É isso mesmo? Num cenário e contexto totalmente faroeste, ao invés de cowboys e índios, tem-se gangsters? ... Não consegui nem assistir ao filme inteiro. Muito fraco; estória mal desenvolvida, simplesmente jogada em cima do espectador. Uma coisa dessa só pode agradar quem está ali para ver tiroteios, porque uma estória intrigante, como costuma ter o gênero, passou longe aqui.
Filme horrível. Só consegui assistir aos primeiros 35 minutos. Estava apostando na premissa da estória em função do que a sinopse nos entrega, que poderia ser interessante e promissora. Todavia, é tudo desperdiçado aqui. Que decepção .
Filme péssimo. Estória fraquíssima, mal desenvolvida. Aqui você encontra todos os clichezinhos mais batidos e ordinários do gênero. Além disso, atuações amadoras, realmente muito ruins, e o filme tenta convencer mais na base dos jump scares. Se há algo que possa ser ressaltado aqui é a fotografia cinzenta e escura, matizando a ideia de uma Inglaterra da era pré-industrial e fria, constantemente abaixo de um nevoeiro sombrio.
É pra poucos saber visitar os subterrâneos do desejo humano e se movimentar por ali como se soubesse por onde passam seus recônditos mais secretos. Bergman parece ter essa bússola. Filme magistral.
Curioso como subestimei o filme e me surpreendi depois de assisti-lo. Trata de como uma acusação feita fortuitamente sobre um indivíduo é comprada coletivamente sem menor critério de avaliação. Pior, ainda. Mesmo que a inocência seja comprovada posteriormente, o indivíduo vai continuar pagando o preço da acusação pelo efeito da estigmatização. Por que a ignorância insiste em prevaler em detrimento de todo esclarecimento possível já revelado? Esse filme fala de nós.
Gosto do filme, mas pra quem gosta do gênero máfia/comédia inglês, recomendo fortemente "Snatch - porcos e diamantes" e "RocknRolla - a grande roubada". São do mesmo diretor e bem melhores. Além disso, a trilha sonora de ambos são sensacionais. Já valeria à pena só por ela!
Filme forte. Difícil identificar qual dos diversos personagens tem a moral mais distorcida. Explora as dimensões mais torpes do humano, sem dedos, sem comedimentos. Violência a torto e a direita, bem ao estilo Tarantino, inclusive sendo exercida contra as figuras femininas. Quanto ao final, o filme não acaba. Ele deixa de existir. Tudo indica que tal corte repentino está lá para mostrar que a verdadeira intenção do longa já fora cumprida, ou seja, apenas denunciar uma realidade muito crua da perversidade que habita o ser humano, e contamina suas mais diversas formas de instituição mais básica, como família e polícia. Aliás, como representantes da lei - cada qual com seus dispositivos próprios de referenciar o individuo a modos de regulação civilizatória -, estas instituições perdem a integridade de suas funções e são retratadas em suas ruínas. Talvez esse tenha sido o objetivo maior da narrativa...
No início, tive uma sensação contraditória sobre o o filme. Mas aos poucos isso foi se desfazendo e acabei percebendo o quanto se trata de um bom filme. É que me peguei esperando por aquelas narrativas romantizadas que enfatizam cenas de confronto entre protagonista e antagonista, no estilo mocinho X vilão, com combates quase "épicos". Aqui não há espaço para quase nada disso. A começar pela questão de um personagem principal, que parece não ter definidamente um. O diretor e roteirista parecem simplesmente querer mostrar os horrores da violência dos cartéis. O desfecho é seco e objetivo, assim como toda trama, o que aumenta - e muito - o teor realístico do longa.
