Bacana demais ver representatividade gay em um filme que não seja um romance dramático (em geral até com final trágico). O filme brinca com os clichês de comédias românticas mas adaptando com certas nuances do meio gay e é impossível não se identificar com algumas situações. As piadas são basicamente metralhadas em cada diálogo, e apesar de ficar meio cansativo em certo momento, alguma vai te fazer rir. O elenco secundário também é muito bom e alguns mereciam até mais tempo de tela.
Quanto aos pontos negativos: Apesar do protagonista Bobby ser bem verossímil, achei o Aaron meio deslocado no papel o que prejudicou um pouco na química dos dois enquanro casal. O filme é um pouco mais longo que o necessário no final, ficando quase cansativo. Além disso, a parte da cena do jantar em que o Bobby tá explicando pra mãe do Aaron a importância de ensinar história lgbt pras crianças por questões de aceitação ia muito bem ATÉ ele anexar o exemplo dos pais achando aceitável ele ver homens nus no teatro com 12 anos de idade, especialmente pela forma que ele conta. Achei muito fora do tom pra uma cena que deveria levar pra um lado mais sério de conscientização. Outra coisa que incomoda é que o filme parece querer se desculpar o tempo todo por ser um "romance gay cis branco" como se houvesse algum problema nisso (mas se redimiu um pouco na cena que o Bobby fala que é "gay demais" pra certos meios mas "gay de menos" pra outros - crítica no ponto).
Slasher super competente que funciona como sátira da geração z e com um plot twist mais engraçado do que surpreendente no final.
Não me senti investido nas relações pessoais entre as personagens, mas as DRs valiam a pena quando saíam algumas pérolas dos diálogos ("ele tem o sol em libra!"). Tem algum nível de tensão mas só o mínimo pra você se envolver no mistério de quem tá matando o pessoal (e pra ser considerado um filme de terror) mas já é o suficiente pra você ficar investido ali.
Confesso que até uns 10 minutos antes do fim do filme eu apostei minhas fichas na Bee (a loirinha namorada da protagonista) ser a assassina. O Greg ou o David seriam muito óbvios, então achei que ela como a "forasteira" que tava passando batida entre as suspeitas tinha algo ali. Mas no final quando comecei a somar os fatos e perceber que o único assassinato "real" ali tinha sido o do David, vi que algo tava errado.
Um filme bacana e acima da média que te entretém bem na 1h30 que dura.
Descobri esse filme na época que saiu Anabelle (e suas infinitas cópias genéricas) então pensei seria tão irrelevante quanto, por isso nunca assisti. Só agora, muitos anos depois resolvi dar uma chance, e curti muito!
Claramente aqui o James Wan ainda não tem tanto orçamento quanto viria a ter nos filmes seguintes, mas ainda sim ele entrega uma direção estilosa, com trilha macabra inspirada na de Halloween e clima de terror que não depende unicamente de jump scares.
Confesso que matei uma parte do plot twist lá pela metade do filme, mas ainda sim outra parte me pegou de surpresa. Inclusive a construção visual das últimas cenas lembra muito a do final de Jogos Mortais (também dirigido pelo James Wan).
Muita gente fala bem desse filme, então fui assistir com um mínimo de expectativas (mesmo não tendo lido opiniões detalhadas, só elogios mesmo). Não achei um filme ruim, mas é muito mais um found footage de drama sobre luto do que um terror em si. Até a construção do filme, que te leva a pensar que vai ter alguma revelação no final, te deixa morrendo na praia.
A primeira metade do filme é muito boa. A fotografia e o clima de tensão vão criando um terror materialista e palpável (apesar de ligeiramente previsível) mesmo que não seja original, o que não é um problema, já que nem todo filme precisa reinventar a roda. "Men" por exemplo, poderia seguir uma linha parecida com "Os Estranhos" com sua atmosfera assustadora baseado no que é real. Pena que em vez disso o roteirista quis seguir um caminho "mamãe sou cult" colocando inúmeras metáforas onde não precisava e mudando completamente o tom do filme da metade pra frente.
Ou seja, o que começa te entretendo de forma envolvente, chega a um terceiro ato que apesar de entregar boas cenas, também entrega momentos que te deixam perdido no meio da experiência e precisando ler críticas na internet pra entender completamente. Uma pena.
O grande trunfo do filme é o mistério que ele vai alimentando ao longo da primeira hora. Em vários filmes do gênero found-footage você sabe exatamente que tipo de monstro/criatura/alien/assombração/assassino vai encontrar, mas Horror In The High Desert esconde isso até próximo do final.
