Marighella, ou "Tropa de Elite 3 - A redenção de Wagner Moura"
"Tropa de Elite", estrelado por Wagner Moura, foi um dos filmes brasileiros mais impactantes dos últimos anos. Com cenas de violência física e psicológica explícitas, o filme escancara os excessos da polícia militar no Rio de Janeiro. A mensagem do diretor José Padilha era de denúncia. Mas o tiro saiu pela culatra. O filme de 2007 encantou uma geração de jovens reacionários, e os inspirou à violência. O personagem de Wagner Moura se tornou um Batman brasileiro. E cresceu um sentimento de indignação, não contra as covardias policiais, mas a favor da violência como forma eficiente de combate ao crime e justiça. O famoso "bandido bom é bandido morto". O discurso não começou com "Tropa de Elite", já presente em jornais policiais; o que ele fez foi crescer uma geração de jovens com essas ideias.
Para, acredito eu, amenizar o estrago feito, Padilha lança em 2010 a continuação de "Tropa de Elite", esse muito mais politizado e direcionado. O filme foi lançado dia 8 de Outubro daquele ano, 5 dias após o primeiro turno das eleições, onde ganha no segundo turno a petista Dilma Rousseff.
Uma década se passou, e a faísca deixada ao léu por "Tropa de Elite" foi referência para a direita nos protestos que se seguiram nos anos seguintes. O Brasil estava politizado. E dividido. Wagner Moura, declaradamente de esquerda, tinha interpretado o herói fictício da direita, que em 2018 elegeu seu herói real: Jair Bolsonaro. O que Capitão Nascimento foi no imaginário coletivo do brasileiro, Capitão Bolsonaro era a sua vertente real. Não a toa, um deputado irrelevante ganhou tanta notoriedade em menos de um ano, ao ponto de ser eleito presidente com pouquíssima verba de empresas ou partidos. "Tropa de Elite" fez a propaganda eleitoral para Bolsonaro anos antes.
O que quero dizer com toda essa história? Que, se eu fosse o Wagner Moura, eu me sentiria parte de tudo isso. Como destruir o monstro que ele mesmo ajudou a criar? Fazendo um "Tropa de Elite" às avessas!
O filme biográfico de Marighella, com Wagner Moura agora como diretor, faz muito bem esse papel. As cenas de violência explícita remetem diretamente ao "Tropa de Elite". A frase impactante "Cadê o Mariguella", dita enquanto um policial tortura um clérigo, se conecta com o famoso bordão "Cadê o Baiano", dita pelo Capitão Nascimento enquanto torturava jovens negros das favelas do Rio de Janeiro. Os mesmos tapas na cara, enquanto o torturado de rosto ensanguentado chora de desespero. Esperei até ver o tal "saco", instrumento de tortura usado no filme de Padilha. Ao invés disso, cenas nuas de torturas reais que ocorreram durante a ditadura militar.
Ao contrário de "Tropa de Elite", "Marighella" não foca no torturador, mas sim no torturado. Não há espaço para heroicizar a polícia. Os revolucionários, todos muito bem interpretados, debatem entre si, enfrentam dilemas familiares e são a todo momento colocados como heróis. Os textos do filme são claros, impactantes e a todo momento inspiradores. As cenas de ação são eletrizantes, e o filme ainda dá espaço para alguns momentos cômicos.
Quanto à construção do personagem principal, tenho duas ressalvas. A primeira sobre a aparência de Marighella, filho de um italiano branco com uma baiana negra, portanto mestiço e não negro. A escolha de Seu Jorge para o papel deturpa isso. Mas acho que outra ressalva mais relevante é quanto ao sotaque do personagem. Se Marighella era baiano e torcedor do Vitória (detalhe colocado nos primeiros segundos do filme), seria ótimo ouvi-lo sob o marcante sotaque baiano. Não senti que ele foi representado nem como mestiço e nem como baiano, mas como um negro de São Gonçalo rs
Fora do cinema, o filme já acumula grandes polêmicas. Para o diretor, sua obra sofreu tentativas de censura por parte da Ancine. Como Marighella foi um revolucionário comunista a favor da luta armada, aos moldes de Che Guevara, o filme é acusado de incentivar o uso da violência em manifestações.
