"Chamas da morte" é um slasher de acampamento do início dos 80 com uma mitologia interessante que pega carona no sucesso de sexta-feira 13. A diferença aqui é que os personagens são pouco carismáticos e algumas mortes são bem difíceis de acreditar.
O roteiro também é muito arrastado pra esse tipo de filme (a primeira morte depois dos créditos iniciais demora a acontecer). O filme também tem um teor machista estranho, a quase todo momento tem closes em mulheres nuas ou semi nuas, as personagens femininas são sempre desacreditadas ou vítimas de abuso e o assassino por algum motivo prefere matar mulheres mesmo que 5 rapazes sejam os responsáveis pelo incêndio na sua cabana.
Uma estrela pela ambientação bacana de acampamento dos anos 80 e outra estrela pelos efeitos especiais excelentes do mestre Tom Savini.
Assisti sabendo só a premissa básica bem por alto, mas sem ter visto trailer, imagem, elenco, crítica, opiniões, nada. O filme me prendeu do começo ao fim. No começo inclusive tem tanta reviravolta que até parece o clímax do filme.
Vi uma galera aqui reclamando que "A Caçada" não se decide entre um horror sério e uma farofa, mas pra mim o equilíbrio foi perfeito. A razão por trás de tudo é tão absurda que é bem plausível de acontecer. Chega uma hora que você dúvida de tudo e de todos mas isso contribui pra continuar acompanhando e ver onde aquilo ali vai chegar.
Além das críticas bem bacanas da esquerda x direita (os dois lados tem seus momentos ridículos e nonsense) o final com influência de Kill Bill também é impecável.
Enfim, claro que cada um vai ter uma experiência assistindo, pra mim tudo funcionou e eu amei.
Esperava um filme trash (que não curto tanto) quando fui atrás desse título, mas encontrei algo que fica numa linha tênue entre um trash e um terror mais sério. A história é bem simples mas prende bem, e o Brad Dourif entregou tudo na interpretação do protagonista, deixando quem assiste bem agoniado com tudo que ele tá passando.
Lá pelo terceiro ato o roteiro fica meio confuso, mas pra mim isso não prejudicou a obra num todo.
A temporada que rompe de vez com a era Zordon se saiu bem melhor que eu esperava. Lightspeed rescue traz heróis que convencem como heróis, cenas de ação muito boas, vilões bem construídos (a maioria pelo menos) e um tom bem mais sério do que o visto na maior parte das outras temporadas da série.
Um ponto fraco que a temporada tem é a falta do vilão principal como uma presença forte. Galáxia perdida sofreu com isso até a metade dos episódios, enquanto Scorpio era o líder. Aqui a figura da rainha Bansheera é totalmente ofuscada pelos conflitos de Olimpus e Diabólico. O ranger titanium também tem pouca presença na temporada, visto que não existe no original japonês. É compreensível em alguns episódios, mas não em outros que o mundo tá literalmente acabando e ninguém dá um piu sobre ele.
LR também não tem o ultrafoco no ranger vermelho, equilibrando com o fato de desenvolver bem seus vilões. Os personagens de apoio (Comandante e Srta Fairweather) também se saem bem. É uma temporada bem séria que dificilmente seria feita hoje em dia, e que se sai muito bem abrindo as portas pras próximas temporadas, também mais independentes do universo zordon.
Impressionante pensar no impacto que essa obra deve ter causado na época. A mocinha que fugia dos padrões morais (roubando 40k da empresa) e que, sendo a princípio a protagonista, morria no meio do filme, o assassino que também era assassina, a violência "explícita" demais pra época. Enfim, impecável. Obrigado, Hithcock.
Mesmo dentro do arquétipo de comédia romântica clichê dos anos 90, ainda é um filme meio esquisito. A protagonista até engana como adolescente, mas o Freddie Prinze Jr. não (sei que isso era o padrão da época, mas um ter cara de teen e o outro não fica esquisito). E tentaram emular a protagonista de "10 coisas que eu odeio em você" na Laney, mas não funciona bem porque ela é muito "fofinha" pra passar como underdog (e a atuação também é meia boca). Os personagens secundários são meio esquisitos também.
