Muito antes de serem implodidas por terroristas no fatídico “11 de Setembro”, as “Torres Gêmeas” serviram de palco para uma inusitada peripécia de um excêntrico equilibrista, que com ajuda de seus amigos, se infiltrou clandestinamente com o objetivo de se equilibrar entre elas no ponto mais alto. Documentário dos bons, que narra com detalhes os planos de invadir as torres, e nos faz pensar até que ponto um homem pode chegar para realizar seus sonhos. Momentos de pura vertigem.
Sabe quando já imaginamos qual será o resultado de ver uma continuação de um filme que já não era bom? É exatamente o que aconteceu revendo a continuação de “Aviões”. Como já tinha visto o primeiro e não gostei muito, aproveitei pra ver o segundo “Aviões”, só para opinar, e achei tão fraco quanto. É até uma animação bonitinha, pena que não acrescenta nada. O mesmo aviãozinho que tinha se tornado herói no primeiro, volta aqui com uma nova história no qual enfrenta um problema mecânico e se torna um avião da brigada de incêndio. Claro que irão surgir novos personagens simpáticos, mas o problema mesmo é que o desenho não decola.
O que é o destino? Um pacato sujeito sem muitas perspectivas de vida (Zorg) conhece uma envolvente e temperamental mulher (Betty) e suas vidas nunca mais serão as mesmas. A partir daí, eles formam um excêntrico casal que é puro turbilhão de emoções. Rolou uma química muito boa entre os dois protagonistas, com direito a vários nus frontais e muita naturalidade. E a longa duração, na versão do diretor, nos leva aos caminhos mais improváveis percorridos pelos dois à procura da felicidade. Impossível ficar indiferente a essa história inusitada de amor e paixão.
É muito simpática essa história dos dois amigos sexagenários que disputam a atenção de uma encantadora viúva, dona de uma pensão de Belo Horizonte. Os três atores, Lima Duarte, Irene Ravache e Marcos Caruso estão bem à vontade nesse filme leve, emotivo e com bons diálogos, além de um agradável clima da simplicidade mineira. Essa é a prova de que o cinema nacional deveria investir em mais opções de filmes endereçados à terceira idade.
A morte tem sido um tema interessante em termos de animação. Encabeçado pelo ótimo “A Noiva Cadáver”, e seguido pelos razoáveis “Paranorman” e “Frankenweenie”, o mais recente representante foi esse “Festa no Céu” e confesso que estava na maior expectativa. Mesmo sendo um desenho estiloso e tendo um visual muito colorido, o que faltou mesmo foi uma história mais bem elaborada, mais consistente. Olha que assisti com crianças, que estão cada vez mais exigentes, e por aqui acharam apenas “legalzinho”. Definitivamente, se o desenho tiver uma “historinha bobinha”, meio requentada, ele pode ter o visual mais lindo desse mundo, que elas não irão embarcar. Com certeza essa crítica vai desagradar a todos aqui do “Filmow”, mas fazer o que, né!
Olha só esse elenco: Robert De Niro, Diane Keaton, Susan Sarandon e Robin Williams, só pra citar os nomes de mais peso. Cá entre nós, é muita gente pra pouco filme. Ficou difícil entender por que esses atores todos aceitaram participar de uma furada dessas. Só pode ser por causa do cachê, aliás, será que esse filme vingou nos cinemas? Deve ter dado o maior prejuízo. Foi difícil achar graça nessa história banal de uma excêntrica família que vive os dias que antecedem o casamento do filho mais novo. Claro que irão surgir momentos “divertidíssimos” para apimentar os preparativos. E por fim, ria se for capaz!
Fiquei um tempão enrolando pra assistir essa animação, pois já tinha ideia do que iria ver. Dito e feito, esse desenho nada mais é que uma variante inferior de “Carros”, só que agora com aviões. E a história? Bem! Ela é até parecida com a de “Carros”, tem todos aqueles personagens simpáticos e divertidos, tem uma competição em que o “mocinho” deverá mostrar seu valor, enfim, nada que acrescente muito. O problema mesmo, é que até as crianças parecem ter ignorado. E olhe que tem até uma continuação, “Meu Deus”.