Mesmo sem citar diretamente o governo atual, "Marighella" é naturalmente crítico à ditadura militar elogiada pelo presidente Bolsonaro, fazendo-o invariavelmente um filme anti-Bolsonaro. Quando assisti no cinema, ouvi várias pessoas gritando "Fora Bolsonaro" no final. A propósito, foi o primeiro filme em que vi todos os espectadores aplaudindo no final. Foi lindo!
E "Marighella" merece receber aqui todo o reconhecimento que teve no exterior, onde foi exibido bem antes. Valeu a pena esperar, e posso dizer sem dúvidas que este é um dos melhores filmes brasileiros que já vi.
Pessoalmente, não acredito que nenhum dos espectadores se inspire no filme para criar uma luta armada contra um presidente democraticamente eleito. Na era da internet, manifestações são feitas subindo hashtag, fazendo twitaços, panelaços, apitaços, etc. Ambos, na minha opinião, igualmente ineficientes. Mas tornar Marighella um herói nacional, como foi o Capitão Nascimento, é colocar uma pedra no sapato do governo a menos de um ano para as eleições. Eis a redenção de Wagner Moura.
Excelente filme com debates profundos, linda trilha sonora, fotografia e atuações. Alguns furos de roteiro me incomodaram*, mas não a ponto de prejudicar o todo.
*Um ônibus entrar num cemitério e 7 pessoas roubarem um caixão sem ninguém perceber, é um absurdo. E as crianças fogem da casa dos avós e nada acontece. Os avós simplesmente param de existir na história, e não há nenhuma explicação.
Já tinha ouvido falar desse filme, mas não me atraí em assistir. Somente parei para ver quando soube que era baseado numa peça do Vinícius de Moraes (e depois descobri todo o impacto histórico dessa obra).
Não por sua importância e fama tenho que dizer que é maravilhoso, porque não é. Num geral os atores são bem amadores, e o batuque às vezes atrapalha o momento, não precisava estar presente quase o filme todo. Por outro lado, as filmagens nos morros do Rio de Janeiro na década de 50 são maravilhosas. A junção da mitologia grega com o carnaval brasileiro e a religião afro-brasileira nas cenas finais foi sensacional. Também há cenas muito icônicas, e um forte simbolismo no filme.
Até tem uma boa estética, mas é infantil e nada convincente. Parecia mais um filme do Disney Channel, mas com palavrões e alguns peitos aleatórios para parecer mais adulto.
Orçamento infinito nesse filme. Tudo é épico. Excelente trilha sonora, efeitos especiais, efeitos sonoros, grandes atores. Mas apesar de tudo isso, o filme não deixa de ser cansativo. Não culpo o diretor, adaptar uma obra como Duna é um grande desafio. Pensando que é inspirado numa obra literária de grande complexidade, não teria como ser melhor do que foi.
Maravilhoso! Fez valer a pena esperar todo esse tempo para ver o desfecho de 007 com Daniel Craig no papel. Fiquei temeroso por ser um filme longo demais, mas a ação te prende do começo ao fim, não deixando em nenhum momento cansativo. A melhor exploração dos personagens secundários, e a maior humanização do principal, inovaram o conceito da série sem deixar sua identidade. E a trilha sonora e a abertura, como sempre, de arrepiar.
Difícil é dizer se esse filme supera Skyfall. Em cenas de ação, creio que sim. Em enredo, ainda acho que Skyfall tem muito mais a dizer, sendo mais intimista. Mas de qualquer forma, os dois são excelentes filmes.
Dá para ver que ele tenta se inspirar na Bruxa de Blair, adaptado à realidade da quarentena de 2020. Pareceu inovador. Mas as atuações são péssimas, não convencem. As cenas de susto são previsíveis e as reações dos personagens são toscas e até engraçadas, num roteiro horrível e cheio de apelos para clichês de terror.
