Não entendi a nota tão baixa. O filme entrega o que se propõe, traz reflexões muito válidas e o plot é realmente uma grata surpresa! Estou noiva e já tive os mesmos questionamentos da Cassidy, e caramba, o filme serviu como uma luva. Não precisamos abrir mão da carreira para viver um amor, e vice-versa. Precisamos é ser honestos com nós mesmos. E, às vezes só encontramos as respostas quando uma "Ally" tem coragem de ser quem se é.
Interessante saber mais a respeito da mulher responsável pela conservação da grande obra de Van Gogh, e imergir ainda mais na expressão dele, pois cada filme a seu respeito nos apresenta coisas novas!
Conseguiram estragar uma das histórias mais intrigrantes da literatura brasileira. Que desperdício de tempo, dinheiro e elenco! O roteiro é um grande placebo que nada diz ao espectador. Em pleno século XXI, podemos dizer que esse é um filme pra lá de parnasiano. E só.
Greta, eu te venero! Demorei um pouco para ver, mas saí da sala de cinema extasiada com a genialidade de roteiro e de marketing desse filme! Conseguiu lotar sessões com pessoas diversas vestindo rosa, que é uma cor associada à feminilidade compulsória, justamente para satirizá-la. O filme da Barbie é isso: uma grande sátira sobre o que é ser mulher! Homens, o que tenho a ver? hahaha Brincadeira, o filme tem espaço para todes, e descontrói o feminismo branco de diversas formas. Definitivamente, não é um filme para crianças, pois tem um humor ácido, sagaz e complexo em alguns momentos. Outro aspecto que precisa ser destacado é como a Greta conseguiu trazer técnicas do cinema independente para a estética de Hollywood! Gênia, gênia, gênia! Enfim, é um filme que precisa ser visto mais de uma vez, caso queira captar todos os pontos altos do enredo. Margot Robbie está impecável no papel, e Ryan Gosling entrega um bom Ken estereotipado também rsrs. Sem dúvidas, é um filme que ficará para a história, e marcou nossa geração. A dica é apenas uma: Esqueça tudo o que você pensa e sabe sobre a Barbie, e apenas se permita essa experiência cinematográfica - que incomodou tanto os que teimam no machismo nosso de cada dia... e nem precisa vestir rosa, se não quiser. Basta ser quem se é, na Barbielândia ou no Mundo Real.
Que tanta gente chata comentando! Argh... O filme tem falhas técnicas e de roteiro? Certamente. Mas Clarice se sobressai a todos eles. Quer conhecer a obra dela? Então vai ler! Não dá para esperar que o filme apresente a obra de Clarice de maneira explícita. Optaram pela interpretação de alguns textos, num estilo de videopoema, e é uma escolha válida. É um baita desafio transpor em imagens o que Clarice nos deixou escrito. Nada será bom o suficiente. É preciso estar atento às entrelinhas. O filme nos deixa um desejo de renascimento. Clarice vive!
Diferentemente do que vem sendo comentado, não acho que o filme é um anticoncepcional. Há muita verdade também no que é bom na maternidade. O que o filme - e a própria Elena Ferrante - põe em questão é a romantização desse lugar, e o quanto as mães carregam uma sufocante culpa por não conseguirem ser "perfeitas" aos moldes do que foi criado no imaginário coletivo.
A maioria das mães que conheço enfrentaram depressão pós-parto, tiveram que lidar com responsabilidades com as quais não estavam preparadas, muitas vezes não tiveram rede de apoio e nem mesmo um companheiro que fosse verdadeiramente PAI, dividindo as cargas de forma justa.
Já ouvi relatos de mães que sentem culpa quando saem sem os filhos, ou quando fazem algo exclusivamente para si. É como se fosse arrancado o direito de viver senão para os filhos. Isso é ABSURDO.
Eu mesma sou filha de uma mãe que me deixou quando eu tinha cinco anos. Agora, aos 25, eu entendo quais as razões dela. Não foi um processo fácil de compreender. Foi muito doloroso. Hoje temos uma boa relação, mas ambas tiveram que fazer suas concessões.
Acho que A FILHA PERDIDA é sobre isso. Não dá para cobrar maturidade de crianças, nem dá para cobrar perfeição dos adultos. Não dá para culpar uma mulher por aspirar uma carreira, pois se fosse um homem no lugar dela, seria facilmente compreendido. Não dá para achar que toda mulher é feliz com as renúncias que teve que fazer por conta da maternidade.