Aliás esse trunfo é o que segura a primeira hora de filme, visto que na maior parte do tempo as entrevistas são maçantes e você vê muito pouco das filmagens do protagonista. Porém, mesmo com a condução lenta, a história tem alguns elementos interessantes que ajudam a te segurar pros 20 minutos finais, que é quando você vai descobrir um pouco mais sobre o que aconteceu com o Gary.
Poderia ser melhor se essa primeira hora fosse melhor conduzida, mas ainda é um filme ok
Apesar de ter sido lançado durante a minha época de "adolescente disney" Lemonade Mouth acabou passando em branco por mim na época. Sempre ouvi falar bem do filme, mas nunca tinha parado pra assistir. Eis que com o Disney+ em mãos eu resolvi dar uma chance e não me arrependi.
O filme é realmente muito bom, especialmente pros padrões de um filme feito pra TV do Disney Channel. As músicas soam nostálgicas pois tem aquela pegada pop-rock que foi bem forte nos anos 2000. Lemonade Mouth também acerta em não ser um filme raso, vemos várias camadas sendo trabalhadas em tela: o desenvolvimento da banda, os dramas pessoais de cada um com a família, os interesses amorosos (que eu pessoalmente achei um dos pontos baixos do filme, mas como a Disney é viciada em fazer casal em filme adolescente, fazer o quê, né?) e toda a questão de liberdade de expressão e luta contra o sistema.
Outro ponto negativo é o personagem Wen. Acho que a atuação do Adam Hicks ficou meio fora do tom. Não sei bem explicar como, mas o personagem soa meio raso dentro da proposta. E nem vou falar sobre ele fazendo rap nas músicas.
Talvez um dos live-actions teen da Disney que envelheceu melhor, ao lado de Sexta-feira muito louca (2003).
Tecnicamente impecável mas muito, MUITO mais longo que o necessário. Especialmente para um filme com tantos elementos visuais, o que no fim das contas acaba deixando tudo muito cansativo.
quando o casal está no carro e o toque de chamada da Lori no celular do John é a música do Darth Vader de Star Wars e ela solta um "isso não me parece positivo".
Assistindo pela segunda vez, quase 10 anos depois da primeira experiência, percebo qual é a principal mensagem que (no meu ponto de vista) Cronenberg quis passar: como a exposição a violência e à pornografia moldam o nosso comportamento sem que percebamos. Claro, Videodrome usa de um exagero surrealista pra fazer essa crítica, mas no fim das contas a mensagem é bem direta e atual.
Provavelmente ainda deixei muitos detalhes passarem despercebidos, mas estes serão compensados em futuras revisões. Fazer uma obra que permanece atual quase 40 anos após o lançamento não é para todos, e Cronenberg merece todos os créditos aqui.
Poderia ser melhor, mas a estrutura do longa, com dois dos personagens que desceram pelos túneis dando seus depoimentos sobre a experiência, tira boa parte da força que poderia ter. Não tem muita graça acompanhar a equipe sabendo que 50% deles já não corre perigo ali. Até achei que iam mostrar eles descendo aos túneis de novo mas não rolou.
Tem umas cenas legais, mas pra mim isso tirou o impacto da trama.
Um filme único, uma atmosfera única. Com inúmeras cenas de sexo mas que ainda sim passa longe do pornográfico. Com personagens que entregam os corpos uns aos outros mas que ainda sim sempre parecem distantes. Um clima ao mesmo tempo futurista e simples. De uma forma estranha te dá vontade de viver naquele universo, onde as pessoas não tem grandes problemas para além das insatisfações sexuais (bom, elas devem ter, mas o roteiro deixa isso fora do nosso alcance) e vão em busca de preencher seus vazios.
Aqui o prazer não vem com grandes explicações ou grandes pudores, é feito para ser vivido em carne viva. Esqueça o mundo e entre na loucura do Cronenberg. Vai ser uma experiência única.
Com uma premissa simples e um desenrolar previsível, Fenômenos Paranormais se segura bem no clima de tensão e na atuação do protagonista, que entrega o necessário como um apresentador de tv sensacionalista. Pena que o filme perde um pouco da força quando começa a "mostrar demais" o que a equipe encontra dentro do hospício, mas o resultado como um todo ainda é decente.
Fui assistir esse aqui com as expectativas subterrâneas devido à enxurrada de comentários negativos daqui mas acabei curtindo. Nada excelente, mas achei acima da média.
