Confesso que eu não gostava muito do primeiro filme de 1978, mas assistindo esse Halloween de 2018, o primeira filme cresceu muito pra mim, não esperava que essa nova sequência fosse tão inferior.
Não tem suspense nenhum, todos os acontecimentos são rápidos e imediatos como se quisessem terminar o filme o quanto antes. As mortes todas muito fracas e na maioria delas não mostra o Michael Myers executando suas vitimas, só aparece o corpo da pessoa morta e é isso, temos que ligar o botão da descrença e ignorar que dois policiais armados foram mortos facilmente por um cara desarmado na estrada.
Jamie Lee Curtis é a unica que se salva no filme, ela consegue entregar uma personagem perturbada pelo passado e em conflito com a filha, mas sozinha ela não teria como levar o filme inteiro nas costas com tanta gente ruim no elenco, nenhum dos atores entregam bem seu personagem, todos descartáveis e sem carisma algum. A ultima cena onde deveria ser de um primor único (estrelada por Judy Greer que faz a filha de Laurie) é de uma vergonha alheia inacreditável, a atriz não convence e acaba tudo ficando meio galhofa. Sem contar nos ângulos que a direção usa, nada na cena é aproveitado, como se não fosse um momento importante no filme.
Algumas coisas no filme poderem ser relevadas com a desculpa de que é uma homenagem aos filmes trash e tudo mais (como na cena onde o Michael esmaga a cabeça de um cara apenas pisando nela, como se fosse uma gelatina) porem tem coisa que é feita de um jeito que eu acredito que eles levaram realmente a serio.
A única coisa que faltou foi ter um filme, ficaram tão preocupados com a "interatividade" que esqueceram da história.
Todas as escolhas eram determinadas, ou você segue o que o filme quer ou você volta e escolhe obrigatoriamente o que o filme quer de novo, não tem interatividade de fato. O filme todo da voltas e voltas e não chega a lugar nenhum.
A única parte boa mesmo foi quando quebra a quarta parede e o personagem descobri que está em uma série da Netflix e mesmo assim a história não anda muito e logo nos obrigada a voltar com a decisão ignorando tudo que foi escolhido.
O elenco é ótimo, a ideia também, a trilha sonora nem se fala, porém a história não convence, não executa bem a ideia inicial de interação.
Daria facilmente de ser um episódio de Black Mirror, um filme que você pode entender como algo literal pelo que ele se propõe ou pode entende-lo como algo metafórico de uma luta interna com o seu "eu" almejado.
(SPOILER) Madeline Brewer entrega uma atuação muito convincente, a cena onde ela precisa reagir a sua "própria morte" pela Lola Fake é realmente tocante, eu percebi a verdade no olhar dela. Ela consegue mostrar diversas anuncias da mesma personagem incluindo quando tem que interpretar ela mesma fazendo o papel de Lola Fake (que é uma versão mais confiante de si mesma).
A narrativa brinca com a possibilidade da personagem Alice ter morrido depois do uso do "vibratrom" onde ela diz achar que vai sofrer um desmaio, e logo depois aparece a cena dela acordando em um quarto onde todos os elementos do quarto estão em cor Preta, simbolizando a morte, já que até então tudo no filme era bem colorido.
A cor azul que é muito presente, pode ser associada a família ou vergonha que Alice tem que dizer quem ela realmente é para sua mãe, a cor esta sempre presente nessas situações.
Conhecemos a Lola real (No caso a Alice) pelo pouco carisma e confiança que ela apresenta, usando um cabelo apático, pouca maquiagem e sempre roendo as unhas, a Lola fake é mais confiante de determinada e esta sempre disposta a fazer qualquer coisa pra conseguir chegar no Top1.
Me senti assistindo a primeira temporada de The Handmaid's Tale onde só vemos mulheres sofrendo a temporada inteira e nada mais acontece. Um filme extremamente prepotente e "auto biográfico" uma punhetação sem limites de um diretor pretensioso e que usa violência contra mulher e crianças sem o direito de se defender a troco de nada como se fosse natural e ainda usa a desculpa de que é arte.
Quem conhece esse diretor, sabe que não é de hoje que em suas obras o que ele mais presa é chocar as pessoas que assistem e eu até achava que tinha algo a mais ali, mas vendo esse ultimo filme lançado por ele, percebi que é apenas um ser pretensioso e narcisista que cria uma história fazendo uma metáfora sobre si mesmo, pra punhetar a si mesmo a troco de nada, é só ele, ele, e ele o filme todo. É pra tentar engolir o quanto ele é "gênio" a força.
O roteiro do começo ao fim é de um nível porco de ruim, é extremamente expositivo e os personagens praticamente esfregam todos os acontecimentos na sua cara, ele não deixa as imagens contar a história, é tudo muito mastigado e chega a parecer uma esquete do porta dos fundos em alguns momentos. E não adianta dizer que ele é um artista e esta falando sobre sua arte e explicando ela, porque eu me refiro especificamente de todos os personagens incluindo as vitimas, eles ficam explicando tudo detalhe por detalhe.
O final pra completar a cereja do bolo, é de uma porcaria completa, o cara não sabe mais onde colocar tanta arrogância e enfia inferno de dante pra dizer que entende de referencia, "nossa olha so o inferno de dante", cara, não adianta fazer referencia a troca de nada, só pra enfeitar se não for bem realizado.
Esse filme ja me deixou na curiosidade pelo formato dele usando apenas a tela de um computador, assim como no longa "Amizade Desfeita" (que eu adoro).
A melhor coisa desse filme é que ele te prende com uma tensão enorme desde o começo, fazendo você pensar "o que aconteceu com Magort" e se importar de verdade com isso, ao decorrer da trama eu só conseguia imaginar mil possibilidades do que tinha acontecido e o melhor de tudo é que o filme faz isso, ele não só aborda as possibilidades como poe em pratica, dando mais angustia do que realmente possa ter acontecido e deixando quem assisti ainda mais na duvida.
O pai de Margot não entendia muito não só de rede sócias como de internet em si, isso deu mais veracidade nas cenas em que ele vasculhava as pistas onde sua filha talvez pudesse ter ido ou com quem ela tivesse se comunicado antes de sumir. Gostei de terem colocado elementos da internet que realmente existem na vida real como sites e marcas que conhecemos, dando maior realismo a situação.
O final do filme não poderia ter sido melhor, eu não teria imaginado que poderia ter esse fim, e ficou ainda melhor quando descobrimos que Margot ainda esta viva. Normalmente eu gosto quando no fim o protagonista morre mas nesse caso o protagonista era o pai e com tudo que passamos ao lado dele, acho que a recompensa de ter um final feliz é melhor do que acabar com uma tristeza eminente.
Definitivamente Venom não é essa coisa terrível que estão dizendo por ai, o filme é exatamente o que ele entrega nos trailers e produtos comerciais, quem foi assistir esperando outra coisa é que tem a culpa, não o filme.
Bom, o longa não é de todo ruim mas sim tem seus pontos fracos e furos aqui e ali, mas nada que atrapalhe muito. Tom Hardy se esforça muito pra tentar entregar um personagem que sobre com um parasita e até consegue mesmo que em alguns momentos acabe saindo de tom.
O filme não se compromete a ser uma obra prima, do começo ao fim abusa de piadas e momentos constrangedores em que só vemos em filmes de comedia romântica B, parece que isso é ruim mas pro filme funciona, lembra até um filme da sessão da tarde.