2.5 estrelas porque dá pra passar o tempo e a música tema é linda.
Depois de mais de dez anos revendo várias temporadas da minha infância (Ninja Storm e Dino Thunder) resolvi usar o netflix pra ver sagas inéditas pra mim. Começando por aqui.
Impossível começar a falar dessa temporada sem mencionar a música de abertura, eu não pulei uma vez sequer nos 45 episódios e tinha arrepios sempre que ela começava. Muito foda!
Os dois primeiros episódios são ótimos, depois a temporada cai um pouco, mas se recupera no episódio da morte do Scorpio. Dali até a morte da ranger rosa estão os melhores episódios da temporada pra mim. A Saga da Galáxia Perdida com o Capitão Motim só presta até o episódio do Grunchor, depois é pura encheção de linguiça.
Sobre os vilões: não gostava muito do pai da Trakeena, e entendi que o papel dele ali era preparar a filha. Gostava do Furio e achei que a morte dele foi meio meh. Mesma coisa com o Deviot, que devia ter tido mais traições expostas antes de seu fim. O arco de desenvolvimento da Trakeena é ótimo, de filha quase inútil a vilã badass (mas a forma verde no final com aquele efeito bizarro na voz eu dispenso).
Outros pontos positivos são o elenco (todos bem simpáticos) e o Léo que é um ótimo ranger vermelho. Porém achei a Maya e o Damon (ranger amarela e ranger verde) pouco desenvolvidos de modo geral na temporada. Também achei a temporada ligeiramente male-centrada demais (os personagens homens sempre estão elogiando ou tendo dates com mulheres em episódios, mas o mesmo não acontece com as personagens mulheres) mas eu posso desculpar essa parte pela cena do Léo arrancando a roupa em quase todos os episódios na abertura.
Foi uma temporada boa, nada excepcional, mas longe de ser ruim. Agora vou começar Lightspeed Rescue.
Fazia um bom tempo que não via South Park. Peguei essa temporada aleatoriamente e achei bacana. Os melhores episódios pra mim são o do Randy com o índio e a finale.
Mas esse homoerotismo todo que a internet enxerga nesse filme eu não vi não. No máximo duas cenas com homens sem camisa (justificáveis pelo contexto) e uma tensão sexual beeem leve entre o protagonista e o vilão (que até poderia ser melhor se o protagonista soubesse atuar).
Mas passei o filme todo jurando que a reviravolta seria alguém inesperado ser o assassino. Achei que a Angela seria muito óbvia, ela não tinha uma vibe "Carrie a estranha" o suficiente pra eu a imaginar matando pessoas. Então ficava pensando no primo, no menino que era afim dela, até na tia esquisita. E o final veio de forma óbvia mas com uma resolução longe do óbvio.
Acho legal como, assistindo em uma época em que discussões de gênero estão em destaque, o filme se mostra bem a frente do próprio tempo, especialmente pro gênero terror. Fora isso, o clima oitentista (sinistro e nostálgico), as mortes criativas e todos aqueles homens machões usando cropped transformam "Acampamento Sinistro" numa experiência mais bacana do que parece.
Primeiro que poderiam ter deixado o Bye Bye Man mais offscreen. A caracterização dele quase ficou parecendo um personagem de todo mundo em pânico. As atuações são apenas ok, se fossem melhores até daria pra se importar mais com os personagens. Também esperava que desenvolvessem mais a namorada e o amigo do protagonista, além da própria mitologia do vilão. Fora isso gostei muito das cenas do cara matando as pessoas nos anos 60, gostei das locações e o clima de suspense é razoável.
