Engraçado como opinião é, de fato, uma coisa que cada pessoa tem a sua: exatamente tudo o que Mario Mendes criticou sobre o filme na VEJA, foi o que me fez gostar dele. Embora não tenha assistido Austrália, confesso que por preconceito pelo que li nas críticas e pelo que vi no trailer, acho que gosto do estilo de Baz Luhrmann.
O Romeu + Julieta dele achei incrível. E ponto.
A trilha desse Gatsby é envolvente e hipnotizante. Jogou-me dentro de algumas cenas.
DiCaprio que me pareceu com mais rugas do que eu esperava.
Fico feliz que a maioria das pessoas que comentaram aqui gostou da adaptação (pelo menos foi o que percebi nos comentários que li).
Para mim, ficou um leve sabor de frustração. Não muito amargo, mas o suficiente para que eu me sinta um ponto fora da curva.
Vi que muitos disseram que o filme preenche lacunas da música. Para mim, é o contrário: a música preenche lacunas do filme. Mas, a música tem 9 minutos. O filme, quase 2 horas. Como não se decepcionar, portanto? Resumindo: a música é muito maior do que o filme. O filme será esquecido. A música continuará encantando gerações.
O ponto mais fraco do filme: não conseguiu captar a essência da música. Aquilo que é o centro do personagem principal. Que é um homem movido por sonhos, apesar de todo desvio de rota que seu destino insiste em provocar. João de Santo Cristo sabe o que quer. O autor da letra deixa isso bem claro na última estrofe. Uma assinatura "legível", propositalmente desprezada pelos autores do roteiro. E que fez muita falta ao filme. O João do filme é um personagem fraco, de caráter vacilante, que até do seu grande amor por Maria Lúcia cheguei a duvidar. O João do filme parece apenas amar o seu ódio. Enquanto o da música transborda amor, inclusive por sua vingança. É parecido, porém é diferente.
Há uma coisa de Romeu e Julieta, do romance shakesperiano, na música, porém que o filme também deixa escapar. Entretanto, há muito do Romeu e Julieta de Baz Luhrmann. Acho até que mais do que de Django, que muitos aqui assinalaram.
Alguém pode me perguntar se eu gostei de alguma coisa... Sim, claro! Gostei da forma como o roteiro resolveu algumas coisas da história. Mas, no geral, as soluções são fracas; pouco criativas em alguns casos e excessivamente inventivas em outros.
A utilização do recurso narrativo de flashbacks ficou aquém do que eu esperava. A música nos convida o tempo todo a reviver o passado de JSC.
Deu dó de ver a mansão sendo destruída! Aquela é a casa dos meus sonhos, poxa! Passei batido na homenagem à Ayrton Senna. O filme tem partes que empolga, e outras que me fizeram dormir... Ok, não deveria ter ido assistir depois do almoço, reconheço. A parte dos créditos finais ficou sensacional.
Gosto de filme de ação, com muita mentira! Poxa, mas pelo menos vamos fazer umas coisas que façam sentido. Nesse filme, muuuuita coisa ficou mal feita. E isso é ruim.
- Impossível imaginar um avião invasor turbo-hélice voando tão tranquilamente próximo a Washington. E aqueles pilotos, hein?
- Turistas com armas pesadas em frente a Casa Branca? Nossa!
- Os seguranças mais treinados do mundo se jogam da Casa Branca para a morte, numa cena estúpida!
- Nunca foi tão fácil invadir a Casa Branca. Que plano mais besta!
- As 3 pessoas que detém o código mais importante e secreto do mundo, presas no bunker com terroristas.
- O agente traidor se entregou muito facilmente.
- Um terrorista que foi tão inteligente na hora de conceber seu plano, sai tranquilamente do bunker para dar o tiro naquela mulher que já nem lembro o que era.
- Aquelas pessoas estava fazendo o que ao pé do obelisco quando ele desaba? Piquenique? A Casa Branca sendo fortemente atacada e as pessoas fazendo turismo à metros de distância, tranquilamente.
- E aquela arma ridícula, como foi parar na Casa Branca?
- Outra coisa: o cara salvou o Presidente e foi condenado porque a 1 dama não pôde ser salva?
- O que provocou o acidente da comitiva? Não entendi...
Fora outras coisas já comentadas aqui. Filmezinho besta!