Mães são seres humanos. Acho que é esse o recado do filme. O livro ainda não li.
Não é um filme para assustar as mulheres que ainda não são mães. É uma história que acolhe, pois mostra que, apesar de tudo, a Leda quer ouvir a voz das filhas.
Daniel Rezende entregando tudooooo! Adaptação impecável, trabalho de elenco primoroso, fotografia e trilha sonora em perfeita sintonia... ai ai, levou esta jovem de 25 anos às lágrimas! E o bom de assistir no cinema é perceber como é uma obra que consegue envolver crianças e adultos. O roteiro foi tão bem costuradinho que dá um orgulho danado do cinema brasileiro! Com certeza o fato do Daniel ter um olhar de montador na direção influencia muito nesse resultado. O Monicaverso é apaixonante! Quelemos mais! 💖
Não vejo Marighella como um herói, mas um homem comum, que lutou com pessoas comuns e mediu forças com os que detém o poder do nosso país até os dias de hoje. É um exemplo de coragem, portanto. Não acredito em salvadores da pátria... acredito em gente que tem coragem de gerar mudanças, e as armas não precisam ser as de fogo, necessariamente.
Quando Marighella foi morto, automaticamente me veio à mente: "eles venceram e o sinal está fechado pra nós..." Teria sido a trilha sonora perfeita.
É muito triste viver num país em que Bolsonaro é presidente, mas ao mesmo tempo é muito bom ser do mesmo país que Wagner Moura, Seu Jorge, e ser da terra de Luiz Carlos Vasconcelos!
Muito importante essse filme ter sido lançado sob um governo facista, que tentou censurar esse filme de todas as formas... É disso que eles têm medo!
O melhor que nós temos!! De uma qualidade estética e narrativa intocável! Eu adoro como a vida das personagens se mistura nos relatos pessoais de cada atriz. Adoro também como a cidade de João Pessoa aparece. É um deleite!
Vida longa ao cinema paraibano! Vida longa a Bertrand!
O argumento é bom, mas a execução deixou a desejar na construção de narrativa e, consequentemente, de personagens. Por isso, a história não cativa. Como paraibana, eu arrisco dizer que as produções atuais daqui, em longa-metragem, deixam a narrativa em segundo ou terceiro plano, e focam na fotografia e na direção de arte. Temos filmes belíssimos, mas pobres em histórias contadas. É uma crítica a partir do olhar de dentro do estado mas também como espectadora. Ambiente familiar é um filme muito simbólico, metafórico, experimental. Isso não atesta a qualidade de um filme. O cinema paraibano é maravilhoso, só precisa rever sua forma de contar histórias.
É difícil descrever o sentimento diante desse filme. Vi pela primeira vez e, embora tenha gostado, a sensação é de ressaca moral, porque me vi na maioria das falas da Celine, e vi no Jesse a maioria dos caras com os quais já me relacionei. A maioria dos meus relacionamentos começaram de modo repentino e foram incríveis num primeiro momento, até que também de modo repentino se desfizeram. Eu sou essa pessoa que se perde em digressões quando me sinto à vontade com outra e, por mais que pareça, nem sempre essa pessoa está na mesma sintonia. Isso é bem frustrante, mas a tendência é sobrepormos o romantismo e o desejo à racionalidade.
Por isso, ao meu ver, não rolou essa química toda entre Celine e Jesse... A percepção de mundo deles é bem diferente e isso não é necessariamente ruim, mas não sustentaria um relacionamento por muito tempo. Por outro lado, gosto de como decidem fazer dessa noite a melhor noite possível... até que o desfecho cai na previsibilidade dos romances em geral e não traz nada além do gostinho de continuação.
Fabular é vital, mas quem já viveu sabe... na maioria das vezes, não tem continuação. E tá tudo bem.
Tinha tudo pra ser um filmaço, com a chapada de cenário. Mas a execução não é boa... personagens não cativam. Tenta ser melancólico, mas não supera o tédio. Faltou história.
