Depois de começar com dois filmes ótimos (VHS e VHS 2), despencar com uma tragédia (VHS Viral), e fazer um retorno triunfal (VHS 94) talvez seja a hora dessa franquia se aposentar de novo.
VHS99 tem um tom bem mais trash que os anteriores, e infelizmente cheio de curtas ruins ou com ideias mal aproveitadas.
Shredding: Tão bom que me fez largar o filme com 10min e só tentar de novo dias depois. Suicide Bid: Ideia bacana, com uma execução melhor teria sido ótimo. Ozzy's Dungeon: O mais criativo e talvez menos pior do filme. The Gawkers: Vai sendo bem construído mas o final é muito corrido. Tinha mais potencial. To Hell And Back: Uma pataquada assustadora demais pra ser engraçada e engraçada demais pra ser assustadora.
Corajoso e criativo, o filme começa como vários outros de terror que a gente conhece: mocinha em região remota que por algum motivo (nesse caso um mal entendido) está presa nesse lugar desconhecido e potencialmente assustador. Mesmo com essa premissa simples, todo o clima de suspense e direção já estruturava bem o filme.
Mas a partir do momento que o roteiro tem a coragem de matar o segundo protagonista - depois de desenvolvê-lo como personagem aparentemente confiável e simpático - eu comecei a entender os comentários positivos sobre Barbarian.
A partir daí o roteiro se desenvolve entre presente e passado de forma bem amarrada pra nos explicar melhor a situação daquela casa (não explica absolutamente tudo - e na minha opinião nem precisa mesmo). O segundo ato tem sim algumas cenas mais voltadas pro humor, mas achei que funcionaram bem, especialmente com um personagem burro daqueles.
Toda a crítica ao machismo, mesmo escancarada é bem estruturada, incluindo a cena que o personagem do Justin Long (um homem) é quase estuprado pela criatura, uma certa quebra de expectativa quando o oposto é um elemento de shock value presente em muitos filmes do gênero.
Barbarian é uma viagem tensa -quase- do início ao fim e se você embarcar nela não vai se arrepender.
Horrível! Cópia barata de V/H/S mas com uma direção genérica, atuações ruins e escorado em um gore que ocupa menos de 10 minutos do filme. 1,5 estrelas pelos últimos 5 minutos porque o resto é quase que totalmente esquecível.
Ao contrário da maioria aqui, não sou tão fã do clássico Evil Dead, mas gosto muito do gênero Found Footage, e Deadstream uniu o melhor dos dois.
Com um orçamento limitado, o filme se segura bem na direção e na atuação competente do protagonista (que também é o diretor/roteirista, junto com sua esposa) e entrega momentos verdadeiramente tensos (o que nem sempre acontece em comédias de terror).
A parte de comédia também não deixa a desejar, com sacadas legais relacionadas a cultura de influencers/internet, e outras relacionadas a filmes do gênero mesmo
(como a clássica cena de começo de found footage com o aviso de "essas filmagens foram encontradas um ano depois" que na verdade não é um aviso, e sim uma camiseta - que eu compraria).
Quem curte terror com comédia, um pouco de trash ou found footage tem que dar uma chance pra esse aqui.
Bacana demais ver representatividade gay em um filme que não seja um romance dramático (em geral até com final trágico). O filme brinca com os clichês de comédias românticas mas adaptando com certas nuances do meio gay e é impossível não se identificar com algumas situações. As piadas são basicamente metralhadas em cada diálogo, e apesar de ficar meio cansativo em certo momento, alguma vai te fazer rir. O elenco secundário também é muito bom e alguns mereciam até mais tempo de tela.
Quanto aos pontos negativos: Apesar do protagonista Bobby ser bem verossímil, achei o Aaron meio deslocado no papel o que prejudicou um pouco na química dos dois enquanro casal. O filme é um pouco mais longo que o necessário no final, ficando quase cansativo. Além disso, a parte da cena do jantar em que o Bobby tá explicando pra mãe do Aaron a importância de ensinar história lgbt pras crianças por questões de aceitação ia muito bem ATÉ ele anexar o exemplo dos pais achando aceitável ele ver homens nus no teatro com 12 anos de idade, especialmente pela forma que ele conta. Achei muito fora do tom pra uma cena que deveria levar pra um lado mais sério de conscientização. Outra coisa que incomoda é que o filme parece querer se desculpar o tempo todo por ser um "romance gay cis branco" como se houvesse algum problema nisso (mas se redimiu um pouco na cena que o Bobby fala que é "gay demais" pra certos meios mas "gay de menos" pra outros - crítica no ponto).
Slasher super competente que funciona como sátira da geração z e com um plot twist mais engraçado do que surpreendente no final.
Não me senti investido nas relações pessoais entre as personagens, mas as DRs valiam a pena quando saíam algumas pérolas dos diálogos ("ele tem o sol em libra!"). Tem algum nível de tensão mas só o mínimo pra você se envolver no mistério de quem tá matando o pessoal (e pra ser considerado um filme de terror) mas já é o suficiente pra você ficar investido ali.