O baixo-orçamento e a filmagem em 4:3 ajudam a criar um clima de documentário amador. O desenrolar da história, a principio, é interessante de acompanhar, mas fica bem repetitiva lá pela metade. Quando entra em cena aquela virada na investigação lá pelos 45 minutos o filme engrena com força total no clima de suspense culminando na cena do diretor na floresta falando sobre o demônio de Jersey (a cena mais tensa do filme pra mim).
Pena que no final o filme perde um pouco do charme depois daquele plot twist. Parece que o roteirista foi construindo o clímax da história sem pensar em como terminaria, aí tudo perde o impacto.
Se você ficou na curiosidade, apesar das inúmeras críticas negativas, vale conferir por si só.
Apesar de já esperar um doc bem chapa branca ainda sim achei fraco. Parece uma peça publicitária pro Huck (e nem tanto pro programa em si).
Mas mostram um pouco dos bastidores da estreia que teve o B.O. do cancelamento do Brasil x Argentina e ainda colocaram bloco errado do programa no ar. Só queria ter visto mais da fala de uma das produtoras sobre como o programa teve que evoluir pq certas atrações não cabiam mais.
Vale a pena ver? No geral acho que não. Eu só vi porque gosto de coisas relacionadas a bastidores de tv e deu pra distrair um pouco, mas não deixa de ser fraco.
Não achei tão ruim quanto falaram mas ainda sim achei ruim. Cheio de situações forçadas que a partir de certo momento começam a tirar todo o mérito do filme.
A premissa inicial é interessante, consegue fugir de clichês do tipo jovens-convenientemente-perdidos-no-meio-do-nada. Você fica com pena da situação com a tutora do leatherface e a sequência do carro é bem tensa. Mas depois disso o filme começa a criar situações pouco realistas (como a existência da oficina mecânica numa cidade praticamente deserta) e até beirando o absurdo (com o rapaz ainda vivo mesmo depois de ter o rosto desfigurado e jorrando sangue no chão).
No final ainda forçam um retorno da Sally no maior estilo Laurie Strode do Halloween de 2018, com a diferença que toda a preparação da Sally não serviu de muita coisa já que ela achou que um combate corpo a corpo com alguém armado com uma motosserra era uma boa ideia. Ou ela aprendeu a poção da imortalidade pra seguir viva mesmo depois de ser serrada ao meio no ar. Apesar disso, o gore do filme é bem feito e algumas sequências tem um clima de tensão bem construído.
O filme também tenta homenagear o clássico na cena final e também sexta-feira 13 na cena em que o Leatherface "volta" à vida na piscina e ataca. Mas seria uma homenagem melhor ter feito um filme superior.
Revendo eu percebi que, perto dos outros, perde praticamente todo o brilho. Os jovens são insuportáveis e pouco desenvolvidos, o trio clássico Sidney/Gale/Dewey é quase secundário, algumas cenas parecem saídas de "Todo Mundo em Pânico" e toda aquela conversa de regras dos filmes de terror/metalinguagem já soa extremamente ultrapassada.
Duas estrelas, uma pelas mortes sangrentas e outra por Gale Weathers.
Gostava muito desse filme quando era criança, mas com o passar dos anos ficou meio "esquecido" no meio de outras animações maiores da década de 2000. Revendo agora em 2021 eu percebo que não só ainda sei várias falas de cor, mas também entendo a mensagem importante e as críticas sobre capitalismo, totalitarismo, seguir seus sonhos etc. Além disso a animação é bem bonita/ágil e tem sacadas visuais muito legais. Valeu muito a pena ver de novo!
Que filmaço!! Feliz que a franquia V/H/S voltou aos trilhos depois do desastre que foi o Viral. As três primeiras fitas são ótimas, a última nem tanto mas nada que estrague o filme.
Pra mim a primeira e a última história tem o defeito de mostrar demais as criaturas, poderiam ter deixado um pouco mais offscreen. A história do caixão tinha tudo pra acabar virando uma daquelas pegadinhas do Silvio Santos mas a direção mandou bem então ficou tudo no ponto. A terceira história (dos neo-humanos) é a melhor de todo o filme, e ainda tem um pouco de crítica social embutida de quem é mais vilão na história: o cientista, os neo-humanos ou os policiais? A única coisa que não entendi nessa história foi o lance da polícia ter equipamentos de filmagem em HD em 1994 mas ok.
