A temporada foi muito fraca justamente em um dos seus triunfos da primeira temporada: o roteiro novelesco. Foram tantos plots pouco desenvolvidos que só conseguiram desgastar a imagem dos personagens principais. Só listando os que me lembro agora:
- A procuradora que tinha tudo para ser a grande "vilã" da temporada, depois de tantas cenas, tem seu desfecho muito mal contado em menos de um minuto. - Camilla faz um plano que cansa só de ouvir. No prazo de um ano conheceu e se casou com uma milionária com câncer que se tornaria a maior acionista da Empire. Ela consegue a presidência da empresa e se vinga de Lucious. Esse circo todo para durar apenas dois episódios, um assassinato e um suicídio. - Jamal, Hakeem e companhia são os maiores ídolos da atualidade e todas as apresentações deles são na Lavictus, um espaço que mal cabe o elenco da série. Um pouco de criatividade e daria pra variar. - A cena da Rhonda sendo empurrada da escada ficou tão óbvia que jurei que não seria a Anika a autora do crime e o último episódio teria uma grande reviravolta sobre isso. - Na season finale ver Rhonda pela segunda vez surgir do NADA para bater na Anika é enterrar a personagem tão calculista que foi na primeira temporada. - A cena em que Lucious atrai e espanca o produtor musical no trailer chega a parecer um devaneio de tão besta. Ele ainda tem medo por estar sendo perseguido por matar 4 homens há quase 20 anos atrás, mas só em duas temporadas o que ele já fez de crimes faz tudo isso cair no exagero.
Acredito que o melhor seria seguir o que qualquer boa série faz: Descansar mais os personagens principais (a família Lyon) e aprofundar os secundários. A Becky, aproveitando a popularidade da atriz Gabourey Sidibe, poderia ter muito mais espaço. O que aconteceu quando ela foi promovida? E o relacionamento com o artista da Empire? O mesmo com os outros personagens. Uma pena que tenham errado o tom.
A segunda leva de episódios (14-24) revigorou a série. Acho que muito se deve depois do Hulu resgatá-la do cancelamento. No todo, Mindy Kaling continua afiadíssima nos diálogos e matam de rir.
Não via a hora do casamento com o Dani acabar. E agora até acho o bebê um gancho interessante, Mindy pagando de "single mom" é hilário.
E que episódio foi esse "Under The Texas Sun"? Hahaha Ele trouxe o que sempre adorei na série, a expectativa dos romances de cinema mas cheio de ciladas.
Além do espetáculo visual como já dito, o filme é um exemplo de um ótimo roteiro: sem furos e as cenas se desencadeiam na medida exata. Vale muito a pena.
De tanto forçar pra fugir dos estereótipos do gênero, The Magicians cai em outros da ficção em geral. O desajuste que vejo está nos personagens. Até agora o protagonista (Quentin) não convenceu muito, a atuação chega a ser boba e entediante, daquelas que às vezes dá vontade até de pular a cena. Tem momentos que Alice também cai no clichê (o jeito que ela anda parece brincadeira...). São dois atores adultos beirando o infantil. Em compensação, Penny é um personagem mais interessante e, por fim, Julia rouba a cena, muito mais profunda e dá vontade de torcer, odiar, saber mais sobre ela.
Atualização 20/04/2017: A segunda temporada corrige muitos desses problemas. Os personagens se desenvolvem melhor com tramas que exploram muito bem o enorme universo da série. Vale a pena continuar.
Mais do que uma história de rompimentos e recomeços, é também uma perspectiva sobre o envelhecer. Um retrato atual de que a vida é constante mudança e que há ainda sempre tempo. E que trilha sonora <3
Pelo primeiro episódio considerei fraca. O roteiro tem muitas obviedades, o que prejudica a construção de alguma história. O drama não convence, alguns personagens são caricatos a beira do constrangimento. A proposta da série prejudica ainda a produção, não conseguem bancar o visual e estrutura de uma família real para ficar, no mínimo, imaginável tal estilo de vida.
Na verdade considerei os diálogos cansativos e até mesmo forçados, mas foi o que me fez refletir que se trata de um bom filme. Se ele conseguiu representar boa parte de uma geração nos anos 80, hoje quem o assiste pela primeira vez só acha a fórmula batida porque a história se tornou uma referência para tantas outras que vieram. Talvez agora a narrativa seria outra, mas continuam aí os conflitos com os pais, a descoberta de si mesmo e os "tipões" do colegial, todos quase atemporais para essa fase da vida.
Incrível como a Disney conseguiu neste filme reinventar de vez o padrão de suas princesas. Diferente de outros tempos, as irmãs são corajosas, fortes e inspiradoras.
