Com sete indicações ao Oscar (concorrendo no mesmo ano de Titanic), "Melhor é impossível" conseguiu a proeza de ganhar o prêmio de 'Melhor ator' e 'Melhor atriz', desbancando figurões como Kate Winslet, Dustin Hoffman e Matt Damon. (Num ano que ainda teve pérolas como Gênio Indomável, Boogie Nights e LA Confidential). Nunca antes um filme reuniu atores de estilos tão diferentes e conseguiu criar uma química tão perfeita entre todos do elenco. Foi um show de frases impactantes. Helen Hunt surpreendeu pela beleza, simplicidade e autenticidade. Na minha concepção, este filme marca o renascimento de Jack Nicholson para o cinema. A atuação dele foi tão espetacular que toda a antipatia e rabugentice expelida pelo personagem nos soava como algo simpático. Nenhum outro ator atingiria o grau de excelência que ele atingiu ao interpretar Melvin. O personagem nasceu pra ser dele. Aqui vemos um filme premiado pela força de seus atores e que não precisa de pompa para mostrar suprema qualidade. Um filme onde até o cachorrinho virou estrela.
O filme mantém um clima de mistério, mas os diálogos são bem fracos. Destaque para a dança de Christina (Mia Kirshner) ao som de Everybody Knows, de Leonard Cohen. Uma cena poética. Uma raridade de uma atriz linda que eu fiz questão de ver.
Jogado no calabouço da prisão militar, General Irwin (Robert Redford) lidera um inesperado movimento e monta um exército particular de presidiários, moldado pela ética e disciplina. Um grande filme que dá margem à interpretação de várias metáforas. Excelente atuação de Robert Redford.
Quando antes no cinema duas meninas aparentemente inocentes iriam causar toda essa provocação com toda a frieza do mundo? Religião e perversão em constante colisão.
Elenco estelar. Patricia Arquette maluquinha, gostosa e sexy. A cena entre Walken e Hopper foi boa mesmo. Gandolfini, mais uma vez, muito foda. Mas, no fim, o filme se perde em situações desconexas.
Justine inocentemente doce. Juliette cruel e depravada. Boa adaptação do clássico literário de Marquês de Sade. Pasolini deveria ter visto essa obra do mestre Jess Franco antes de rodar "Saló" e aprender como é que se faz cinema. Romina Power (Justine) tem uma beleza encantadora, porém atuou muito mal neste filme. Anos mais tarde, a tal atriz formaria dupla com um tal de Al Bano e faria grande sucesso na Itália como cantora.
Eu já tinha visto alguns filmes do Woody Allen e esse é o primeiro que me decepciona. A ideia parecia ser boa, mas foi mal aproveitada. Atores caricatos, situações esquisitas. Coro grego desprezível e meio 'babakovsky'. Houve apenas alguns diálogos interessantes.
Um chá com Fidel Castro e as falcatruas do imperialismo estadunidense. Mas também nos é revelado um homem com bastante cultura, inteligente e coisas engraçadas/segredos de sua vida.
Só achei desnecessário o clima dramático instaurado desde o início do filme, contando ainda com uma trilha sonora repetitiva. O drama deveria começar somente após a morte do professor. Faltou um pouco de leveza no começo e o andamento da trama já denunciava o que estava por vir.
James Woods e Melanie Griffith (num estilo meio Bonnie e Clyde) caem de corpo e alma nesse ótimo filme, que também encanta pelos momentos 'road movie'. O padrão de qualidade "Larry Clark" mantém-se intacto e os seus adolescentes errantes agora exploram (e são vítimas de) novos perigos mundanos.
Que filme sensacional! Brooke Shields estreia no cinema já causando grande impacto. É engraçado vê-la perambulando pelo bordel com a maior naturalidade do mundo. Ela demonstra enorme carisma e um ótimo senso de humor. Aliás, o filme tem essa leveza e incorpora situações divertidas. Com grande atuação, parece que ela já domina a arte há tempos. O filme não economiza nas cenas de nudez (incluindo as da própria Violet). Com o rococó ecumênico dos dias atuais, esse filme, infelizmente, seria proibido de ser realizado hoje.
Mais um filme em que mais outro diretor não demonstra ter habilidade em fazer a adaptação para o cinema de um livro do Stephen King. A protagonista também é muito fraca e foi responsável direta pela demonização das ruivas nos anos 80.
Esse estilo de filmar, em contínuos 'closes', nos dá a impressão de sentir a pele das protagonistas, o tato. Tudo fica muito próximo. Parece que cada um de nós está vivendo aquele momento, aquela cena. Espero que esse filme quebre velhos paradigmas e posicione melhor a questão do sexo e da sexualidade em filmes convencionais. Aqui, pela primeira vez, o sexo é representado de forma mais natural (e realista).
