Clássico do Steven Spielberg, o "moleque" de Hollywood, que nos brindou com uma fita de alta qualidade e que foi a responsável por catapultar o mesmo ao estrelato, além de nos fazer embarcar na primeira de muitas das suas aventuras cinematográficas, que viriam depois. Boas atuações, a parte técnica impecável, e a trilha sonora marcante do grande John Williams. Muito bom. Vale a pena conferir
Polêmico, controverso, perturbador, ao mesmo tempo, de uma realidade incrível, forte, visceral, sofisticado e com um final surpreendente. Vale a pena conferir. Ótimo filme do Almodóvar.
"Três Homens em Conflito", 1966. Dir. Sergio Leone. (assistido em 2018)
Uma obra-prima da história do cinema. Um marco na história da sétima arte. Um clássico, um filme poderoso. Uma fita da mais altíssima qualidade, perfeita, impecável em todos os aspectos. Direção irretocável do Sergio Leone; as atuações magníficas do trio principal: Clint Eastwood, o "Bom", sempre com a "cara de invocado"; Lee Van Cleef, o "Mau"; e Eli Wallach, o "Feio", talvez aqui a interpretação mais inspirada dos três, não que os outros não estejam no mesmo nível, mas em alguns momentos o personagem do Eli Wallach se sobressai, servindo também como o alívio cômico do filme; além da ótima trilha sonora do grande Ennio Morricone, que nos brinda com uma das melhores trilhas da história do cinema, que pode ser ouvida o tempo que for, e sempre vai emocionar. Aquela sequência final, no cemitério abandonado, com os três homens - em meio ao conflito que atinge o seu ápice - ao som de "Ecstasy of Gold", arrepia até a alma, e faz qualquer um chorar. É a grandiosidade do cinema e a capacidade que este tem, de nos deixar extasiados, emocionados, diante de uma preciosidade, um filme belíssimo como este. Vale muitíssimo a pena conferir. É obrigatório para todos aqueles que são apaixonados pela sétima arte.
"O Que Terá Acontecido a Baby Jane?", 1962. Dir. Robert Aldrich. (assistido em 2018)
Único encontro na tela grande, das duas maiores estrelas da história do cinema: Bette Davis e Joan Crawford. Não é exagero afirmar que ambas são as maiores atrizes de todos os tempos. Ainda que, para mim, Bette Davis seja a maior delas - mas isso é gosto pessoal. E é exatamente o que vemos neste ótimo filme do diretor Robert Aldrich, que conseguiu juntar as duas rivais, bem como transpor para a tela, a rixa histórica que existia entre as duas, nesse drama com toques de suspense, sobre duas irmãs que convivem em guerra. São duas personagens muito bem construídas e cheias de nuances: as irmãs Baby Jane Hudson - Bette Davis, numa interpretação soberba - que amarga o fracasso de uma vida outrora repleta de sucesso; e Blanche Hudson - Joan Crawford incrível - que por conta da invalidez, é quem mais sofre nas mãos de Baby Jane, que a maltrata sem dó nem piedade, pois a culpa pelo seu fracasso.
A fita é de ótima qualidade, com muitos momentos marcantes. Filme muito bem produzido, ótimas atuações da Bette e da Joan; roteiro bem escrito - com um final que é de cortar o coração - fotografia estonteante em preto e branco; trilha sonora; a direção competente do Robert Aldrich, que fez desse filme um marco em sua carreira, além de servir para fazer com que a dupla principal - Bette e Joan - voltassem ao estrelato. Tudo isso, contribuiu de forma significativa para que esta obra se tornasse um clássico do cinema. Vale muito a pena conferir.
Julia Roberts e Susan Sarandon, são o ponto alto desse drama familiar que, apesar de ser uma fita clichê, tem seus momentos. Alguns emocionantes até, além de um final bonito, sem apelação ou algo do tipo. Vale conferir. (assistido em 04/01/2019)
"Scarface", 1983. Dir. Brian De Palma. (assistido em 31/12/2018)
"O mundo é seu", foi acreditando nisso, que Tony Montana construiu seu império, ganhou aliados e amealhou inimigos. Outro clássico do De Palma. Com uma atuação soberba, visceral do Al Pacino, que se sobressai a todo o elenco, o filme é dele. Porém, deve-se destacar o talento da Michelle Pfeiffer como Elvira, tão mais perdida na vida, quanto Tony, seu companheiro.
De um apuro técnico primoroso, ótimo roteiro, fotografia bonita, trilha sonora marcante, edição incrível que faz com que as quase 3h de duração passem rapidamente, além dos vários momentos que ficaram imortalizados na memória do público - como o final surpreendente e insano, com a imagem de Tony Montana completamente fora de si, a empunhar a sua "pequena amiga" - e a direção perfeita do De Palma que com sua habilidade, competência e aprimoramento técnico, entregou uma grande obra para o cinema. Vale muito a pena conferir.
Obra-prima da história do cinema! Clássico inconteste da sétima arte! Visual e esteticamente belíssimo, a parte técnica impecável, a música clássica "Danúbio Azul" que embala o início do filme, e a direção primorosa do Kubrick, que comandou tudo com maestria. Era um gênio. Um visionário. Merece ser muitíssimo visto e revisto por todos aqueles que apreciam e são apaixonados pelo cinema.