O Brasil teve uma participação relevante na Segunda Guerra Mundial, participação essa pouco comentada em aulas de história. Esse foi o único filme que encontrei sobre o tema, e me interessei em ver. Mas apesar da boa produção, é bem cansativo.
Excelente filme biográfico dessa tão importante mulher na história da ciência e do mundo. Conta a história das descobertas e dramas familiares da cientista polonesa Maria Sklodowska, mais conhecida pelo seu nome de casada. Enquanto isso, Marjani Satrapi, de forma não invasiva, traz vários temas a debate: machismo, racismo, companheirismo, e dúbio papel da ciência, usada tanto para curas quanto para guerras.
Um dos melhores filmes do Almodóvar, ainda que menos conhecido que os outros. Fotografia, música, atuações, trama... tudo perfeito e com o estilo único desse diretor!
Filme cansativo e arrastado, e com uma péssima produção. Não esperava muito, mas por ser primeiro spin-off do sucesso que foi star wars, podia ao menos respeitar a obra original.
Dá para ver a abertura da roupa dos ursinhos nas costas...
Superou expectativas. Como filme MCU com personagem principal feminino, bem superior a Capitã Marvel. Equilibra bem drama, ação e comédia e não é um filme que você precisa assistir todos os filmes do universo para entender 10% da história, ele é bem independente dos outros.
Pelo que foi apresentado, o filme deveria ter sido lançado antes de 2012, porque a origem da personagem poderia muito bem ter sido explicada antes do primeiro vingadores sem afetar os outros.
Mesmo afastando as questões políticas envolvidas, é um filme mal dirigido.
Por tentar trazer muitos detalhes da vida do personagem base, acaba que construindo mal o personagem no filme. Às vezes tenta colocar a visão da mãe do personagem, depois a parte política, outras horas da vida pessoal/amorosa, tudo de forma bagunçada. Diálogos pobres e forçados, e o ator também é muito ruim. Até a trilha sonora, que é boa, não se encaixa bem com as cenas.
Um exemplo é a cena do corte no dedo (não é spoiler porque todo mundo sabe que isso acontece), que não traz empatia nenhuma, é rápida, sem diálogos e o ator nem consegue exprimir dor direito. Me lembrou o meme "Santana, acabe com ela", tão ruim que ficou engraçado.
O que era um filme da sessão da tarde, que eu só assisti por causa do elenco, se mostrou mais profundo, crítico e reflexivo que o esperado, sem deixar de ser leve, amável e divertido. Amei!
Alguns curtas eu já tinha visto, como o do samba. E a música do Pecos Bill estava na série "Cante com Disney" que eu tinha quando era criança. São vários curtas bem musicais e com uma temática bastante patriota, algo esperado já que foi feito num auge da economia norte-americana após a segunda guerra mundial.
De início faz parecer um relato de guerra, quase um documentário. Mas o filme evolui para uma linda história de amizade e romance, ambos improváveis. Recomendo!
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraMarighella, ou "Tropa de Elite 3 - A redenção de Wagner Moura"
"Tropa de Elite", estrelado por Wagner Moura, foi um dos filmes brasileiros mais impactantes dos últimos anos. Com cenas de violência física e psicológica explícitas, o filme escancara os excessos da polícia militar no Rio de Janeiro. A mensagem do diretor José Padilha era de denúncia. Mas o tiro saiu pela culatra. O filme de 2007 encantou uma geração de jovens reacionários, e os inspirou à violência. O personagem de Wagner Moura se tornou um Batman brasileiro. E cresceu um sentimento de indignação, não contra as covardias policiais, mas a favor da violência como forma eficiente de combate ao crime e justiça. O famoso "bandido bom é bandido morto". O discurso não começou com "Tropa de Elite", já presente em jornais policiais; o que ele fez foi crescer uma geração de jovens com essas ideias.