Labirintos, simetria e perfeitas formas geométricas. O que mais me chamou atenção no filme foram os planos secundários e não a adaptação propriamente dita. A fôrma foi bem melhor do que o conteúdo. Foi um show visual. A todo o momento nos deparávamos com a obsessão de Kubrick em demonstrar sua inquietação num ambiente moldado por traços minuciosamente desenhados. Quadros na parede perfeitamente alinhados, poltronas enfileiradas, carpete com hexágonos sobrepostos, contraste de cores fortes. A cada vez que Danny andava de triciclo pelo hotel parecia que estávamos dentro de outro labirinto, que ele parecia usar como válvula de escape (numa espécie de fuga dos seus medos). Nesse enorme quebra-cabeça criado por Kubrick, me senti dentro de um quadro cubista de Pablo Picasso. Em "O Iluminado", o diretor parece ter trazido para as telas a sua própria "Guernica".
Melhor É Impossível
4.0 684 Assista AgoraCom sete indicações ao Oscar (concorrendo no mesmo ano de Titanic), "Melhor é impossível" conseguiu a proeza de ganhar o prêmio de 'Melhor ator' e 'Melhor atriz', desbancando figurões como Kate Winslet, Dustin Hoffman e Matt Damon.
(Num ano que ainda teve pérolas como Gênio Indomável, Boogie Nights e LA Confidential).
Nunca antes um filme reuniu atores de estilos tão diferentes e conseguiu criar uma química tão perfeita entre todos do elenco. Foi um show de frases impactantes.
Helen Hunt surpreendeu pela beleza, simplicidade e autenticidade.
Na minha concepção, este filme marca o renascimento de Jack Nicholson para o cinema.
A atuação dele foi tão espetacular que toda a antipatia e rabugentice expelida pelo personagem nos soava como algo simpático. Nenhum outro ator atingiria o grau de excelência que ele atingiu ao interpretar Melvin. O personagem nasceu pra ser dele.
Aqui vemos um filme premiado pela força de seus atores e que não precisa de pompa para mostrar suprema qualidade.
Um filme onde até o cachorrinho virou estrela.
Exótica
3.5 25 Assista AgoraO filme mantém um clima de mistério, mas os diálogos são bem fracos.
Destaque para a dança de Christina (Mia Kirshner) ao som de Everybody Knows, de Leonard Cohen. Uma cena poética. Uma raridade de uma atriz linda que eu fiz questão de ver.
A Última Fortaleza
3.7 135 Assista AgoraJogado no calabouço da prisão militar, General Irwin (Robert Redford) lidera um inesperado movimento e monta um exército particular de presidiários, moldado pela ética e disciplina.
Um grande filme que dá margem à interpretação de várias metáforas.
Excelente atuação de Robert Redford.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraAquele filme de 1999 que ficou esquecido na prateleira e você percebe que é um clássico.
Antológica chuva de sapos e referência bíblica (Êxodo 8:2), com aparição sucessiva dos números 8 e 2 durante a história.
Grandes atuações de Tom Cruise e Philip Seymour Hoffman.
Mas o clímax da trama é quando...
...todos cantam, ao mesmo tempo, "Wise up" e parecem interligar suas vidas.
"So just give up".
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraNão foi o melhor filme que eu já vi, mas a aflição constante explicitada no filme é digna de Oscar. Além de ter uma bela fotografia.
Equilibrium
3.5 601 Assista AgoraSombrio e tem um quê de Metropolis (de 1927).
Mas, nos últimos 20 minutos, fica bastante irreal.
Constantine
3.8 1,7K Assista AgoraFilme em ritmo de série.
Mas não Livrai-nos do Mal
3.8 66Quando antes no cinema duas meninas aparentemente inocentes iriam causar toda essa provocação com toda a frieza do mundo?
Religião e perversão em constante colisão.
Vampiros Lesbos
3.2 42Lesbianismo trash na tela da sua TV.
Viva Jess Franco!
Soledad Miranda gatíssima e sedutora.
Quero uma vampira assim.
Pena ter morrido tão cedo.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraMelhor filme de Natal desde sempre.
Transcende as telas do cinema com esse anjo da guarda metafórico.
Amor à Queima-Roupa
3.9 361 Assista AgoraElenco estelar.
Patricia Arquette maluquinha, gostosa e sexy.
A cena entre Walken e Hopper foi boa mesmo.