Os traumas da guerra entre os EUA e o Iraque geraram muitas histórias comoventes. Talvez essa tenha sido a de maior impacto e repercussão, pois mostra a vida de um “caipira” texano que após o fatídico “11 de Setembro” se torna um eficiente atirador de elite para poder defender seu país. Tudo é narrado de forma muito realista, contrastando a dura rotina das ações de guerra (perfeita em seus detalhes técnicos) com as visitas periódicas à sua mulher e filhos (numa crescente e angustiante tensão). Por fim só sabemos de uma coisa, as consequências dessa guerra são cruéis.
Uma boa opção para conhecer um pouco do cinema indiano, suas rotinas, seus costumes, tão exóticos para nós brasileiros. Nesse filme, um serviço de entrega de marmitas erra o destinatário e provoca uma inesperada aproximação entre uma pacata dona de casa que cozinha para o marido e um solitário trabalhador que está prestes a se aposentar em sua empresa. A situação lembra um pouco a do filme “Nunca Te Vi, Sempre Te Amei”, pois ambos trocam bilhetes, se envolvem, mas nunca se veem. E como em tantos outros filmes, esse também teve aquele tipo de final repentino que não me agrada. Mas é um filme muito sensível e simpático.
Filme australiano pós-apocalíptico? Não, não é “Mad Max” e sim um tenso e violento road movie no qual um homem solitário sai em busca de seu carro roubado. Guy Pearce e Robert Pattinson estão muito bem e fazem uma improvável dupla como o desesperado homem que usa o irmão meio abobado de um dos bandidos para encontrar o carro. O ambiente rústico e desolador remete a saga de Mad Max, mas aqui a ação dá lugar para um clima mais pesado. E pra variar, mais uma vez temos um daqueles finais que trazem mais dúvidas do que certezas.
Eis aí um drama sobre as dores da Segunda Guerra Mundial que poderia ter rendido um filme mais emocionante, afinal um tema tão delicado quanto esse, que é sobre a capacidade de saber perdoar alguém mesmo depois de lhe tenham feito tanto mal, já seria o suficiente para se tornar algo mais inesquecível. Mesmo com a atuação convincente de Colin Firth, o filme decepcionou pelo ritmo lento e burocrático. E Nicole Kidman parece que também não encaixou bem no papel.
Mais um daqueles filmes que são tão elogiados, que criam tanta expectativa, e que após o término não passa de mais um no meio de tantos filmes apenas razoáveis. O ponto de partida é até interessante. O personagem de Tom Cruise se vê numa situação de desespero por que deverá lutar contra aliens numa invasão ao nosso planeta, mesmo sem ter nenhuma experiência de combate. Depois, o que se vê, é o nosso herói numa situação idêntica aos dos filmes “Feitiço do Tempo” ou “Como se Fosse a Primeira Vez”, sempre repetindo os dias (talvez essa seja a única situação mais divertida do filme). Claro que pra tudo sempre tem uma explicação, mas digamos que não foram suficientes para me convencer. Também não gostei do estilo dos aliens, parecia mais uma mistura frenética de Octopus com Minecrafts.
Confesso que achei o ritmo muito lento no começo. De início, vemos uma moça surda muito tímida e quieta, que trabalha numa indústria têxtil e é forçada a tirar férias. E meio que por acaso arranja um trabalho temporário como enfermeira numa plataforma petrolífera para cuidar de um operário que sofreu queimaduras. E é nesse cenário que o filme começa a ficar interessante, pois temos a partir dali um rico painel sobre a solidão, evidenciado pelo sofrimento individual de cada pessoa presente naquele local isolado no meio do mar. Destaque para os personagens de Sarah Polley e Tim Robbins que se sobressaem com suas tristes e comoventes histórias pessoais.
Para quem é fã de cinema e gosta de filmes em que a “sétima arte” é a essência principal da história, esse “O Último Cine Drive-in” é uma boa pedida. É comovente a luta do rapaz que mantém a mãe internada no hospital e precisa da ajuda do pai (que não via há anos) para ficar na cidade. Destaque para mais um belo papel de Othon Bastos que atua como o pai do rapaz e faz de tudo pra manter ativo um decadente cine drive-in. Alguns disseram ser o “Cinema Paradiso” brasileiro, não é pra tanto, mas de certo modo tem muita coisa em comum com o inesquecível filme italiano, a começar pela paixão que o cinema nos desperta.