Confesso que até uns 10 minutos antes do fim do filme eu apostei minhas fichas na Bee (a loirinha namorada da protagonista) ser a assassina. O Greg ou o David seriam muito óbvios, então achei que ela como a "forasteira" que tava passando batida entre as suspeitas tinha algo ali. Mas no final quando comecei a somar os fatos e perceber que o único assassinato "real" ali tinha sido o do David, vi que algo tava errado.
Um filme bacana e acima da média que te entretém bem na 1h30 que dura.
Descobri esse filme na época que saiu Anabelle (e suas infinitas cópias genéricas) então pensei seria tão irrelevante quanto, por isso nunca assisti. Só agora, muitos anos depois resolvi dar uma chance, e curti muito!
Claramente aqui o James Wan ainda não tem tanto orçamento quanto viria a ter nos filmes seguintes, mas ainda sim ele entrega uma direção estilosa, com trilha macabra inspirada na de Halloween e clima de terror que não depende unicamente de jump scares.
Confesso que matei uma parte do plot twist lá pela metade do filme, mas ainda sim outra parte me pegou de surpresa. Inclusive a construção visual das últimas cenas lembra muito a do final de Jogos Mortais (também dirigido pelo James Wan).
Muita gente fala bem desse filme, então fui assistir com um mínimo de expectativas (mesmo não tendo lido opiniões detalhadas, só elogios mesmo). Não achei um filme ruim, mas é muito mais um found footage de drama sobre luto do que um terror em si. Até a construção do filme, que te leva a pensar que vai ter alguma revelação no final, te deixa morrendo na praia.
A primeira metade do filme é muito boa. A fotografia e o clima de tensão vão criando um terror materialista e palpável (apesar de ligeiramente previsível) mesmo que não seja original, o que não é um problema, já que nem todo filme precisa reinventar a roda. "Men" por exemplo, poderia seguir uma linha parecida com "Os Estranhos" com sua atmosfera assustadora baseado no que é real. Pena que em vez disso o roteirista quis seguir um caminho "mamãe sou cult" colocando inúmeras metáforas onde não precisava e mudando completamente o tom do filme da metade pra frente.
Ou seja, o que começa te entretendo de forma envolvente, chega a um terceiro ato que apesar de entregar boas cenas, também entrega momentos que te deixam perdido no meio da experiência e precisando ler críticas na internet pra entender completamente. Uma pena.
O grande trunfo do filme é o mistério que ele vai alimentando ao longo da primeira hora. Em vários filmes do gênero found-footage você sabe exatamente que tipo de monstro/criatura/alien/assombração/assassino vai encontrar, mas Horror In The High Desert esconde isso até próximo do final.
Aliás esse trunfo é o que segura a primeira hora de filme, visto que na maior parte do tempo as entrevistas são maçantes e você vê muito pouco das filmagens do protagonista. Porém, mesmo com a condução lenta, a história tem alguns elementos interessantes que ajudam a te segurar pros 20 minutos finais, que é quando você vai descobrir um pouco mais sobre o que aconteceu com o Gary.
Poderia ser melhor se essa primeira hora fosse melhor conduzida, mas ainda é um filme ok
Apesar de ter sido lançado durante a minha época de "adolescente disney" Lemonade Mouth acabou passando em branco por mim na época. Sempre ouvi falar bem do filme, mas nunca tinha parado pra assistir. Eis que com o Disney+ em mãos eu resolvi dar uma chance e não me arrependi.
O filme é realmente muito bom, especialmente pros padrões de um filme feito pra TV do Disney Channel. As músicas soam nostálgicas pois tem aquela pegada pop-rock que foi bem forte nos anos 2000. Lemonade Mouth também acerta em não ser um filme raso, vemos várias camadas sendo trabalhadas em tela: o desenvolvimento da banda, os dramas pessoais de cada um com a família, os interesses amorosos (que eu pessoalmente achei um dos pontos baixos do filme, mas como a Disney é viciada em fazer casal em filme adolescente, fazer o quê, né?) e toda a questão de liberdade de expressão e luta contra o sistema.
Outro ponto negativo é o personagem Wen. Acho que a atuação do Adam Hicks ficou meio fora do tom. Não sei bem explicar como, mas o personagem soa meio raso dentro da proposta. E nem vou falar sobre ele fazendo rap nas músicas.
Talvez um dos live-actions teen da Disney que envelheceu melhor, ao lado de Sexta-feira muito louca (2003).
Tecnicamente impecável mas muito, MUITO mais longo que o necessário. Especialmente para um filme com tantos elementos visuais, o que no fim das contas acaba deixando tudo muito cansativo.
quando o casal está no carro e o toque de chamada da Lori no celular do John é a música do Darth Vader de Star Wars e ela solta um "isso não me parece positivo".
