Gostava muito desse filme quando era criança, mas com o passar dos anos ficou meio "esquecido" no meio de outras animações maiores da década de 2000. Revendo agora em 2021 eu percebo que não só ainda sei várias falas de cor, mas também entendo a mensagem importante e as críticas sobre capitalismo, totalitarismo, seguir seus sonhos etc. Além disso a animação é bem bonita/ágil e tem sacadas visuais muito legais. Valeu muito a pena ver de novo!
Que filmaço!! Feliz que a franquia V/H/S voltou aos trilhos depois do desastre que foi o Viral. As três primeiras fitas são ótimas, a última nem tanto mas nada que estrague o filme.
Pra mim a primeira e a última história tem o defeito de mostrar demais as criaturas, poderiam ter deixado um pouco mais offscreen. A história do caixão tinha tudo pra acabar virando uma daquelas pegadinhas do Silvio Santos mas a direção mandou bem então ficou tudo no ponto. A terceira história (dos neo-humanos) é a melhor de todo o filme, e ainda tem um pouco de crítica social embutida de quem é mais vilão na história: o cientista, os neo-humanos ou os policiais? A única coisa que não entendi nessa história foi o lance da polícia ter equipamentos de filmagem em HD em 1994 mas ok.
Quando começou a última fita dos supremacistas brancos minha expectativa tava lá em cima justamente por não saber bem qual o elemento terror daquela história (nas fitas anteriores isso já ficava claro no primeiro minuto) mas tudo fica meio confuso e parece que finalizaram a história às pressas pra entregar logo o filme pronto.
A história que liga todas as outras tem um plot twist no final com uma ideia até bacana mas que teria funcionado melhor justamente se a narrativa da última fita tivesse sido melhor construída.
Enfim, V/H/S 94 traz de volta a essência dos dois primeiros filmes que fizeram com que eu me apaixonasse pela franquia. Um dos melhores filmes de terror do ano com certeza.
O plot do Ben com os esteroides foi bem nada a ver. Parece que o personagem estava perfeito demais e tiveram que inventar algum defeito aleatório pra ele.
Emmett e Ted como casal começou estranho, depois ficou ok, mas a cota casal feliz da temporada já era do Ben e do Michael, então claro que não ia durar.
Justin e Ethan foi ok mas acabou de forma muito abrupta, poderiam ter durado um pouco mais e terminado só por causa da carreira do Ethan. Não engoli bem aquela traição meio que do nada.
Debby e o Xerife é uma relação interessante pelo conflito dos mundos opostos que eles pertencem.
Mel e Lindsay com aquele plot da maternidade com o Michael me lembrou um pouco a season 1 (e não entendi como elas viviam sem dinheiro e subitamente podem ter outro filho) então foi meio whatever.
Ted e seu vício: rendeu cenas pesadas e abordou coisas importantes.
Na segunda metade temos a chegada do Hunter, que dá uma mexida interessante na relação Ben/Michael e ainda rende cenas ótimas com o Brian. Falando nele, achei importante o plot dele com o candidato a prefeito, mas o desenvolvimento foi meio maçante, o que salvou foi todo o subplot de investigação da morte do dumpster boy depois que ele é demitido. Inclusive, Brian começando um cuzão e depois ajudando os outros é o que a gente gosta de ver, né? Michael foi uma surpresa positiva ao longo da season. Também gostei do Justin na temporada inteira, Sunshine amadureceu muito bem.
Revendo anos depois, continua sendo um filme com um clima de suspense muito bem construído, apesar de achar o andamento da investigação um pouco rápido demais, e certas soluções muito fáceis (personagem tal não sabe a resposta pra algo, vem um flashback e ~soluciona aquilo).
Também achei o final um pouco corrido (o final final mesmo, tipo últimos 5 minutos) justamente pois é a hora que o clima de suspense chega no ápice. Mas ainda sim se segura como um clássico moderno do terror.
Essa série me encantou de diversas formas. Todos os personagens são bem delineados e ao mesmo tempo extremamente humanos. Você se sente parte das rodas de conversa na Wendy's, dançando com eles na Babylon, ouvindo conselhos da Debby ou ajudando a cuidar do baby Gus.