"A Lista de Schindler", 1993. Dir. Steven Spielberg. (assistido em 2018)
É diante de filmes poderosos, como é o caso deste aqui, que nós testemunhamos quão grandiosa é a capacidade do cinema em nos emocionar, fazer refletir, moldar nossas atitudes. Em 1993, Spielberg (com fama de sentimental, não por acaso, porém, sentimento verdadeiro, nunca falso, nunca barato), brindou o cinema e o mundo com o seu melhor filme, e também, uma obra-prima.
A história desta fita, é triste. Mostra como o ato de um comerciante com influência no partido nazista, Oskar Schindler, numa interpretação sublime do Liam Neeson, salvou da morte milhares de judeus, por meio de um ato de extrema bondade: ele abdicou da fortuna para salvar a vida daquele povo. Paralelo à isso, vamos acompanhando as histórias de outros personagens que vão surgindo, enquanto Oskar continua na sua missão. Não vou me debruçar mais detalhadamente sobre o que acontece no filme, o mais recomendável é que, se ainda não o assistiram, que corram e assistam o mais rápido possível.
Todos nós sabemos dos horrores da segunda guerra e o quanto tais atrocidades deixaram marcas profundas em toda a humanidade, e aqui, Spielberg mostra todo esse horror, através de uma história forte, sensível, tocante, ao mesmo tempo em que relata tudo da forma mais realista, impactante, crua possível, que faz até mesmo o coração mais duro, encher os olhos de lágrimas. E reafirmo: é impossível você não se emocionar em muitos momentos do filme. Eu confesso que chorei (e não é nenhuma novidade, pois se me emocionar eu choro mesmo possa estar em qual lugar for, na companhia de quem for), de lágrimas caírem mesmo, enquanto assistia ao sofrimento e calvário do povo judeu, nas mãos dos carrascos nazistas. O filme tem muitas cenas/sequências extremamente fortes e emocionantes, de cortar o coração, uma delas, é a menininha de vestido vermelho (a única imagem a cores do filme) caminhando em meio ao povo judeu, sem saber que estava indo para o encontro com a morte.
Sobre "A Lista de Schindler, não há mais o que dizer. Acredito que o filme, passe o tempo que for, continuará perpetrado como uma obra-prima da sétima arte. Trata-se de um filme completo: boas atuações, destaque também, além do Liam Neeson, para o vilão Amon Goeth, um dos carrascos da SS, feito pelo Ralph Fiennes, e para o Ben Kingsley, o ótimo roteiro do Steven Zailian, a belíssima fotografia em preto e branco, o design de produção primoroso, figurino, montagem, a trilha sonora marcante do John Williams, e a direção irretocável, brilhante do Steven Spielberg que, sabe muito bem como contar uma boa história e emocionar o público. É um clássico que, mesmo fazendo com que você fique destruído ao final, é muito bonito, e vale muitíssimo a pena ser visto e revisto inúmeras vezes, para que possamos refletir sobre a crueldade humana e até mesmo melhorarmos como pessoas.
"Fargo - Uma Comédia de Erros", 1996. Dir. Joel Coen (assistido em 2018)
Apesar de não ser um filme ruim - tem seus momentos - confesso que sempre ouvi falar e esperava mais. Tinha muita expectativa, ainda mais por ser o filme que deu o primeiro Oscar de melhor atriz para Frances McDormand, essa força da natureza, que aqui tem uma interpretação peculiar, Marge uma policial grávida, totalmente pacata, em busca de prender os criminosos. Frances meio que carrega a história nas costas. O filme tem personagens e cenas desnecessárias, que em nada agregam para a história. Ainda assim, conta com a boa direção dos Irmãos Coen. Vale o entretenimento, porém, recomendo que não vá com a expectativa lá no alto.
"A Professora de Piano", 2001. Dir. Michael Haneke. (assistido em 2018)
Este é um daqueles dramas, no qual desperta em você, sentimentos contraditórios. Em alguns momentos você tem raiva da personagem principal, em outros, pena. Pelo menos, foi isso que senti durante todo o filme, raiva e pena da professora de piano do título, Erika Kohut, interpretada de forma visceral por uma Isabelle Huppert que hipnotiza a cada vez que aparece em cena, tudo, claro, graças ao seu talento. Erika mora com sua mãe, uma senhora de gênio difícil, e dá para se ver que a relação de ambas não é tão fácil assim, além de ser uma mulher forte e controversa, reprimida sexualmente, com um certo toque de depravação, eu diria até doentia, que dedica-se ao máximo à sua ocupação: é uma exímia professora de piano. Mas, ao cruzar o caminho de um jovem, um de seus alunos, que mexe com ela - sexualmente falando - sua vida muda drasticamente, pois a mesma passa a fazer coisas que a torna uma mulher cada vez mais instável e perturbada.
"A Professora de Piano", é uma história de sadismo, perversão, com cenas impactantes, fortes, tudo é mostrado da forma mais crua, explícita e seca possível, bem ao estilo da direção do Michael Haneke, que faz um bom trabalho. Além disso, traz uma atuação incrível da Isabelle Huppert, em mais um ótimo trabalho na sua carreira, e que a consagra como uma grande atriz. Mesmo sendo uma fita que causa certo desconforto, ainda é um bom drama e vale a pena conferir.