O roteiro é bem fraco e em alguns momentos da uma vergonha alheia de tão forçado, algumas cenas de ação são boas como a perseguição na moto que não é excelente mas é uma cena boa. A ultima cena que é a mesma cena que esta no trailer, achei que iam colocar cenas adicionais mas o filme simplesmente acaba e sobram 17 minutos de créditos e 2 cenas pós-crédito.
Onde a sutileza de detalhes, grita mais alto do que um ação desenfreada. Um filme profundo, sensível e intimista, que se passa nos anos 70 mas ainda é muito atual.
O filme é todo cinematografia, o diretor ser o mesmo responsável pela fotografia deixa tudo fluir natural, a câmera viaja horizontalmente pelos ambientes encaixando metricamente os personagens e as cenas, algo visualmente lindo de se ver, acredito em uma indicação ao Oscar por cinematografia com certeza.
(SPOILER) Cléo (a domestica) é amorosa e a todo momento percebemos o quanto ela ama os filhos de sua patroa, ela os trata como seus filhos os quer de verdade. A história nos mostra logo na frente que Cléo passa por um trauma onde briga internamente se é errado ou não achar que o que aconteceu com ela é certo ou não, já que naquele momento, Cléo não queria aquilo. No decorrer da trama, Cléo, supera seu medo de não saber nadar, por algo que ela queria muito e sabia que era verdadeiro, os "seus filhos", os filhos da patroa, os que ela tinha apresso de verdade.
O avião muitas vezes retratado no longa, pra mim representa a passagem das coisas que a Cléo ama, as coisas que ela ama, passando diante dos olhos dela, e ela não pode fazer nada pra impedir que essas coisas se vão, ou pode representar também, momentos desitivos na vida de Cléo, onde ela não tem controle sobre eles, como da vez que o avião aparece no reflexo da aguá quando ela esta lavando o chão (Cléo não tem controle sobre o coco do cachorro), quando passa o avião no cinema (Cléo não tem controle sobre sua gravidez), quando passa o avião por trás do mestre ensinando as aulas de Fermin (Cléo não tem controle sobre Fermin) entre outros momentos em que o Avião aparece.
E o nome ROMA, pra mim é nada mais, nada menos do que a palavra AMOR ao contrário.
O filme começa do jeito que eu amo, com uma cena frenética e urbana que é participar de filmes de apocalipse zumbi, pra mim a melhor parte do filme sem dúvida é o começo e onde Sarah Paulson entrega sua melhor atuação em cena.
Eu realmente queria ter visto mais da Sarah Paulson, porem o tempo que ela tem em cena já é suficiente pra mostrar o quanto essa mulher atua, é uma cena de muita aflição que apenas com o olhar ela mostra o sofrimento que ela esta passando.
Sandra Bullock esta boa no filme, esta melhor que em "8 mulheres e 1 segredo", aqui ela consegue mostrar mais do seu potencial, e tenta equilibrar as nuances de se manter calma mas ao mesmo tempo sempre esta em desespero internamente, para não mostrar fraqueza para seus filhos.
A cena inicial mostrando já o futuro onde Malorie ensina seus filhos como sobreviver, já entrega a nos telespectadores, duas figuras inocentes, crianças com aspectos frágeis e que realmente são infantis. A escolha do elenco foi sabia em escolher crianças realmente com rostos infantis e não crianças mais velhas, pois a ideia foi justamente passar essa fragilidade e o medo de que algo acontecesse a eles, e a todo momento os personagens que são chamados de "Garoto" e "Garota" entregam feições de medo com inocência e fragilidade, convencendo demais, a direção acertou muito ai.
Os demais personagens são bem vazios, uns ate tem o seu pequeno desenvolvimento mas no geral só estão ali pra fazer a história andar e morrerem depois, o que interessa mesmo é acompanhar Malorie e seus filhos.
Até o momento, esse vem sendo o melhor filme do universo DC lançado. Momoa (Aquaman) consegue se sobressair bem em cena ao lado de Amber Heard (Mera) que fez mais do que o papel de uma princesa indefesa, ela é uma das peças fundamentais na trama e meio que a história só anda por conta dela.
A montagem do primeiro ato é primorosa e dinâmica, dando mais agilidade na narrativa, acaba que pra um filme de origem, a origem é contada bem rápido e todo desenvolvimento do personagem é colocado a prova dos acontecimentos de Liga da Justiça, ou seja, a gente não precisa saber nada dele, o que importa é o que vem pela frente e ta tudo bem, isso não atrapalha ao decorrer.
Em Liga da Justiça eu não tinha gostado do Aquaman de Momoa, achei que ele não conseguiria segurar um filme como protagonista, porem, ele se provou ser um excelente Aquaman e conseguiu prestar carisma que o papel pedia, claro que ele teve ajuda do resto do elenco mas também é mérito do ator.
O filme é repleto de cenas de ação bem filmadas e slow motion colocado em momentos pontuais para causar um clímax nas lutas. O terceiro ato é de longe o melhor de todos os filmes que a DC ja lançou. Tem uma cena que foi a que mais gostei, que é um plano sequencia "fake" onde a Mera e Aquaman correm pelo telhado, a melhor cena do filme e com o melhor final de cena também.
Não me decepcionei nenhum pouco pois já assisti esperando que não seria nada de mais e até que entretêm já que essa foi a finalidade do filme. Esse filme não foi planejado de ante mão, ou seja, boa coisa não ia sair, sem planejamento, sem qualidade.
O fato de fazer um filme baseado em apenas um personagem de outro filme por conta de sua popularidade momentânea, talvez não tenha sido a melhor escolha a se fazer. O filme não é de todo mal, a momentos bons, como algumas passagens de cena, em plano sequencia, abusando de efeitos pirotécnicos de computação, pra criar ilusões fantasmagóricas, isso me surpreendeu de uma certa forma, pois foi uma técnica bem usada no longa e ajudou a contextualizar na narrativa em alguns momentos.
Eu não gosto quando em filmes de terror com fantasmas, eles colocam a assombração como uma especie de monstro físico, isso me tira muito do filme, acredito que tudo ficaria melhor e consequentemente mais assustador, ou pelo menos assustador, se deixassem a entidade de fato ser o que ela é, uma entidade e não um monstro que voa e enforca o personagem de uma forma que não causa medo nenhum, chega a ser patético, não haveria nada ruim se o filme fosse levado a uma pegada mais trash, porem não é essa a proposta. Mesmo que o filme tenha se levado a serio, teve momentos que colocaram algumas piadas que achei fora de tom e destoava da cena, era como se um filme entrasse dentro de outro filme sem motivo.
(SPOILER) A melhor cena pra mim foi a primeira onde o padre sai da cara e corre em um corredor de lenções, e logo em seguida alguém toca em seu ombro e o chama, isso foi o ponto alto do filme, pois é assim que uma entidade deve ser retratada, como algo que não deve ser físico, e sim mistico e sem intenções de aparecer mais de 10 segundos na tela.
Filmaço, uma das grandes surpresas desse ano, uma narrativa empolgante com um roteiro bem amarrado em uma história atual, sem falar também no elenco.
Não sei se esse filme pode concorrer a alguma coisa no Oscar, porem ele é bastante importante e necessário, assim como ano passado teve "Corra!", esse ano tem "Infiltrado no Klan" e garante uma ótima história contada nos dois pontos de vista e em alguns momentos caricatos mas que não me tirava do enredo em nenhum momento.
O roteiro é bem explorado e até o final é repleto de auto referencia, incluindo a filmes de policial que exaltava a cultura negra. Eu acho que esse filme daria pra fazer uma serie, pela narrativa dinâmica e acelerada, não percebi que passaram 2h de filme.
