O cineasta mais volátil é o maestro influente Martin Scorsese. “The King of Comedy” é uma das provas disso, seu estilo de compor varias facetas de sua Ny é impar.
Em “Taxi driver”, ele nos proporciona uma perturbadora Ny, sobre uma visão subterrânea, já em “After Hours” ele nos traz um NY bizarra e excêntrica e assim são uns dos exemplos de suas ‘divisórias em Ny’.
Na essência de “Taxi Driver” pelo personagem central, Pupkin: o subterrâneo dos comediantes. Enfim, na essência de uma de suas obra-primas ‘Taxi Driver” – mas engenhosamente transportado para um universo tenso, só que a lá Jerry Lewis, e seus cenários coloridos, cheios de vida e comédia, que ele nos deixou em filmes tão sinceros para a comédia ágil como: “O Terror das Mulheres” ou “O professor Aloprado”. E, é ai que a fita de Scorsese ganha vida, ressurgindo das obras de Lewis.
A segunda comédia de humor-negro de Scorsese reside uma direção arquitetada, como de costume, traz planos que em mãos de outro diretor seria banal. Não apela a riso fácil e sim ao de canto de boca, que são tirados de Robert De Niro, assutadoramente.
Agora, De Niro nem indicado ao Oscar foi: comédia. Mas, também na fase em que costumava ser a espinha dorsal, dos filmes em que era protagonista. Logo dois anos após o Oscar de “Raging Bull”, está bem, mas foi injustiça. Em “The King of C...” contem uma de suas risadas mais empolgantes, ameaçadoras, confiante, e apavorante. Está a argüição de que De Niro é o ‘rei das risadas’, assim como Brando em cenas de choro e morte, eles encontram visceralidades asssutadoras nesses quesitos. Pupkin não foi o “Rei da comédia”, apesar de ser um DIA, mas De Niro comprova que é o “rei das risadas”. Sua atuação é como suas risadas vai do apavorante ao hilário em microssegundos, as vezes através de um mero olhar. E Jerry Lewis sensacional, em sua pele.
Claustrofóbico. Intrigante. Profundo. E indiscutivelmente fascinante em seu ponto de vista. Se todo filme injustiçado fosse assim o cinema estava nas alturas. Com direito a cenas antológicas, como a cena em que De niro em um papo pra lá de afiado, entre Minelli e Lewis.
Scorsa compõe uma obssessão nonsense pela TV.
Ei, Pupkin eu sou fã de De Niro, vou sequestra-lo, ok!!!
Uma paródia de “Goodfellas” muito prazerosa, com mafiosos maduros com as qualidades dos “Três patetas”.
Com interpretações impagáveis de Burt Reynolds, Dreyfuss e Hedaya, quase gritante (o cumulo da lentidão, hilário) eles deixam soar que poucas vezes se divertiram tanto.
Marty Scorsese deveria e teve uma paródia de um de seus filmes agora, a lá “Três patetas”...Imperdivel.
Philip Kaufman: como diretor é uma espécie de ‘marquês de Sadê sutil’ (Já que executou uma biografia insana e bizarra), consegue imprimir em seus filmes dosagens de sensualismo e erotismo sem cair no banal. Com esse filme ele abriu espaço para uma categoria no cinema, é a classificação mais rígida: Nc-17.
Desconstruindo P. Kaufman: Tinto brass e sua perversidade, somando um Bertolucci em fase como “Ultimo Tango em Paris”, igual ao Sadê; P. Kaufman. Por isso, não alcançou elogios unânimes (em raras ocasiões como a parceria com Day-Lewis ou Rush) pela tamanha ousadia e coragem, isso não é do feitio de premiações ou do publico em geral.
Repleto de atuações hipnóticas (quase infames) das mulheres; Uma Thurman e Medeiros. E um Fred Ward que é famoso por ser um ator limitado, que aqui está impecável. E Kevin Spacey que é absurdo em sua aparição.
O mais intrigante é ver Kaufman entrando naquela era anos 30, como se aquilo já fosse uma sodoma e gomorra que pasolini desenhou antes. Ele chega a insinuar isso em uma sequência profana em becos... e quanto a década a um trecho de “Um Cão Andaluz”. Ah! O espelho na sequência inicial é estupendamente lindo.