A maior parte dos temas segue tão atual que as vezes eu estranhava o fato de estar assistindo algo que foi produzido 20 anos atrás: problemas de aceitação, culto ao corpo, homofobia, lesbofobia, religiosidade, problemas com os pais, HIV, envelhecimento e vários outros.
No começo a série é bem mais centrada no "triângulo" Brian/Justin/Michael mas depois os outros personagens ganham mais espaço (as vezes com plots não tão bons, que me deixavam com saudade das tramas do quase-triângulo-amoroso). Na primeira metade da temporada o Justin é meio distante dos rapazes (com exceção do Brian, é claro) mas depois eles se transformam numa família, o que é muito bom de assistir, especialmente pelo choque de pontos de vista que a diferença de idade traz.
Os diálogos são um show a parte, cheios de tiradas inteligentes e humor irônico. As atuações também não deixam a desejar. Me emocionei em vários momentos ao longo da temporada, em especial nas cenas que o Justin começa a amolecer o coração do Brian (nem vou comentar sobre o último episódio, ainda estou processando tudo).
Enfim, Queer as Folk foi de uma série que eu só ouvia falar e larguei após 2 episódios uns anos atrás, pra uma série que eu movi céus e terra para encontrar em qualidade boa e assisti 22 episódios em duas semanas. Ansioso pelo que as próximas temporadas me reservam.
Ok, eu devo ter visto um filme diferente do que a maioria das pessoas nos comentários viu. Achei um documentário com um tema interessante mas com execução que deixou a desejar.
As primeiras meia hora são um saco, a apresentação do encontro dos gêmeos poderia ter sido mais dinâmica, mas em vez disso ficam reprisando a cena dos três dançando sincronizados ou falando que fumam o mesmo cigarro 50 vezes. Fora que escolheram umas cenas bem forçadas pra ilustrar que eles são parecidos (os 3 fumavam Marlboro wow, apenas uma das maiores marcas de cigarro da história, se fosse hoje em dia os 3 falariam que assinam netflix e as pessoas falariam 'wow, muitas semelhanças!!' por favor né). Entendi que o diretor queria criar um um laço entre eles e o publico, mas quando mostrassem toda a revelação, seria impossível não se sensibilizar de qualquer forma.
Na segunda metade, quando a verdade vem a tona, eu sinto que tudo fica meio raso e sem foco. Exploram muito os desdobramentos dos gêmeos serem separados, mas pouco se fala sobre as mães biológicas. De onde vieram as mulheres que fizeram parte desse experimento? Alguma chegou a descobrir que os filhos que deu pra adoção viraram ratos de laboratório? Também achei que a storyline ficou confusa enquanto alternavam entre homenagens pro gêmeo que cometeu suicídio e as descobertas sobre o estudo.
"Desde o início penso que não é o David quem você ama, mas a ideia que você faz dele. A verdade é que você amou um rosto e um corpo, e inseriu neles a pessoa que você queria."
Achei a atuação do protagonista impecável. A transição de jovem bobo apaixonado pra jovem culpado de algo é bem visível. A cena que toca Rod Stewart já mora no meu coração. E apesar de não abordar diretamente problemas de aceitação e homofobia, o tema está presente no filme todo (de forma nem um pouco sútil).
Só duas cenas me desagradaram, a mãe do David tirando a roupa do Alexis do começo do filme (deveria ser um alívio cômico mas ficou creepy se parar pra pensar) e a cena da Kate beijando o Alexis no final.
No geral gostei bastante, mas o diretor me paga por enganar com um pôster que dá a ideia de um filme leve e entregar um drama trágico desses
Destruíram o desenvolvimento do Samuel e do Guzman, bagunçaram (mais ainda) a relação Ander/Omar mas melhoraram muito com Cayetanna e Rebeka. Dos novos personagens: simpatizei no começo com a Mencia, Patrick é meio meh e Ari insuportável. O príncipe obviamente uma péssima pessoa mas um personagem interessante.
Temporada bem chatinha e desnecessária, claramente foi o dinheiro falando mesmo. Se fosse uma série de canal a cabo teria sido finalizada na S03.
*desde que sejam as vias heterossexuais. Onde o personagem gay pode ~explorar ficar com uma mulher, e até convenientemente se pegar diretamente com ela no sexo, mas o homem hétero mal mal libera uma passada de mão na bunda. Hmm.