Algumas das cenas despretensiosas conquistam em cheio. Em especial a casa incrível e o ambiente acolhedor da família que, sem forçar a mão, convence pela sua felicidade, colaborando com a mensagem maior da história. Me senti dentro do filme.
Diálogos incríveis e Regina Duarte dá um show, mostrando uma personagem que oscila entre a amargura, sarcasmo e a insanidade como produtos de sua própria trajetória. Um filme para refletir cada fala.
Há o ar de "classe média problems" e o desenvolvimento ficou superficial. Por todo tempo parece reforçar a publicidade do chamado Pink money e seus estereótipos. Alguns diálogos das meninas convencem mais, erram ao colocá-las em segundo plano, como se a homossexualidade fosse predominantemente masculina.
Gostei da sutileza que se desenrola a partir de um encontro despretensioso. Os personagens vão se envolvendo e aos poucos se conhecem, tendo os atritos próprios de uma situação assim. Um bom filme.
Um filme que tem como pano de fundo a decadência do poder das famílias dos grandes coronéis, suas mudanças e resistências em um sertão contemporâneo. A história é boa, personagens desolados e uma fotografia encantadora.
Belo filme. Cria-se um vínculo com a personagem e compartilhamos sua sensação das expectativas frustradas, da rotina ao vazio. A trilha sonora com Karin Buhr e a fotografia são um show a parte.
Assisti sem expectativas e me surpreendi, um filme que transita entre o sobrenatural e um cenário de beleza ímpar. Veio em mim a sensação de criança, quando ouvia as histórias sobre bruxas, feitos mágicos e benzedeiras, convencido de que tudo aquilo aconteceu. Dá vontade de morar no filme.
This Is Us (1ª Temporada)
4.7 779 Assista Agoraep. 14/15:
ok, roteiristas, já entendemos que Kevin e Sophie conhecem um ao outro muito bem. Não forcem.
Watashi ga Motete Dousunda
3.7 6 Assista AgoraFazia tempo que não ria tanto assistindo algo. Os personagens são cativantes e as reações são ótimas, já indiquei para todos amigos.
Empire - Fama e Poder (2ª Temporada)
3.9 49A temporada foi muito fraca justamente em um dos seus triunfos da primeira temporada: o roteiro novelesco. Foram tantos plots pouco desenvolvidos que só conseguiram desgastar a imagem dos personagens principais. Só listando os que me lembro agora:
- A procuradora que tinha tudo para ser a grande "vilã" da temporada, depois de tantas cenas, tem seu desfecho muito mal contado em menos de um minuto.
- Camilla faz um plano que cansa só de ouvir. No prazo de um ano conheceu e se casou com uma milionária com câncer que se tornaria a maior acionista da Empire. Ela consegue a presidência da empresa e se vinga de Lucious. Esse circo todo para durar apenas dois episódios, um assassinato e um suicídio.
- Jamal, Hakeem e companhia são os maiores ídolos da atualidade e todas as apresentações deles são na Lavictus, um espaço que mal cabe o elenco da série. Um pouco de criatividade e daria pra variar.
- A cena da Rhonda sendo empurrada da escada ficou tão óbvia que jurei que não seria a Anika a autora do crime e o último episódio teria uma grande reviravolta sobre isso.
- Na season finale ver Rhonda pela segunda vez surgir do NADA para bater na Anika é enterrar a personagem tão calculista que foi na primeira temporada.
- A cena em que Lucious atrai e espanca o produtor musical no trailer chega a parecer um devaneio de tão besta. Ele ainda tem medo por estar sendo perseguido por matar 4 homens há quase 20 anos atrás, mas só em duas temporadas o que ele já fez de crimes faz tudo isso cair no exagero.
Acredito que o melhor seria seguir o que qualquer boa série faz: Descansar mais os personagens principais (a família Lyon) e aprofundar os secundários. A Becky, aproveitando a popularidade da atriz Gabourey Sidibe, poderia ter muito mais espaço. O que aconteceu quando ela foi promovida? E o relacionamento com o artista da Empire? O mesmo com os outros personagens. Uma pena que tenham errado o tom.
Projeto Mindy (4ª Temporada)
3.8 20A segunda leva de episódios (14-24) revigorou a série. Acho que muito se deve depois do Hulu resgatá-la do cancelamento. No todo, Mindy Kaling continua afiadíssima nos diálogos e matam de rir.
Não via a hora do casamento com o Dani acabar. E agora até acho o bebê um gancho interessante, Mindy pagando de "single mom" é hilário.