Enfim, “Henry& june” é a visualização de P. Kaufman sobre aquela era, onde o mundo era sinceramente elegante e como pano de fundo: profano. Uma pequena Obra-prima.
Ah! Antes de chegar em “2001” e o grandiloqüente Kubrick irei ao ponto de quais repercussões esse ‘mago e líder dos gêneros’ causou no cinema. Talvez o mais recente exemplo tenha sido Spielberg, já que é impossível alguém dizer que não é fã dele. Seja em filmes pipocas, ou aqueles em que está sério para conquistar seu espaço; ele agrada a todo o publico. Pois, o cara conseguiu deixar fixo em nossas infâncias filmes como: ET, Poltergeist (mesmo não sendo seu tem suas impressões nele), Tubarão, (pô) Indiana Jones..., e uma porrada de outros filmes, porém, cheguei ao ponto!!! “A.I. Inteligência Artificial” que mostra um Spielberg se ajoelhando ao mestre Kubrick em uma espécie de ‘tributo’ a “2001”, contudo, anos-luz de sua suntuosidade em 2001. Aliás, em AI: ... Spielberg necessitou de colaboração e idéia de Kubrick para o desfecho e mesmo assim “Ai:..” não passa de uma mera fábula infantil.
Kubrick não tem filmes fracos, muito menos pequenos. E sim, filmes que não alcançaram os aplausos e o prestígio da crítica e do público, por ser díspares quanto às diversas categorias. Esse diretor definiu várias categorias no cinema, desde “Laranja Mecânica”, passando por outros como “Barry Lyndon” (que deu moldes para “Ligações Perigosas”, por exemplo), “O Iluminado”,... e chegando mesmo a definir o gênero “Ficção Cientifica” com “2001”, que até então não havia sido explorado de maneira tão ampla e minuciosa. Kubrick conseguiu a façanha de virar o cinema de ponta-cabeça, empurrando o cinema literalmente para o futuro com “2001” (e nem esteve aqui para ver quais repercussões iria tomar seu 2001, apenas adiantou), com seu fascínio e obsessão por tomadas impecáveis, nos remetendo a outro gênio: Hitchcock.
“2001” inicia com uma sequência muito, mas muito soberba. Poucas vezes o cinema conseguiu rivalizar, se for pela representação vem o “Planeta dos Macacos”, mas se estiver referindo a um diretor conseguir convocar a atenção do publico – em sequência sem diálogos, e injetando clímax, Isso é muito raro. O último que teve a proeza de alcançar isso foi PTA, em Sangue Negro, em poucas cenas. Enfim, diálogos são secundários no roteiro, pela destreza de Kubrick.
Desde essa sequência inicial Kubrick esmiúça o caminho percorrido pelo homem, desde o macaco ao homem esperto, ambicioso e explorador. Já com o ‘osso transformado em satelite’. Eis a jornada do homem, explorada de maneira vasta no cinema, nas mãos de Kubrick. Quem mais conseguiria transformar uma obra-prima da literatura Sci-Fi em uma poesia em película?! Nem com ajuda de Arthur C. Clarke rs.
Sendo assim “2001” é um MAINSTREAM, das ficções científicas. Repleto de cenas antológicas, inesquecíveis, e dono de um visual lisérgico. Realmente, é tudo fascinante.
Fato!, “2001” é um filme complicadíssimo para quem empoeirou a mente com o cinema pipoca. Por outro lado, “2001” é deleite para os olhos do cinéfilo apaixonado (que consegue ter um ácido lisérgico em mente ao assisti-lo) e intransigente com o cinema desinteressado, como seu criador Kubrick.
Insuperável. “2001” é o cinema nas alturas, literalmente. E se Kubrick fosse comum, quem jogaria o cinema no futuro?!
Quatro décadas de aventuras com Bond, e Goldfinger continua sendo o mais poderoso deles, com uma elegância impar. Conseguindo reunir todos elementos de seus vizinhos-similares no futuro, sem fuçar e apenas esclarecendo como seria, toda a aquela coisa de herói frio, calculista, elegante, onde as mulheres são insignificativas RS. Que aqui tem significado, servindo como ´ ás ` para os futuros bond´s, como já dito.
Goldfinger praticamente exerceu a função de ´ definir `: desde Sean Connery, com seu carisma imbatível (não precisa nem dizer, ele foi o melhor Bond, isso é inquestionável. Alias, todos os Bond´s até o inesquecível Moore, tem seqüelas do Bond arrogante de Connery) ao vilão Sakata, cujo o chapéu/cartola lhe rendeu um espaço na cenas antológicas de ação.
