Uma vaca, duas vidas. Para Jun, a vaca representou o fim. Para Darin, o começo. Duas formas de reagir aos dramas pessoais: Jun teve uma vida sofrida, de órfão e completada por uma tragédia inusitada. Partiu em busca do desconhecido, uma nova vida, em um novo mundo. Darin, também com uma história pessoal de dramas e solidão, queria distância do novo, queria sua zona de conforto, a rotina, o isolamento de qualquer pessoa que pudesse representar uma ameaça ao seus sistema metódico e plenamente dominado. Uma vaca cai do céu (três vezes, eu diria!) e une esses dois grandes personagens de características tão distintas. Algo que ficou meio desconfortável em relação à continuidade da narrativa foi o álbum com os recortes de jornal: o primeiro deles, com a foto do último jornal lido pelo pai de Darin. Há uma cena que mostra que a mania de colecionar os recortes de histórias "fantásticas" já existia há muito tempo. Já havia uma coleção de alguns. Portanto, não seria no primeiro volume que estaria a história recente da vaca de Jun... Ou perdi algum fio da meada. Ou Darin parece não perceber isso. No fim do filme, após os créditos principais, aparece uma cena complementar com um jornal contando outra história de vaca que caiu do céu - aparentemente acontecida na época do filme. Bom, isso ficou no ar... E quando isso acontece e eu não capto a intenção, sinto-me desconfortável - a sensação de quem não entendeu a mensagem... rsrs. Gostei do filme. Música linda. Ritmo adequado. Emoções diversas. Recomendo!
Eu gostei do filme, a ponto de assistí-lo 2 vezes. Ultimamente, tenho andando bastante envolvido com Poe, especificamente, com a leitura das diversas traduções e analises do seu poema O Corvo. Logo, o filme veio em um bom momento para mim: resgatar a essência desse fantástico escritor. Lembro que na minha infância/início de adolescência, ler Edgar Allan Poe era uma coisa meio proibida; nossos pais meio que escondiam os livros, acho que temendo que fossemos ter problemas para dormir, por causa dos contos de terror e fortes cenas e descrições da morte. Bom, aquilo que é proibido, principalmente para jovens, mais aumenta o desejo... E, eu li algumas coisas naquela fase da minha vida. E toda essa atmosfera de suspense e mistério em torno da obra (e da própria obra) ficou dessa forma marcada em mim. O filme fez um pouco disso vir à tona. E, foi muito bom! É claro que é fácil fazer a ponte com Sherlock Holmes, no filme. Mas é claro! Holmes estava lá na obra de Poe, como Dupin, obviamente. Que foi, inclusive, fonte de inspiração para Doyle. Uma coisa que foi ruim para mim no filme foi a velocidade de legenda: muito rápida. Isso comprometeu a oportunidade de fixar a atenção no filme, fazendo com que eu perdesse alguns detalhes e tivesse dificuldade de compreender alguns pontos da história. Culpa minha! Quem manda não ter mantido a proficiência no inglês para assistir o filme sem se preocupar com legendas!... rsrs... Santa ignorância, Batman! Bom, isso não é defeito do filme... é meu. Quem terá sido Ivan "Reynolds"? Real? Ficção da ficção? Alguma ligação com Julio Verne? Hummm.... esse fio da meada eu não captei... Ou, talvez não fosse para captar mesmo... Um sonho dentro do sonho, como o próprio Poe escreveu certa vez. Acho que é essa a essência do filme. Sem falar, que há cenas em que trechos de poemas de Poe são recitados, com na magistral cena em que Emily lê Anabelle. Quem conhece bem a obra do escritor, aproveitará mais o filme (o que não era o meu caso). Quem não conhece tão bem, talvez se motive, com o filme, a ir ler mais na fonte (sim, esse é o meu caso - já estou comprando tudo!). Para quem gosta de deixar a imaginação voar, o filme é ótimo! Para quem gosta de coisa pronta, enlatada, e com final feliz, será um filme... chato, talvez. Quem se emociona com poesia, aproveitará mais o filme. Quem somente procura ação, ficará em dúvida ao sair do cinema, se gostou ou não. "No meio de todos eu ouvirei calado e atento, comovido e risonho Escutando verdades e mentiras Mas não dizendo nada Só a alegria de alguns compreenderem bastará Porque tudo aconteceu para que eles compreendessem". Bye! Recomendo, com força, pois um filme como esse talvez você não veja "Nunca mais". Rrrrraven... Rrrrraven...