"O Sétimo Selo", 1957. Dir. Ingmar Bergman. (assistido em 2018)
Mais uma grandiosa obra do grandioso Ingmar Bergman. Incrível como Bergman foi feliz em tudo o que fez na sua carreira como diretor. Sua contribuição para a sétima arte, é louvável e continuará a ser, pois sua obra é imortal. Aqui, ele coloca Antonius Block, personagem do falecido há pouco Max von Sydow, um cavaleiro das cruzadas, que volta para o seu país e o encontra devastado pela peste negra, num jogo de xadrez com a Morte, que está disposta a levá-lo consigo (não só a ele, mas a todos nós), enquanto tenta ganhar tempo para vencer o seu maior rival. Nisso, o filme nos mostra o abalo da fé de Antonius, diante das situações que vai vivenciando e prestes a perder o jogo para o seu algoz, traz reflexões importantes, além de apresentar outros personagens, destaque para a bela Bibi Andersson - também falecida recentemente - outra colaboradora de Bergman.
É um deleite para qualquer apaixonado por cinema, apreciar a beleza dos filmes do Bergman e como o mesmo conseguia manter a qualidade em todos os seus trabalhos. "O Sétimo Selo", tem boas atuações, a parte técnica impecável, além da direção primorosa do Bergman, se consagrando, portanto, como mais uma fita de qualidade do diretor.
Em tempo: recentemente, na vida real (a vida em mais uma imitação sórdida e irônica da arte) Max von Sydow, infelizmente, perdeu seu jogo para a morte. Ao saber do seu falecimento, não tive como não lembrar imediatamente desse filme.
"Laranja Mecânica", 1971. Dir. Stanley Kubrick. (assistido em 2018)
"Laranja Mecânica", é forte, violento, provocativo, perturbador e complexo. Não é para todos os gostos. Lembro que tinha algum receio de vê-lo, pois achava que não ia gostar do seu conteúdo, por várias críticas/análises que já tinha lido acerca do filme e da sua fama de violento. Sim, a fita é pesada demais e não recomendo para quem estiver passando por problemas psicológicos. Porém, ao terminar de assistir, eu vi que toda a violência extremada - e considerada gratuita por muitos - do filme, não é por acaso, não é banal, está inserida dentro do contexto da história.
O protagonista Alex, interpretado de forma magistral pelo ator Malcolm McDowell, requer tal violência, pois em sua essência mais pura, ele é mau, um errado, transgressor, anarquista, psicopata, que abusa de sua maldade, junto com sua gangue, causando terror nas ruas de uma Inglaterra imersa na desolação, da maneira mais tranquila que pode, até que é preso, o feitiço vira-se contra o feiticeiro, acreditamos que algo mudou, mas aí vem aquele final de fazer você se impactar ainda mais. O filme tem cenas e sequências marcantes, como o estupro de uma mulher, cometido por Alex e sua gangue, enquanto ele canta "Singin' in the rain", ou quando o mesmo Alex passa por um tratamento nada convencional, na instituição em que está preso, que o faz ter contato com todo o tipo de violência.
Visual e esteticamente falando, o filme é muito bonito, além da montagem perfeita, a boa trilha sonora e a direção irretocável do Stanley Kubrick que, sabia das coisas, e por isso, fez do seu insano, controverso, polêmico, mas muito bom, "Laranja Mecânica", mais um marco na sua gloriosa carreira como diretor.
Trata-se de um retrato acerca das perdas e danos causados pela traição. Fala da ruptura de um casamento. Das relações humanas. Ou seja: do jeito que eu gosto. Quando você sabe qual é a problemática do filme, já tem noção de que, nenhum personagem ali, terá um final feliz. É um filme adulto. Talvez seja o mais pessoal do Truffaut, pois na vida real o mesmo havia passado por situação parecida à do personagem principal do filme, interpretado pelo ator Jean Desailly.
Atuações sensíveis, destaque para Françoise Dorléac (irmã mais nova da Catherine Deneuve, que morreu precocemente), aqui, no auge da beleza; um bom roteiro; belíssima fotografia em preto e branco do Raoul Coutard, colaborador dos filmes do Truffaut e do Godard; a música do Georges Delerue, também colaborador dos dois diretores franceses; além da direção primorosa do Truffaut. Tudo isso serviu para tornar "Um Só Pecado", um ótimo filme.
"A Montanha dos Sete Abutres", 1951. Dir. Billy Wilder. (assistido em 2018)
Incrível como o Billy Wilder tinha a mesma proeza que o Hitchcock, de transformar simples premissas, em grandes filmes. Era mesmo um gênio. Os dois eram gênios. É exatamente o que acontece aqui, que filme senhores, que filme. Billy Wilder mostra, através de sua direção competente, a falta de ética da imprensa marrom que se vale do pior, para ganhar dinheiro, por meio de Charles Tatum. Um repórter sem talento que vive atrás de misérias para tentar ganhar dinheiro com elas, interpretado de forma magistral, por um Kirk Douglas inspirado, e todos os desdobramentos acerca da ambição e da falta de escrúpulos desse tal repórter que vê a chance de ganhar muito dinheiro com um furo de reportagem nada convencional.
