Esperava bem mais dessa série. Ela é boa, mas acaba pecando em alguns pontos, sendo alguns deles necessários e outros completamente irrelevantes: - A troca dos nomes. Isso foi algo necessário para ampliar as possibilidades narrativas e também para não correr um risco de processo nas coisas que foram inventadas para cada personagem, mas seria muito melhor se fossem utilizados os nomes originais para dar um realismo maior à história. - Os três primeiros episódios são muito fracos, mal servindo para dar um pano de fundo à história. Você continua assistindo porque sabe que vai melhorar, mas esses primeiros episódios são rasos, os atores ainda estão mal aproveitados e tem uma série de frases de efeito repetitivas que enchem o saco, tipo "a corrupção é um câncer".
- A tentativa de fazer um plot twist com a "morte" de Ruffo. É uma desonestidade do roteiro usar um artifício quase que de novela mexicana, com Ruffo cometendo suicídio e os demais personagens agindo como se ele realmente estivesse morto, para depois continuarem como se nada tivesse acontecido.
- O tempo dos acontecimentos. Para dar conta de tudo vão levar o que? Uns 30 anos com 30 temporadas? Mesmo assim a série é interessante por ir aos poucos mostrando os vários lados da história e, mesmo que de forma rasa (esperava mais profundidade do Padilha após dois Tropa de Elite e Narcos), como a corrupção cíclica ocorre em todos os meios e agimos como se isso fosse natural ou culpa apenas dos outros.
Que série fantástica. É engraçada, tem ótimos personagens e não cai naquele lugar comum que toda série de comédia acaba utilizando de fazer muitas piadas sobre sexo até o ponto de você ficar cheio disso. Suas situações são movidas pelas características dos personagens que são bem construídos e por isso que ela funciona. Tem uns três ou quatro episódios fracos na temporada por utilizar clichês que sempre são usados em séries de comédia, como por exemplo o episódio do Halloween e a tentativa de fazer Santiago gostar da festa (Friends já tem isso nos episódios em que Chandler não gosta do Dia de Ação de Graças). Ainda assim, esses poucos episódios não mancham a imagem e o ritmo da série.
P.S.: Terry Crews é um ator muito subestimado, o cara consegue te conquistar e convencer do seu personagem facilmente. Virei fã.
Vamos pelas partes boas primeiro: fotografia impecável, assim como toda a caracterização e maquiagem. Os tiros e doenças parecem vivos e são nojentos e fortes, como devem ser. Trilha sonora feita na medida certa e uma abertura fantástica. Merrit Wever no papel de Mary Agnes: Que atuação maravilhosa, mostrando a força da personagem e como ela mudou após a morte do marido.
E, claro, o fato de Alice e Roy não ficarem juntos no final. Fiquei tenso o tempo todo pensando "Putz, eles vão querer empurrar esse romance goela abaixo".
Agora, sobre a série: Godless não é tudo isso. Poderia ser resumida em um filme de 120/140 minutos sem prejuízo algum da história, mas os usuários da Netflix não tem tanto o hábito de ver filmes e isso seria prejudicial para o sucesso. Por causa disso diversas coisas que não acrescentam em nada para a história, seja para nos colocarmos naquele ambiente ou para o crescimento dos próprios personagens. Whitney passa por toda a série de forma irrelevante. É um personagem sensacional, mas não acrescenta em nada:
não salva as pessoas no vilarejo onde sua namorada mora, não faz nada pela sua cidade (exceto abrir a porta da cadeia para Alice retirar Roy Goode) e nem participa do tiroteio. Infelizmente, foi um personagem desperdiçado.
Do mesmo modo acontece com Alice Fletcher, que só demonstra seu valor no episódio final e de uma forma sem sentido:
aparece na cidade procurando o filho e, mesmo sabendo que bandidos estão vindo, deixa sua sogra sozinha na fazenda (e que poderia dar uma excelente contribuição na defesa da cidade) para participar do tiroteio contra os malvados.
Jeff Daniels, ainda, não convence como vilão. Não passa a impressão de louco, de pastor ou sequer de malvado. Você em nenhum momento tem medo dele e sua única vantagem é um bando de 30 homens. Sozinho, seu duelo final não cria emoção porque ele é completamente indefeso. Ainda há diversas coisas inseridas e que não significaram de nada, desde pequenas (como o irmão de Roy falar “Se você soubesse no que eu trabalho você não acreditaria”, e no final não é mostrado no que ele trabalha) até coisas grandes, como a inserção de índios e tribos, inclusive com o índio que segue o xerife, sem utilidade alguma, além da morte do xerife Cookie, personagem muito bom que acabou ficando avulso, assim como toda a questão da compra da mina e os sujeitos que tomam conta da cidade para protegê-la. Uma pena. O faroeste precisa de produções com a qualidade técnica de Godless.
É uma série muito boa por seguir algo muito difícil para a indústria: ser realista. A vida real não tem tantos momentos que nos tiram o fôlego e nos deixam apreensivos, isso é coisa da indústria do entretenimento, e é esse realismo que Mindhunter traz que, se por um lado é negativo ao trazer um tom morno para vários momentos da série, por outro é fundamental para contar a história como ela aconteceu. Por causa disso vários episódios terminam em momentos aleatórios, que não significam nada, sem aquela necessidade de criar um clima para te deixar preso para mais um episódio, ou alguns momentos de tensão que nem são tão tensos assim, mas que são reais (como a acusação do uso de palavras inadequadas nas entrevistas, você fica o tempo todo pensando "Manda eles a merda e vai embora!"). Mindhunter consegue fazer um excelente retrato da rotina investigativa, tirando aquela imagem CSI. As entrevistas são sensacionais, principalmente as de Ed Kemper, com o ator entrando no personagem, piscando pouco e mantendo o mesmo tom de voz, falando de seus assassinatos como alguém que fala da previsão do tempo. Groff no papel de Holden é quase uma Kristen Stewart, sempre com sua cara de perdido e o olhar vago, que nos dá vontade de dar um soco e dizer "Você está na frente de um assassino! Não mostre fraqueza!" e ele, em algumas cenas, ainda deixa escapar alguns trejeitos próprios seus (Groff é homossexual assumido e bem militante na indústria) que não condizem em nada com o personagem como na cena em que conta os segredos de Kemper no bar ou sua "corridinha" na última cena. No entanto, essa sua última conversa com Kemper faz o personagem crescer um pouco e espero que na próxima temporada ele esteja melhor, porque estou ansioso para ver as entrevistas com Ted Bundy e Charles Manson.
P.S.: Fincher já entrou em uma espécie de "piloto automático" na direção e não mostra nada de novo ou surpreendente.
Foi uma ótima temporada, engraçada, com diversas referências aos anos 80. As atuações estão ótimas como sempre e até os novos personagens inseridos, em especial Max, nos conquistam, dando certo algo muito arriscado de se fazer. O ponto negativo é o arco mal desenvolvido de Eleven. Tínhamos curiosidade de saber quem era sua mãe e quem seriam as outras 10 pessoas (já que ela é a número 11) em que foram feitos testes mas a forma com que isso é desenvolvido nessa temporada torna toda a descoberta inútil, sem agregar em nada para o conteúdo (exceto pelo novo visual da personagem, que é sensacional). Poderiam ter deixado para a terceira temporada, na qual certamente irão corrigir o que fizeram. Não fosse isso, seria uma temporada perfeita.