É um filme bacana até, pena que tem como maior defeito o roteiro, que em certos momentos não desenvolve o suficiente certas situações e em outros traz explicações confusas.
Engraçado ver Alicia Silverstone em um personagem secundário bem raso e em um filme de baixo orçamento alguns meses antes da estreia de Clueless que a levaria ao estrelato. Um fato interessante é que o vilão gótico gatinho Vassago, interpretado por Jeremy Sisto, também contracena com Silverstone em Clueless.
Menos inspirado que o primeiro, mas ainda sim divertido. Porém confesso que não sei o que vão aprontar nos próximos dois pra não soar repetitivo. Gale Weathers melhor personagem.
"O New York Times tentou contato direto com Britney Spears para solicitar sua participação no projeto. Não se sabe se ela chegou a receber as mensagens"
Uma verdadeira pérola que se perdeu no tempo (nunca tinha ouço falar desse filme, mesmo ele tendo diversos elementos que me atraem) mas que encontrei por ter entrado na netflix essa semana. Grata surpresa!
História ágil e muito legal de acompanhar, cheia de personagens cativantes, muito humor negro (sem soar ofensivo) e um clima meio novelesco e meio Almodóvar (não o drama, mas as relações humanas complicadas) e que deixa algumas reflexões subentendidas pro espectador interpretar como quiser.
Power rangers fez parte da minha infância na metade dos anos 2000, e em 2020 resolvi maratonar pela netflix algumas temporadas que eu nunca tinha assistido. A última delas seria RPM (visto que a maioria das temporadas sairia do serviço no fim de janeiro de 2021).
Essa temporada me trouxe toda a nostalgia dos meus tempos de criança. Na época eu achava as cenas de ação incríveis, adorava acompanhar os personagens, amava o design maluco dos vilões e todo o clima de pseudo-ação, tudo em 22 minutos. É claro que esses sentimentos não sobreviveram tão bem em algumas temporadas (mas a nostalgia é para sempre!) mas em RPM eu consegui sentir tudo isso de novo.
A temporada praticamente não tem defeitos. Storyline envolvente, cenas de ação muito acima da média pra uma temporada de PR (combinação de movimentos de câmera, efeitos sonoros, lutas bem coreografadas e efeitos especiais), um clima de tensão pós-apocalíptico envolvente, vilões com um design ótimo e personagens simpáticos.
Pra não dizer que a temporada é perfeita, eu apontaria como defeito o pouco desenvolvimento e tempo de tela do ranger azul e da ranger amarela. A amarela inclusive que ganhou um romance forçado com o ranger preto. O design da roupa da Tenaya 7 também é meio preguiçoso.
Com certeza RPM entra pro hall das minhas temporadas favoritas, e mal posso esperar pra visitar Corinto novamente um dia, em uma futura revisão :)
Comédia bem gostosa e despudorada com gostinho de anos 2000. Cameron e Christina muito boas. As melhores cenas são a do banheiro da balada no começo do filme e a cena da moça com o pênis agarrado na garganta (salva por aerosmith). Inclusive trilha sonora no ponto também.
Lindo e importante até dizer chega. Um retrato importante da luta de gays e lésbicas, mostrando que muitos dos problemas seguem iguais, porém dos anos 70 pra cá conseguimos avanços sociais valiosos.
Ficava com o coração quentinho a cada cena homoafetiva e a cada relato de aceitação de gays e lésbicas.
Esse é o primeiro filme do Gregg Araki que assisto. Sempre bom ver homoerotismo e ação num cenário noventista, mas acho que o clima eufórico proposital do longa fez com que a relação dos personagens não fosse tão bem desenvolvida (não que eu ache que o filme devia ter definido melhor se eles "namoravam", eram "apaixonados" ou tinham um "lance", isso não importa, mas acho que teriam mais química em tela com um desenvolvimento melhor).
Fraquinho como documentário e meio fraquinho como show também. As músicas mais antigas funcionam bem melhor que as mais novas ao vivo. Tudo fica meio a desejar: a produção, as imagens de bastidores, a edição, os figurinos etc. As melhores partes são as músicas antigas e as coreografias dos dançarinos.
