Não assisti Salário do medo ainda, mas de qualquer forma é melhor comentar por aqui antes para evitar comparações: "Achei foda" fiquei tensa do inicio ao fim, transmitiu tudo. E essa cena do cartaz é muita sacanagem com os nervos do espectador. Friedkin pode ter sido tudo menos um diretor ruim.
Divertidíssimo, elenco 10/10 também, bateu até uma saudade do Gabriel Byrne, o rei dos "filmes de pai" (vi esse termo e adorei). Uma pena que já sabia o final por ter assistido Todo mundo em pânico, e esse plot twist definitivamente era importante aqui. Perdeu o impacto mas não a emoção.
Brisou quem afirma que Half Nelson não vai para lugar nenhum. Filmes que dramatizam o ambiente escolar e a relação aluno/professor são objeto de reflexão, e esse aqui é um dos casos. O recorte daquela realidade e do seu cotidiano foi bastante real pra mim. Drey é uma personagem complexa, real e tão viva que nem sua aparência de desinteresse nos engana assim logo de cara. É realmente muito interessante ver o retrato do jovem que apesar do peso da sociedade, do histórico social e familiar possui sonhos e expectativas, isso em contra partida ao seus tutores já baqueados pela vida, é assunto para se discutir sempre.
Febre da selva se parece com Faça a coisa certa, ambos incríveis, mas Lee foi tão afiado e certeiro no primeiro que dificilmente alcançaria a mesma exatidão tão rápido. Senti que o final se prolongou um pouco, e se não fosse isso, esse leve exagero no último ato, iria para meus favoritos de novo. Necessário.
Lindo em técnica e atuações absurdas, claramente resultado de um elenco absurdo, mas não basta para um filme. Oppenheimer transborda técnica e deixa emoções de lado. Esse desfalque parece que Nolan quis compensar e preencher com trilha sonora, em determinado momento em diante era tudo clímax, o prelúdio de algo que nunca chegava ou já tinha passado antes do som. Entendo a grandeza e complexidade do assunto, é assunto de grande importância tanto para interessados em ciência quanto para quem não sabe muito a respeito, mas aí entra a formula do diretor, o excesso de explicação e reviravoltas quase novelescas transformou Oppenheimer em só mais um filme do Nolan, o ponto alto de sua carreira já foi faz tempo.
O melhor da Greta (até o momento) refinou ainda mais seu trampo. Barbie é hilário e toca em questões importantes que não estamos tão acostumados em ver numa comédia popular. Ela foi sensata e engraçada sem ser pedante ou forçada, imagino então a dificuldade que é agradar o público de maneira mais abrangente e ainda assim trazer algumas questões a tona. Fica aí um aprendizado divertido para garotas e garotos (pq não?) mais jovens e um futuro sessão da tarde de muito respeito. Nem preciso falar do acontecimento que foi ver toda uma galera usando rosa.
Talvez tenha ficado um pouquinho datado no quesito narrativa, mas ainda é de muito valor. Realmente fiquei impressionada e animada com a quantidade de referencias a literatura, as composições, performances e figurino, lindão demais.
Não sei se concordo com cenas explicitas em certos filmes, sempre permanece aquele questionamento e dualidade, se algo foi feito para chocar ou alertar o espectador. De qualquer forma, tomei este aqui como alerta. Em nenhum momento Miss Violence te propõe explicações ou soluções erradas ou corretas, sua ideia é a sensação, essa náusea constante desde o primeiro minuto até a explosão da raiva e indignação diante dos acontecimentos. Existem certos filmes que só se devem ser vistos uma vez na vida e já tive a minha cota desse aqui.
Creio que Rebecca Hall fez uma leitura muito honesta de Christine Chubbuck, seja ela quem fosse de fato (não tem como saber). História curiosa e infelizmente trágica e muito triste, pensar a respeito de duas motivações pode ser uma tarefa muito árdua. O longa em outros aspectos é bem mais ou menos.
"Leiam o livro: universo ....em desencanto" Caramba, Tim foi a personalidade mais louca que tivemos, hã? maravilhoso demais. Porém, mais uma adaptação mediana. Em determinados momentos a história avança em velocidade 2x. Enfim, maldito Roberto Carlos.
Andreia Horta está maravilhosa, pena que o filme é daqueles resumos corridos e um tanto preguiçosos, porém, serve pra quem não sabe nada a respeito de Elis e tem preguiça de ler a Wikipédia.