O final mostrando cenas reais das manifestações pro nazismo que aconteceram nos EUA foi a cereja do bolo, o final não poderia ter um final melhor, é, pensando bem, acredito que possa ganhar um Oscar sim, pelo menos ser indicado deve ser.
Eu sou muito suspeito pra falar dessa franquia, já deixei claro que é uma das minhas favoritas e antes mesmo de ver o filme eu já sabia que eu ia gostar muito pois nunca me decepciono e dessa vez não foi diferente.
Gostei da primeira noite de crime ser concentrada apenas em uma região do país, para que funcione como um experimento para futuros eventos maiores como esse, isso deixou tudo mais pé no chão, deu mais controlo sobre as coisas e acho que as situações se desenrolaram mais rápido.
Alguns personagens ficaram sobrando na história mas não achei que atrapalhou no desenvolvimento dos outros, pelo contrário, acho que o plano de fundo deles deu mais carisma aos protagonistas.
Gostei da participação da Marisa Tomei e da Lauren Vélez, porem gostaria de ter visto elas em mais cenas, mais bem aproveitadas, foi muito curta a participação das duas, mesmo assim gostei de ter visto elas em cena.
Em relação aos anteriores, sim, esse é o mais fraco, porem ainda consegue cumprir um bom papel de um filme dessa franquia, não deixou a desejar em nada, mas poderia ter tido um toque a mais de "voracidade"
Eu gostaria de ter gostado mais desse filme, por causa do elenco mas me decepcionei um pouco.
O filme é bem divertido pra quem quer passar o tempo, o elenco que inclui atrizes que já são conhecidas pelo público ajuda no "carisma" do filme, porem entre outras coisas, a escolha do elenco não foi bem acertada.
A todo momento eu me pagava incomodado com a atuação de Sandra Bullock e Cate Blanchett, eu só conseguia ver elas tentando atuar, era como se elas tivessem fazendo o filme a contra gosta. Não sei se mais alguém percebeu isso mas eu fiquei a todo momento muito incomodado com a atuação das duas.
O filme quer a todo momento dizer para o telespectador que elas são muito unidas e que todas tiveram uma grande aventura juntas planejando o roubo, porem em nenhum momento do filme é mostrado essa confraternização delas, pelo contrário, as cenas em que elas estão juntos são cenas precisas, frias e que só diz respeito ao roubo, não a aprofundamento do convívio delas.
Eu gostei do filme como um meio de entretenimento que faz o seu papel, entretêm, mas como um filme bem acertado não funciona, é cheio de falhas bem gritantes e o roteiro não ajuda a resolver as falhas, o roteiro ainda induz o filme a errar mais, boa parte dos erros do filme esta nos 50 "Deus Ex Machina" que aparecem do meio pro final sem nenhuma explicação logica aparente.
Mas é isso, um filme simples com manias de grandeza que mal assisti e já caiu no meu esquecimento.
É um filme que todo mundo deveria assistir, ainda mais nos tempos atuais em que estamos vivendo com essa polarização politica e a eminente ameaça fascista.
A representação do fascismo e a sua crescente ascensão durante o filme é bem apresentada pelos personagens e contra partido o Comunismo também é bem caracterizado com uma das personagens vestida de vermelho para representar isso.
O núcleos são bem aproveitados, porem, alguns personagens são deixado de lado em alguns momentos mas nada que interfira diretamente na trama. Como o irmão de uma das personagens e também a família de outros alunos.
Rainer é um personagem que tem a sede de trabalhar a disciplina dos alunos e ter eles sobre controle, pois como ele mesmo diz, esse é um dos sonhos de todo professor, ter total controle sobre os alunos.
Todos os elementos, desde uniforme e cumprimento que são usados foram construídos de maneira natural onde nada pareceu forçado ou fora da realidade.
Eu já esperava o final que teve, porem a execução ficou melhor do que eu esperava, os personagens envolvidos na cena final são bem desenvolvidos para que no fim se dê aquele acontecimento.
A história desse filme é bem parecida com a história da própria Lady Gaga
Confesso que no começo achei muito estranho a atuação dela como Ally, mas depois fui acostumando e percebendo o tom que ela queria dar a personagem.
Bradley Cooper como um alcoólatra foi simplesmente fantástico digno de uma indicação ao Oscar, ele mandou muito bem em diversas cenas, tanto atuando como fisicamente, o rosto dele era realmente de um cara bêbado. Eu também não imagina que ele tinha aquela voz toda.
No inicio eu estava tentando entender como eles se ligaram um ao outro tão rápido e as coisas também foram acontecendo tão rápido mas ai eu fui ligando uma coisa a outra, primeiro, Ally sempre teve o sonho de ser uma estrela famosa e toda vida foi influenciada pelo pai a isso, e em algumas noites fazia apresentações ao vivo em um bar, ou seja, ela já tinha essa veia artística. Jack por sua vez, viu em Ally um talento nato, não só como cantora como compositora, e por isso resolveu dar uma chance a ela de brilhar.
O que mais me incomodou no filme foi a montagem, que foi bastante crua e com um ritmo acelerado em muitos momentos, achei que isso pecou muito, mas relevei por conta da cena final do filme, que se não fosse essa montagem, não seria o mesmo final.
Lady Gaga esta fabulosa como sempre, e quem conhece sabe o quanto ela destrói cantando ao vivo, e as musicas originais ficou uma melhor que a outra, o filme tem uma ótima Soundtrack.
Ally tem uma história semelhante a de Lady Gaga, que começou a fazer música pop para conseguir destaque no mundo da música para mostrar seu talento e depois Gaga lançou seu album "Joanne" onde ela arrisca no Cowntry/Pop, ela também já arriscou no Jazz ao lado de Tony Bennett.
Arrisco a dizer que o filme terá pelo menos 8 indicações ao Oscar: Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante,Melhor Trilha Sonora Original, Mixagem de Som, Melhor Canção Original, Melhor Fotografia e Melhor Filme
Não é um dos melhores filmes da marvel realmente mas cumpre o que promete, se bem que ele não promete nada então, ta otimo.
Esse filme tem a sorte de não ser tão esperado pelo publico, ou seja, tudo que ele for, ruim ou bom, ninguém vai se importar, ele serve mais como uma ponte pra cronologia da saga de filmes do universo.
Embora sera um filme considerado "descartável", ele diverte e entretêm (já que essa foi sua proposta inicial). O filme contem boas cenas cômicas estreladas por michael peña, onde conta suas histórias e entrega sua voz e jeito aos personagens da cena, isso já foi feito no primeiro filme e melhor aproveitado nesse.
A vilã é bem simples, não acrescenta muito, talvez ela tenha sido apresentada nesse filme para que fosse mais desenvolvida e aproveitada no filme seguinte, a atriz que a interpreta eu achei bem sem carisma, se esforçava pra passar emoção mas não conseguia.
Vespa esta impecável, Evangeline Lilly protagoniza ótimas cenas com a personagem, porem, acho que poderia ter sido mais bem aproveitada, mas não deixa a desejar nenhum pouco, ela esta espetacular.
Paul Rudd esta mais a vontade no personagem e junto de Evangeline Lilly que possuem bastante química juntos, é um casal que deu muito certo na tela.
A primeira cena pós créditos foi um bom gancho pro próximo filme "vingadores 4", já a segunda cena, achei bem irrelevante.
Pelo tanto que esse filme foi massacrado, achei que ia ser uma bomba, mas não, o filme é ótimo, pra mim é muito melhor que o ultimo Star Wars lançado "Os Últimos Jedi".
Gostei da origem do nome do Han Solo e também de como ele conheceu Chewbacca, achei um pouco rápido a interação dos dois mas no geral foi bem convincente.
