Uma metáfora linda sobre amadurecimento pessoal, sonhos e criatividade. Sobre como o mundo enxerga as pessoas criativas e como essas pessoas não tem espaço no mundo cinza dos empregos padrões.
Cheio de alegorias, o filme mostra a jornada de uma jovem adulta que esta decidindo se desiste de sua essência e criatividade para entrar de cabeça no mundo adulto onde, segundo a protagonista, tudo precisa ser opaco e sem vida ou se ela continua sendo quem ela é e concilia a vida adulta a seu modo de enxergar o mundo.
Logo nas primeiras cenas é percebido o contraste das cores que ela representa, com roupas coloridas em relação a sua casa que é tudo em cores neutras, incluindo os seus pais que só vestem cinza.
Pra mim, o "vendedor" acredito que é uma alegoria para o subconsciente criativo de Kit, que ela precisa construir uma casa para ela abrigar a sua criatividade que é representada pelo unicórnio, a casa/estabulo representa ela mesma, já que Kit precisa se aceitar para que possa abrigar a sua criatividade/unicórnio.
Eu entendi que o Virgil é uma alegoria para o subconsciente adulto de Kit, já que o personagem não aparece para mais ninguém alem dela. Tem uma cena especifica que ele esta construindo o estabulo e diz que viu um tutorial no youtube e logo em seguida ele senta e assisti o vídeo no youtube ao mesmo tempo em que ela também assiste, dando a entender que ela construiu tudo sozinha.
No final, quando Kit entende que a sua criatividade pode ser expandida tanto do seu subconsciente infantil quanto pro adulto, ela desiste de ir atras de algo que ela ja tinha e assim Kit dar as mãos a sua atual versão de si mesma, adulta sem precisar abrir mão da criatividade.
O único problema real de Capitã Marvel foi ter sido um filme que vem logo depois de Vingadores: Guerra Infinita, a responsabilidade de ser maior e melhor que o mesmo era grande, e infelizmente Capitã Marvel não conseguiu cumprir isso.
Mesmo sendo um filme de origem, a narrativa contada com a ajuda de uma montagem mostrando os flashbacks e memorias destorcidas foi a melhor escolha para introduzir uma personagem nova nesse universo, já que contar a origem de um herói passo a passo como é de praxe, já se tornou algo batido e cansativo.
O maior mérito desse filme é fugir de muitos clichês de filme de herói e se apoiar em clichês de filmes dos anos 90. A mensagem empoderada é bem clara e forte, a personagem é realmente um simbolo para garotinhas que vão ao cinema assistir uma heroína que as represente tão bem.
O melhor pra mim, foi não ter que forçar nenhum tipo de romance para a Capitã Marvel, já que isso não agrega em nada na história da personagem. Em vez disso é mostrado uma química excelente entre Carol Denvers e sua amiga do passado Maria Rambeau, sem falar na parceria com Nick Fury que funcionou demais.
O terceiro ato com cara de segundo foi uma surpresa para mim, já que não teve a clássica luta épica de todo filme de herói, em vez disso, temos uma lição não só de feminismo mas de humanidade. No geral é um clássico filme da Marvel mas com uma pegada mais humanitária, como teve Pantera Negra.
Um erro que eu não consigo engolir no filme, foi o por que eles criaram um furo no roteiro tão grande como colocar o Tesseract na história onde não cabia? É deixado claro em todos os filmes da Marvel, que o Tesseract foi encontrado no mar pelo pai do Tony Stark e guardado na S.H.I.E.L.D., que em seguida apareceria em Vingadores 1. Porém é mostrado em Capitã Marvel, que o Tesseract estava no espaço em um tipo de nave escondido. Isso foi um furo.
Não só a melhor animação do ano, como também o melhor filme de Homem Aranha já feito.
Além do roteiro elaborado e a representatividade notável no longa, o que mais chama a atenção são os aspectos visuais da animação. A forma com que a narrativa é conduzida é visualmente majestosa.
A trilha sonora é muito boa, todas as músicas entrando nas cenas de forma orgânica e se encaixam com a narrativa dos personagens, principalmente envolvendo o protagonista.
Um filme com muito potencial e completamente desperdiçado, acredito que se tivesse focado mais na guerra e menos nos "experimentos" seria um filme bem diferente e consequentemente melhor.
O primeiro ato é muito alucinante, o filme entrega uma tenção imediata e deixa o protagonista em uma situação de solidão e perigo eminente, depois que o protagonista encontra os companheiros a história até fica interessante de acompanhar mas depois desanda.
A partir do momento em que o protagonista aplica uma siringa em seu amigo morto, pensei que seu amigo se transformaria em um tipo de zumbi porem não acontece isso, ele se transforma em um tipo de "super soldado" que teoricamente deveria ser algo de bom pro enredo do filme mas é tão galhofa que não tem como levar a sério, e o pior é que eles levam essa ideia muito a serio ate o final, mesmo nas cenas em que o "super soldado" ergue uma pessoa pelo pescoço como em desenho animado.
Se o filme fosse de zumbis, talvez tivesse se saído melhor, mas essa ideia de super soldado consciente não funcionou nem um pouco e acabou tirando muitos méritos do filme, mesmo que já tenha perdido alguns pelo roteiro mal construído com diálogos desajustados.
A premissa do filme é muito boa, a ideia de um grupo de amigos tentar invadir uma base militar que supostamente abriga Vida extraterrestre é instigante, algumas atuações e diálogos não convencem bem como deveriam mas no geral é um filme que entretêm e pra quem é fã da temática acaba sendo um bom filme.