Estava curioso para assistir essa tão elogiada comédia. Na revista “Preview”, quatro estrelas. Apareceu até em uma das edições de “1001 Filmes Para Assistir Antes De Morrer”, além de outras altas cotações em jornais ou revistas. Por fim assisti e até achei bem engraçada, é uma espirituosa comédia que aborda o universo feminino, mais precisamente os encontros de “meia dúzia” de madrinhas que se preparam para o casamento de uma delas. O filme rende algumas situações divertidas, outras nem tanto, mas o resultado convence. O que não convence é essa supervalorização da crítica. Uma ressalva, a atriz Kristen Wiig deu um show de espontaneidade.
Histórias de famílias desajustadas sempre rendem bons filmes, e esse “A Lula e a Baleia” não foge a regra. Nesse caso, a separação dos pais surpreendem os dois irmãos, que passam a viver em sistema de guarda compartilhada e em constantes atritos entre eles. Bom exemplar do cinema americano independente, com destaque para as atuações seguras dos filhos e do casal, porém não gostei muito daquele final que dá margem para diversas interpretações.
Comediazinha infantil das mais fracas com tema pra lá de batido. Nos anos 70, Jodie Foster (ainda criança) fez o mesmo tipo de papel em “Se Eu Fosse Minha Mãe”. Nos anos 80, a mudança de personalidade continuou com o mediano “Vice e Versa” e o divertido “Big, Quero ser Grande” (com Tom Hanks), e recentemente até Glória Pires e Tony Ramos aproveitaram o filão com o sucesso “Se eu Fosse Você”. Jamie Lee Curtis é ótima, mas nesse filme, nem ela salva.
Quando vejo que a história é baseada em fatos reais, já fico com a sensação de que vem "coisa boa" pela frente, afinal credibilidade é tudo. O filme é sobre quatro soldados que são enviados para uma missão no Afeganistão, e que em algum momento, algo sai dos eixos. O que vem a seguir são momentos de pura tensão e desespero. E quando chega ao final percebemos que essa epopeia dos soldados só poderia virar filme, e que filme. “O Grande Herói” (nada a ver com “Lone Survivor”) é como um misto de “O Sobrevivente” (com Cristian Bale) pelo sofrimento do personagem, com “Falcão Negro em Perigo” (de Ridley Scott) pela angústia dos soldados diante da situação extrema de perigo.
Gostei mais de “Os Sonhadores”, mas esse também pode ser considerado outro bom filme de Bernardo Bertolucci sobre sua análise do comportamento da juventude. A história é simples, mas é contada com muita sutileza: Sem que ninguém fique sabendo, um jovem se refugia no porão de casa pra ficar sozinho e é surpreendido com a presença de sua meia-irmã mais velha. O filme traz bons momentos e os protagonistas demonstram muita espontaneidade diante de uma situação inusitada. Destaque para a trilha sonora, com a música “Space Oddity” de David Bowie colocada na medida certa.
Demorei pra assistir o tão falado (e elogiado) “Relatos Selvagens”, e quer saber? Gostei e achei acima da média. Mais um ponto para o ótimo momento do cinema argentino. Seis curtas compõem com muita originalidade esse filme que é um eficiente painel sobre o limite do ser humano diante de situações extremas de ódio e violência. Difícil escolher qual foi o melhor episódio, pois são todos do mesmo nível. Uns podem até reclamar que algumas histórias são meio forçadas ou exageradas, mas não há como negar que esse “Um dia de Fúria” argentino é realmente visceral.
É muito interessante comentar um filme que você viu em 1986 e depois reviu em 2015, quase 30 anos depois. A história do rapaz que suspeita que seus vizinhos sejam vampiros fez tanto sucesso naquela época que até teve um remake em 2011. Pude constatar que os efeitos continuam eficientes, mesmo estando ultrapassados, e que o filme ainda conserva aquele certo charme dos anos 80. O curioso é que no geral, muitos filmes que vi com 15, 20 anos, e revistos hoje com mais de 40, perdem aquele encanto que tive outrora. E como consequência, aquela avaliação alta que tinha dado, é reavaliada com outros olhos. Nesse caso, uma nota dupla para "A Hora do Espanto", quatro estrelas em 1986 e três estrelas em 2015.