Para, acredito eu, amenizar o estrago feito, Padilha lança em 2010 a continuação de "Tropa de Elite", esse muito mais politizado e direcionado. O filme foi lançado dia 8 de Outubro daquele ano, 5 dias após o primeiro turno das eleições, onde ganha no segundo turno a petista Dilma Rousseff.
Uma década se passou, e a faísca deixada ao léu por "Tropa de Elite" foi referência para a direita nos protestos que se seguiram nos anos seguintes. O Brasil estava politizado. E dividido. Wagner Moura, declaradamente de esquerda, tinha interpretado o herói fictício da direita, que em 2018 elegeu seu herói real: Jair Bolsonaro. O que Capitão Nascimento foi no imaginário coletivo do brasileiro, Capitão Bolsonaro era a sua vertente real. Não a toa, um deputado irrelevante ganhou tanta notoriedade em menos de um ano, ao ponto de ser eleito presidente com pouquíssima verba de empresas ou partidos. "Tropa de Elite" fez a propaganda eleitoral para Bolsonaro anos antes.
O que quero dizer com toda essa história? Que, se eu fosse o Wagner Moura, eu me sentiria parte de tudo isso. Como destruir o monstro que ele mesmo ajudou a criar? Fazendo um "Tropa de Elite" às avessas!
O filme biográfico de Marighella, com Wagner Moura agora como diretor, faz muito bem esse papel. As cenas de violência explícita remetem diretamente ao "Tropa de Elite". A frase impactante "Cadê o Mariguella", dita enquanto um policial tortura um clérigo, se conecta com o famoso bordão "Cadê o Baiano", dita pelo Capitão Nascimento enquanto torturava jovens negros das favelas do Rio de Janeiro. Os mesmos tapas na cara, enquanto o torturado de rosto ensanguentado chora de desespero. Esperei até ver o tal "saco", instrumento de tortura usado no filme de Padilha. Ao invés disso, cenas nuas de torturas reais que ocorreram durante a ditadura militar.
Ao contrário de "Tropa de Elite", "Marighella" não foca no torturador, mas sim no torturado. Não há espaço para heroicizar a polícia. Os revolucionários, todos muito bem interpretados, debatem entre si, enfrentam dilemas familiares e são a todo momento colocados como heróis. Os textos do filme são claros, impactantes e a todo momento inspiradores. As cenas de ação são eletrizantes, e o filme ainda dá espaço para alguns momentos cômicos.
Quanto à construção do personagem principal, tenho duas ressalvas. A primeira sobre a aparência de Marighella, filho de um italiano branco com uma baiana negra, portanto mestiço e não negro. A escolha de Seu Jorge para o papel deturpa isso. Mas acho que outra ressalva mais relevante é quanto ao sotaque do personagem. Se Marighella era baiano e torcedor do Vitória (detalhe colocado nos primeiros segundos do filme), seria ótimo ouvi-lo sob o marcante sotaque baiano. Não senti que ele foi representado nem como mestiço e nem como baiano, mas como um negro de São Gonçalo rs
Fora do cinema, o filme já acumula grandes polêmicas. Para o diretor, sua obra sofreu tentativas de censura por parte da Ancine. Como Marighella foi um revolucionário comunista a favor da luta armada, aos moldes de Che Guevara, o filme é acusado de incentivar o uso da violência em manifestações.
Mesmo sem citar diretamente o governo atual, "Marighella" é naturalmente crítico à ditadura militar elogiada pelo presidente Bolsonaro, fazendo-o invariavelmente um filme anti-Bolsonaro. Quando assisti no cinema, ouvi várias pessoas gritando "Fora Bolsonaro" no final. A propósito, foi o primeiro filme em que vi todos os espectadores aplaudindo no final. Foi lindo!
E "Marighella" merece receber aqui todo o reconhecimento que teve no exterior, onde foi exibido bem antes. Valeu a pena esperar, e posso dizer sem dúvidas que este é um dos melhores filmes brasileiros que já vi.