Quando ele descobre que um rapaz está preso em uma mina, em vias de morrer, e que ao invés de ser ajudado pelo repórter sem caráter, acaba tendo o seu calvário explorado de forma totalmente sensacionalista por Charles, que se mostra uma criatura amoral, sórdida e sem nenhum remorso. O que se vê aqui, é a espetacularização de uma tragédia humana, através de um repórter que representa muito bem a imprensa marrom, e que nos leva a refletir sobre como a vida humana torna-se banal, quando há interesses financeiros em questão. Nada diferente do que acontece nos dias de hoje, os 'circos' que assistimos nos programas de TV, afim de audiência e dinheiro. Ou seja, Billy Wilder era, antes de mais nada, um visionário.
"A Montanha dos Sete Abutres" é mais um grande filme do Billy Wilder. Um clássico atemporal, com boas atuações, em especial a de Kirk Douglas, bonita fotografia, roteiro excelente, uma direção primorosa que confirma o talento do Billy Wilder e que merece ser visto e revisto várias vezes.
Mais um bom filme do Hitchcock. Ainda que, para mim, seja uma fita menor dele, consegue ficar acima da média. Mas tem seus momentos. O ponto alto, é a atuação da Ingrid Bergman, linda, e do Cary Grant, em mais uma parceria com Hitchcock. Destaque também para o vilão feito pelo Claude Rains, o eterno Louis de "Casablanca", convincente no papel. O clímax do filme acontece na sequência da chave. Vale a pena conferir.
Mr. Tarantino, já mostrava aqui o seu talento, o que viria pela frente e a assinatura que teria seus futuros filmes. "Cães de Aluguel", é um ótimo filme. Vale muito a pena conferir.
"O Poderoso Chefão - Parte 3", 1990. Dir. Francis Ford Coppola.
Ainda que seja inferior aos dois primeiros filmes, a última parte da trilogia do Chefão está muito, muito longe de ser ruim. Trata-se do final da saga da família Corleone, em grande estilo. É o encerramento perfeito, com alta qualidade e dignidade da melhor trilogia de toda a história do cinema.
Não há o que se comentar ou acrescentar, acerca da trilogia do Chefão. Resta apenas continuarmos com a nossa admiração e sempre que pudermos, rever os três filmes, para apreciarmos três grandes clássicos da sétima arte.
"O Poderoso Chefão - Parte 2", 1974. Dir. Francis Ford Coppola.
Incrível como o segundo filme da trilogia, consegue manter o mesmo nível, ou até mesmo ser superior ao primeiro - em alguns momentos -, porém, claro, o primeiro ainda continua sendo o melhor.
É um assombro de tão perfeito. Não há uma vírgula sequer, que coloque o filme em posição de questionamentos. Não há imperfeições. Uma fita de altíssima qualidade e competência. Direção primorosa do Francis Ford Coppola, o elenco todo está perfeito - destaque para Al Pacino repetindo o papel de Michael Corleone e assumindo os negócios da família após a morte do pai, e em especial para um jovem Robert De Niro, dando vida à Vito Corleone na juventude, impossível não perceber ainda que sutis, algumas nuances da interpretação do Marlon Brando, Don Corleone velho no primeiro filme, aqui na interpretação do De Niro, é a prova do quanto ele já era um ótimo ator - em sintonia, a fotografia é bonita, edição, figurino, design de produção, além da trilha sonora que é quase como se fosse um personagem do filme.
Sobre "O Poderoso Chefão - Parte 2", acredito que não há mais o que se falar, pois tudo já foi falado. Resta apenas continuarmos a afirmar por todos os séculos e séculos, que trata-se de um clássico inconteste. Uma obra-prima. Faz parte da melhor trilogia - e que deu muito certo - da história do cinema.
Como eu digo: Hitchcock nunca erra. Gênio. Mestre. Este filme é mais um exemplo disso. Direção perfeita, ótimas atuações, destaque para o vilão Bruno Anthony feito pelo Robert Walker, e um final surpreendente com o clímax no carrossel. A sequência te deixa agoniado do início ao fim. É um puro Hitchcock. Vale muito a pena conferir.
Apesar do ritmo lento, tem boas atuações da dupla principal Daniel Auteuil e Juliette Binoche que com a sua presença forte, seu carisma e talento, deixa qualquer filme acima da média, ainda que não tenha merecimento. É um filme razoável do Haneke, mas vale dá uma conferida pela Binoche.
Cidadão Kane
4.3 990 Assista AgoraClássico, obra-prima da sétima arte. Orson Welles, gênio.
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraClássico do Steven Spielberg, o "moleque" de Hollywood, que nos brindou com uma fita de alta qualidade e que foi a responsável por catapultar o mesmo ao estrelato, além de nos fazer embarcar na primeira de muitas das suas aventuras cinematográficas, que viriam depois. Boas atuações, a parte técnica impecável, e a trilha sonora marcante do grande John Williams. Muito bom. Vale a pena conferir
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraPolêmico, controverso, perturbador, ao mesmo tempo, de uma realidade incrível, forte, visceral, sofisticado e com um final surpreendente. Vale a pena conferir. Ótimo filme do Almodóvar.
