Que filme lindo, senhor Demy, visualmente é surreal com todas suas cores e cenários, figurino, em sua beleza poética, quanto a sua trama é pra sofrer e amar junto.
Não é meu favorito do Buñuel mas tem muito valor, adoro a maneira como ele consegue transmitir o consciente e o inconsciente de maneira tão natural e como seu trabalho não se deixa levar pelo tempo, relevante até os dias atuais, realmente atemporal.
Acho hilário que o filme em questão está sendo apontado por alguns como "pior filme já feito" quando na verdade ele não sai da boca das pessoas. Estamos vivendo a febre dos comentários extremos e emocionados, estamos mesmo no limiar do tudo é incrível ou péssimo e blablabla, enche o saco certas atitudes. Dito isso, quando Bela vingança foi lançado eu não dava nada para Emerald Fennell, isso até de fato conferir o filme. De uma forma divertida ela conta uma história com potencial de ser escandalosa e até mesmo assustadora.
Em Saltburn foi revelado ainda mais o seu estilo, seu jeito de trabalhar, e até então digo que me agrada, exceto por algumas escolhas de roteiro um tanto bobas que me fizeram sentir subestimada como espectadora. Pra mim não houve plot twist algum, estava tudo ali muito as claras desde o momento um, tampouco fiquei horrorizada por meras três cenas levemente subversivas, confesso que fiquei até um tanto instigada por uma delas, o que talvez seja bom sinal.
Tenho pra mim que Fennell tem imenso potencial, ela diverte e provoca, mas ainda não levo seus filmes tão a sério, me questiono se ela se leva a sério, pois até aqui não vejo nada tão além de algum surrealismo sarcástico em tom de comédia. Torço para que com o tempo ela afine de melhor forma sua maneira de encerrar histórias, pois ainda é o pecado que comete e como uma jovem diretora imagino que terá tempo suficiente para provar a que veio. No mais, Barry Keoghan precisa de um Oscar porque meu coração ele já tem faz tempo, Rosamund Pike é minha deusa e Carey Mulligan sou eu.
Obs: a menção a canção do Pulp me tirou do sofá, merece um print, assim como o karaokê da minha música favorita do Pet Shop Boys se tornou uma das minhas cenas favoritas, e ah, a canção de encerramento do filme, para além da cena polêmica reviveu meus tempos de MTV, cultura pop, eu gosto assim.
O ChatGPT gritando, e realmente eu não entendo esse lance da câmera lenta do Snyder, ele faz uso do recurso sem qualquer significado, cada cena pra ele tem que ser um quadro ou algo assim? Puta merda, irritante. Sofia Boutella, onde você se meteu, minha filha? Volte para a luz pois tenho consideração por você.
Assim como a maioria das pessoas e por motivos óbvios não tenho grande empatia pela pessoa do Lars Von Trier, portanto, é inegável que alguns de seus filmes são sim obras de arte. Me interessei por Breaking the Waves por dois motivos: elenco e essa variação de capa muito sinistra da noiva sobre a rocha, essa imagem me instiga há tempos, então resolvi conferir sem qualquer ideia ou compromisso emocional com o filme. E caramba! Se Emily Watson sempre teve minha admiração, aqui ela alcançou o topo, seus enormes olhos de boneca nesse rostinho redondo quase infantil entregaram a melhor personagem feminina que vi nos últimos tempos, ela está arrebatadora, sequer tenho palavras. Breaking the Waves é Bess McNeil, o longa é ela por inteiro, é Watson em sua melhor forma. O misto de emoções que senti diante desse longa é realmente difícil de descrever, há tempos não me sentia tão esmagada por uma história tão triste, bonita, feia, crua, intensa, tudo ao mesmo tempo. E meus amigos, que trilha sonora doida, deliciosamente doida, tudo o que eu poderia imaginar para um filme assim é alguma música clássica, algo mais rebuscado, mas não, fomos ao popular e a escolha foi genial, desde a transição de capítulos, o som tocando, sem pressa. Eu vou parar por aqui pois sou capaz de escrever um blog. Te odeio Lars.