Um filme excelente (calma!!! Leia a frase até o final... rsrs) para quem quer parecer inteligente quando comenta cinema. Afinal, é possível dizer qualquer coisa sobre esse filme. De bem e de mal. De bom e de ruim. Acredito que essa seja inclusive uma função intencional do filme. "Inventem! Criem! Viagem na maionese! Por aqui, vou preenchendo minha colcha de retalhos para completar o tempo necessário para classificar meu filme como longa metragem e poder me inserir nesse novo cenário do cinema nacional." Quem vai saber... Alguém falou em roteiro sensacional... Como assim? Que roteiro? De fato, esse filme se assemelha aquelas obras de arte moderna que quando olhamos, dizemos: isso até meu filho faria! O filme deixa vazios óbvios. Quem pagou o ingresso do cinema que os preencha, com o que quiser, como quiser, como quem enche linguiça, ora bolas! E mais, o filme deixa um monte de perguntas sem respostas. Ora, pra que responder? Mais inteligente é deixar no ar... Para mim e para você. E assim vamos indo de cinema nacional... Algumas dúvidas que tenho certeza que deixarão algumas pessoas sem dormir após ver o filme (sqn - na linguagem jovem... traduzindo, só que não!... uma expressão de sarcasmo):
- Por que a irmã ataca a outra tantas vezes? Por causa da TV maior? - Quem é o menino que está no apto que o segurança leva a empregada para transar? - Quem é o menino da árvore? - Que danado é aquele povo pulando muro e depois se amontoando na entrada de um prédio? - Era um pesadelo da menina? E que pesadelo era esse em que colchões sumiam? - Por que tantos personagens que entram e saem, sem deixar nenhum recado nem mostrar a que vieram? - Que diacho de música é aquela que cantam no lugar de "Parabéns pra você" e para que aquelas menininhas imitando personagens dublados? - Qual o sentido do "primo" filhinho de papai que tem pinta de marginal de morro e arromba carros para roubar cd players? - Qual é a história contada? O filme é sobre o que?
E poderíamos estender essa lista indefinidamente... Isso é qualidade para você? Porém, sejamos justos: a ideia de usar o som como um personagem foi legal. A tentativa foi boa. Mas, alguns sons são simplesmente péssimos. Outros, não. O da máquina-vibradora, por exemplo, foi ótimo. Ele saiu mas a vibração permaneceu por um tempo... Só não precisava declarar isso no título do filme. Contudo, se assim não tivessem feito, talvez o "detalhe" tivesse passado despercebido.
Acho que o diretor perdeu uma grande oportunidade de fazer uma grande cena - teria sido a melhor do filme: a que a dona de casa frustrada fuma maconha e sopra no aspirador de pó. Se entra uma bela música ali, teria ficado show!
Enfim, eu não recomendo. Mas não me arrependo de ter assistido.
O filme me faz relembrar uma fase do cinema nacional que eu não curtia... Filmes que tentavam ser profundos, que queriam provocar reflexões no público, mas com elementos que só funcionavam na cabeça do diretor ou do roteirista. O roteiro é fraco. Chega a ser vazio em algumas partes. Tem hora que lembra produção amadora... O que esse filme quer ser? Para mim, conseguiu ser confuso. Dá para conversar algumas coisas interessantes sobre o filme e as situações que ele cria e propõe. Quem teve problemas familiares deve ter sentido bastante o peso da direção. Não gosto da técnica claustrofóbica, sufocante, que o diretor escolheu para nos prender no filme. Os planos fechados, focos, movimentos da câmera e enquadramentos me deixaram sem ar. Mas, como arte moderna, tudo é permitido. Se o objetivo era provocar polêmica; o filme foi bem sucedido. Logo na saída do cinema, via-se discussões interessantes (o que quase sempre é raro). Assim como aqui no Filmow.
Algumas situações criadas são pouco factíveis e forçadas, como o boné da Nova Zelândia, o acidente com animal, o bote, o roubo do celular e por aí vai...
Bom, não recomendo. Ou recomendo. Ah! Sei lá! Veja e decida-se por si mesmo... rsrs
A história é infantil. Alguns clichês, obviamente. Mas eu gostei do filme. Achei bonito. Gostei do James Franco, da Michelle Williams, da Mila Kunis, da Rachel Weisz, do macaquinho, da garotinha de porcelana... Das cores, inclusive quando o filme está em preto e branco. Da abertura, da música... Enfim, quando a gente gosta, nem sempre consegue justificar. Meu racional, crítico, saiu de fininho da sala do cinema e eu simplesmente curti. Vi várias críticas pertinentes aqui. Mas, enfim... é isso! Gostei. Sai feliz do cinema. O que mais posso querer de um filme? Para quem quer relaxar e se divertir, recomendo!