O filme é certeiro em ser no estilo found footage, pois isso da uma aproximação ainda maior com os personagens e deixa tudo mais real na trajetória de tentar saber o que tem de fato na area 51. O final extrapola do resto do filme porem é coerente com a proposta.
Uma história simples mas que me prendeu e segurou minha atenção até o ultimo momento. A atuação não só de Glenn Close como a de Harry Lloyd seguram o filme.
Todas as auto referencias que compõe o filme são colocadas com tanta sutileza que é de encher os olhos, claro que em alguns momentos fica obvio demais e chega a ser didático mas nada que atrapalhe muito na proposta final daquilo que querem passar a quem assisti.
O roteiro do filme é outra coisa que eu gostei muito, os questionamentos que aparecem sobre como tratamos os livros e seus escritores são coisas simples e que nunca percebemos, o roteiro orquestra isso com naturalidade.
Um de muitos filmes injustiçados do Oscar, poderia facilmente ter entrado no lugar de "Bohemian Rhapsody" ou de "Vice" na categoria de melhor filme. Não da pra entender como filmes tão inferiores estão com muitas indicações e esse filme só tem 1 indicação que foi pra excelente atuação de Glenn Close.
O melhor da franquia, muitos aspectos do horror e terror dos clássicos da época e cenas muito criativas em relação aos desejos, o visual do gênio esta excelente e o trash esta na medida certa. Andrew Divoff consegue passar uma energia ótima da personalidade de Djinn.
As atuações não são muito boas mas a história em si consegue sobrepor a isso. O mais interessante no filme é ver quais as possibilidades de desejos o Djinn pode executar e isso é explorado bem na trama. O efeito pratico é um mérito a parte do filme, só pecam quando tentam usar CGI que acaba saindo bem falso. É um clássico que vale muito a pena se você curte um filme trash que não se compromete muito.
O ruim de assistir um filme que tem todo um hype por cima e muitas pessoas indicando, é que eu espero que o filme seja do nível que estão falando ou superior, não foi o que aconteceu nesse caso, John Wick é um filme bem básico de ação/vingança que tem até uma premissa interessante mas que não tem profundidade alguma.
O problema do filme não esta no ator principal, Keanu Reeves entrega um ótimo assassino de aluguel aposentado, ele esta ótimo nesse personagem. O meu problema com o filme foi as conveniências no roteiro e as coregrafias de luta que no começo estavam "OK" mas até o final do filme se manteve no mesmo nível, não cresceu em nada durante o filme.
A motivação até vale no começo, mas depois da pra notar que não teve uma construção correta do afeto que o John Wick deveria ter com o cachorro, mas isso pode levar em conta de que a motivação real nunca foi o cachorro e sim a vontade que ele tinha de voltar a ativa pra poder ocupar a mente com a perda da esposa.
O filme é bom mas não é excelente, chega até a ser esquecível, trocam alguns clichês por outros chiches que não funcionam e acabam deixando a história massiva a medida que vai passando.
Um filme bem cansativo que só ganha força no final mas ai já é tarde demais. Christian Bale é bem maior do que o próprio filme, o que vale a pena de ver é apenas ele em cena, Amy Adams até tenta mas não tem muito o que mostrar em suas pequenas participações.
A quebra da quarta parede é usada de uma forma exacerbada e por um narrador que até então estava sendo a melhor parte de acompanhar o filme, pois cada vez que o narrador não fala, não tem como entender muita coisa da trama, boa parte dos assuntos são internos e você precisa entender antes da história real pra poder entender do que o filme ta querendo contar.
O final achei piegas ao colocarem o protagonista pra dar uma de frank underwood quebrando a quarta parede e fazendo um discurso inflado que não teve força alguma. Na cena pós crédito é mostrado uma meta linguagem onde os personagens sabem que estão em um filme e ainda usam uma piada do tipo ironia do "tio do pavê", falando de Velozes e Furiosos, mesmo sendo medíocre eu gostei um pouco.
Um filme de conflito de interesses entre 3 magnificas personagens que sem elas o filme não funciona, onde a sensualidade é usada como moeda de troca e o humor acido com os homens cai como uma luva.
Não sou fã do trabalho de Emma Stone mas tenho que dar o braço a torcer pela excelente atuação dela nesse filme, Emma interpreta Abigail, que no começo parece ser mais uma personagem doce como qualquer outra mais logo se mostra mais do que ela aparenta ser, uma personagem de muitas camadas como as outras duas Sarah e Rainha Anne também são.
O filme ignora todos os acontecimentos ao redor dessas 3 personagens, trazendo o conflito de Abigail e Sarah para o centro da historia. Desde o começo eu já não fui com a cara de Abigail, deve ser porque eu não gosto mesmo da Emma Stone, mesmo que no final ela se mostre uma pessoa bem diferente do que ela era no começo, acredito que não existem vilões de verdade nessa história, todas tem os seus momentos bons e "vilanescos".
Sarah é a personagem que mais gostei e acho que poderia ter sido mais aproveitada, a personagem parecia ser maior do que o roteiro deixava ela ir, a atriz Rachel Weisz entendeu bem a personagem e conseguiu passar todas as nuances que ela necessitava. Olivia Colman como Rainha também não deixou a desejar e acredito que se ela ganhar o Oscar por melhor atriz não vai ser por acaso, ela mandou bem.
Um filme que fala sobre preconceito racial e amizade, muito divertido, mesmo sendo um filme longo não é cansativo e tem um final que não poderia ser melhor.