Nunca gostei de séries de heróis, mesmo sendo fã de quadrinhos. Não me agradava aquela estrutura de um vilão diferente por episódio até chegar ao “chefão final” que estava por trás de tudo no último episódio da temporada. Assisti ao Justiceiro por causa de meu pai, que é leitor do personagem desde os anos 70 e estava curioso para ver a série. E que coisa fantástica que foi! O Justiceiro não tem a estrutura de uma série de TV. Ele é como um filme com uma longa duração, todos os seus momentos são necessários para contar sua história. Não há nenhum momento irrelevante e ainda consegue tratar de temas que são fundamentais no universo do personagem e que a Netflix sempre foi contrária (e agradeço por essa liberdade que deram aos realizadores por não querer transformar a série em mais uma baboseira politicamente correta) como o direito às armas, a guerra e o terrorismo, os transtornos psicológicos causados nos soldados e a política. As atuações estão perfeitas, especialmente Jon Bernthal que traz um Frank Castle psicopata, que não pisca e não tem um brilho no olhar, que mal abre a boca quando fala porque já está morto por dentro. E a cena do terceiro episódio em que mostra sua transformação, quando ele deixa de ser “humano” e se torna uma máquina de matar, com a música de Springsteen indo e voltando é algo magnífico. Fizeram uma grande obra.
P.S.: Assisti essa série dublada devido meu pai já ser de idade e não conseguir mais acompanhar as legendas e devo dizer que a dublagem está magnífica. Escolheram vozes condizentes com os personagens, traduziram bem os diálogos (com muitos palavrões) e você até esquece que está vendo algo dublado. Ainda é interessante ver que o personagem Sam Stein é a cara do dublador Manolo Rey e escolhem justamente este para dublá-lo. Ficou ainda mais convincente.
É uma boa série, o problema é que demora 2 episódios para funcionar e para que os atores entrem nos personagens. Até lá, é um amontoado de frases feitas pronunciadas com exatidão pelo ator só para mostrar as características do personagem. Seu final, inclusive, é muito acelerado e poderia durar mais uns dez minutos, mostrando o destino dos personagens e o impacto do reencontro de alguns com seus familiares. É um bom entretenimento e Selton Mello sempre faz bem tudo o que toca, mas a minissérie não é a obra prima que prometia.
Que série engraçada e bem feita! Todas as suas inserções históricas no roteiro são boas, sem querer forçar o espectador a perceber "Viu só como não mudou nada no Brasil de 1800 para cá?". Ele não te menospreza, e isso é muito bom. Os atores estão perfeitos em seus papeis, principalmente Alexandre Nero e seus constantes chiliques com medo de que alguém descubra suas maracutaias, e Fernanda Torres, que consegue nos fazer rir só em dizer "Ai, Geraldo" para o marido. Os três últimos episódios perdem muito o tom de comédia, ficando mais sérios, mas foi necessário para a resolução da série. Fantástica.
Assisti há anos e esqueci de marcar. Agora só lembro que fiquei sem fôlego, que assisti em dois dias, e da bunda da Paola Oliveira. Ah, e que torci o tempo todo para o personagem Claudio de tão sensacional que é a atuação do Enrique Diaz.
Segunda temporada muito superior a primeira. É engraçada e ao mesmo tempo te deixa apreensivo por querer que as coisas deem certo, apesar de isso não acontecer da forma como esperamos na grande maioria das vezes. E isso é um ponto positivo, já que nos consegue surpreender o tempo todo. O último episódio manipula nossa ansiedade ao extremo e, mesmo percebendo isso, funciona, porque esse nosso desespero em querer que tudo dê certo acaba se tornando engraçado com os personagens.
P.S: Detesto a personagem da CEO, Laurie, principalmente por sempre ficar fugindo o olhar.
Silicon Valley é aquela série nerd, sobre nerds, mas que não força piadas nerds ou situação mirabolantes só para ter a obrigação de ser engraçada. Pelo contrário, ela é sutil e te faz rir com coisas simples e de acordo com as características de cada personagem, sem precisar distanciá-los da realidade. E isso é um ponto muito positivo da série: ela é realista. Traz todos os aspectos de como se iniciar uma empresa no vale do silício, com todos o imprevistos e problemas que uma ideia milionária pode gerar. Único ponto negativo nesta primeira temporada é o personagem Erlich, que é nojento e na maior parte dos momentos acaba obstruindo o andamento da série e do desenvolvimento dos demais personagens. Por sorte, isso já é corrigido na temporada seguinte e suas participações são melhor aproveitadas.
É uma daquelas séries de fritar o cérebro. Sabe aquela sensação que todo mundo teve ao começar a assistir Lost e você queria respostas mas a cada episódio novo só colocavam mais perguntas e você ficava tenso para não tentar perder nada? Foi essa a sensação que tive assistindo Twin Peaks. Era algo que queria fazer há tempos mas só fui fazer agora com a temporada nova. Ele tem um ar de novela. Não tem aquele ritmo, fotografia e cenários das séries atuais, mas tudo isso é compensado no roteiro. É quase como um livro de Stephen King, em que cada personagem tem uma característica marcante e que jamais pensaríamos ao descrever alguém, como o policial que chora ao ver cenas de crime, a mulher que trata um pedaço de tronco como filho ou o detetive meio místico que acredita em seus sonhos. A trilha sonora me incomodou em alguns momentos. Ela dá o clima noir que a série precisa (e que, se fosse em preto e branco, seria ainda melhor), com um jazz bem legal em alguns momentos, mas a sua utilização nos tira da história em certos momentos, seja entrando alto demais ou sendo cômica demais. E justamente quando respostas começam a surgir.... a temporada acaba. Pronto para a próxima.
Eu havia desistido de assistir The Big Bang Theory após a oitava temporada. Na minha cabeça era definitivo, passando mais de um ano sem assistir e considerando-a um lixo. É certo que toda a sua essência se perdeu. Não é mais uma série nerd ou com temática nerd. É quase um “Grey’s Anatomy” nerd. A maior parte das piadas envolve sexo ou o relacionamento dos personagens. Mesmo assim, por acaso, assisti uma maratona na TV dos episódios antigos, da quarta e quinta temporada, que me fizeram pensar “Até que a série era boa” e me deu vontade de assistir novamente. Então voltei de onde havia parado. Sim, continuo com a opinião de que The Big Bang Theory perdeu sua essência e até mesmo a graça (no sentido de nos fazer rir). Você passa episódios inteiros sem sequer dar uma risada das piadas. No entanto, os episódios possuem uma trama que ainda nos prende, e assisti sempre atento e curioso para saber o que iria acontecer em seguida. Detesto Amy e seu personagem não tem muito a ver com Sheldon, e fiquei torcendo o tempo todo para que não voltassem porque grande parte das piadas se baseiam em como ela quer sexo e Sheldon não ou como ela quer um namoro normal e Sheldon não. É repetitivo. Gostei de Emily, pela qual não tinha a menor empatia e até mesmo de Claire, nos passando todo esse conflito entre Raj e suas duas namoradas. Foi uma temporada OK, que nos prende, mas não é tudo aquilo que já foi.