O filme é bom; não ótimo! A crítica de Isabela Boscov sobre o filme é melhor do que o filme. Já viu isso? Achei desnecessário os registros de áudio que passam na abertura. Acho que alguns confundiram o estilo: não é um documentário; é um filme reportagem, que são coisas sutilmente diferentes. A operação foi um pouco desastrada, não? Bem diferente das ações que vemos nos filmes de aventura. Factível... Não vi força para Oscar.
A maioria dos comentários que vi aqui foram condizentes que a minha impressão do filme. Nada extraordinário, mas um bom filme dentro do seu gênero. Clichês para dar e vender. A velha e batida ideia da formação de um time, tipo "força especial", para combater o crime. Casas de policiais metralhadas. Heróis que não procuram ser heróis. Etc e tal. E muita tensão. Nisso o filme foi ótimo! Um destaque: a presença de "Carmem Miranda", numa bela perfomance. Mickey "Mouse" está um pouco caricaturesco. Mas, isso não foi ruim. Bom o trabalho de Sean Penn. Emma Stone, linda! O'Mara e Jerry personagens sob medida para os atores. O garotinho, filho de um dos policiais do esquadrão, também tem uma cena muito boa. O filme tem cores bonitas. Mas, a trilha sonora me passou despercebida. Eu gostei e recomendo!
Bom filme. A cena do acidente aéreo me prendeu na poltrona do cinema, tenso, como se estivesse dentro do avião. Claustrofóbica. No começo do filme, Whip é um prisioneiro: das drogas e do álcool, das "aparentes" chantagens de sua ex-mulher, das mentiras e, a pior, da sua consciência. Se o filme tinha a intenção de fazer o espectador viver um dilema em relação ao protagonista, comigo foi bem sucedido. Em alguns momentos, torci pelo sucesso do "herói"; em outros, pedi que ele fosse desmascarado. O final, portanto, fez-me feliz! Gosto quando a dignidade humana prevalece, a verdade vence e se faz justiça. Na minha opinião, o filme faz isso sem ser piegas. Destaque para o personagem que está em estado terminal acometido por um tipo raro de câncer: uma intervenção interessante. Irônica. E que se soma a outras passagens em que o filme faz críticas, às vezes disfarçadas, a questões religiosas (como o local escolhido para o "pouso" do avião). Afinal, quem age: Deus ou homem? E o advogado, hein? "Suja as mãos", literalmente, para salvar seu cliente, passando por cima de qualquer coisa. A ética passa longe. Todavia, ele - o advogado - é um crítico ferrenho da ética do piloto que foi trabalhar embriagado. Em tempo: já ouvi muitas histórias de pilotos que trabalham movidos à cocaína... Fale a verdade: você salivou quando o comandante abre o frigobar da suíte vizinha? Uma revelação chocante: a forma como as mortes dos tripulantes é tratada. E a negligência da companhia aérea, o desprezo do seu dono e a motivação do sindicato: o que dizer disso tudo? É bom reparar a semelhança do acidente do filme com o que aconteceu em Recife, na praia de Boa Viagem, em julho/2011. Uma peça defeituosa que se “resistiu” trocar... Graças a Deus nunca acusaram o piloto, pois ele não poderia se defender. No caso de Whip, entretanto, ele termina por se acusar. E, mesmo estando preso, trancafiado numa penitenciária, declara que nunca se sentiu tão livre na vida. Acredito nele.
Minha crítica é suspeita: tenha uma forte conexão com o romance e o musical há anos. Quase 25 anos atrás, assisti Les Misérables na Broadway. Na época (muito jovem), não entendia a emoção das pessoas ao meu redor. Logo, compreendo que algumas pessoas não tenham entendido minha emoção no cinema. Por falar nisso, acredito que eu consegui sentar ao lado do casal mais irritante de todos os tempos. Eles quebravam o encanto do filme o tempo todo, com piadinhas e comentários... Quando o filme terminou, comemoraram efusivamente, sem considerar a emoção das pessoas ao redor. Desagradável. Bom... Essa música de Os Miseráveis me arrebata! Mas, como já esperava, algumas performances não foram exatamente à altura de um musical. Isso, porém, não comprometeu. À despeito de críticas que já vi aqui, achei que as melhores performances musicais foram da Samantha Barks e do Eddie Redmayne. Hugh Jackman também está ótimo! As interpretações (refiro-me aqui não à afinação ou qualidade vocal, mas a emoção transmitida pelo ator) são dignas de elogios. Hathway é um destaque. Fiquei surpreso com a informação de Isabela Boscov, em sua crítica na VEJA, em que diz que o áudio dos atores foi captado nas próprias cenas. Ou seja, não há dublagem. Achei alguns "cenários" exagerados, como o da cena inicial,
o rio em que Javert se suicida (isso não é spoiler, né? Afinal, essa história é conhecida por todo mundo!) e o esgoto.