Meu mundo de fato caiu quando começou aquele papo de exorcismo reverso, rapaaz...nunca esquecerei meu primeiro Carpenter ruim, e nem da pra saber de o Jon Ben Jovem teve alguma culpa nisso.
Achei corajoso da parte da Sofia mexer nesse vespeiro que é a comunidade masculina "fãs obcecados por Elvis Presley", porém mais importante que isso é a forma como ela da vazão ao sentimento de solidão da mulher em determinados relacionamentos ou em como o rumo da vida de uma adolescente pode ser totalmente modificado ao bel prazer de um homem. Situações que por histórico são até comuns, mas aqui é claro que existe a enorme diferença: estamos falando do grande Elvis. E não que eu não seja fã dele, eu sou, cresci sabendo tudo a seu respeito e o escutando desde quando me conheço por gente, e justamente por apenas ter contato com sua personalidade colocada em um pedestal que tramas como a da Sofia se potencializam. Realmente é bem interessante ver que outras abordagens podem ser apresentadas, pois se os meros mortais fazem, porque não o rei do rock, não é mesmo? Sofia foi cirúrgica mais uma vez e ainda reforçou sua assinatura na escolha minuciosa de cada elemento. Gosto muito da maneira como ela olha para as questões femininas e lamento bastante certos comentários babacas que li por aí e que são a mais pura dor de cotovelo.
Não chega a ser tenebroso mas definitivamente é desnecessário, a duvida entre manter o caminho do terror ou migrar para o drama familiar no milésimo filme de uma franquia que ninguém mais se lembrava da existência acaba por apagar ainda mais o não legado do filme. Lembro que os 02 primeiros eram realmente divertidos, aqui é só uma massa de confusão, mas tenho que dar créditos para maquiagem, nisso eles ainda são decentes. Gosto muito do Patrick Wilson mas aqui não rolou não.
Ás vezes esqueço como Fincher e incrível quando quer, além de maravilhosamente bem executado em questões estéticas conta com atuações surreais e uma trama investigativa inteligentíssima. Confesso que depois dessa experiência coloquei enfim o livro do Stieg Larsson na minha lista.
Achei bacana o testemunho de todo o caminho percorrido, esses relatos são prova como as coisas realmente aconteceram por aqui, o caminho foi árduo e complicado, passando até mesmo pela ilegalidade, coisa que eu sequer imaginava. O que me desagradou no documentário é que acaba ficando preso no nicho do nicho, talvez se tivessem dado um parâmetro mais geral do processo como estava rolando no inicio ou se buscassem trazer relatos também de donos de locadora mais bairristas veríamos outras faces e não só uma dúzia de empresários do ramo que eram todos amigos e conhecidos.
Oh nostalgia gritante dos anos 90! Sabíamos cada uma dessas musicas nem que fosse por osmose e isso era bom demais. O filme no geral é no típico formato biográfico, com uma pitada a mais de cafonice, pois a todo momento tenta nos passar algum tipo de lição apelar para o emocional e até ao quase extraordinário, não entendi bem o porque, mas fez parecer que contar a história dos caras e da carreira deles não fosse algo forte suficiente no fim vale pela lembrança.
Impressão que foi feito as pressas e que apesar de tanta história pra contar o interesse era só marcar o retrato de cada momento. O figurino, que está ótimo, acabou tendo muito mais relevância que o próprio enredo e as personalidades estão ali com o pé no caricato,. No geral venceu a superficialidade, uma pena pois Gal merecia muito mais.
Apesar de não ser novidade a proximidade do real dessa premissa instiga, justamente porque demonstra uma realidade da qual já estamos inseridos. O quão esperançosa fiquei ao assistir aquela abertura criativa na mistura de um suposto passado e presente deu a entender que presenciaríamos acontecimentos surpreendentes mas infelizmente não foi o caso aqui. Apesar da boa sacada a execução foi morna e um pouco apelativa, no fim parecia que estava assistindo os sessões da tarde da infância novamente e numa proposta como essa, isso pode não ser tão bom.