Três Homens em Conflito
4.6 1,2K Assista Agora"Três Homens em Conflito", 1966. Dir. Sergio Leone. (assistido em 2018)
Uma obra-prima da história do cinema. Um marco na história da sétima arte. Um clássico, um filme poderoso. Uma fita da mais altíssima qualidade, perfeita, impecável em todos os aspectos. Direção irretocável do Sergio Leone; as atuações magníficas do trio principal: Clint Eastwood, o "Bom", sempre com a "cara de invocado"; Lee Van Cleef, o "Mau"; e Eli Wallach, o "Feio", talvez aqui a interpretação mais inspirada dos três, não que os outros não estejam no mesmo nível, mas em alguns momentos o personagem do Eli Wallach se sobressai, servindo também como o alívio cômico do filme; além da ótima trilha sonora do grande Ennio Morricone, que nos brinda com uma das melhores trilhas da história do cinema, que pode ser ouvida o tempo que for, e sempre vai emocionar. Aquela sequência final, no cemitério abandonado, com os três homens - em meio ao conflito que atinge o seu ápice - ao som de "Ecstasy of Gold", arrepia até a alma, e faz qualquer um chorar. É a grandiosidade do cinema e a capacidade que este tem, de nos deixar extasiados, emocionados, diante de uma preciosidade, um filme belíssimo como este. Vale muitíssimo a pena conferir. É obrigatório para todos aqueles que são apaixonados pela sétima arte.
Nota: 5/5.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista Agora"O Que Terá Acontecido a Baby Jane?", 1962. Dir. Robert Aldrich. (assistido em 2018)
Único encontro na tela grande, das duas maiores estrelas da história do cinema: Bette Davis e Joan Crawford. Não é exagero afirmar que ambas são as maiores atrizes de todos os tempos. Ainda que, para mim, Bette Davis seja a maior delas - mas isso é gosto pessoal. E é exatamente o que vemos neste ótimo filme do diretor Robert Aldrich, que conseguiu juntar as duas rivais, bem como transpor para a tela, a rixa histórica que existia entre as duas, nesse drama com toques de suspense, sobre duas irmãs que convivem em guerra. São duas personagens muito bem construídas e cheias de nuances: as irmãs Baby Jane Hudson - Bette Davis, numa interpretação soberba - que amarga o fracasso de uma vida outrora repleta de sucesso; e Blanche Hudson - Joan Crawford incrível - que por conta da invalidez, é quem mais sofre nas mãos de Baby Jane, que a maltrata sem dó nem piedade, pois a culpa pelo seu fracasso.
A fita é de ótima qualidade, com muitos momentos marcantes. Filme muito bem produzido, ótimas atuações da Bette e da Joan; roteiro bem escrito - com um final que é de cortar o coração - fotografia estonteante em preto e branco; trilha sonora; a direção competente do Robert Aldrich, que fez desse filme um marco em sua carreira, além de servir para fazer com que a dupla principal - Bette e Joan - voltassem ao estrelato. Tudo isso, contribuiu de forma significativa para que esta obra se tornasse um clássico do cinema. Vale muito a pena conferir.
Nota: 5/5.
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraVale mais pela performance do Christian Bale. A fita tem seus momentos.
Lado a Lado
3.9 625 Assista AgoraJulia Roberts e Susan Sarandon, são o ponto alto desse drama familiar que, apesar de ser uma fita clichê, tem seus momentos. Alguns emocionantes até, além de um final bonito, sem apelação ou algo do tipo. Vale conferir. (assistido em 04/01/2019)
Pânico 2
3.2 818 Assista AgoraNão é ruim, mas não supera o primeiro que continua sendo o melhor da franquia. (assistido em 03/01/2019)
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraSandra Bullock é uma atriz que tem carisma e atua direitinho, por isso, ainda funciona no filme. (assistido em 02/01/2019)
Scarface
4.4 1,8K Assista Agora"Scarface", 1983. Dir. Brian De Palma. (assistido em 31/12/2018)
"O mundo é seu", foi acreditando nisso, que Tony Montana construiu seu império, ganhou aliados e amealhou inimigos. Outro clássico do De Palma. Com uma atuação soberba, visceral do Al Pacino, que se sobressai a todo o elenco, o filme é dele. Porém, deve-se destacar o talento da Michelle Pfeiffer como Elvira, tão mais perdida na vida, quanto Tony, seu companheiro.
De um apuro técnico primoroso, ótimo roteiro, fotografia bonita, trilha sonora marcante, edição incrível que faz com que as quase 3h de duração passem rapidamente, além dos vários momentos que ficaram imortalizados na memória do público - como o final surpreendente e insano, com a imagem de Tony Montana completamente fora de si, a empunhar a sua "pequena amiga" - e a direção perfeita do De Palma que com sua habilidade, competência e aprimoramento técnico, entregou uma grande obra para o cinema. Vale muito a pena conferir.
Nota: 5/5.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraObra-prima da história do cinema! Clássico inconteste da sétima arte! Visual e esteticamente belíssimo, a parte técnica impecável, a música clássica "Danúbio Azul" que embala o início do filme, e a direção primorosa do Kubrick, que comandou tudo com maestria. Era um gênio. Um visionário. Merece ser muitíssimo visto e revisto por todos aqueles que apreciam e são apaixonados pelo cinema.
