Como é ruim adultescer. Acabei de rever, após uns oito anos. No passado fiquei maravilhado com a dinâmica do roteiro,o humor que permeia quase tudo e a fotografia. Fui arrebatado pela história de amor e pelos personagens, a um só tempo caricatos e profundos. O tempo passou e eu assisti meio que sabendo o que esperar: gostei, mas já não teve aquele encanto do passado. Ainda é um dos filmes mais comfy de se ver (se não o mais).
Como retrato da fatuidade das relações hollywoodianas, bem como do absurdo que lhes é inerente, esse filme é uma verdadeira síntese: palmas pra Cronenberg. Louros também às atuações, em especial Julianne Moore: que atriz!
Aos médicos do Filmow: qual o CID de Sylwia? Filme fresquinho sobre uma temática contemporânea sempre corre o risco de ser superficial. Esse aqui tem umas cenas inesquecíveis, porém temos pistas escassas do que pode ser o fundamento de Sylwia ser como é:
Ja estou maduro o suficiente para aceitar que nem sempre entenderei um filme (ou qualquer expressão artística) de primeira. Além disso, aprendi recentemente que "cinema é foto". Dito isto, O Sacrifício é um filme que começa e termina de modo arrebatador, a meu ver. Tanto a sequência inicial quanto a final jamais sairão de minha mente: a primeira me entusiasmou sobremaneira (um pai, um filho, um carteiro interessado por Nietzsche, "a árvore"); a segunda por ser um retrato espetacular do absurdo, mas também da beleza (aquela indagação final do "menino", que cena linda!). Eu quero e vou rever esse filme daqui a alguns anos, e isso, por si só, é um dos motivos pelos quais gostei dele. Realmente, o "recheio" não é evidente; tenho meus palpites, cuja eventual confirmação eu deixarei pro futuro - que a propósito nem existe.
Filme terno, agradável como um passeio pelos alpes suíços num dia claro. Daqueles que precisamos ver de vez em quando para desanuviar. Falando assim parece superficial, mas não é: permeado de músicas clássicas e frases de Nietzsche, retrata o drama real de um artista introspectivo atormentado por seus demônios interiores e, por que não dizer, pelo próprio sucesso. Em verdade, seria o sucesso ou o medo aterrorizante de fracassar após tê-lo atingido? Lembrou-me de "Clouds of Sils-Maria", e fiquei gratamente surpreso ao descobrir que essa cidade suíça foi uma das locações do filme.
Revi quase todo agora há pouco. Que obra, que obra! Ele consegue crescer quando o revisitamos, traço inerente às grande obras de arte, seja cinema, literatura ou álbuns musicais.
Filme de fantasia esteticamente muito bonito. Esse mundo mágico e meio despirocado me lembrou algumas cenas de Paprika. A sonoplastia me incomodou um pouco: achei que certos sons foram intencionalmente exagerados - não sei por quê. Gostei da maioria das personagens, do enredo em si nem tanto. Mononoke Hime continua sendo a obra prima de Miyazaki, a meu ver
Ainda não é a obra que eu espero ver (um dia) sobre um dos maiores feitos da humanidade. Estou certo de que, para isso, o formato mais adequado é o de série. Respeitadas as limitações de formato e de enredo - afinal, o foco é Neil Armstrong - é um bom filme. É legal ver que um ato de coragem tão extremo, potencialmente suicida, partiu de homens comuns, voltados mais para os estudos do que para atividades comumente associadas a essa virtude.
True Detective junkie. Revendo o filme eu passei a gostar mais dele. É realmente um filme sobre o ocaso da geração hippie, cujo contraponto é a ascensão da geração lei e ordem, personificada por Bigfoot (posteriormente viria a geração Wallstreet). Por ser junkie, a narrativa parece embaçada e paranoica: não dava pra ser diferente. Achei curiosa uma das cenas finais
em que Doc e Bigfoot conversam após este arrombar a casa daquele: dizem para si a mesma coisa, simultaneamente, pedindo desculpas por "ontem à noite", salvo engano, e Bigfoot literalmente come maconha.
Seriam essas personagens as duas faces de um mesmo indivíduo? Não acho impossível essa hipótese.