Fraco e hiper sexualizado, realmente apelou pra uma nota de rodapé pra explicar o que rolou? Na boa, se perdessem menos tempo com cenas de sexo acredito que daria pra abordar isso melhor. Uma pena que mais uma vez a Angela foi estereotipada (assim como fizeram recentemente como a Monroe) e Raul se sai como homem complexo e perturbado, quase um anti herói, Hugo Prata sabe nada.
A coisa mais legal desse filme é o pôster mesmo, não é ruim, mas esse tipo de história já foi contada tantas vezes, do mesmo jeitinho, inclusive até pelo próprio Fincher. Esse lance do personagem neurótico se tornar figura icônica pela metodologia dos seus atos e pela compulsão dos seus gestos é demodê demais, funcionaria mais se estivéssemos no ainda no inicio dos anos 2000. Nem da pra dizer que ele é cópia de alguma coisa porque é um mosaico enorme de referencias, praticamente um gênero inteiro. Cantarolei todas as músicas do The Smiths mas nem entendi porque raios elas estavam lá, desculpe Trent Reznor. Ainda assim minha nota é acima da média porque entretém, porém, é esquecível.
Eu adoro uns filmes dos anos 90 com elenco que eu conheço todo mundo da minha infância e que promete terror mas é comédia trash pura e tem piadas de maconheiro a cada 5 minutos. Até gritei quando apareceu o Offspring.
Os caras juraram de pé junto que o Chico tava brisando quando mandou a máxima da filosofia nacional "uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor"
Títulos como "melhor filme de terror contemporâneo" e "reinvenção do cinema de terror" são exagero mas Cuando Acecha la Maldad é realmente bom, constrói muito bem toda a alegoria de desesperança que se propõe a passar e a maldade como um vírus foi uma ótima escolha de representação, pois afinal recentemente passamos por uma pandemia, sabemos como é, sentimos medo e diante a tudo isso presenciamos os mais diversos tipos de comportamento, logo, não achei o personagem protagonista burro ou mal construido, achei, na verdade, bem compatível com atitudes humanas, eu não nos subestimo jamais até porque já tivemos provas o suficiente a respeito da nossa capacidade ou falta dela. A execução aqui não deixa a desejar, e é muito bom ver um filme de terror latino americano causando burburinho por aí a fora.
Apesar de saber que era trash eu não esperava que no desenrolar da história o filme iria se render aos clichês de filme policial, começou tão bem, tão intrigante, levando pra mesa logo nos primeiros instantes as questões raciais sem medo do enfrentamento, mas aí suaviza e suaviza, ainda assim é bom e William Marshal ta gato.
Bom, é como se eu tivesse encontrado o valioso trabalho de conclusão de curso do Edgar Wright, que de vergonha ele tentou esconder por todos esses anos.
O que salva o filme de cair num completo clichê é a diferença cultural dos personagens, ás vezes eles expressavam isso muito bem, o que resultava em piadas ótimas apesar de alguns momentos constranger, fora a isso é uma comédia romântica gostosinha e amena e ambos estão lindos.
Os Guarda-Chuvas do Amor
3.9 159 Assista AgoraQue filme lindo, senhor Demy, visualmente é surreal com todas suas cores e cenários, figurino, em sua beleza poética, quanto a sua trama é pra sofrer e amar junto.
A Bela da Tarde
4.1 342 Assista AgoraNão é meu favorito do Buñuel mas tem muito valor, adoro a maneira como ele consegue transmitir o consciente e o inconsciente de maneira tão natural e como seu trabalho não se deixa levar pelo tempo, relevante até os dias atuais, realmente atemporal.