Pra ser realmente legal só faltou ser um pouco mais consistente e não tão longo. Saca aquele filme que peca pelo excesso?. Não é filho de Lynch (ainda) mas bem que poderia ser. Do diretor ainda gosto mais de It Follows.
Apesar do rótulo de romântico que Microhabitat ganhou é possível enxergar a realidade bem melancólica e profundamente triste de sua narrativa, a licença poética do cinema serve pra isso também, temperar um pouquinho que seja uma história amarga e torna-la palatável, ir dosando aqui e ali coisas das quais a gente julga até não querer ver mas que em um momento podemos acabar imaginando e inserido em nossa crua realidade. Porque é isso, é real e ao mesmo tempo lúdico mas indiscutivelmente triste pra cacete. Dê uma olhada ao seu redor e verifique se Mi-So não está no seu circulo de amizade ou se ela não é você.
Aqui relembrei como doeu ser adolescente, a gente cresce e ás vezes essas coisas ficam esquecidas lá no inconsciente, aprendemos a viver ou pelo menos a lidar com a vida sem sentir tanto, sem se machucar tanto. Alguns, é claro, não são todos chegam até aqui e que de fato atravessam inteiros essa fase. Esse filme cutuca aos que tiveram dificuldades sérias em sua formação e aos que tem sequelas ou cicatrizes profundas escondidas em algum lugar, talvez adormecidas. Para além disso, é bem interessante o resgate dos anos iniciais da internet domestica e os chats como eram no inicio dos anos 2000, e obviamente, a conexão e força que a arte dispõe.
(a) A comprometida com vergonha e medo de admitir que ama os garotos, (b) a completamente desequilibrada que explicitamente e com certeza alucinante afirma que vai se casar com um deles, (c) a que nega sua paixão até a morte e protesta contra os Beatles publicamente, (d) ou apenas mais um cara que gosta dos caras e coleciona tudo. (e) Ou até mesmo a golpista que vende material falso, (f) o jovem que prefere os stones ou o who, who?
Faça o teste e descubra qual personagem da beatlemania você é.
Kim Basinger e Mickey Rourke tem química e, meu deus, como são lindos (queria ficar no meio deles) mas a respeito de 9 semanas em si, morno, ou envelheceu não muito bem. A promessa era um filme altamente erótico, porém qualquer cine privê da Band bate esse facilmente. Ainda assim, temos a presença de algumas cenas que são marcantes e salvam, como aquela da cozinha e a do beco/escada, que apesar de não fazer qualquer sentido é bonita e erótica sim.
Pra quem estava com zero expectativas até que The Flash foi divertido. Um passatempo bastante esquecível, mas creio que nem os desenvolvedores possuíam qualquer esperança em relação a ele. CGI risível feito pra tapar buraco daquilo que não deu tempo pra finalizar.
Maravilhoso por tudo o que representa. The help é explicadinho e redondinho e apesar do tema delicado é agradável de ver, feito para nos ensinar alguma lição. No mais achei que ficou um pouco datado em sua narrativa.
Devido a sua época de lançamento junto ao tema eu havia me preparado para me deparar com algo talvez datado ou desrespeitoso em algum nível, fui pronta para relevar muita coisa, mas surpreendentemente Cruising demonstrou uma competência ousada e até mesmo inovadora ao adentrar determinados espaços, foi uma grata surpresa aqui, o roteiro é consistente e por um momento lá no fim pensei que pudesse não ter entendido algo, não sacado alguma sugestão de escolha no personagem, porém, constatei aqui que se trata de uma sensação geral, o que é bem foda de se pensar porque instiga o debate e possíveis teorias, tornando o filme difícil de esquecer. Al Pacino está perfeito aqui.
O Comboio do Medo
4.1 135Não assisti Salário do medo ainda, mas de qualquer forma é melhor comentar por aqui antes para evitar comparações: "Achei foda" fiquei tensa do inicio ao fim, transmitiu tudo. E essa cena do cartaz é muita sacanagem com os nervos do espectador. Friedkin pode ter sido tudo menos um diretor ruim.
O Jovem Pai
3.9 16Alguém tem ideia de onde da pra assistir esse filme?
Os Suspeitos
4.1 782 Assista AgoraDivertidíssimo, elenco 10/10 também, bateu até uma saudade do Gabriel Byrne, o rei dos "filmes de pai" (vi esse termo e adorei). Uma pena que já sabia o final por ter assistido Todo mundo em pânico, e esse plot twist definitivamente era importante aqui. Perdeu o impacto mas não a emoção.