Não é apenas um filme ótimo, como também é um filme importante. Uniu diversos atores gays para dar vida a diferentes personagens (também gays) compartilhando a principio alegrias e depois angústias enquanto tentavam não morrer do próprio veneno.
Mesmo o texto sendo baseado em uma peça teatral antiga, ainda traz problemáticas atuais do universo gay, como as questões de não-monogamia, a homofobia internalizada dentro da comunidade, os preconceitos existentes dentro dos recortes (nesse caso, de raça) e todo o modo de comunicação baseado em shades e julgamentos excessivos.
Vi alguns comentários sobre alguns dos personagens serem muito "Regina George" mas acho que o filme crítica isso, e não vangloria (assim como em Mean Girls). Vários diálogos são construídos em tom de crítica à forma passivo-agressiva que os personagens se tratam.
Enfim, em uma indústria que deveria ser mais aberta como a hollywoodiana mas em que a representatividade ainda caminha a passos curtos, gostei de ver um filme mainstream onde personagens gays passam uma noite numa tentativa de escapismo discutindo alegrias, tristezas e nostalgia.
Evolução
2.7 307 Assista AgoraComédia despretensiosa e divertida. Claro que algumas piadas ficaram datadas mas no geral acho que ainda diverte.
Perdi tudo na cena do personagem do Sean Willian Scott cantando pras criaturas.
Robôs
3.3 488 Assista AgoraGostava muito desse filme quando era criança, mas com o passar dos anos ficou meio "esquecido" no meio de outras animações maiores da década de 2000. Revendo agora em 2021 eu percebo que não só ainda sei várias falas de cor, mas também entendo a mensagem importante e as críticas sobre capitalismo, totalitarismo, seguir seus sonhos etc. Além disso a animação é bem bonita/ágil e tem sacadas visuais muito legais. Valeu muito a pena ver de novo!
V/H/S/94
2.8 144 Assista AgoraQue filmaço!! Feliz que a franquia V/H/S voltou aos trilhos depois do desastre que foi o Viral. As três primeiras fitas são ótimas, a última nem tanto mas nada que estrague o filme.
Pra mim a primeira e a última história tem o defeito de mostrar demais as criaturas, poderiam ter deixado um pouco mais offscreen. A história do caixão tinha tudo pra acabar virando uma daquelas pegadinhas do Silvio Santos mas a direção mandou bem então ficou tudo no ponto. A terceira história (dos neo-humanos) é a melhor de todo o filme, e ainda tem um pouco de crítica social embutida de quem é mais vilão na história: o cientista, os neo-humanos ou os policiais? A única coisa que não entendi nessa história foi o lance da polícia ter equipamentos de filmagem em HD em 1994 mas ok.
Quando começou a última fita dos supremacistas brancos minha expectativa tava lá em cima justamente por não saber bem qual o elemento terror daquela história (nas fitas anteriores isso já ficava claro no primeiro minuto) mas tudo fica meio confuso e parece que finalizaram a história às pressas pra entregar logo o filme pronto.
A história que liga todas as outras tem um plot twist no final com uma ideia até bacana mas que teria funcionado melhor justamente se a narrativa da última fita tivesse sido melhor construída.
Enfim, V/H/S 94 traz de volta a essência dos dois primeiros filmes que fizeram com que eu me apaixonasse pela franquia. Um dos melhores filmes de terror do ano com certeza.
Queer as Folk (3ª Temporada)
4.5 71Tenho sentimentos conflitantes quanto a essa temporada. Gostei muito da segunda metade mas achei a primeira metade bem chata.
O plot do Ben com os esteroides foi bem nada a ver. Parece que o personagem estava perfeito demais e tiveram que inventar algum defeito aleatório pra ele.
Emmett e Ted como casal começou estranho, depois ficou ok, mas a cota casal feliz da temporada já era do Ben e do Michael, então claro que não ia durar.
Justin e Ethan foi ok mas acabou de forma muito abrupta, poderiam ter durado um pouco mais e terminado só por causa da carreira do Ethan. Não engoli bem aquela traição meio que do nada.
Debby e o Xerife é uma relação interessante pelo conflito dos mundos opostos que eles pertencem.
Mel e Lindsay com aquele plot da maternidade com o Michael me lembrou um pouco a season 1 (e não entendi como elas viviam sem dinheiro e subitamente podem ter outro filho) então foi meio whatever.