Os dias felizes de Downton acabaram. É uma temporada pesada de assistir pois já começamos sem Matthew (e eu ainda não me recuperei de sua morte mesmo tendo deixado um hiato desde que terminei de assistir a terceira temporada até começar esta) e coisas ruins acontecem com os personagens que gostamos. Não teve um único episódio em que não soltei involuntariamente algum “Puta merda! Coitada(o)” para algum personagem, por isso já começa com Downton em meio a neblina e sem sequer a abertura comum.
- Grande coragem de colocarem Edith grávida e ainda por cima ir a uma clínica de aborto. Ainda que tenha tomado decisão diversa, a série se tornou realista, não sendo meramente gratuita a criação de todo aquele momento tenso e triste; - Sempre que um pretendente chegava próximo a Lady Mary eu dizia “Não aceita! Ele não é bom o bastante para você!”. Não sei se é porquê me apaixonei por esta personagem ou pelo fato dela ter crescido muito com Matthew, mas fica a impressão de que nenhum dos dois pretendentes possui algo a agregar a ela. Ao contrário do que ocorre com Branson e a professora; - Molesley é um dos meus personagens favoritos. Aquele que mantém uma pureza consigo e que sempre faz o bem, sendo até cômico em alguns momentos. É bom poder vê-lo com um possível par romântico nesta temporada; - As cenas entre Isobel e Violet sempre são sensacionais. Aquelas duas pessoas que não concordam uma com a outra, trocam frases rudes e engraçadas quando se encontram, mas mesmo assim uma conta com a outra quando precisa; - Achei sensacional a inclusão do personagem cantor de Jazz, brincando com os diversos preconceitos em Downton, confrontando as concepções do personagem: alguns não gostavam dele por ser negro, outros por ser cantor, outros por lembrar que a Inglaterra já apoiou a escravidão, outros por achar que ele deveria procurar o “seu povo”. Interessante como a série usou isso para demonstrar o pensamento do período sobre a questão sem com que odiemos os personagens; - E, claro, Bates e Anna, talvez a parte mais difícil de digerir dessa temporada pelo tema do estupro. Andaram sobre uma tênue linha que poderia acabar com o rumo dos personagens, sobre a culpa que cada um sentia e as consequências do crime. Resultou nos momentos mais tensos de toda a série.
Mais da metade já se foi. Está acabando. Eu não queria que acabasse...
Pensei que tivesse comentado sobre essa temporada quando assisti, mas vi que acabou passando batido. Adoro o gênero terror e American Horror Story é um daqueles casos em que o gênero é trabalhado com eficácia. Gostei muito da temporada, apesar de seu final ter apelado para a comédia. É a única série que vou economizando temporadas por assistir porque quero que sempre tenha algo para ver quando eu precise de uma produção de qualidade.
Péssima temporada. Comecei a assisti-la enquanto ainda estava sendo transmitida na TV americana e desanimei faltando dois episódios para o seu término. Agora, com o lançamento na Netflix, assisti o que faltava. Realmente essa temporada não tinha a menor necessidade de ter existido. Seu roteiro é fraco e parece que a única razão de ter sido lançada é John Logan ter em mente que precisavam ser três temporadas. O surgimento de diversos personagens novos sem o desenvolvimento adequado resulta em diálogos rasos, beirando o clichê, principalmente da parte de Catriona que responde tudo com uma frase um tanto quanto engraçada e esnobe (e que nem deveria estar nessa temporada, mas como mataram o Dr. Van Helsing logo na primeira, tiveram que substituí-lo). Dr. Jekyll, ainda, é mal aproveitado e não faz jus à obra de Stevenson. Drácula, por sua vez, não é todo aquele “demônio” que foi pintado nas duas temporadas anteriores. Você nem sequer tem medo dele, sendo mais um sujeito normal. Sinceramente, foi descartável, principalmente todos os momentos que se passam nos Estados Unidos. Únicas coisas que se salvam: O episódio sobre o passado de Vanessa Ives, que é fabuloso, e o Dr. Frankenstein, ótimo personagem e excelente ator (ansioso para vê-lo interpretando o assassino do Mercedes na nova série de Stephen King).
Interessante mini documentário. Sua função não é explicar a série ou ser uma espécie de Making Off, apesar de apresentar (de modo necessário, aliás) como alguns momentos tiveram que ser realizados. Sua função principal é trazer o aspecto técnico, real e necessário para promover o debate sobre estupro, depressão e suicídio e incentivar cada vez mais pessoas a não apenas procurar ajuda como também a entender a situação de quem passa por esse drama. Relevante.
Ontem mesmo comentei sobre os cinco primeiros episódios de 13 reasons why e como eu fiquei decepcionado pelo fato de a premissa interessante e na qual tanto me identifiquei ter sido tratada com um certo descaso. A verdade é que a série muda completamente de figura a partir de sua segunda metade, mais precisamente a partir do episódio 7. Ela deixa de ser algo teen, uma série normal sobre adolescentes convivendo em uma escola e seus mistérios e passa a tratar sobre toda a profundidade que a depressão e o suicídio representam para aqueles que a convivem. O drama de Hannah passa a ser sentido pelo espectador em seus dois últimos episódios, que são sufocantes e angustiantes. Um ponto relevante é que ela mostra os motivos de cada personagem para seus atos, por mais imbecis e sem justificativas que sejam essas razões, como Bryce. Não gostaria que tivesse mais uma temporada. Acho que a série, mesmo com seu final em aberto, foi coesa e precisa naquilo que pretendia, trazendo até mesmo de forma sutil as demais consequências que o fato poderia gerar,
como processos judiciais, mais suicídio, tristeza e, talvez, até mesmo uma massacre na escola, pelo fundo falso no baú do garoto das fotografias.
Como disse em meu primeiro comentário, sofro de depressão e tentei suicídio por diversas vezes até ir atrás de tratamento, o qual realizo. A única obra, até então, que eu havia visto que conseguia passar para as pessoas como é a totalidade do drama de alguém que se sente solitário, rejeitado e busca o suicídio era o livro “Uma vida Pequena” de Hanya Yanagihara. Agora, 13 reasons why também entra para essa lista. Não é uma série de entretenimento, nem sequer um modelo de vida. As pessoas não devem olhar os personagens e se inspirar neles, mas é uma série necessária pelo drama real que existe em qualquer cidade.