Rahim, Félix, Lake e o relacionamento com a menina lá salvaram essa temporada. Como disseram nos comentários, tudo foi muito corrido. Eu contei por curiosidade e a série tem +ou- 12 personagens "principais", isso pra uma temporada de 8 episódios com 25 minutos é coisa demais, é mais ou menos o que Glee tinha, porém com quase todas as temporadas tendo 20 ou mais episódios de 40 minutos.
Os roteiristas até tinham algumas ideias interessantes pro Victor (como a questão das ficadas casuais e o plot dele ser "mentor" do outro menino gay) mas tudo é tão corrido e raso que a gente acaba não se importando muito. A história do Rahim com a família também poderia ter sido melhor trabalhada.
Não sei bem se eu tenho algum problema com o ator que faz o Benji, se ele tem algum problema com o papel, se ele atua mal, se não tem carisma, se o roteiro não ajuda ou todas as opções, mas simplesmente não deu, ele tava muito intragável nessa temporada. Fora que o ator parece um Nick Robinson (o Simon do filme) versão genérica.
Plot da Mia/Andrew/Família da Mia eu achei todo bem chatinho. Félix e Pillar eu gostei mas poderia ter sido trabalhado melhor também. Mesma coisa sobre a mãe dele ter melhorado, achei um pouco repentino.
Rahim de longe a melhor coisa dessa temporada, inclusive a amizade dele com o Victor, finalmente algum roteirista pensando que dois gays em uma série podem ser amigos (mesmo que já tenha rolado um interesse, mas ok).
Love, Victor termina como uma série bobinha que tinha potencial pra divertir mais mas que vai ser totalmente esquecida logo logo. Uma pena.
Assistindo pela segunda vez, quase 10 anos depois da primeira experiência, percebo qual é a principal mensagem que (no meu ponto de vista) Cronenberg quis passar: como a exposição a violência e à pornografia moldam o nosso comportamento sem que percebamos. Claro, Videodrome usa de um exagero surrealista pra fazer essa crítica, mas no fim das contas a mensagem é bem direta e atual.
Provavelmente ainda deixei muitos detalhes passarem despercebidos, mas estes serão compensados em futuras revisões. Fazer uma obra que permanece atual quase 40 anos após o lançamento não é para todos, e Cronenberg merece todos os créditos aqui.
Poderia ser melhor, mas a estrutura do longa, com dois dos personagens que desceram pelos túneis dando seus depoimentos sobre a experiência, tira boa parte da força que poderia ter. Não tem muita graça acompanhar a equipe sabendo que 50% deles já não corre perigo ali. Até achei que iam mostrar eles descendo aos túneis de novo mas não rolou.
Tem umas cenas legais, mas pra mim isso tirou o impacto da trama.
Um filme único, uma atmosfera única. Com inúmeras cenas de sexo mas que ainda sim passa longe do pornográfico. Com personagens que entregam os corpos uns aos outros mas que ainda sim sempre parecem distantes. Um clima ao mesmo tempo futurista e simples. De uma forma estranha te dá vontade de viver naquele universo, onde as pessoas não tem grandes problemas para além das insatisfações sexuais (bom, elas devem ter, mas o roteiro deixa isso fora do nosso alcance) e vão em busca de preencher seus vazios.
Aqui o prazer não vem com grandes explicações ou grandes pudores, é feito para ser vivido em carne viva. Esqueça o mundo e entre na loucura do Cronenberg. Vai ser uma experiência única.
Com uma premissa simples e um desenrolar previsível, Fenômenos Paranormais se segura bem no clima de tensão e na atuação do protagonista, que entrega o necessário como um apresentador de tv sensacionalista. Pena que o filme perde um pouco da força quando começa a "mostrar demais" o que a equipe encontra dentro do hospício, mas o resultado como um todo ainda é decente.
Fui assistir esse aqui com as expectativas subterrâneas devido à enxurrada de comentários negativos daqui mas acabei curtindo. Nada excelente, mas achei acima da média.
O baixo-orçamento e a filmagem em 4:3 ajudam a criar um clima de documentário amador. O desenrolar da história, a principio, é interessante de acompanhar, mas fica bem repetitiva lá pela metade. Quando entra em cena aquela virada na investigação lá pelos 45 minutos o filme engrena com força total no clima de suspense culminando na cena do diretor na floresta falando sobre o demônio de Jersey (a cena mais tensa do filme pra mim).
Pena que no final o filme perde um pouco do charme depois daquele plot twist. Parece que o roteirista foi construindo o clímax da história sem pensar em como terminaria, aí tudo perde o impacto.
Se você ficou na curiosidade, apesar das inúmeras críticas negativas, vale conferir por si só.
Assisti o piloto de Queer as Folk pela primeira vez em 2018 mas não me chamou tanta atenção. Em agosto de 2021 resolvi rever e deve ter sido uma das melhores decisões da minha vida no entretenimento. Assisti as duas primeiras temporadas em um mês, na terceira e na quarta diminui o ritmo (pois confesso que são temporadas que não me agradaram tanto). Já nessa quinta e última temporada foi muito difícil ir devagar visto que a série ganha novamente o brilho das primeiras temporadas, mas aqui estou eu, 6 meses depois com a série finalizada.