Não é atoa que esse filme tem 5 indicações ao Oscar, a trama é muito bem desenvolvida e amarrada, as implicações postas durante o longa são desenvolvidas pouco a pouco ao decorrer da história, Viggo Mortensen e Mahershala Ali tem uma química excelente que não ultrapassa o surreal, é tudo crível, essa sintonia entre os dois é mantida até o final e não fica piegas em nenhum momento.
(SPOILERS)
Existe um momento que eu pensei que o Shirley poderia ser homossexual pra colocar a cereja no bolo em relação aos preconceitos de Tony Lip e acaba que acontece isso, é revelado que ele é gay e todo contexto em relação a convivência dos dois é mais desenvolvido ainda.
O alivio cômico é bem aplicado em momentos pontuais sem fazer com que o humor quebre o drama. Tony Lip é o protagonista do filme mas quem rouba mesmo a cena é Shirley, que assim como Tony, tem um grande crescimento pessoal ao decorrer da viagem. Shirley achava que já sabia de tudo e Tony achava que não precisava saber tudo mas os dois trocam as suas experiencias e percebem que um tem mais em comum com o outro do que diferenças.
Um assassino que prevê o futuro e sabe exatamente onde suas vitimas vão estar e vitimas que também podem prever o futuro e saber os passos que esse assassino vai dar, uma ideia que poderia dar certo a não ser que a preguiça de desenvolver a história tome conta da produção.
A primeira vista, o filme da a entender que pretende desenvolver cada um dos personagens e deixa-los interessantes pro público, até conseguem em uma pena fração de cenas, mas depois, é tudo jogado pro alto e só restaram 5 personagem para serem desenvolvidos e nem com apenas esses 5 a história evolui.
Existe uma sequencia numérica que é mostrada no meio do filme que logo depois é descartada, dando importância a apenas 1 número que é usado como metáfora pra alguma coisa que um dos personagens supõe mas não é deixado claro o significado do número. É como se não tivesse mais relevância, ou seja, você se preocupa em observar detalhes da trama para poder perceber algo no final dela mas em seguida esses detalhes são ignorados.
Poder ter a capacidade de prever o futuro e saber o que vai acontecer é um artificio pouco usado no filme, mesmo esse sendo o principal fator do filme existir. Também poderia ter tirado uns 50 minutos de filme fácil que não faria falta, não tem necessidade nenhuma de ter tanto tempo de filme já que durante 1h40m não acontece muita coisa e nenhum personagem é desenvolvido direito.
A motivação do assassino é ignorada como todo resto, no fim ele só inventa uma desculpa muito rasa que até daria pra fazer algum sentido se tivesse tido alguma construção daquele personagem mas como se trata apenas de um quase figurante que aparece faltando exatos 20 minutos pro filme acabar, todas as explicações finais acabam sendo irrelevantes no fim das contas.
Mais do que mais um filme lgbt com apelo sexual e sim um filme descompromissado e sobre a amizade. A sutileza com que a narrativa é contada torna as coisas familiar e confortável pra quem assistir, bem que poderia ter mais 2h de filme que eu veria fácil.
Os conflitos entre as ideias e valores dos personagens mais conservadores são bem naturais e as cenas em que sabemos mais sobre a sexualidade de Conor não é gritante, é rápida e objetiva com um simples questionamento de Ned sobre o local onde seu amigo havia acabo de entrar, pela resposta já sabemos ai pra onde a história iria mas ao decorrer da trama as coisas vão pra um rumo totalmente diferente.
O que seria obviamente esperado pra quem assisti seria um romance eminente entre Ned e Conor mas o filme acaba indo pra outro lado e investindo em algo mais platônico e inesperado, tanto que durante todo o longa não existe se quer uma cena de beijo.
Uma história extremamente rasa e que não da imersão nenhuma a quem assisti, tudo muito previsível e não se sabe pra onde o filme quer ir, pra um humor pastelão ou uma tentativa de thriller genérico.
Acho que o apelo maior do filme, vem por conta da presença de Anna Kendrick e Blake Lively. Blake Lively esta ótima em alguns momentos mas em outros ela parece meio perdida e entediada com tudo, chegando a ser perceptível que ela não estava entregando uma personagem e sim tentando atuar. Anna Kendrick pra mim foi a pior coisa do filme, cada vez que ele entra em cena é uma tortura pra mim, achei a atuação dela péssima e caricata ao extremo, e pra piorar a personagem muda de personalidade de repente em duas passagens de cena.
A história lembra um pouco "Garota Exemplar" mas nem de longe é melhor ou se equipara. A cena em que é relevado que Emily esta viva é vergonhosa, a personagem simplesmente aparece do nada assistindo a uma live da Stephanie como se não significasse nada, um desperdício.
Existem cenas que chegam a dar vergonha de tão mal feitas, como na cena final que começa ruim e de repente tem um reviravolta que até salva um pouco mas no final acaba com um atropelamento clichê e sem graça seguido de uma frase forçada e um dialogo tentando fazer humor com a situação em que a personagem de Emily ficou.
Assisti sem saber do que se tratava e me surpreendi ao decorrer do filme.
Como de costume eu assisto os lançamentos da netflix bem aleatoriamente e nem leio sinopse, com esse filme tive um surpresa por não saber do tema abordado.
no começo pensei que era mais um romance nerd hetero adolescente sobre virgindade mas depois a historia foi se desenvolvendo e ficando interessante.