12 de junho de 2021. Revi o filme pela sei-lá-que-vez. A primeira deve ter sido em 2015. É sempre uma experiência única. Sempre choro com o desfecho, mas hoje foi um choro diferente... não mais de desespero e lamentação como costumava ser, uma vez que o filme me faz reviver muitas lembranças de um relacionamento que foi bem semelhante ao encontro de Joel e Clementine. Hoje eu chorei contidamente, com plena consciência de que o tempo não volta atrás, que as lembranças não precisam ser dolorosas e de que a vida não tem um roteiro que passa por uma ilha de edição como esse filme. É tudo improviso. Cada instante vivido não tem ensaio. É tudo assustadoramente real. Esse filme nos convida para viver o real. Agradeço. É um belo de um trabalho... e hoje, finalmente, consegui entender a cronologia do filme a partir das cores do cabelo da Clementine (clap-clap).
Não consegui me conectar muito... tem muitos furos no roteiro, isso me incomodou. A história é boa, a ambientalização também, mas fiquei com aquele sentimento de lacuna.
O primeiro ato é sofrível, mas fiz um esforço pra continuar vendo por causa do Wagner Moura. Nesse filme, ele interpreta um personagem colérico, classe média alta, que se vê perdido com o sumiço do filho.
Para quem já assistiu "Na natureza selvagem" é possível perceber a semelhança de enredo: um jovem que não suporta a vida de embates com os pais e resolve fugir para algum lugar em que tenha paz de espírito. (Claro que é mais complexo, só tentei resumi.) A diferença de A Busca, sobretudo, é que pouco sabemos do garoto e o enfoque é dado à jornada dos pais em busca dele.
O que me fez gostar da história foi como essa jornada do Theo (Wagner Moura) o fez encarar realidades diferentes da dele, que geram um desconforto instantâneo em quem assiste.
Ele precisou entrar em comunidades, em casas de pessoas que vivem em condições subumanas, dependia das informações que elas podiam dar. Theo considera a vida do seu filho mais importante que qualquer coisa... inclusive mais que marca-passo do seu Custódio.
Ele descobre que nem tudo se compra ou se resolve com dinheiro, e como um bom road movie, as pessoas que ele encontra no caminho dão sentido à sua busca.
A cena do parto na beira do rio foi linda, e logo quando a criança nasce, a mãe entrega ao Theo o celular com as fotos do Pedro, o que pode simbolizar tanto o renascimento dele quanto do Pedro.
O roteiro deixa uma lacuna na relação conflituosa entre Theo e o pai (Lima Duarte), mas é satisfatório ver o desfecho. É uma sensação de que a partir de agora ele vai ser um ser humano melhor.
O que tem de sutil, tem de brutal. O que tem de humano, tem de animalesco. Um toque de alecrim e tudo muda. Roteiro e montagem que nos provocam, não entregam tudo de bandeja - a não ser a comida!
Se tem uma coisa que nos une enquanto humanidade é o estômago, a ânsia pela satisfação em comer. Para quem gosta de cozinhar, também é muito satisfatório assistir ao Nonato preparando os pratos.
Assisti no TelecinePlay (hoje foi meu último dia dos 30 dias grátis... o catálogo é um luxo, mas eu sou pobre.)
Não entendi a nota baixa... Que filmaço! Um drama envolvente, que nos faz repensar muitas coisas na vida. Uma grande lição sobre o que somos e para quem somos. Rodrigo Santoro entrega uma ótima atuação, como sempre. Vemos o drama de um professor universitário que é obrigado a trabalhar num ambiente hospitalar e lidar com dores difíceis de falar. Só quem ja passou algum tempo da vida dentro de um hospital sabe o quanto isso mexe com nosso emocional. Mas o filme é mais que isso... E como se não bastasse, tem um plot twist quando ninguém mais espera!
Deixou muito a desejar, e o enrendo principal, que é o triângulo amoroso de Jerônimo, Piedade e Rita não foi explorado como deveria. No ensino médio eu fiz uma encenação com a galera da minha turma e ficou melhor que esse filme. Única cena que se salva é a do incêndio.
Alôooo, cineastas do meu Brasil, bora fazer uma adaptação à altura da obra de Aluísio!