Quando começou a última fita dos supremacistas brancos minha expectativa tava lá em cima justamente por não saber bem qual o elemento terror daquela história (nas fitas anteriores isso já ficava claro no primeiro minuto) mas tudo fica meio confuso e parece que finalizaram a história às pressas pra entregar logo o filme pronto.
A história que liga todas as outras tem um plot twist no final com uma ideia até bacana mas que teria funcionado melhor justamente se a narrativa da última fita tivesse sido melhor construída.
Enfim, V/H/S 94 traz de volta a essência dos dois primeiros filmes que fizeram com que eu me apaixonasse pela franquia. Um dos melhores filmes de terror do ano com certeza.
Revendo anos depois, continua sendo um filme com um clima de suspense muito bem construído, apesar de achar o andamento da investigação um pouco rápido demais, e certas soluções muito fáceis (personagem tal não sabe a resposta pra algo, vem um flashback e ~soluciona aquilo).
Também achei o final um pouco corrido (o final final mesmo, tipo últimos 5 minutos) justamente pois é a hora que o clima de suspense chega no ápice. Mas ainda sim se segura como um clássico moderno do terror.
Ok, eu devo ter visto um filme diferente do que a maioria das pessoas nos comentários viu. Achei um documentário com um tema interessante mas com execução que deixou a desejar.
As primeiras meia hora são um saco, a apresentação do encontro dos gêmeos poderia ter sido mais dinâmica, mas em vez disso ficam reprisando a cena dos três dançando sincronizados ou falando que fumam o mesmo cigarro 50 vezes. Fora que escolheram umas cenas bem forçadas pra ilustrar que eles são parecidos (os 3 fumavam Marlboro wow, apenas uma das maiores marcas de cigarro da história, se fosse hoje em dia os 3 falariam que assinam netflix e as pessoas falariam 'wow, muitas semelhanças!!' por favor né). Entendi que o diretor queria criar um um laço entre eles e o publico, mas quando mostrassem toda a revelação, seria impossível não se sensibilizar de qualquer forma.
Na segunda metade, quando a verdade vem a tona, eu sinto que tudo fica meio raso e sem foco. Exploram muito os desdobramentos dos gêmeos serem separados, mas pouco se fala sobre as mães biológicas. De onde vieram as mulheres que fizeram parte desse experimento? Alguma chegou a descobrir que os filhos que deu pra adoção viraram ratos de laboratório? Também achei que a storyline ficou confusa enquanto alternavam entre homenagens pro gêmeo que cometeu suicídio e as descobertas sobre o estudo.
"Desde o início penso que não é o David quem você ama, mas a ideia que você faz dele. A verdade é que você amou um rosto e um corpo, e inseriu neles a pessoa que você queria."
Achei a atuação do protagonista impecável. A transição de jovem bobo apaixonado pra jovem culpado de algo é bem visível. A cena que toca Rod Stewart já mora no meu coração. E apesar de não abordar diretamente problemas de aceitação e homofobia, o tema está presente no filme todo (de forma nem um pouco sútil).
Só duas cenas me desagradaram, a mãe do David tirando a roupa do Alexis do começo do filme (deveria ser um alívio cômico mas ficou creepy se parar pra pensar) e a cena da Kate beijando o Alexis no final.
No geral gostei bastante, mas o diretor me paga por enganar com um pôster que dá a ideia de um filme leve e entregar um drama trágico desses
*desde que sejam as vias heterossexuais. Onde o personagem gay pode ~explorar ficar com uma mulher, e até convenientemente se pegar diretamente com ela no sexo, mas o homem hétero mal mal libera uma passada de mão na bunda. Hmm.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista AgoraBom filme!
Bacana demais ver representatividade gay em um filme que não seja um romance dramático (em geral até com final trágico). O filme brinca com os clichês de comédias românticas mas adaptando com certas nuances do meio gay e é impossível não se identificar com algumas situações. As piadas são basicamente metralhadas em cada diálogo, e apesar de ficar meio cansativo em certo momento, alguma vai te fazer rir. O elenco secundário também é muito bom e alguns mereciam até mais tempo de tela.
