Um "noir" coreano (incluindo o detetive obstinado, a dama fatal e uma porção de reviravoltas). A ideia geral dá pra entender, mas pra pegar os detalhes precisaria ver mais vezes. O filme tem um excelente design de produção, incluindo um meticuloso uso de cores.
Pra um filme de 2h20min de duração, até que ele consegue prender a atenção. Achei o primeiro mais divertido e com personagens mais interessantes. Mas é assistível.
Primeiramente, precisamos reconhecer a ousadia, a ambição e a coragem de Jonah Hill em fazer esse filme. Trazendo seu terapeuta para as telas com a intensão de apresentar seu método para os espectadores (e assim possivelmente ajudá-los), o próprio Hill não escapa de exibir sua própria vulnerabilidade, incluindo a aparição de sua mãe num dado momento da película.
A decisão de se abrir de tal forma a um público ampliado é uma escolha própria de cada um, mas, pessoalmente, sempre me sinto um tanto constrangido por quem o faz. Assim, fico ambivalente diante da atitude de Jonah, que é corajosa, mas de necessidade questionável.
Já o psiquiatra, é possível perceber sua postura alternativa e diversa da terapia tradicional a começar pelo fato de aceitar participar de um projeto desses (algo que os terapeutas em geral se recusariam). Isso, aliás, é uma das críticas que Stutz faz aos colegas de profissão, que sempre procuram se manter a certa distância de seus pacientes. Aqui, no entanto, não se trata de escolhas certas ou erradas, mas da postura de cada um sobre esses tratamentos. Há deveras uma certa validade na crítica de Stutz, mas algumas pessoas apenas o enxergarão como um terapeuta excêntrico, não necessariamente melhor que os outros.
O ponto principal do filme é a apresentação do seu método (ou, suas "ferramentas") para ajudar pacientes. Stutz procurou desenvolver uma forma de aconselhar seus pacientes de modo a causar neles transformações pequenas mas imediatas que os permita perceber a evolução. Enquanto alguns conselhos são plausíveis e úteis, outros soam como fórmulas coach que não funcionarão com todo mundo. No fim das contas, cada pessoa precisa ir atrás da terapia que funciona melhor para si, o que significa que Stutz não é melhor ou pior do que seus colegas, apenas diferente.
Assim, para algumas pessoas será um documentário mais interessante e funcional do que para outras.
Henry Selick exibindo toda sua qualidade como diretor de animação stop-motion. Este projeto, entretanto, conta com uma história e personagens muito menos cativantes do que se viu em obras anteriores do mesmo diretor.
Para quem não gosta de filmes mais lentos, talvez não seja uma boa opção, mas preciso dizer que é bom ver m thriller com uma pegada diferente, mais introspectiva, e que constrói o suspense gradualmente, mas com intensidade.
Nas mãos do diretor certo, poderia ter sido excepcional. Ao contrário, é mais do mesmo. Não é particularmente ruim, mas ainda longe de ser bom. Serve como desculpa pra sair de casa.
O filme traz elementos na sua estrutura que lembram muito Hardcore Henry (2015), com a principal característica da sua montagem ter sido toda feita para parecer uma única tomada sem cortes, como também ocorria em Birdman (2014).
As cenas de ação são deveras alucinantes, mas a qualidade técnica do CGI e do disfarce dos cortes é bastante precária e muito inferior à dos outros filmes mencionados.
Mesmo para quem esteja disposto a relevar a precariedade técnica em nome da diversão, eu achei que o filme tem movimentos de câmera muito exagerados e cansativos.
Dá pra assistir se for muuuuuuuuuuuito despretensiosamente.
Mas é muito bem filmado, foge das convenções cinematográficas que faz com que todos os filmes hollywoodinados pareçam ter sido dirigidos pelas mesma pessoa. Os diretores souberam como construir uma atmosfera angustiante e prender a atenção do espectador. Vale a pena conferir.