Revendo hoje, após longos anos (acho que onze). Sem dúvida é o filme menos bom de Tarantino. Mesmo a trilha sonora sendo boa, faltou um uso melhor dela. Eu realmente acho que ele se desviou de seu modo de fazer filme nesse. Experimentou. E aí, para a nossa alegria, logo retomou à sua vereda nos presenteando com Kill Bill e tantos outros. Enfim, é um bom filme. Morno, é verdade, mas com vários momentos cômicos e boas atuações (Grier, Jackson, Fonda e De Niro). Mas não verei mais do que essas duas vezes.
Pra esse filme meia boca, uma "avaliação de Schrodinger": não é ruim nem bom, é ruim e bom ao mesmo tempo. Sabe aquele filme que passaria no Super Cine e você veria com pais ou amigos, casualmente, e todos sairiam mais ou menos satisfeitos (ou ambas as coisas ao mesmo tempo...)? Eis o próprio! Mas pela nota que tem aqui no Filmow eu esperava mais. O curioso é que a maioria gostou do desenrolar do filme, do meio pro fim. Eu gostei mais justamente do início até o meio (antes da despirocação total). A ambientação me lembrou muito Deus da Carnificina, que julgo um excelente filme, e esse foi o aspecto, talvez o único, que tenha me agradado. O resto foi o de um suspense convencional (com a teoria inicialmente enunciada justificando os fatos que sucedem). Minha conje dormiu e eu só não o fiz porque estava tomando um vinho muito agradável.
Filme que vale a pena ser visto! O poster me lembra muito o de "Rastro de Maldade", western raiz e moderno que infelizmente saiu do catálogo da Netflix. Já a estética e os planos do filme remetem muito à série Fargo, tbm disponível na Netflix. Inclusive questões tão caras à série como a banalidade do mal encontram terreno no filme. Alvin Russel é um rapaz comum, mas com uma intuição e habilidades manuais que o tornaram herói.
Filme pior do que eu esperava. Acho que o título em português me induziu a erro. O que eu esperei: uma pessoa comum e ordeira que despiroca por algum motivo legítimo (tratar-se-ia, afinal, de UM dia de fúria). Mas não: é a história de alguém perturbado (muito mais do que instável), desempregado, ressentido e que mora com a mãe, cuja ex-esposa tem uma ordem de restrição contra ele. É ruim, não tem fotografia nem trilha sonora pra elogiar (a não ser que eu tenha deixado passar algo).
Como sabe fazer filmes bons esse Almodóvar. Mais uma excelente contribuição do espanhol pra cinegrafia mundial. Olha, achei esse o melhor dele desde A Pele que Habito. Talvez ainda esteja impactado, ou deva rever Dor e Gloria, mas como foi bom assistir a esse filme hoje. Lindo esteticamente, como costumam ser os filmes dele. Quero destacar a trilha sonora, que percebi mais evidente neste filme. E relações humanas e seus labirintos...o especial do chefe, sempre!
O filme não é bom. Eu ia dizer que esse filme é um 007 desconstruído, mas não é bem isso. O enredo é bem clichê: um malvadão russo (ou de qualquer outro lugar do leste europeu) com um plano mirabolante. Já viram isso antes né? Pois é. Só que a história em si é de uma hermeticidade pornográfica: não sei se é rápido ou simplesmente mal contado, mas o espectador fica se perguntando a todo instante que horas ele vai entender o que está se passando. Alguns filmes de David Lynch já me proporcionaram isso, mas aqui, como o ritmo é o de um filme de ação (007...) esse efeito foi muito desagradável. Dizem que é um filme pra ver mais de uma vez...quem é que fará isso não tendo gostado de primeira?? Em nome de quê? Como diria uma das personagens, só mesmo por puro fanatismo. Em síntese: é um 007 em que o protagonista não pega ninguém e você não saca qual é a daquela gente toda. E eu queria mesmo ter gostado desse filme, pois Interestellar tá em meu top 5.
Na moral: a melhor coisa do filme foi essa sinopse do Filmow. Filme mais fraco de Gaspar Noé, dos cinco que vi. Vim de uma crescente de "Seul contre tous", "Love" e "Enter the Void", todos muito bons. Agora de "Clímax" não dá nem pra falar nem pra salvar quase nada. O filme é uma balbúrdia nonsense e ruidosa. Se me pedissem a indicação de um filme de suspense cheio de coreografias (e mitologia, com doses de nonsense), indicaria "Suspiria".