P.S.: Caso alguém também esteja na mesma posição de Hannah, e que eu também estive, recomendo a busca por ajuda. É doloroso, claro, e difícil. E será doloroso e difícil por diversas outras vezes. Mas ainda é a melhor escolha. Caso se sinta desconfortável, recomendo um grupo do facebook chamado “Grupo depressivo para adolescentes com depressão”, ao qual também faço parte e vez por outra escrevo lá. Você vai perceber que não está sozinho e poderá se abrir com outras pessoas. E tem até alguns memes para descontrair. Rs
Não tenho o hábito de comentar sem antes terminar de ver a série, mas dessa vez achei necessário pois penso que muita coisa poderia se perder caso deixe para comentar tudo de uma vez. No começo fui reticente a respeito de 13 reasons Why por causa da Selena Gomes. Não me pareceu uma boa aposta confiar na indicação de alguém que nem sequer soube escolher o namorado (se escolheu o Justin Bieber, imagina que séries ela escolhe! Rs). Mas poucos dias depois li a sinopse e as indicações, e me disseram ser uma série que se tratava sobre a depressão e o suicídio, e foi isso que chamou minha atenção. Há pouco mais de um ano tive que ir a um psiquiatra e fui diagnosticado com depressão profunda após uma série de tentativas de suicídio, então sim, o assunto me interessou, já que ainda estou em tratamento sem nenhuma previsão de fim ou melhora. Mas 13 reasons why, pelo menos até o quinto episódio, é muito fraco em demonstrar o drama de quem passa por bullying, rejeição, ausência de amigos, solidão e exposição. Clay, personagem principal, é chato, sem atitude, mal formulando as frases com precisão, caindo o tempo todo de bicicleta (esse menino na rua é um perigo!) e, pelo amor de Deus, nem sequer ouve as fitas.
Sem falar de sua imaturidade. Vingancinha contra os outros? Causar a mesma coisa que eles causaram para Hannah? Para que? Para se matarem também?
Hannah, quem deveria ser a personagem principal, fica apagada. Nós vemos o que acontece com ela, mas não sentimos o que ela sente, e por isso por diversos momentos até julguei que o suicídio foi sem motivo, tendo essa visão alterada com o decorrer dos episódios.
Episódio 1: Ok, foto espalhada na escola. Muito ruim, mas é possível lidar com isso. Episódio 2: Sem amigos. Ok, também é possível lidar com isso. Episódio 3: Uma lista. Que baboseira. Opa! Começaram a assediar ela, inclusive fisicamente. Agora sim foram longe demais.
Os episódios tem 1 hora de duração, ou seja, é apenas após 3 horas que você começa a entender o drama da personagem, apesar de não senti-lo, e é tempo demais desperdiçado por algo que já deveria acontecer no início. É bobinha, com diversas “rimas” no roteiro sendo usadas constantemente e ainda repetidas para ter certeza que o espectador entendeu, como no caso do eclipse, em que dizem que uma sombra vai tomando parte e ninguém vê, sendo a frase dita duas vezes, como se os realizadores estivessem dizendo “Você viu? Entendeu? Hã? Pegou essa referência? Foi boa, não foi?”. Ainda, não li o livro, mas sei que tem pouco mais de 250 páginas, ou seja, muita coisa teve que ser inserida para dar “volume” a série. Não sei se isso há no livro, mas muita coisa pareceu forçada, como as tentativas de calarem Clay, Tony perseguindo-o de carro, a mãe completamente pedante da personagem. E isso tudo atrapalha o desenvolvimento dos episódios. Eu gostaria que a série fosse pesada, que deixasse o espectador mal em sentir todo aquele drama que, infelizmente, é real em qualquer cidade, e não que fosse apenas uma série teen para garotas que não se encaixam se identificarem e não se sentirem sozinhas. Ainda assim, vou continuar assistindo pois a premissa é muito boa e tenho esperança de que melhore nos episódios seguintes.
Foi uma temporada fraca, mas pesada. São episódios indigestos e que te deixam mal porque não trazem mais aquela carga de leveza ou de humor que as outras temporadas traziam, por mais difícil que fosse o inimigo a se combater. Aqui eles são baixos, cruéis e vis, dispostos a tudo para causar a destruição e morte de Sherlock. E nesse exagero em querer mostrar coisas novas e surpreendentes quando tudo já havia sido esclarecido desde o início que se encontra a falha da temporada. Ela não te dá tempo suficiente para digerir e aceitar as coisas que estão sendo mostradas. Elas surgem e logo em seguida já são sobrepostas por outras. Ainda assim, melhor que qualquer série pop atual.
Não gosto muito quando Modern Family foge do estilo mockumentary, criando situações de mal entendidos que vão se tornando maiores para ter momentos cômicos que se solucionam no final, e a maior parte dessa temporada foi assim. No entanto ainda há episódios tão bons que entram para os melhores da série, como o do “surto” de Alex, em que há um crescimento gigantesco da personagem, a qual eu me identifico muito. Ainda há o “A hard Jay’s Night” em que Ed O’Neill nos convence com sua postura de paizão e protetor de todas aquelas pessoas, o que faz render bons momentos por toda a temporada. Lilly, que estava tão apagada por ser uma mera criança, se torna uma personagem sensacional e muito bem aproveitada, talvez com as melhores piadas em todo o elenco. Mas, é claro, a temporada é de Mitch e Cam, os quais rendem os momentos mais belos e que levam o espectador às lágrimas, nos convencendo de seu amor
no momento de sua discussão sobre o motivo de não ter convidado seus amigos
. Os cortes de câmera rápidos mostrando as expressões de confusão e decepção de ambos, juntamente com as atuações espetaculares, é algo de encher os olhos (seja no sentido de apreciar como também de encher de lágrimas). Poderia ser melhor, sim, mas os bons momentos compensaram DE LONGE os ruins.
Modern Family era uma série que eu acompanhava religiosamente. Teve sua primeira temporada sensacional, uma segunda temporada boa, uma terceira temporada um pouquinho mais fraca (mas com um season finale magnífico) e uma primeira metade de quarta temporada muito fraca, tanto que parei de assistir na época depois de uma sucessão de episódios ruins (assisti até o batizado). Anos se passaram e então assisti o resto da temporada e não sei se eu estava imaturo demais quando os episódios foram transmitidos mas agora, 5 anos após sua transmissão, pude sentir cada episódio de uma forma especial. Eles são engraçados, por vezes bobinhos, e em seguida se tornam ternos e emocionantes, nos dando lições para a vida. Todos temos família e, de algum modo, nos identificamos com algum personagem já que o elenco é muito variado: a mãe jovem, o pai engraçadão, a nerd, a popular, etc. E ver um episódio preocupado em nos dar uma mensagem de "você não precisa se esforçar para me dar orgulho, pois você faz isso todos os dias" ou que nossos sonhos podem se realizar ou ser deixados para trás apenas por nossa causa não é piegas, é lindo e necessário. Voltei a assistir no momento certo, e irei continuar.
Downton Abbey é uma série que me faz feliz. Não é um “me deixa feliz”. Ela me faz feliz. Me faz feliz ver diversos personagens lutando por suas vontades em um mundo ainda rígido e em transformação, e me faz feliz ver cada um deles conquistando aquilo que desejava após tanto esforço. Teve seu início um pouco lento, com tramas que se iniciavam e tinham seu término no mesmo capítulo, sendo após a metade da temporada em que criaram uma espécie de mitologia, um mundo próprio de Downton Abbey, com cada decisão e ato dos personagens contribuindo para algo no contexto geral.
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Esperava bem mais dessa série. Ela é boa, mas acaba pecando em alguns pontos, sendo alguns deles necessários e outros completamente irrelevantes:
- A troca dos nomes. Isso foi algo necessário para ampliar as possibilidades narrativas e também para não correr um risco de processo nas coisas que foram inventadas para cada personagem, mas seria muito melhor se fossem utilizados os nomes originais para dar um realismo maior à história.