Mas é muito bem filmado, foge das convenções cinematográficas que faz com que todos os filmes hollywoodinados pareçam ter sido dirigidos pelas mesma pessoa. Os diretores souberam como construir uma atmosfera angustiante e prender a atenção do espectador. Vale a pena conferir.
Achei os comentários negativos daqui muito exagerados. Se você tá curioso ou gosta do atores, dê uma chance para o filme.
Talvez ele tenha frustrado as expectativas de alguns, mas acontece que se trata de uma trama fundamentada unicamente nos diálogos e na relação entre os personagens numa situação refém entre um casal milionário que se depara com um invasor ao chegarem no seu refúgio de campo.
Não é um primor de filme, que fique claro, mas não achei tão ruim assim. Não acho que seja para ver e rever, mas prendeu minha atenção sem grandes dificuldades.
Minha única grande ressalva é, a certa altura do longa, o diálogo tomar aquele rumo de crítica ao capitalismo que se torna cada vez mais lugar comum em obras cinematográficas, especialmente da Netflix. Posto isso de lado, achei bacana.
É um filme para poucos. Não que seja complexo e difícil, mas se trata-se de um filme francês sobre como uma criança lida com o luto da perda da mãe.
Há uma beleza singela na forma como o longa é filmado. O diretor acompanha pequenos momentos de forma meticulosa e sensível. Mas alguns podem achar o roteiro estagnado, repetitivo e monótono.
Haverá quem se identifique, mas, como eu disse, não é pra qualquer um.
A coisa que eu menos gosto nos comentários publicados aqui, no Filmow, são aqueles comentários que nada falam sobre o filme, mas tão somente sobre a impressão que tiveram dele. Gosto de comentários que me dão uma ideia de como o filme é, e não (apenas) o que o usuário achou dele. Isso já dá para saber pela nota que foi dada nas estrelas.
Curiosamente, após assistir O Céu da Meia-Noite, e pensando no que poderia escrever sobre ele, apenas me ocorreu "Meh...", ou "Tá ok...".
De fato, um filme que parece promissor no início, mas que não entrega nada que você já não tenha visto (um milhão de vezes melhor, por sinal) em outros filmes do gênero (a depender de quantos filmes você já viu, é claro).
Apesar de tecnicamente competente, e de contar com George Clooney na tela e na direção, o filme não passa de uma aventura boba onde os objetivos não são muito claros, e os momentos de tensão jamais convencem. Alguns alegam terem antecipado a "reviravolta" que ocorre no final, mas, mesmo que não seja esse o caso, não é ela quem salva o roteiro, soando piegas e pouco original.
E, no fim, ficamos com aquele pensamento do tipo: Todo esse trabalho pra contar como o cientista que abandonou sua família para priorizar o trabalho se redimiu ao conseguir falar com a filha que até então desconhecia? Fala sério. E o que houve com a Terra? E as outras espaçonaves que partiram? Onde foi parar todo mundo? E os tripulantes que resolveram retornar à Terra para se juntar às suas famílias sabendo que o planeta já se encontrava inabitável na sua maior parte?
Ou seja, o filme comete um erro crasso de roteiro ao sugerir que estamos assistindo uma aventura espacial (ou, uma ficção científica distópica) para no fim nos entregar um melodrama sobre amor de família. Isso, é claro, não teria sido tão ruim caso a parte da aventura tivesse sido muito boa, mas está longe disso.
Apenas para quem pretende assistir já ficar sabendo de antemão: - Caso não tenha notado, esse filme dura cerca de 2h40min. - Ele é mais um exercício estético "tarantinesco" do que qualquer outra coisa.
Se você é fã de Tarantino, ou é saudosista da época que o filme retrata, vai adorar.
Agora, apesar de reconhecer que o Tarantino certamente fez filmes muito bons e trouxe cenas memoráveis à história do cinema, não sou fã desse diretor, e se você não for suficientemente fã dele, não vai gostar tanto dessa obra como das outras que ele dirigiu. Para mim, esse filme serve (no máximo) para eu rodar na TV enquanto fazendo outra coisa.