Quanto aos pontos negativos: Apesar do protagonista Bobby ser bem verossímil, achei o Aaron meio deslocado no papel o que prejudicou um pouco na química dos dois enquanro casal. O filme é um pouco mais longo que o necessário no final, ficando quase cansativo. Além disso, a parte da cena do jantar em que o Bobby tá explicando pra mãe do Aaron a importância de ensinar história lgbt pras crianças por questões de aceitação ia muito bem ATÉ ele anexar o exemplo dos pais achando aceitável ele ver homens nus no teatro com 12 anos de idade, especialmente pela forma que ele conta. Achei muito fora do tom pra uma cena que deveria levar pra um lado mais sério de conscientização. Outra coisa que incomoda é que o filme parece querer se desculpar o tempo todo por ser um "romance gay cis branco" como se houvesse algum problema nisso (mas se redimiu um pouco na cena que o Bobby fala que é "gay demais" pra certos meios mas "gay de menos" pra outros - crítica no ponto).
Agora as partes que me arrancaram mais risadas:
- O natal poliamoroso do Hallmark;
- A sátira de Queer Eye;
- Dumbledore com esteroides.
Morte Morte Morte
3.1 638 Assista AgoraBom demais!
Slasher super competente que funciona como sátira da geração z e com um plot twist mais engraçado do que surpreendente no final.
Não me senti investido nas relações pessoais entre as personagens, mas as DRs valiam a pena quando saíam algumas pérolas dos diálogos ("ele tem o sol em libra!"). Tem algum nível de tensão mas só o mínimo pra você se envolver no mistério de quem tá matando o pessoal (e pra ser considerado um filme de terror) mas já é o suficiente pra você ficar investido ali.
Confesso que até uns 10 minutos antes do fim do filme eu apostei minhas fichas na Bee (a loirinha namorada da protagonista) ser a assassina. O Greg ou o David seriam muito óbvios, então achei que ela como a "forasteira" que tava passando batida entre as suspeitas tinha algo ali. Mas no final quando comecei a somar os fatos e perceber que o único assassinato "real" ali tinha sido o do David, vi que algo tava errado.
Um filme bacana e acima da média que te entretém bem na 1h30 que dura.
Gritos Mortais
3.0 781 Assista AgoraUma grata surpresa!
Descobri esse filme na época que saiu Anabelle (e suas infinitas cópias genéricas) então pensei seria tão irrelevante quanto, por isso nunca assisti. Só agora, muitos anos depois resolvi dar uma chance, e curti muito!
Claramente aqui o James Wan ainda não tem tanto orçamento quanto viria a ter nos filmes seguintes, mas ainda sim ele entrega uma direção estilosa, com trilha macabra inspirada na de Halloween e clima de terror que não depende unicamente de jump scares.
Confesso que matei uma parte do plot twist lá pela metade do filme, mas ainda sim outra parte me pegou de surpresa. Inclusive a construção visual das últimas cenas lembra muito a do final de Jogos Mortais (também dirigido pelo James Wan).
Filmaço!
Lake Mungo
3.2 290Muita gente fala bem desse filme, então fui assistir com um mínimo de expectativas (mesmo não tendo lido opiniões detalhadas, só elogios mesmo). Não achei um filme ruim, mas é muito mais um found footage de drama sobre luto do que um terror em si. Até a construção do filme, que te leva a pensar que vai ter alguma revelação no final, te deixa morrendo na praia.
Men: Faces do Medo
3.2 398 Assista AgoraA primeira metade do filme é muito boa. A fotografia e o clima de tensão vão criando um terror materialista e palpável (apesar de ligeiramente previsível) mesmo que não seja original, o que não é um problema, já que nem todo filme precisa reinventar a roda. "Men" por exemplo, poderia seguir uma linha parecida com "Os Estranhos" com sua atmosfera assustadora baseado no que é real. Pena que em vez disso o roteirista quis seguir um caminho "mamãe sou cult" colocando inúmeras metáforas onde não precisava e mudando completamente o tom do filme da metade pra frente.
Ou seja, o que começa te entretendo de forma envolvente, chega a um terceiro ato que apesar de entregar boas cenas, também entrega momentos que te deixam perdido no meio da experiência e precisando ler críticas na internet pra entender completamente. Uma pena.
Horror in the High Desert
2.7 12 Assista AgoraO grande trunfo do filme é o mistério que ele vai alimentando ao longo da primeira hora. Em vários filmes do gênero found-footage você sabe exatamente que tipo de monstro/criatura/alien/assombração/assassino vai encontrar, mas Horror In The High Desert esconde isso até próximo do final.
Aliás esse trunfo é o que segura a primeira hora de filme, visto que na maior parte do tempo as entrevistas são maçantes e você vê muito pouco das filmagens do protagonista. Porém, mesmo com a condução lenta, a história tem alguns elementos interessantes que ajudam a te segurar pros 20 minutos finais, que é quando você vai descobrir um pouco mais sobre o que aconteceu com o Gary.