O filme está mais perto de ser bom do que de ser ruim...mas não é um filme primoroso. Eu o achei bem datado. Gostei (bem) mais do roteiro do que do enredo em si: tem umas cenas e frases memoráveis, mas senti mesmo que ficou devendo em história. Achei a cena final péssima (eu acabaria com as imagens de Recife).
Miséria, demência, insensatez. Coragem, perseverança, brio. Incrível como algumas pessoas podem fazer diferença, apesar do inferno que as rodeia. Conheço uma intelectual brasileira que advoga que as pessoas deveriam ter permissão para terem filhos. Abstraída a impossibilidade fática de uma ideia como essa, não é mesmo louco que procriemos como coelhos lançando novas vidas por aí (e sob nossa responsabilidade, embora nem sempre isso seja claro)?
Pouco a dizer do filme: o que me agradou mais foi o roteiro e a fotografia. O enredo é conhecido por todos. O que me desagradou mais foi a caricatura que foi a personagem principal:
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraComo é ruim adultescer.
Acabei de rever, após uns oito anos.
No passado fiquei maravilhado com a dinâmica do roteiro,o humor que permeia quase tudo e a fotografia. Fui arrebatado pela história de amor e pelos personagens, a um só tempo caricatos e profundos.
O tempo passou e eu assisti meio que sabendo o que esperar: gostei, mas já não teve aquele encanto do passado.
Ainda é um dos filmes mais comfy de se ver (se não o mais).
Mapas para as Estrelas
3.3 477 Assista AgoraComo retrato da fatuidade das relações hollywoodianas, bem como do absurdo que lhes é inerente, esse filme é uma verdadeira síntese: palmas pra Cronenberg.
Louros também às atuações, em especial Julianne Moore: que atriz!
Suor
3.6 41 Assista AgoraAos médicos do Filmow: qual o CID de Sylwia?
Filme fresquinho sobre uma temática contemporânea sempre corre o risco de ser superficial. Esse aqui tem umas cenas inesquecíveis, porém temos pistas escassas do que pode ser o fundamento de Sylwia ser como é:
a mãe não gosta dela? O que houve ou onde está o pai dela? Ela simplesmente é assexuada? Bipolar?
Eu gostei do filme, mas sem dúvida ele poderia ser melhor.
O Sacrifício
4.3 148Ja estou maduro o suficiente para aceitar que nem sempre entenderei um filme (ou qualquer expressão artística) de primeira. Além disso, aprendi recentemente que "cinema é foto".
Dito isto, O Sacrifício é um filme que começa e termina de modo arrebatador, a meu ver. Tanto a sequência inicial quanto a final jamais sairão de minha mente: a primeira me entusiasmou sobremaneira (um pai, um filho, um carteiro interessado por Nietzsche, "a árvore"); a segunda por ser um retrato espetacular do absurdo, mas também da beleza (aquela indagação final do "menino", que cena linda!).
Eu quero e vou rever esse filme daqui a alguns anos, e isso, por si só, é um dos motivos pelos quais gostei dele. Realmente, o "recheio" não é evidente; tenho meus palpites, cuja eventual confirmação eu deixarei pro futuro - que a propósito nem existe.
Cinema, Aspirinas e Urubus
3.9 364 Assista AgoraFilme meio paradão, porém bom.
O entrosamento entre o galego e Ranulpho é excelente.
A Última Nota
3.2 36 Assista AgoraFilme terno, agradável como um passeio pelos alpes suíços num dia claro. Daqueles que precisamos ver de vez em quando para desanuviar.
Falando assim parece superficial, mas não é: permeado de músicas clássicas e frases de Nietzsche, retrata o drama real de um artista introspectivo atormentado por seus demônios interiores e, por que não dizer, pelo próprio sucesso. Em verdade, seria o sucesso ou o medo aterrorizante de fracassar após tê-lo atingido?
Lembrou-me de "Clouds of Sils-Maria", e fiquei gratamente surpreso ao descobrir que essa cidade suíça foi uma das locações do filme.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraRevi quase todo agora há pouco.