O filme começa a ficar bom no segundo ato quando Alex se aproxima de Elliot, tem uma parte que o personagem de Elliot é deixado de lado e isso me tirou um pouco do filme ja que o investimento que foi feito nele foi um pouco ignorado e só resgatam no final e bem rapidamente.
No final eu esperava mais pra um encerramento mas mesmo assim é um filme que valeu a pena ver, e outro filme que poderia facilmente ser uma série por que eu seria continuar vendo mais daqueles personagens.
Já fui assistir esperando que não fosse grande coisa por causa da escalação de Rami Malek pra viver Freddie Mercury, o filme não é ruim mas também não é nada demais, os temos que o longa entrega são diversos mas nenhum tem profundidade e assim como começou o filme termina, vazio e esquecível.
Rami Malek não se saiu mal na pele de Freddie Mercury, porem, por mais que ele tentasse se entregar ao máximo, eu não conseguia ver uma atuação digna ou pelo menos memorável, eu vi apenas ele tentando e tentando mas não conseguia entregar de fato um "Freddie Mercury" e eu nem falo isso como fã do Queen, imagino o que os fãs da banda devem ter achado, talvez até tenham gostado por conta da homenagem mas tecnicamente pelo menos pra mim deixou muito a desejar.
Senti que a narrativa estava sendo conduzida na velocidade de um trem bala, a história não tinha firmeza, tudo acontecia rápido demais, como se tudo que aconteceu pra banda fosse fácil, em nenhum momento foi mostrado um possível obstaculo pra banda, simplesmente gravaram um álbum e "estouraram", e o pior é que mesmo com todo o sucesso notório que a banda estava alcançando, nada parecia diferente na vida de Mercury, como se ele ainda estivesse sem dinheiro. Sem falar nos erros com as datas mas isso é o de menos em comparação ao resto.
Pra quem curti um scifi com zumbis, besouros, aliens e não se importa com efeitos visuais ruins e atuações de ruim pra quase horrível, então você deve adorar esse filme.
Os personagens não são bons, nenhum deles são bem aproveitados, todos descartáveis, mas mesmo assim o filme é capaz de furar o próprio roteiro pra não matar um personagem que talvez o enredo ache que tenha alguma importante, mas o personagem não evolui e só fica vivo por comodismo narrativo.
A unica mulher que talvez tivesse chance de crescer durante a história é tratada como qualquer coisa e consequentemente "morta", não sei se esse filme tem continuação mas no final deu a entender que talvez ela volte.
Os efeitos são bem ruins e sempre me tiravam do filme, acredito que se tivesse mais efeito pratico e descartassem a ideia daquele besouro, ficaria melhor visualmente e narrativamente também.
Lembra um pouco Jogos Mortais (ou Jogos mortais lembra esse filme, já que Cubo veio antes) mas aqui a sessão de claustrofobia é imensa e se mantem até o final do filme.
A trama é boa de acompanhar mas as resoluções as vezes é tão mirabolante que ultrapassa a realidade, isso me tirava sempre do filme. O efeito pratico convence em algumas cenas mas em outras é muito fake. Quanto mais a historia anda, mais os personagens vão morrendo, e quando chega no final, parece que o roteiro não sabe mais o que fazer com os personagens que sobraram, e do lado resolve matar todos de uma vez, deixando apenas os personagens mais óbvios para que ajuda a trama a andar.
As atuações são bem fracas, o elenco não convence de jeito nenhum, mas ignorando isso, a ideia do filme até que é boa, mesmo que tenha esses empecilhos.
Particularmente, gosto mais desse filme do que o anterior, pelo tema abordado de linhas temporais alternativas que é um assunto que eu me interesso muito. Essa sequencia é realmente muito diferente do que já foi apresentado antes, não só a narrativa mudou, como também o design do cubo.
O filme é bem curto, quando ta ficando bom e descobrimos novos elementos da história, acaba. Eu achei o final desse bem mais satisfatório do que o primeiro filme que termina sem sabermos o que esta fora do cubo, nesse, descobrimos um pouco do que acontece mais tudo bem entre linhas, nada é revelado de fato, em vez de respostas o que temos é mais perguntas.
Eu comecei a assistir pensando que seria uma coisa massante e cansativa, mas me encanei profundamente, tive uma surpresa incrível, se eu soubesse que seria um filme tão bom quanto é, eu já teria visto a muito tempo.
A narrativa do filme é muito "elétrica" e constante, não tem como cansar vendo um filme desses, todas as cenas são necessárias e nenhuma, é ruim. Um filme que realmente merece ser chamado de clássico, pelo elenco, pela narrativa, pela trilha sonora, pelo conjunto todo da obra, é realmente uma obra prima.
Não tem como dar menos do que a nota máxima pra essa obra magnifica da sétima arte, sim eu fiquei bastante empolgado assistindo, desde de Mad Max eu não fico tão feliz de ter assistido um filme, a experiencia seria completa se eu tivesse visto no cinema, tenho inveja das pessoas que tiveram esse privilegio.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista Agorao medo de flopar é equivalente ao tamanho do titulo
Os Mortos Não Morrem
2.5 465 Assista Agoraum elenco tão bom desses so pode vim bomba
Loja de Unicórnios
2.8 252Uma metáfora linda sobre amadurecimento pessoal, sonhos e criatividade. Sobre como o mundo enxerga as pessoas criativas e como essas pessoas não tem espaço no mundo cinza dos empregos padrões.