Pra mim mesmo se baseando numa mitologia meio rasa e apelando pra vários clichês na metade final, vou 2,5 estrelas pois sinto que tinha potencial, não soou mais um filme de terror caça níquel feito só pra tentar ganhar dinheiro, mas as falhas acabam falando mais alto.
A animação é esteticamente impecável, o roteiro expandiu muito o universo desde o primeiro filme e todos os personagens estão ótimos (Kristoff um pouco menos que os outros, mas ainda sim).
Depois do final das ruas irmãs eu enxergo tranquilamente uma nova continuação, mas espero que tragam (mais) uma história decente pra sustentar.
Esse é daquelas trasheiras que eu tive que ver pra crer. Minhas expectativas já eram baixas mas put* merd*. Eu achei que só seria ruim por ser caricato, o que pelo menos me renderia umas risadas, mas eu só ri da bagaceira mesmo. Até pra ser trash ainda precisa melhorar muito.
As cenas de nudez até poderiam ser um atrativo, se todo o resto não fosse tão cringe. Isso pra não falar dos erros de edição, cortes esquisitos, trilha nada a ver, atuações inexistentes e tudo mais.
Uma estrela pela "reviravolta final" que me arrancou meia risada.
Olha eu gostei bastante viu. Não achei um queerbaiting não (assisti sem saber nada da história e sem ter visto o trailer) porque, pelo menos pra mim, hora nenhuma ficou claro qual seria o final, em cada hora eu achava que ia terminar de um jeito. Além disso ainda teve a cena do beijo das duas, então já não sei se o baiting cabe aqui. Acho que pras duas moças ficarem juntas o filme ia precisar de pelo menos mais meia hora pra se desenvolver direitinho.
Achei acima da média dos filmes do gênero por trazer discussões bacanas sobre relacionamentos. Especialmente deixando claro que eles não são tão fáceis de serem rotulados.
O documentário foi disponibilizado no canal oficial da banda no youtube. Quanto ao conteúdo, achei simples e sincero. Deu a impressão que a Pitty e o resto da banda estavam na sala da minha casa batendo um papo comigo. Porém acho que quem não é fã não vai curtir tanto.
Gosto de programas de viagens, especialmente tendo o dedo da globo no meio. Achei esse programa no catálogo do globoplay e me surpreendi. Toda a parte técnica é impecável e além das imagens lindas, também tem curiosidades bem legais sobre todos os países.
Uma coisa diferente que eu curti é o fato do Pedro ser bem cuidadoso ao mostrar até o lado bom de países meio barra, apesar de achar que ele forçou um pouco a barra no Omã, país onde atos homossexuais tem pena de morte. E lembrando que o Pedro é gay assumido.
Ao contrário do primeiro documentário, achei esse aqui bem arrastado e meio sem conteúdo. Pra mim tudo que acontece aqui poderia ter sido incluído no Happiness Begins. Enquanto o primeiro doc se sustenta bem porque tem mais de 10 anos de história pra contar, esse aqui parece que vai do nada ao lugar nenhum.
Também esperava mais do show em si, a primeira metade é bem morna, só na segunda que dá uma melhorada (destaques pra year 3000 e cake by the ocean).
Pra mim os dois documentários poderiam ter sido um só, mas esse aqui consegue entreter um pouco, mas é desnecessário. Vale só pela nostalgia mesmo.
O típico documentário que eu nem sabia da existência, mas que foi um prazer assistir. Encontrei enquanto procurava algo pra assistir no Globoplay, e acabou sendo uma surpresa maravilhosa.
O American idiot foi um álbum muito importante na minha juventude, e além disso eu gosto muito de musicais, então ver o Billie Joe falando sobre como aquelas músicas eram pessoais e representavam tanta coisa, e como elas no fim das contas realmente contaram uma história, foi emocionante pra mim.
Documentário incrível de uma peça incrível baseada em um álbum incrível. Sorte de quem pode ver ao vivo.