Que obra, que obra!
Ele consegue crescer quando o revisitamos, traço inerente às grande obras de arte, seja cinema, literatura ou álbuns musicais.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraEsse filme já nasceu errado: sequer conseguiram o direito de usar a porra do nome verdadeiro da atração/personagem.
A história é boa.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraFilme de fantasia esteticamente muito bonito. Esse mundo mágico e meio despirocado me lembrou algumas cenas de Paprika.
A sonoplastia me incomodou um pouco: achei que certos sons foram intencionalmente exagerados - não sei por quê.
Gostei da maioria das personagens, do enredo em si nem tanto.
Mononoke Hime continua sendo a obra prima de Miyazaki, a meu ver
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraAinda não é a obra que eu espero ver (um dia) sobre um dos maiores feitos da humanidade. Estou certo de que, para isso, o formato mais adequado é o de série.
Respeitadas as limitações de formato e de enredo - afinal, o foco é Neil Armstrong - é um bom filme. É legal ver que um ato de coragem tão extremo, potencialmente suicida, partiu de homens comuns, voltados mais para os estudos do que para atividades comumente associadas a essa virtude.
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraTrue Detective junkie.
Revendo o filme eu passei a gostar mais dele.
É realmente um filme sobre o ocaso da geração hippie, cujo contraponto é a ascensão da geração lei e ordem, personificada por Bigfoot (posteriormente viria a geração Wallstreet).
Por ser junkie, a narrativa parece embaçada e paranoica: não dava pra ser diferente.
Achei curiosa uma das cenas finais
em que Doc e Bigfoot conversam após este arrombar a casa daquele: dizem para si a mesma coisa, simultaneamente, pedindo desculpas por "ontem à noite", salvo engano, e Bigfoot literalmente come maconha.
Seriam essas personagens as duas faces de um mesmo indivíduo? Não acho impossível essa hipótese.
O Mercador de Pedras
2.5 14 Assista AgoraEu sou fã de Harvey Keitel e esse é um dos piores filmes que já vi na vida. Puta que pariu!
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 798 Assista AgoraFotografia bonita, trilha sonora boa, enredo e roteiro meeiros.
Filme bom, agradável, cujo final nos deixa felizes.
Bebendo (como estou) 4 estrelas. Sóbrio, 3,5.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraTão ruim quanto "A Garota no Trem". Incrível como são parecidos:
mulheres desacreditadas por abuso (ou mero uso) de substâncias químicas. E a bebida alcóolica sempre presente.
Jackie Brown
3.8 739 Assista AgoraRevendo hoje, após longos anos (acho que onze).
Sem dúvida é o filme menos bom de Tarantino. Mesmo a trilha sonora sendo boa, faltou um uso melhor dela.
Eu realmente acho que ele se desviou de seu modo de fazer filme nesse. Experimentou. E aí, para a nossa alegria, logo retomou à sua vereda nos presenteando com Kill Bill e tantos outros.
Enfim, é um bom filme. Morno, é verdade, mas com vários momentos cômicos e boas atuações (Grier, Jackson, Fonda e De Niro). Mas não verei mais do que essas duas vezes.
Coerência
4.0 1,3K Assista AgoraPra esse filme meia boca, uma "avaliação de Schrodinger": não é ruim nem bom, é ruim e bom ao mesmo tempo.
Sabe aquele filme que passaria no Super Cine e você veria com pais ou amigos, casualmente, e todos sairiam mais ou menos satisfeitos (ou ambas as coisas ao mesmo tempo...)? Eis o próprio!
Mas pela nota que tem aqui no Filmow eu esperava mais.
O curioso é que a maioria gostou do desenrolar do filme, do meio pro fim. Eu gostei mais justamente do início até o meio (antes da despirocação total). A ambientação me lembrou muito Deus da Carnificina, que julgo um excelente filme, e esse foi o aspecto, talvez o único, que tenha me agradado.
O resto foi o de um suspense convencional (com a teoria inicialmente enunciada justificando os fatos que sucedem).
Minha conje dormiu e eu só não o fiz porque estava tomando um vinho muito agradável.
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraFilme que vale a pena ser visto!