Cheio de alegorias, o filme mostra a jornada de uma jovem adulta que esta decidindo se desiste de sua essência e criatividade para entrar de cabeça no mundo adulto onde, segundo a protagonista, tudo precisa ser opaco e sem vida ou se ela continua sendo quem ela é e concilia a vida adulta a seu modo de enxergar o mundo.
Logo nas primeiras cenas é percebido o contraste das cores que ela representa, com roupas coloridas em relação a sua casa que é tudo em cores neutras, incluindo os seus pais que só vestem cinza.
Pra mim, o "vendedor" acredito que é uma alegoria para o subconsciente criativo de Kit, que ela precisa construir uma casa para ela abrigar a sua criatividade que é representada pelo unicórnio, a casa/estabulo representa ela mesma, já que Kit precisa se aceitar para que possa abrigar a sua criatividade/unicórnio.
Eu entendi que o Virgil é uma alegoria para o subconsciente adulto de Kit, já que o personagem não aparece para mais ninguém alem dela. Tem uma cena especifica que ele esta construindo o estabulo e diz que viu um tutorial no youtube e logo em seguida ele senta e assisti o vídeo no youtube ao mesmo tempo em que ela também assiste, dando a entender que ela construiu tudo sozinha.
No final, quando Kit entende que a sua criatividade pode ser expandida tanto do seu subconsciente infantil quanto pro adulto, ela desiste de ir atras de algo que ela ja tinha e assim Kit dar as mãos a sua atual versão de si mesma, adulta sem precisar abrir mão da criatividade.
Premonição 3 - Edição Especial Interativa
3.8 4 Assista Agoraeu amo uma franquia <3
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraO único problema real de Capitã Marvel foi ter sido um filme que vem logo depois de Vingadores: Guerra Infinita, a responsabilidade de ser maior e melhor que o mesmo era grande, e infelizmente Capitã Marvel não conseguiu cumprir isso.
Mesmo sendo um filme de origem, a narrativa contada com a ajuda de uma montagem mostrando os flashbacks e memorias destorcidas foi a melhor escolha para introduzir uma personagem nova nesse universo, já que contar a origem de um herói passo a passo como é de praxe, já se tornou algo batido e cansativo.
O maior mérito desse filme é fugir de muitos clichês de filme de herói e se apoiar em clichês de filmes dos anos 90. A mensagem empoderada é bem clara e forte, a personagem é realmente um simbolo para garotinhas que vão ao cinema assistir uma heroína que as represente tão bem.
O melhor pra mim, foi não ter que forçar nenhum tipo de romance para a Capitã Marvel, já que isso não agrega em nada na história da personagem. Em vez disso é mostrado uma química excelente entre Carol Denvers e sua amiga do passado Maria Rambeau, sem falar na parceria com Nick Fury que funcionou demais.
O terceiro ato com cara de segundo foi uma surpresa para mim, já que não teve a clássica luta épica de todo filme de herói, em vez disso, temos uma lição não só de feminismo mas de humanidade. No geral é um clássico filme da Marvel mas com uma pegada mais humanitária, como teve Pantera Negra.
Um erro que eu não consigo engolir no filme, foi o por que eles criaram um furo no roteiro tão grande como colocar o Tesseract na história onde não cabia? É deixado claro em todos os filmes da Marvel, que o Tesseract foi encontrado no mar pelo pai do Tony Stark e guardado na S.H.I.E.L.D., que em seguida apareceria em Vingadores 1. Porém é mostrado em Capitã Marvel, que o Tesseract estava no espaço em um tipo de nave escondido. Isso foi um furo.
Vende-se Esta Casa
1.4 989 Assista Agorapodre
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraNão só a melhor animação do ano, como também o melhor filme de Homem Aranha já feito.
Além do roteiro elaborado e a representatividade notável no longa, o que mais chama a atenção são os aspectos visuais da animação. A forma com que a narrativa é conduzida é visualmente majestosa.
A trilha sonora é muito boa, todas as músicas entrando nas cenas de forma orgânica e se encaixam com a narrativa dos personagens, principalmente envolvendo o protagonista.
Operação Overlord
3.3 503 Assista AgoraUm filme com muito potencial e completamente desperdiçado, acredito que se tivesse focado mais na guerra e menos nos "experimentos" seria um filme bem diferente e consequentemente melhor.
O primeiro ato é muito alucinante, o filme entrega uma tenção imediata e deixa o protagonista em uma situação de solidão e perigo eminente, depois que o protagonista encontra os companheiros a história até fica interessante de acompanhar mas depois desanda.
A partir do momento em que o protagonista aplica uma siringa em seu amigo morto, pensei que seu amigo se transformaria em um tipo de zumbi porem não acontece isso, ele se transforma em um tipo de "super soldado" que teoricamente deveria ser algo de bom pro enredo do filme mas é tão galhofa que não tem como levar a sério, e o pior é que eles levam essa ideia muito a serio ate o final, mesmo nas cenas em que o "super soldado" ergue uma pessoa pelo pescoço como em desenho animado.
Se o filme fosse de zumbis, talvez tivesse se saído melhor, mas essa ideia de super soldado consciente não funcionou nem um pouco e acabou tirando muitos méritos do filme, mesmo que já tenha perdido alguns pelo roteiro mal construído com diálogos desajustados.
Área 51
2.0 250 Assista AgoraA premissa do filme é muito boa, a ideia de um grupo de amigos tentar invadir uma base militar que supostamente abriga Vida extraterrestre é instigante, algumas atuações e diálogos não convencem bem como deveriam mas no geral é um filme que entretêm e pra quem é fã da temática acaba sendo um bom filme.