A Lista de Schindler
4.6 2,3K Assista Agora"A Lista de Schindler", 1993. Dir. Steven Spielberg. (assistido em 2018)
É diante de filmes poderosos, como é o caso deste aqui, que nós testemunhamos quão grandiosa é a capacidade do cinema em nos emocionar, fazer refletir, moldar nossas atitudes. Em 1993, Spielberg (com fama de sentimental, não por acaso, porém, sentimento verdadeiro, nunca falso, nunca barato), brindou o cinema e o mundo com o seu melhor filme, e também, uma obra-prima.
A história desta fita, é triste. Mostra como o ato de um comerciante com influência no partido nazista, Oskar Schindler, numa interpretação sublime do Liam Neeson, salvou da morte milhares de judeus, por meio de um ato de extrema bondade: ele abdicou da fortuna para salvar a vida daquele povo. Paralelo à isso, vamos acompanhando as histórias de outros personagens que vão surgindo, enquanto Oskar continua na sua missão. Não vou me debruçar mais detalhadamente sobre o que acontece no filme, o mais recomendável é que, se ainda não o assistiram, que corram e assistam o mais rápido possível.
Todos nós sabemos dos horrores da segunda guerra e o quanto tais atrocidades deixaram marcas profundas em toda a humanidade, e aqui, Spielberg mostra todo esse horror, através de uma história forte, sensível, tocante, ao mesmo tempo em que relata tudo da forma mais realista, impactante, crua possível, que faz até mesmo o coração mais duro, encher os olhos de lágrimas. E reafirmo: é impossível você não se emocionar em muitos momentos do filme. Eu confesso que chorei (e não é nenhuma novidade, pois se me emocionar eu choro mesmo possa estar em qual lugar for, na companhia de quem for), de lágrimas caírem mesmo, enquanto assistia ao sofrimento e calvário do povo judeu, nas mãos dos carrascos nazistas. O filme tem muitas cenas/sequências extremamente fortes e emocionantes, de cortar o coração, uma delas, é a menininha de vestido vermelho (a única imagem a cores do filme) caminhando em meio ao povo judeu, sem saber que estava indo para o encontro com a morte.
Sobre "A Lista de Schindler, não há mais o que dizer. Acredito que o filme, passe o tempo que for, continuará perpetrado como uma obra-prima da sétima arte. Trata-se de um filme completo: boas atuações, destaque também, além do Liam Neeson, para o vilão Amon Goeth, um dos carrascos da SS, feito pelo Ralph Fiennes, e para o Ben Kingsley, o ótimo roteiro do Steven Zailian, a belíssima fotografia em preto e branco, o design de produção primoroso, figurino, montagem, a trilha sonora marcante do John Williams, e a direção irretocável, brilhante do Steven Spielberg que, sabe muito bem como contar uma boa história e emocionar o público. É um clássico que, mesmo fazendo com que você fique destruído ao final, é muito bonito, e vale muitíssimo a pena ser visto e revisto inúmeras vezes, para que possamos refletir sobre a crueldade humana e até mesmo melhorarmos como pessoas.
Nota: 5/5.
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 920 Assista Agora"Fargo - Uma Comédia de Erros", 1996. Dir. Joel Coen (assistido em 2018)
Apesar de não ser um filme ruim - tem seus momentos - confesso que sempre ouvi falar e esperava mais. Tinha muita expectativa, ainda mais por ser o filme que deu o primeiro Oscar de melhor atriz para Frances McDormand, essa força da natureza, que aqui tem uma interpretação peculiar, Marge uma policial grávida, totalmente pacata, em busca de prender os criminosos. Frances meio que carrega a história nas costas. O filme tem personagens e cenas desnecessárias, que em nada agregam para a história. Ainda assim, conta com a boa direção dos Irmãos Coen. Vale o entretenimento, porém, recomendo que não vá com a expectativa lá no alto.
Nota: 3,5/5.
A Professora de Piano
4.0 684 Assista Agora"A Professora de Piano", 2001. Dir. Michael Haneke. (assistido em 2018)
Este é um daqueles dramas, no qual desperta em você, sentimentos contraditórios. Em alguns momentos você tem raiva da personagem principal, em outros, pena. Pelo menos, foi isso que senti durante todo o filme, raiva e pena da professora de piano do título, Erika Kohut, interpretada de forma visceral por uma Isabelle Huppert que hipnotiza a cada vez que aparece em cena, tudo, claro, graças ao seu talento. Erika mora com sua mãe, uma senhora de gênio difícil, e dá para se ver que a relação de ambas não é tão fácil assim, além de ser uma mulher forte e controversa, reprimida sexualmente, com um certo toque de depravação, eu diria até doentia, que dedica-se ao máximo à sua ocupação: é uma exímia professora de piano. Mas, ao cruzar o caminho de um jovem, um de seus alunos, que mexe com ela - sexualmente falando - sua vida muda drasticamente, pois a mesma passa a fazer coisas que a torna uma mulher cada vez mais instável e perturbada.
"A Professora de Piano", é uma história de sadismo, perversão, com cenas impactantes, fortes, tudo é mostrado da forma mais crua, explícita e seca possível, bem ao estilo da direção do Michael Haneke, que faz um bom trabalho. Além disso, traz uma atuação incrível da Isabelle Huppert, em mais um ótimo trabalho na sua carreira, e que a consagra como uma grande atriz. Mesmo sendo uma fita que causa certo desconforto, ainda é um bom drama e vale a pena conferir.