Os planos fechados nas cenas cantadas ficou um pouco sufocante. E, no geral, achei mal filmado - o resultado não compensou a intenção técnica. A qualidade do som estava péssima. Talvez por culpa do próprio cinema: Moviecom. Eu me emocionei diversas vezes. O filme foi bem sucedido nesse aspecto. E, para mim, esse é um ponto positivo importante. É um filme para comprar o DVD e ter em casa. O CD do musical eu sempre ouvia. Viva Victor Hugo!
Sei que vou levar porrada de todos os lados, mas eu não gostei do filme. Apesar de reconhecer alguns de seus méritos. A história é maior do que o filme.
Por incrível que possa parecer, gostei. Muito mais do que o primeiro. Ok, sei que isso é incrível tbm. Vi o primeiro essa semana na Globo e perdi totalmente a vontade de ver o segundo. Mas, por falta de opção, terminei indo... e gostei! Como diz um amigo meu, gosto é que nem c... cada um tem o seu... !!! Está no nível de algumas boas comédias românticas americanas.
A religião está no centro do filme e isso não há como negar. Mas, o que há de mal nisso? A religião está no centro de nossas vidas - quer tenhamos ou não consciência disso - todavia, quando falamos sobre esse tema, um mal estar parece vir à tona. Será um pouco da intolerância que levou tantos "mundos" à guerra por questões religiosas? Qual a história que faz bem ao seu coração? Acreditar em um Deus único? Acreditar em 33 milhões de deuses? Ser ateu e ver a religião como a escuridão? Ver a ciência como Deus? Pega a história que lhe convém, que faz bem ao seu coração, e siga em frente. Respeite a minha opção, eu respeitaria a sua, e vivamos em paz. Ou, respeite a minha crítica ao filme, eu respeitarei a sua, e vivamos em paz... rsrs. O filme é lindo. Direção de arte e fotografia nota 10! Merece Oscar, ainda que não ganhe por merecimento de outro filme.
A peça que menos se encaixou para mim foi a ilha carnívora... Vou levar dias, ou uma vida inteira, para entender. O filme evidencia a alimentação vegetariana, como sempre digo que alimentação é "religião", talvez tenha um caminho por aí... Se o tigre existiu ou não, acho isso menos importante. Caso PI e o tigre sejam parte da mesma pessoa, a "sua despedida" pode representar aquela parte de nós que deixamos para trás em tantos momentos de nossas vidas. Afinal, despedida - ou melhor "não despedida" é uma ideia importante na história também. Afinal, a morte não nos dá oportunidade de prepararmo-nos para nos despedir de pessoas que amamos e que ela resolve carregar consigo.
Olhe, meu conselho: relaxe e assista o filme. Ele é lindo! Trilha e imagens alucinantes. Viaje com PI e permita-se viver sua própria aventura! 3,1416... para vc também! Ou, ao infinito e além! rsrs...
Legal. Mantém suspense um bom tempo. Achei as cenas de perseguição e luta mal filmadas. Mas o filme vale o preço do ingresso, numa sessão em dia de semana.
Um Violinista no Telhado
4.2 134 Assista AgoraFeliz por ter revisto esse filme na atual conjuntura, com toda a minha família. #recomendo
Minha Mãe é Uma Peça: O Filme
3.7 2,6K Assista AgoraBom, do começo ao fim! #recomendo
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraEngraçado como opinião é, de fato, uma coisa que cada pessoa tem a sua: exatamente tudo o que Mario Mendes criticou sobre o filme na VEJA, foi o que me fez gostar dele. Embora não tenha assistido Austrália, confesso que por preconceito pelo que li nas críticas e pelo que vi no trailer, acho que gosto do estilo de Baz Luhrmann.
O Romeu + Julieta dele achei incrível. E ponto.
A trilha desse Gatsby é envolvente e hipnotizante. Jogou-me dentro de algumas cenas.