Ted e seu vício: rendeu cenas pesadas e abordou coisas importantes.
Na segunda metade temos a chegada do Hunter, que dá uma mexida interessante na relação Ben/Michael e ainda rende cenas ótimas com o Brian. Falando nele, achei importante o plot dele com o candidato a prefeito, mas o desenvolvimento foi meio maçante, o que salvou foi todo o subplot de investigação da morte do dumpster boy depois que ele é demitido. Inclusive, Brian começando um cuzão e depois ajudando os outros é o que a gente gosta de ver, né? Michael foi uma surpresa positiva ao longo da season. Também gostei do Justin na temporada inteira, Sunshine amadureceu muito bem.
Que venha a season 4 :)
O Chamado
3.4 1,5K Assista AgoraRevendo anos depois, continua sendo um filme com um clima de suspense muito bem construído, apesar de achar o andamento da investigação um pouco rápido demais, e certas soluções muito fáceis (personagem tal não sabe a resposta pra algo, vem um flashback e ~soluciona aquilo).
Também achei o final um pouco corrido (o final final mesmo, tipo últimos 5 minutos) justamente pois é a hora que o clima de suspense chega no ápice. Mas ainda sim se segura como um clássico moderno do terror.
Queer as Folk (1ª Temporada)
4.5 198Essa série me encantou de diversas formas. Todos os personagens são bem delineados e ao mesmo tempo extremamente humanos. Você se sente parte das rodas de conversa na Wendy's, dançando com eles na Babylon, ouvindo conselhos da Debby ou ajudando a cuidar do baby Gus.
A maior parte dos temas segue tão atual que as vezes eu estranhava o fato de estar assistindo algo que foi produzido 20 anos atrás: problemas de aceitação, culto ao corpo, homofobia, lesbofobia, religiosidade, problemas com os pais, HIV, envelhecimento e vários outros.
No começo a série é bem mais centrada no "triângulo" Brian/Justin/Michael mas depois os outros personagens ganham mais espaço (as vezes com plots não tão bons, que me deixavam com saudade das tramas do quase-triângulo-amoroso). Na primeira metade da temporada o Justin é meio distante dos rapazes (com exceção do Brian, é claro) mas depois eles se transformam numa família, o que é muito bom de assistir, especialmente pelo choque de pontos de vista que a diferença de idade traz.
Os diálogos são um show a parte, cheios de tiradas inteligentes e humor irônico. As atuações também não deixam a desejar. Me emocionei em vários momentos ao longo da temporada, em especial nas cenas que o Justin começa a amolecer o coração do Brian (nem vou comentar sobre o último episódio, ainda estou processando tudo).
Enfim, Queer as Folk foi de uma série que eu só ouvia falar e larguei após 2 episódios uns anos atrás, pra uma série que eu movi céus e terra para encontrar em qualidade boa e assisti 22 episódios em duas semanas. Ansioso pelo que as próximas temporadas me reservam.
Três Estranhos Idênticos
4.0 215 Assista AgoraOk, eu devo ter visto um filme diferente do que a maioria das pessoas nos comentários viu. Achei um documentário com um tema interessante mas com execução que deixou a desejar.
As primeiras meia hora são um saco, a apresentação do encontro dos gêmeos poderia ter sido mais dinâmica, mas em vez disso ficam reprisando a cena dos três dançando sincronizados ou falando que fumam o mesmo cigarro 50 vezes. Fora que escolheram umas cenas bem forçadas pra ilustrar que eles são parecidos (os 3 fumavam Marlboro wow, apenas uma das maiores marcas de cigarro da história, se fosse hoje em dia os 3 falariam que assinam netflix e as pessoas falariam 'wow, muitas semelhanças!!' por favor né). Entendi que o diretor queria criar um um laço entre eles e o publico, mas quando mostrassem toda a revelação, seria impossível não se sensibilizar de qualquer forma.
Na segunda metade, quando a verdade vem a tona, eu sinto que tudo fica meio raso e sem foco. Exploram muito os desdobramentos dos gêmeos serem separados, mas pouco se fala sobre as mães biológicas. De onde vieram as mulheres que fizeram parte desse experimento? Alguma chegou a descobrir que os filhos que deu pra adoção viraram ratos de laboratório? Também achei que a storyline ficou confusa enquanto alternavam entre homenagens pro gêmeo que cometeu suicídio e as descobertas sobre o estudo.