O crédito vai pela tentativa de fazer algo diferente. Ele usa um tom um pouco surrealista, eu diria (Alguém me explique qual é a do anão que aparece em alguns momentos).
O problema principal talvez seja o filme se demorar muito em vários planos sem motivo aparente. Cenas de transição (como os infindáveis "passeios de carro") se alongam demais sem acrescentar nada à narrativa.
O que vale nesse filme é a dupla de pelúcia (Coelho e Patinho). Não vou me surpreender se eles ganharem um filme solo daqui um ou dois anos. Fora isso, o filme até tem questões pertinentes a tratar dentro do universo dos brinquedos, mas, ao contrário do que ocorre nos filmes anteriores, este é bem morno (à exceção da dupla já mencionada que vale o ingresso com momentos divertidíssimos, mas que são poucos). Filme dispensável.
Não costumo fazer comentários sobre filmes que ainda nem vi, mas a ideia de lançar um filme contando a origem do Coringa soa como um tiro no pé. Não duvido nem um pouco que o filme em si seja bom. No trailer, pelo menos, parece que Joaquin Phoenix caprichou na performance, e a aparência do longa no geral está bem "dark".
Eu desconheço a origem "oficial" do Coringa dos quadrinhos. A questão é que, para mim, o que é mais aterrorizante no Coringa (e, sim, estou sendo influenciado pelo personagem apresentado em Batman - The Dark Knight) é justamente o fato de desconhecermos a origem dele. O terror perpetrado pelo Coringa tem seu alicerce no caos, na imprevisibilidade e na total falta de sentido. E se suas ações são imprevisíveis, é justamente porque carecem de lógica.
Assim, filmar uma história contando a origem do Coringa me parece uma forma de dar sentido ao que ele é. Ainda mais da maneira como o trailer sugere: o Coringa era pobre, era humilhado, era espancado, etc, etc, etc... logo, é compreensível que ele tenha ficado assim. A meu ver, a verdadeira origem do Coringa deveria ser mais semelhante ao que vemos em "Vamos Falar Sobre Kevin": um garoto que, sem qualquer motivo para ser violento, acaba sendo.
Todavia, não pretendo deixar de assistir (ou muito menos boicotar) esse filme. Eu tento separar as ideias propostas por filmes paralelos. Só achei que era pertinente dizer isso.
Esta foi mais uma vez que, fortuitamente, fui assistir a um filme 3D, e mais uma vez a técnica é empregada de forma péssima.
Pessoalmente, acho que a técnica 3D pouco ou nada acrescenta à experiência de ver um filme, o que pode ser objeto de discussão entre cinéfilos. Agora, mesmo considerando os que gostam do 3D, não sei como eles aceitam tão bem assistir a filmes tão pessimamente convertidos (até porque, conversões para 3D dificilmente ficarão boas).
Não sou nem de longe fã de Avatar, mas depois dele, nenhum filme 3D que eu assisti usou bem essa técnica. Por isso sempre faço o possível para não ver filmes em 3D, e acho que o público em geral deveria começar a fazer o mesmo. A um preço "levemente" mais caro, você ganha uma sessão "levemente" piorada.
Missão de Sobrevivência
3.0 56Um bom filme. Não é excepcional e nem traz grandes reviravoltas, mas é competente e bem feito.
Decisão de Partir
3.6 143Um "noir" coreano (incluindo o detetive obstinado, a dama fatal e uma porção de reviravoltas). A ideia geral dá pra entender, mas pra pegar os detalhes precisaria ver mais vezes. O filme tem um excelente design de produção, incluindo um meticuloso uso de cores.
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 653 Assista AgoraPra um filme de 2h20min de duração, até que ele consegue prender a atenção. Achei o primeiro mais divertido e com personagens mais interessantes. Mas é assistível.
O Método de Stutz
3.8 29 Assista AgoraPrimeiramente, precisamos reconhecer a ousadia, a ambição e a coragem de Jonah Hill em fazer esse filme. Trazendo seu terapeuta para as telas com a intensão de apresentar seu método para os espectadores (e assim possivelmente ajudá-los), o próprio Hill não escapa de exibir sua própria vulnerabilidade, incluindo a aparição de sua mãe num dado momento da película.