Cenários amplos, carros com ejetor, jogo de golfe com sabotagem, Smoking, homens dinâmicos e elegantes, mortes praticamente desenhada (mulher morta com ouro pincelado a seu corpo)... Goldfinger é Inverossimel, pois dá o tom estórias em quadrinhos, ou seja pura fantasia . Se não a elegância e proeza de Guy Hamilton, de revelar seus sucessores a formula dos Bond dos quadrinhos, o mérito todo iria a Connery que consegue equilibrar arrogância e heroísmo, em magnanimidade.
Quem Anda Cantando Nossas Mulheres, e essa continuação é a face do outro lado da moeda, de A tortura do medo de Michael Powell, assim como Depois de horas de Taxi Driver -, aqui pelo voyerismo, no melhor estilo Hithcock, com um De Palma imprimindo suas veias consecutivamente – onde mostra claramente Hithcock, como seu maior mentor. Tendo Robert De niro como seu maior trunfo, rouba o filme para ele(na fase mais soberba, estava dada a partida de uma das mais brilhantes carreiras do cinema), como na cena em que se prepara para o encontro programado, para a sua câmera registrar o momento. Se em Quem Anda Cantando Nossas Mulheres, a cultura pop, o sexo, o LSD, sobrando até para Kennedy exibe um retrato da juventude rebelde onde sobressai o ´´Humor negro´´, nesse ferve o ´´racismo´´, num caldeirão pop mais dramático, porem o humor negro prevalecendo. Isso é o cinema independente onde se esperava diálogos primorosos e originais, assim como De palma na sua fase de aprimoramento de seu estilo no cinema. Pena que nunca mais De Palma voltou com o humor negro, soando uma originalidade poucas vezes vista no cinema, assim como poucos teve o previlégio de conhecer um De Palma na fase inicial. inspiradíssimo!!!
O Rei da Comédia
4.0 366 Assista AgoraO cineasta mais volátil é o maestro influente Martin Scorsese. “The King of Comedy” é uma das provas disso, seu estilo de compor varias facetas de sua Ny é impar.
Em “Taxi driver”, ele nos proporciona uma perturbadora Ny, sobre uma visão subterrânea, já em “After Hours” ele nos traz um NY bizarra e excêntrica e assim são uns dos exemplos de suas ‘divisórias em Ny’.
Na essência de “Taxi Driver” pelo personagem central, Pupkin: o subterrâneo dos comediantes. Enfim, na essência de uma de suas obra-primas ‘Taxi Driver” – mas engenhosamente transportado para um universo tenso, só que a lá Jerry Lewis, e seus cenários coloridos, cheios de vida e comédia, que ele nos deixou em filmes tão sinceros para a comédia ágil como: “O Terror das Mulheres” ou “O professor Aloprado”. E, é ai que a fita de Scorsese ganha vida, ressurgindo das obras de Lewis.
A segunda comédia de humor-negro de Scorsese reside uma direção arquitetada, como de costume, traz planos que em mãos de outro diretor seria banal. Não apela a riso fácil e sim ao de canto de boca, que são tirados de Robert De Niro, assutadoramente.
Agora, De Niro nem indicado ao Oscar foi: comédia. Mas, também na fase em que costumava ser a espinha dorsal, dos filmes em que era protagonista. Logo dois anos após o Oscar de “Raging Bull”, está bem, mas foi injustiça. Em “The King of C...” contem uma de suas risadas mais empolgantes, ameaçadoras, confiante, e apavorante. Está a argüição de que De Niro é o ‘rei das risadas’, assim como Brando em cenas de choro e morte, eles encontram visceralidades asssutadoras nesses quesitos. Pupkin não foi o “Rei da comédia”, apesar de ser um DIA, mas De Niro comprova que é o “rei das risadas”. Sua atuação é como suas risadas vai do apavorante ao hilário em microssegundos, as vezes através de um mero olhar. E Jerry Lewis sensacional, em sua pele.
Claustrofóbico. Intrigante. Profundo. E indiscutivelmente fascinante em seu ponto de vista. Se todo filme injustiçado fosse assim o cinema estava nas alturas. Com direito a cenas antológicas, como a cena em que De niro em um papo pra lá de afiado, entre Minelli e Lewis.