L7-37 foi a melhor personagem pra mim, eu já sabia que ela não ia durar muito mas foi bom em quanto durou.
Emilia Clarke não tem muito destaque no filme mas a cena que ela luta com o "vilão" no final é excelente, aquela coreografia foi muito bem desenvolvida, aquela cena foi a que deu mais espaço pra personagem mostrar do que é capaz.
Val mal chegou e já morreu, não deu pra aproveitar muito da personagem, mas so de ver a Thandie Newton em cena, já me deixou satisfeito, essa mulher é maravilhosa.
A referencia de "quem atirou primeiro" no duelo final foi muito esquisito, embora eu tenha gostado pelo fanservice mas que ficou esquisito ficou.
Adorei a participação de Donald Glover mas esperava muito mais, eu queria ter visto mais dele, o seu personagem não foi tão aproveitado como os outros, ele é influente em cenas pontuais mas deixa a desejar como um todo.
O ator que fez o Han Solo eu até que gostei, não achei que ele foi um péssimo ator como estavam falando, até que ele entregou uma boa atuação, convincente, não achei que faltou algo dele.
O problema de ter que dar destaque a alguns personagens e deixar outros com menos, é que atores como Woody Harrelson estão entre eles, e não deixar esse cara brilhar não da, gostei dele no filme, mas queria ter visto muito mais do que ele pode oferecer em cena.
2h de filme e eu nem percebe de tão rápido que foi.
A atuação da mãe é algo inacreditável, em varias cenas ela mostra seu potencial como e arrisco dizer que merece sim uma indicação ao Oscar, por muitas vezes em que a personagem se entregou por inteiro.
Eu não achei um filme assustador mas talvez perturbador, em alguns momentos senti que eu deveria estar levando sustos com algumas cenas, mas não senti nada, só aflição em uns momentos mas susto não levei nenhum.
A cena inicial do acidente cortou meu coração, eu realmente não esperava, e senti um ódio absurdo do personagem responsável e fiquei torcendo pra Mãe fazer algo contra ele, confesso.
Eu queria ter visto mais cenas com a Charlie, eu simpatizei muito com a personagem embora ela tenha aparecido bem pouco.
O pai é um personagem como qualquer outro, ate que esta bem no filme mas é passável e não tem muita importância como os outros personagens da trama.
O final me deixou com gosto de quero mais, fiquei curioso pra saber o que ia acontecer, porque o filme poderia ter acabar muito antes do filho subir na casa da arvore, mas ele continua e mostra muita coisa e isso me fez querer saber mais coisa ainda.
Esse filme me pegou desprevenido em vários momentos, e uma das coisas que eu mais amo em assistir filme, é quando isso acontece.
A atriz entrega uma personagem cheia de camadas que passa de uma mulher frágil e simples para uma que vai até o fim do mundo para conseguir seus objetivos. Os personagens masculinos foram muito bem colocados na narrativa e abordados de maneiras particulares que entram em contraste com a protagonista e da todo o paralelo do que vem a acontecer a seguir. Claro que como qualquer filme, você precisa de desprender do que é real ou não, pois embora qualquer coisa, é cinema, e no cinema tudo é possível. A história é de um frenesi enorme que prende a pessoa que assiste até o final, as coisas que acontecem com os personagens são bem balanceadas, para que seja compensado algumas coisas fora da realidade. Já esta na minha lista de filmes favoritos, a história é clichê por conta de filmes bem semelhantes que já fizeram mas a narrativa com que a a história é contada me fez vez alem do mesmo, sem falar na direção de arte que é impecável. No começo do filme, eles fazem paralelos de cenas que a protagonista encara com o final, colocando ela na visão oposta da cena, através do vidro colorido, que desde o começo estavam ali simbolizando a cor "rosa" que simboliza ela, e a cor "azul" que simboliza o antagonista. A cena épica no final acontece onde sempre foi destacado que ia acontecer entre os dois principais personagens. Esse filme foi uma das grandes obras que vi esse ano.
Eu sempre tento assistir aos filmes tentando ver algo de bom neles, por mais que eu assista algumas já sabendo o que esperar, Um dobra no tempo é um filme que desde que foi anunciado já não me pareceu que ia sair coisa boa, por isso eu resolvi adiar pra ver depois, e conclui que realmente não saiu nada de bem desse filme.
O filme já começa muito arrastado, e com atuações bem duvidosas. Muita frase de efeito e tudo muito piegas, chega um momento que da tontura de tanto que eles tentam forçar o amor, a cada frase, sem falar no nome do "Charles Wallace" que é repetido inúmeras vezes ao decorrer do filme.
A personagem da Reese Witherspoon é a coisa mais desnecessária que eu já vi em um filme, forçando piada sem graça a todo instante e tento uma das piores atuações da sua carreira fazendo expressão de "cansada" quando o roteiro pede, como se estivesse atuando em uma peça de teatro amadora.
A personagem da Oprah fala 2 frases, e fica calada e faz carão, e pronto é isso, não é relevante. A personagem da Mindy Kaling também não agrega em nada, e elas aparecem na história sem motivo aparente, e saem da história sem mais nem menos também, tudo furado, tudo forçado, tudo sem motivo.
Depois que as três personagens metidas a "fada madrinha" saem de cena, eu pensei que o filme ia engatar quando vi aquela cena das crianças brincando com uma bola vermelha, em ritmo sincronizado, achei aquilo muito bonito de ver, em seguida a mãe deles chamando para entrarem em casa, eu pensei que ali que o filme ia começar mas acabou que continuou arrastado e sem muito proposito.
No geral, é um filme arrastado, enorme, atuações fracas, muito efeito pra pouca história contada, zero motivações dos personagens, um mais sem carisma que o outro e no final eu me perguntei se eu teria o tempo que eu perdi de volta.
É incrível a tensão que esse filme trás do começo ao fim e as interpretações, nem se fala, uma melhor que a outra, cada personagem tem seu espaço e muito bem aproveitados.
O som desse filme é uma coisa impressionante, ele te coloca na cena com as situações e com determinado personagem.
O único ponto fraco do filme foi ser muito curto, quando pensei que ia começar as coisas, o filme acaba. Mas até entendo, melhor ser um filme curto e bem executado do que estender e acabar se perdendo.
Emily blunt protagoniza uma das cenas mais agonizantes do filme que eu me atrevo a dizer que é digno de um Oscar. Sem falar que a cada cena de desespero que aparece, vem logo seguida de outra cena ainda mais desesperadora.
O final deixa um gancho enorme pra uma possível continuação que com certeza se tiver vou estar na sessão de estreia.
Esse sem dúvida foi um dos melhores filmes que vi esse ano e já é meu filme LGBT favorito.
Acho que eu nunca tinha visto um filme com a temática LGBT que não fosse so sofrimento e morte no final, esse fez a diferença.
Eu amo "O Segredo de Brokeback Mountain" mas não é um filme pra ser visto em todas as horas, ao contrário desse que tem um clima de Sessão da tarde e é bem suave de ver.
Pra mim, esse filme passou voando, tanto que quando acabou eu fiquei querendo uma continuação na hora, acho que daria uma ótima serie, o tom do filme lembra muito uma série em alguns momentos.
A revelação do "Blue" eu não esperava e fiquei satisfeito mas queria que tivesse sido antes pra poder ter mais cenas do Simon junto dele.
Halloween
3.4 1,1KConfesso que eu não gostava muito do primeiro filme de 1978, mas assistindo esse Halloween de 2018, o primeira filme cresceu muito pra mim, não esperava que essa nova sequência fosse tão inferior.