O filme é certeiro em ser no estilo found footage, pois isso da uma aproximação ainda maior com os personagens e deixa tudo mais real na trajetória de tentar saber o que tem de fato na area 51. O final extrapola do resto do filme porem é coerente com a proposta.
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraUma história simples mas que me prendeu e segurou minha atenção até o ultimo momento. A atuação não só de Glenn Close como a de Harry Lloyd seguram o filme.
Todas as auto referencias que compõe o filme são colocadas com tanta sutileza que é de encher os olhos, claro que em alguns momentos fica obvio demais e chega a ser didático mas nada que atrapalhe muito na proposta final daquilo que querem passar a quem assisti.
O roteiro do filme é outra coisa que eu gostei muito, os questionamentos que aparecem sobre como tratamos os livros e seus escritores são coisas simples e que nunca percebemos, o roteiro orquestra isso com naturalidade.
Um de muitos filmes injustiçados do Oscar, poderia facilmente ter entrado no lugar de "Bohemian Rhapsody" ou de "Vice" na categoria de melhor filme. Não da pra entender como filmes tão inferiores estão com muitas indicações e esse filme só tem 1 indicação que foi pra excelente atuação de Glenn Close.
O Mestre dos Desejos
3.1 249 Assista AgoraO melhor da franquia, muitos aspectos do horror e terror dos clássicos da época e cenas muito criativas em relação aos desejos, o visual do gênio esta excelente e o trash esta na medida certa. Andrew Divoff consegue passar uma energia ótima da personalidade de Djinn.
As atuações não são muito boas mas a história em si consegue sobrepor a isso. O mais interessante no filme é ver quais as possibilidades de desejos o Djinn pode executar e isso é explorado bem na trama. O efeito pratico é um mérito a parte do filme, só pecam quando tentam usar CGI que acaba saindo bem falso. É um clássico que vale muito a pena se você curte um filme trash que não se compromete muito.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraO ruim de assistir um filme que tem todo um hype por cima e muitas pessoas indicando, é que eu espero que o filme seja do nível que estão falando ou superior, não foi o que aconteceu nesse caso, John Wick é um filme bem básico de ação/vingança que tem até uma premissa interessante mas que não tem profundidade alguma.
O problema do filme não esta no ator principal, Keanu Reeves entrega um ótimo assassino de aluguel aposentado, ele esta ótimo nesse personagem. O meu problema com o filme foi as conveniências no roteiro e as coregrafias de luta que no começo estavam "OK" mas até o final do filme se manteve no mesmo nível, não cresceu em nada durante o filme.
A motivação até vale no começo, mas depois da pra notar que não teve uma construção correta do afeto que o John Wick deveria ter com o cachorro, mas isso pode levar em conta de que a motivação real nunca foi o cachorro e sim a vontade que ele tinha de voltar a ativa pra poder ocupar a mente com a perda da esposa.
O filme é bom mas não é excelente, chega até a ser esquecível, trocam alguns clichês por outros chiches que não funcionam e acabam deixando a história massiva a medida que vai passando.
Vice
3.5 488 Assista AgoraUm filme bem cansativo que só ganha força no final mas ai já é tarde demais. Christian Bale é bem maior do que o próprio filme, o que vale a pena de ver é apenas ele em cena, Amy Adams até tenta mas não tem muito o que mostrar em suas pequenas participações.
A quebra da quarta parede é usada de uma forma exacerbada e por um narrador que até então estava sendo a melhor parte de acompanhar o filme, pois cada vez que o narrador não fala, não tem como entender muita coisa da trama, boa parte dos assuntos são internos e você precisa entender antes da história real pra poder entender do que o filme ta querendo contar.
O final achei piegas ao colocarem o protagonista pra dar uma de frank underwood quebrando a quarta parede e fazendo um discurso inflado que não teve força alguma. Na cena pós crédito é mostrado uma meta linguagem onde os personagens sabem que estão em um filme e ainda usam uma piada do tipo ironia do "tio do pavê", falando de Velozes e Furiosos, mesmo sendo medíocre eu gostei um pouco.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraUm filme de conflito de interesses entre 3 magnificas personagens que sem elas o filme não funciona, onde a sensualidade é usada como moeda de troca e o humor acido com os homens cai como uma luva.
Não sou fã do trabalho de Emma Stone mas tenho que dar o braço a torcer pela excelente atuação dela nesse filme, Emma interpreta Abigail, que no começo parece ser mais uma personagem doce como qualquer outra mais logo se mostra mais do que ela aparenta ser, uma personagem de muitas camadas como as outras duas Sarah e Rainha Anne também são.
O filme ignora todos os acontecimentos ao redor dessas 3 personagens, trazendo o conflito de Abigail e Sarah para o centro da historia. Desde o começo eu já não fui com a cara de Abigail, deve ser porque eu não gosto mesmo da Emma Stone, mesmo que no final ela se mostre uma pessoa bem diferente do que ela era no começo, acredito que não existem vilões de verdade nessa história, todas tem os seus momentos bons e "vilanescos".
Sarah é a personagem que mais gostei e acho que poderia ter sido mais aproveitada, a personagem parecia ser maior do que o roteiro deixava ela ir, a atriz Rachel Weisz entendeu bem a personagem e conseguiu passar todas as nuances que ela necessitava. Olivia Colman como Rainha também não deixou a desejar e acredito que se ela ganhar o Oscar por melhor atriz não vai ser por acaso, ela mandou bem.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraUm filme que fala sobre preconceito racial e amizade, muito divertido, mesmo sendo um filme longo não é cansativo e tem um final que não poderia ser melhor.