Saltburn
3.5 857Acho hilário que o filme em questão está sendo apontado por alguns como "pior filme já feito" quando na verdade ele não sai da boca das pessoas. Estamos vivendo a febre dos comentários extremos e emocionados, estamos mesmo no limiar do tudo é incrível ou péssimo e blablabla, enche o saco certas atitudes. Dito isso, quando Bela vingança foi lançado eu não dava nada para Emerald Fennell, isso até de fato conferir o filme. De uma forma divertida ela conta uma história com potencial de ser escandalosa e até mesmo assustadora.
Em Saltburn foi revelado ainda mais o seu estilo, seu jeito de trabalhar, e até então digo que me agrada, exceto por algumas escolhas de roteiro um tanto bobas que me fizeram sentir subestimada como espectadora. Pra mim não houve plot twist algum, estava tudo ali muito as claras desde o momento um, tampouco fiquei horrorizada por meras três cenas levemente subversivas, confesso que fiquei até um tanto instigada por uma delas, o que talvez seja bom sinal.
Tenho pra mim que Fennell tem imenso potencial, ela diverte e provoca, mas ainda não levo seus filmes tão a sério, me questiono se ela se leva a sério, pois até aqui não vejo nada tão além de algum surrealismo sarcástico em tom de comédia. Torço para que com o tempo ela afine de melhor forma sua maneira de encerrar histórias, pois ainda é o pecado que comete e como uma jovem diretora imagino que terá tempo suficiente para provar a que veio. No mais, Barry Keoghan precisa de um Oscar porque meu coração ele já tem faz tempo, Rosamund Pike é minha deusa e Carey Mulligan sou eu.
Obs: a menção a canção do Pulp me tirou do sofá, merece um print, assim como o karaokê da minha música favorita do Pet Shop Boys se tornou uma das minhas cenas favoritas, e ah, a canção de encerramento do filme, para além da cena polêmica reviveu meus tempos de MTV, cultura pop, eu gosto assim.
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 305 Assista AgoraO ChatGPT gritando, e realmente eu não entendo esse lance da câmera lenta do Snyder, ele faz uso do recurso sem qualquer significado, cada cena pra ele tem que ser um quadro ou algo assim? Puta merda, irritante. Sofia Boutella, onde você se meteu, minha filha? Volte para a luz pois tenho consideração por você.
Ondas do Destino
4.2 335 Assista AgoraAssim como a maioria das pessoas e por motivos óbvios não tenho grande empatia pela pessoa do Lars Von Trier, portanto, é inegável que alguns de seus filmes são sim obras de arte. Me interessei por Breaking the Waves por dois motivos: elenco e essa variação de capa muito sinistra da noiva sobre a rocha, essa imagem me instiga há tempos, então resolvi conferir sem qualquer ideia ou compromisso emocional com o filme. E caramba! Se Emily Watson sempre teve minha admiração, aqui ela alcançou o topo, seus enormes olhos de boneca nesse rostinho redondo quase infantil entregaram a melhor personagem feminina que vi nos últimos tempos, ela está arrebatadora, sequer tenho palavras. Breaking the Waves é Bess McNeil, o longa é ela por inteiro, é Watson em sua melhor forma. O misto de emoções que senti diante desse longa é realmente difícil de descrever, há tempos não me sentia tão esmagada por uma história tão triste, bonita, feia, crua, intensa, tudo ao mesmo tempo. E meus amigos, que trilha sonora doida, deliciosamente doida, tudo o que eu poderia imaginar para um filme assim é alguma música clássica, algo mais rebuscado, mas não, fomos ao popular e a escolha foi genial, desde a transição de capítulos, o som tocando, sem pressa. Eu vou parar por aqui pois sou capaz de escrever um blog. Te odeio Lars.
Vampiros de John Carpenter
3.1 268 Assista AgoraMeu mundo de fato caiu quando começou aquele papo de exorcismo reverso, rapaaz...nunca esquecerei meu primeiro Carpenter ruim, e nem da pra saber de o Jon Ben Jovem teve alguma culpa nisso.