- Os três primeiros episódios são muito fracos, mal servindo para dar um pano de fundo à história. Você continua assistindo porque sabe que vai melhorar, mas esses primeiros episódios são rasos, os atores ainda estão mal aproveitados e tem uma série de frases de efeito repetitivas que enchem o saco, tipo "a corrupção é um câncer".
- A tentativa de fazer um plot twist com a "morte" de Ruffo. É uma desonestidade do roteiro usar um artifício quase que de novela mexicana, com Ruffo cometendo suicídio e os demais personagens agindo como se ele realmente estivesse morto, para depois continuarem como se nada tivesse acontecido.
- O tempo dos acontecimentos. Para dar conta de tudo vão levar o que? Uns 30 anos com 30 temporadas?
Mesmo assim a série é interessante por ir aos poucos mostrando os vários lados da história e, mesmo que de forma rasa (esperava mais profundidade do Padilha após dois Tropa de Elite e Narcos), como a corrupção cíclica ocorre em todos os meios e agimos como se isso fosse natural ou culpa apenas dos outros.
Brooklyn Nine-Nine (1ª Temporada)
4.3 437 Assista AgoraQue série fantástica. É engraçada, tem ótimos personagens e não cai naquele lugar comum que toda série de comédia acaba utilizando de fazer muitas piadas sobre sexo até o ponto de você ficar cheio disso. Suas situações são movidas pelas características dos personagens que são bem construídos e por isso que ela funciona. Tem uns três ou quatro episódios fracos na temporada por utilizar clichês que sempre são usados em séries de comédia, como por exemplo o episódio do Halloween e a tentativa de fazer Santiago gostar da festa (Friends já tem isso nos episódios em que Chandler não gosta do Dia de Ação de Graças). Ainda assim, esses poucos episódios não mancham a imagem e o ritmo da série.
P.S.: Terry Crews é um ator muito subestimado, o cara consegue te conquistar e convencer do seu personagem facilmente. Virei fã.
Godless
4.3 223 Assista AgoraRealmente, vocês qualquer coisa é “NOOOOSSA!”.
Vamos pelas partes boas primeiro: fotografia impecável, assim como toda a caracterização e maquiagem. Os tiros e doenças parecem vivos e são nojentos e fortes, como devem ser.
Trilha sonora feita na medida certa e uma abertura fantástica.
Merrit Wever no papel de Mary Agnes: Que atuação maravilhosa, mostrando a força da personagem e como ela mudou após a morte do marido.
E, claro, o fato de Alice e Roy não ficarem juntos no final. Fiquei tenso o tempo todo pensando "Putz, eles vão querer empurrar esse romance goela abaixo".
Agora, sobre a série: Godless não é tudo isso. Poderia ser resumida em um filme de 120/140 minutos sem prejuízo algum da história, mas os usuários da Netflix não tem tanto o hábito de ver filmes e isso seria prejudicial para o sucesso. Por causa disso diversas coisas que não acrescentam em nada para a história, seja para nos colocarmos naquele ambiente ou para o crescimento dos próprios personagens.
Whitney passa por toda a série de forma irrelevante. É um personagem sensacional, mas não acrescenta em nada:
não salva as pessoas no vilarejo onde sua namorada mora, não faz nada pela sua cidade (exceto abrir a porta da cadeia para Alice retirar Roy Goode) e nem participa do tiroteio. Infelizmente, foi um personagem desperdiçado.
Do mesmo modo acontece com Alice Fletcher, que só demonstra seu valor no episódio final e de uma forma sem sentido:
aparece na cidade procurando o filho e, mesmo sabendo que bandidos estão vindo, deixa sua sogra sozinha na fazenda (e que poderia dar uma excelente contribuição na defesa da cidade) para participar do tiroteio contra os malvados.
Jeff Daniels, ainda, não convence como vilão. Não passa a impressão de louco, de pastor ou sequer de malvado. Você em nenhum momento tem medo dele e sua única vantagem é um bando de 30 homens. Sozinho, seu duelo final não cria emoção porque ele é completamente indefeso.
Ainda há diversas coisas inseridas e que não significaram de nada, desde pequenas (como o irmão de Roy falar “Se você soubesse no que eu trabalho você não acreditaria”, e no final não é mostrado no que ele trabalha) até coisas grandes, como a inserção de índios e tribos, inclusive com o índio que segue o xerife, sem utilidade alguma, além da morte do xerife Cookie, personagem muito bom que acabou ficando avulso, assim como toda a questão da compra da mina e os sujeitos que tomam conta da cidade para protegê-la.
Uma pena. O faroeste precisa de produções com a qualidade técnica de Godless.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraÉ uma série muito boa por seguir algo muito difícil para a indústria: ser realista. A vida real não tem tantos momentos que nos tiram o fôlego e nos deixam apreensivos, isso é coisa da indústria do entretenimento, e é esse realismo que Mindhunter traz que, se por um lado é negativo ao trazer um tom morno para vários momentos da série, por outro é fundamental para contar a história como ela aconteceu. Por causa disso vários episódios terminam em momentos aleatórios, que não significam nada, sem aquela necessidade de criar um clima para te deixar preso para mais um episódio, ou alguns momentos de tensão que nem são tão tensos assim, mas que são reais (como a acusação do uso de palavras inadequadas nas entrevistas, você fica o tempo todo pensando "Manda eles a merda e vai embora!"). Mindhunter consegue fazer um excelente retrato da rotina investigativa, tirando aquela imagem CSI. As entrevistas são sensacionais, principalmente as de Ed Kemper, com o ator entrando no personagem, piscando pouco e mantendo o mesmo tom de voz, falando de seus assassinatos como alguém que fala da previsão do tempo.
Groff no papel de Holden é quase uma Kristen Stewart, sempre com sua cara de perdido e o olhar vago, que nos dá vontade de dar um soco e dizer "Você está na frente de um assassino! Não mostre fraqueza!" e ele, em algumas cenas, ainda deixa escapar alguns trejeitos próprios seus (Groff é homossexual assumido e bem militante na indústria) que não condizem em nada com o personagem como na cena em que conta os segredos de Kemper no bar ou sua "corridinha" na última cena. No entanto, essa sua última conversa com Kemper faz o personagem crescer um pouco e espero que na próxima temporada ele esteja melhor, porque estou ansioso para ver as entrevistas com Ted Bundy e Charles Manson.
P.S.: Fincher já entrou em uma espécie de "piloto automático" na direção e não mostra nada de novo ou surpreendente.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KFoi uma ótima temporada, engraçada, com diversas referências aos anos 80. As atuações estão ótimas como sempre e até os novos personagens inseridos, em especial Max, nos conquistam, dando certo algo muito arriscado de se fazer.
O ponto negativo é o arco mal desenvolvido de Eleven. Tínhamos curiosidade de saber quem era sua mãe e quem seriam as outras 10 pessoas (já que ela é a número 11) em que foram feitos testes mas a forma com que isso é desenvolvido nessa temporada torna toda a descoberta inútil, sem agregar em nada para o conteúdo (exceto pelo novo visual da personagem, que é sensacional). Poderiam ter deixado para a terceira temporada, na qual certamente irão corrigir o que fizeram. Não fosse isso, seria uma temporada perfeita.