Não consigo colocar em palavras o quanto eu amei essa jornada. Todo novo episódio eu me sentia numa roda de amigos. Comemorando suas conquistas, servindo de ombro amigo, brigando quando eles faziam burradas e chorando de emoção, de alegria, de medo, de tensão. Um paralelo interessante dizer que ao mesmo tempo que eu me via ali, eu embarcava naquela jornada e esquecia meus problemas e minha vida.
Justin é meu personagem favorito, acompanhar seu amadurecimento é incrível, e suas conversas com a mãe nessa última temporada trazem uma sensação muito boa depois de tudo que ele passou com ela no começo da série. Mas todo mundo ali tem alguma função e representa situações verossímeis da vida real sendo você gay ou hétero.
Amo quando últimos episódios fazem referência a acontecimentos passados, aqui em especial quando o Brian aponta que querendo ou não "tudo é sobre sexo, sempre foi e sempre será", fazendo referência ao monólogo do Michael que abre a série. E depois quando o Brian fala que o Justin conseguiu e se tornou "o melhor homossexual que ele poderia ser" eu desabei de tanto chorar.
Gostei do final de todos os personagens. Por mais que eu tenha vibrado muito com Britin nessa última season (e mesmo odiando o relacionamento deles em vários momentos da série) achei coerente o final dos dois. Só senti falta de um último diálogo do Justin com a Daphne, apesar de secundária ela foi bem importante no início da série.
Apesar de já esperar um doc bem chapa branca ainda sim achei fraco. Parece uma peça publicitária pro Huck (e nem tanto pro programa em si).
Mas mostram um pouco dos bastidores da estreia que teve o B.O. do cancelamento do Brasil x Argentina e ainda colocaram bloco errado do programa no ar. Só queria ter visto mais da fala de uma das produtoras sobre como o programa teve que evoluir pq certas atrações não cabiam mais.
Vale a pena ver? No geral acho que não. Eu só vi porque gosto de coisas relacionadas a bastidores de tv e deu pra distrair um pouco, mas não deixa de ser fraco.
Não achei tão ruim quanto falaram mas ainda sim achei ruim. Cheio de situações forçadas que a partir de certo momento começam a tirar todo o mérito do filme.
A premissa inicial é interessante, consegue fugir de clichês do tipo jovens-convenientemente-perdidos-no-meio-do-nada. Você fica com pena da situação com a tutora do leatherface e a sequência do carro é bem tensa. Mas depois disso o filme começa a criar situações pouco realistas (como a existência da oficina mecânica numa cidade praticamente deserta) e até beirando o absurdo (com o rapaz ainda vivo mesmo depois de ter o rosto desfigurado e jorrando sangue no chão).
No final ainda forçam um retorno da Sally no maior estilo Laurie Strode do Halloween de 2018, com a diferença que toda a preparação da Sally não serviu de muita coisa já que ela achou que um combate corpo a corpo com alguém armado com uma motosserra era uma boa ideia. Ou ela aprendeu a poção da imortalidade pra seguir viva mesmo depois de ser serrada ao meio no ar. Apesar disso, o gore do filme é bem feito e algumas sequências tem um clima de tensão bem construído.
O filme também tenta homenagear o clássico na cena final e também sexta-feira 13 na cena em que o Leatherface "volta" à vida na piscina e ataca. Mas seria uma homenagem melhor ter feito um filme superior.
Revendo eu percebi que, perto dos outros, perde praticamente todo o brilho. Os jovens são insuportáveis e pouco desenvolvidos, o trio clássico Sidney/Gale/Dewey é quase secundário, algumas cenas parecem saídas de "Todo Mundo em Pânico" e toda aquela conversa de regras dos filmes de terror/metalinguagem já soa extremamente ultrapassada.
Duas estrelas, uma pelas mortes sangrentas e outra por Gale Weathers.
Vale muito a pena pra matar a saudade dos personagens. Não achei ruim deixarem de focar no iCarly porque o programa em si era ficaria bem bobo e exagerado com os personagens adultos. Gostei que mostraram os fracassos da vida adulta de cada um e adorei a Harper. Único ponto fraco da temporada são os últimos episódios focados em casais (coisa que eu também não gostava na série original).
V/H/S/99
2.3 74Díficil aceitar que é ruim.... mas é ruim.
Depois de começar com dois filmes ótimos (VHS e VHS 2), despencar com uma tragédia (VHS Viral), e fazer um retorno triunfal (VHS 94) talvez seja a hora dessa franquia se aposentar de novo.
VHS99 tem um tom bem mais trash que os anteriores, e infelizmente cheio de curtas ruins ou com ideias mal aproveitadas.
Comentário sobre cada segmento:
Shredding: Tão bom que me fez largar o filme com 10min e só tentar de novo dias depois.
Suicide Bid: Ideia bacana, com uma execução melhor teria sido ótimo.
Ozzy's Dungeon: O mais criativo e talvez menos pior do filme.