Priscilla
3.4 167 Assista AgoraAchei corajoso da parte da Sofia mexer nesse vespeiro que é a comunidade masculina "fãs obcecados por Elvis Presley", porém mais importante que isso é a forma como ela da vazão ao sentimento de solidão da mulher em determinados relacionamentos ou em como o rumo da vida de uma adolescente pode ser totalmente modificado ao bel prazer de um homem. Situações que por histórico são até comuns, mas aqui é claro que existe a enorme diferença: estamos falando do grande Elvis. E não que eu não seja fã dele, eu sou, cresci sabendo tudo a seu respeito e o escutando desde quando me conheço por gente, e justamente por apenas ter contato com sua personalidade colocada em um pedestal que tramas como a da Sofia se potencializam. Realmente é bem interessante ver que outras abordagens podem ser apresentadas, pois se os meros mortais fazem, porque não o rei do rock, não é mesmo? Sofia foi cirúrgica mais uma vez e ainda reforçou sua assinatura na escolha minuciosa de cada elemento. Gosto muito da maneira como ela olha para as questões femininas e lamento bastante certos comentários babacas que li por aí e que são a mais pura dor de cotovelo.
Sobrenatural: A Porta Vermelha
2.6 313 Assista AgoraNão chega a ser tenebroso mas definitivamente é desnecessário, a duvida entre manter o caminho do terror ou migrar para o drama familiar no milésimo filme de uma franquia que ninguém mais se lembrava da existência acaba por apagar ainda mais o não legado do filme. Lembro que os 02 primeiros eram realmente divertidos, aqui é só uma massa de confusão, mas tenho que dar créditos para maquiagem, nisso eles ainda são decentes. Gosto muito do Patrick Wilson mas aqui não rolou não.
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
4.2 580 Assista AgoraPensa num sotaque...
Colheita Sombria
2.6 65Talvez sirva mesmo pra quem gosta de Purge, eu não curto, passei mais da metade do filme esperando me surpreender de alguma maneira, mas meh.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraÁs vezes esqueço como Fincher e incrível quando quer, além de maravilhosamente bem executado em questões estéticas conta com atuações surreais e uma trama investigativa inteligentíssima. Confesso que depois dessa experiência coloquei enfim o livro do Stieg Larsson na minha lista.
CineMagia - A História das Videolocadoras de São Paulo
4.0 109Achei bacana o testemunho de todo o caminho percorrido, esses relatos são prova como as coisas realmente aconteceram por aqui, o caminho foi árduo e complicado, passando até mesmo pela ilegalidade, coisa que eu sequer imaginava. O que me desagradou no documentário é que acaba ficando preso no nicho do nicho, talvez se tivessem dado um parâmetro mais geral do processo como estava rolando no inicio ou se buscassem trazer relatos também de donos de locadora mais bairristas veríamos outras faces e não só uma dúzia de empresários do ramo que eram todos amigos e conhecidos.
Nosso Sonho
3.8 181Oh nostalgia gritante dos anos 90! Sabíamos cada uma dessas musicas nem que fosse por osmose e isso era bom demais. O filme no geral é no típico formato biográfico, com uma pitada a mais de cafonice, pois a todo momento tenta nos passar algum tipo de lição apelar para o emocional e até ao quase extraordinário, não entendi bem o porque, mas fez parecer que contar a história dos caras e da carreira deles não fosse algo forte suficiente no fim vale pela lembrança.
Meu Nome é Gal
3.1 122 Assista AgoraImpressão que foi feito as pressas e que apesar de tanta história pra contar o interesse era só marcar o retrato de cada momento. O figurino, que está ótimo, acabou tendo muito mais relevância que o próprio enredo e as personalidades estão ali com o pé no caricato,. No geral venceu a superficialidade, uma pena pois Gal merecia muito mais.
Josie e as Gatinhas
2.3 110 Assista AgoraDivertido, e para além da nostalgia do desenho tem uma banda só de garotas e a Rosario Dawson que é minha heroína.