O Justiceiro (1ª Temporada)
4.2 569Nunca gostei de séries de heróis, mesmo sendo fã de quadrinhos. Não me agradava aquela estrutura de um vilão diferente por episódio até chegar ao “chefão final” que estava por trás de tudo no último episódio da temporada. Assisti ao Justiceiro por causa de meu pai, que é leitor do personagem desde os anos 70 e estava curioso para ver a série. E que coisa fantástica que foi!
O Justiceiro não tem a estrutura de uma série de TV. Ele é como um filme com uma longa duração, todos os seus momentos são necessários para contar sua história. Não há nenhum momento irrelevante e ainda consegue tratar de temas que são fundamentais no universo do personagem e que a Netflix sempre foi contrária (e agradeço por essa liberdade que deram aos realizadores por não querer transformar a série em mais uma baboseira politicamente correta) como o direito às armas, a guerra e o terrorismo, os transtornos psicológicos causados nos soldados e a política.
As atuações estão perfeitas, especialmente Jon Bernthal que traz um Frank Castle psicopata, que não pisca e não tem um brilho no olhar, que mal abre a boca quando fala porque já está morto por dentro. E a cena do terceiro episódio em que mostra sua transformação, quando ele deixa de ser “humano” e se torna uma máquina de matar, com a música de Springsteen indo e voltando é algo magnífico. Fizeram uma grande obra.
P.S.: Assisti essa série dublada devido meu pai já ser de idade e não conseguir mais acompanhar as legendas e devo dizer que a dublagem está magnífica. Escolheram vozes condizentes com os personagens, traduziram bem os diálogos (com muitos palavrões) e você até esquece que está vendo algo dublado. Ainda é interessante ver que o personagem Sam Stein é a cara do dublador Manolo Rey e escolhem justamente este para dublá-lo. Ficou ainda mais convincente.
Treze Dias Longe do Sol
3.1 34É uma boa série, o problema é que demora 2 episódios para funcionar e para que os atores entrem nos personagens. Até lá, é um amontoado de frases feitas pronunciadas com exatidão pelo ator só para mostrar as características do personagem. Seu final, inclusive, é muito acelerado e poderia durar mais uns dez minutos, mostrando o destino dos personagens e o impacto do reencontro de alguns com seus familiares. É um bom entretenimento e Selton Mello sempre faz bem tudo o que toca, mas a minissérie não é a obra prima que prometia.
Filhos da Pátria (1ª Temporada)
4.2 16Que série engraçada e bem feita! Todas as suas inserções históricas no roteiro são boas, sem querer forçar o espectador a perceber "Viu só como não mudou nada no Brasil de 1800 para cá?". Ele não te menospreza, e isso é muito bom. Os atores estão perfeitos em seus papeis, principalmente Alexandre Nero e seus constantes chiliques com medo de que alguém descubra suas maracutaias, e Fernanda Torres, que consegue nos fazer rir só em dizer "Ai, Geraldo" para o marido. Os três últimos episódios perdem muito o tom de comédia, ficando mais sérios, mas foi necessário para a resolução da série. Fantástica.
Felizes para Sempre?
4.1 223Assisti há anos e esqueci de marcar. Agora só lembro que fiquei sem fôlego, que assisti em dois dias, e da bunda da Paola Oliveira. Ah, e que torci o tempo todo para o personagem Claudio de tão sensacional que é a atuação do Enrique Diaz.
Silicon Valley (2ª Temporada)
4.3 98 Assista AgoraSegunda temporada muito superior a primeira. É engraçada e ao mesmo tempo te deixa apreensivo por querer que as coisas deem certo, apesar de isso não acontecer da forma como esperamos na grande maioria das vezes. E isso é um ponto positivo, já que nos consegue surpreender o tempo todo. O último episódio manipula nossa ansiedade ao extremo e, mesmo percebendo isso, funciona, porque esse nosso desespero em querer que tudo dê certo acaba se tornando engraçado com os personagens.
P.S: Detesto a personagem da CEO, Laurie, principalmente por sempre ficar fugindo o olhar.
Silicon Valley (1ª Temporada)
4.3 164 Assista AgoraSilicon Valley é aquela série nerd, sobre nerds, mas que não força piadas nerds ou situação mirabolantes só para ter a obrigação de ser engraçada. Pelo contrário, ela é sutil e te faz rir com coisas simples e de acordo com as características de cada personagem, sem precisar distanciá-los da realidade. E isso é um ponto muito positivo da série: ela é realista. Traz todos os aspectos de como se iniciar uma empresa no vale do silício, com todos o imprevistos e problemas que uma ideia milionária pode gerar. Único ponto negativo nesta primeira temporada é o personagem Erlich, que é nojento e na maior parte dos momentos acaba obstruindo o andamento da série e do desenvolvimento dos demais personagens. Por sorte, isso já é corrigido na temporada seguinte e suas participações são melhor aproveitadas.
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 524É uma daquelas séries de fritar o cérebro. Sabe aquela sensação que todo mundo teve ao começar a assistir Lost e você queria respostas mas a cada episódio novo só colocavam mais perguntas e você ficava tenso para não tentar perder nada? Foi essa a sensação que tive assistindo Twin Peaks. Era algo que queria fazer há tempos mas só fui fazer agora com a temporada nova. Ele tem um ar de novela. Não tem aquele ritmo, fotografia e cenários das séries atuais, mas tudo isso é compensado no roteiro. É quase como um livro de Stephen King, em que cada personagem tem uma característica marcante e que jamais pensaríamos ao descrever alguém, como o policial que chora ao ver cenas de crime, a mulher que trata um pedaço de tronco como filho ou o detetive meio místico que acredita em seus sonhos. A trilha sonora me incomodou em alguns momentos. Ela dá o clima noir que a série precisa (e que, se fosse em preto e branco, seria ainda melhor), com um jazz bem legal em alguns momentos, mas a sua utilização nos tira da história em certos momentos, seja entrando alto demais ou sendo cômica demais. E justamente quando respostas começam a surgir.... a temporada acaba. Pronto para a próxima.
Big Bang: A Teoria (9ª Temporada)
4.2 148 Assista AgoraEu havia desistido de assistir The Big Bang Theory após a oitava temporada. Na minha cabeça era definitivo, passando mais de um ano sem assistir e considerando-a um lixo. É certo que toda a sua essência se perdeu. Não é mais uma série nerd ou com temática nerd. É quase um “Grey’s Anatomy” nerd. A maior parte das piadas envolve sexo ou o relacionamento dos personagens. Mesmo assim, por acaso, assisti uma maratona na TV dos episódios antigos, da quarta e quinta temporada, que me fizeram pensar “Até que a série era boa” e me deu vontade de assistir novamente. Então voltei de onde havia parado. Sim, continuo com a opinião de que The Big Bang Theory perdeu sua essência e até mesmo a graça (no sentido de nos fazer rir). Você passa episódios inteiros sem sequer dar uma risada das piadas. No entanto, os episódios possuem uma trama que ainda nos prende, e assisti sempre atento e curioso para saber o que iria acontecer em seguida. Detesto Amy e seu personagem não tem muito a ver com Sheldon, e fiquei torcendo o tempo todo para que não voltassem porque grande parte das piadas se baseiam em como ela quer sexo e Sheldon não ou como ela quer um namoro normal e Sheldon não. É repetitivo. Gostei de Emily, pela qual não tinha a menor empatia e até mesmo de Claire, nos passando todo esse conflito entre Raj e suas duas namoradas. Foi uma temporada OK, que nos prende, mas não é tudo aquilo que já foi.