Não tem suspense nenhum, todos os acontecimentos são rápidos e imediatos como se quisessem terminar o filme o quanto antes. As mortes todas muito fracas e na maioria delas não mostra o Michael Myers executando suas vitimas, só aparece o corpo da pessoa morta e é isso, temos que ligar o botão da descrença e ignorar que dois policiais armados foram mortos facilmente por um cara desarmado na estrada.
Jamie Lee Curtis é a unica que se salva no filme, ela consegue entregar uma personagem perturbada pelo passado e em conflito com a filha, mas sozinha ela não teria como levar o filme inteiro nas costas com tanta gente ruim no elenco, nenhum dos atores entregam bem seu personagem, todos descartáveis e sem carisma algum. A ultima cena onde deveria ser de um primor único (estrelada por Judy Greer que faz a filha de Laurie) é de uma vergonha alheia inacreditável, a atriz não convence e acaba tudo ficando meio galhofa. Sem contar nos ângulos que a direção usa, nada na cena é aproveitado, como se não fosse um momento importante no filme.
Algumas coisas no filme poderem ser relevadas com a desculpa de que é uma homenagem aos filmes trash e tudo mais (como na cena onde o Michael esmaga a cabeça de um cara apenas pisando nela, como se fosse uma gelatina) porem tem coisa que é feita de um jeito que eu acredito que eles levaram realmente a serio.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KA única coisa que faltou foi ter um filme, ficaram tão preocupados com a "interatividade" que esqueceram da história.
Todas as escolhas eram determinadas, ou você segue o que o filme quer ou você volta e escolhe obrigatoriamente o que o filme quer de novo, não tem interatividade de fato. O filme todo da voltas e voltas e não chega a lugar nenhum.
A única parte boa mesmo foi quando quebra a quarta parede e o personagem descobri que está em uma série da Netflix e mesmo assim a história não anda muito e logo nos obrigada a voltar com a decisão ignorando tudo que foi escolhido.
O elenco é ótimo, a ideia também, a trilha sonora nem se fala, porém a história não convence, não executa bem a ideia inicial de interação.
Nós
3.8 2,3K Assista Agoraja é o filme que estou mais ansioso pra ano que vem
Cam
3.1 549 Assista AgoraDaria facilmente de ser um episódio de Black Mirror, um filme que você pode entender como algo literal pelo que ele se propõe ou pode entende-lo como algo metafórico de uma luta interna com o seu "eu" almejado.
(SPOILER) Madeline Brewer entrega uma atuação muito convincente, a cena onde ela precisa reagir a sua "própria morte" pela Lola Fake é realmente tocante, eu percebi a verdade no olhar dela. Ela consegue mostrar diversas anuncias da mesma personagem incluindo quando tem que interpretar ela mesma fazendo o papel de Lola Fake (que é uma versão mais confiante de si mesma).
A narrativa brinca com a possibilidade da personagem Alice ter morrido depois do uso do "vibratrom" onde ela diz achar que vai sofrer um desmaio, e logo depois aparece a cena dela acordando em um quarto onde todos os elementos do quarto estão em cor Preta, simbolizando a morte, já que até então tudo no filme era bem colorido.
A cor azul que é muito presente, pode ser associada a família ou vergonha que Alice tem que dizer quem ela realmente é para sua mãe, a cor esta sempre presente nessas situações.
Conhecemos a Lola real (No caso a Alice) pelo pouco carisma e confiança que ela apresenta, usando um cabelo apático, pouca maquiagem e sempre roendo as unhas, a Lola fake é mais confiante de determinada e esta sempre disposta a fazer qualquer coisa pra conseguir chegar no Top1.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraMe senti assistindo a primeira temporada de The Handmaid's Tale onde só vemos mulheres sofrendo a temporada inteira e nada mais acontece. Um filme extremamente prepotente e "auto biográfico" uma punhetação sem limites de um diretor pretensioso e que usa violência contra mulher e crianças sem o direito de se defender a troco de nada como se fosse natural e ainda usa a desculpa de que é arte.
Quem conhece esse diretor, sabe que não é de hoje que em suas obras o que ele mais presa é chocar as pessoas que assistem e eu até achava que tinha algo a mais ali, mas vendo esse ultimo filme lançado por ele, percebi que é apenas um ser pretensioso e narcisista que cria uma história fazendo uma metáfora sobre si mesmo, pra punhetar a si mesmo a troco de nada, é só ele, ele, e ele o filme todo. É pra tentar engolir o quanto ele é "gênio" a força.
O roteiro do começo ao fim é de um nível porco de ruim, é extremamente expositivo e os personagens praticamente esfregam todos os acontecimentos na sua cara, ele não deixa as imagens contar a história, é tudo muito mastigado e chega a parecer uma esquete do porta dos fundos em alguns momentos. E não adianta dizer que ele é um artista e esta falando sobre sua arte e explicando ela, porque eu me refiro especificamente de todos os personagens incluindo as vitimas, eles ficam explicando tudo detalhe por detalhe.
O final pra completar a cereja do bolo, é de uma porcaria completa, o cara não sabe mais onde colocar tanta arrogância e enfia inferno de dante pra dizer que entende de referencia, "nossa olha so o inferno de dante", cara, não adianta fazer referencia a troca de nada, só pra enfeitar se não for bem realizado.
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraEsse filme ja me deixou na curiosidade pelo formato dele usando apenas a tela de um computador, assim como no longa "Amizade Desfeita" (que eu adoro).
A melhor coisa desse filme é que ele te prende com uma tensão enorme desde o começo, fazendo você pensar "o que aconteceu com Magort" e se importar de verdade com isso, ao decorrer da trama eu só conseguia imaginar mil possibilidades do que tinha acontecido e o melhor de tudo é que o filme faz isso, ele não só aborda as possibilidades como poe em pratica, dando mais angustia do que realmente possa ter acontecido e deixando quem assisti ainda mais na duvida.
O pai de Margot não entendia muito não só de rede sócias como de internet em si, isso deu mais veracidade nas cenas em que ele vasculhava as pistas onde sua filha talvez pudesse ter ido ou com quem ela tivesse se comunicado antes de sumir. Gostei de terem colocado elementos da internet que realmente existem na vida real como sites e marcas que conhecemos, dando maior realismo a situação.
O final do filme não poderia ter sido melhor, eu não teria imaginado que poderia ter esse fim, e ficou ainda melhor quando descobrimos que Margot ainda esta viva. Normalmente eu gosto quando no fim o protagonista morre mas nesse caso o protagonista era o pai e com tudo que passamos ao lado dele, acho que a recompensa de ter um final feliz é melhor do que acabar com uma tristeza eminente.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraDefinitivamente Venom não é essa coisa terrível que estão dizendo por ai, o filme é exatamente o que ele entrega nos trailers e produtos comerciais, quem foi assistir esperando outra coisa é que tem a culpa, não o filme.
Bom, o longa não é de todo ruim mas sim tem seus pontos fracos e furos aqui e ali, mas nada que atrapalhe muito. Tom Hardy se esforça muito pra tentar entregar um personagem que sobre com um parasita e até consegue mesmo que em alguns momentos acabe saindo de tom.
O filme não se compromete a ser uma obra prima, do começo ao fim abusa de piadas e momentos constrangedores em que só vemos em filmes de comedia romântica B, parece que isso é ruim mas pro filme funciona, lembra até um filme da sessão da tarde.
O roteiro é bem fraco e em alguns momentos da uma vergonha alheia de tão forçado, algumas cenas de ação são boas como a perseguição na moto que não é excelente mas é uma cena boa. A ultima cena que é a mesma cena que esta no trailer, achei que iam colocar cenas adicionais mas o filme simplesmente acaba e sobram 17 minutos de créditos e 2 cenas pós-crédito.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraOnde a sutileza de detalhes, grita mais alto do que um ação desenfreada. Um filme profundo, sensível e intimista, que se passa nos anos 70 mas ainda é muito atual.