Assim como fiz com os filmes da franquia Mad Max, também comecei a rever a série Missão Impossível após ter visto o mais recente episódio no cinema. Esse primeiro é bom mesmo, mas parece que gostei mais naquela época, talvez porque só agora reparei que o ritmo cai muito entre a cena da explosão do aquário e a da célebre cena do cofre. Acho mesmo é que fiquei mal acostumado com a velocidade desse último episódio. Outra grande cena é a final no trem-bala. Mas no geral, é um filme eficiente, bem construído, um bom cartão de visitas de Ethan Hunt, só ficou um pouco datado.
Os grandes agentes secretos do cinema, James Bond, Jason Bourne e Ethan Hunt, que time hein! Acabei de conferir esse quinto episódio de "Missão Impossível" já pressentindo o que iria ver. E estava tudo lá, a grande cena de abertura do avião, a cena a lá Hitchcook na ópera, as cenas de perseguição com carros e motos em Marrocos. Tudo ia tão bem (a "duzentos por hora") até que o final destoou um pouco. Talvez essas quebras de ritmo tenham sido os maiores obstáculos dos filmes dessa franquia, mas mesmo assim, que grande filme de ação, e todos nós já ficamos na expectativa pelo sexto episódio. Até logo Ethan Hunt.
Taí, um filme sobre o universo infantil que realmente acrescenta algo mais. A história do garoto que vive seu primeiro amor surpreende pela leveza e sensibilidade, que nos remetem às nossas próprias infâncias. E talvez o principal motivo dessa identificação seja o modo como o filme foi narrado, como se o garoto nos confidenciasse todas as suas experiências, uma ótima sacada. Por fim, assiste-se com um sorriso no rosto.
O Equilibrista
4.1 172Muito antes de serem implodidas por terroristas no fatídico “11 de Setembro”, as “Torres Gêmeas” serviram de palco para uma inusitada peripécia de um excêntrico equilibrista, que com ajuda de seus amigos, se infiltrou clandestinamente com o objetivo de se equilibrar entre elas no ponto mais alto. Documentário dos bons, que narra com detalhes os planos de invadir as torres, e nos faz pensar até que ponto um homem pode chegar para realizar seus sonhos. Momentos de pura vertigem.
Aviões 2: Heróis do Fogo ao Resgate
2.9 57 Assista AgoraSabe quando já imaginamos qual será o resultado de ver uma continuação de um filme que já não era bom? É exatamente o que aconteceu revendo a continuação de “Aviões”. Como já tinha visto o primeiro e não gostei muito, aproveitei pra ver o segundo “Aviões”, só para opinar, e achei tão fraco quanto. É até uma animação bonitinha, pena que não acrescenta nada. O mesmo aviãozinho que tinha se tornado herói no primeiro, volta aqui com uma nova história no qual enfrenta um problema mecânico e se torna um avião da brigada de incêndio. Claro que irão surgir novos personagens simpáticos, mas o problema mesmo é que o desenho não decola.
Betty Blue
4.1 81O que é o destino? Um pacato sujeito sem muitas perspectivas de vida (Zorg) conhece uma envolvente e temperamental mulher (Betty) e suas vidas nunca mais serão as mesmas. A partir daí, eles formam um excêntrico casal que é puro turbilhão de emoções. Rolou uma química muito boa entre os dois protagonistas, com direito a vários nus frontais e muita naturalidade. E a longa duração, na versão do diretor, nos leva aos caminhos mais improváveis percorridos pelos dois à procura da felicidade. Impossível ficar indiferente a essa história inusitada de amor e paixão.
Depois Daquele Baile
3.5 29É muito simpática essa história dos dois amigos sexagenários que disputam a atenção de uma encantadora viúva, dona de uma pensão de Belo Horizonte. Os três atores, Lima Duarte, Irene Ravache e Marcos Caruso estão bem à vontade nesse filme leve, emotivo e com bons diálogos, além de um agradável clima da simplicidade mineira. Essa é a prova de que o cinema nacional deveria investir em mais opções de filmes endereçados à terceira idade.