E que episódio foi esse "Under The Texas Sun"? Hahaha Ele trouxe o que sempre adorei na série, a expectativa dos romances de cinema mas cheio de ciladas.
Mogli: O Menino Lobo
3.8 1,0K Assista AgoraAlém do espetáculo visual como já dito, o filme é um exemplo de um ótimo roteiro: sem furos e as cenas se desencadeiam na medida exata. Vale muito a pena.
Escola de Magia (1ª Temporada)
3.5 86De tanto forçar pra fugir dos estereótipos do gênero, The Magicians cai em outros da ficção em geral. O desajuste que vejo está nos personagens. Até agora o protagonista (Quentin) não convenceu muito, a atuação chega a ser boba e entediante, daquelas que às vezes dá vontade até de pular a cena. Tem momentos que Alice também cai no clichê (o jeito que ela anda parece brincadeira...). São dois atores adultos beirando o infantil. Em compensação, Penny é um personagem mais interessante e, por fim, Julia rouba a cena, muito mais profunda e dá vontade de torcer, odiar, saber mais sobre ela.
Atualização 20/04/2017: A segunda temporada corrige muitos desses problemas. Os personagens se desenvolvem melhor com tramas que exploram muito bem o enorme universo da série. Vale a pena continuar.
Grace and Frankie (1ª Temporada)
4.3 299 Assista AgoraMais do que uma história de rompimentos e recomeços, é também uma perspectiva sobre o envelhecer. Um retrato atual de que a vida é constante mudança e que há ainda sempre tempo. E que trilha sonora <3
A Realeza (1ª Temporada)
4.1 47Pelo primeiro episódio considerei fraca. O roteiro tem muitas obviedades, o que prejudica a construção de alguma história. O drama não convence, alguns personagens são caricatos a beira do constrangimento. A proposta da série prejudica ainda a produção, não conseguem bancar o visual e estrutura de uma família real para ficar, no mínimo, imaginável tal estilo de vida.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraNa verdade considerei os diálogos cansativos e até mesmo forçados, mas foi o que me fez refletir que se trata de um bom filme. Se ele conseguiu representar boa parte de uma geração nos anos 80, hoje quem o assiste pela primeira vez só acha a fórmula batida porque a história se tornou uma referência para tantas outras que vieram.
Talvez agora a narrativa seria outra, mas continuam aí os conflitos com os pais, a descoberta de si mesmo e os "tipões" do colegial, todos quase atemporais para essa fase da vida.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraIncrível como a Disney conseguiu neste filme reinventar de vez o padrão de suas princesas. Diferente de outros tempos, as irmãs são corajosas, fortes e inspiradoras.
E o ato de amor verdadeiro ser o sacrifício pela irmã e não o esperado (e clichê) beijo romântico foi genial.
Atual e marcante.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraAlgumas das cenas despretensiosas conquistam em cheio. Em especial a casa incrível e o ambiente acolhedor da família que, sem forçar a mão, convence pela sua felicidade, colaborando com a mensagem maior da história. Me senti dentro do filme.
Gata Velha Ainda Mia
3.6 97 Assista AgoraDiálogos incríveis e Regina Duarte dá um show, mostrando uma personagem que oscila entre a amargura, sarcasmo e a insanidade como produtos de sua própria trajetória. Um filme para refletir cada fala.
Leve-me Pra Sair
3.2 59Há o ar de "classe média problems" e o desenvolvimento ficou superficial. Por todo tempo parece reforçar a publicidade do chamado Pink money e seus estereótipos.
Alguns diálogos das meninas convencem mais, erram ao colocá-las em segundo plano, como se a homossexualidade fosse predominantemente masculina.
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraGostei da sutileza que se desenrola a partir de um encontro despretensioso. Os personagens vão se envolvendo e aos poucos se conhecem, tendo os atritos próprios de uma situação assim. Um bom filme.
Boa Sorte, Meu Amor
3.2 35Um filme que tem como pano de fundo a decadência do poder das famílias dos grandes coronéis, suas mudanças e resistências em um sertão contemporâneo. A história é boa, personagens desolados e uma fotografia encantadora.
Era Uma Vez Eu, Verônica
3.5 198Belo filme. Cria-se um vínculo com a personagem e compartilhamos sua sensação das expectativas frustradas, da rotina ao vazio. A trilha sonora com Karin Buhr e a fotografia são um show a parte.
A Antropóloga
2.6 51Assisti sem expectativas e me surpreendi, um filme que transita entre o sobrenatural e um cenário de beleza ímpar. Veio em mim a sensação de criança, quando ouvia as histórias sobre bruxas, feitos mágicos e benzedeiras, convencido de que tudo aquilo aconteceu. Dá vontade de morar no filme.