Maravilhoso!!!!!! Vi na Mostra de cinema de Tiradentes. Olhei pra Valentina e gritei: PROTAGONISTA!!! Um filme extremamente necessário para nos tirar da zona de conforto e fazer enxergar algumas das dores e medos com os quais as pessoas LGBTQIA+ precisam conviver diariamente. Também escancara o cinismo, o machismo e o transfobismo em nome da família (de margarina), da moral e dos bons costumes. Ótimo texto, trilha sonora perfeita (te amo banda Tuyo), personagens que nos convencem pela simplicidade e sensibilidade... aff, zero defeitos.
Um filme necessário, embora utópico. Quando acaba, provoca um misto de sentimentos: alívio pela protagonista e angústia por saber que no "mundo real", não é bem assim que acontece. Mulheres morrem todos os dias por conta da criminalização do aborto. É uma pauta que não é apenas do feminismo, mas sim uma questão de saúde pública. Ao falar em aborto, muitos pontos vêm à tona: o primeiro deles é que muitos 'machos' seriam presos - e não as mulheres. Se nós fossemos ouvidas, tratadas humanizadamente, recebêssemos assistência social e psicológica, o mundo poderia ser diferente. Infelizmente, as vítimas são tidas por culpadas. A realidade bem que poderia imitar a ficção.
Viver dói. Essa é a aprendizagem. Simone Spoladore está ótima no papel de Lóri, e consegue personificar uma das mais marcantes personagens de Clarice. Javier não me convenceu como Ulisses. Quando o roteiro traz diálogos literais do livro, também não convence. Poucas cenas conseguem nos levar ao universo clariceano, como as cenas na varanda, na festa de formatura e a sequência de Lóri e o mar. Cenas que não precisam de texto. Clarice está presente nos silêncios. A experiência foi boa, mas eu ainda prefiro o livro.
Alguém Que Eu Costumava Conhecer
2.7 42 Assista AgoraNão entendi a nota tão baixa. O filme entrega o que se propõe, traz reflexões muito válidas e o plot é realmente uma grata surpresa! Estou noiva e já tive os mesmos questionamentos da Cassidy, e caramba, o filme serviu como uma luva. Não precisamos abrir mão da carreira para viver um amor, e vice-versa. Precisamos é ser honestos com nós mesmos. E, às vezes só encontramos as respostas quando uma "Ally" tem coragem de ser quem se é.
Van Gogh: Of Wheat Fields and Clouded Skies
3.6 2Interessante saber mais a respeito da mulher responsável pela conservação da grande obra de Van Gogh, e imergir ainda mais na expressão dele, pois cada filme a seu respeito nos apresenta coisas novas!
Capitu e o Capítulo
2.9 13 Assista AgoraConseguiram estragar uma das histórias mais intrigrantes da literatura brasileira. Que desperdício de tempo, dinheiro e elenco! O roteiro é um grande placebo que nada diz ao espectador. Em pleno século XXI, podemos dizer que esse é um filme pra lá de parnasiano. E só.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraGreta, eu te venero! Demorei um pouco para ver, mas saí da sala de cinema extasiada com a genialidade de roteiro e de marketing desse filme! Conseguiu lotar sessões com pessoas diversas vestindo rosa, que é uma cor associada à feminilidade compulsória, justamente para satirizá-la. O filme da Barbie é isso: uma grande sátira sobre o que é ser mulher! Homens, o que tenho a ver? hahaha Brincadeira, o filme tem espaço para todes, e descontrói o feminismo branco de diversas formas. Definitivamente, não é um filme para crianças, pois tem um humor ácido, sagaz e complexo em alguns momentos. Outro aspecto que precisa ser destacado é como a Greta conseguiu trazer técnicas do cinema independente para a estética de Hollywood! Gênia, gênia, gênia! Enfim, é um filme que precisa ser visto mais de uma vez, caso queira captar todos os pontos altos do enredo. Margot Robbie está impecável no papel, e Ryan Gosling entrega um bom Ken estereotipado também rsrs. Sem dúvidas, é um filme que ficará para a história, e marcou nossa geração. A dica é apenas uma: Esqueça tudo o que você pensa e sabe sobre a Barbie, e apenas se permita essa experiência cinematográfica - que incomodou tanto os que teimam no machismo nosso de cada dia... e nem precisa vestir rosa, se não quiser. Basta ser quem se é, na Barbielândia ou no Mundo Real.
Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo
3.5 8Que tanta gente chata comentando! Argh... O filme tem falhas técnicas e de roteiro? Certamente. Mas Clarice se sobressai a todos eles. Quer conhecer a obra dela? Então vai ler! Não dá para esperar que o filme apresente a obra de Clarice de maneira explícita. Optaram pela interpretação de alguns textos, num estilo de videopoema, e é uma escolha válida. É um baita desafio transpor em imagens o que Clarice nos deixou escrito. Nada será bom o suficiente. É preciso estar atento às entrelinhas. O filme nos deixa um desejo de renascimento. Clarice vive!
A Filha Perdida
3.6 573Diferentemente do que vem sendo comentado, não acho que o filme é um anticoncepcional. Há muita verdade também no que é bom na maternidade. O que o filme - e a própria Elena Ferrante - põe em questão é a romantização desse lugar, e o quanto as mães carregam uma sufocante culpa por não conseguirem ser "perfeitas" aos moldes do que foi criado no imaginário coletivo.
A maioria das mães que conheço enfrentaram depressão pós-parto, tiveram que lidar com responsabilidades com as quais não estavam preparadas, muitas vezes não tiveram rede de apoio e nem mesmo um companheiro que fosse verdadeiramente PAI, dividindo as cargas de forma justa.
Já ouvi relatos de mães que sentem culpa quando saem sem os filhos, ou quando fazem algo exclusivamente para si. É como se fosse arrancado o direito de viver senão para os filhos. Isso é ABSURDO.
Eu mesma sou filha de uma mãe que me deixou quando eu tinha cinco anos. Agora, aos 25, eu entendo quais as razões dela. Não foi um processo fácil de compreender. Foi muito doloroso. Hoje temos uma boa relação, mas ambas tiveram que fazer suas concessões.
Acho que A FILHA PERDIDA é sobre isso. Não dá para cobrar maturidade de crianças, nem dá para cobrar perfeição dos adultos. Não dá para culpar uma mulher por aspirar uma carreira, pois se fosse um homem no lugar dela, seria facilmente compreendido. Não dá para achar que toda mulher é feliz com as renúncias que teve que fazer por conta da maternidade.
Mães são seres humanos. Acho que é esse o recado do filme. O livro ainda não li.
Não é um filme para assustar as mulheres que ainda não são mães. É uma história que acolhe, pois mostra que, apesar de tudo, a Leda quer ouvir a voz das filhas.
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraDaniel Rezende entregando tudooooo!
Adaptação impecável, trabalho de elenco primoroso, fotografia e trilha sonora em perfeita sintonia... ai ai, levou esta jovem de 25 anos às lágrimas! E o bom de assistir no cinema é perceber como é uma obra que consegue envolver crianças e adultos. O roteiro foi tão bem costuradinho que dá um orgulho danado do cinema brasileiro! Com certeza o fato do Daniel ter um olhar de montador na direção influencia muito nesse resultado. O Monicaverso é apaixonante! Quelemos mais! 💖
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraNão vejo Marighella como um herói, mas um homem comum, que lutou com pessoas comuns e mediu forças com os que detém o poder do nosso país até os dias de hoje. É um exemplo de coragem, portanto. Não acredito em salvadores da pátria... acredito em gente que tem coragem de gerar mudanças, e as armas não precisam ser as de fogo, necessariamente.
Quando Marighella foi morto, automaticamente me veio à mente: "eles venceram e o sinal está fechado pra nós..." Teria sido a trilha sonora perfeita.
É muito triste viver num país em que Bolsonaro é presidente, mas ao mesmo tempo é muito bom ser do mesmo país que Wagner Moura, Seu Jorge, e ser da terra de Luiz Carlos Vasconcelos!
Muito importante essse filme ter sido lançado sob um governo facista, que tentou censurar esse filme de todas as formas... É disso que eles têm medo!
O Seu Amor de Volta - Mesmo Que Ele Não …
3.8 4O melhor que nós temos!! De uma qualidade estética e narrativa intocável! Eu adoro como a vida das personagens se mistura nos relatos pessoais de cada atriz. Adoro também como a cidade de João Pessoa aparece. É um deleite!
Vida longa ao cinema paraibano! Vida longa a Bertrand!