Festa no Céu
4.0 689 Assista AgoraA morte tem sido um tema interessante em termos de animação. Encabeçado pelo ótimo “A Noiva Cadáver”, e seguido pelos razoáveis “Paranorman” e “Frankenweenie”, o mais recente representante foi esse “Festa no Céu” e confesso que estava na maior expectativa. Mesmo sendo um desenho estiloso e tendo um visual muito colorido, o que faltou mesmo foi uma história mais bem elaborada, mais consistente. Olha que assisti com crianças, que estão cada vez mais exigentes, e por aqui acharam apenas “legalzinho”. Definitivamente, se o desenho tiver uma “historinha bobinha”, meio requentada, ele pode ter o visual mais lindo desse mundo, que elas não irão embarcar. Com certeza essa crítica vai desagradar a todos aqui do “Filmow”, mas fazer o que, né!
O Casamento do Ano
2.8 561 Assista AgoraOlha só esse elenco: Robert De Niro, Diane Keaton, Susan Sarandon e Robin Williams, só pra citar os nomes de mais peso. Cá entre nós, é muita gente pra pouco filme. Ficou difícil entender por que esses atores todos aceitaram participar de uma furada dessas. Só pode ser por causa do cachê, aliás, será que esse filme vingou nos cinemas? Deve ter dado o maior prejuízo. Foi difícil achar graça nessa história banal de uma excêntrica família que vive os dias que antecedem o casamento do filho mais novo. Claro que irão surgir momentos “divertidíssimos” para apimentar os preparativos. E por fim, ria se for capaz!
Aviões
2.8 175 Assista AgoraFiquei um tempão enrolando pra assistir essa animação, pois já tinha ideia do que iria ver. Dito e feito, esse desenho nada mais é que uma variante inferior de “Carros”, só que agora com aviões. E a história? Bem! Ela é até parecida com a de “Carros”, tem todos aqueles personagens simpáticos e divertidos, tem uma competição em que o “mocinho” deverá mostrar seu valor, enfim, nada que acrescente muito. O problema mesmo, é que até as crianças parecem ter ignorado. E olhe que tem até uma continuação, “Meu Deus”.
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraOs traumas da guerra entre os EUA e o Iraque geraram muitas histórias comoventes. Talvez essa tenha sido a de maior impacto e repercussão, pois mostra a vida de um “caipira” texano que após o fatídico “11 de Setembro” se torna um eficiente atirador de elite para poder defender seu país. Tudo é narrado de forma muito realista, contrastando a dura rotina das ações de guerra (perfeita em seus detalhes técnicos) com as visitas periódicas à sua mulher e filhos (numa crescente e angustiante tensão). Por fim só sabemos de uma coisa, as consequências dessa guerra são cruéis.
Lunchbox
4.0 136 Assista AgoraUma boa opção para conhecer um pouco do cinema indiano, suas rotinas, seus costumes, tão exóticos para nós brasileiros. Nesse filme, um serviço de entrega de marmitas erra o destinatário e provoca uma inesperada aproximação entre uma pacata dona de casa que cozinha para o marido e um solitário trabalhador que está prestes a se aposentar em sua empresa. A situação lembra um pouco a do filme “Nunca Te Vi, Sempre Te Amei”, pois ambos trocam bilhetes, se envolvem, mas nunca se veem. E como em tantos outros filmes, esse também teve aquele tipo de final repentino que não me agrada. Mas é um filme muito sensível e simpático.
The Rover: A Caçada
3.3 355 Assista AgoraFilme australiano pós-apocalíptico? Não, não é “Mad Max” e sim um tenso e violento road movie no qual um homem solitário sai em busca de seu carro roubado. Guy Pearce e Robert Pattinson estão muito bem e fazem uma improvável dupla como o desesperado homem que usa o irmão meio abobado de um dos bandidos para encontrar o carro. O ambiente rústico e desolador remete a saga de Mad Max, mas aqui a ação dá lugar para um clima mais pesado. E pra variar, mais uma vez temos um daqueles finais que trazem mais dúvidas do que certezas.
Uma Longa Viagem
3.6 107 Assista AgoraEis aí um drama sobre as dores da Segunda Guerra Mundial que poderia ter rendido um filme mais emocionante, afinal um tema tão delicado quanto esse, que é sobre a capacidade de saber perdoar alguém mesmo depois de lhe tenham feito tanto mal, já seria o suficiente para se tornar algo mais inesquecível. Mesmo com a atuação convincente de Colin Firth, o filme decepcionou pelo ritmo lento e burocrático. E Nicole Kidman parece que também não encaixou bem no papel.
