Nunca imaginaria ver uma combinação tão perfeita assim de uma sutileza e uma doçura da persona da sharon tate no caminho trágico q os externos proporcionaram pra ela naquela terrível noite misturada, nesse externo, o mais puro ar de hollywood no final dos anos 60 e com a violência q só ele sabe fazer. Os segundos finais achei simplesmente genial, quem n achou nada demais recomendo lembrarem do final de Amour(de michael haneke)
Aqui está minha prometida crítica de Midsommar, dirigido e escrito pelo novo mestre queridinho Ari Aster, e o resgate do Horror Folk. Ari Aster é um diretor que já nos provou ser um gênio na direção, ainda mais no que se diz questão de criar momentos incômodos demais! Há um curta dele chamado ''The Strange Thing About the Johnsons'', que deve ter sido uma das coisas mais inusitadas, criativas e incômodas que vi esse ano. Mas para quem já não foi fã de seu filme anterior, Hereditário(2018), recomendo passar longe deste. Digo isso pela maneira que Ari aderiu a coragem de fazer um filme bem mais único e distante do que fez em Hereditário, que houve uma premissa e uma entrega maior do que o enredo traria pelos trailers por exemplo, mas já aqui, além de sua duração de 2h30, Ari preferiu seguir seu próprio ritmo cadenciado e até mesmo contemplativos, possuindo cenas ''um pouco mais longas do que o necessário''(diria uma pessoa que assistir algum desses takes sem pensar muito no contexto geral). Mas é só assim para sermos jogados(e manipulados) dentro do enredo e da, aparentemente principal temática do longa, história do casal Dani e Christian. Na minha segunda visita ao filme foi o estopim para reafirmar aqui que todo o tom contemplativo, que pode ser um saco para muitos, é sim importante. Todos os momentos de takes e tracking shots mais lentos fazem nos sentirmos impotentes naquele lugar que se demonstrava ser tão alegre, receptivo e até onírico. Já linkando aqui as melhores coisas a se destacar que andam em mais que harmonia, temos a fotografia que só aumenta nossa busca por um momento de alívio em meio a toda bizarrice que vamos vislumbrando ao chegarmos mais perto da pequena comunidade sueca apresentada ali. Há inúmeros indícios e referências de prenúncios do futuro do filme logo nos primeiros 25 minutos. Como, na pequena e rápida cena da casa dos pais de Dani, vemos uma foto da mesma com flores coloridas e vivas sobre a foto, mesmo naquele local escuro e mórbido(tanto a casa que vimos em cena, quanto a vida de Dani naquele momento isso pode se referir). Paleta de cores magníficas, tons claros amaciantes, um verde acolhedor; os close-ups e a falta deles nos momentos finais; rimas visuais, simbolismos em abundância pela região que os personagens veem. A direção e fotografia soube nos controlar e saber que assim como os protagonistas, somos também estrangeiros naquela comunidade(e na bizarrice toda que estaria por vir). O co-protagonista Christian ser um estudante de Antropologia e querer fazer uma tese baseada na cultura distante da sua que seu amigo apresentou-o já nos mostra que o filme não possui só a camada de ser sobre o relacionamento de Dani e Christian, mas também de como culturas distintas lidam com a morte também. Mas será mais do que compreensível outras pessoas não captarem tanto essa 'mensagem' do filme, já que a questão do relacionamento que estava á falência dos protagonistas ser o que mais se destaca. E o que me faz ter uma crítica agora diretamente para as pessoas que andam resumindo a riqueza de detalhes do roteiro e das lacunas propositais que temos aqui no filme a memes de Rihanna com ''rompompom'' e questão de ''macho escroto'' e etc; sinto muito mas vocês não interpretaram o mínimo do filme. Lidar com a morte, luto, separação, relacionamento, traição e distanciamento nunca foram âmbitos que nossa sociedade americanizada pareceu se preocupar em nos....ensinar(de certa forma). Aos olhos do senso comum em comparação a outras comunidades ou culturas isoladas e ''ultrapassadas'', achamos facilmente que temos uma melhor comunicação entre nós sobre tudo, mas o problema dela e a falta dela são reais e suas consequências também em todos. E Dani e Christian são as perfeitas personificações dessa pequena discussão que o filme abre: a pressão dos amigos e a imposição de não gostar do conjugue do outro, a aparente insensibilidade de querer se por no lugar do outro, quando não sabemos como apoiar uma pessoa que não está bem, quando não sentimos que a pessoa que queríamos que fosse um refúgio pra nós não é mais, etc. E nada que uma boa personificação dessas discussões na perfeita atuação de Florence Pugh, que pra mim merece facilmente uma indicação ao Oscar. E imaginarmos que podemos ter uma resposta, uma vez ou um momento em que podemos lidar com tudo isso que citei da melhor maneira possível, sem nos machucar deve ser catártico como foi pra Dani. E talvez o quentinho no coração mais importante na vida de quem esteja passando por algo do tipo.