The Gawkers: Vai sendo bem construído mas o final é muito corrido. Tinha mais potencial.
To Hell And Back: Uma pataquada assustadora demais pra ser engraçada e engraçada demais pra ser assustadora.
Espero que o já anunciado VHS84 seja melhor.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraFILMAÇO!
Corajoso e criativo, o filme começa como vários outros de terror que a gente conhece: mocinha em região remota que por algum motivo (nesse caso um mal entendido) está presa nesse lugar desconhecido e potencialmente assustador. Mesmo com essa premissa simples, todo o clima de suspense e direção já estruturava bem o filme.
Mas a partir do momento que o roteiro tem a coragem de matar o segundo protagonista - depois de desenvolvê-lo como personagem aparentemente confiável e simpático - eu comecei a entender os comentários positivos sobre Barbarian.
A partir daí o roteiro se desenvolve entre presente e passado de forma bem amarrada pra nos explicar melhor a situação daquela casa (não explica absolutamente tudo - e na minha opinião nem precisa mesmo). O segundo ato tem sim algumas cenas mais voltadas pro humor, mas achei que funcionaram bem, especialmente com um personagem burro daqueles.
Toda a crítica ao machismo, mesmo escancarada é bem estruturada, incluindo a cena que o personagem do Justin Long (um homem) é quase estuprado pela criatura, uma certa quebra de expectativa quando o oposto é um elemento de shock value presente em muitos filmes do gênero.
Barbarian é uma viagem tensa -quase- do início ao fim e se você embarcar nela não vai se arrepender.
Terrifier: O Início
2.6 149 Assista AgoraHorrível! Cópia barata de V/H/S mas com uma direção genérica, atuações ruins e escorado em um gore que ocupa menos de 10 minutos do filme. 1,5 estrelas pelos últimos 5 minutos porque o resto é quase que totalmente esquecível.
Deadstream
3.2 92Divertidíssimo!
Ao contrário da maioria aqui, não sou tão fã do clássico Evil Dead, mas gosto muito do gênero Found Footage, e Deadstream uniu o melhor dos dois.
Com um orçamento limitado, o filme se segura bem na direção e na atuação competente do protagonista (que também é o diretor/roteirista, junto com sua esposa) e entrega momentos verdadeiramente tensos (o que nem sempre acontece em comédias de terror).
A parte de comédia também não deixa a desejar, com sacadas legais relacionadas a cultura de influencers/internet, e outras relacionadas a filmes do gênero mesmo
(como a clássica cena de começo de found footage com o aviso de "essas filmagens foram encontradas um ano depois" que na verdade não é um aviso, e sim uma camiseta - que eu compraria).
Quem curte terror com comédia, um pouco de trash ou found footage tem que dar uma chance pra esse aqui.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista AgoraBom filme!
Bacana demais ver representatividade gay em um filme que não seja um romance dramático (em geral até com final trágico). O filme brinca com os clichês de comédias românticas mas adaptando com certas nuances do meio gay e é impossível não se identificar com algumas situações. As piadas são basicamente metralhadas em cada diálogo, e apesar de ficar meio cansativo em certo momento, alguma vai te fazer rir. O elenco secundário também é muito bom e alguns mereciam até mais tempo de tela.
Quanto aos pontos negativos: Apesar do protagonista Bobby ser bem verossímil, achei o Aaron meio deslocado no papel o que prejudicou um pouco na química dos dois enquanro casal. O filme é um pouco mais longo que o necessário no final, ficando quase cansativo. Além disso, a parte da cena do jantar em que o Bobby tá explicando pra mãe do Aaron a importância de ensinar história lgbt pras crianças por questões de aceitação ia muito bem ATÉ ele anexar o exemplo dos pais achando aceitável ele ver homens nus no teatro com 12 anos de idade, especialmente pela forma que ele conta. Achei muito fora do tom pra uma cena que deveria levar pra um lado mais sério de conscientização. Outra coisa que incomoda é que o filme parece querer se desculpar o tempo todo por ser um "romance gay cis branco" como se houvesse algum problema nisso (mas se redimiu um pouco na cena que o Bobby fala que é "gay demais" pra certos meios mas "gay de menos" pra outros - crítica no ponto).
Agora as partes que me arrancaram mais risadas:
- O natal poliamoroso do Hallmark;
- A sátira de Queer Eye;
- Dumbledore com esteroides.
Morte Morte Morte
3.1 639 Assista AgoraBom demais!
Slasher super competente que funciona como sátira da geração z e com um plot twist mais engraçado do que surpreendente no final.
Não me senti investido nas relações pessoais entre as personagens, mas as DRs valiam a pena quando saíam algumas pérolas dos diálogos ("ele tem o sol em libra!"). Tem algum nível de tensão mas só o mínimo pra você se envolver no mistério de quem tá matando o pessoal (e pra ser considerado um filme de terror) mas já é o suficiente pra você ficar investido ali.