Ótimo tema, documentário mediano.
Verão de 85
3.5 173 Assista AgoraMe pegou demais esse aqui. Toda a construção do primeiro amor é muito boa, inclusive acompanhada pelos socos de realidades ao longo do filme:
"Desde o início penso que não é o David quem você ama, mas a ideia que você faz dele. A verdade é que você amou um rosto e um corpo, e inseriu neles a pessoa que você queria."
Achei a atuação do protagonista impecável. A transição de jovem bobo apaixonado pra jovem culpado de algo é bem visível. A cena que toca Rod Stewart já mora no meu coração. E apesar de não abordar diretamente problemas de aceitação e homofobia, o tema está presente no filme todo (de forma nem um pouco sútil).
Só duas cenas me desagradaram, a mãe do David tirando a roupa do Alexis do começo do filme (deveria ser um alívio cômico mas ficou creepy se parar pra pensar) e a cena da Kate beijando o Alexis no final.
No geral gostei bastante, mas o diretor me paga por enganar com um pôster que dá a ideia de um filme leve e entregar um drama trágico desses
Elite (4ª Temporada)
3.0 256Destruíram o desenvolvimento do Samuel e do Guzman, bagunçaram (mais ainda) a relação Ander/Omar mas melhoraram muito com Cayetanna e Rebeka. Dos novos personagens: simpatizei no começo com a Mencia, Patrick é meio meh e Ari insuportável. O príncipe obviamente uma péssima pessoa mas um personagem interessante.
Temporada bem chatinha e desnecessária, claramente foi o dinheiro falando mesmo. Se fosse uma série de canal a cabo teria sido finalizada na S03.
Três Formas de Amar
3.8 272 Assista AgoraUm filme sobre um relacionamento a três explorando as várias vias do amor entre três pessoas*
*desde que sejam as vias heterossexuais. Onde o personagem gay pode ~explorar ficar com uma mulher, e até convenientemente se pegar diretamente com ela no sexo, mas o homem hétero mal mal libera uma passada de mão na bunda. Hmm.
O Esconderijo
2.8 31 Assista AgoraÉ um filme bacana até, pena que tem como maior defeito o roteiro, que em certos momentos não desenvolve o suficiente certas situações e em outros traz explicações confusas.
Engraçado ver Alicia Silverstone em um personagem secundário bem raso e em um filme de baixo orçamento alguns meses antes da estreia de Clueless que a levaria ao estrelato. Um fato interessante é que o vilão gótico gatinho Vassago, interpretado por Jeremy Sisto, também contracena com Silverstone em Clueless.
Pânico 2
3.2 818 Assista AgoraMenos inspirado que o primeiro, mas ainda sim divertido. Porém confesso que não sei o que vão aprontar nos próximos dois pra não soar repetitivo. Gale Weathers melhor personagem.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraÉ muito bom rever depois de mais velho e pegar algumas referências bem sutis como "I spit on your garage" e "Beer witch" <3
Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela
4.0 184"O New York Times tentou contato direto com Britney Spears para solicitar sua participação no projeto. Não se sabe se ela chegou a receber as mensagens"
:(
O Oposto do Sexo
3.0 56Uma verdadeira pérola que se perdeu no tempo (nunca tinha ouço falar desse filme, mesmo ele tendo diversos elementos que me atraem) mas que encontrei por ter entrado na netflix essa semana. Grata surpresa!
História ágil e muito legal de acompanhar, cheia de personagens cativantes, muito humor negro (sem soar ofensivo) e um clima meio novelesco e meio Almodóvar (não o drama, mas as relações humanas complicadas) e que deixa algumas reflexões subentendidas pro espectador interpretar como quiser.
Power Rangers RPM
3.4 12Power rangers fez parte da minha infância na metade dos anos 2000, e em 2020 resolvi maratonar pela netflix algumas temporadas que eu nunca tinha assistido. A última delas seria RPM (visto que a maioria das temporadas sairia do serviço no fim de janeiro de 2021).