Ambiente Familiar
2.9 5O argumento é bom, mas a execução deixou a desejar na construção de narrativa e, consequentemente, de personagens. Por isso, a história não cativa. Como paraibana, eu arrisco dizer que as produções atuais daqui, em longa-metragem, deixam a narrativa em segundo ou terceiro plano, e focam na fotografia e na direção de arte. Temos filmes belíssimos, mas pobres em histórias contadas. É uma crítica a partir do olhar de dentro do estado mas também como espectadora. Ambiente familiar é um filme muito simbólico, metafórico, experimental. Isso não atesta a qualidade de um filme. O cinema paraibano é maravilhoso, só precisa rever sua forma de contar histórias.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraÉ difícil descrever o sentimento diante desse filme. Vi pela primeira vez e, embora tenha gostado, a sensação é de ressaca moral, porque me vi na maioria das falas da Celine, e vi no Jesse a maioria dos caras com os quais já me relacionei. A maioria dos meus relacionamentos começaram de modo repentino e foram incríveis num primeiro momento, até que também de modo repentino se desfizeram. Eu sou essa pessoa que se perde em digressões quando me sinto à vontade com outra e, por mais que pareça, nem sempre essa pessoa está na mesma sintonia. Isso é bem frustrante, mas a tendência é sobrepormos o romantismo e o desejo à racionalidade.
Por isso, ao meu ver, não rolou essa química toda entre Celine e Jesse... A percepção de mundo deles é bem diferente e isso não é necessariamente ruim, mas não sustentaria um relacionamento por muito tempo. Por outro lado, gosto de como decidem fazer dessa noite a melhor noite possível... até que o desfecho cai na previsibilidade dos romances em geral e não traz nada além do gostinho de continuação.
Entre nós, um segredo
3.6 3"Eu contava histórias para mudar o mundo e não conseguia mudá-lo. Então agora eu conto minhas histórias para que o mundo não me mude."
Maravilhoso documentário sobre a tradição oral nas culturas africanas! Salve, contadores de histórias!
Alaska
2.6 7Tinha tudo pra ser um filmaço, com a chapada de cenário. Mas a execução não é boa... personagens não cativam. Tenta ser melancólico, mas não supera o tédio. Faltou história.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista Agora12 de junho de 2021.
Revi o filme pela sei-lá-que-vez. A primeira deve ter sido em 2015. É sempre uma experiência única. Sempre choro com o desfecho, mas hoje foi um choro diferente... não mais de desespero e lamentação como costumava ser, uma vez que o filme me faz reviver muitas lembranças de um relacionamento que foi bem semelhante ao encontro de Joel e Clementine. Hoje eu chorei contidamente, com plena consciência de que o tempo não volta atrás, que as lembranças não precisam ser dolorosas e de que a vida não tem um roteiro que passa por uma ilha de edição como esse filme. É tudo improviso. Cada instante vivido não tem ensaio. É tudo assustadoramente real. Esse filme nos convida para viver o real. Agradeço. É um belo de um trabalho... e hoje, finalmente, consegui entender a cronologia do filme a partir das cores do cabelo da Clementine (clap-clap).
Feliz vida para nós.
Beco
4.5 3Camilo sempre cirúrgico. Um cinema antropológico e poético.
Soul
4.3 1,4KNão consegui me conectar muito... tem muitos furos no roteiro, isso me incomodou. A história é boa, a ambientalização também, mas fiquei com aquele sentimento de lacuna.
A Busca
3.4 714 Assista AgoraO primeiro ato é sofrível, mas fiz um esforço pra continuar vendo por causa do Wagner Moura. Nesse filme, ele interpreta um personagem colérico, classe média alta, que se vê perdido com o sumiço do filho.
Para quem já assistiu "Na natureza selvagem" é possível perceber a semelhança de enredo: um jovem que não suporta a vida de embates com os pais e resolve fugir para algum lugar em que tenha paz de espírito. (Claro que é mais complexo, só tentei resumi.) A diferença de A Busca, sobretudo, é que pouco sabemos do garoto e o enfoque é dado à jornada dos pais em busca dele.
O que me fez gostar da história foi como essa jornada do Theo (Wagner Moura) o fez encarar realidades diferentes da dele, que geram um desconforto instantâneo em quem assiste.