Filmezinho besta! Espreme-se, espreme-se, e o que se tira é um caldo sujo, que serve para pouca coisa. Pena ver Mel Gibson apelar para um filme assim. Não precisava. Saí de casa convicto de que assistiria a um bom filme por causa da grife Mel Gibson. E, porque o trailer é muito melhor do que o filme. Fico imaginando o que sentem os mexicanos... O guri, como alguém já comentou por aqui, entrou numa tentativa de humanizar e engrandecer o filme. Fracassou. Exigiram demais da pobre criança... Bom, é isso...
Há algo de inteligente no filme, e isso é tratado de forma tão discreta, que nem chega a chamar atenção. Os cartazes, trailers e chamadas atraem o público jovem. Você logo pensa: é um filme para a geração rave-pop-eletrônica. É difícil me convencer que isso não foi intencional. Afinal, o filme é para eles mesmos! E por isso, a sua linguagem - visual e textual. Não há discursos! Nem lições de moral. Cada um que tire a sua. Isabela Boscov resume bem: "o que Nado e Érika fazem é ser jovens - para então descobrir que o caminho de volta desse estado à parte pode ser muito longo, e terrivelmente tortuoso". Felizes dos que retornam! O personagem coroa é meio caricato. Afinal, caricatas são de fato essas figuras que ele representa. Todavia, apenas o amadurecimento pode nos propiciar essa percepção. Quando jovens, tendemos a encarar essas "figuras" como Érika e Lara encararam: cheias de admiração, pelo "mistério" de suas palavras e "provável" sabedoria de vida. Vi muitos comentários que registram a fotografia. De fato! Ponto alto do filme. A trilho sonora também está sensacional. Não sei se o Diretor acertou no ritmo, pois como o foco é o público jovem - da geração online-instantânea-conectada, talvez devesse ter acelerado um pouco a ação. Para mim, foi bom. O nome do filme está perfeito: quem nunca viveu num paraíso artificial na juventude - quer seja por drogas, álcool, sexo ou rock'n'roll - que atire a primeira pedra. Outro ponto positivo, considerando a intenção implícita do filme, foi a forma escolhida para o seu final. O filme simplesmente termina! Como se você de repente acordasse - de um sonho ou de uma viagem. Momento, então, em que você é forçado a refletir, pensar. Coisas que alguns jovens não gostam muito de fazer - preferem viver. Recomendo!
Gostei muito! Foi uma surpresa para mim. Fui até um pouco desmotivado ao cinema, pois por aqui (Natal/RN) tem passado pouca coisa boa. Infelizmente. Eu diria que "Jogos vorazes" jogam vorazmente com nossos sentimentos durante o filme. Se isso foi intencional, bingo! Parabéns! Eu não li o(s) livro(s), por isso, algumas dúvidas ficaram no ar... A atriz principal está maravilhosa! Linda! Exceto, por algumas cenas em que ela aparece sentada em árvores... Um ponto negativo: o filme é mais longo que o necessário. A música/trilha está no ponto. Contribui para o clima de suspense permanente. A sensação é claustrofóbica e de total expectativa em vários momentos. Poxa, legal o filme. Recomendo!
O filme não representa nenhuma inovação. É do tipo previsível, onde os personagens mudam de figura ao longo do filme. O mauzinho fica bonzinho e o bonzinho fica mauzinho. Fica clara a tentativa do diretor de agregar valor através de técnicas de direção. Talvez, isso tenha até ajudado o filme ficar mais palatável. Valeu à pena pelas referências ao vinho. Um dos personagens demonstra claramente ser um bom entendedor e tomador de vinhos. Vibra ao degustar uma garrafa do mitológico Petrus 1972.
Há um exagero na movimentação de câmera, que termina comprometendo a qualidade final.
Assim que saí do cinema, senti-me vazio, sem nada a comentar ou analisar. Porém, lembrei que há algo subjacente à história principal: o desarranjo da família do protagonista, assim como uma rápida "fotografia" da sociedade americana violenta e doentia. Já comentei em outro filme que acho muito estranha a forma como as relações interpessoais são retratadas filmes americanos. Difícil imaginar que algumas coisas sejam da forma como alguns filmes mostram. Se for, ruim para a sociedade americana.
É um filme diferente. Pop-rock. Dá para passar o tempo.
Resumo o que achei do filme com a seguinte informação: na cena final, tive que me agarrar à cadeira para não me levantar e aplaudir em pé (ou dançar junto!).
Uma beleza de filme!
Entre as pessoas da minha família e amigos com os quais troco impressões sobre filmes, houve um racha: alguns preferiram Hugo, outros, este. Acho que são dois bons filmes, que apesar de algo em comum, têm características bastante diferentes.