DiCaprio que me pareceu com mais rugas do que eu esperava.
Enfim, eu gostei do filme. Tenho cura? (rsrs)
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KFico feliz que a maioria das pessoas que comentaram aqui gostou da adaptação (pelo menos foi o que percebi nos comentários que li).
Para mim, ficou um leve sabor de frustração. Não muito amargo, mas o suficiente para que eu me sinta um ponto fora da curva.
Vi que muitos disseram que o filme preenche lacunas da música. Para mim, é o contrário: a música preenche lacunas do filme. Mas, a música tem 9 minutos. O filme, quase 2 horas. Como não se decepcionar, portanto? Resumindo: a música é muito maior do que o filme. O filme será esquecido. A música continuará encantando gerações.
O ponto mais fraco do filme: não conseguiu captar a essência da música. Aquilo que é o centro do personagem principal. Que é um homem movido por sonhos, apesar de todo desvio de rota que seu destino insiste em provocar. João de Santo Cristo sabe o que quer. O autor da letra deixa isso bem claro na última estrofe. Uma assinatura "legível", propositalmente desprezada pelos autores do roteiro. E que fez muita falta ao filme. O João do filme é um personagem fraco, de caráter vacilante, que até do seu grande amor por Maria Lúcia cheguei a duvidar. O João do filme parece apenas amar o seu ódio. Enquanto o da música transborda amor, inclusive por sua vingança. É parecido, porém é diferente.
Há uma coisa de Romeu e Julieta, do romance shakesperiano, na música, porém que o filme também deixa escapar. Entretanto, há muito do Romeu e Julieta de Baz Luhrmann. Acho até que mais do que de Django, que muitos aqui assinalaram.
Alguém pode me perguntar se eu gostei de alguma coisa... Sim, claro! Gostei da forma como o roteiro resolveu algumas coisas da história. Mas, no geral, as soluções são fracas; pouco criativas em alguns casos e excessivamente inventivas em outros.
A utilização do recurso narrativo de flashbacks ficou aquém do que eu esperava. A música nos convida o tempo todo a reviver o passado de JSC.
Enfim, a via crucis não virou circo.
Mas a Isis é uma graça!
Meu Pé de Laranja Lima
3.9 342A força do romance salva o filme.
O João Guilherme Ávila segura bem o filme. Parabéns para ele e para o diretor.
José de Abreu um pouco piegas.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraDeu dó de ver a mansão sendo destruída! Aquela é a casa dos meus sonhos, poxa!
Passei batido na homenagem à Ayrton Senna.
O filme tem partes que empolga, e outras que me fizeram dormir... Ok, não deveria ter ido assistir depois do almoço, reconheço.
A parte dos créditos finais ficou sensacional.
Invasão à Casa Branca
3.3 786 Assista AgoraEra uma comédia e não me avisaram!!!
Gosto de filme de ação, com muita mentira! Poxa, mas pelo menos vamos fazer umas coisas que façam sentido. Nesse filme, muuuuita coisa ficou mal feita. E isso é ruim.
- Impossível imaginar um avião invasor turbo-hélice voando tão tranquilamente próximo a Washington. E aqueles pilotos, hein?
- Turistas com armas pesadas em frente a Casa Branca? Nossa!
- Os seguranças mais treinados do mundo se jogam da Casa Branca para a morte, numa cena estúpida!
- Nunca foi tão fácil invadir a Casa Branca. Que plano mais besta!
- As 3 pessoas que detém o código mais importante e secreto do mundo, presas no bunker com terroristas.
- O agente traidor se entregou muito facilmente.
- Um terrorista que foi tão inteligente na hora de conceber seu plano, sai tranquilamente do bunker para dar o tiro naquela mulher que já nem lembro o que era.
- Aquelas pessoas estava fazendo o que ao pé do obelisco quando ele desaba? Piquenique? A Casa Branca sendo fortemente atacada e as pessoas fazendo turismo à metros de distância, tranquilamente.
- E aquela arma ridícula, como foi parar na Casa Branca?
- Outra coisa: o cara salvou o Presidente e foi condenado porque a 1 dama não pôde ser salva?
- O que provocou o acidente da comitiva? Não entendi...
Fora outras coisas já comentadas aqui.
Filmezinho besta!
Linha de Ação
3.1 267 Assista AgoraSono...
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraUm filme excelente (calma!!! Leia a frase até o final... rsrs) para quem quer parecer inteligente quando comenta cinema. Afinal, é possível dizer qualquer coisa sobre esse filme. De bem e de mal. De bom e de ruim.