Não é atoa que esse filme tem 5 indicações ao Oscar, a trama é muito bem desenvolvida e amarrada, as implicações postas durante o longa são desenvolvidas pouco a pouco ao decorrer da história, Viggo Mortensen e Mahershala Ali tem uma química excelente que não ultrapassa o surreal, é tudo crível, essa sintonia entre os dois é mantida até o final e não fica piegas em nenhum momento.
(SPOILERS)
Existe um momento que eu pensei que o Shirley poderia ser homossexual pra colocar a cereja no bolo em relação aos preconceitos de Tony Lip e acaba que acontece isso, é revelado que ele é gay e todo contexto em relação a convivência dos dois é mais desenvolvido ainda.
O alivio cômico é bem aplicado em momentos pontuais sem fazer com que o humor quebre o drama. Tony Lip é o protagonista do filme mas quem rouba mesmo a cena é Shirley, que assim como Tony, tem um grande crescimento pessoal ao decorrer da viagem. Shirley achava que já sabia de tudo e Tony achava que não precisava saber tudo mas os dois trocam as suas experiencias e percebem que um tem mais em comum com o outro do que diferenças.
Como Eu Morro
2.1 141 Assista AgoraUm assassino que prevê o futuro e sabe exatamente onde suas vitimas vão estar e vitimas que também podem prever o futuro e saber os passos que esse assassino vai dar, uma ideia que poderia dar certo a não ser que a preguiça de desenvolver a história tome conta da produção.
A primeira vista, o filme da a entender que pretende desenvolver cada um dos personagens e deixa-los interessantes pro público, até conseguem em uma pena fração de cenas, mas depois, é tudo jogado pro alto e só restaram 5 personagem para serem desenvolvidos e nem com apenas esses 5 a história evolui.
Existe uma sequencia numérica que é mostrada no meio do filme que logo depois é descartada, dando importância a apenas 1 número que é usado como metáfora pra alguma coisa que um dos personagens supõe mas não é deixado claro o significado do número. É como se não tivesse mais relevância, ou seja, você se preocupa em observar detalhes da trama para poder perceber algo no final dela mas em seguida esses detalhes são ignorados.
Poder ter a capacidade de prever o futuro e saber o que vai acontecer é um artificio pouco usado no filme, mesmo esse sendo o principal fator do filme existir. Também poderia ter tirado uns 50 minutos de filme fácil que não faria falta, não tem necessidade nenhuma de ter tanto tempo de filme já que durante 1h40m não acontece muita coisa e nenhum personagem é desenvolvido direito.
A motivação do assassino é ignorada como todo resto, no fim ele só inventa uma desculpa muito rasa que até daria pra fazer algum sentido se tivesse tido alguma construção daquele personagem mas como se trata apenas de um quase figurante que aparece faltando exatos 20 minutos pro filme acabar, todas as explicações finais acabam sendo irrelevantes no fim das contas.
Derrubando Barreiras
3.5 217Mais do que mais um filme lgbt com apelo sexual e sim um filme descompromissado e sobre a amizade. A sutileza com que a narrativa é contada torna as coisas familiar e confortável pra quem assistir, bem que poderia ter mais 2h de filme que eu veria fácil.
Os conflitos entre as ideias e valores dos personagens mais conservadores são bem naturais e as cenas em que sabemos mais sobre a sexualidade de Conor não é gritante, é rápida e objetiva com um simples questionamento de Ned sobre o local onde seu amigo havia acabo de entrar, pela resposta já sabemos ai pra onde a história iria mas ao decorrer da trama as coisas vão pra um rumo totalmente diferente.
O que seria obviamente esperado pra quem assisti seria um romance eminente entre Ned e Conor mas o filme acaba indo pra outro lado e investindo em algo mais platônico e inesperado, tanto que durante todo o longa não existe se quer uma cena de beijo.
Um Pequeno Favor
3.3 694 Assista AgoraUma história extremamente rasa e que não da imersão nenhuma a quem assisti, tudo muito previsível e não se sabe pra onde o filme quer ir, pra um humor pastelão ou uma tentativa de thriller genérico.
Acho que o apelo maior do filme, vem por conta da presença de Anna Kendrick e Blake Lively. Blake Lively esta ótima em alguns momentos mas em outros ela parece meio perdida e entediada com tudo, chegando a ser perceptível que ela não estava entregando uma personagem e sim tentando atuar. Anna Kendrick pra mim foi a pior coisa do filme, cada vez que ele entra em cena é uma tortura pra mim, achei a atuação dela péssima e caricata ao extremo, e pra piorar a personagem muda de personalidade de repente em duas passagens de cena.
A história lembra um pouco "Garota Exemplar" mas nem de longe é melhor ou se equipara. A cena em que é relevado que Emily esta viva é vergonhosa, a personagem simplesmente aparece do nada assistindo a uma live da Stephanie como se não significasse nada, um desperdício.
Existem cenas que chegam a dar vergonha de tão mal feitas, como na cena final que começa ruim e de repente tem um reviravolta que até salva um pouco mas no final acaba com um atropelamento clichê e sem graça seguido de uma frase forçada e um dialogo tentando fazer humor com a situação em que a personagem de Emily ficou.
Alex Strangelove - O Amor Pode Ser Confuso
3.2 365 Assista AgoraAssisti sem saber do que se tratava e me surpreendi ao decorrer do filme.