Poderia ser melhor se essa primeira hora fosse melhor conduzida, mas ainda é um filme ok
Lemonade Mouth
3.6 145 Assista AgoraApesar de ter sido lançado durante a minha época de "adolescente disney" Lemonade Mouth acabou passando em branco por mim na época. Sempre ouvi falar bem do filme, mas nunca tinha parado pra assistir. Eis que com o Disney+ em mãos eu resolvi dar uma chance e não me arrependi.
O filme é realmente muito bom, especialmente pros padrões de um filme feito pra TV do Disney Channel. As músicas soam nostálgicas pois tem aquela pegada pop-rock que foi bem forte nos anos 2000. Lemonade Mouth também acerta em não ser um filme raso, vemos várias camadas sendo trabalhadas em tela: o desenvolvimento da banda, os dramas pessoais de cada um com a família, os interesses amorosos (que eu pessoalmente achei um dos pontos baixos do filme, mas como a Disney é viciada em fazer casal em filme adolescente, fazer o quê, né?) e toda a questão de liberdade de expressão e luta contra o sistema.
Outro ponto negativo é o personagem Wen. Acho que a atuação do Adam Hicks ficou meio fora do tom. Não sei bem explicar como, mas o personagem soa meio raso dentro da proposta. E nem vou falar sobre ele fazendo rap nas músicas.
Talvez um dos live-actions teen da Disney que envelheceu melhor, ao lado de Sexta-feira muito louca (2003).
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraTecnicamente impecável mas muito, MUITO mais longo que o necessário. Especialmente para um filme com tantos elementos visuais, o que no fim das contas acaba deixando tudo muito cansativo.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraSe você sobreviver a algumas (várias) piadas sem noção, tem seus momentos engraçados, como
quando o casal está no carro e o toque de chamada da Lori no celular do John é a música do Darth Vader de Star Wars e ela solta um "isso não me parece positivo".
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 546 Assista AgoraAssistindo pela segunda vez, quase 10 anos depois da primeira experiência, percebo qual é a principal mensagem que (no meu ponto de vista) Cronenberg quis passar: como a exposição a violência e à pornografia moldam o nosso comportamento sem que percebamos. Claro, Videodrome usa de um exagero surrealista pra fazer essa crítica, mas no fim das contas a mensagem é bem direta e atual.
Provavelmente ainda deixei muitos detalhes passarem despercebidos, mas estes serão compensados em futuras revisões. Fazer uma obra que permanece atual quase 40 anos após o lançamento não é para todos, e Cronenberg merece todos os créditos aqui.
O Túnel
2.9 150Poderia ser melhor, mas a estrutura do longa, com dois dos personagens que desceram pelos túneis dando seus depoimentos sobre a experiência, tira boa parte da força que poderia ter. Não tem muita graça acompanhar a equipe sabendo que 50% deles já não corre perigo ali. Até achei que iam mostrar eles descendo aos túneis de novo mas não rolou.
Tem umas cenas legais, mas pra mim isso tirou o impacto da trama.
Crash: Estranhos Prazeres
3.6 328 Assista AgoraUm filme único, uma atmosfera única. Com inúmeras cenas de sexo mas que ainda sim passa longe do pornográfico. Com personagens que entregam os corpos uns aos outros mas que ainda sim sempre parecem distantes. Um clima ao mesmo tempo futurista e simples. De uma forma estranha te dá vontade de viver naquele universo, onde as pessoas não tem grandes problemas para além das insatisfações sexuais (bom, elas devem ter, mas o roteiro deixa isso fora do nosso alcance) e vão em busca de preencher seus vazios.
Aqui o prazer não vem com grandes explicações ou grandes pudores, é feito para ser vivido em carne viva. Esqueça o mundo e entre na loucura do Cronenberg. Vai ser uma experiência única.
Fenômenos Paranormais
2.8 786Com uma premissa simples e um desenrolar previsível, Fenômenos Paranormais se segura bem no clima de tensão e na atuação do protagonista, que entrega o necessário como um apresentador de tv sensacionalista. Pena que o filme perde um pouco da força quando começa a "mostrar demais" o que a equipe encontra dentro do hospício, mas o resultado como um todo ainda é decente.
A Última Transmissão
2.3 19Fui assistir esse aqui com as expectativas subterrâneas devido à enxurrada de comentários negativos daqui mas acabei curtindo. Nada excelente, mas achei acima da média.