O filme é todo cinematografia, o diretor ser o mesmo responsável pela fotografia deixa tudo fluir natural, a câmera viaja horizontalmente pelos ambientes encaixando metricamente os personagens e as cenas, algo visualmente lindo de se ver, acredito em uma indicação ao Oscar por cinematografia com certeza.
(SPOILER) Cléo (a domestica) é amorosa e a todo momento percebemos o quanto ela ama os filhos de sua patroa, ela os trata como seus filhos os quer de verdade. A história nos mostra logo na frente que Cléo passa por um trauma onde briga internamente se é errado ou não achar que o que aconteceu com ela é certo ou não, já que naquele momento, Cléo não queria aquilo. No decorrer da trama, Cléo, supera seu medo de não saber nadar, por algo que ela queria muito e sabia que era verdadeiro, os "seus filhos", os filhos da patroa, os que ela tinha apresso de verdade.
O avião muitas vezes retratado no longa, pra mim representa a passagem das coisas que a Cléo ama, as coisas que ela ama, passando diante dos olhos dela, e ela não pode fazer nada pra impedir que essas coisas se vão, ou pode representar também, momentos desitivos na vida de Cléo, onde ela não tem controle sobre eles, como da vez que o avião aparece no reflexo da aguá quando ela esta lavando o chão (Cléo não tem controle sobre o coco do cachorro), quando passa o avião no cinema (Cléo não tem controle sobre sua gravidez), quando passa o avião por trás do mestre ensinando as aulas de Fermin (Cléo não tem controle sobre Fermin) entre outros momentos em que o Avião aparece.
E o nome ROMA, pra mim é nada mais, nada menos do que a palavra AMOR ao contrário.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraO filme começa do jeito que eu amo, com uma cena frenética e urbana que é participar de filmes de apocalipse zumbi, pra mim a melhor parte do filme sem dúvida é o começo e onde Sarah Paulson entrega sua melhor atuação em cena.
Eu realmente queria ter visto mais da Sarah Paulson, porem o tempo que ela tem em cena já é suficiente pra mostrar o quanto essa mulher atua, é uma cena de muita aflição que apenas com o olhar ela mostra o sofrimento que ela esta passando.
Sandra Bullock esta boa no filme, esta melhor que em "8 mulheres e 1 segredo", aqui ela consegue mostrar mais do seu potencial, e tenta equilibrar as nuances de se manter calma mas ao mesmo tempo sempre esta em desespero internamente, para não mostrar fraqueza para seus filhos.
A cena inicial mostrando já o futuro onde Malorie ensina seus filhos como sobreviver, já entrega a nos telespectadores, duas figuras inocentes, crianças com aspectos frágeis e que realmente são infantis. A escolha do elenco foi sabia em escolher crianças realmente com rostos infantis e não crianças mais velhas, pois a ideia foi justamente passar essa fragilidade e o medo de que algo acontecesse a eles, e a todo momento os personagens que são chamados de "Garoto" e "Garota" entregam feições de medo com inocência e fragilidade, convencendo demais, a direção acertou muito ai.
Os demais personagens são bem vazios, uns ate tem o seu pequeno desenvolvimento mas no geral só estão ali pra fazer a história andar e morrerem depois, o que interessa mesmo é acompanhar Malorie e seus filhos.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraAté o momento, esse vem sendo o melhor filme do universo DC lançado. Momoa (Aquaman) consegue se sobressair bem em cena ao lado de Amber Heard (Mera) que fez mais do que o papel de uma princesa indefesa, ela é uma das peças fundamentais na trama e meio que a história só anda por conta dela.
A montagem do primeiro ato é primorosa e dinâmica, dando mais agilidade na narrativa, acaba que pra um filme de origem, a origem é contada bem rápido e todo desenvolvimento do personagem é colocado a prova dos acontecimentos de Liga da Justiça, ou seja, a gente não precisa saber nada dele, o que importa é o que vem pela frente e ta tudo bem, isso não atrapalha ao decorrer.
Em Liga da Justiça eu não tinha gostado do Aquaman de Momoa, achei que ele não conseguiria segurar um filme como protagonista, porem, ele se provou ser um excelente Aquaman e conseguiu prestar carisma que o papel pedia, claro que ele teve ajuda do resto do elenco mas também é mérito do ator.
O filme é repleto de cenas de ação bem filmadas e slow motion colocado em momentos pontuais para causar um clímax nas lutas. O terceiro ato é de longe o melhor de todos os filmes que a DC ja lançou. Tem uma cena que foi a que mais gostei, que é um plano sequencia "fake" onde a Mera e Aquaman correm pelo telhado, a melhor cena do filme e com o melhor final de cena também.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraNão me decepcionei nenhum pouco pois já assisti esperando que não seria nada de mais e até que entretêm já que essa foi a finalidade do filme. Esse filme não foi planejado de ante mão, ou seja, boa coisa não ia sair, sem planejamento, sem qualidade.
O fato de fazer um filme baseado em apenas um personagem de outro filme por conta de sua popularidade momentânea, talvez não tenha sido a melhor escolha a se fazer. O filme não é de todo mal, a momentos bons, como algumas passagens de cena, em plano sequencia, abusando de efeitos pirotécnicos de computação, pra criar ilusões fantasmagóricas, isso me surpreendeu de uma certa forma, pois foi uma técnica bem usada no longa e ajudou a contextualizar na narrativa em alguns momentos.
Eu não gosto quando em filmes de terror com fantasmas, eles colocam a assombração como uma especie de monstro físico, isso me tira muito do filme, acredito que tudo ficaria melhor e consequentemente mais assustador, ou pelo menos assustador, se deixassem a entidade de fato ser o que ela é, uma entidade e não um monstro que voa e enforca o personagem de uma forma que não causa medo nenhum, chega a ser patético, não haveria nada ruim se o filme fosse levado a uma pegada mais trash, porem não é essa a proposta. Mesmo que o filme tenha se levado a serio, teve momentos que colocaram algumas piadas que achei fora de tom e destoava da cena, era como se um filme entrasse dentro de outro filme sem motivo.
(SPOILER)
A melhor cena pra mim foi a primeira onde o padre sai da cara e corre em um corredor de lenções, e logo em seguida alguém toca em seu ombro e o chama, isso foi o ponto alto do filme, pois é assim que uma entidade deve ser retratada, como algo que não deve ser físico, e sim mistico e sem intenções de aparecer mais de 10 segundos na tela.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraFilmaço, uma das grandes surpresas desse ano, uma narrativa empolgante com um roteiro bem amarrado em uma história atual, sem falar também no elenco.
Não sei se esse filme pode concorrer a alguma coisa no Oscar, porem ele é bastante importante e necessário, assim como ano passado teve "Corra!", esse ano tem "Infiltrado no Klan" e garante uma ótima história contada nos dois pontos de vista e em alguns momentos caricatos mas que não me tirava do enredo em nenhum momento.
O roteiro é bem explorado e até o final é repleto de auto referencia, incluindo a filmes de policial que exaltava a cultura negra. Eu acho que esse filme daria pra fazer uma serie, pela narrativa dinâmica e acelerada, não percebi que passaram 2h de filme.
O final mostrando cenas reais das manifestações pro nazismo que aconteceram nos EUA foi a cereja do bolo, o final não poderia ter um final melhor, é, pensando bem, acredito que possa ganhar um Oscar sim, pelo menos ser indicado deve ser.