Pra mim que sou fã de animações de humor nonsense como os simpsons e family guy, é muito bom ver de onde boa parte desse humor veio (daqui e também de Monty Python).
Minhas partes preferidas são a do piloto automático, a discussão das vozes nos alto-falantes no começo, a briga das bandeirantes e a do cara explicando o que era um hospital.
Já seria um filme bacana sem a parte do casal gay que fica nas entrelinhas, mas com essa parte ele ainda ganha um quê a mais pra mim. Dá pra dizer que houve certa coragem do diretor de deixar isso, digamos, "subentendido de forma explícita" nos anos 80 e em um gênero machista como era o terror.
É um comfort-movie do John Waters, bem mais polido que seus filmes anteriores, e ainda sim bem divertido de se ver. Só achei que poderiam ter mostrado mais das loucuras dos filhos.
As músicas em português são muito boas, mas várias das músicas em inglês parece que foram criadas por um algoritmo em laboratório (as do começo do show especialmente). Fora isso, Wanessa é bem carismática e tem presença de palco.
O Quarto Homem
3.8 55Poxa vida Paul Verhoeven
custava ter deixado os dois caras se pegando mais tempo?
Chamas da Morte
3.2 211"Chamas da morte" é um slasher de acampamento do início dos 80 com uma mitologia interessante que pega carona no sucesso de sexta-feira 13. A diferença aqui é que os personagens são pouco carismáticos e algumas mortes são bem difíceis de acreditar.
O roteiro também é muito arrastado pra esse tipo de filme (a primeira morte depois dos créditos iniciais demora a acontecer). O filme também tem um teor machista estranho, a quase todo momento tem closes em mulheres nuas ou semi nuas, as personagens femininas são sempre desacreditadas ou vítimas de abuso e o assassino por algum motivo prefere matar mulheres mesmo que 5 rapazes sejam os responsáveis pelo incêndio na sua cabana.
Uma estrela pela ambientação bacana de acampamento dos anos 80 e outra estrela pelos efeitos especiais excelentes do mestre Tom Savini.
A Caçada
3.2 642 Assista AgoraFilmaço!!
Assisti sabendo só a premissa básica bem por alto, mas sem ter visto trailer, imagem, elenco, crítica, opiniões, nada. O filme me prendeu do começo ao fim. No começo inclusive tem tanta reviravolta que até parece o clímax do filme.
Vi uma galera aqui reclamando que "A Caçada" não se decide entre um horror sério e uma farofa, mas pra mim o equilíbrio foi perfeito. A razão por trás de tudo é tão absurda que é bem plausível de acontecer. Chega uma hora que você dúvida de tudo e de todos mas isso contribui pra continuar acompanhando e ver onde aquilo ali vai chegar.
Além das críticas bem bacanas da esquerda x direita (os dois lados tem seus momentos ridículos e nonsense) o final com influência de Kill Bill também é impecável.
Enfim, claro que cada um vai ter uma experiência assistindo, pra mim tudo funcionou e eu amei.
Combustão Espontânea
2.9 34Esperava um filme trash (que não curto tanto) quando fui atrás desse título, mas encontrei algo que fica numa linha tênue entre um trash e um terror mais sério. A história é bem simples mas prende bem, e o Brad Dourif entregou tudo na interpretação do protagonista, deixando quem assiste bem agoniado com tudo que ele tá passando.
Lá pelo terceiro ato o roteiro fica meio confuso, mas pra mim isso não prejudicou a obra num todo.
Power Rangers: O Resgate
3.2 23A temporada que rompe de vez com a era Zordon se saiu bem melhor que eu esperava. Lightspeed rescue traz heróis que convencem como heróis, cenas de ação muito boas, vilões bem construídos (a maioria pelo menos) e um tom bem mais sério do que o visto na maior parte das outras temporadas da série.