Half Nelson: Encurralados
3.6 125Brisou quem afirma que Half Nelson não vai para lugar nenhum. Filmes que dramatizam o ambiente escolar e a relação aluno/professor são objeto de reflexão, e esse aqui é um dos casos. O recorte daquela realidade e do seu cotidiano foi bastante real pra mim. Drey é uma personagem complexa, real e tão viva que nem sua aparência de desinteresse nos engana assim logo de cara. É realmente muito interessante ver o retrato do jovem que apesar do peso da sociedade, do histórico social e familiar possui sonhos e expectativas, isso em contra partida ao seus tutores já baqueados pela vida, é assunto para se discutir sempre.
Febre da Selva
3.8 36Febre da selva se parece com Faça a coisa certa, ambos incríveis, mas Lee foi tão afiado e certeiro no primeiro que dificilmente alcançaria a mesma exatidão tão rápido. Senti que o final se prolongou um pouco, e se não fosse isso, esse leve exagero no último ato, iria para meus favoritos de novo. Necessário.
Oppenheimer
4.0 1,1KLindo em técnica e atuações absurdas, claramente resultado de um elenco absurdo, mas não basta para um filme. Oppenheimer transborda técnica e deixa emoções de lado. Esse desfalque parece que Nolan quis compensar e preencher com trilha sonora, em determinado momento em diante era tudo clímax, o prelúdio de algo que nunca chegava ou já tinha passado antes do som. Entendo a grandeza e complexidade do assunto, é assunto de grande importância tanto para interessados em ciência quanto para quem não sabe muito a respeito, mas aí entra a formula do diretor, o excesso de explicação e reviravoltas quase novelescas transformou Oppenheimer em só mais um filme do Nolan, o ponto alto de sua carreira já foi faz tempo.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraO melhor da Greta (até o momento) refinou ainda mais seu trampo. Barbie é hilário e toca em questões importantes que não estamos tão acostumados em ver numa comédia popular. Ela foi sensata e engraçada sem ser pedante ou forçada, imagino então a dificuldade que é agradar o público de maneira mais abrangente e ainda assim trazer algumas questões a tona. Fica aí um aprendizado divertido para garotas e garotos (pq não?) mais jovens e um futuro sessão da tarde de muito respeito. Nem preciso falar do acontecimento que foi ver toda uma galera usando rosa.
O Fantasma do Paraíso
3.8 104Talvez tenha ficado um pouquinho datado no quesito narrativa, mas ainda é de muito valor. Realmente fiquei impressionada e animada com a quantidade de referencias a literatura, as composições, performances e figurino, lindão demais.
36
3.6 4Repleto de sensações, é um filme pra ver com coração aberto e alguma nostalgia.
Nothing Compares
3.9 6They tried to bury me but didn’t know that I was a seed.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraNão sei se concordo com cenas explicitas em certos filmes, sempre permanece aquele questionamento e dualidade, se algo foi feito para chocar ou alertar o espectador. De qualquer forma, tomei este aqui como alerta. Em nenhum momento Miss Violence te propõe explicações ou soluções erradas ou corretas, sua ideia é a sensação, essa náusea constante desde o primeiro minuto até a explosão da raiva e indignação diante dos acontecimentos. Existem certos filmes que só se devem ser vistos uma vez na vida e já tive a minha cota desse aqui.
Christine
3.7 212 Assista AgoraCreio que Rebecca Hall fez uma leitura muito honesta de Christine Chubbuck, seja ela quem fosse de fato (não tem como saber). História curiosa e infelizmente trágica e muito triste, pensar a respeito de duas motivações pode ser uma tarefa muito árdua. O longa em outros aspectos é bem mais ou menos.
Tim Maia - Não Há Nada Igual
3.6 593 Assista Agora"Leiam o livro: universo ....em desencanto"
Caramba, Tim foi a personalidade mais louca que tivemos, hã? maravilhoso demais. Porém, mais uma adaptação mediana. Em determinados momentos a história avança em velocidade 2x. Enfim, maldito Roberto Carlos.
Elis
3.5 522 Assista AgoraAndreia Horta está maravilhosa, pena que o filme é daqueles resumos corridos e um tanto preguiçosos, porém, serve pra quem não sabe nada a respeito de Elis e tem preguiça de ler a Wikipédia.