Hugo é um filme mais complexo. Você sai do cinema e tem muito mais a analisar e refletir. O Artista é uma arrebatadora história, simples, que além de factível, parece nos conectar com a essência de sentimentos nobres - como o amor e a fidelidade, por exemplo.
Eu preferi O Artista, mas respeito todas as opiniões em contrário.
O filme me envolveu desde a primeira cena. Aquele majestoso e charmoso cinema, com orquestra ao vivo e o público vestido à caráter, em trajes de gala! Putz! A música, aliás, o som! A forma como o som e o silêncio são utilizados para enfatizar cenas e emoções. A cena em que o personagem principal encontra o som ao seu redor e o dilema que passa a viver depois daquele momento. A desengonçada graciosidade da atriz principal. A incrível reprodução da época, que é claro foi bastante favorecida pelo preto e branco adotado. Um excesso pode ser creditado ao cachorrinho, mas, deixa prá lá, contribuiu para dar uma certa singeleza ao filme.
A interessante coisa em comum que une os dois filmes (Hugo e O Artista) é a homenagem ao cinema antigo; aos primórdios dessa maravilhosa arte!
Entrou naquela categoria de filme: gostei, mas não amei. Tinha uma expectativa maior e de certa forma saí meio frustrado. Devo ser um crítico muito populista, deplorável e desprezível. Por mim, não levaria 5 estatuetas. Mas, se houvesse o Oscar para as crianças mais bonitas, esse seria merecido! Iluminaram a tela! Recomendo, mesmo assim.
Gostei. Assim, mesmo, friamente falando. Um filme bonito, uma história original, boas atuações, cenário lindo... O que se deve esperar, no mínimo, de um filme que está badalado para o Oscar. Porém, nada que me surpreendesse.
Uma coisa que não gosto em alguns filmes americanos é quando há um drama pesado de fundo e um humor forçado na superfície. Aconteceu aqui comigo, algo parecido que me ocorreu em "A pele que habito": enquanto o cinema ria, eu refletia sobre a situação retratada. Outra coisa, também de filmes americanos: os diálogos e as relações são de uma frieza insuportável. Ok, eles são assim. Mas, isso me incomoda. Em muitos momentos, acho de uma idiotice impressionante a forma como algumas conversas se desenvolvem. A cena do Matt se escondendo e se esquivando quando encontra o seu "rival" é deslocada do resto do filme. E, o interesse em encontrar o corretor para dar a notícia e dizer que ele pode ir se despedir da amante, é excessivamente piegas. As meninas são ótimas! Ponto alto do filme! Em resumo: quando eles eram "uma família completa", não constituíam uma "família" de verdade. Foi necessário passar por todo o drama e perder um dos membros, deixando de ser uma "família completa", para então se reencontrarem como uma "família de verdade" de novo. Não ficou claro para mim a questão do fim da "perpetuidade" da transferência da herança... Se alguém puder me explicar, agradeço. Imaginei que eles terminariam acampando na propriedade... Mas, terminaram como uma típica família americana: empanturrando-se de sorvete e vendo TV, sem relacionarem-se em profundidade, distantes apesar de estarem lado a lado.
Eu gostei do filme. Prendeu minha atenção... Tenho um fraco por cenas de alturas, por causa da minha vertigem... Ed Harris está meio deslocado... Algumas coisas soam inverossímeis. Mas... Já na saída do cinema percebi que minha opinião seria um problema, pois quem estava comigo não gostou. Fazer o que, né? É um filme de ação, suspense... E pronto! Sem maiores ambições, na minha opinião. Recomendo, para quem quer se divertir numa noite qualquer.
Por tudo que já li, creio que meu comentário será controverso. Mas... é o meu comentário!... rsrs. Achei a versão sueca superior, embora não enquadre nenhum dos dois como um "grande" filme. Daniel Craig realmente não me emociona. A Rooney está bem, mas um Oscar parece-me muito por esse trabalho. A Lisbeth da versão sueca também estava excelente. Não sei se para quem não leu o livro a história está bem contada. Apesar dos muitos elogios, não foi o ponto forte do filme para mim. A cena do metrô: desnecessária. A melhor parte do filme? A abertura, com uma versão fantástica de grande sucesso do Led Zeppelin. O final é totalmente melancólico... Apesar disso tudo, valeu o ingresso e o prazer de ir mais uma vez ao cinema! Recomendo.