Um ponto fraco que a temporada tem é a falta do vilão principal como uma presença forte. Galáxia perdida sofreu com isso até a metade dos episódios, enquanto Scorpio era o líder. Aqui a figura da rainha Bansheera é totalmente ofuscada pelos conflitos de Olimpus e Diabólico. O ranger titanium também tem pouca presença na temporada, visto que não existe no original japonês. É compreensível em alguns episódios, mas não em outros que o mundo tá literalmente acabando e ninguém dá um piu sobre ele.
LR também não tem o ultrafoco no ranger vermelho, equilibrando com o fato de desenvolver bem seus vilões. Os personagens de apoio (Comandante e Srta Fairweather) também se saem bem. É uma temporada bem séria que dificilmente seria feita hoje em dia, e que se sai muito bem abrindo as portas pras próximas temporadas, também mais independentes do universo zordon.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraImpressionante pensar no impacto que essa obra deve ter causado na época. A mocinha que fugia dos padrões morais (roubando 40k da empresa) e que, sendo a princípio a protagonista, morria no meio do filme, o assassino que também era assassina, a violência "explícita" demais pra época. Enfim, impecável. Obrigado, Hithcock.
Ela é Demais
3.1 596 Assista AgoraMesmo dentro do arquétipo de comédia romântica clichê dos anos 90, ainda é um filme meio esquisito. A protagonista até engana como adolescente, mas o Freddie Prinze Jr. não (sei que isso era o padrão da época, mas um ter cara de teen e o outro não fica esquisito). E tentaram emular a protagonista de "10 coisas que eu odeio em você" na Laney, mas não funciona bem porque ela é muito "fofinha" pra passar como underdog (e a atuação também é meia boca). Os personagens secundários são meio esquisitos também.
2.5 estrelas porque dá pra passar o tempo e a música tema é linda.
Power Rangers Galáxia Perdida
3.5 42Depois de mais de dez anos revendo várias temporadas da minha infância (Ninja Storm e Dino Thunder) resolvi usar o netflix pra ver sagas inéditas pra mim. Começando por aqui.
Impossível começar a falar dessa temporada sem mencionar a música de abertura, eu não pulei uma vez sequer nos 45 episódios e tinha arrepios sempre que ela começava. Muito foda!
Os dois primeiros episódios são ótimos, depois a temporada cai um pouco, mas se recupera no episódio da morte do Scorpio. Dali até a morte da ranger rosa estão os melhores episódios da temporada pra mim. A Saga da Galáxia Perdida com o Capitão Motim só presta até o episódio do Grunchor, depois é pura encheção de linguiça.
Sobre os vilões: não gostava muito do pai da Trakeena, e entendi que o papel dele ali era preparar a filha. Gostava do Furio e achei que a morte dele foi meio meh. Mesma coisa com o Deviot, que devia ter tido mais traições expostas antes de seu fim. O arco de desenvolvimento da Trakeena é ótimo, de filha quase inútil a vilã badass (mas a forma verde no final com aquele efeito bizarro na voz eu dispenso).
Outros pontos positivos são o elenco (todos bem simpáticos) e o Léo que é um ótimo ranger vermelho. Porém achei a Maya e o Damon (ranger amarela e ranger verde) pouco desenvolvidos de modo geral na temporada. Também achei a temporada ligeiramente male-centrada demais (os personagens homens sempre estão elogiando ou tendo dates com mulheres em episódios, mas o mesmo não acontece com as personagens mulheres) mas eu posso desculpar essa parte pela cena do Léo arrancando a roupa em quase todos os episódios na abertura.
Foi uma temporada boa, nada excepcional, mas longe de ser ruim. Agora vou começar Lightspeed Rescue.
[spoiler][/spoiler]
South Park (21ª Temporada)
3.9 23 Assista AgoraFazia um bom tempo que não via South Park. Peguei essa temporada aleatoriamente e achei bacana. Os melhores episódios pra mim são o do Randy com o índio e a finale.