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 159 Assista AgoraOs dias felizes de Downton acabaram. É uma temporada pesada de assistir pois já começamos sem Matthew (e eu ainda não me recuperei de sua morte mesmo tendo deixado um hiato desde que terminei de assistir a terceira temporada até começar esta) e coisas ruins acontecem com os personagens que gostamos. Não teve um único episódio em que não soltei involuntariamente algum “Puta merda! Coitada(o)” para algum personagem, por isso já começa com Downton em meio a neblina e sem sequer a abertura comum.
- Grande coragem de colocarem Edith grávida e ainda por cima ir a uma clínica de aborto. Ainda que tenha tomado decisão diversa, a série se tornou realista, não sendo meramente gratuita a criação de todo aquele momento tenso e triste;
- Sempre que um pretendente chegava próximo a Lady Mary eu dizia “Não aceita! Ele não é bom o bastante para você!”. Não sei se é porquê me apaixonei por esta personagem ou pelo fato dela ter crescido muito com Matthew, mas fica a impressão de que nenhum dos dois pretendentes possui algo a agregar a ela. Ao contrário do que ocorre com Branson e a professora;
- Molesley é um dos meus personagens favoritos. Aquele que mantém uma pureza consigo e que sempre faz o bem, sendo até cômico em alguns momentos. É bom poder vê-lo com um possível par romântico nesta temporada;
- As cenas entre Isobel e Violet sempre são sensacionais. Aquelas duas pessoas que não concordam uma com a outra, trocam frases rudes e engraçadas quando se encontram, mas mesmo assim uma conta com a outra quando precisa;
- Achei sensacional a inclusão do personagem cantor de Jazz, brincando com os diversos preconceitos em Downton, confrontando as concepções do personagem: alguns não gostavam dele por ser negro, outros por ser cantor, outros por lembrar que a Inglaterra já apoiou a escravidão, outros por achar que ele deveria procurar o “seu povo”. Interessante como a série usou isso para demonstrar o pensamento do período sobre a questão sem com que odiemos os personagens;
- E, claro, Bates e Anna, talvez a parte mais difícil de digerir dessa temporada pelo tema do estupro. Andaram sobre uma tênue linha que poderia acabar com o rumo dos personagens, sobre a culpa que cada um sentia e as consequências do crime. Resultou nos momentos mais tensos de toda a série.
Mais da metade já se foi. Está acabando. Eu não queria que acabasse...
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KPensei que tivesse comentado sobre essa temporada quando assisti, mas vi que acabou passando batido. Adoro o gênero terror e American Horror Story é um daqueles casos em que o gênero é trabalhado com eficácia. Gostei muito da temporada, apesar de seu final ter apelado para a comédia. É a única série que vou economizando temporadas por assistir porque quero que sempre tenha algo para ver quando eu precise de uma produção de qualidade.
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista AgoraPéssima temporada. Comecei a assisti-la enquanto ainda estava sendo transmitida na TV americana e desanimei faltando dois episódios para o seu término. Agora, com o lançamento na Netflix, assisti o que faltava. Realmente essa temporada não tinha a menor necessidade de ter existido. Seu roteiro é fraco e parece que a única razão de ter sido lançada é John Logan ter em mente que precisavam ser três temporadas. O surgimento de diversos personagens novos sem o desenvolvimento adequado resulta em diálogos rasos, beirando o clichê, principalmente da parte de Catriona que responde tudo com uma frase um tanto quanto engraçada e esnobe (e que nem deveria estar nessa temporada, mas como mataram o Dr. Van Helsing logo na primeira, tiveram que substituí-lo). Dr. Jekyll, ainda, é mal aproveitado e não faz jus à obra de Stevenson. Drácula, por sua vez, não é todo aquele “demônio” que foi pintado nas duas temporadas anteriores. Você nem sequer tem medo dele, sendo mais um sujeito normal. Sinceramente, foi descartável, principalmente todos os momentos que se passam nos Estados Unidos.
Únicas coisas que se salvam: O episódio sobre o passado de Vanessa Ives, que é fabuloso, e o Dr. Frankenstein, ótimo personagem e excelente ator (ansioso para vê-lo interpretando o assassino do Mercedes na nova série de Stephen King).
13 Reasons Why: Tentando Entender os Porquês (1ª Temporada)
4.0 45Interessante mini documentário. Sua função não é explicar a série ou ser uma espécie de Making Off, apesar de apresentar (de modo necessário, aliás) como alguns momentos tiveram que ser realizados. Sua função principal é trazer o aspecto técnico, real e necessário para promover o debate sobre estupro, depressão e suicídio e incentivar cada vez mais pessoas a não apenas procurar ajuda como também a entender a situação de quem passa por esse drama. Relevante.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista Agora13 reasons why
[Episódios 6-13]
Ontem mesmo comentei sobre os cinco primeiros episódios de 13 reasons why e como eu fiquei decepcionado pelo fato de a premissa interessante e na qual tanto me identifiquei ter sido tratada com um certo descaso.
A verdade é que a série muda completamente de figura a partir de sua segunda metade, mais precisamente a partir do episódio 7. Ela deixa de ser algo teen, uma série normal sobre adolescentes convivendo em uma escola e seus mistérios e passa a tratar sobre toda a profundidade que a depressão e o suicídio representam para aqueles que a convivem. O drama de Hannah passa a ser sentido pelo espectador em seus dois últimos episódios, que são sufocantes e angustiantes. Um ponto relevante é que ela mostra os motivos de cada personagem para seus atos, por mais imbecis e sem justificativas que sejam essas razões, como Bryce.
Não gostaria que tivesse mais uma temporada. Acho que a série, mesmo com seu final em aberto, foi coesa e precisa naquilo que pretendia, trazendo até mesmo de forma sutil as demais consequências que o fato poderia gerar,
como processos judiciais, mais suicídio, tristeza e, talvez, até mesmo uma massacre na escola, pelo fundo falso no baú do garoto das fotografias.
Como disse em meu primeiro comentário, sofro de depressão e tentei suicídio por diversas vezes até ir atrás de tratamento, o qual realizo. A única obra, até então, que eu havia visto que conseguia passar para as pessoas como é a totalidade do drama de alguém que se sente solitário, rejeitado e busca o suicídio era o livro “Uma vida Pequena” de Hanya Yanagihara. Agora, 13 reasons why também entra para essa lista. Não é uma série de entretenimento, nem sequer um modelo de vida. As pessoas não devem olhar os personagens e se inspirar neles, mas é uma série necessária pelo drama real que existe em qualquer cidade.
P.S.: Caso alguém também esteja na mesma posição de Hannah, e que eu também estive, recomendo a busca por ajuda. É doloroso, claro, e difícil. E será doloroso e difícil por diversas outras vezes. Mas ainda é a melhor escolha. Caso se sinta desconfortável, recomendo um grupo do facebook chamado “Grupo depressivo para adolescentes com depressão”, ao qual também faço parte e vez por outra escrevo lá. Você vai perceber que não está sozinho e poderá se abrir com outras pessoas. E tem até alguns memes para descontrair. Rs
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista Agora13 reasons why
[Episódios de 1-5]
Não tenho o hábito de comentar sem antes terminar de ver a série, mas dessa vez achei necessário pois penso que muita coisa poderia se perder caso deixe para comentar tudo de uma vez.