Ótima discussão sobre um das manifestações mais controversas da arte: o grafite. Para muitos, senão a grande maioria, ainda é sinônimo de poluição, vandalismo, desrespeito. Há, inclusive leis que proíbem o grafitismo. Nesse cenário, a detenção daqueles que ousam prosseguir nessa prática é recorrente. Mas aí mesmo o grafite se filia de vez ao campo das artes, cujo um dos gestos mais marcantes de sua incidência social está em performar um ato subversivo. Não apenas porque transgride uma lei outorgada, mas porque comparece como uma obra imbuída de denunciar, provocar, deslocar, abalar, em alguma medida, normas reinantes, nossas convenções moralizantes, sistemas polítcos, esquemas de pensamento e formas de percepção da realidade, etc, etc, etc. Quanto ao grafite, caminhando nessa clandestinidade, tem-se Banksy, o nome de maior destaque desse cenário. E é mesmo um nome somente, uma "lenda", cuja identidade é apenas instituída através das obras do autor, posto que ele se nega a revelar seu rosto. Nesta clandestinidade absoluta, mesmo as obras estão fadadas ao desaparecimento. Elas serão perdidas, os lugares que as hospedam a rejeitarão de alguma forma futuramente. Daí o título provocativo do documentário. $aving Banksy ($alvando Banksy) aponta duas vertentes: uma sobre a atitude de negociadores da arte que vão atrás dessas obras, literalmente retiram blocos das paredes, dos muros, onde estão esses grafites para emoldurá-los e levá-los para museus, galerias, ou leilões de obras-de-arte, nos quais são vendidos por verdadeiras fortunas (sendo que o autor da obra não recebe um só centavo por isso); a outra que se aplica ao discurso, também mobilizado por esses negociantes, de que estão resgatando essas obras do futuro desaparecimento e, assim, do ostracismo a que seus autores estão condenados junto a essa "morte". E aí? É possível tratar a questão distintamente? Até que ponto de fato contribuem para preservação da eternidade da obra ou nada mais são do que mercantilistas da arte que querem unicamente satisfazerem suas ganâncias? Trata-se de uma questão que divide opiniões, inclusive dos próprio grafiteiros...
Charlize Theron irreconhecível, provando que é muito mais do que um lindo rostinho. Atuação impecável! Roteiro fantástico. O filme acaba, mas as reflexões só começam. Cenas marcantes, intercambiando violência e ternura. Realmente imperdível...
Quando se fala que é um filme baseado em um história real, geralmente já se pode prever que é muito bom. E esse daqui faz jus a essa premissa. O filme não se reduz a mostrar os bastidores nefastos do submundo do crime organizado e toda "crocodilagem" entre as parcerias neste meio. Destaca-se do meio disso o drama familiar vivenciado pelo protagonista; o preço que pagou por ter escolhido a vida no crime. Sua devastação pessoal ao olhar para sua auto-imagem de um pai fracassando miseravelmente ao descumprir todas promessas feitas à filha. Sem contar na presença desta em cenas deploráveis dos pais, testemunhando a ruína física e moral de seus progenitores. Ao final do filme, uma cena à la "Na natureza selvagem": a foto do personagem protagonista na vida real sendo estampada na tela. Isso me comove pacas... Mesmo que o cara não tenha sido nenhum santo, o filme pesa seu lado família, que era, ou pelos menos pretendia ser, levado muito a sério. Não apenas por sua paternidade, mas também como filho. E a cena dele gravando o áudio na cadeia para mandar uma mensagem pro pai também é comovedora. Enfim, um filme muito recomendável.
O cinema sul-coreano tem se demonstrado diferenciado. Não sou grande fã dessa onda de filmes de zumbi, mas esse daqui é de se tirar o chapéu. Até porque ele é mais um pouco do isso. Ahhh, e tragam um oscar para a garotinha que interpreta Soo-an (a Kim Soo-Ahn). Sua atuação foi fora de série.
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraMuito bom ver esses caras de novo! Não dá pra dizer que tem a mesma envergadura do primeiro, mas não decepciona!
O Último Matador
3.3 66É isso mesmo? Num cenário e contexto totalmente faroeste, ao invés de cowboys e índios, tem-se gangsters? ... Não consegui nem assistir ao filme inteiro. Muito fraco; estória mal desenvolvida, simplesmente jogada em cima do espectador. Uma coisa dessa só pode agradar quem está ali para ver tiroteios, porque uma estória intrigante, como costuma ter o gênero, passou longe aqui.
Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo
3.3 382 Assista AgoraFilme horrível. Só consegui assistir aos primeiros 35 minutos. Estava apostando na premissa da estória em função do que a sinopse nos entrega, que poderia ser interessante e promissora. Todavia, é tudo desperdiçado aqui. Que decepção .