O Pacto
2.7 574 Assista AgoraUm suspense teen chick flick e despretensioso. Acho que se os filmes da saga crepúsculo tivessem pegado mais dessa estética, seriam melhores.
Mas esse homoerotismo todo que a internet enxerga nesse filme eu não vi não. No máximo duas cenas com homens sem camisa (justificáveis pelo contexto) e uma tensão sexual beeem leve entre o protagonista e o vilão (que até poderia ser melhor se o protagonista soubesse atuar).
Acampamento Sinistro
3.3 388Assisti já sabendo que teria um plot twist no final, mas não fazia ideia de qual seria.
Mas passei o filme todo jurando que a reviravolta seria alguém inesperado ser o assassino. Achei que a Angela seria muito óbvia, ela não tinha uma vibe "Carrie a estranha" o suficiente pra eu a imaginar matando pessoas. Então ficava pensando no primo, no menino que era afim dela, até na tia esquisita. E o final veio de forma óbvia mas com uma resolução longe do óbvio.
Acho legal como, assistindo em uma época em que discussões de gênero estão em destaque, o filme se mostra bem a frente do próprio tempo, especialmente pro gênero terror. Fora isso, o clima oitentista (sinistro e nostálgico), as mortes criativas e todos aqueles homens machões usando cropped transformam "Acampamento Sinistro" numa experiência mais bacana do que parece.
Nunca Diga Seu Nome
2.2 469 Assista AgoraÉ claramente um daqueles filmes que todo mundo envolvido tinha boa intenção de fazer algo bacana, mas por alguns motivos não dá certo.
Primeiro que poderiam ter deixado o Bye Bye Man mais offscreen. A caracterização dele quase ficou parecendo um personagem de todo mundo em pânico. As atuações são apenas ok, se fossem melhores até daria pra se importar mais com os personagens. Também esperava que desenvolvessem mais a namorada e o amigo do protagonista, além da própria mitologia do vilão. Fora isso gostei muito das cenas do cara matando as pessoas nos anos 60, gostei das locações e o clima de suspense é razoável.
Pra mim mesmo se baseando numa mitologia meio rasa e apelando pra vários clichês na metade final, vou 2,5 estrelas pois sinto que tinha potencial, não soou mais um filme de terror caça níquel feito só pra tentar ganhar dinheiro, mas as falhas acabam falando mais alto.
Frozen II
3.6 785A animação é esteticamente impecável, o roteiro expandiu muito o universo desde o primeiro filme e todos os personagens estão ótimos (Kristoff um pouco menos que os outros, mas ainda sim).
Depois do final das ruas irmãs eu enxergo tranquilamente uma nova continuação, mas espero que tragam (mais) uma história decente pra sustentar.
Dead Boyz Don't Scream
1.0 8Esse é daquelas trasheiras que eu tive que ver pra crer. Minhas expectativas já eram baixas mas put* merd*. Eu achei que só seria ruim por ser caricato, o que pelo menos me renderia umas risadas, mas eu só ri da bagaceira mesmo. Até pra ser trash ainda precisa melhorar muito.
As cenas de nudez até poderiam ser um atrativo, se todo o resto não fosse tão cringe. Isso pra não falar dos erros de edição, cortes esquisitos, trilha nada a ver, atuações inexistentes e tudo mais.
Uma estrela pela "reviravolta final" que me arrancou meia risada.
That fucker Jimmy. And the others. They broke it! THEY BROKE MY BRAND NEW PUSSY!
Você Nem Imagina
3.4 518 Assista AgoraOlha eu gostei bastante viu. Não achei um queerbaiting não (assisti sem saber nada da história e sem ter visto o trailer) porque, pelo menos pra mim, hora nenhuma ficou claro qual seria o final, em cada hora eu achava que ia terminar de um jeito. Além disso ainda teve a cena do beijo das duas, então já não sei se o baiting cabe aqui. Acho que pras duas moças ficarem juntas o filme ia precisar de pelo menos mais meia hora pra se desenvolver direitinho.