Como de costume eu assisto os lançamentos da netflix bem aleatoriamente e nem leio sinopse, com esse filme tive um surpresa por não saber do tema abordado.
no começo pensei que era mais um romance nerd hetero adolescente sobre virgindade mas depois a historia foi se desenvolvendo e ficando interessante.
O filme começa a ficar bom no segundo ato quando Alex se aproxima de Elliot, tem uma parte que o personagem de Elliot é deixado de lado e isso me tirou um pouco do filme ja que o investimento que foi feito nele foi um pouco ignorado e só resgatam no final e bem rapidamente.
No final eu esperava mais pra um encerramento mas mesmo assim é um filme que valeu a pena ver, e outro filme que poderia facilmente ser uma série por que eu seria continuar vendo mais daqueles personagens.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraJá fui assistir esperando que não fosse grande coisa por causa da escalação de Rami Malek pra viver Freddie Mercury, o filme não é ruim mas também não é nada demais, os temos que o longa entrega são diversos mas nenhum tem profundidade e assim como começou o filme termina, vazio e esquecível.
Rami Malek não se saiu mal na pele de Freddie Mercury, porem, por mais que ele tentasse se entregar ao máximo, eu não conseguia ver uma atuação digna ou pelo menos memorável, eu vi apenas ele tentando e tentando mas não conseguia entregar de fato um "Freddie Mercury" e eu nem falo isso como fã do Queen, imagino o que os fãs da banda devem ter achado, talvez até tenham gostado por conta da homenagem mas tecnicamente pelo menos pra mim deixou muito a desejar.
Senti que a narrativa estava sendo conduzida na velocidade de um trem bala, a história não tinha firmeza, tudo acontecia rápido demais, como se tudo que aconteceu pra banda fosse fácil, em nenhum momento foi mostrado um possível obstaculo pra banda, simplesmente gravaram um álbum e "estouraram", e o pior é que mesmo com todo o sucesso notório que a banda estava alcançando, nada parecia diferente na vida de Mercury, como se ele ainda estivesse sem dinheiro. Sem falar nos erros com as datas mas isso é o de menos em comparação ao resto.
Hungerford
1.6 45Pra quem curti um scifi com zumbis, besouros, aliens e não se importa com efeitos visuais ruins e atuações de ruim pra quase horrível, então você deve adorar esse filme.
Os personagens não são bons, nenhum deles são bem aproveitados, todos descartáveis, mas mesmo assim o filme é capaz de furar o próprio roteiro pra não matar um personagem que talvez o enredo ache que tenha alguma importante, mas o personagem não evolui e só fica vivo por comodismo narrativo.
A unica mulher que talvez tivesse chance de crescer durante a história é tratada como qualquer coisa e consequentemente "morta", não sei se esse filme tem continuação mas no final deu a entender que talvez ela volte.
Os efeitos são bem ruins e sempre me tiravam do filme, acredito que se tivesse mais efeito pratico e descartassem a ideia daquele besouro, ficaria melhor visualmente e narrativamente também.
Cubo
3.3 879 Assista AgoraLembra um pouco Jogos Mortais (ou Jogos mortais lembra esse filme, já que Cubo veio antes) mas aqui a sessão de claustrofobia é imensa e se mantem até o final do filme.
A trama é boa de acompanhar mas as resoluções as vezes é tão mirabolante que ultrapassa a realidade, isso me tirava sempre do filme. O efeito pratico convence em algumas cenas mas em outras é muito fake. Quanto mais a historia anda, mais os personagens vão morrendo, e quando chega no final, parece que o roteiro não sabe mais o que fazer com os personagens que sobraram, e do lado resolve matar todos de uma vez, deixando apenas os personagens mais óbvios para que ajuda a trama a andar.
As atuações são bem fracas, o elenco não convence de jeito nenhum, mas ignorando isso, a ideia do filme até que é boa, mesmo que tenha esses empecilhos.
Cubo 2: Hipercubo
2.6 306 Assista AgoraParticularmente, gosto mais desse filme do que o anterior, pelo tema abordado de linhas temporais alternativas que é um assunto que eu me interesso muito. Essa sequencia é realmente muito diferente do que já foi apresentado antes, não só a narrativa mudou, como também o design do cubo.
O filme é bem curto, quando ta ficando bom e descobrimos novos elementos da história, acaba. Eu achei o final desse bem mais satisfatório do que o primeiro filme que termina sem sabermos o que esta fora do cubo, nesse, descobrimos um pouco do que acontece mais tudo bem entre linhas, nada é revelado de fato, em vez de respostas o que temos é mais perguntas.
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraEu comecei a assistir pensando que seria uma coisa massante e cansativa, mas me encanei profundamente, tive uma surpresa incrível, se eu soubesse que seria um filme tão bom quanto é, eu já teria visto a muito tempo.
A narrativa do filme é muito "elétrica" e constante, não tem como cansar vendo um filme desses, todas as cenas são necessárias e nenhuma, é ruim. Um filme que realmente merece ser chamado de clássico, pelo elenco, pela narrativa, pela trilha sonora, pelo conjunto todo da obra, é realmente uma obra prima.
Não tem como dar menos do que a nota máxima pra essa obra magnifica da sétima arte, sim eu fiquei bastante empolgado assistindo, desde de Mad Max eu não fico tão feliz de ter assistido um filme, a experiencia seria completa se eu tivesse visto no cinema, tenho inveja das pessoas que tiveram esse privilegio.