O Mistério de Silver Lake
3.0 290 Assista AgoraPra ser realmente legal só faltou ser um pouco mais consistente e não tão longo. Saca aquele filme que peca pelo excesso?. Não é filho de Lynch (ainda) mas bem que poderia ser. Do diretor ainda gosto mais de It Follows.
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 265 Assista AgoraViolentíssimo. É preciso fôlego pra acompanhar, principalmente porque é de uma sagacidade afiada. Adorei os diálogos e frases de efeito.
Microhabitat
4.2 76Apesar do rótulo de romântico que Microhabitat ganhou é possível enxergar a realidade bem melancólica e profundamente triste de sua narrativa, a licença poética do cinema serve pra isso também, temperar um pouquinho que seja uma história amarga e torna-la palatável, ir dosando aqui e ali coisas das quais a gente julga até não querer ver mas que em um momento podemos acabar imaginando e inserido em nossa crua realidade. Porque é isso, é real e ao mesmo tempo lúdico mas indiscutivelmente triste pra cacete. Dê uma olhada ao seu redor e verifique se Mi-So não está no seu circulo de amizade ou se ela não é você.
Tudo Sobre Lily Chou-Chou
4.1 59 Assista AgoraAqui relembrei como doeu ser adolescente, a gente cresce e ás vezes essas coisas ficam esquecidas lá no inconsciente, aprendemos a viver ou pelo menos a lidar com a vida sem sentir tanto, sem se machucar tanto. Alguns, é claro, não são todos chegam até aqui e que de fato atravessam inteiros essa fase. Esse filme cutuca aos que tiveram dificuldades sérias em sua formação e aos que tem sequelas ou cicatrizes profundas escondidas em algum lugar, talvez adormecidas. Para além disso, é bem interessante o resgate dos anos iniciais da internet domestica e os chats como eram no inicio dos anos 2000, e obviamente, a conexão e força que a arte dispõe.
The Commitments: Loucos pela Fama
4.0 77Um filme de música com ótimas músicas e performances musicais. Música.
Febre de Juventude
3.8 110(a) A comprometida com vergonha e medo de admitir que ama os garotos, (b) a completamente desequilibrada que explicitamente e com certeza alucinante afirma que vai se casar com um deles, (c) a que nega sua paixão até a morte e protesta contra os Beatles publicamente, (d) ou apenas mais um cara que gosta dos caras e coleciona tudo. (e) Ou até mesmo a golpista que vende material falso, (f) o jovem que prefere os stones ou o who, who?
Faça o teste e descubra qual personagem da beatlemania você é.
9 1/2 Semanas de Amor
3.2 277 Assista AgoraKim Basinger e Mickey Rourke tem química e, meu deus, como são lindos (queria ficar no meio deles) mas a respeito de 9 semanas em si, morno, ou envelheceu não muito bem. A promessa era um filme altamente erótico, porém qualquer cine privê da Band bate esse facilmente. Ainda assim, temos a presença de algumas cenas que são marcantes e salvam, como aquela da cozinha e a do beco/escada, que apesar de não fazer qualquer sentido é bonita e erótica sim.
The Flash
3.1 747 Assista AgoraPra quem estava com zero expectativas até que The Flash foi divertido. Um passatempo bastante esquecível, mas creio que nem os desenvolvedores possuíam qualquer esperança em relação a ele. CGI risível feito pra tapar buraco daquilo que não deu tempo pra finalizar.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraMaravilhoso por tudo o que representa. The help é explicadinho e redondinho e apesar do tema delicado é agradável de ver, feito para nos ensinar alguma lição. No mais achei que ficou um pouco datado em sua narrativa.
Parceiros da Noite
3.5 185 Assista AgoraDevido a sua época de lançamento junto ao tema eu havia me preparado para me deparar com algo talvez datado ou desrespeitoso em algum nível, fui pronta para relevar muita coisa, mas surpreendentemente Cruising demonstrou uma competência ousada e até mesmo inovadora ao adentrar determinados espaços, foi uma grata surpresa aqui, o roteiro é consistente e por um momento lá no fim pensei que pudesse não ter entendido algo, não sacado alguma sugestão de escolha no personagem, porém, constatei aqui que se trata de uma sensação geral, o que é bem foda de se pensar porque instiga o debate e possíveis teorias, tornando o filme difícil de esquecer. Al Pacino está perfeito aqui.