A Mulher de Preto
3.0 2,9KFilme péssimo. Estória fraquíssima, mal desenvolvida. Aqui você encontra todos os clichezinhos mais batidos e ordinários do gênero. Além disso, atuações amadoras, realmente muito ruins, e o filme tenta convencer mais na base dos jump scares.
Se há algo que possa ser ressaltado aqui é a fotografia cinzenta e escura, matizando a ideia de uma Inglaterra da era pré-industrial e fria, constantemente abaixo de um nevoeiro sombrio.
Sonata de Outono
4.5 491É pra poucos saber visitar os subterrâneos do desejo humano e se movimentar por ali como se soubesse por onde passam seus recônditos mais secretos. Bergman parece ter essa bússola. Filme magistral.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraCurioso como subestimei o filme e me surpreendi depois de assisti-lo. Trata de como uma acusação feita fortuitamente sobre um indivíduo é comprada coletivamente sem menor critério de avaliação. Pior, ainda. Mesmo que a inocência seja comprovada posteriormente, o indivíduo vai continuar pagando o preço da acusação pelo efeito da estigmatização. Por que a ignorância insiste em prevaler em detrimento de todo esclarecimento possível já revelado? Esse filme fala de nós.
Interiores
4.0 230Talvez seja o meu preferido do genial Woody Allen.
RocknRolla: A Grande Roubada
3.5 368 Assista AgoraAdoro esse filme! E a trilha sonora dele é sensacional !
Snatch: Porcos e Diamantes
4.2 1,1K Assista AgoraGosto demais desse filme. O melhor do gênero máfia/comédia inglesa!
A trilha sonora é fenomenal!
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
4.2 580 Assista AgoraGosto do filme, mas pra quem gosta do gênero máfia/comédia inglês, recomendo fortemente "Snatch - porcos e diamantes" e "RocknRolla - a grande roubada". São do mesmo diretor e bem melhores. Além disso, a trilha sonora de ambos são sensacionais. Já valeria à pena só por ela!
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraTeria sido melhor ter ido assistir o filme do Pelé...
Click
3.4 2,5K Assista AgoraSó eu quem acha Adam Sandler e seus filmes péssimos?
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 880 Assista AgoraFilme forte. Difícil identificar qual dos diversos personagens tem a moral mais distorcida. Explora as dimensões mais torpes do humano, sem dedos, sem comedimentos. Violência a torto e a direita, bem ao estilo Tarantino, inclusive sendo exercida contra as figuras femininas. Quanto ao final, o filme não acaba. Ele deixa de existir. Tudo indica que tal corte repentino está lá para mostrar que a verdadeira intenção do longa já fora cumprida, ou seja, apenas denunciar uma realidade muito crua da perversidade que habita o ser humano, e contamina suas mais diversas formas de instituição mais básica, como família e polícia. Aliás, como representantes da lei - cada qual com seus dispositivos próprios de referenciar o individuo a modos de regulação civilizatória -, estas instituições perdem a integridade de suas funções e são retratadas em suas ruínas. Talvez esse tenha sido o objetivo maior da narrativa...
Peles
3.4 590 Assista AgoraPura metáfora!
É preciso ir além do que se produz aqui em termos de imagens e diálogos aparentes se quiser gostar minimamente do filme.
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraWoody Allen sendo mais dele mesmo. Embora seja um bom filme, não se pode dizer que está entre os melhores do cineasta, de quem em sou fã.
Coração Satânico
3.9 494Não gostei muito. Além da estória um pouco fraquinha, achei que Robert DeNiro poderia ter sido melhor aproveitado.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraNo início, tive uma sensação contraditória sobre o o filme. Mas aos poucos isso foi se desfazendo e acabei percebendo o quanto se trata de um bom filme. É que me peguei esperando por aquelas narrativas romantizadas que enfatizam cenas de confronto entre protagonista e antagonista, no estilo mocinho X vilão, com combates quase "épicos". Aqui não há espaço para quase nada disso. A começar pela questão de um personagem principal, que parece não ter definidamente um. O diretor e roteirista parecem simplesmente querer mostrar os horrores da violência dos cartéis. O desfecho é seco e objetivo, assim como toda trama, o que aumenta - e muito - o teor realístico do longa.
S.O.S. - Mulheres ao Mar
3.2 547Tem seus momentos um pouco engraçados.
XX
2.7 241Não consegui nem terminar de ver de tão ruim.