A decisão de se abrir de tal forma a um público ampliado é uma escolha própria de cada um, mas, pessoalmente, sempre me sinto um tanto constrangido por quem o faz. Assim, fico ambivalente diante da atitude de Jonah, que é corajosa, mas de necessidade questionável.
Já o psiquiatra, é possível perceber sua postura alternativa e diversa da terapia tradicional a começar pelo fato de aceitar participar de um projeto desses (algo que os terapeutas em geral se recusariam). Isso, aliás, é uma das críticas que Stutz faz aos colegas de profissão, que sempre procuram se manter a certa distância de seus pacientes. Aqui, no entanto, não se trata de escolhas certas ou erradas, mas da postura de cada um sobre esses tratamentos. Há deveras uma certa validade na crítica de Stutz, mas algumas pessoas apenas o enxergarão como um terapeuta excêntrico, não necessariamente melhor que os outros.
O ponto principal do filme é a apresentação do seu método (ou, suas "ferramentas") para ajudar pacientes. Stutz procurou desenvolver uma forma de aconselhar seus pacientes de modo a causar neles transformações pequenas mas imediatas que os permita perceber a evolução. Enquanto alguns conselhos são plausíveis e úteis, outros soam como fórmulas coach que não funcionarão com todo mundo. No fim das contas, cada pessoa precisa ir atrás da terapia que funciona melhor para si, o que significa que Stutz não é melhor ou pior do que seus colegas, apenas diferente.
Assim, para algumas pessoas será um documentário mais interessante e funcional do que para outras.
Wendell & Wild
3.3 74 Assista AgoraHenry Selick exibindo toda sua qualidade como diretor de animação stop-motion. Este projeto, entretanto, conta com uma história e personagens muito menos cativantes do que se viu em obras anteriores do mesmo diretor.
Nunca Deixe de Lembrar
3.9 145 Assista AgoraApesar da longa duração, achei a narrativa muito fluida e cativante. Não senti o tempo passar. Ótimo filme!
O Desconhecido
3.1 68 Assista AgoraPara quem não gosta de filmes mais lentos, talvez não seja uma boa opção, mas preciso dizer que é bom ver m thriller com uma pegada diferente, mais introspectiva, e que constrói o suspense gradualmente, mas com intensidade.
Uma Terra Imaginada
3.0 10 Assista AgoraEstá na Netflix com o título "O Sonho de Uma Casa" (16/10/2022).
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraNas mãos do diretor certo, poderia ter sido excepcional. Ao contrário, é mais do mesmo. Não é particularmente ruim, mas ainda longe de ser bom. Serve como desculpa pra sair de casa.
Carter
2.5 72 Assista AgoraO filme traz elementos na sua estrutura que lembram muito Hardcore Henry (2015), com a principal característica da sua montagem ter sido toda feita para parecer uma única tomada sem cortes, como também ocorria em Birdman (2014).
As cenas de ação são deveras alucinantes, mas a qualidade técnica do CGI e do disfarce dos cortes é bastante precária e muito inferior à dos outros filmes mencionados.
Mesmo para quem esteja disposto a relevar a precariedade técnica em nome da diversão, eu achei que o filme tem movimentos de câmera muito exagerados e cansativos.
Dá pra assistir se for muuuuuuuuuuuito despretensiosamente.
O Chalé
3.3 725 Assista AgoraOlhando apenas para o roteiro, é um filme OK.
Mas é muito bem filmado, foge das convenções cinematográficas que faz com que todos os filmes hollywoodinados pareçam ter sido dirigidos pelas mesma pessoa. Os diretores souberam como construir uma atmosfera angustiante e prender a atenção do espectador. Vale a pena conferir.
O Chalé
3.3 725 Assista AgoraOlhando apenas para o roteiro, é um filme OK.