Nota: 4/5.
O Sétimo Selo
4.4 1,0K"O Sétimo Selo", 1957. Dir. Ingmar Bergman. (assistido em 2018)
Mais uma grandiosa obra do grandioso Ingmar Bergman. Incrível como Bergman foi feliz em tudo o que fez na sua carreira como diretor. Sua contribuição para a sétima arte, é louvável e continuará a ser, pois sua obra é imortal. Aqui, ele coloca Antonius Block, personagem do falecido há pouco Max von Sydow, um cavaleiro das cruzadas, que volta para o seu país e o encontra devastado pela peste negra, num jogo de xadrez com a Morte, que está disposta a levá-lo consigo (não só a ele, mas a todos nós), enquanto tenta ganhar tempo para vencer o seu maior rival. Nisso, o filme nos mostra o abalo da fé de Antonius, diante das situações que vai vivenciando e prestes a perder o jogo para o seu algoz, traz reflexões importantes, além de apresentar outros personagens, destaque para a bela Bibi Andersson - também falecida recentemente - outra colaboradora de Bergman.
É um deleite para qualquer apaixonado por cinema, apreciar a beleza dos filmes do Bergman e como o mesmo conseguia manter a qualidade em todos os seus trabalhos. "O Sétimo Selo", tem boas atuações, a parte técnica impecável, além da direção primorosa do Bergman, se consagrando, portanto, como mais uma fita de qualidade do diretor.
Em tempo: recentemente, na vida real (a vida em mais uma imitação sórdida e irônica da arte) Max von Sydow, infelizmente, perdeu seu jogo para a morte. Ao saber do seu falecimento, não tive como não lembrar imediatamente desse filme.
Nota: 5/5.
Laranja Mecânica
4.3 3,8K Assista Agora"Laranja Mecânica", 1971. Dir. Stanley Kubrick. (assistido em 2018)
"Laranja Mecânica", é forte, violento, provocativo, perturbador e complexo. Não é para todos os gostos. Lembro que tinha algum receio de vê-lo, pois achava que não ia gostar do seu conteúdo, por várias críticas/análises que já tinha lido acerca do filme e da sua fama de violento. Sim, a fita é pesada demais e não recomendo para quem estiver passando por problemas psicológicos. Porém, ao terminar de assistir, eu vi que toda a violência extremada - e considerada gratuita por muitos - do filme, não é por acaso, não é banal, está inserida dentro do contexto da história.
O protagonista Alex, interpretado de forma magistral pelo ator Malcolm McDowell, requer tal violência, pois em sua essência mais pura, ele é mau, um errado, transgressor, anarquista, psicopata, que abusa de sua maldade, junto com sua gangue, causando terror nas ruas de uma Inglaterra imersa na desolação, da maneira mais tranquila que pode, até que é preso, o feitiço vira-se contra o feiticeiro, acreditamos que algo mudou, mas aí vem aquele final de fazer você se impactar ainda mais. O filme tem cenas e sequências marcantes, como o estupro de uma mulher, cometido por Alex e sua gangue, enquanto ele canta "Singin' in the rain", ou quando o mesmo Alex passa por um tratamento nada convencional, na instituição em que está preso, que o faz ter contato com todo o tipo de violência.
Visual e esteticamente falando, o filme é muito bonito, além da montagem perfeita, a boa trilha sonora e a direção irretocável do Stanley Kubrick que, sabia das coisas, e por isso, fez do seu insano, controverso, polêmico, mas muito bom, "Laranja Mecânica", mais um marco na sua gloriosa carreira como diretor.
Nota: 5/5.
Um Só Pecado
3.8 52 Assista Agora"Um Só Pecado", 1964. Dir. François Truffaut.
Trata-se de um retrato acerca das perdas e danos causados pela traição. Fala da ruptura de um casamento. Das relações humanas. Ou seja: do jeito que eu gosto. Quando você sabe qual é a problemática do filme, já tem noção de que, nenhum personagem ali, terá um final feliz. É um filme adulto. Talvez seja o mais pessoal do Truffaut, pois na vida real o mesmo havia passado por situação parecida à do personagem principal do filme, interpretado pelo ator Jean Desailly.
Atuações sensíveis, destaque para Françoise Dorléac (irmã mais nova da Catherine Deneuve, que morreu precocemente), aqui, no auge da beleza; um bom roteiro; belíssima fotografia em preto e branco do Raoul Coutard, colaborador dos filmes do Truffaut e do Godard; a música do Georges Delerue, também colaborador dos dois diretores franceses; além da direção primorosa do Truffaut. Tudo isso serviu para tornar "Um Só Pecado", um ótimo filme.
Nota: 4,5/5.