Acredito que essa seja inclusive uma função intencional do filme.
"Inventem! Criem! Viagem na maionese! Por aqui, vou preenchendo minha colcha de retalhos para completar o tempo necessário para classificar meu filme como longa metragem e poder me inserir nesse novo cenário do cinema nacional."
Quem vai saber...
Alguém falou em roteiro sensacional... Como assim? Que roteiro?
De fato, esse filme se assemelha aquelas obras de arte moderna que quando olhamos, dizemos: isso até meu filho faria!
O filme deixa vazios óbvios. Quem pagou o ingresso do cinema que os preencha, com o que quiser, como quiser, como quem enche linguiça, ora bolas! E mais, o filme deixa um monte de perguntas sem respostas. Ora, pra que responder? Mais inteligente é deixar no ar... Para mim e para você.
E assim vamos indo de cinema nacional...
Algumas dúvidas que tenho certeza que deixarão algumas pessoas sem dormir após ver o filme (sqn - na linguagem jovem... traduzindo, só que não!... uma expressão de sarcasmo):
- Por que a irmã ataca a outra tantas vezes? Por causa da TV maior?
- Quem é o menino que está no apto que o segurança leva a empregada para transar?
- Quem é o menino da árvore?
- Que danado é aquele povo pulando muro e depois se amontoando na entrada de um prédio?
- Era um pesadelo da menina? E que pesadelo era esse em que colchões sumiam?
- Por que tantos personagens que entram e saem, sem deixar nenhum recado nem mostrar a que vieram?
- Que diacho de música é aquela que cantam no lugar de "Parabéns pra você" e para que aquelas menininhas imitando personagens dublados?
- Qual o sentido do "primo" filhinho de papai que tem pinta de marginal de morro e arromba carros para roubar cd players?
- Qual é a história contada? O filme é sobre o que?
E poderíamos estender essa lista indefinidamente... Isso é qualidade para você?
Porém, sejamos justos: a ideia de usar o som como um personagem foi legal. A tentativa foi boa. Mas, alguns sons são simplesmente péssimos. Outros, não. O da máquina-vibradora, por exemplo, foi ótimo. Ele saiu mas a vibração permaneceu por um tempo... Só não precisava declarar isso no título do filme. Contudo, se assim não tivessem feito, talvez o "detalhe" tivesse passado despercebido.
Acho que o diretor perdeu uma grande oportunidade de fazer uma grande cena - teria sido a melhor do filme: a que a dona de casa frustrada fuma maconha e sopra no aspirador de pó. Se entra uma bela música ali, teria ficado show!
Enfim, eu não recomendo. Mas não me arrependo de ter assistido.
A Busca
3.4 714 Assista AgoraO filme me faz relembrar uma fase do cinema nacional que eu não curtia... Filmes que tentavam ser profundos, que queriam provocar reflexões no público, mas com elementos que só funcionavam na cabeça do diretor ou do roteirista.
O roteiro é fraco. Chega a ser vazio em algumas partes. Tem hora que lembra produção amadora...
O que esse filme quer ser? Para mim, conseguiu ser confuso.
Dá para conversar algumas coisas interessantes sobre o filme e as situações que ele cria e propõe. Quem teve problemas familiares deve ter sentido bastante o peso da direção.
Não gosto da técnica claustrofóbica, sufocante, que o diretor escolheu para nos prender no filme. Os planos fechados, focos, movimentos da câmera e enquadramentos me deixaram sem ar.
Mas, como arte moderna, tudo é permitido.
Se o objetivo era provocar polêmica; o filme foi bem sucedido. Logo na saída do cinema, via-se discussões interessantes (o que quase sempre é raro). Assim como aqui no Filmow.
Algumas situações criadas são pouco factíveis e forçadas, como o boné da Nova Zelândia, o acidente com animal, o bote, o roubo do celular e por aí vai...
Bom, não recomendo. Ou recomendo. Ah! Sei lá! Veja e decida-se por si mesmo... rsrs
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraA história é infantil. Alguns clichês, obviamente.
Mas eu gostei do filme. Achei bonito.
Gostei do James Franco, da Michelle Williams, da Mila Kunis, da Rachel Weisz, do macaquinho, da garotinha de porcelana...
Das cores, inclusive quando o filme está em preto e branco.
Da abertura, da música...