Mas é muito bem filmado, foge das convenções cinematográficas que faz com que todos os filmes hollywoodinados pareçam ter sido dirigidos pelas mesma pessoa. Os diretores souberam como construir uma atmosfera angustiante e prender a atenção do espectador. Vale a pena conferir.
Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial
3.7 56 Assista AgoraÉ um filme essencialmente nostálgico, claramente inspirado nas memórias de infância do diretor.
É um filme leve, mas que deixa a desejar quando comparado aos roteiros de outros do mesmo diretor.
Devido à essência nostálgica, vai marcara mais uns do que outros.
Sorte De Quem?
2.5 114Achei os comentários negativos daqui muito exagerados. Se você tá curioso ou gosta do atores, dê uma chance para o filme.
Talvez ele tenha frustrado as expectativas de alguns, mas acontece que se trata de uma trama fundamentada unicamente nos diálogos e na relação entre os personagens numa situação refém entre um casal milionário que se depara com um invasor ao chegarem no seu refúgio de campo.
Não é um primor de filme, que fique claro, mas não achei tão ruim assim. Não acho que seja para ver e rever, mas prendeu minha atenção sem grandes dificuldades.
Minha única grande ressalva é, a certa altura do longa, o diálogo tomar aquele rumo de crítica ao capitalismo que se torna cada vez mais lugar comum em obras cinematográficas, especialmente da Netflix. Posto isso de lado, achei bacana.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraAs críticas eu entendi, mas se era pra ser comédia, passou longe de conseguir.
Ponette - A Espera de um Anjo
4.1 54É um filme para poucos. Não que seja complexo e difícil, mas se trata-se de um filme francês sobre como uma criança lida com o luto da perda da mãe.
Há uma beleza singela na forma como o longa é filmado. O diretor acompanha pequenos momentos de forma meticulosa e sensível. Mas alguns podem achar o roteiro estagnado, repetitivo e monótono.
Haverá quem se identifique, mas, como eu disse, não é pra qualquer um.
A atuação da criança foi muito boa mesmo.
O Céu da Meia-Noite
2.7 511A coisa que eu menos gosto nos comentários publicados aqui, no Filmow, são aqueles comentários que nada falam sobre o filme, mas tão somente sobre a impressão que tiveram dele. Gosto de comentários que me dão uma ideia de como o filme é, e não (apenas) o que o usuário achou dele. Isso já dá para saber pela nota que foi dada nas estrelas.
Curiosamente, após assistir O Céu da Meia-Noite, e pensando no que poderia escrever sobre ele, apenas me ocorreu "Meh...", ou "Tá ok...".
De fato, um filme que parece promissor no início, mas que não entrega nada que você já não tenha visto (um milhão de vezes melhor, por sinal) em outros filmes do gênero (a depender de quantos filmes você já viu, é claro).
Apesar de tecnicamente competente, e de contar com George Clooney na tela e na direção, o filme não passa de uma aventura boba onde os objetivos não são muito claros, e os momentos de tensão jamais convencem. Alguns alegam terem antecipado a "reviravolta" que ocorre no final, mas, mesmo que não seja esse o caso, não é ela quem salva o roteiro, soando piegas e pouco original.
E, no fim, ficamos com aquele pensamento do tipo: Todo esse trabalho pra contar como o cientista que abandonou sua família para priorizar o trabalho se redimiu ao conseguir falar com a filha que até então desconhecia? Fala sério. E o que houve com a Terra? E as outras espaçonaves que partiram? Onde foi parar todo mundo? E os tripulantes que resolveram retornar à Terra para se juntar às suas famílias sabendo que o planeta já se encontrava inabitável na sua maior parte?
Ou seja, o filme comete um erro crasso de roteiro ao sugerir que estamos assistindo uma aventura espacial (ou, uma ficção científica distópica) para no fim nos entregar um melodrama sobre amor de família. Isso, é claro, não teria sido tão ruim caso a parte da aventura tivesse sido muito boa, mas está longe disso.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraOnde tem disponível para assistir?