Pessoalmente, não acredito que nenhum dos espectadores se inspire no filme para criar uma luta armada contra um presidente democraticamente eleito. Na era da internet, manifestações são feitas subindo hashtag, fazendo twitaços, panelaços, apitaços, etc. Ambos, na minha opinião, igualmente ineficientes. Mas tornar Marighella um herói nacional, como foi o Capitão Nascimento, é colocar uma pedra no sapato do governo a menos de um ano para as eleições. Eis a redenção de Wagner Moura.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraExcelente filme com debates profundos, linda trilha sonora, fotografia e atuações. Alguns furos de roteiro me incomodaram*, mas não a ponto de prejudicar o todo.
*Um ônibus entrar num cemitério e 7 pessoas roubarem um caixão sem ninguém perceber, é um absurdo. E as crianças fogem da casa dos avós e nada acontece. Os avós simplesmente param de existir na história, e não há nenhuma explicação.
Orfeu do Carnaval
3.7 123 Assista AgoraJá tinha ouvido falar desse filme, mas não me atraí em assistir. Somente parei para ver quando soube que era baseado numa peça do Vinícius de Moraes (e depois descobri todo o impacto histórico dessa obra).
Não por sua importância e fama tenho que dizer que é maravilhoso, porque não é. Num geral os atores são bem amadores, e o batuque às vezes atrapalha o momento, não precisava estar presente quase o filme todo. Por outro lado, as filmagens nos morros do Rio de Janeiro na década de 50 são maravilhosas. A junção da mitologia grega com o carnaval brasileiro e a religião afro-brasileira nas cenas finais foi sensacional. Também há cenas muito icônicas, e um forte simbolismo no filme.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraAté tem uma boa estética, mas é infantil e nada convincente. Parecia mais um filme do Disney Channel, mas com palavrões e alguns peitos aleatórios para parecer mais adulto.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraOrçamento infinito nesse filme. Tudo é épico. Excelente trilha sonora, efeitos especiais, efeitos sonoros, grandes atores. Mas apesar de tudo isso, o filme não deixa de ser cansativo. Não culpo o diretor, adaptar uma obra como Duna é um grande desafio. Pensando que é inspirado numa obra literária de grande complexidade, não teria como ser melhor do que foi.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista AgoraMaravilhoso! Fez valer a pena esperar todo esse tempo para ver o desfecho de 007 com Daniel Craig no papel. Fiquei temeroso por ser um filme longo demais, mas a ação te prende do começo ao fim, não deixando em nenhum momento cansativo. A melhor exploração dos personagens secundários, e a maior humanização do principal, inovaram o conceito da série sem deixar sua identidade. E a trilha sonora e a abertura, como sempre, de arrepiar.
Difícil é dizer se esse filme supera Skyfall. Em cenas de ação, creio que sim. Em enredo, ainda acho que Skyfall tem muito mais a dizer, sendo mais intimista. Mas de qualquer forma, os dois são excelentes filmes.
Querido Menino
3.8 471 Assista AgoraUm filme bem mediano com bons atores. Só isso.
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630Um dos piores filmes de terror que já vi.
Dá para ver que ele tenta se inspirar na Bruxa de Blair, adaptado à realidade da quarentena de 2020. Pareceu inovador. Mas as atuações são péssimas, não convencem. As cenas de susto são previsíveis e as reações dos personagens são toscas e até engraçadas, num roteiro horrível e cheio de apelos para clichês de terror.
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 553 Assista AgoraÉ visualmente bonito, traz muitas metáforas. Mas é um pouco cansativo.
Fuga pela Fronteira
3.4 11 Assista AgoraUm filme leve e ingênuo, bem ao estilo sessão da tarde.
A Estrada 47
3.3 157 Assista AgoraO Brasil teve uma participação relevante na Segunda Guerra Mundial, participação essa pouco comentada em aulas de história. Esse foi o único filme que encontrei sobre o tema, e me interessei em ver. Mas apesar da boa produção, é bem cansativo.