Enfim, quando a gente gosta, nem sempre consegue justificar. Meu racional, crítico, saiu de fininho da sala do cinema e eu simplesmente curti.
Vi várias críticas pertinentes aqui. Mas, enfim... é isso! Gostei. Sai feliz do cinema. O que mais posso querer de um filme?
Para quem quer relaxar e se divertir, recomendo!
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraO filme é bom; não ótimo!
A crítica de Isabela Boscov sobre o filme é melhor do que o filme. Já viu isso?
Achei desnecessário os registros de áudio que passam na abertura.
Acho que alguns confundiram o estilo: não é um documentário; é um filme reportagem, que são coisas sutilmente diferentes.
A operação foi um pouco desastrada, não? Bem diferente das ações que vemos nos filmes de aventura. Factível...
Não vi força para Oscar.
Caça aos Gângsteres
3.5 889 Assista AgoraA maioria dos comentários que vi aqui foram condizentes que a minha impressão do filme. Nada extraordinário, mas um bom filme dentro do seu gênero. Clichês para dar e vender. A velha e batida ideia da formação de um time, tipo "força especial", para combater o crime. Casas de policiais metralhadas. Heróis que não procuram ser heróis. Etc e tal. E muita tensão. Nisso o filme foi ótimo!
Um destaque: a presença de "Carmem Miranda", numa bela perfomance.
Mickey "Mouse" está um pouco caricaturesco. Mas, isso não foi ruim. Bom o trabalho de Sean Penn. Emma Stone, linda! O'Mara e Jerry personagens sob medida para os atores. O garotinho, filho de um dos policiais do esquadrão, também tem uma cena muito boa.
O filme tem cores bonitas. Mas, a trilha sonora me passou despercebida.
Eu gostei e recomendo!
O Voo
3.6 1,4K Assista AgoraBom filme.
A cena do acidente aéreo me prendeu na poltrona do cinema, tenso, como se estivesse dentro do avião. Claustrofóbica.
No começo do filme, Whip é um prisioneiro: das drogas e do álcool, das "aparentes" chantagens de sua ex-mulher, das mentiras e, a pior, da sua consciência.
Se o filme tinha a intenção de fazer o espectador viver um dilema em relação ao protagonista, comigo foi bem sucedido. Em alguns momentos, torci pelo sucesso do "herói"; em outros, pedi que ele fosse desmascarado.
O final, portanto, fez-me feliz! Gosto quando a dignidade humana prevalece, a verdade vence e se faz justiça. Na minha opinião, o filme faz isso sem ser piegas.
Destaque para o personagem que está em estado terminal acometido por um tipo raro de câncer: uma intervenção interessante. Irônica. E que se soma a outras passagens em que o filme faz críticas, às vezes disfarçadas, a questões religiosas (como o local escolhido para o "pouso" do avião). Afinal, quem age: Deus ou homem?
E o advogado, hein? "Suja as mãos", literalmente, para salvar seu cliente, passando por cima de qualquer coisa. A ética passa longe. Todavia, ele - o advogado - é um crítico ferrenho da ética do piloto que foi trabalhar embriagado.
Em tempo: já ouvi muitas histórias de pilotos que trabalham movidos à cocaína...
Fale a verdade: você salivou quando o comandante abre o frigobar da suíte vizinha?
Uma revelação chocante: a forma como as mortes dos tripulantes é tratada.
E a negligência da companhia aérea, o desprezo do seu dono e a motivação do sindicato: o que dizer disso tudo?
É bom reparar a semelhança do acidente do filme com o que aconteceu em Recife, na praia de Boa Viagem, em julho/2011. Uma peça defeituosa que se “resistiu” trocar... Graças a Deus nunca acusaram o piloto, pois ele não poderia se defender.
No caso de Whip, entretanto, ele termina por se acusar. E, mesmo estando preso, trancafiado numa penitenciária, declara que nunca se sentiu tão livre na vida. Acredito nele.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraMinha crítica é suspeita: tenha uma forte conexão com o romance e o musical há anos. Quase 25 anos atrás, assisti Les Misérables na Broadway.
Na época (muito jovem), não entendia a emoção das pessoas ao meu redor. Logo, compreendo que algumas pessoas não tenham entendido minha emoção no cinema.
Por falar nisso, acredito que eu consegui sentar ao lado do casal mais irritante de todos os tempos. Eles quebravam o encanto do filme o tempo todo, com piadinhas e comentários... Quando o filme terminou, comemoraram efusivamente, sem considerar a emoção das pessoas ao redor. Desagradável.