Gostei. Desgostei. Voltei a gostar. Foi mais ou menos isso o que aconteceu comigo durante o filme. O resultado final é positivo. Mas, nada muito acima da média do "gostei". É claro que esse filme deve ter um impacto muito maior para quem vive na Europa, e mais especificamente na França. Para aqueles em que o cenário político, histórico, social, racial e cultural retratado pelo filme esteja mais ligado a sua história de vida. Nós, brasileiros, mal conseguimos imaginar o que aquilo representa, e por isso, compreendo alguns comentários feitos aqui no Filmow. Achei a personagem da Bahia uma delícia, em todos os sentidos. E fiquei um pouco confuso com a história do Martin, seus pais e avós. Valeu o ingresso, e a pipoca hoje foi com manteiga... estava uma delícia.
Beleza de filme! A cena de abertura e a cena final são dignas de museu - no sentido de que são verdadeiras obras de arte. Isabella Rossellini está numa interpretação de muita classe. Recomendo para casais maduros ou que desejam amadurecer juntos.
Lendo as críticas abaixo, concluo que o filme agradou 50% e desagradou 50%. Tipo, ame-o ou deixe-o. Eu, fiquei no meio... rsrs. Gostei, mas não amei... Não casaria, mas também não merece uma separação litigiosa. Valeu o ingresso? Sim! Superou minha expectativa, antecipada pelo trailer e pela crítica de Isabela Boscov, da VEJA, que me preparam para um filme enfadonho - confesso que cheguei a pensar em não assistir. Porém, eu me diverti, e isso é o que mais conta ponto para mim. Cheguei a dar boas gargalhadas! Uma coisa que ficou um pouco incongruente para mim foi o espírito nostálgico da história com a produção high-pop-tech-nológica. Mesmo assim, acho que encontraram um bom caminho. Creio que isso tem o dedo de Spielberg. Nunca li os quadrinhos, apesar de lembrar do gráfico (não sei de onde). Acho que o maior exagero deu-se no personagem do cachorrinho, Milu. O capitão Haddock, os investigadores da Scotland Yard e o "punguista" são ótimos! Tintim é feiosozinho... rsrs. Falando nisso, ocorreu-me agora que não há um só personagem feminino!!! Isso é grave!!!... rsrs. Recomendo Tintim para quem gosta de passar o tempo no cinema, com pipoca e refrigerante.
Ruim, ruim, ruim, ruim... Meu Deus, que absurdo esse filme!!! Teve apoio da ANCINE, teve? Eu não aguentei ficar até o final. Fiquei constrangido de ver tantas pessoas que admiro e respeito participando desse espetáculo de baixo nível. E, esses caras do Caceta já passaram do tempo. Poderiam entrar numa nova fase criativa e fazer umas coisas legais. Evoluir. Adequar-se. Estão ficando aqueles velhos humoristas sem graça, que contam as mesmas piadas há 50 anos. Não dá mesmo para aturar mais esse tipo de humor! NÃO RECOMENDO esse filme!
Putz! Não gostei do primeiro, e gostei menos ainda do segundo. Não gosto dessa construção do personagem. Gosto muito do Robert Downey Jr. Mas, esse Sherlock Holmes que criaram para ele não está a altura do SH do Conan Doyle. Prefiro uma coisa menos "herói", e algo mais intelecto, investigação, trama inteligente. Tentam até criar isso no filme, mas, para mim, de uma forma inadequada, com muitos excessos. As cores, o movimento de câmera, os cortes rápidos e a complexidade da história me deixaram bastante entediado. Não consegui acompanhar. Saí do cinema cheio de dúvidas... E me sentindo meio vazio.
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraUma vaca, duas vidas. Para Jun, a vaca representou o fim. Para Darin, o começo.
Duas formas de reagir aos dramas pessoais: Jun teve uma vida sofrida, de órfão e completada por uma tragédia inusitada. Partiu em busca do desconhecido, uma nova vida, em um novo mundo. Darin, também com uma história pessoal de dramas e solidão, queria distância do novo, queria sua zona de conforto, a rotina, o isolamento de qualquer pessoa que pudesse representar uma ameaça ao seus sistema metódico e plenamente dominado.
Uma vaca cai do céu (três vezes, eu diria!) e une esses dois grandes personagens de características tão distintas.
Algo que ficou meio desconfortável em relação à continuidade da narrativa foi o álbum com os recortes de jornal: o primeiro deles, com a foto do último jornal lido pelo pai de Darin. Há uma cena que mostra que a mania de colecionar os recortes de histórias "fantásticas" já existia há muito tempo. Já havia uma coleção de alguns. Portanto, não seria no primeiro volume que estaria a história recente da vaca de Jun... Ou perdi algum fio da meada. Ou Darin parece não perceber isso. No fim do filme, após os créditos principais, aparece uma cena complementar com um jornal contando outra história de vaca que caiu do céu - aparentemente acontecida na época do filme. Bom, isso ficou no ar... E quando isso acontece e eu não capto a intenção, sinto-me desconfortável - a sensação de quem não entendeu a mensagem... rsrs.