Ele precisou entrar em comunidades, em casas de pessoas que vivem em condições subumanas, dependia das informações que elas podiam dar. Theo considera a vida do seu filho mais importante que qualquer coisa... inclusive mais que marca-passo do seu Custódio.
A cena do parto na beira do rio foi linda, e logo quando a criança nasce, a mãe entrega ao Theo o celular com as fotos do Pedro, o que pode simbolizar tanto o renascimento dele quanto do Pedro.
O roteiro deixa uma lacuna na relação conflituosa entre Theo e o pai (Lima Duarte), mas é satisfatório ver o desfecho. É uma sensação de que a partir de agora ele vai ser um ser humano melhor.
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraO que tem de sutil, tem de brutal. O que tem de humano, tem de animalesco. Um toque de alecrim e tudo muda. Roteiro e montagem que nos provocam, não entregam tudo de bandeja - a não ser a comida!
Se tem uma coisa que nos une enquanto humanidade é o estômago, a ânsia pela satisfação em comer. Para quem gosta de cozinhar, também é muito satisfatório assistir ao Nonato preparando os pratos.
Assisti no TelecinePlay (hoje foi meu último dia dos 30 dias grátis... o catálogo é um luxo, mas eu sou pobre.)
Filme sensacional... e eu tô com fome!
O Tradutor
3.8 89 Assista AgoraNão entendi a nota baixa... Que filmaço!
Um drama envolvente, que nos faz repensar muitas coisas na vida. Uma grande lição sobre o que somos e para quem somos. Rodrigo Santoro entrega uma ótima atuação, como sempre.
Vemos o drama de um professor universitário que é obrigado a trabalhar num ambiente hospitalar e lidar com dores difíceis de falar. Só quem ja passou algum tempo da vida dentro de um hospital sabe o quanto isso mexe com nosso emocional. Mas o filme é mais que isso...
E como se não bastasse, tem um plot twist quando ninguém mais espera!
O Cortiço
2.6 77 Assista AgoraDeixou muito a desejar, e o enrendo principal, que é o triângulo amoroso de Jerônimo, Piedade e Rita não foi explorado como deveria. No ensino médio eu fiz uma encenação com a galera da minha turma e ficou melhor que esse filme. Única cena que se salva é a do incêndio.
Alôooo, cineastas do meu Brasil, bora fazer uma adaptação à altura da obra de Aluísio!
Valentina
3.7 60Maravilhoso!!!!!! Vi na Mostra de cinema de Tiradentes.
Olhei pra Valentina e gritei: PROTAGONISTA!!!
Um filme extremamente necessário para nos tirar da zona de conforto e fazer enxergar algumas das dores e medos com os quais as pessoas LGBTQIA+ precisam conviver diariamente. Também escancara o cinismo, o machismo e o transfobismo em nome da família (de margarina), da moral e dos bons costumes.
Ótimo texto, trilha sonora perfeita (te amo banda Tuyo), personagens que nos convencem pela simplicidade e sensibilidade... aff, zero defeitos.
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraUm filme necessário, embora utópico.
Quando acaba, provoca um misto de sentimentos: alívio pela protagonista e angústia por saber que no "mundo real", não é bem assim que acontece. Mulheres morrem todos os dias por conta da criminalização do aborto. É uma pauta que não é apenas do feminismo, mas sim uma questão de saúde pública.
Ao falar em aborto, muitos pontos vêm à tona: o primeiro deles é que muitos 'machos' seriam presos - e não as mulheres. Se nós fossemos ouvidas, tratadas humanizadamente, recebêssemos assistência social e psicológica, o mundo poderia ser diferente. Infelizmente, as vítimas são tidas por culpadas. A realidade bem que poderia imitar a ficção.
King Kong en Asunción
3.4 11América latina!!!!!
Camilo sempre politicamente poético.
O Livro dos Prazeres
3.3 44Viver dói. Essa é a aprendizagem.
Simone Spoladore está ótima no papel de Lóri, e consegue personificar uma das mais marcantes personagens de Clarice. Javier não me convenceu como Ulisses. Quando o roteiro traz diálogos literais do livro, também não convence. Poucas cenas conseguem nos levar ao universo clariceano, como as cenas na varanda, na festa de formatura e a sequência de Lóri e o mar. Cenas que não precisam de texto. Clarice está presente nos silêncios. A experiência foi boa, mas eu ainda prefiro o livro.