Essa temporada me trouxe toda a nostalgia dos meus tempos de criança. Na época eu achava as cenas de ação incríveis, adorava acompanhar os personagens, amava o design maluco dos vilões e todo o clima de pseudo-ação, tudo em 22 minutos. É claro que esses sentimentos não sobreviveram tão bem em algumas temporadas (mas a nostalgia é para sempre!) mas em RPM eu consegui sentir tudo isso de novo.
A temporada praticamente não tem defeitos. Storyline envolvente, cenas de ação muito acima da média pra uma temporada de PR (combinação de movimentos de câmera, efeitos sonoros, lutas bem coreografadas e efeitos especiais), um clima de tensão pós-apocalíptico envolvente, vilões com um design ótimo e personagens simpáticos.
Pra não dizer que a temporada é perfeita, eu apontaria como defeito o pouco desenvolvimento e tempo de tela do ranger azul e da ranger amarela. A amarela inclusive que ganhou um romance forçado com o ranger preto. O design da roupa da Tenaya 7 também é meio preguiçoso.
Com certeza RPM entra pro hall das minhas temporadas favoritas, e mal posso esperar pra visitar Corinto novamente um dia, em uma futura revisão :)
Tudo Para Ficar Com Ele
3.0 685 Assista AgoraComédia bem gostosa e despudorada com gostinho de anos 2000. Cameron e Christina muito boas. As melhores cenas são a do banheiro da balada no começo do filme e a cena da moça com o pênis agarrado na garganta (salva por aerosmith). Inclusive trilha sonora no ponto também.
Cercados
4.2 22"Se fizermos um minuto de silêncio pra cada vítima da covid no Brasil, ficaríamos 70 dias* em silêncio"
*isso somente até a época que o documentário foi finalizado (setembro/outubro de 2020).
Gay USA
4.1 9 Assista AgoraLindo e importante até dizer chega. Um retrato importante da luta de gays e lésbicas, mostrando que muitos dos problemas seguem iguais, porém dos anos 70 pra cá conseguimos avanços sociais valiosos.
Ficava com o coração quentinho a cada cena homoafetiva e a cada relato de aceitação de gays e lésbicas.
Vivendo Até o Fim
3.5 36Esse é o primeiro filme do Gregg Araki que assisto. Sempre bom ver homoerotismo e ação num cenário noventista, mas acho que o clima eufórico proposital do longa fez com que a relação dos personagens não fosse tão bem desenvolvida (não que eu ache que o filme devia ter definido melhor se eles "namoravam", eram "apaixonados" ou tinham um "lance", isso não importa, mas acho que teriam mais química em tela com um desenvolvimento melhor).
Pretendo assistir outros trabalhos do diretor.
Excuse Me, I Love You: Ariana Grande
3.5 64Fraquinho como documentário e meio fraquinho como show também. As músicas mais antigas funcionam bem melhor que as mais novas ao vivo. Tudo fica meio a desejar: a produção, as imagens de bastidores, a edição, os figurinos etc. As melhores partes são as músicas antigas e as coreografias dos dançarinos.
The Boys in the Band
3.5 210Não é apenas um filme ótimo, como também é um filme importante. Uniu diversos atores gays para dar vida a diferentes personagens (também gays) compartilhando a principio alegrias e depois angústias enquanto tentavam não morrer do próprio veneno.
Mesmo o texto sendo baseado em uma peça teatral antiga, ainda traz problemáticas atuais do universo gay, como as questões de não-monogamia, a homofobia internalizada dentro da comunidade, os preconceitos existentes dentro dos recortes (nesse caso, de raça) e todo o modo de comunicação baseado em shades e julgamentos excessivos.
Vi alguns comentários sobre alguns dos personagens serem muito "Regina George" mas acho que o filme crítica isso, e não vangloria (assim como em Mean Girls). Vários diálogos são construídos em tom de crítica à forma passivo-agressiva que os personagens se tratam.
Enfim, em uma indústria que deveria ser mais aberta como a hollywoodiana mas em que a representatividade ainda caminha a passos curtos, gostei de ver um filme mainstream onde personagens gays passam uma noite numa tentativa de escapismo discutindo alegrias, tristezas e nostalgia.
Camisinha Assassina
3.1 283Um trash queer que surpreende por ser bem melhor do que parece.
Freaky: No Corpo de um Assassino
3.2 464VAGITARIANA