No Limite do Amanhã
3.8 1,5K Assista AgoraMais um daqueles filmes que são tão elogiados, que criam tanta expectativa, e que após o término não passa de mais um no meio de tantos filmes apenas razoáveis. O ponto de partida é até interessante. O personagem de Tom Cruise se vê numa situação de desespero por que deverá lutar contra aliens numa invasão ao nosso planeta, mesmo sem ter nenhuma experiência de combate. Depois, o que se vê, é o nosso herói numa situação idêntica aos dos filmes “Feitiço do Tempo” ou “Como se Fosse a Primeira Vez”, sempre repetindo os dias (talvez essa seja a única situação mais divertida do filme). Claro que pra tudo sempre tem uma explicação, mas digamos que não foram suficientes para me convencer. Também não gostei do estilo dos aliens, parecia mais uma mistura frenética de Octopus com Minecrafts.
A Vida Secreta das Palavras
4.1 247 Assista AgoraConfesso que achei o ritmo muito lento no começo. De início, vemos uma moça surda muito tímida e quieta, que trabalha numa indústria têxtil e é forçada a tirar férias. E meio que por acaso arranja um trabalho temporário como enfermeira numa plataforma petrolífera para cuidar de um operário que sofreu queimaduras. E é nesse cenário que o filme começa a ficar interessante, pois temos a partir dali um rico painel sobre a solidão, evidenciado pelo sofrimento individual de cada pessoa presente naquele local isolado no meio do mar. Destaque para os personagens de Sarah Polley e Tim Robbins que se sobressaem com suas tristes e comoventes histórias pessoais.
O Último Cine Drive-in
3.5 69Para quem é fã de cinema e gosta de filmes em que a “sétima arte” é a essência principal da história, esse “O Último Cine Drive-in” é uma boa pedida. É comovente a luta do rapaz que mantém a mãe internada no hospital e precisa da ajuda do pai (que não via há anos) para ficar na cidade. Destaque para mais um belo papel de Othon Bastos que atua como o pai do rapaz e faz de tudo pra manter ativo um decadente cine drive-in. Alguns disseram ser o “Cinema Paradiso” brasileiro, não é pra tanto, mas de certo modo tem muita coisa em comum com o inesquecível filme italiano, a começar pela paixão que o cinema nos desperta.
Missão Madrinha de Casamento
3.2 1,7K Assista AgoraEstava curioso para assistir essa tão elogiada comédia. Na revista “Preview”, quatro estrelas. Apareceu até em uma das edições de “1001 Filmes Para Assistir Antes De Morrer”, além de outras altas cotações em jornais ou revistas. Por fim assisti e até achei bem engraçada, é uma espirituosa comédia que aborda o universo feminino, mais precisamente os encontros de “meia dúzia” de madrinhas que se preparam para o casamento de uma delas. O filme rende algumas situações divertidas, outras nem tanto, mas o resultado convence. O que não convence é essa supervalorização da crítica. Uma ressalva, a atriz Kristen Wiig deu um show de espontaneidade.
A Lula e a Baleia
3.7 317 Assista AgoraHistórias de famílias desajustadas sempre rendem bons filmes, e esse “A Lula e a Baleia” não foge a regra. Nesse caso, a separação dos pais surpreendem os dois irmãos, que passam a viver em sistema de guarda compartilhada e em constantes atritos entre eles. Bom exemplar do cinema americano independente, com destaque para as atuações seguras dos filhos e do casal, porém não gostei muito daquele final que dá margem para diversas interpretações.
Sexta-Feira Muito Louca
3.1 1,0K Assista AgoraComediazinha infantil das mais fracas com tema pra lá de batido. Nos anos 70, Jodie Foster (ainda criança) fez o mesmo tipo de papel em “Se Eu Fosse Minha Mãe”. Nos anos 80, a mudança de personalidade continuou com o mediano “Vice e Versa” e o divertido “Big, Quero ser Grande” (com Tom Hanks), e recentemente até Glória Pires e Tony Ramos aproveitaram o filão com o sucesso “Se eu Fosse Você”. Jamie Lee Curtis é ótima, mas nesse filme, nem ela salva.