No começo fui reticente a respeito de 13 reasons Why por causa da Selena Gomes. Não me pareceu uma boa aposta confiar na indicação de alguém que nem sequer soube escolher o namorado (se escolheu o Justin Bieber, imagina que séries ela escolhe! Rs). Mas poucos dias depois li a sinopse e as indicações, e me disseram ser uma série que se tratava sobre a depressão e o suicídio, e foi isso que chamou minha atenção. Há pouco mais de um ano tive que ir a um psiquiatra e fui diagnosticado com depressão profunda após uma série de tentativas de suicídio, então sim, o assunto me interessou, já que ainda estou em tratamento sem nenhuma previsão de fim ou melhora.
Mas 13 reasons why, pelo menos até o quinto episódio, é muito fraco em demonstrar o drama de quem passa por bullying, rejeição, ausência de amigos, solidão e exposição. Clay, personagem principal, é chato, sem atitude, mal formulando as frases com precisão, caindo o tempo todo de bicicleta (esse menino na rua é um perigo!) e, pelo amor de Deus, nem sequer ouve as fitas.
Sem falar de sua imaturidade. Vingancinha contra os outros? Causar a mesma coisa que eles causaram para Hannah? Para que? Para se matarem também?
Episódio 1: Ok, foto espalhada na escola. Muito ruim, mas é possível lidar com isso.
Episódio 2: Sem amigos. Ok, também é possível lidar com isso.
Episódio 3: Uma lista. Que baboseira. Opa! Começaram a assediar ela, inclusive fisicamente. Agora sim foram longe demais.
Os episódios tem 1 hora de duração, ou seja, é apenas após 3 horas que você começa a entender o drama da personagem, apesar de não senti-lo, e é tempo demais desperdiçado por algo que já deveria acontecer no início.
É bobinha, com diversas “rimas” no roteiro sendo usadas constantemente e ainda repetidas para ter certeza que o espectador entendeu, como no caso do eclipse, em que dizem que uma sombra vai tomando parte e ninguém vê, sendo a frase dita duas vezes, como se os realizadores estivessem dizendo “Você viu? Entendeu? Hã? Pegou essa referência? Foi boa, não foi?”.
Ainda, não li o livro, mas sei que tem pouco mais de 250 páginas, ou seja, muita coisa teve que ser inserida para dar “volume” a série. Não sei se isso há no livro, mas muita coisa pareceu forçada, como as tentativas de calarem Clay, Tony perseguindo-o de carro, a mãe completamente pedante da personagem. E isso tudo atrapalha o desenvolvimento dos episódios. Eu gostaria que a série fosse pesada, que deixasse o espectador mal em sentir todo aquele drama que, infelizmente, é real em qualquer cidade, e não que fosse apenas uma série teen para garotas que não se encaixam se identificarem e não se sentirem sozinhas. Ainda assim, vou continuar assistindo pois a premissa é muito boa e tenho esperança de que melhore nos episódios seguintes.
Downton Abbey (3ª Temporada)
4.5 313 Assista AgoraNormalmente eu faço um longo comentário, mas dessa vez não tenho condições sequer de até mesmo atribuir uma nota para a temporada.
A morte de Matthew foi covardia. Essa doeu.
Sherlock (4ª Temporada)
4.2 326 Assista AgoraFoi uma temporada fraca, mas pesada. São episódios indigestos e que te deixam mal porque não trazem mais aquela carga de leveza ou de humor que as outras temporadas traziam, por mais difícil que fosse o inimigo a se combater. Aqui eles são baixos, cruéis e vis, dispostos a tudo para causar a destruição e morte de Sherlock. E nesse exagero em querer mostrar coisas novas e surpreendentes quando tudo já havia sido esclarecido desde o início que se encontra a falha da temporada. Ela não te dá tempo suficiente para digerir e aceitar as coisas que estão sendo mostradas. Elas surgem e logo em seguida já são sobrepostas por outras. Ainda assim, melhor que qualquer série pop atual.
Família Moderna (5ª Temporada)
4.5 200 Assista AgoraNão gosto muito quando Modern Family foge do estilo mockumentary, criando situações de mal entendidos que vão se tornando maiores para ter momentos cômicos que se solucionam no final, e a maior parte dessa temporada foi assim. No entanto ainda há episódios tão bons que entram para os melhores da série, como o do “surto” de Alex, em que há um crescimento gigantesco da personagem, a qual eu me identifico muito. Ainda há o “A hard Jay’s Night” em que Ed O’Neill nos convence com sua postura de paizão e protetor de todas aquelas pessoas, o que faz render bons momentos por toda a temporada. Lilly, que estava tão apagada por ser uma mera criança, se torna uma personagem sensacional e muito bem aproveitada, talvez com as melhores piadas em todo o elenco. Mas, é claro, a temporada é de Mitch e Cam, os quais rendem os momentos mais belos e que levam o espectador às lágrimas, nos convencendo de seu amor
mesmo com um casamento tendo que ser feito por quatro vezes
no momento de sua discussão sobre o motivo de não ter convidado seus amigos
Família Moderna (4ª Temporada)
4.5 232 Assista AgoraModern Family era uma série que eu acompanhava religiosamente. Teve sua primeira temporada sensacional, uma segunda temporada boa, uma terceira temporada um pouquinho mais fraca (mas com um season finale magnífico) e uma primeira metade de quarta temporada muito fraca, tanto que parei de assistir na época depois de uma sucessão de episódios ruins (assisti até o batizado). Anos se passaram e então assisti o resto da temporada e não sei se eu estava imaturo demais quando os episódios foram transmitidos mas agora, 5 anos após sua transmissão, pude sentir cada episódio de uma forma especial. Eles são engraçados, por vezes bobinhos, e em seguida se tornam ternos e emocionantes, nos dando lições para a vida. Todos temos família e, de algum modo, nos identificamos com algum personagem já que o elenco é muito variado: a mãe jovem, o pai engraçadão, a nerd, a popular, etc. E ver um episódio preocupado em nos dar uma mensagem de "você não precisa se esforçar para me dar orgulho, pois você faz isso todos os dias" ou que nossos sonhos podem se realizar ou ser deixados para trás apenas por nossa causa não é piegas, é lindo e necessário. Voltei a assistir no momento certo, e irei continuar.
Downton Abbey (2ª Temporada)
4.6 186 Assista AgoraDownton Abbey é uma série que me faz feliz. Não é um “me deixa feliz”. Ela me faz feliz. Me faz feliz ver diversos personagens lutando por suas vontades em um mundo ainda rígido e em transformação, e me faz feliz ver cada um deles conquistando aquilo que desejava após tanto esforço. Teve seu início um pouco lento, com tramas que se iniciavam e tinham seu término no mesmo capítulo, sendo após a metade da temporada em que criaram uma espécie de mitologia, um mundo próprio de Downton Abbey, com cada decisão e ato dos personagens contribuindo para algo no contexto geral.
P.S.: Lady Mary, que mulherão da porra!