Gostei do filme. Música linda. Ritmo adequado. Emoções diversas.
Recomendo!
O Corvo
3.5 998Eu gostei do filme, a ponto de assistí-lo 2 vezes.
Ultimamente, tenho andando bastante envolvido com Poe, especificamente, com a leitura das diversas traduções e analises do seu poema O Corvo.
Logo, o filme veio em um bom momento para mim: resgatar a essência desse fantástico escritor.
Lembro que na minha infância/início de adolescência, ler Edgar Allan Poe era uma coisa meio proibida; nossos pais meio que escondiam os livros, acho que temendo que fossemos ter problemas para dormir, por causa dos contos de terror e fortes cenas e descrições da morte. Bom, aquilo que é proibido, principalmente para jovens, mais aumenta o desejo... E, eu li algumas coisas naquela fase da minha vida. E toda essa atmosfera de suspense e mistério em torno da obra (e da própria obra) ficou dessa forma marcada em mim.
O filme fez um pouco disso vir à tona. E, foi muito bom!
É claro que é fácil fazer a ponte com Sherlock Holmes, no filme. Mas é claro! Holmes estava lá na obra de Poe, como Dupin, obviamente. Que foi, inclusive, fonte de inspiração para Doyle.
Uma coisa que foi ruim para mim no filme foi a velocidade de legenda: muito rápida. Isso comprometeu a oportunidade de fixar a atenção no filme, fazendo com que eu perdesse alguns detalhes e tivesse dificuldade de compreender alguns pontos da história. Culpa minha! Quem manda não ter mantido a proficiência no inglês para assistir o filme sem se preocupar com legendas!... rsrs... Santa ignorância, Batman! Bom, isso não é defeito do filme... é meu.
Quem terá sido Ivan "Reynolds"? Real? Ficção da ficção? Alguma ligação com Julio Verne? Hummm.... esse fio da meada eu não captei... Ou, talvez não fosse para captar mesmo...
Um sonho dentro do sonho, como o próprio Poe escreveu certa vez. Acho que é essa a essência do filme.
Sem falar, que há cenas em que trechos de poemas de Poe são recitados, com na magistral cena em que Emily lê Anabelle. Quem conhece bem a obra do escritor, aproveitará mais o filme (o que não era o meu caso). Quem não conhece tão bem, talvez se motive, com o filme, a ir ler mais na fonte (sim, esse é o meu caso - já estou comprando tudo!).
Para quem gosta de deixar a imaginação voar, o filme é ótimo! Para quem gosta de coisa pronta, enlatada, e com final feliz, será um filme... chato, talvez.
Quem se emociona com poesia, aproveitará mais o filme. Quem somente procura ação, ficará em dúvida ao sair do cinema, se gostou ou não.
"No meio de todos eu ouvirei calado e atento, comovido e risonho
Escutando verdades e mentiras
Mas não dizendo nada
Só a alegria de alguns compreenderem bastará
Porque tudo aconteceu para que eles compreendessem".
Bye!
Recomendo, com força, pois um filme como esse talvez você não veja "Nunca mais". Rrrrraven... Rrrrraven...
Plano de Fuga
3.3 441 Assista AgoraFilmezinho besta! Espreme-se, espreme-se, e o que se tira é um caldo sujo, que serve para pouca coisa. Pena ver Mel Gibson apelar para um filme assim. Não precisava. Saí de casa convicto de que assistiria a um bom filme por causa da grife Mel Gibson. E, porque o trailer é muito melhor do que o filme.
Fico imaginando o que sentem os mexicanos...
O guri, como alguém já comentou por aqui, entrou numa tentativa de humanizar e engrandecer o filme. Fracassou. Exigiram demais da pobre criança...
Bom, é isso...
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista AgoraHá algo de inteligente no filme, e isso é tratado de forma tão discreta, que nem chega a chamar atenção.
Os cartazes, trailers e chamadas atraem o público jovem. Você logo pensa: é um filme para a geração rave-pop-eletrônica. É difícil me convencer que isso não foi intencional. Afinal, o filme é para eles mesmos! E por isso, a sua linguagem - visual e textual. Não há discursos! Nem lições de moral.
Cada um que tire a sua.