Ford vs Ferrari
3.9 715 Assista AgoraUm comentário superficial, mas que eu preciso fazer:
O filme é bom, mas seria muito melhor cortando-se uns 30 minutos de cenas desnecessárias ou demasiadamente longas.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraApenas para quem pretende assistir já ficar sabendo de antemão:
- Caso não tenha notado, esse filme dura cerca de 2h40min.
- Ele é mais um exercício estético "tarantinesco" do que qualquer outra coisa.
Se você é fã de Tarantino, ou é saudosista da época que o filme retrata, vai adorar.
Agora, apesar de reconhecer que o Tarantino certamente fez filmes muito bons e trouxe cenas memoráveis à história do cinema, não sou fã desse diretor, e se você não for suficientemente fã dele, não vai gostar tanto dessa obra como das outras que ele dirigiu. Para mim, esse filme serve (no máximo) para eu rodar na TV enquanto fazendo outra coisa.
Boi
2.6 21 Assista AgoraO crédito vai pela tentativa de fazer algo diferente. Ele usa um tom um pouco surrealista, eu diria (Alguém me explique qual é a do anão que aparece em alguns momentos).
O problema principal talvez seja o filme se demorar muito em vários planos sem motivo aparente. Cenas de transição (como os infindáveis "passeios de carro") se alongam demais sem acrescentar nada à narrativa.
Talvez pudesse ter sido um curta metragem.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraO que vale nesse filme é a dupla de pelúcia (Coelho e Patinho). Não vou me surpreender se eles ganharem um filme solo daqui um ou dois anos. Fora isso, o filme até tem questões pertinentes a tratar dentro do universo dos brinquedos, mas, ao contrário do que ocorre nos filmes anteriores, este é bem morno (à exceção da dupla já mencionada que vale o ingresso com momentos divertidíssimos, mas que são poucos). Filme dispensável.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraNão costumo fazer comentários sobre filmes que ainda nem vi, mas a ideia de lançar um filme contando a origem do Coringa soa como um tiro no pé. Não duvido nem um pouco que o filme em si seja bom. No trailer, pelo menos, parece que Joaquin Phoenix caprichou na performance, e a aparência do longa no geral está bem "dark".
Eu desconheço a origem "oficial" do Coringa dos quadrinhos. A questão é que, para mim, o que é mais aterrorizante no Coringa (e, sim, estou sendo influenciado pelo personagem apresentado em Batman - The Dark Knight) é justamente o fato de desconhecermos a origem dele. O terror perpetrado pelo Coringa tem seu alicerce no caos, na imprevisibilidade e na total falta de sentido. E se suas ações são imprevisíveis, é justamente porque carecem de lógica.
Assim, filmar uma história contando a origem do Coringa me parece uma forma de dar sentido ao que ele é. Ainda mais da maneira como o trailer sugere: o Coringa era pobre, era humilhado, era espancado, etc, etc, etc... logo, é compreensível que ele tenha ficado assim. A meu ver, a verdadeira origem do Coringa deveria ser mais semelhante ao que vemos em "Vamos Falar Sobre Kevin": um garoto que, sem qualquer motivo para ser violento, acaba sendo.
Todavia, não pretendo deixar de assistir (ou muito menos boicotar) esse filme. Eu tento separar as ideias propostas por filmes paralelos. Só achei que era pertinente dizer isso.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraEsta foi mais uma vez que, fortuitamente, fui assistir a um filme 3D, e mais uma vez a técnica é empregada de forma péssima.
Pessoalmente, acho que a técnica 3D pouco ou nada acrescenta à experiência de ver um filme, o que pode ser objeto de discussão entre cinéfilos. Agora, mesmo considerando os que gostam do 3D, não sei como eles aceitam tão bem assistir a filmes tão pessimamente convertidos (até porque, conversões para 3D dificilmente ficarão boas).
Não sou nem de longe fã de Avatar, mas depois dele, nenhum filme 3D que eu assisti usou bem essa técnica. Por isso sempre faço o possível para não ver filmes em 3D, e acho que o público em geral deveria começar a fazer o mesmo. A um preço "levemente" mais caro, você ganha uma sessão "levemente" piorada.