Scorsa compõe uma obssessão nonsense pela TV.
Ei, Pupkin eu sou fã de De Niro, vou sequestra-lo, ok!!!
Mafiosos em Apuros
2.9 7 Assista AgoraUma paródia de “Goodfellas” muito prazerosa, com mafiosos maduros com as qualidades dos “Três patetas”.
Com interpretações impagáveis de Burt Reynolds, Dreyfuss e Hedaya, quase gritante (o cumulo da lentidão, hilário) eles deixam soar que poucas vezes se divertiram tanto.
Marty Scorsese deveria e teve uma paródia de um de seus filmes agora, a lá “Três patetas”...Imperdivel.
Henry & June: Delírios Eróticos
3.6 94Philip Kaufman: como diretor é uma espécie de ‘marquês de Sadê sutil’ (Já que executou uma biografia insana e bizarra), consegue imprimir em seus filmes dosagens de sensualismo e erotismo sem cair no banal. Com esse filme ele abriu espaço para uma categoria no cinema, é a classificação mais rígida: Nc-17.
Desconstruindo P. Kaufman: Tinto brass e sua perversidade, somando um Bertolucci em fase como “Ultimo Tango em Paris”, igual ao Sadê; P. Kaufman. Por isso, não alcançou elogios unânimes (em raras ocasiões como a parceria com Day-Lewis ou Rush) pela tamanha ousadia e coragem, isso não é do feitio de premiações ou do publico em geral.
Repleto de atuações hipnóticas (quase infames) das mulheres; Uma Thurman e Medeiros. E um Fred Ward que é famoso por ser um ator limitado, que aqui está impecável. E Kevin Spacey que é absurdo em sua aparição.
O mais intrigante é ver Kaufman entrando naquela era anos 30, como se aquilo já fosse uma sodoma e gomorra que pasolini desenhou antes. Ele chega a insinuar isso em uma sequência profana em becos... e quanto a década a um trecho de “Um Cão Andaluz”. Ah! O espelho na sequência inicial é estupendamente lindo.
Enfim, “Henry& june” é a visualização de P. Kaufman sobre aquela era, onde o mundo era sinceramente elegante e como pano de fundo: profano. Uma pequena Obra-prima.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraAh! Antes de chegar em “2001” e o grandiloqüente Kubrick irei ao ponto de quais repercussões esse ‘mago e líder dos gêneros’ causou no cinema. Talvez o mais recente exemplo tenha sido Spielberg, já que é impossível alguém dizer que não é fã dele. Seja em filmes pipocas, ou aqueles em que está sério para conquistar seu espaço; ele agrada a todo o publico. Pois, o cara conseguiu deixar fixo em nossas infâncias filmes como: ET, Poltergeist (mesmo não sendo seu tem suas impressões nele), Tubarão, (pô) Indiana Jones..., e uma porrada de outros filmes, porém, cheguei ao ponto!!! “A.I. Inteligência Artificial” que mostra um Spielberg se ajoelhando ao mestre Kubrick em uma espécie de ‘tributo’ a “2001”, contudo, anos-luz de sua suntuosidade em 2001. Aliás, em AI: ... Spielberg necessitou de colaboração e idéia de Kubrick para o desfecho e mesmo assim “Ai:..” não passa de uma mera fábula infantil.
Kubrick não tem filmes fracos, muito menos pequenos. E sim, filmes que não alcançaram os aplausos e o prestígio da crítica e do público, por ser díspares quanto às diversas categorias. Esse diretor definiu várias categorias no cinema, desde “Laranja Mecânica”, passando por outros como “Barry Lyndon” (que deu moldes para “Ligações Perigosas”, por exemplo), “O Iluminado”,... e chegando mesmo a definir o gênero “Ficção Cientifica” com “2001”, que até então não havia sido explorado de maneira tão ampla e minuciosa. Kubrick conseguiu a façanha de virar o cinema de ponta-cabeça, empurrando o cinema literalmente para o futuro com “2001” (e nem esteve aqui para ver quais repercussões iria tomar seu 2001, apenas adiantou), com seu fascínio e obsessão por tomadas impecáveis, nos remetendo a outro gênio: Hitchcock.
