndio em minha casa, vejo a lua mais claramente. Eu contemplei todos os Edens que caíram sobre mim. Vi Edens que tive nas minhas mãos, mas não segurei. Vi as promessas que não cumpri. Dores que não aliviei. Feridas que não cicatrizei. Lágrimas que não derramei. Vi mortes que não lamentei. Preces que não respondi. Portas que não abri, portas que não fechei. Amores que deixei passar e sonhos que não vivi. Vi tudo o que me foi oferecido, que não pude aceitar. Cartas que desejei receber, mas nunca recebi. Vi como tudo poderia ter sido, mas nunca será.
O que importa, não é o que está escrito na carta. O que importa, é o que está escrito no coração. Então queima as cartas e atira as cinzas na neve. Na margem do rio. Quando a primavera vier e a neve derreter, retorna para margem do rio e relê minhas cartas de olhos fechados. Deixe as palavras e imagens lavarem o teu corpo como ondas. Relê as cartas, com a tua mão em forma de concha sobre a tua a orelha. Escuta as canções do Éden. Página, após página, após página."
O Mistério de Picasso
4.2 38Uma das obras mais impressionantes q já vi.
Sublime.
Quando Explode a Vingança
4.1 133 Assista Agora''Sei o que estou dizendo quando falo da revolução. Gente que lê livros procuram os que não sabem ler, gente pobre, e dizem ''tem que haver mudanças'', e a gente pobre faz as mudanças. Ai, os que leem livros se sentam em grandes mesas lustrosas e falam, falam, comem e comem. Mas o que acontece com os pobres? Eles estão mortos!''
Kobe Bryant's Muse
4.4 2Inspirador.
Kobe é o cara!
Kwaidan: As Quatro Faces do Medo
4.2 74Excepcional!
O 3º conto (Hoichi the Earless) é uma das coisas mais belas q já vi no cinema japonês.
Logan
4.3 2,6K Assista Agora"I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything
What have I become
My sweetest friend
Everyone I know goes away
In the end..."
Vinhas da Ira
4.4 206"É isso que nos enrijece.
Os ricos surgem e morrem, e os filhos deles não prestam e desaparecem.
Mas nós continuamos sempre, somos os que sobrevivemos. Não conseguem acabar conosco. Não podem nos esmagar.
Vamos continuar sempre, porque somos o povo."
Um Filme Para Nick
4.1 10"Olhei para o meu rosto, e o que vi?
Não uma pedra de granito como identidade.
Azul apagado, pele machucada...lábios enrugados e tristeza.
Mas, sim uma vontade louca de reconhecer e aceitar...
o rosto de minha mãe".
Serras da Desordem
4.2 32“O índio é uma outra humanidade.”