Isabela Boscov resume bem: "o que Nado e Érika fazem é ser jovens - para então descobrir que o caminho de volta desse estado à parte pode ser muito longo, e terrivelmente tortuoso". Felizes dos que retornam!
O personagem coroa é meio caricato. Afinal, caricatas são de fato essas figuras que ele representa. Todavia, apenas o amadurecimento pode nos propiciar essa percepção. Quando jovens, tendemos a encarar essas "figuras" como Érika e Lara encararam: cheias de admiração, pelo "mistério" de suas palavras e "provável" sabedoria de vida.
Vi muitos comentários que registram a fotografia. De fato! Ponto alto do filme. A trilho sonora também está sensacional.
Não sei se o Diretor acertou no ritmo, pois como o foco é o público jovem - da geração online-instantânea-conectada, talvez devesse ter acelerado um pouco a ação. Para mim, foi bom.
O nome do filme está perfeito: quem nunca viveu num paraíso artificial na juventude - quer seja por drogas, álcool, sexo ou rock'n'roll - que atire a primeira pedra.
Outro ponto positivo, considerando a intenção implícita do filme, foi a forma escolhida para o seu final. O filme simplesmente termina! Como se você de repente acordasse - de um sonho ou de uma viagem. Momento, então, em que você é forçado a refletir, pensar. Coisas que alguns jovens não gostam muito de fazer - preferem viver.
Recomendo!
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraGostei muito! Foi uma surpresa para mim. Fui até um pouco desmotivado ao cinema, pois por aqui (Natal/RN) tem passado pouca coisa boa. Infelizmente.
Eu diria que "Jogos vorazes" jogam vorazmente com nossos sentimentos durante o filme. Se isso foi intencional, bingo! Parabéns!
Eu não li o(s) livro(s), por isso, algumas dúvidas ficaram no ar...
A atriz principal está maravilhosa! Linda! Exceto, por algumas cenas em que ela aparece sentada em árvores...
Um ponto negativo: o filme é mais longo que o necessário.
A música/trilha está no ponto. Contribui para o clima de suspense permanente. A sensação é claustrofóbica e de total expectativa em vários momentos.
Poxa, legal o filme.
Recomendo!
Protegendo o Inimigo
3.5 622 Assista AgoraO filme não representa nenhuma inovação. É do tipo previsível, onde os personagens mudam de figura ao longo do filme. O mauzinho fica bonzinho e o bonzinho fica mauzinho.
Fica clara a tentativa do diretor de agregar valor através de técnicas de direção. Talvez, isso tenha até ajudado o filme ficar mais palatável.
Valeu à pena pelas referências ao vinho. Um dos personagens demonstra claramente ser um bom entendedor e tomador de vinhos. Vibra ao degustar uma garrafa do mitológico Petrus 1972.
E, ao morrer, deleita-se ao sentir o cheiro da Pinotage que floresce ao seu redor.
Valeu como passatempo. Criou momentos de tensão e expectativa.
Denzel faz o filme valer.
Recomendo!
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraÉ um filme estranho, para não dizer: tosco.
Há um exagero na movimentação de câmera, que termina comprometendo a qualidade final.
Assim que saí do cinema, senti-me vazio, sem nada a comentar ou analisar. Porém, lembrei que há algo subjacente à história principal: o desarranjo da família do protagonista, assim como uma rápida "fotografia" da sociedade americana violenta e doentia. Já comentei em outro filme que acho muito estranha a forma como as relações interpessoais são retratadas filmes americanos. Difícil imaginar que algumas coisas sejam da forma como alguns filmes mostram. Se for, ruim para a sociedade americana.
É um filme diferente. Pop-rock. Dá para passar o tempo.
Mas, não recomendo para todos.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraResumo o que achei do filme com a seguinte informação: na cena final, tive que me agarrar à cadeira para não me levantar e aplaudir em pé (ou dançar junto!).
Uma beleza de filme!
Entre as pessoas da minha família e amigos com os quais troco impressões sobre filmes, houve um racha: alguns preferiram Hugo, outros, este. Acho que são dois bons filmes, que apesar de algo em comum, têm características bastante diferentes.
Hugo é um filme mais complexo. Você sai do cinema e tem muito mais a analisar e refletir. O Artista é uma arrebatadora história, simples, que além de factível, parece nos conectar com a essência de sentimentos nobres - como o amor e a fidelidade, por exemplo.
Eu preferi O Artista, mas respeito todas as opiniões em contrário.