Confesso que até uns 10 minutos antes do fim do filme eu apostei minhas fichas na Bee (a loirinha namorada da protagonista) ser a assassina. O Greg ou o David seriam muito óbvios, então achei que ela como a "forasteira" que tava passando batida entre as suspeitas tinha algo ali. Mas no final quando comecei a somar os fatos e perceber que o único assassinato "real" ali tinha sido o do David, vi que algo tava errado.
Um filme bacana e acima da média que te entretém bem na 1h30 que dura.
Gritos Mortais
3.0 781 Assista AgoraUma grata surpresa!
Descobri esse filme na época que saiu Anabelle (e suas infinitas cópias genéricas) então pensei seria tão irrelevante quanto, por isso nunca assisti. Só agora, muitos anos depois resolvi dar uma chance, e curti muito!
Claramente aqui o James Wan ainda não tem tanto orçamento quanto viria a ter nos filmes seguintes, mas ainda sim ele entrega uma direção estilosa, com trilha macabra inspirada na de Halloween e clima de terror que não depende unicamente de jump scares.
Confesso que matei uma parte do plot twist lá pela metade do filme, mas ainda sim outra parte me pegou de surpresa. Inclusive a construção visual das últimas cenas lembra muito a do final de Jogos Mortais (também dirigido pelo James Wan).
Filmaço!
Lake Mungo
3.2 291Muita gente fala bem desse filme, então fui assistir com um mínimo de expectativas (mesmo não tendo lido opiniões detalhadas, só elogios mesmo). Não achei um filme ruim, mas é muito mais um found footage de drama sobre luto do que um terror em si. Até a construção do filme, que te leva a pensar que vai ter alguma revelação no final, te deixa morrendo na praia.
Men: Faces do Medo
3.2 407 Assista AgoraA primeira metade do filme é muito boa. A fotografia e o clima de tensão vão criando um terror materialista e palpável (apesar de ligeiramente previsível) mesmo que não seja original, o que não é um problema, já que nem todo filme precisa reinventar a roda. "Men" por exemplo, poderia seguir uma linha parecida com "Os Estranhos" com sua atmosfera assustadora baseado no que é real. Pena que em vez disso o roteirista quis seguir um caminho "mamãe sou cult" colocando inúmeras metáforas onde não precisava e mudando completamente o tom do filme da metade pra frente.
Ou seja, o que começa te entretendo de forma envolvente, chega a um terceiro ato que apesar de entregar boas cenas, também entrega momentos que te deixam perdido no meio da experiência e precisando ler críticas na internet pra entender completamente. Uma pena.
Horror in the High Desert
2.7 13 Assista AgoraO grande trunfo do filme é o mistério que ele vai alimentando ao longo da primeira hora. Em vários filmes do gênero found-footage você sabe exatamente que tipo de monstro/criatura/alien/assombração/assassino vai encontrar, mas Horror In The High Desert esconde isso até próximo do final.
Aliás esse trunfo é o que segura a primeira hora de filme, visto que na maior parte do tempo as entrevistas são maçantes e você vê muito pouco das filmagens do protagonista. Porém, mesmo com a condução lenta, a história tem alguns elementos interessantes que ajudam a te segurar pros 20 minutos finais, que é quando você vai descobrir um pouco mais sobre o que aconteceu com o Gary.
Poderia ser melhor se essa primeira hora fosse melhor conduzida, mas ainda é um filme ok
Lemonade Mouth
3.6 145 Assista AgoraApesar de ter sido lançado durante a minha época de "adolescente disney" Lemonade Mouth acabou passando em branco por mim na época. Sempre ouvi falar bem do filme, mas nunca tinha parado pra assistir. Eis que com o Disney+ em mãos eu resolvi dar uma chance e não me arrependi.
O filme é realmente muito bom, especialmente pros padrões de um filme feito pra TV do Disney Channel. As músicas soam nostálgicas pois tem aquela pegada pop-rock que foi bem forte nos anos 2000. Lemonade Mouth também acerta em não ser um filme raso, vemos várias camadas sendo trabalhadas em tela: o desenvolvimento da banda, os dramas pessoais de cada um com a família, os interesses amorosos (que eu pessoalmente achei um dos pontos baixos do filme, mas como a Disney é viciada em fazer casal em filme adolescente, fazer o quê, né?) e toda a questão de liberdade de expressão e luta contra o sistema.
Outro ponto negativo é o personagem Wen. Acho que a atuação do Adam Hicks ficou meio fora do tom. Não sei bem explicar como, mas o personagem soa meio raso dentro da proposta. E nem vou falar sobre ele fazendo rap nas músicas.
Talvez um dos live-actions teen da Disney que envelheceu melhor, ao lado de Sexta-feira muito louca (2003).
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraTecnicamente impecável mas muito, MUITO mais longo que o necessário. Especialmente para um filme com tantos elementos visuais, o que no fim das contas acaba deixando tudo muito cansativo.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraSe você sobreviver a algumas (várias) piadas sem noção, tem seus momentos engraçados, como
quando o casal está no carro e o toque de chamada da Lori no celular do John é a música do Darth Vader de Star Wars e ela solta um "isso não me parece positivo".