Gandolfini, mais uma vez, muito foda.
Mas, no fim, o filme se perde em situações desconexas.
Salvador: O Martírio de um Povo
3.7 33 Assista AgoraTodo babaca que defende os EUA deveria ver esse filme.
James Woods mito.
Oliver Stone genial.
Santuário Mortal
3.1 18Justine inocentemente doce.
Juliette cruel e depravada.
Boa adaptação do clássico literário de Marquês de Sade.
Pasolini deveria ter visto essa obra do mestre Jess Franco antes de rodar "Saló" e aprender como é que se faz cinema.
Romina Power (Justine) tem uma beleza encantadora, porém atuou muito mal neste filme.
Anos mais tarde, a tal atriz formaria dupla com um tal de Al Bano e faria grande sucesso na Itália como cantora.
Poderosa Afrodite
3.7 235 Assista AgoraEu já tinha visto alguns filmes do Woody Allen e esse é o primeiro que me decepciona.
A ideia parecia ser boa, mas foi mal aproveitada.
Atores caricatos, situações esquisitas.
Coro grego desprezível e meio 'babakovsky'.
Houve apenas alguns diálogos interessantes.
Comandante
3.8 8Um chá com Fidel Castro e as falcatruas do imperialismo estadunidense.
Mas também nos é revelado um homem com bastante cultura, inteligente e coisas engraçadas/segredos de sua vida.
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista AgoraQuando a última viagem do professor Parker Wilson (Richard Gere) se transforma na última alegria de Hachiko.
Só achei desnecessário o clima dramático instaurado desde o início do filme, contando ainda com uma trilha sonora repetitiva. O drama deveria começar somente após a morte do professor. Faltou um pouco de leveza no começo e o andamento da trama já denunciava o que estava por vir.
Kids e os Profissionais
3.2 19James Woods e Melanie Griffith (num estilo meio Bonnie e Clyde) caem de corpo e alma nesse ótimo filme, que também encanta pelos momentos 'road movie'.
O padrão de qualidade "Larry Clark" mantém-se intacto e os seus adolescentes errantes agora exploram (e são vítimas de) novos perigos mundanos.
A Corporação
4.2 136"Na devastação, há oportunidade"
Pretty Baby: Menina Bonita
3.5 138Que filme sensacional!
Brooke Shields estreia no cinema já causando grande impacto.
É engraçado vê-la perambulando pelo bordel com a maior naturalidade do mundo.
Ela demonstra enorme carisma e um ótimo senso de humor.
Aliás, o filme tem essa leveza e incorpora situações divertidas.
Com grande atuação, parece que ela já domina a arte há tempos.
O filme não economiza nas cenas de nudez (incluindo as da própria Violet).
Com o rococó ecumênico dos dias atuais, esse filme, infelizmente, seria proibido de ser realizado hoje.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraMais um filme em que mais outro diretor não demonstra ter habilidade em fazer a adaptação para o cinema de um livro do Stephen King.
A protagonista também é muito fraca e foi responsável direta pela demonização das ruivas nos anos 80.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraEsse estilo de filmar, em contínuos 'closes', nos dá a impressão de sentir a pele das protagonistas, o tato. Tudo fica muito próximo. Parece que cada um de nós está vivendo aquele momento, aquela cena.
Espero que esse filme quebre velhos paradigmas e posicione melhor a questão do sexo e da sexualidade em filmes convencionais.
Aqui, pela primeira vez, o sexo é representado de forma mais natural (e realista).
A Ira de um Anjo
4.0 281Medo
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraLabirintos, simetria e perfeitas formas geométricas.
O que mais me chamou atenção no filme foram os planos secundários e não a adaptação propriamente dita. A fôrma foi bem melhor do que o conteúdo. Foi um show visual. A todo o momento nos deparávamos com a obsessão de Kubrick em demonstrar sua inquietação num ambiente moldado por traços minuciosamente desenhados.
Quadros na parede perfeitamente alinhados, poltronas enfileiradas, carpete com hexágonos sobrepostos, contraste de cores fortes.
A cada vez que Danny andava de triciclo pelo hotel parecia que estávamos dentro de outro labirinto, que ele parecia usar como válvula de escape (numa espécie de fuga dos seus medos).
Nesse enorme quebra-cabeça criado por Kubrick, me senti dentro de um quadro cubista de Pablo Picasso.
Em "O Iluminado", o diretor parece ter trazido para as telas a sua própria "Guernica".
A Bela da Tarde
4.1 342 Assista AgoraCatherine Deneuve levou o filme nas costas. Que beleza, hein!