O filme me envolveu desde a primeira cena. Aquele majestoso e charmoso cinema, com orquestra ao vivo e o público vestido à caráter, em trajes de gala! Putz! A música, aliás, o som! A forma como o som e o silêncio são utilizados para enfatizar cenas e emoções. A cena em que o personagem principal encontra o som ao seu redor e o dilema que passa a viver depois daquele momento. A desengonçada graciosidade da atriz principal. A incrível reprodução da época, que é claro foi bastante favorecida pelo preto e branco adotado. Um excesso pode ser creditado ao cachorrinho, mas, deixa prá lá, contribuiu para dar uma certa singeleza ao filme.
A interessante coisa em comum que une os dois filmes (Hugo e O Artista) é a homenagem ao cinema antigo; aos primórdios dessa maravilhosa arte!
Recomendo, com força, O Artista! Beleza de filme!
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança
2.4 1,6K Assista AgoraLegal. Divertido. Prendi-me um pouco a querer encontrar uma lógica. Mas, não vale à pena. Melhor curtir e pronto.
Recomendo!
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraEntrou naquela categoria de filme: gostei, mas não amei. Tinha uma expectativa maior e de certa forma saí meio frustrado.
Devo ser um crítico muito populista, deplorável e desprezível. Por mim, não levaria 5 estatuetas.
Mas, se houvesse o Oscar para as crianças mais bonitas, esse seria merecido! Iluminaram a tela!
Recomendo, mesmo assim.
Cada um Tem a Gêmea que Merece
2.4 1,9K Assista AgoraExcelente filme para vc dormir no cinema... Que chatice! Nunca vi tanta besteira junta. Admira-me as participações especiais...
Não recomendo!
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista AgoraGostei. Assim, mesmo, friamente falando.
Um filme bonito, uma história original, boas atuações, cenário lindo... O que se deve esperar, no mínimo, de um filme que está badalado para o Oscar.
Porém, nada que me surpreendesse.
Uma coisa que não gosto em alguns filmes americanos é quando há um drama pesado de fundo e um humor forçado na superfície. Aconteceu aqui comigo, algo parecido que me ocorreu em "A pele que habito": enquanto o cinema ria, eu refletia sobre a situação retratada.
Outra coisa, também de filmes americanos: os diálogos e as relações são de uma frieza insuportável. Ok, eles são assim. Mas, isso me incomoda. Em muitos momentos, acho de uma idiotice impressionante a forma como algumas conversas se desenvolvem.
A cena do Matt se escondendo e se esquivando quando encontra o seu "rival" é deslocada do resto do filme. E, o interesse em encontrar o corretor para dar a notícia e dizer que ele pode ir se despedir da amante, é excessivamente piegas.
As meninas são ótimas! Ponto alto do filme!
Em resumo: quando eles eram "uma família completa", não constituíam uma "família" de verdade. Foi necessário passar por todo o drama e perder um dos membros, deixando de ser uma "família completa", para então se reencontrarem como uma "família de verdade" de novo.
Não ficou claro para mim a questão do fim da "perpetuidade" da transferência da herança... Se alguém puder me explicar, agradeço.
Imaginei que eles terminariam acampando na propriedade... Mas, terminaram como uma típica família americana: empanturrando-se de sorvete e vendo TV, sem relacionarem-se em profundidade, distantes apesar de estarem lado a lado.
Apesar disso, tudo: Recomendo!
À Beira do Abismo
3.5 915 Assista AgoraEu gostei do filme. Prendeu minha atenção... Tenho um fraco por cenas de alturas, por causa da minha vertigem... Ed Harris está meio deslocado... Algumas coisas soam inverossímeis. Mas... Já na saída do cinema percebi que minha opinião seria um problema, pois quem estava comigo não gostou. Fazer o que, né?
É um filme de ação, suspense... E pronto! Sem maiores ambições, na minha opinião.
Recomendo, para quem quer se divertir numa noite qualquer.
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraQue maravilha de filme!!!
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraPor tudo que já li, creio que meu comentário será controverso. Mas... é o meu comentário!... rsrs.
Achei a versão sueca superior, embora não enquadre nenhum dos dois como um "grande" filme. Daniel Craig realmente não me emociona. A Rooney está bem, mas um Oscar parece-me muito por esse trabalho. A Lisbeth da versão sueca também estava excelente.
Não sei se para quem não leu o livro a história está bem contada. Apesar dos muitos elogios, não foi o ponto forte do filme para mim.
A cena do metrô: desnecessária.
A melhor parte do filme? A abertura, com uma versão fantástica de grande sucesso do Led Zeppelin.
O final é totalmente melancólico...
Apesar disso tudo, valeu o ingresso e o prazer de ir mais uma vez ao cinema! Recomendo.
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraGostei muito e acompanho a maioria dos comentários positivos abaixo.