Com Amor, Victor (3ª Temporada)
3.3 81 Assista AgoraRahim, Félix, Lake e o relacionamento com a menina lá salvaram essa temporada. Como disseram nos comentários, tudo foi muito corrido. Eu contei por curiosidade e a série tem +ou- 12 personagens "principais", isso pra uma temporada de 8 episódios com 25 minutos é coisa demais, é mais ou menos o que Glee tinha, porém com quase todas as temporadas tendo 20 ou mais episódios de 40 minutos.
Os roteiristas até tinham algumas ideias interessantes pro Victor (como a questão das ficadas casuais e o plot dele ser "mentor" do outro menino gay) mas tudo é tão corrido e raso que a gente acaba não se importando muito. A história do Rahim com a família também poderia ter sido melhor trabalhada.
Não sei bem se eu tenho algum problema com o ator que faz o Benji, se ele tem algum problema com o papel, se ele atua mal, se não tem carisma, se o roteiro não ajuda ou todas as opções, mas simplesmente não deu, ele tava muito intragável nessa temporada. Fora que o ator parece um Nick Robinson (o Simon do filme) versão genérica.
Plot da Mia/Andrew/Família da Mia eu achei todo bem chatinho. Félix e Pillar eu gostei mas poderia ter sido trabalhado melhor também. Mesma coisa sobre a mãe dele ter melhorado, achei um pouco repentino.
Rahim de longe a melhor coisa dessa temporada, inclusive a amizade dele com o Victor, finalmente algum roteirista pensando que dois gays em uma série podem ser amigos (mesmo que já tenha rolado um interesse, mas ok).
Love, Victor termina como uma série bobinha que tinha potencial pra divertir mais mas que vai ser totalmente esquecida logo logo. Uma pena.
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 547 Assista AgoraAssistindo pela segunda vez, quase 10 anos depois da primeira experiência, percebo qual é a principal mensagem que (no meu ponto de vista) Cronenberg quis passar: como a exposição a violência e à pornografia moldam o nosso comportamento sem que percebamos. Claro, Videodrome usa de um exagero surrealista pra fazer essa crítica, mas no fim das contas a mensagem é bem direta e atual.
Provavelmente ainda deixei muitos detalhes passarem despercebidos, mas estes serão compensados em futuras revisões. Fazer uma obra que permanece atual quase 40 anos após o lançamento não é para todos, e Cronenberg merece todos os créditos aqui.
O Túnel
2.9 150Poderia ser melhor, mas a estrutura do longa, com dois dos personagens que desceram pelos túneis dando seus depoimentos sobre a experiência, tira boa parte da força que poderia ter. Não tem muita graça acompanhar a equipe sabendo que 50% deles já não corre perigo ali. Até achei que iam mostrar eles descendo aos túneis de novo mas não rolou.
Tem umas cenas legais, mas pra mim isso tirou o impacto da trama.
Crash: Estranhos Prazeres
3.6 330 Assista AgoraUm filme único, uma atmosfera única. Com inúmeras cenas de sexo mas que ainda sim passa longe do pornográfico. Com personagens que entregam os corpos uns aos outros mas que ainda sim sempre parecem distantes. Um clima ao mesmo tempo futurista e simples. De uma forma estranha te dá vontade de viver naquele universo, onde as pessoas não tem grandes problemas para além das insatisfações sexuais (bom, elas devem ter, mas o roteiro deixa isso fora do nosso alcance) e vão em busca de preencher seus vazios.
Aqui o prazer não vem com grandes explicações ou grandes pudores, é feito para ser vivido em carne viva. Esqueça o mundo e entre na loucura do Cronenberg. Vai ser uma experiência única.
Fenômenos Paranormais
2.8 786Com uma premissa simples e um desenrolar previsível, Fenômenos Paranormais se segura bem no clima de tensão e na atuação do protagonista, que entrega o necessário como um apresentador de tv sensacionalista. Pena que o filme perde um pouco da força quando começa a "mostrar demais" o que a equipe encontra dentro do hospício, mas o resultado como um todo ainda é decente.
A Última Transmissão
2.3 19Fui assistir esse aqui com as expectativas subterrâneas devido à enxurrada de comentários negativos daqui mas acabei curtindo. Nada excelente, mas achei acima da média.
O baixo-orçamento e a filmagem em 4:3 ajudam a criar um clima de documentário amador. O desenrolar da história, a principio, é interessante de acompanhar, mas fica bem repetitiva lá pela metade. Quando entra em cena aquela virada na investigação lá pelos 45 minutos o filme engrena com força total no clima de suspense culminando na cena do diretor na floresta falando sobre o demônio de Jersey (a cena mais tensa do filme pra mim).
Pena que no final o filme perde um pouco do charme depois daquele plot twist. Parece que o roteirista foi construindo o clímax da história sem pensar em como terminaria, aí tudo perde o impacto.
Se você ficou na curiosidade, apesar das inúmeras críticas negativas, vale conferir por si só.