Achei acima da média dos filmes do gênero por trazer discussões bacanas sobre relacionamentos. Especialmente deixando claro que eles não são tão fáceis de serem rotulados.
Dê Um Rolê – Documentário
4.4 1O documentário foi disponibilizado no canal oficial da banda no youtube. Quanto ao conteúdo, achei simples e sincero. Deu a impressão que a Pitty e o resto da banda estavam na sala da minha casa batendo um papo comigo. Porém acho que quem não é fã não vai curtir tanto.
Pedro pelo Mundo (1ª Temporada)
4.6 4Gosto de programas de viagens, especialmente tendo o dedo da globo no meio. Achei esse programa no catálogo do globoplay e me surpreendi. Toda a parte técnica é impecável e além das imagens lindas, também tem curiosidades bem legais sobre todos os países.
Uma coisa diferente que eu curti é o fato do Pedro ser bem cuidadoso ao mostrar até o lado bom de países meio barra, apesar de achar que ele forçou um pouco a barra no Omã, país onde atos homossexuais tem pena de morte. E lembrando que o Pedro é gay assumido.
Verei mais temporadas.
Happiness Continues
4.3 15Ao contrário do primeiro documentário, achei esse aqui bem arrastado e meio sem conteúdo. Pra mim tudo que acontece aqui poderia ter sido incluído no Happiness Begins. Enquanto o primeiro doc se sustenta bem porque tem mais de 10 anos de história pra contar, esse aqui parece que vai do nada ao lugar nenhum.
Também esperava mais do show em si, a primeira metade é bem morna, só na segunda que dá uma melhorada (destaques pra year 3000 e cake by the ocean).
Pra mim os dois documentários poderiam ter sido um só, mas esse aqui consegue entreter um pouco, mas é desnecessário. Vale só pela nostalgia mesmo.
Viver Desesperado
4.0 50Uma fábula lésbica comunista revolucionária mas ao estilo John Waters. Adorei.
Só senti falta de um final pra Grizelda. Ela foi a primeira a criar antipatia pela Peggy mas depois some lá pela meia hora final de filme.
Broadway Idiot
4.2 8O típico documentário que eu nem sabia da existência, mas que foi um prazer assistir. Encontrei enquanto procurava algo pra assistir no Globoplay, e acabou sendo uma surpresa maravilhosa.
O American idiot foi um álbum muito importante na minha juventude, e além disso eu gosto muito de musicais, então ver o Billie Joe falando sobre como aquelas músicas eram pessoais e representavam tanta coisa, e como elas no fim das contas realmente contaram uma história, foi emocionante pra mim.
Documentário incrível de uma peça incrível baseada em um álbum incrível. Sorte de quem pode ver ao vivo.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 617 Assista AgoraPra mim que sou fã de animações de humor nonsense como os simpsons e family guy, é muito bom ver de onde boa parte desse humor veio (daqui e também de Monty Python).
Minhas partes preferidas são a do piloto automático, a discussão das vozes nos alto-falantes no começo, a briga das bandeirantes e a do cara explicando o que era um hospital.
A Hora do Espanto
3.6 588 Assista AgoraJá seria um filme bacana sem a parte do casal gay que fica nas entrelinhas, mas com essa parte ele ainda ganha um quê a mais pra mim. Dá pra dizer que houve certa coragem do diretor de deixar isso, digamos, "subentendido de forma explícita" nos anos 80 e em um gênero machista como era o terror.
Polyester
3.8 60É um comfort-movie do John Waters, bem mais polido que seus filmes anteriores, e ainda sim bem divertido de se ver. Só achei que poderiam ter mostrado mais das loucuras dos filhos.
Wanessa DNA Tour
4.2 15As músicas em português são muito boas, mas várias das músicas em inglês parece que foram criadas por um algoritmo em laboratório (as do começo do show especialmente). Fora isso, Wanessa é bem carismática e tem presença de palco.