A Primeira Noite de Crime
2.7 552 Assista AgoraEu sou muito suspeito pra falar dessa franquia, já deixei claro que é uma das minhas favoritas e antes mesmo de ver o filme eu já sabia que eu ia gostar muito pois nunca me decepciono e dessa vez não foi diferente.
Gostei da primeira noite de crime ser concentrada apenas em uma região do país, para que funcione como um experimento para futuros eventos maiores como esse, isso deixou tudo mais pé no chão, deu mais controlo sobre as coisas e acho que as situações se desenrolaram mais rápido.
Alguns personagens ficaram sobrando na história mas não achei que atrapalhou no desenvolvimento dos outros, pelo contrário, acho que o plano de fundo deles deu mais carisma aos protagonistas.
Gostei da participação da Marisa Tomei e da Lauren Vélez, porem gostaria de ter visto elas em mais cenas, mais bem aproveitadas, foi muito curta a participação das duas, mesmo assim gostei de ter visto elas em cena.
Em relação aos anteriores, sim, esse é o mais fraco, porem ainda consegue cumprir um bom papel de um filme dessa franquia, não deixou a desejar em nada, mas poderia ter tido um toque a mais de "voracidade"
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraEu gostaria de ter gostado mais desse filme, por causa do elenco mas me decepcionei um pouco.
O filme é bem divertido pra quem quer passar o tempo, o elenco que inclui atrizes que já são conhecidas pelo público ajuda no "carisma" do filme, porem entre outras coisas, a escolha do elenco não foi bem acertada.
A todo momento eu me pagava incomodado com a atuação de Sandra Bullock e Cate Blanchett, eu só conseguia ver elas tentando atuar, era como se elas tivessem fazendo o filme a contra gosta. Não sei se mais alguém percebeu isso mas eu fiquei a todo momento muito incomodado com a atuação das duas.
O filme quer a todo momento dizer para o telespectador que elas são muito unidas e que todas tiveram uma grande aventura juntas planejando o roubo, porem em nenhum momento do filme é mostrado essa confraternização delas, pelo contrário, as cenas em que elas estão juntos são cenas precisas, frias e que só diz respeito ao roubo, não a aprofundamento do convívio delas.
Eu gostei do filme como um meio de entretenimento que faz o seu papel, entretêm, mas como um filme bem acertado não funciona, é cheio de falhas bem gritantes e o roteiro não ajuda a resolver as falhas, o roteiro ainda induz o filme a errar mais, boa parte dos erros do filme esta nos 50 "Deus Ex Machina" que aparecem do meio pro final sem nenhuma explicação logica aparente.
Mas é isso, um filme simples com manias de grandeza que mal assisti e já caiu no meu esquecimento.
A Onda
4.2 1,9KÉ um filme que todo mundo deveria assistir, ainda mais nos tempos atuais em que estamos vivendo com essa polarização politica e a eminente ameaça fascista.
A representação do fascismo e a sua crescente ascensão durante o filme é bem apresentada pelos personagens e contra partido o Comunismo também é bem caracterizado com uma das personagens vestida de vermelho para representar isso.
O núcleos são bem aproveitados, porem, alguns personagens são deixado de lado em alguns momentos mas nada que interfira diretamente na trama. Como o irmão de uma das personagens e também a família de outros alunos.
Rainer é um personagem que tem a sede de trabalhar a disciplina dos alunos e ter eles sobre controle, pois como ele mesmo diz, esse é um dos sonhos de todo professor, ter total controle sobre os alunos.
Todos os elementos, desde uniforme e cumprimento que são usados foram construídos de maneira natural onde nada pareceu forçado ou fora da realidade.
Eu já esperava o final que teve, porem a execução ficou melhor do que eu esperava, os personagens envolvidos na cena final são bem desenvolvidos para que no fim se dê aquele acontecimento.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraA história desse filme é bem parecida com a história da própria Lady Gaga
Confesso que no começo achei muito estranho a atuação dela como Ally, mas depois fui acostumando e percebendo o tom que ela queria dar a personagem.
Bradley Cooper como um alcoólatra foi simplesmente fantástico digno de uma indicação ao Oscar, ele mandou muito bem em diversas cenas, tanto atuando como fisicamente, o rosto dele era realmente de um cara bêbado. Eu também não imagina que ele tinha aquela voz toda.
No inicio eu estava tentando entender como eles se ligaram um ao outro tão rápido e as coisas também foram acontecendo tão rápido mas ai eu fui ligando uma coisa a outra, primeiro, Ally sempre teve o sonho de ser uma estrela famosa e toda vida foi influenciada pelo pai a isso, e em algumas noites fazia apresentações ao vivo em um bar, ou seja, ela já tinha essa veia artística. Jack por sua vez, viu em Ally um talento nato, não só como cantora como compositora, e por isso resolveu dar uma chance a ela de brilhar.
O que mais me incomodou no filme foi a montagem, que foi bastante crua e com um ritmo acelerado em muitos momentos, achei que isso pecou muito, mas relevei por conta da cena final do filme, que se não fosse essa montagem, não seria o mesmo final.
Lady Gaga esta fabulosa como sempre, e quem conhece sabe o quanto ela destrói cantando ao vivo, e as musicas originais ficou uma melhor que a outra, o filme tem uma ótima Soundtrack.
Ally tem uma história semelhante a de Lady Gaga, que começou a fazer música pop para conseguir destaque no mundo da música para mostrar seu talento e depois Gaga lançou seu album "Joanne" onde ela arrisca no Cowntry/Pop, ela também já arriscou no Jazz ao lado de Tony Bennett.
Arrisco a dizer que o filme terá pelo menos 8 indicações ao Oscar: Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante,Melhor Trilha Sonora Original, Mixagem de Som, Melhor Canção Original, Melhor Fotografia e Melhor Filme
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 990 Assista AgoraNão é um dos melhores filmes da marvel realmente mas cumpre o que promete, se bem que ele não promete nada então, ta otimo.
Esse filme tem a sorte de não ser tão esperado pelo publico, ou seja, tudo que ele for, ruim ou bom, ninguém vai se importar, ele serve mais como uma ponte pra cronologia da saga de filmes do universo.
Embora sera um filme considerado "descartável", ele diverte e entretêm (já que essa foi sua proposta inicial). O filme contem boas cenas cômicas estreladas por michael peña, onde conta suas histórias e entrega sua voz e jeito aos personagens da cena, isso já foi feito no primeiro filme e melhor aproveitado nesse.
A vilã é bem simples, não acrescenta muito, talvez ela tenha sido apresentada nesse filme para que fosse mais desenvolvida e aproveitada no filme seguinte, a atriz que a interpreta eu achei bem sem carisma, se esforçava pra passar emoção mas não conseguia.
Vespa esta impecável, Evangeline Lilly protagoniza ótimas cenas com a personagem, porem, acho que poderia ter sido mais bem aproveitada, mas não deixa a desejar nenhum pouco, ela esta espetacular.
Paul Rudd esta mais a vontade no personagem e junto de Evangeline Lilly que possuem bastante química juntos, é um casal que deu muito certo na tela.
A primeira cena pós créditos foi um bom gancho pro próximo filme "vingadores 4", já a segunda cena, achei bem irrelevante.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraPelo tanto que esse filme foi massacrado, achei que ia ser uma bomba, mas não, o filme é ótimo, pra mim é muito melhor que o ultimo Star Wars lançado "Os Últimos Jedi".
Gostei da origem do nome do Han Solo e também de como ele conheceu Chewbacca, achei um pouco rápido a interação dos dois mas no geral foi bem convincente.