Bom...
Essa música de Os Miseráveis me arrebata! Mas, como já esperava, algumas performances não foram exatamente à altura de um musical. Isso, porém, não comprometeu. À despeito de críticas que já vi aqui, achei que as melhores performances musicais foram da Samantha Barks e do Eddie Redmayne. Hugh Jackman também está ótimo!
As interpretações (refiro-me aqui não à afinação ou qualidade vocal, mas a emoção transmitida pelo ator) são dignas de elogios. Hathway é um destaque. Fiquei surpreso com a informação de Isabela Boscov, em sua crítica na VEJA, em que diz que o áudio dos atores foi captado nas próprias cenas. Ou seja, não há dublagem.
Achei alguns "cenários" exagerados, como o da cena inicial,
o rio em que Javert se suicida (isso não é spoiler, né? Afinal, essa história é conhecida por todo mundo!) e o esgoto.
A qualidade do som estava péssima. Talvez por culpa do próprio cinema: Moviecom.
Eu me emocionei diversas vezes. O filme foi bem sucedido nesse aspecto. E, para mim, esse é um ponto positivo importante.
É um filme para comprar o DVD e ter em casa. O CD do musical eu sempre ouvia.
Viva Victor Hugo!
Lincoln
3.5 1,5KSei que vou levar porrada de todos os lados, mas eu não gostei do filme. Apesar de reconhecer alguns de seus méritos.
A história é maior do que o filme.
O Último Desafio
3.4 841 Assista AgoraDesculpem, mas não consegui identificar... Qual o papel que Harry Dean Stanton faz nesse filme? Tks
O Último Desafio
3.4 841 Assista AgoraLegalzinho.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraGostei. Mas, ainda prefiro Bastardos Inglórios.
A Viagem
3.7 2,5K Assista AgoraLiteralmente, uma viagem...
De Pernas pro Ar 2
3.3 1,2KPor incrível que possa parecer, gostei. Muito mais do que o primeiro. Ok, sei que isso é incrível tbm. Vi o primeiro essa semana na Globo e perdi totalmente a vontade de ver o segundo. Mas, por falta de opção, terminei indo... e gostei!
Como diz um amigo meu, gosto é que nem c... cada um tem o seu... !!!
Está no nível de algumas boas comédias românticas americanas.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KA religião está no centro do filme e isso não há como negar.
Mas, o que há de mal nisso? A religião está no centro de nossas vidas - quer tenhamos ou não consciência disso - todavia, quando falamos sobre esse tema, um mal estar parece vir à tona. Será um pouco da intolerância que levou tantos "mundos" à guerra por questões religiosas?
Qual a história que faz bem ao seu coração? Acreditar em um Deus único? Acreditar em 33 milhões de deuses? Ser ateu e ver a religião como a escuridão? Ver a ciência como Deus? Pega a história que lhe convém, que faz bem ao seu coração, e siga em frente. Respeite a minha opção, eu respeitaria a sua, e vivamos em paz.
Ou, respeite a minha crítica ao filme, eu respeitarei a sua, e vivamos em paz... rsrs.
O filme é lindo. Direção de arte e fotografia nota 10! Merece Oscar, ainda que não ganhe por merecimento de outro filme.
A peça que menos se encaixou para mim foi a ilha carnívora... Vou levar dias, ou uma vida inteira, para entender. O filme evidencia a alimentação vegetariana, como sempre digo que alimentação é "religião", talvez tenha um caminho por aí...
Se o tigre existiu ou não, acho isso menos importante. Caso PI e o tigre sejam parte da mesma pessoa, a "sua despedida" pode representar aquela parte de nós que deixamos para trás em tantos momentos de nossas vidas.
Afinal, despedida - ou melhor "não despedida" é uma ideia importante na história também. Afinal, a morte não nos dá oportunidade de prepararmo-nos para nos despedir de pessoas que amamos e que ela resolve carregar consigo.
Olhe, meu conselho: relaxe e assista o filme. Ele é lindo! Trilha e imagens alucinantes. Viaje com PI e permita-se viver sua própria aventura!
3,1416... para vc também! Ou, ao infinito e além!
rsrs...
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraLegal, mas não surpreende.
Busca Implacável 2
3.5 1,2K Assista AgoraLegal. Mantém suspense um bom tempo. Achei as cenas de perseguição e luta mal filmadas. Mas o filme vale o preço do ingresso, numa sessão em dia de semana.