Fotografia e direção de arte fabulosas!
Atuações, idem!
Os Nomes do Amor
3.8 204Gostei. Desgostei. Voltei a gostar. Foi mais ou menos isso o que aconteceu comigo durante o filme. O resultado final é positivo. Mas, nada muito acima da média do "gostei".
É claro que esse filme deve ter um impacto muito maior para quem vive na Europa, e mais especificamente na França. Para aqueles em que o cenário político, histórico, social, racial e cultural retratado pelo filme esteja mais ligado a sua história de vida. Nós, brasileiros, mal conseguimos imaginar o que aquilo representa, e por isso, compreendo alguns comentários feitos aqui no Filmow.
Achei a personagem da Bahia uma delícia, em todos os sentidos. E fiquei um pouco confuso com a história do Martin, seus pais e avós.
Valeu o ingresso, e a pipoca hoje foi com manteiga... estava uma delícia.
Late Bloomers - O Amor Não Tem Fim
3.2 29Beleza de filme! A cena de abertura e a cena final são dignas de museu - no sentido de que são verdadeiras obras de arte.
Isabella Rossellini está numa interpretação de muita classe.
Recomendo para casais maduros ou que desejam amadurecer juntos.
Imortais
2.9 1,9K Assista AgoraDecepcionou.
Operação Presente
3.7 280 Assista AgoraGostei :)
As Aventuras de Tintim
3.7 1,8K Assista AgoraLendo as críticas abaixo, concluo que o filme agradou 50% e desagradou 50%. Tipo, ame-o ou deixe-o.
Eu, fiquei no meio... rsrs. Gostei, mas não amei... Não casaria, mas também não merece uma separação litigiosa.
Valeu o ingresso? Sim!
Superou minha expectativa, antecipada pelo trailer e pela crítica de Isabela Boscov, da VEJA, que me preparam para um filme enfadonho - confesso que cheguei a pensar em não assistir. Porém, eu me diverti, e isso é o que mais conta ponto para mim. Cheguei a dar boas gargalhadas!
Uma coisa que ficou um pouco incongruente para mim foi o espírito nostálgico da história com a produção high-pop-tech-nológica. Mesmo assim, acho que encontraram um bom caminho. Creio que isso tem o dedo de Spielberg.
Nunca li os quadrinhos, apesar de lembrar do gráfico (não sei de onde). Acho que o maior exagero deu-se no personagem do cachorrinho, Milu.
O capitão Haddock, os investigadores da Scotland Yard e o "punguista" são ótimos!
Tintim é feiosozinho... rsrs. Falando nisso, ocorreu-me agora que não há um só personagem feminino!!! Isso é grave!!!... rsrs.
Recomendo Tintim para quem gosta de passar o tempo no cinema, com pipoca e refrigerante.
Compramos um Zoológico
3.6 1,2K Assista AgoraBeleza de filme, apesar da pieguice americana natural em filmes do gênero.
O amor entre as crianças também está meio forçado. Acho que deve ser para atrair um público mais jovem ao cinema.
Mas, ainda gosto da proposta e dos atores. E isso contribuiu para minha avaliação.
Recomendo, como um bom passatempo para família.
As Aventuras de Agamenon - O Repórter
1.2 1,0KRuim, ruim, ruim, ruim... Meu Deus, que absurdo esse filme!!! Teve apoio da ANCINE, teve? Eu não aguentei ficar até o final.
Fiquei constrangido de ver tantas pessoas que admiro e respeito participando desse espetáculo de baixo nível.
E, esses caras do Caceta já passaram do tempo. Poderiam entrar numa nova fase criativa e fazer umas coisas legais. Evoluir. Adequar-se. Estão ficando aqueles velhos humoristas sem graça, que contam as mesmas piadas há 50 anos.
Não dá mesmo para aturar mais esse tipo de humor!
NÃO RECOMENDO esse filme!
Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras
3.8 2,2K Assista AgoraPutz! Não gostei do primeiro, e gostei menos ainda do segundo.
Não gosto dessa construção do personagem. Gosto muito do Robert Downey Jr. Mas, esse Sherlock Holmes que criaram para ele não está a altura do SH do Conan Doyle.
Prefiro uma coisa menos "herói", e algo mais intelecto, investigação, trama inteligente. Tentam até criar isso no filme, mas, para mim, de uma forma inadequada, com muitos excessos.
As cores, o movimento de câmera, os cortes rápidos e a complexidade da história me deixaram bastante entediado. Não consegui acompanhar.
Saí do cinema cheio de dúvidas... E me sentindo meio vazio.