Radioactive
3.5 222Excelente filme biográfico dessa tão importante mulher na história da ciência e do mundo. Conta a história das descobertas e dramas familiares da cientista polonesa Maria Sklodowska, mais conhecida pelo seu nome de casada. Enquanto isso, Marjani Satrapi, de forma não invasiva, traz vários temas a debate: machismo, racismo, companheirismo, e dúbio papel da ciência, usada tanto para curas quanto para guerras.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraMaravilhoso! Excelente fotografia, trilha sonora, atuações e efeitos sonoros.
É um filme sem dúvida impactante e desesperador, mostrando com cruel realismo a segunda guerra mundial na Bielorrúsia.
Infelizmente vai ficando monótono no início da segunda metade do filme. Mas não desista: o final é horripilante!
E caso seja a sua expectativa, não chega a ser um filme Gore. Há cenas fortes e violentas o filme todo, mas que não chegam a ser nojentas.
Hércules
3.0 790 Assista AgoraO filmede 2014, mas os efeitos especiais são dos anos 90. Me senti vendo mortal Kombat.
De Salto Alto
3.7 175 Assista AgoraUm dos melhores filmes do Almodóvar, ainda que menos conhecido que os outros. Fotografia, música, atuações, trama... tudo perfeito e com o estilo único desse diretor!
Carne Trêmula
4.0 585Uma trama novelesca com excelente fotografia e subtexto.
Caravana da Coragem
3.3 214 Assista AgoraFilme cansativo e arrastado, e com uma péssima produção. Não esperava muito, mas por ser primeiro spin-off do sucesso que foi star wars, podia ao menos respeitar a obra original.
Dá para ver a abertura da roupa dos ursinhos nas costas...
A Outra
3.8 981 Assista AgoraUm baita elenco para um filme mediano. A série The Tudors conta a mesma história de um jeito bem mais interessante.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraSuperou expectativas. Como filme MCU com personagem principal feminino, bem superior a Capitã Marvel. Equilibra bem drama, ação e comédia e não é um filme que você precisa assistir todos os filmes do universo para entender 10% da história, ele é bem independente dos outros.
Pelo que foi apresentado, o filme deveria ter sido lançado antes de 2012, porque a origem da personagem poderia muito bem ter sido explicada antes do primeiro vingadores sem afetar os outros.
Lula, o Filho do Brasil
2.7 1,1K Assista AgoraMesmo afastando as questões políticas envolvidas, é um filme mal dirigido.
Por tentar trazer muitos detalhes da vida do personagem base, acaba que construindo mal o personagem no filme. Às vezes tenta colocar a visão da mãe do personagem, depois a parte política, outras horas da vida pessoal/amorosa, tudo de forma bagunçada. Diálogos pobres e forçados, e o ator também é muito ruim. Até a trilha sonora, que é boa, não se encaixa bem com as cenas.
Um exemplo é a cena do corte no dedo (não é spoiler porque todo mundo sabe que isso acontece), que não traz empatia nenhuma, é rápida, sem diálogos e o ator nem consegue exprimir dor direito. Me lembrou o meme "Santana, acabe com ela", tão ruim que ficou engraçado.
O Diário de uma Babá
3.3 536O que era um filme da sessão da tarde, que eu só assisti por causa do elenco, se mostrou mais profundo, crítico e reflexivo que o esperado, sem deixar de ser leve, amável e divertido. Amei!
Luca
4.1 769Um filme lindo visualmente, leve e divertido, e várias partes do filme te fazendo lembrar clássicos como "A Pequena Sereia" ou "Procurando Nemo".
Tempo de Melodia
3.4 24 Assista AgoraAlguns curtas eu já tinha visto, como o do samba. E a música do Pecos Bill estava na série "Cante com Disney" que eu tinha quando era criança. São vários curtas bem musicais e com uma temática bastante patriota, algo esperado já que foi feito num auge da economia norte-americana após a segunda guerra mundial.
As Mães do Terceiro Reich
3.8 26 Assista AgoraDe início faz parecer um relato de guerra, quase um documentário. Mas o filme evolui para uma linda história de amizade e romance, ambos improváveis. Recomendo!