A Montanha dos Sete Abutres
4.4 246 Assista Agora"A Montanha dos Sete Abutres", 1951. Dir. Billy Wilder. (assistido em 2018)
Incrível como o Billy Wilder tinha a mesma proeza que o Hitchcock, de transformar simples premissas, em grandes filmes. Era mesmo um gênio. Os dois eram gênios. É exatamente o que acontece aqui, que filme senhores, que filme. Billy Wilder mostra, através de sua direção competente, a falta de ética da imprensa marrom que se vale do pior, para ganhar dinheiro, por meio de Charles Tatum. Um repórter sem talento que vive atrás de misérias para tentar ganhar dinheiro com elas, interpretado de forma magistral, por um Kirk Douglas inspirado, e todos os desdobramentos acerca da ambição e da falta de escrúpulos desse tal repórter que vê a chance de ganhar muito dinheiro com um furo de reportagem nada convencional.
Quando ele descobre que um rapaz está preso em uma mina, em vias de morrer, e que ao invés de ser ajudado pelo repórter sem caráter, acaba tendo o seu calvário explorado de forma totalmente sensacionalista por Charles, que se mostra uma criatura amoral, sórdida e sem nenhum remorso. O que se vê aqui, é a espetacularização de uma tragédia humana, através de um repórter que representa muito bem a imprensa marrom, e que nos leva a refletir sobre como a vida humana torna-se banal, quando há interesses financeiros em questão. Nada diferente do que acontece nos dias de hoje, os 'circos' que assistimos nos programas de TV, afim de audiência e dinheiro. Ou seja, Billy Wilder era, antes de mais nada, um visionário.
"A Montanha dos Sete Abutres" é mais um grande filme do Billy Wilder. Um clássico atemporal, com boas atuações, em especial a de Kirk Douglas, bonita fotografia, roteiro excelente, uma direção primorosa que confirma o talento do Billy Wilder e que merece ser visto e revisto várias vezes.
Nota: 4,5/5.
Interlúdio
4.0 269 Assista AgoraMais um bom filme do Hitchcock. Ainda que, para mim, seja uma fita menor dele, consegue ficar acima da média. Mas tem seus momentos. O ponto alto, é a atuação da Ingrid Bergman, linda, e do Cary Grant, em mais uma parceria com Hitchcock. Destaque também para o vilão feito pelo Claude Rains, o eterno Louis de "Casablanca", convincente no papel. O clímax do filme acontece na sequência da chave. Vale a pena conferir.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraMr. Tarantino, já mostrava aqui o seu talento, o que viria pela frente e a assinatura que teria seus futuros filmes. "Cães de Aluguel", é um ótimo filme. Vale muito a pena conferir.
O Poderoso Chefão: Parte III
4.2 1,1K Assista Agora"O Poderoso Chefão - Parte 3", 1990. Dir. Francis Ford Coppola.
Ainda que seja inferior aos dois primeiros filmes, a última parte da trilogia do Chefão está muito, muito longe de ser ruim. Trata-se do final da saga da família Corleone, em grande estilo. É o encerramento perfeito, com alta qualidade e dignidade da melhor trilogia de toda a história do cinema.
Não há o que se comentar ou acrescentar, acerca da trilogia do Chefão. Resta apenas continuarmos com a nossa admiração e sempre que pudermos, rever os três filmes, para apreciarmos três grandes clássicos da sétima arte.
Nota: 4,5/5.
O Poderoso Chefão: Parte II
4.6 1,2K Assista Agora"O Poderoso Chefão - Parte 2", 1974. Dir. Francis Ford Coppola.
Incrível como o segundo filme da trilogia, consegue manter o mesmo nível, ou até mesmo ser superior ao primeiro - em alguns momentos -, porém, claro, o primeiro ainda continua sendo o melhor.
É um assombro de tão perfeito. Não há uma vírgula sequer, que coloque o filme em posição de questionamentos. Não há imperfeições. Uma fita de altíssima qualidade e competência. Direção primorosa do Francis Ford Coppola, o elenco todo está perfeito - destaque para Al Pacino repetindo o papel de Michael Corleone e assumindo os negócios da família após a morte do pai, e em especial para um jovem Robert De Niro, dando vida à Vito Corleone na juventude, impossível não perceber ainda que sutis, algumas nuances da interpretação do Marlon Brando, Don Corleone velho no primeiro filme, aqui na interpretação do De Niro, é a prova do quanto ele já era um ótimo ator - em sintonia, a fotografia é bonita, edição, figurino, design de produção, além da trilha sonora que é quase como se fosse um personagem do filme.
Sobre "O Poderoso Chefão - Parte 2", acredito que não há mais o que se falar, pois tudo já foi falado. Resta apenas continuarmos a afirmar por todos os séculos e séculos, que trata-se de um clássico inconteste. Uma obra-prima. Faz parte da melhor trilogia - e que deu muito certo - da história do cinema.
Nota: 5/5.
Pacto Sinistro
4.1 293 Assista AgoraComo eu digo: Hitchcock nunca erra. Gênio. Mestre. Este filme é mais um exemplo disso. Direção perfeita, ótimas atuações, destaque para o vilão Bruno Anthony feito pelo Robert Walker, e um final surpreendente com o clímax no carrossel. A sequência te deixa agoniado do início ao fim. É um puro Hitchcock. Vale muito a pena conferir.
Caché
3.8 384 Assista AgoraApesar do ritmo lento, tem boas atuações da dupla principal Daniel Auteuil e Juliette Binoche que com a sua presença forte, seu carisma e talento, deixa qualquer filme acima da média, ainda que não tenha merecimento. É um filme razoável do Haneke, mas vale dá uma conferida pela Binoche.