os cara da nota baixa pq??? KKKKKKKKKKKKKKKKK maioria aqui duvido q seja o publico alvo principal q o filme tentou atingir, e convenhamos, o filme foi mt mais decente doq imaginamos
surreal de como esse filme é profundo, com uma 'vestimenta' infantil e divertida demais. Obrigado Pixar, por existir. É assim que se faz filme filosófico com uma pretensão mínima, mas que não deixa ser chato pra qualquer público inicial pra esses temas no mundo cinematográfico.
Filme espetacular, só é muito muito triste estarem reduzindo tamanha obra complexa, com alegorias culturais, simbologias, mt coisa a memes de 'rompompom' e ''aiin finalmente morreu mAcHo EscRoTo. zzzzzzzzzz cresçam por favor. O ser humano é complexo e n existe um livro q vá te ensinar como a viver sem dor, e nem todos lidam da mesma forma com seu sentimentos. Isso é o mínimo que o filme nos mostra
a cena toda envolvendo a mecânica de ''voar'' pelo cenário do counter strike, é talvez um dos elementos mais simples q poderia ter sido usado em qualquer filme, mas q casou tão bem com a história...pqp q foda!
esse diretor é tão fodendamente genial q ele conseguiu trabalhar com maestria a luta de classes coreanas, e fechou com uma cena quase 'tarantinesca' com alusão clara e num formato realmente americano: um indígena(o personagem principal com a fantasia de índio) se sentindo ameaçado pelo cara de terno a sua frente. VSF q FKN GENIAL
Meu texto do filme Beleza Americana(1999), Stuart Hall, as concepções de identidade e a morte do sujeito pós-moderno. [Terá Spoilers do final do longa]. Beleza Americana talvez seja um dos filmes mais icônicos e memoráveis do final dos anos 90. Não só pela trama facilmente envolvente, atuações ótimas, roteiro impecável e uma fotografia incrível. Mas ficou marcada como um eterno clássico americano por retratar a cultura social estadunidense em crescente nos anos 90. E Sam Mendes(o diretor do longa) nos trouxe a trama com detalhes ricos demais e fáceis para telespectadores que se cansariam fácil com ''cinema de arte''. O próprio nome do filme nos vai contradizer com uma das propostas, que é criticar o modelo de vida hipócrita e de falsidade norte-americana como já citei. E é uma crescente de problemas e problemas, com algumas ''subtramas'' envolvendo todos os membros da família principal e a do vizinho novo de Lester, protagonista do filme. E essa retirada de beleza que acontece(mais ou menos a partir do segundo ato) é uma fachada que cai e nos revela uma parte da cultura norte-americana tóxica, que é muito comum até hoje, que teve seu nascimento quando o pós-modernismo atuou fortemente na economia e sociedade dos Estados Unidos. Agora vamos para um paralelo que percebi do filme, que foi realizado de maneira leve, porém está recorrente no filme todo. Essa ideia nasceu quando chegamos num ponto que as sociedades vivem sob constantes mudanças, de forma rápida e, em sua maioria das vezes devido a estrutura capitalista ''atual'', cíclica; mas que não deixam de serem praticamente permanentes. Pois assim como pessoas, sociedades e suas concepções da realidade em volta morrem e podem mudar com o tempo. Para Stuart Hall(sociólogo jamaicano) essas ideias do indivíduo/sujeito sociológico se romperam como era do passado por 5 grandes marcos históricos que descentralizaram umas coisas que viviam estáveis até então, como a crítica ao pensamento freudiano, marxista e o nascimento do Feminismo. Que inclusive esse último item é protagonizado pela Carolyn que citei no começo, uma mulher centrada demais no trabalho como corretora, dedicada e realmente independente. Detalhes esses que foram consequentes dos movimentos sociais no início dos anos 60. A vida que Carolyn leva no enrendo obviamente não era nada comum de se acontecer antes desses movimentos e suas conquistas tomarem impacto. Mas voltando á ideia de identidade, para Stuart Hall essas identidades se apresentam diretamente e se desenvolvem a partir das culturas nacionais, instituições culturais(no caso de Beleza Americana é a família. Família talvez seja a temática principal que deveria ser destacada sempre ao falar deste filme), por símbolos e suas representações. E trajetória histórica essa que Lester(protagonizado por Kevin Spacey) protagoniza, mas de maneira leve, acessível e completamente criativa em forma de narrativa para um filme. Seu personagem se vê frustrado a partir de um momento de sua vida ao não se ver mais útil em seu atual emprego, não ter mais relações sexuais com sua esposa e começa a agir deturpadamente dos valores e da fachada que sua família até então queria tanto passar. Lester entra numa vida agora altamente sem prudência e sensatez alguma, largando seu emprego, começando a usar drogas e até mesmo se apaixonando pela amiga colegial de sua filha. O pouco que vemos da mudança drástica de personalidade do protagonista é a vida que ele levava antes dele ''quebrar'', mas ao assistir o filme do primeiro segundo até o último não vemos esse Lester de antigamente. O Lester que vemos no final do filme, antes de morrer, era talvez a versão anterior de Lester. Mas que decidiu assumir essa mudança radical na vida devido a forma que internalizada as coisas á sua volta. A morte que vemos de Lester não representa apenas a morte de um personagem no enredo, mas também a morte do sujeito pós-moderno que viu, atuou e sofreu modificações de seu meio social e da forma em que levava sua vida.