L7-37 foi a melhor personagem pra mim, eu já sabia que ela não ia durar muito mas foi bom em quanto durou.
Emilia Clarke não tem muito destaque no filme mas a cena que ela luta com o "vilão" no final é excelente, aquela coreografia foi muito bem desenvolvida, aquela cena foi a que deu mais espaço pra personagem mostrar do que é capaz.
Val mal chegou e já morreu, não deu pra aproveitar muito da personagem, mas so de ver a Thandie Newton em cena, já me deixou satisfeito, essa mulher é maravilhosa.
A referencia de "quem atirou primeiro" no duelo final foi muito esquisito, embora eu tenha gostado pelo fanservice mas que ficou esquisito ficou.
Adorei a participação de Donald Glover mas esperava muito mais, eu queria ter visto mais dele, o seu personagem não foi tão aproveitado como os outros, ele é influente em cenas pontuais mas deixa a desejar como um todo.
O ator que fez o Han Solo eu até que gostei, não achei que ele foi um péssimo ator como estavam falando, até que ele entregou uma boa atuação, convincente, não achei que faltou algo dele.
O problema de ter que dar destaque a alguns personagens e deixar outros com menos, é que atores como Woody Harrelson estão entre eles, e não deixar esse cara brilhar não da, gostei dele no filme, mas queria ter visto muito mais do que ele pode oferecer em cena.
Hereditário
3.8 3,0K Assista Agora2h de filme e eu nem percebe de tão rápido que foi.
A atuação da mãe é algo inacreditável, em varias cenas ela mostra seu potencial como e arrisco dizer que merece sim uma indicação ao Oscar, por muitas vezes em que a personagem se entregou por inteiro.
Eu não achei um filme assustador mas talvez perturbador, em alguns momentos senti que eu deveria estar levando sustos com algumas cenas, mas não senti nada, só aflição em uns momentos mas susto não levei nenhum.
A cena inicial do acidente cortou meu coração, eu realmente não esperava, e senti um ódio absurdo do personagem responsável e fiquei torcendo pra Mãe fazer algo contra ele, confesso.
Eu queria ter visto mais cenas com a Charlie, eu simpatizei muito com a personagem embora ela tenha aparecido bem pouco.
O pai é um personagem como qualquer outro, ate que esta bem no filme mas é passável e não tem muita importância como os outros personagens da trama.
O final me deixou com gosto de quero mais, fiquei curioso pra saber o que ia acontecer, porque o filme poderia ter acabar muito antes do filho subir na casa da arvore, mas ele continua e mostra muita coisa e isso me fez querer saber mais coisa ainda.
Vingança
3.2 582 Assista AgoraEsse filme me pegou desprevenido em vários momentos, e uma das coisas que eu mais amo em assistir filme, é quando isso acontece.
A atriz entrega uma personagem cheia de camadas que passa de uma mulher frágil e simples para uma que vai até o fim do mundo para conseguir seus objetivos. Os personagens masculinos foram muito bem colocados na narrativa e abordados de maneiras particulares que entram em contraste com a protagonista e da todo o paralelo do que vem a acontecer a seguir. Claro que como qualquer filme, você precisa de desprender do que é real ou não, pois embora qualquer coisa, é cinema, e no cinema tudo é possível.
A história é de um frenesi enorme que prende a pessoa que assiste até o final, as coisas que acontecem com os personagens são bem balanceadas, para que seja compensado algumas coisas fora da realidade. Já esta na minha lista de filmes favoritos, a história é clichê por conta de filmes bem semelhantes que já fizeram mas a narrativa com que a a história é contada me fez vez alem do mesmo, sem falar na direção de arte que é impecável. No começo do filme, eles fazem paralelos de cenas que a protagonista encara com o final, colocando ela na visão oposta da cena, através do vidro colorido, que desde o começo estavam ali simbolizando a cor "rosa" que simboliza ela, e a cor "azul" que simboliza o antagonista. A cena épica no final acontece onde sempre foi destacado que ia acontecer entre os dois principais personagens. Esse filme foi uma das grandes obras que vi esse ano.
Uma Dobra no Tempo
2.3 329 Assista AgoraEu sempre tento assistir aos filmes tentando ver algo de bom neles, por mais que eu assista algumas já sabendo o que esperar, Um dobra no tempo é um filme que desde que foi anunciado já não me pareceu que ia sair coisa boa, por isso eu resolvi adiar pra ver depois, e conclui que realmente não saiu nada de bem desse filme.
O filme já começa muito arrastado, e com atuações bem duvidosas. Muita frase de efeito e tudo muito piegas, chega um momento que da tontura de tanto que eles tentam forçar o amor, a cada frase, sem falar no nome do "Charles Wallace" que é repetido inúmeras vezes ao decorrer do filme.
A personagem da Reese Witherspoon é a coisa mais desnecessária que eu já vi em um filme, forçando piada sem graça a todo instante e tento uma das piores atuações da sua carreira fazendo expressão de "cansada" quando o roteiro pede, como se estivesse atuando em uma peça de teatro amadora.
A personagem da Oprah fala 2 frases, e fica calada e faz carão, e pronto é isso, não é relevante. A personagem da Mindy Kaling também não agrega em nada, e elas aparecem na história sem motivo aparente, e saem da história sem mais nem menos também, tudo furado, tudo forçado, tudo sem motivo.
Depois que as três personagens metidas a "fada madrinha" saem de cena, eu pensei que o filme ia engatar quando vi aquela cena das crianças brincando com uma bola vermelha, em ritmo sincronizado, achei aquilo muito bonito de ver, em seguida a mãe deles chamando para entrarem em casa, eu pensei que ali que o filme ia começar mas acabou que continuou arrastado e sem muito proposito.
No geral, é um filme arrastado, enorme, atuações fracas, muito efeito pra pouca história contada, zero motivações dos personagens, um mais sem carisma que o outro e no final eu me perguntei se eu teria o tempo que eu perdi de volta.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraÉ incrível a tensão que esse filme trás do começo ao fim e as interpretações, nem se fala, uma melhor que a outra, cada personagem tem seu espaço e muito bem aproveitados.
O som desse filme é uma coisa impressionante, ele te coloca na cena com as situações e com determinado personagem.
O único ponto fraco do filme foi ser muito curto, quando pensei que ia começar as coisas, o filme acaba. Mas até entendo, melhor ser um filme curto e bem executado do que estender e acabar se perdendo.
Emily blunt protagoniza uma das cenas mais agonizantes do filme que eu me atrevo a dizer que é digno de um Oscar. Sem falar que a cada cena de desespero que aparece, vem logo seguida de outra cena ainda mais desesperadora.
O final deixa um gancho enorme pra uma possível continuação que com certeza se tiver vou estar na sessão de estreia.
Ibiza: Tudo Pelo DJ
2.6 189 Assista Agorao filme é bem fraco mas entretêm
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraEsse sem dúvida foi um dos melhores filmes que vi esse ano e já é meu filme LGBT favorito.
Acho que eu nunca tinha visto um filme com a temática LGBT que não fosse so sofrimento e morte no final, esse fez a diferença.
Eu amo "O Segredo de Brokeback Mountain" mas não é um filme pra ser visto em todas as horas, ao contrário desse que tem um clima de Sessão da tarde e é bem suave de ver.
Pra mim, esse filme passou voando, tanto que quando acabou eu fiquei querendo uma continuação na hora, acho que daria uma ótima serie, o tom do filme lembra muito uma série em alguns momentos.
A revelação do "Blue" eu não esperava e fiquei satisfeito mas queria que tivesse sido antes pra poder ter mais cenas do Simon junto dele.