O Grande Herói
3.8 471 Assista AgoraQuando vejo que a história é baseada em fatos reais, já fico com a sensação de que vem "coisa boa" pela frente, afinal credibilidade é tudo. O filme é sobre quatro soldados que são enviados para uma missão no Afeganistão, e que em algum momento, algo sai dos eixos. O que vem a seguir são momentos de pura tensão e desespero. E quando chega ao final percebemos que essa epopeia dos soldados só poderia virar filme, e que filme. “O Grande Herói” (nada a ver com “Lone Survivor”) é como um misto de “O Sobrevivente” (com Cristian Bale) pelo sofrimento do personagem, com “Falcão Negro em Perigo” (de Ridley Scott) pela angústia dos soldados diante da situação extrema de perigo.
Eu e Você
3.5 190 Assista AgoraGostei mais de “Os Sonhadores”, mas esse também pode ser considerado outro bom filme de Bernardo Bertolucci sobre sua análise do comportamento da juventude. A história é simples, mas é contada com muita sutileza: Sem que ninguém fique sabendo, um jovem se refugia no porão de casa pra ficar sozinho e é surpreendido com a presença de sua meia-irmã mais velha. O filme traz bons momentos e os protagonistas demonstram muita espontaneidade diante de uma situação inusitada. Destaque para a trilha sonora, com a música “Space Oddity” de David Bowie colocada na medida certa.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraDemorei pra assistir o tão falado (e elogiado) “Relatos Selvagens”, e quer saber? Gostei e achei acima da média. Mais um ponto para o ótimo momento do cinema argentino. Seis curtas compõem com muita originalidade esse filme que é um eficiente painel sobre o limite do ser humano diante de situações extremas de ódio e violência. Difícil escolher qual foi o melhor episódio, pois são todos do mesmo nível. Uns podem até reclamar que algumas histórias são meio forçadas ou exageradas, mas não há como negar que esse “Um dia de Fúria” argentino é realmente visceral.
A Hora do Espanto
3.6 588 Assista AgoraÉ muito interessante comentar um filme que você viu em 1986 e depois reviu em 2015, quase 30 anos depois. A história do rapaz que suspeita que seus vizinhos sejam vampiros fez tanto sucesso naquela época que até teve um remake em 2011. Pude constatar que os efeitos continuam eficientes, mesmo estando ultrapassados, e que o filme ainda conserva aquele certo charme dos anos 80. O curioso é que no geral, muitos filmes que vi com 15, 20 anos, e revistos hoje com mais de 40, perdem aquele encanto que tive outrora. E como consequência, aquela avaliação alta que tinha dado, é reavaliada com outros olhos. Nesse caso, uma nota dupla para "A Hora do Espanto", quatro estrelas em 1986 e três estrelas em 2015.
Missão: Impossível
3.5 516 Assista AgoraAssim como fiz com os filmes da franquia Mad Max, também comecei a rever a série Missão Impossível após ter visto o mais recente episódio no cinema. Esse primeiro é bom mesmo, mas parece que gostei mais naquela época, talvez porque só agora reparei que o ritmo cai muito entre a cena da explosão do aquário e a da célebre cena do cofre. Acho mesmo é que fiquei mal acostumado com a velocidade desse último episódio. Outra grande cena é a final no trem-bala. Mas no geral, é um filme eficiente, bem construído, um bom cartão de visitas de Ethan Hunt, só ficou um pouco datado.
Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraOs grandes agentes secretos do cinema, James Bond, Jason Bourne e Ethan Hunt, que time hein! Acabei de conferir esse quinto episódio de "Missão Impossível" já pressentindo o que iria ver. E estava tudo lá, a grande cena de abertura do avião, a cena a lá Hitchcook na ópera, as cenas de perseguição com carros e motos em Marrocos. Tudo ia tão bem (a "duzentos por hora") até que o final destoou um pouco. Talvez essas quebras de ritmo tenham sido os maiores obstáculos dos filmes dessa franquia, mas mesmo assim, que grande filme de ação, e todos nós já ficamos na expectativa pelo sexto episódio. Até logo Ethan Hunt.
ABC do Amor
3.8 1,1KTaí, um filme sobre o universo infantil que realmente acrescenta algo mais. A história do garoto que vive seu primeiro amor surpreende pela leveza e sensibilidade, que nos remetem às nossas próprias infâncias. E talvez o principal motivo dessa identificação seja o modo como o filme foi narrado, como se o garoto nos confidenciasse todas as suas experiências, uma ótima sacada. Por fim, assiste-se com um sorriso no rosto.