mano, n vou mentir q estourei de rir com aqueles segundos finais e aquela música do nada nos créditos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk q porr& foi aquela cara???
Dois Papas
4.1 962 Assista Agoran imaginei q seria tão bom assim ein...abordagem com uma diferenciação sutilmente foda de qualquer tipo de cinebiografia por ai
Casamento Sangrento
3.5 949 Assista Agoraquem diria, mil vezes melhor q IT 2
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 754ce ta de sacanagem q essa nota ta alta assim???????????
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraNunca imaginaria ver uma combinação tão perfeita assim de uma sutileza e uma doçura da persona da sharon tate no caminho trágico q os externos proporcionaram pra ela naquela terrível noite misturada, nesse externo, o mais puro ar de hollywood no final dos anos 60 e com a violência q só ele sabe fazer. Os segundos finais achei simplesmente genial, quem n achou nada demais recomendo lembrarem do final de Amour(de michael haneke)
Invadindo Bergman
4.1 20não tem em lugar nenhum esse filme como viram????????
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraAqui está minha prometida crítica de Midsommar, dirigido e escrito pelo novo mestre queridinho Ari Aster, e o resgate do Horror Folk.
Ari Aster é um diretor que já nos provou ser um gênio na direção, ainda mais no que se diz questão de criar momentos incômodos demais! Há um curta dele chamado ''The Strange Thing About the Johnsons'', que deve ter sido uma das coisas mais inusitadas, criativas e incômodas que vi esse ano.
Mas para quem já não foi fã de seu filme anterior, Hereditário(2018), recomendo passar longe deste.
Digo isso pela maneira que Ari aderiu a coragem de fazer um filme bem mais único e distante do que fez em Hereditário, que houve uma premissa e uma entrega maior do que o enredo traria pelos trailers por exemplo, mas já aqui, além de sua duração de 2h30, Ari preferiu seguir seu próprio ritmo cadenciado e até mesmo contemplativos, possuindo cenas ''um pouco mais longas do que o necessário''(diria uma pessoa que assistir algum desses takes sem pensar muito no contexto geral). Mas é só assim para sermos jogados(e manipulados) dentro do enredo e da, aparentemente principal temática do longa, história do casal Dani e Christian.
Na minha segunda visita ao filme foi o estopim para reafirmar aqui que todo o tom contemplativo, que pode ser um saco para muitos, é sim importante. Todos os momentos de takes e tracking shots mais lentos fazem nos sentirmos impotentes naquele lugar que se demonstrava ser tão alegre, receptivo e até onírico.
Já linkando aqui as melhores coisas a se destacar que andam em mais que harmonia, temos a fotografia que só aumenta nossa busca por um momento de alívio em meio a toda bizarrice que vamos vislumbrando ao chegarmos mais perto da pequena comunidade sueca apresentada ali. Há inúmeros indícios e referências de prenúncios do futuro do filme logo nos primeiros 25 minutos. Como, na pequena e rápida cena da casa dos pais de Dani, vemos uma foto da mesma com flores coloridas e vivas sobre a foto, mesmo naquele local escuro e mórbido(tanto a casa que vimos em cena, quanto a vida de Dani naquele momento isso pode se referir). Paleta de cores magníficas, tons claros amaciantes, um verde acolhedor; os close-ups e a falta deles nos momentos finais; rimas visuais, simbolismos em abundância pela região que os personagens veem. A direção e fotografia soube nos controlar e saber que assim como os protagonistas, somos também estrangeiros naquela comunidade(e na bizarrice toda que estaria por vir).