Saving Banksy
4.1 8Ótima discussão sobre um das manifestações mais controversas da arte: o grafite. Para muitos, senão a grande maioria, ainda é sinônimo de poluição, vandalismo, desrespeito. Há, inclusive leis que proíbem o grafitismo. Nesse cenário, a detenção daqueles que ousam prosseguir nessa prática é recorrente. Mas aí mesmo o grafite se filia de vez ao campo das artes, cujo um dos gestos mais marcantes de sua incidência social está em performar um ato subversivo. Não apenas porque transgride uma lei outorgada, mas porque comparece como uma obra imbuída de denunciar, provocar, deslocar, abalar, em alguma medida, normas reinantes, nossas convenções moralizantes, sistemas polítcos, esquemas de pensamento e formas de percepção da realidade, etc, etc, etc. Quanto ao grafite, caminhando nessa clandestinidade, tem-se Banksy, o nome de maior destaque desse cenário. E é mesmo um nome somente, uma "lenda", cuja identidade é apenas instituída através das obras do autor, posto que ele se nega a revelar seu rosto. Nesta clandestinidade absoluta, mesmo as obras estão fadadas ao desaparecimento. Elas serão perdidas, os lugares que as hospedam a rejeitarão de alguma forma futuramente. Daí o título provocativo do documentário. $aving Banksy ($alvando Banksy) aponta duas vertentes: uma sobre a atitude de negociadores da arte que vão atrás dessas obras, literalmente retiram blocos das paredes, dos muros, onde estão esses grafites para emoldurá-los e levá-los para museus, galerias, ou leilões de obras-de-arte, nos quais são vendidos por verdadeiras fortunas (sendo que o autor da obra não recebe um só centavo por isso); a outra que se aplica ao discurso, também mobilizado por esses negociantes, de que estão resgatando essas obras do futuro desaparecimento e, assim, do ostracismo a que seus autores estão condenados junto a essa "morte". E aí? É possível tratar a questão distintamente? Até que ponto de fato contribuem para preservação da eternidade da obra ou nada mais são do que mercantilistas da arte que querem unicamente satisfazerem suas ganâncias? Trata-se de uma questão que divide opiniões, inclusive dos próprio grafiteiros...
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraCharlize Theron irreconhecível, provando que é muito mais do que um lindo rostinho. Atuação impecável!
Roteiro fantástico. O filme acaba, mas as reflexões só começam. Cenas marcantes, intercambiando violência e ternura. Realmente imperdível...
Marco Luque: Tamo Junto
2.3 50 Assista AgoraAté tem umas passagens engraçadas... mas, francamente, não chega a ser tão bom.
P.s.: devo revelar que não sou nem um pouco fã de comédia stand up.
Profissão de Risco
3.9 380 Assista AgoraQuando se fala que é um filme baseado em um história real, geralmente já se pode prever que é muito bom. E esse daqui faz jus a essa premissa. O filme não se reduz a mostrar os bastidores nefastos do submundo do crime organizado e toda "crocodilagem" entre as parcerias neste meio. Destaca-se do meio disso o drama familiar vivenciado pelo protagonista; o preço que pagou por ter escolhido a vida no crime. Sua devastação pessoal ao olhar para sua auto-imagem de um pai fracassando miseravelmente ao descumprir todas promessas feitas à filha. Sem contar na presença desta em cenas deploráveis dos pais, testemunhando a ruína física e moral de seus progenitores.
Ao final do filme, uma cena à la "Na natureza selvagem": a foto do personagem protagonista na vida real sendo estampada na tela. Isso me comove pacas...
Mesmo que o cara não tenha sido nenhum santo, o filme pesa seu lado família, que era, ou pelos menos pretendia ser, levado muito a sério. Não apenas por sua paternidade, mas também como filho. E a cena dele gravando o áudio na cadeia para mandar uma mensagem pro pai também é comovedora. Enfim, um filme muito recomendável.
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraO cinema sul-coreano tem se demonstrado diferenciado. Não sou grande fã dessa onda de filmes de zumbi, mas esse daqui é de se tirar o chapéu. Até porque ele é mais um pouco do isso. Ahhh, e tragam um oscar para a garotinha que interpreta Soo-an (a Kim Soo-Ahn). Sua atuação foi fora de série.