O baixo-orçamento e a filmagem em 4:3 ajudam a criar um clima de documentário amador. O desenrolar da história, a principio, é interessante de acompanhar, mas fica bem repetitiva lá pela metade. Quando entra em cena aquela virada na investigação lá pelos 45 minutos o filme engrena com força total no clima de suspense culminando na cena do diretor na floresta falando sobre o demônio de Jersey (a cena mais tensa do filme pra mim).
Pena que no final o filme perde um pouco do charme depois daquele plot twist. Parece que o roteirista foi construindo o clímax da história sem pensar em como terminaria, aí tudo perde o impacto.
Se você ficou na curiosidade, apesar das inúmeras críticas negativas, vale conferir por si só.
Domingão com Huck: A História da História
2.0 7Apesar de já esperar um doc bem chapa branca ainda sim achei fraco. Parece uma peça publicitária pro Huck (e nem tanto pro programa em si).
Mas mostram um pouco dos bastidores da estreia que teve o B.O. do cancelamento do Brasil x Argentina e ainda colocaram bloco errado do programa no ar. Só queria ter visto mais da fala de uma das produtoras sobre como o programa teve que evoluir pq certas atrações não cabiam mais.
Vale a pena ver? No geral acho que não. Eu só vi porque gosto de coisas relacionadas a bastidores de tv e deu pra distrair um pouco, mas não deixa de ser fraco.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista AgoraNão achei tão ruim quanto falaram mas ainda sim achei ruim. Cheio de situações forçadas que a partir de certo momento começam a tirar todo o mérito do filme.
A premissa inicial é interessante, consegue fugir de clichês do tipo jovens-convenientemente-perdidos-no-meio-do-nada. Você fica com pena da situação com a tutora do leatherface e a sequência do carro é bem tensa. Mas depois disso o filme começa a criar situações pouco realistas (como a existência da oficina mecânica numa cidade praticamente deserta) e até beirando o absurdo (com o rapaz ainda vivo mesmo depois de ter o rosto desfigurado e jorrando sangue no chão).
No final ainda forçam um retorno da Sally no maior estilo Laurie Strode do Halloween de 2018, com a diferença que toda a preparação da Sally não serviu de muita coisa já que ela achou que um combate corpo a corpo com alguém armado com uma motosserra era uma boa ideia. Ou ela aprendeu a poção da imortalidade pra seguir viva mesmo depois de ser serrada ao meio no ar. Apesar disso, o gore do filme é bem feito e algumas sequências tem um clima de tensão bem construído.
O filme também tenta homenagear o clássico na cena final e também sexta-feira 13 na cena em que o Leatherface "volta" à vida na piscina e ataca. Mas seria uma homenagem melhor ter feito um filme superior.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraRevendo eu percebi que, perto dos outros, perde praticamente todo o brilho. Os jovens são insuportáveis e pouco desenvolvidos, o trio clássico Sidney/Gale/Dewey é quase secundário, algumas cenas parecem saídas de "Todo Mundo em Pânico" e toda aquela conversa de regras dos filmes de terror/metalinguagem já soa extremamente ultrapassada.
Duas estrelas, uma pelas mortes sangrentas e outra por Gale Weathers.
Evolução
2.7 306 Assista AgoraComédia despretensiosa e divertida. Claro que algumas piadas ficaram datadas mas no geral acho que ainda diverte.
Perdi tudo na cena do personagem do Sean Willian Scott cantando pras criaturas.
Robôs
3.3 487 Assista AgoraGostava muito desse filme quando era criança, mas com o passar dos anos ficou meio "esquecido" no meio de outras animações maiores da década de 2000. Revendo agora em 2021 eu percebo que não só ainda sei várias falas de cor, mas também entendo a mensagem importante e as críticas sobre capitalismo, totalitarismo, seguir seus sonhos etc. Além disso a animação é bem bonita/ágil e tem sacadas visuais muito legais. Valeu muito a pena ver de novo!
V/H/S/94
2.8 144 Assista AgoraQue filmaço!! Feliz que a franquia V/H/S voltou aos trilhos depois do desastre que foi o Viral. As três primeiras fitas são ótimas, a última nem tanto mas nada que estrague o filme.