O co-protagonista Christian ser um estudante de Antropologia e querer fazer uma tese baseada na cultura distante da sua que seu amigo apresentou-o já nos mostra que o filme não possui só a camada de ser sobre o relacionamento de Dani e Christian, mas também de como culturas distintas lidam com a morte também. Mas será mais do que compreensível outras pessoas não captarem tanto essa 'mensagem' do filme, já que a questão do relacionamento que estava á falência dos protagonistas ser o que mais se destaca. E o que me faz ter uma crítica agora diretamente para as pessoas que andam resumindo a riqueza de detalhes do roteiro e das lacunas propositais que temos aqui no filme a memes de Rihanna com ''rompompom'' e questão de ''macho escroto'' e etc; sinto muito mas vocês não interpretaram o mínimo do filme.
Lidar com a morte, luto, separação, relacionamento, traição e distanciamento nunca foram âmbitos que nossa sociedade americanizada pareceu se preocupar em nos....ensinar(de certa forma). Aos olhos do senso comum em comparação a outras comunidades ou culturas isoladas e ''ultrapassadas'', achamos facilmente que temos uma melhor comunicação entre nós sobre tudo, mas o problema dela e a falta dela são reais e suas consequências também em todos. E Dani e Christian são as perfeitas personificações dessa pequena discussão que o filme abre: a pressão dos amigos e a imposição de não gostar do conjugue do outro, a aparente insensibilidade de querer se por no lugar do outro, quando não sabemos como apoiar uma pessoa que não está bem, quando não sentimos que a pessoa que queríamos que fosse um refúgio pra nós não é mais, etc. E nada que uma boa personificação dessas discussões na perfeita atuação de Florence Pugh, que pra mim merece facilmente uma indicação ao Oscar.
E imaginarmos que podemos ter uma resposta, uma vez ou um momento em que podemos lidar com tudo isso que citei da melhor maneira possível, sem nos machucar deve ser catártico como foi pra Dani. E talvez o quentinho no coração mais importante na vida de quem esteja passando por algo do tipo.
Dora e a Cidade Perdida
3.2 151 Assista Agoraos cara da nota baixa pq??? KKKKKKKKKKKKKKKKK maioria aqui duvido q seja o publico alvo principal q o filme tentou atingir, e convenhamos, o filme foi mt mais decente doq imaginamos
Floresta de Sangue
3.2 55sion sono, continue sendo esse louco da porr$""!!!
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos
4.1 26q magnífico...
Campo do Medo
2.7 733 Assista Agoraparabéns netflix por mais um LIXO
Salve Satanás?
3.8 30bom documentário pras tias do zap parar de falar merda
Acossado
4.1 510 Assista Agorabem meh
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista Agorasurreal de como esse filme é profundo, com uma 'vestimenta' infantil e divertida demais. Obrigado Pixar, por existir. É assim que se faz filme filosófico com uma pretensão mínima, mas que não deixa ser chato pra qualquer público inicial pra esses temas no mundo cinematográfico.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraFilme espetacular, só é muito muito triste estarem reduzindo tamanha obra complexa, com alegorias culturais, simbologias, mt coisa a memes de 'rompompom' e ''aiin finalmente morreu mAcHo EscRoTo. zzzzzzzzzz cresçam por favor. O ser humano é complexo e n existe um livro q vá te ensinar como a viver sem dor, e nem todos lidam da mesma forma com seu sentimentos. Isso é o mínimo que o filme nos mostra
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0Kmds q filme liiiiiixo mano pqp
Vestido Maldito
2.6 203 Assista Agoraque viagem é essa véi?
Uma Terra Imaginada
3.0 10 Assista Agoraa cena toda envolvendo a mecânica de ''voar'' pelo cenário do counter strike, é talvez um dos elementos mais simples q poderia ter sido usado em qualquer filme, mas q casou tão bem com a história...pqp q foda!