Queer as Folk (5ª Temporada)
4.6 121Assisti o piloto de Queer as Folk pela primeira vez em 2018 mas não me chamou tanta atenção. Em agosto de 2021 resolvi rever e deve ter sido uma das melhores decisões da minha vida no entretenimento. Assisti as duas primeiras temporadas em um mês, na terceira e na quarta diminui o ritmo (pois confesso que são temporadas que não me agradaram tanto). Já nessa quinta e última temporada foi muito difícil ir devagar visto que a série ganha novamente o brilho das primeiras temporadas, mas aqui estou eu, 6 meses depois com a série finalizada.
Não consigo colocar em palavras o quanto eu amei essa jornada. Todo novo episódio eu me sentia numa roda de amigos. Comemorando suas conquistas, servindo de ombro amigo, brigando quando eles faziam burradas e chorando de emoção, de alegria, de medo, de tensão. Um paralelo interessante dizer que ao mesmo tempo que eu me via ali, eu embarcava naquela jornada e esquecia meus problemas e minha vida.
Justin é meu personagem favorito, acompanhar seu amadurecimento é incrível, e suas conversas com a mãe nessa última temporada trazem uma sensação muito boa depois de tudo que ele passou com ela no começo da série. Mas todo mundo ali tem alguma função e representa situações verossímeis da vida real sendo você gay ou hétero.
Amo quando últimos episódios fazem referência a acontecimentos passados, aqui em especial quando o Brian aponta que querendo ou não "tudo é sobre sexo, sempre foi e sempre será", fazendo referência ao monólogo do Michael que abre a série. E depois quando o Brian fala que o Justin conseguiu e se tornou "o melhor homossexual que ele poderia ser" eu desabei de tanto chorar.
Gostei do final de todos os personagens. Por mais que eu tenha vibrado muito com Britin nessa última season (e mesmo odiando o relacionamento deles em vários momentos da série) achei coerente o final dos dois. Só senti falta de um último diálogo do Justin com a Daphne, apesar de secundária ela foi bem importante no início da série.
Obrigado por tudo, Queer as Folk.
We Will Survive! ❤
Domingão com Huck: A História da História
2.0 7Apesar de já esperar um doc bem chapa branca ainda sim achei fraco. Parece uma peça publicitária pro Huck (e nem tanto pro programa em si).
Mas mostram um pouco dos bastidores da estreia que teve o B.O. do cancelamento do Brasil x Argentina e ainda colocaram bloco errado do programa no ar. Só queria ter visto mais da fala de uma das produtoras sobre como o programa teve que evoluir pq certas atrações não cabiam mais.
Vale a pena ver? No geral acho que não. Eu só vi porque gosto de coisas relacionadas a bastidores de tv e deu pra distrair um pouco, mas não deixa de ser fraco.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista AgoraNão achei tão ruim quanto falaram mas ainda sim achei ruim. Cheio de situações forçadas que a partir de certo momento começam a tirar todo o mérito do filme.
A premissa inicial é interessante, consegue fugir de clichês do tipo jovens-convenientemente-perdidos-no-meio-do-nada. Você fica com pena da situação com a tutora do leatherface e a sequência do carro é bem tensa. Mas depois disso o filme começa a criar situações pouco realistas (como a existência da oficina mecânica numa cidade praticamente deserta) e até beirando o absurdo (com o rapaz ainda vivo mesmo depois de ter o rosto desfigurado e jorrando sangue no chão).
No final ainda forçam um retorno da Sally no maior estilo Laurie Strode do Halloween de 2018, com a diferença que toda a preparação da Sally não serviu de muita coisa já que ela achou que um combate corpo a corpo com alguém armado com uma motosserra era uma boa ideia. Ou ela aprendeu a poção da imortalidade pra seguir viva mesmo depois de ser serrada ao meio no ar. Apesar disso, o gore do filme é bem feito e algumas sequências tem um clima de tensão bem construído.
O filme também tenta homenagear o clássico na cena final e também sexta-feira 13 na cena em que o Leatherface "volta" à vida na piscina e ataca. Mas seria uma homenagem melhor ter feito um filme superior.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraRevendo eu percebi que, perto dos outros, perde praticamente todo o brilho. Os jovens são insuportáveis e pouco desenvolvidos, o trio clássico Sidney/Gale/Dewey é quase secundário, algumas cenas parecem saídas de "Todo Mundo em Pânico" e toda aquela conversa de regras dos filmes de terror/metalinguagem já soa extremamente ultrapassada.
Duas estrelas, uma pelas mortes sangrentas e outra por Gale Weathers.
iCarly (7ª Temporada)
3.6 28Vale muito a pena pra matar a saudade dos personagens. Não achei ruim deixarem de focar no iCarly porque o programa em si era ficaria bem bobo e exagerado com os personagens adultos. Gostei que mostraram os fracassos da vida adulta de cada um e adorei a Harper. Único ponto fraco da temporada são os últimos episódios focados em casais (coisa que eu também não gostava na série original).