O poster me lembra muito o de "Rastro de Maldade", western raiz e moderno que infelizmente saiu do catálogo da Netflix.
Já a estética e os planos do filme remetem muito à série Fargo, tbm disponível na Netflix. Inclusive questões tão caras à série como a banalidade do mal encontram terreno no filme.
Alvin Russel é um rapaz comum, mas com uma intuição e habilidades manuais que o tornaram herói.
Um Dia de Fúria
3.9 894 Assista AgoraFilme pior do que eu esperava. Acho que o título em português me induziu a erro.
O que eu esperei: uma pessoa comum e ordeira que despiroca por algum motivo legítimo (tratar-se-ia, afinal, de UM dia de fúria).
Mas não: é a história de alguém perturbado (muito mais do que instável), desempregado, ressentido e que mora com a mãe, cuja ex-esposa tem uma ordem de restrição contra ele.
É ruim, não tem fotografia nem trilha sonora pra elogiar (a não ser que eu tenha deixado passar algo).
Julieta
3.8 529 Assista AgoraComo sabe fazer filmes bons esse Almodóvar.
Mais uma excelente contribuição do espanhol pra cinegrafia mundial.
Olha, achei esse o melhor dele desde A Pele que Habito.
Talvez ainda esteja impactado, ou deva rever Dor e Gloria, mas como foi bom assistir a esse filme hoje.
Lindo esteticamente, como costumam ser os filmes dele. Quero destacar a trilha sonora, que percebi mais evidente neste filme. E relações humanas e seus labirintos...o especial do chefe, sempre!
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraO filme não é bom.
Eu ia dizer que esse filme é um 007 desconstruído, mas não é bem isso.
O enredo é bem clichê: um malvadão russo (ou de qualquer outro lugar do leste europeu) com um plano mirabolante. Já viram isso antes né? Pois é.
Só que a história em si é de uma hermeticidade pornográfica: não sei se é rápido ou simplesmente mal contado, mas o espectador fica se perguntando a todo instante que horas ele vai entender o que está se passando. Alguns filmes de David Lynch já me proporcionaram isso, mas aqui, como o ritmo é o de um filme de ação (007...) esse efeito foi muito desagradável.
Dizem que é um filme pra ver mais de uma vez...quem é que fará isso não tendo gostado de primeira?? Em nome de quê? Como diria uma das personagens, só mesmo por puro fanatismo.
Em síntese: é um 007 em que o protagonista não pega ninguém e você não saca qual é a daquela gente toda.
E eu queria mesmo ter gostado desse filme, pois Interestellar tá em meu top 5.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraNa moral: a melhor coisa do filme foi essa sinopse do Filmow.
Filme mais fraco de Gaspar Noé, dos cinco que vi.
Vim de uma crescente de "Seul contre tous", "Love" e "Enter the Void", todos muito bons. Agora de "Clímax" não dá nem pra falar nem pra salvar quase nada. O filme é uma balbúrdia nonsense e ruidosa.
Se me pedissem a indicação de um filme de suspense cheio de coreografias (e mitologia, com doses de nonsense), indicaria "Suspiria".
Amarelo Manga
3.8 543 Assista AgoraO filme está mais perto de ser bom do que de ser ruim...mas não é um filme primoroso. Eu o achei bem datado.
Gostei (bem) mais do roteiro do que do enredo em si: tem umas cenas e frases memoráveis, mas senti mesmo que ficou devendo em história. Achei a cena final péssima (eu acabaria com as imagens de Recife).
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraMiséria, demência, insensatez.
Coragem, perseverança, brio.
Incrível como algumas pessoas podem fazer diferença, apesar do inferno que as rodeia.
Conheço uma intelectual brasileira que advoga que as pessoas deveriam ter permissão para terem filhos. Abstraída a impossibilidade fática de uma ideia como essa, não é mesmo louco que procriemos como coelhos lançando novas vidas por aí (e sob nossa responsabilidade, embora nem sempre isso seja claro)?
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraPouco a dizer do filme: o que me agradou mais foi o roteiro e a fotografia. O enredo é conhecido por todos.
O que me desagradou mais foi a caricatura que foi a personagem principal:
sabemos que ninguém age daquele jeito insolente com seus superiores sem sofrer as consequências.