“2001” inicia com uma sequência muito, mas muito soberba. Poucas vezes o cinema conseguiu rivalizar, se for pela representação vem o “Planeta dos Macacos”, mas se estiver referindo a um diretor conseguir convocar a atenção do publico – em sequência sem diálogos, e injetando clímax, Isso é muito raro. O último que teve a proeza de alcançar isso foi PTA, em Sangue Negro, em poucas cenas. Enfim, diálogos são secundários no roteiro, pela destreza de Kubrick.
Desde essa sequência inicial Kubrick esmiúça o caminho percorrido pelo homem, desde o macaco ao homem esperto, ambicioso e explorador. Já com o ‘osso transformado em satelite’. Eis a jornada do homem, explorada de maneira vasta no cinema, nas mãos de Kubrick. Quem mais conseguiria transformar uma obra-prima da literatura Sci-Fi em uma poesia em película?! Nem com ajuda de Arthur C. Clarke rs.
Sendo assim “2001” é um MAINSTREAM, das ficções científicas. Repleto de cenas antológicas, inesquecíveis, e dono de um visual lisérgico. Realmente, é tudo fascinante.
Fato!, “2001” é um filme complicadíssimo para quem empoeirou a mente com o cinema pipoca. Por outro lado, “2001” é deleite para os olhos do cinéfilo apaixonado (que consegue ter um ácido lisérgico em mente ao assisti-lo) e intransigente com o cinema desinteressado, como seu criador Kubrick.
Insuperável. “2001” é o cinema nas alturas, literalmente. E se Kubrick fosse comum, quem jogaria o cinema no futuro?!
007 Contra Goldfinger
3.8 255 Assista AgoraQuatro décadas de aventuras com Bond, e Goldfinger continua sendo o mais poderoso deles, com uma elegância impar. Conseguindo reunir todos elementos de seus vizinhos-similares no futuro, sem fuçar e apenas esclarecendo como seria, toda a aquela coisa de herói frio, calculista, elegante, onde as mulheres são insignificativas RS. Que aqui tem significado, servindo como ´ ás ` para os futuros bond´s, como já dito.
Goldfinger praticamente exerceu a função de ´ definir `: desde Sean Connery, com seu carisma imbatível (não precisa nem dizer, ele foi o melhor Bond, isso é inquestionável. Alias, todos os Bond´s até o inesquecível Moore, tem seqüelas do Bond arrogante de Connery) ao vilão Sakata, cujo o chapéu/cartola lhe rendeu um espaço na cenas antológicas de ação.
Cenários amplos, carros com ejetor, jogo de golfe com sabotagem, Smoking, homens dinâmicos e elegantes, mortes praticamente desenhada (mulher morta com ouro pincelado a seu corpo)... Goldfinger é Inverossimel, pois dá o tom estórias em quadrinhos, ou seja pura fantasia . Se não a elegância e proeza de Guy Hamilton, de revelar seus sucessores a formula dos Bond dos quadrinhos, o mérito todo iria a Connery que consegue equilibrar arrogância e heroísmo, em magnanimidade.
O titulo faz jus a Goldfinger, puro ouro.
Olá, Mamãe!
3.4 35 Assista AgoraQuem Anda Cantando Nossas Mulheres, e essa continuação é a face do outro lado da moeda, de A tortura do medo de Michael Powell, assim como Depois de horas de Taxi Driver -, aqui pelo voyerismo, no melhor estilo Hithcock, com um De Palma imprimindo suas veias consecutivamente – onde mostra claramente Hithcock, como seu maior mentor.
Tendo Robert De niro como seu maior trunfo, rouba o filme para ele(na fase mais soberba, estava dada a partida de uma das mais brilhantes carreiras do cinema), como na cena em que se prepara para o encontro programado, para a sua câmera registrar o momento.
Se em Quem Anda Cantando Nossas Mulheres, a cultura pop, o sexo, o LSD, sobrando até para Kennedy exibe um retrato da juventude rebelde onde sobressai o ´´Humor negro´´, nesse ferve o ´´racismo´´, num caldeirão pop mais dramático, porem o humor negro prevalecendo.
Isso é o cinema independente onde se esperava diálogos primorosos e originais, assim como De palma na sua fase de aprimoramento de seu estilo no cinema. Pena que nunca mais De Palma voltou com o humor negro, soando uma originalidade poucas vezes vista no cinema, assim como poucos teve o previlégio de conhecer um De Palma na fase inicial. inspiradíssimo!!!