Pra mim a primeira e a última história tem o defeito de mostrar demais as criaturas, poderiam ter deixado um pouco mais offscreen. A história do caixão tinha tudo pra acabar virando uma daquelas pegadinhas do Silvio Santos mas a direção mandou bem então ficou tudo no ponto. A terceira história (dos neo-humanos) é a melhor de todo o filme, e ainda tem um pouco de crítica social embutida de quem é mais vilão na história: o cientista, os neo-humanos ou os policiais? A única coisa que não entendi nessa história foi o lance da polícia ter equipamentos de filmagem em HD em 1994 mas ok.
Quando começou a última fita dos supremacistas brancos minha expectativa tava lá em cima justamente por não saber bem qual o elemento terror daquela história (nas fitas anteriores isso já ficava claro no primeiro minuto) mas tudo fica meio confuso e parece que finalizaram a história às pressas pra entregar logo o filme pronto.
A história que liga todas as outras tem um plot twist no final com uma ideia até bacana mas que teria funcionado melhor justamente se a narrativa da última fita tivesse sido melhor construída.
Enfim, V/H/S 94 traz de volta a essência dos dois primeiros filmes que fizeram com que eu me apaixonasse pela franquia. Um dos melhores filmes de terror do ano com certeza.
O Chamado
3.4 1,5K Assista AgoraRevendo anos depois, continua sendo um filme com um clima de suspense muito bem construído, apesar de achar o andamento da investigação um pouco rápido demais, e certas soluções muito fáceis (personagem tal não sabe a resposta pra algo, vem um flashback e ~soluciona aquilo).
Também achei o final um pouco corrido (o final final mesmo, tipo últimos 5 minutos) justamente pois é a hora que o clima de suspense chega no ápice. Mas ainda sim se segura como um clássico moderno do terror.
Três Estranhos Idênticos
4.0 214 Assista AgoraOk, eu devo ter visto um filme diferente do que a maioria das pessoas nos comentários viu. Achei um documentário com um tema interessante mas com execução que deixou a desejar.
As primeiras meia hora são um saco, a apresentação do encontro dos gêmeos poderia ter sido mais dinâmica, mas em vez disso ficam reprisando a cena dos três dançando sincronizados ou falando que fumam o mesmo cigarro 50 vezes. Fora que escolheram umas cenas bem forçadas pra ilustrar que eles são parecidos (os 3 fumavam Marlboro wow, apenas uma das maiores marcas de cigarro da história, se fosse hoje em dia os 3 falariam que assinam netflix e as pessoas falariam 'wow, muitas semelhanças!!' por favor né). Entendi que o diretor queria criar um um laço entre eles e o publico, mas quando mostrassem toda a revelação, seria impossível não se sensibilizar de qualquer forma.
Na segunda metade, quando a verdade vem a tona, eu sinto que tudo fica meio raso e sem foco. Exploram muito os desdobramentos dos gêmeos serem separados, mas pouco se fala sobre as mães biológicas. De onde vieram as mulheres que fizeram parte desse experimento? Alguma chegou a descobrir que os filhos que deu pra adoção viraram ratos de laboratório? Também achei que a storyline ficou confusa enquanto alternavam entre homenagens pro gêmeo que cometeu suicídio e as descobertas sobre o estudo.
Ótimo tema, documentário mediano.
Verão de 85
3.5 173 Assista AgoraMe pegou demais esse aqui. Toda a construção do primeiro amor é muito boa, inclusive acompanhada pelos socos de realidades ao longo do filme:
"Desde o início penso que não é o David quem você ama, mas a ideia que você faz dele. A verdade é que você amou um rosto e um corpo, e inseriu neles a pessoa que você queria."
Achei a atuação do protagonista impecável. A transição de jovem bobo apaixonado pra jovem culpado de algo é bem visível. A cena que toca Rod Stewart já mora no meu coração. E apesar de não abordar diretamente problemas de aceitação e homofobia, o tema está presente no filme todo (de forma nem um pouco sútil).
Só duas cenas me desagradaram, a mãe do David tirando a roupa do Alexis do começo do filme (deveria ser um alívio cômico mas ficou creepy se parar pra pensar) e a cena da Kate beijando o Alexis no final.
No geral gostei bastante, mas o diretor me paga por enganar com um pôster que dá a ideia de um filme leve e entregar um drama trágico desses
Três Formas de Amar
3.8 270 Assista AgoraUm filme sobre um relacionamento a três explorando as várias vias do amor entre três pessoas*
*desde que sejam as vias heterossexuais. Onde o personagem gay pode ~explorar ficar com uma mulher, e até convenientemente se pegar diretamente com ela no sexo, mas o homem hétero mal mal libera uma passada de mão na bunda. Hmm.