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 651 Assista AgoraFODAAAAAAA PQP
Os Filhos do Medo
3.7 151tava demorando pra vir o momento cronenberguiano, mas quando veio dei até um sorriso q só um fã de cronenberg entende hahahahahaahshsah
Parasita
4.5 3,6K Assista Agoraesse diretor é tão fodendamente genial q ele conseguiu trabalhar com maestria a luta de classes coreanas, e fechou com uma cena quase 'tarantinesca' com alusão clara e num formato realmente americano: um indígena(o personagem principal com a fantasia de índio) se sentindo ameaçado pelo cara de terno a sua frente. VSF q FKN GENIAL
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraMeu texto do filme Beleza Americana(1999), Stuart Hall, as concepções de identidade e a morte do sujeito pós-moderno. [Terá Spoilers do final do longa].
Beleza Americana talvez seja um dos filmes mais icônicos e memoráveis do final dos anos 90. Não só pela trama facilmente envolvente, atuações ótimas, roteiro impecável e uma fotografia incrível. Mas ficou marcada como um eterno clássico americano por retratar a cultura social estadunidense em crescente nos anos 90. E Sam Mendes(o diretor do longa) nos trouxe a trama com detalhes ricos demais e fáceis para telespectadores que se cansariam fácil com ''cinema de arte''.
O próprio nome do filme nos vai contradizer com uma das propostas, que é criticar o modelo de vida hipócrita e de falsidade norte-americana como já citei. E é uma crescente de problemas e problemas, com algumas ''subtramas'' envolvendo todos os membros da família principal e a do vizinho novo de Lester, protagonista do filme.
E essa retirada de beleza que acontece(mais ou menos a partir do segundo ato) é uma fachada que cai e nos revela uma parte da cultura norte-americana tóxica, que é muito comum até hoje, que teve seu nascimento quando o pós-modernismo atuou fortemente na economia e sociedade dos Estados Unidos. Agora vamos para um paralelo que percebi do filme, que foi realizado de maneira leve, porém está recorrente no filme todo.
Essa ideia nasceu quando chegamos num ponto que as sociedades vivem sob constantes mudanças, de forma rápida e, em sua maioria das vezes devido a estrutura capitalista ''atual'', cíclica; mas que não deixam de serem praticamente permanentes. Pois assim como pessoas, sociedades e suas concepções da realidade em volta morrem e podem mudar com o tempo. Para Stuart Hall(sociólogo jamaicano) essas ideias do indivíduo/sujeito sociológico se romperam como era do passado por 5 grandes marcos históricos que descentralizaram umas coisas que viviam estáveis até então, como a crítica ao pensamento freudiano, marxista e o nascimento do Feminismo. Que inclusive esse último item é protagonizado pela Carolyn que citei no começo, uma mulher centrada demais no trabalho como corretora, dedicada e realmente independente. Detalhes esses que foram consequentes dos movimentos sociais no início dos anos 60. A vida que Carolyn leva no enrendo obviamente não era nada comum de se acontecer antes desses movimentos e suas conquistas tomarem impacto.
Mas voltando á ideia de identidade, para Stuart Hall essas identidades se apresentam diretamente e se desenvolvem a partir das culturas nacionais, instituições culturais(no caso de Beleza Americana é a família. Família talvez seja a temática principal que deveria ser destacada sempre ao falar deste filme), por símbolos e suas representações.
E trajetória histórica essa que Lester(protagonizado por Kevin Spacey) protagoniza, mas de maneira leve, acessível e completamente criativa em forma de narrativa para um filme. Seu personagem se vê frustrado a partir de um momento de sua vida ao não se ver mais útil em seu atual emprego, não ter mais relações sexuais com sua esposa e começa a agir deturpadamente dos valores e da fachada que sua família até então queria tanto passar. Lester entra numa vida agora altamente sem prudência e sensatez alguma, largando seu emprego, começando a usar drogas e até mesmo se apaixonando pela amiga colegial de sua filha.
O pouco que vemos da mudança drástica de personalidade do protagonista é a vida que ele levava antes dele ''quebrar'', mas ao assistir o filme do primeiro segundo até o último não vemos esse Lester de antigamente. O Lester que vemos no final do filme, antes de morrer, era talvez a versão anterior de Lester. Mas que decidiu assumir essa mudança radical na vida devido a forma que internalizada as coisas á sua volta. A morte que vemos de Lester não representa apenas a morte de um personagem no enredo, mas também a morte do sujeito pós-moderno que viu, atuou e sofreu modificações de seu meio social e da forma em que levava sua vida.
Starfish: Vozes e Segredos
2.5 44tu percebe q o filme é bom quando a galera aqui fala mal
Cemitério Maldito
2.7 891mano, n vou mentir q estourei de rir com aqueles segundos finais e aquela música do nada nos créditos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk q porr& foi aquela cara???
Cemitério Maldito
2.7 891acho q um dos piores filmes de terror dos ultimos anos