Resistência
3.3 265 Assista AgoraApesar de não ser novidade a proximidade do real dessa premissa instiga, justamente porque demonstra uma realidade da qual já estamos inseridos. O quão esperançosa fiquei ao assistir aquela abertura criativa na mistura de um suposto passado e presente deu a entender que presenciaríamos acontecimentos surpreendentes mas infelizmente não foi o caso aqui. Apesar da boa sacada a execução foi morna e um pouco apelativa, no fim parecia que estava assistindo os sessões da tarde da infância novamente e numa proposta como essa, isso pode não ser tão bom.
Angela
2.5 83Fraco e hiper sexualizado, realmente apelou pra uma nota de rodapé pra explicar o que rolou? Na boa, se perdessem menos tempo com cenas de sexo acredito que daria pra abordar isso melhor. Uma pena que mais uma vez a Angela foi estereotipada (assim como fizeram recentemente como a Monroe) e Raul se sai como homem complexo e perturbado, quase um anti herói, Hugo Prata sabe nada.
O Assassino
3.3 516A coisa mais legal desse filme é o pôster mesmo, não é ruim, mas esse tipo de história já foi contada tantas vezes, do mesmo jeitinho, inclusive até pelo próprio Fincher. Esse lance do personagem neurótico se tornar figura icônica pela metodologia dos seus atos e pela compulsão dos seus gestos é demodê demais, funcionaria mais se estivéssemos no ainda no inicio dos anos 2000. Nem da pra dizer que ele é cópia de alguma coisa porque é um mosaico enorme de referencias, praticamente um gênero inteiro. Cantarolei todas as músicas do The Smiths mas nem entendi porque raios elas estavam lá, desculpe Trent Reznor. Ainda assim minha nota é acima da média porque entretém, porém, é esquecível.
A Mão Assassina
3.0 223Eu adoro uns filmes dos anos 90 com elenco que eu conheço todo mundo da minha infância e que promete terror mas é comédia trash pura e tem piadas de maconheiro a cada 5 minutos. Até gritei quando apareceu o Offspring.
Chico Science - Caranguejo Elétrico
4.5 21Os caras juraram de pé junto que o Chico tava brisando quando mandou a máxima da filosofia nacional "uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor"
O Mal Que Nos Habita
3.6 537 Assista AgoraTítulos como "melhor filme de terror contemporâneo" e "reinvenção do cinema de terror" são exagero mas Cuando Acecha la Maldad é realmente bom, constrói muito bem toda a alegoria de desesperança que se propõe a passar e a maldade como um vírus foi uma ótima escolha de representação, pois afinal recentemente passamos por uma pandemia, sabemos como é, sentimos medo e diante a tudo isso presenciamos os mais diversos tipos de comportamento, logo, não achei o personagem protagonista burro ou mal construido, achei, na verdade, bem compatível com atitudes humanas, eu não nos subestimo jamais até porque já tivemos provas o suficiente a respeito da nossa capacidade ou falta dela. A execução aqui não deixa a desejar, e é muito bom ver um filme de terror latino americano causando burburinho por aí a fora.
Blacula, O Vampiro Negro
3.2 55Apesar de saber que era trash eu não esperava que no desenrolar da história o filme iria se render aos clichês de filme policial, começou tão bem, tão intrigante, levando pra mesa logo nos primeiros instantes as questões raciais sem medo do enfrentamento, mas aí suaviza e suaviza, ainda assim é bom e William Marshal ta gato.
Pânico na Escola
2.6 434Bom, é como se eu tivesse encontrado o valioso trabalho de conclusão de curso do Edgar Wright, que de vergonha ele tentou esconder por todos esses anos.
E Agora, Meu Amor?
3.1 117 Assista AgoraO que salva o filme de cair num completo clichê é a diferença cultural dos personagens, ás vezes eles expressavam isso muito bem, o que resultava em piadas ótimas apesar de alguns momentos constranger, fora a isso é uma comédia romântica gostosinha e amena e ambos estão lindos.